Erupções de vulcões

Por Matheus de Amaral, Guilherme Bononomi, Miguel Carminati e Luiz Lana Benvenutti

Resumo
Este trabalho analisa os dados decorrentes das erupções vulcânicas, alguns tópicos
abordados destacados são em geral os elementos químicos que um vulcão expele,
fatores físicos como o som e a frequência de onda junto também com a sua
probabilidade. Foi criado juntamente uma maquete para se ter maior entendimento
sobre o assunto e testar alguma experiência. Os resultados finais apontam que os dois
experimentos realizados tem seus benefícios e seus malefícios, vale se destacar a
diferença do preço entre eles sendo o mais notável.

Abstract
This paper analyzes the data resulting from volcanic eruptions. Some of the topics
covered are, in general, the chemical elements that a volcano expels, physical factors
such as sound and the frequency of waves, as well as their probability. A model was
also created to better understand the subject and test some experiments. The final
results show that the two experiments carried out have advantages and disadvantages,
with the price difference being the most notable.

PALAVRAS-CHAVE
VULCÃO, ERUPÇÃO, EDUCAÇÃO CRIATIVA

1. INTRODUÇÃO
Este projeto tem como embasamento o estudo da erupção de vulcões. Por
muitas vezes nos deparamos com notícias a respeito de desastres naturais em áreas
onde há convergência de placas tectônicas. Porém, você sabe o porquê disso ocorrer
ou talvez, o que isso pode ocasionar?
 Os lugares que são propensos a ter erupção vulcânicas, em quase todas as
vezes estão localizados em falhas da primeira camada da terra, tais falhas possibilitam
esses fenômenos.(TRINDADE, et al,2011).
Porém, como essas falhas são criadas na terra? Essa parte é simples, a terra é
dividida em diversas “partes” que são denominadas de placas, quando duas placas se
chocam cria-se uma falha no local, que podem ocasionar vulcões e
terremotos(TRINDADE, et al,2011).
Os encontros entre duas placas podem ser de três jeitos, cada um denominado
diferente, as três são: convergência, divergência e transcorrência. Para este trabalho
nos aprofundaremos nas de convergência já que são a mesmas que criam os
vulcões.(TRINDADE, et al,2011).
As bordas de duas placas de convergência são basicamente uma placa se
sobrepondo em cima da outra, levando a destruição da que está embaixo, deixando
aberturas para a magma percorrer e criando um vulcão(TRINDADE, et al,2011).
Este trabalho tem como objetivo geral buscar um maior entendimento sobre os
aspectos relacionados às diferentes etapas das erupções dos vulcões. Neste trabalho,
serão demonstrados a probabilidade de erupção de um vulcão e a produção de CO2
durante esse período de tempo. Também serão pesquisados sobre a acústica e as
distâncias percorridas pelas ondas sonoras provenientes do vulcão, além é claro, dos
gases poluentes liberados pelas substâncias dissolvidas presentes no magma.
Este trabalho tem como alguns objetivos específicos: Estabelecer os diferentes
tipos de vulcões, definir a partir dos decibéis a potência de uma erupção, calcular a
probabilidade de um vulcão explodir, comparar dados obtidos, discutir os dados e
desenvolver uma avaliação geral.

2. Descrição dos dados

2.1 Química
Começamos nosso projeto a partir de uma pesquisa bibliográfica em artigos
sobre elementos químicos expelidos por um vulcão; um de seus principais elementos é
o dióxido de carbono. O CO2 é geralmente encontrado na natureza no estado gasoso,
ele pode provocar irritação e inchaços na garganta (SILVIA, 2003). Abaixo uma imagem
sobre o carbono como vimos na maioria das tabelas periódicas:

Imagem 1: Carbono tabela periódica

Fonte:ARAÚJO, Laysa
A imagem mostra algumas informações como a sigla do carbono (C) como também seu
número atômico (6)
 Para Lays Xavier Da Silva o carbono pode se tornar um problema pois

“O Brasil está entre os países que aumentaram de forma

considerável, o tráfego de veículos nos grandes centros
urbanos, assim elevando também os impactos ambientais
durante as últimas décadas. O dióxido de carbono (CO2) é um
dos compostos lançados na atmosfera pelo homem, através
de produção, manuseio e descartes incorretos de queima de
derivados do petróleo por indústrias produtoras de
cimento(SILVA, p. 2, 2016).

Outro elemento expelido pelos vulcões e que gostaríamos de citar e o ácido

clorídrico, tal elemento pode ser achado pela formação de cloreto de sódio com
sulfatos ácidos na forma gasosa, tem uma coloração amarelada e também é corrosivo
quando está na temperatura ambiente. (DIVISÃO DE TOXICOLOGIA HUMANA E
SAÚDE AMBIENTAL, 2010)

Imagem 2: Ligação HCL

Fonte:(INFOESCOLA,2010)

Para Cetesb.sc , o ácido clorídrico e prejudicial à saúde por:

“O ácido clorídrico na forma gasosa ou diluída em água é

altamente corrosivo e irritante para a pele, as mucosas e os
olhos. As lesões são restritas ao local de contato e a gravidade
das lesões depende da quantidade e concentração do ácido. A
inalação do gás ou de gotículas do ácido provoca danos nas
vias aéreas, que variam de irritação até destruição do epitélio
pulmonar e morte. A ingestão do ácido resulta em lesões
 ulcerativas no trato digestivo.”(DIVISÃO DE TOXICOLOGIA
HUMANA E SAÚDE AMBIENTAL, p.2,2010).

Além apenas de gases, os vulcões também podem expelir alguns metais pesados, um
deles o chumbo. É um metal cinza e azulado que fica presente na crosta da terra, esse metal
está muito presente na atmosfera em decorrente de queimadas e grandes empresas, porém
também pode estar presente em diversos rios em lagos já que o chumbo pode permanecer no
fundo dos mesmos por décadas (cevs.rs(org)2019). O chumbo é um material perigoso pelos
seus efeitos à saúde humana, já que ele afeta tanto o sistema nervoso( principalmente a
mudança de humor) e os rins( insuficiência renal). Em alguns casos levando a vítima a morte e
é reconhecido como um dos elementos químicos mais perigosos(SECRETARIA DA
SAÚDE,2022)

Imagem 3: Ilustração do Chumbo

Fonte: Tabelaperiodica.org
Outro metal também expelido por um vulcão é o mercúrio, que pode ser encontrado
naturalmente no ambiente em 3 formas: O metálico, composto orgânico e inorgânico de
mercúrio.(Cetesb.sp 2023) O mercúrio metálico era principalmente usado para fabricar
termômetros, porém no Brasil em 2019 foi proibido por riscos à saúde que poderiam ter quando
era exposto ao corpo humano.(DIVISÃO DE TOXICOLOGIA HUMANA E SAÚDE AMBIENTAL,
2010)

A principal causa do medo do mercúrios são os diversos riscos que ele pode causar a saúde
humana, por inalação ou consumo de peixes, o consumo exagerado de mercúrio pode causar
dano ao sistema nervoso, que os principais fatores são formigamento e perda e falta de
coordenação e a exposição para crianças causam dano ao seu crescimento(Cetesb.sp 2023)

Imagem 3: Mercúrio e suas informações

Fonte: Tabelaperiodica.org

2.2 Física

Os vulcões quando entram em erupção emitem ondas sonoras que podem chegar
a grandes distâncias. Sendo ondas longitudinais, os vulcões são capazes de emitir
ondas que chegam até 3,5 mil Km de distância em seu auge. Para Vera Lucia Martins
de Mello ’a física acústica investiga a forma como a energia sonora se transmite
através dos meios materiais de propagação, seus efeitos e interações com os meios:
sólido, líquido, gasoso e plasma.’
Mas afinal como nosso ouvido consegue captar esse som? As ondas sonoras
chegam até uma membrana no nosso ouvido, o chamado tímpano e vibra como as
ondas sonoras, reproduzindo o som. O tímpano, como já dito, é uma membrana que
separa o ouvido externo do médio.(ERROBIDART, Hudson Azevedo et al,2014). O
ouvido médio é composto por três ossos(os menores do corpo humano), martelo,
bigorna e estribo que fazem a conexão entre as partes internas e externas do ouvido.
Já a janela oval é responsável pela transmissão das pressões do
ouvido(ERROBIDART, Hudson Azevedo et al,2014).

Imagem 4: Tímpano e ouvido médio

Fonte: Direito de Ouvir

A orelha tem um importante papel para a captação do som já que o formato

ovalado junto que é feita de cartilagem e revestida de pele, junto com suas
irregularidades ajudam o som a ser captado e direcionado (ERROBIDART, Hudson
Azevedo et al)
Imagem 5: Ouvido humano e suas repartições

Fonte: (ERROBIDART, Hudson Azevedo et al)

O som como já foi dito é uma onda então ela se propaga pelo ar, por essa motivo
não é possível ter som no vácuo do espaço(MELO,Vera 2012)
Para Vera Lucia Martins de Mello as vibrações das ondas:
 “A onda sonora é caracterizada pela sua frequência (f), que
corresponde ao número de vibrações por segundo (medida em
hertz, Hz), e pelo seu comprimento de onda (λ), que é a
distância entre a crista de uma onda e a da seguinte. A relação
entre f, λ é a velocidade do som (v) é:V = λ.f”(MELO,Vera, p
7 . 2012)

O som tem três grandezas timbre, altura e intensidade, todas as três estão
relacionados ao som de alguma forma que ele se propaga ou seu volume: A
intensidade ligada o tanto de energia que pode ser transportada pela onda, a altura
com a frequência daquele som e o timbre e o'que podemos usar para diferenciar um
som do outro(MELO,Vera 2012)

Imagem 6:Diferença entre infra e ultra sons em HZ

Fonte:(MELO,Vera 2012)

Como já dito o ser humano só pode ouvir entre 20HZ a 20000HZ, porém oque
acontece com os sons que são maiores e menores que esses números? As ondas
menores que 20 são chamadas infra-sons ou seja sons que não conseguimos ouvir
como ondas sísmicas MELO,Vera 2012) já maiores que 20000 HZ são chamados de
ultra-sons que podem ser ouvidos por alguns animais um desses é
morcego(MELO,Vera 2012).
Os sons algumas vezes nos dão uma sensação agradável e desagradavel, isso
acontece por causa das vibrações dos instrumentos que quando são periódicas nos
trazem conforto e quando são aperiódicas nos dão certa irritação.(MELO,Vera 2012)

O som de um vulcão é um barulho fenomenal, que pode ser ouvido há distâncias

gigantescas, porém você já se perguntou quanto exatamente, é a altura do som da
erupção em números? O maior som produzido na terra é do vulcão Krakatoa, que
produziu cerca de 172 decibéis, algumas comparações que podem ser feitas é que: a
voz humana tem um total de 60 decibéis; já entrar em uma cabine de avião sem
proteção são cerca de 150, os 172 decibéis foram ouvidos acerca de
quilômetros(VERSIGNASSI, Alexandre 2019). A tabela abaixo traz mais informações
sobre alguns dos sons em medidas decibéis.

Imagem 7: som em decibéis em algumas ocasiões

Fonte: (Audiumbrasil,2019)

Com a tabela pode-se perceber que um som a 170 decibéis é mais que suficiente
para se romper a membrana timpânica, com isso em mente os 172 decibéis produzidos
pelo krakatoa seriam suficientes para deixar um ser humano surdo.

2.3 Matemática

Não é possível fazer uma previsão exata de quando um vulcão vai entrar em
erupção, alguns fatores geológicos podem até falar onde mas nunca quando(Oliveira
Samuel, 2010). Porém mesmo não conseguindo prever, podemos ter uma estimativa
de quando ele irá entrar em erupção novamente, obtendo dados passados de erupção
vulcânicas em um certo período de tempo e fazendo uma conta de
probabilidade.(Oliveira, Samuel, 2010)
A primeira coisa necessária para obter a probabilidade é pegar um vulcão de
exemplo, para isso vamos utilizar o Mauna Loa que está localizado no havaí local onde
há grande atividade vulcânica nos últimos anos, que é um dos vulcões que mais
apresentou erupções, há registrado 33 erupções desde 1843, a última em
1943(SMADESS, 2022). Com tais dados em mente, agora só precisamos fazer a
probabilidade, para isso utilizaremos o primeiro ano da erupção(1843) e o ano da
última erupção 1943. depois subtraindo tais anos verificamos que são exatamente 100
anos. Depois faremos uma simples divisão, A quantidade de vezes que o vulcão
explodiu sobre a faixa de tempo que tais erupções ocorreram. Segue a imagem abaixo
para melhor compreensão.

Imagem 8: Probabilidade do vulcão Mauna Loa

Fonte:Os autores

Com isso em mente, a probabilidade do vulcão Mauna Loa entrar em erupção era
de 0,33 ao ano, ou seja aproximadamente a cada três anos esse vulcão entrava em
erupção. Tal probabilidade só foi ocorrida entre os 100 anos, hoje em dia o vulcão se
encontra inativo.
Vale lembrar que o Mauna Loa foi o vulcão que mais teve erupções registradas,
por isso tal probabilidade é alta. Para um melhor exemplo será usado agora o vulcão
Eyjafjallajökull, que entrou em erupção em 920,1612, 1821 e em 2010(Oliveira, Samuel
2010). Com os dados pode se ver que de 920 a 2010 passou 1090 anos desde a
primeira erupção e a última registrada, seguindo os mesmos passos acima iremos
dividir o número de erupção (4) pelo tempo que ocorreu tais erupção. Segue a imagem
abaixo para melhor compreensão.

Imagem 9: Probabilidade do vulcão Eyjafjallajökull

Fonte: Os autores

Com as imagens acima pode ser visto que a probabilidade desse vulcão entrar
em erupção é cerca de 0,36 ao ano, com esse resultado observa-se uma clara
diferença entre tais vulcões.
Para melhor compreensão dessas probabilidades a tabela abaixo fala sobre
probabilidades de uma pessoa ganhar o prêmio na loteria, na tabela a mais fácil que é
a federal tem a chance de 1 em 100.000(0,001% de ganhar) enquanto a mais difícil que
é a mega sena tem uma chance de 1 em 50063860(0,000002% de ganhar)
comparando os dois dados pode se observar que de certa forma é mais fácil um vulcão
explodir do que ganhar em uma loteria.(BBC News,2021)

Imagem 10 - Probabilidade de ganhar nas loterias brasileiras

Fonte:(BBC NEWS,2010)

A regra de três pode ser usada para diversos meios na nossa vida, quando temos
2 grandezas proporcionais podemos assim achar o resultado de uma incógnita que na
maioria das vezes é x. (CURSO DE TREINAMENTO ESPECÍFICO, 2017)
Para elaborarmos tal regra é necessário seguir alguns passos o primeiro e montar
uma tabela com as grandezas que temos, como o exemplo abaixo:

Imagem 11-Regra de 3 carro/vulcão

Fonte: Os Autores.
 O segundo passo essencial para podermos prosseguir e analisarmos se as
grandezas são proporcionais, não podemos deixar de verificar para podermos fazer,
pois não podemos descobrir a incógnita com grandezas não proporcionais(CURSO DE
TREINAMENTO ESPECÍFICO, 2017).
E finalmente o último passo é o cálculo, primeiramente é necessário fazer a
multiplicação cruzada de tais grandezas e depois uma simples equação em diante, com
isso poderá ser descoberto a grandeza que falta.(Glória Sá e Leigh Nóbrega 2018)
segue o exemplo:

Imagem 12 - Regra de 3 carro/vulcão

Fonte: Os Autores.

Então em mente como se fazer uma regra de tres, podemos finalmente calcular o
quanto de carros seria necessário para produzir o CO2 emitido por um vulcão a cada
ano, os vulcões nos dias de hoje produzem cerca de 0,4 gigatoneladas de CO2
anualmente,um carro produz cerca de 10 kg de carbono a cada 100KM rodados, tal
valor pode mudar dependendo do modelo do carro chegando até 25kg. Mas ainda falta
algo transformar as grandezas em equivalente. primeiro passo é transformar o KG em
toneladas e o segundo o gigatoneladas também em toneladas. fazendo isso nós temos
0,025 toneladas para os carros a cada 100km e 400000000 toneladas anualmente.
fazendo essa conta nós temos que seriam necessários 16 bilhões de carros andarem
100km para produzir o mesmo tanto de CO2 produzidos pelos vulcões.
3.Método Empírico

Este projeto foi desenvolvido a partir do método de Quanti-Qualitativo ,de cunho

descritivo,por meio de pesquisas em artigos científicos. Nesta seção, demonstraremos
os passos metodológicos utilizados, também abordaremos a forma de coleta dos dados
e, por fim, as principais restrições desse método.

Tipo de pesquisa

O objetivo deste projeto é a maior compreensão de como uma erupção vulcânica

funciona, com esse ponto em mente, resolvemos optar por uma pesquisa explicativa, já
que vimos que seria a melhor opção para abordar tal tema. A seguir iremos falar um
pouco sobre o tipo de pesquisa escolhido.
A pesquisa explicativa foi escolhida por ter alguns pontos que procurávamos,
sendo um dos principais a explicação dos dados obtidos, em outras palavras além de
trazer o resultado dá um entendimento do assunto (GERNATH,Tatiane;
SILVEIRA,Denise. 2009). Outro ponto também dito por Garnath e Silveira que nos fez
optar por essa escolha é de acordo com eles traz um melhor entendimento da
realidade.

Além de ser uma pesquisa explicativa, escolhemos o subtipo experimental dessa

pesquisa, já que foi deduzido que seria mais fácil a pessoa entender com um
experimento. Buscaremos fazer uma maquete de um vulcão para tal experimento,
junto com isso fazer a reação química conhecida popularmente como “tromba de
elefante”.

A experiência “tromba de elefante” foi escolhida por trazer semelhanças a magma

escorrendo de um vulcão e também pelos materiais que são usados nela, que quase
sempre variam em: Detergente, água oxigenada, iodeto de potássio e um recipiente
para a mistura (SANTOS,Jéssica et al 2016) .
Também será feito um segundo tipo de pesquisas bibliográficas em artigos,
revistas e sites de governo. O principal objetivo desta segunda pesquisa é aumentar o
conteúdo e o conhecimento proposto neste projeto.

4.Resultados

Agora serão mostrados os resultados obtidos pela execução das pesquisas. Em

geral, foi alcançado um resultado até surpreendente , já que foi achado um outro meio
que a educação pode ser mostrada na prática através de experimentos sobre o
assunto.
A imagem 13 mostra o vulcão elaborado pelos alunos, feito de materiais que os
mesmo acharam adequados para o momento, de tais materiais pode se destacar o
Jornal, a argila e uma base de sustentação dentro do vulcão, todos materiais e até a
elaboração do vulcão foram usados para tentar trazer a mais próxima semelhança um
um verdadeiro vulcão.

Imagem 13 - Maquete vulcão

Fonte: Os autores

Vale apenas ressaltar que a maquete ilustrada na imagem 13, trouxe bastante
alegria para os integrantes do grupo, já que os integrantes tiveram diversas
dificuldades na elaboração dessa maquete à principal delas é que tal maquete é a
segunda elaborada por descuidos que os integrantes tiveram com a primeira que foi
danificada pelo contato contínuo com o sol.
Depois de termos o vulcão pronto seguimos para as experiências que serão feitas
na maquete. A primeira delas não poderia ser outra optamos por uma das mais
clássicas quando é falado sobre erupção de vulcões, tal ela a de bicarbonato de sódio
e vinagre com um pouco de detergente, tais materiais foram de fácil acesso para os
integrantes que normalmente estão disponível em lugares de fácil acesso.
Tal experiência não surpreendeu os integrantes do grupo, já que a maioria já tinha
realizado esse experimento em outras ocasiões. Porém pode se falar que é um
experimento que deixa a desejar em alguns aspectos, a principal crítica em relação ao
grupo foram as bolhas deixadas no experimento já que tirava um pouco a sensação de
uma magma escorrendo pelo vulcão. Porém fui discutido posteriormente entre os
integrantes que tal experiência é realizada na maioria das vezes mesmo não sendo a
mais fiel pelo fato de que como já foi falado, são materiais que qualquer um consegue
ter um fácil acesso
Posteriormente partimos para o segundo experimento, tal experiência não era tão
assemelhada a erupção vulcânica, porém mesmo assim decidimos optar por ela. A
tromba de elefante como é chamada foi a nossa escolha, sabíamos que seria mais
difícil encontrar os materiais para tal experiência com relação à primeira mas mesmo
assim decidimos testá-la. Os principais materiais usados foram a água oxigenada,
Iodeto de potássio, detergente e corante, de todos os materiais o mais difícil de
encontrar foi o iodeto de potássio que tivemos que comprar via internet, já os outros
ingredientes os integrantes já tinham.
O grupo em geral gostou da experiência, já que era algo que a maioria nunca
tinha feito e deu uma sensação de alegria após tanto esperar pelos ingredientes.
Porém essa experiência tem alguns malefícios que serão citados: a primeira que já foi
bastante mencionado é a dificuldade de encontrar os materiais que grande parte só é
achada em lojas de química ou laboratórios e a limpeza depois do experimento já que
não pode ser tocado assim que é feito já que o contato com água oxigenada causa
uma certa irritação na pele
Levando em conta tudo que foi dito sobre as duas experiências, mesmo com
alguns malefícios o grupo concordou que a melhor experiência e a tromba de elefante,
que de certa forma é mais agradável a quem olha ela, mesmo não sendo exatamente a
erupção de um grande vulcão o grupo ficou satisfeito com o resultado, porém mesmo
assim não descartamos a experiência 1(Vinagre e Bicarbonato de Sódio). Já que
mesmo ela não sendo tão agradável ela tem um fácil acesso bem superior.

5.Conclusão

Ao fim do projeto concluímos que tivemos uma ótima experiência, levando em

conta o conhecimento obtidos durante todo o processo de desenvolvimento do
trabalho, desde o mais simples de como um vulcão pode entrar em erupção, até os
mais complexos como entender que é quase impossível prever quando um vulcão
entrará em erupção. Ficamos contentes com todos os resultados, que foram fruto tanto
da nossa pesquisa quanto das nossas experiências, que nos ajudaram a compreender,
que até mesmo a informação, ou o como o som funciona é surpreendentemente
importante para conhecermos melhor sobre a erupção de um vulcão.
Vale a pena destacar que no final da pesquisa foi elaborada uma feira de ciências
dentro da própria instituição, que teve como um dos objetivos principais a apresentação
das pesquisas desenvolvidas ao decorrer do ano letivo, para os alunos e professores
do colégio.
Imagem 14: Apresentação feira

Fonte: Os autores
A imagem 14 mostra os integrantes do grupo em seu estande no dia da feira de
ciências, vale apena destacar que este evento foi de muita importância para os
integrantes do grupo, que além de mostrar o trabalho produzido no decorrer do ano,
também foi de grande utilidade para os alunos, já que a experiência gerada por esse
evento foi grande importância para a evolução dos alunos envolvidos, que no final do
trabalho conseguiram se sentir orgulhosos pelo trabalho apresentado,sendo muito
gratificante o reconhecimento obtido através de todo os esforços medidos ao longo de
praticamente todo o ano letivo, sendo a feira, uma forma de interação entre alunos e
professores, o que gerou engajamento por grande parte da instituição.

Referências:

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