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Sistema reprodutor masculino

• O Sistema Reprodutor Masculino é formado por órgãos internos e externos.

Anatomia do sistema reprodutor masculino

• Os órgãos que compõem o sistema reprodutor masculino são:

• uretra;
• pênis;
• vesícula seminal;
• próstata;
• canais deferentes;
• epidídimo e;
• testículos

Testículos

• Os testículos são duas glândulas em formato oval, que estão situadas na bolsa escrotal.

• Na estrutura de cada testículo finos tubos se encontram e enovelados chamados "tubos


seminíferos".

• O processo de formação dos espermatozoides é denominado de espermatogênese.

• O principal hormônio produzido é a testosterona, responsável pelo aparecimento das


características sexuais secundárias como os masculinas, pelos, modificações da voz, etc

Espermatogênese

• O processo de formação e desenvolvimento dos espermatozoides é chamado espermatogênese


e ,conforme citado anteriormente, ocorre nos testículos.

• Nessa fase da vida do jovem, o número de espermatogônias começa a aumentar e sofrer várias
mitoses, crescendo e sofrendo mutações, transformando-se em espermatócitos primários.

• Esse desenvolvimento é estimulado pelo hormônio folículo-estimulante (FSH)

• Passando para seu período de maturação, cada espermatócito primário sofre uma divisão
dois espermatócitos meiótica, formando secundários.

.• A sequência, os espermatócitos secundários sofrem outra meiose, formando quatro células


haploides chamadas espermátides, também com metade do tamanho das células-mãe.

• Após esse período de maturação, há o período de espermiogênese, em que as espermátides


finalmente se diferenciam em espermatozoides em um processo que pode levar até 64 dias.
Espermatozóide

• Conhecendo o espermatozoide maduro, ele é composto por três partes, sendo:

• cabeça,
• colo e;
• a cauda.

• Na cabeça, encontramos o núcleo haploide e o acrossomo, que também pode ser chamado de
capuz acrossômico.

• O colo, por sua vez, é a junção entre a cabeça e a cauda.

• A cauda apresenta muitas mitocôndrias, uma vez que precisa de muita energia para permitir
sua motilidade.

Epidídimo

• Os epidídimos são canais alongados que se enrolam e recobrem posteriormente a superfície de


cada testículo.

• Corresponde ao local onde os espermatozoides são armazenados, após serem produzidos

Canais deferentes

• O canal deferente é um tubo fino e longo que sai de cada epidídimo.

• Recebe o líquido seminal originado da vesícula seminal.

• Estes canais atravessam a próstata, para receber o líquido prostático, e desemborcam na uretra.

• O conjunto dos espermatozoides, do líquido seminal e do líquido prostático, constitui o “esperma”


ou “sêmen”.

Vesícula seminal

• A vesícula seminal é formada por duas pequenas bolsas localizadas atrás da bexiga.

• Sua função é produzir o "líquido seminal".

• Trata-se de uma secreção espessa e leitosa, que neutraliza a ação da urina, protege e auxilia os
espermatozoides no caminho para a uretra
Próstata

• A próstata é uma glândula localizada abaixo da bexiga que produz o "líquido prostático", uma
secreção clara e fluida que compõe o esperma.

Uretra

• A uretra é um canal que, nos homens, serve ao sistema urinário e ao sistema reprodutor.

• É importante destacar que a urina e o esperma não são liberados juntos.

Pênis

• O pênis é um órgão cilíndrico externo, que possui dois tipos de tecidos: cavernoso e esponjoso.

• Através do pênis são eliminados a urina (função excretora) e o sêmen (função reprodutora).

• O tecido esponjoso envolve e protege a uretra, enquanto o tecido cavernoso, ao se encher de


sangue, faz o pênis ficar ereto (rígido).

• A ereção, não ocorre apenas como preparação para uma atividade sexual.

• Ela pode acontecer por diversos estímulos fisiológicos, por exemplo, quando a bexiga está cheia
ou quando o homem tem um sonho à noite.

Amadurecimento sexual

• Os meninos na adolescência sofrem muitas mudanças psicológicas e fisiológicas em seus corpos,


tornando-os homens adultos.

• Essas mudanças são controladas por dois hormônios, produzidos pela adeno-hipófise:

• o hormônio folículo-estimulante (FSH) e;


• o hormônio luteinizante (LH), também chamados de gonadotrofinas.

• Eles são responsáveis por estimular o desenvolvimento das gônadas.

• O principal hormônio sexual masculino é a testosterona, produzida pelas células do testículo


chamadas de células de Leydig.

• O responsável por estimular a produção da testosterona é o LH, também chamado de hormônio


estimulador das células intersticiais (ICSH), devido a sua função.

• É a testosterona que será responsável pelo desenvolvimento dos órgãos genitais, além de
promover o impulso sexual.
Fecundação

• O processo ocorre com o encontro do óvulo e do espermatozoide, através da relação sexual


(quando ocorre de forma natural).

Primeira fase

• A primeira fase é marcada pela passagem do espermatozoide através das células da corona
radiata do o ócito ou óvulo.

• O óvulo é liberado junto de uma camada que o envolve, a corona radiata, que emite sinais
químicos responsaveis por atrair espermatozoides até o óvulo

.• O primeiro obstáculo do espermatozoide é atravessar a corona radiata

• Juntamente com os movimentos da cauda do espermatozoide provocam a movimentação das


células da corona, permitindo que o espermatozoide entre em contato com a zona pelúcida.

• Ocorre a fusão de membranas, as membranas plasmáticas do óvulo e do espermatozoide se


unem, e a cabeça e a cauda do espermatozoide entram no citoplasma do óvulo.

• A membrana do espermatozoide e as mitocôndrias não entram no óvulo, são destruídas.

• Com isso, ocorre o término da segunda divisão meiótica do ovócito.

• Nesta etapa, é necessário se lembrar do processo de ovogênese, no qual o ovócito ao sofrer a


segunda divisão da meiose origina um ovócito maduro e um segundo corpo polar.

• Ocorre a descondensação dos cromossomos do núcleo do óvulo e é formado o pronúcleo


feminino.

• O núcleo masculino é formado na fase seguinte com a degeneração da cauda do


espermatozoide e o aumento do volume do núcleo.

• Cerca de 30 a 36 horas após a fecundação, o zigoto inicia sua divisão no processo de clivagem,
que dará origem ao feto.

• Após as primeiras 5 semanas de gravidez, a placenta torna- se o principal órgão de produção de


estrogênio

• Ela segrega grandes quantidades de progesterona, hormônio que estabiliza o feto durante a
gestação.

1° Trimestre

• No primeiro trimestre de gestação, o corpo da mulher deverá realizar um grande esforço para se
adaptar ao embrião e à placenta em desenvolvimento.

• Assim, aumenta-se o metabolismo, acelerando todas suas funções.

• Inicialmente, aumentam-se as frequências cardíaca e respiratória à medida que o feto


necessitará de mais oxigênio.

• As fibras musculares do útero aumentam de tamanho e este, em expansão, tende a pressionar a


bexiga, aumentando, por consequência, a vontade de urinar.

• O tamanho e peso dos seios aumentam rapidamente, tornando-se mais sensíveis e com suas
veias visíveis, devido ao aumento de envio de sangue para o local.
2° Trimestre

• O útero em expansão ultrapassa a borda da pelve, resultando em perda da delimitação da


cintura.

• Devido ao relaxamento da musculatura intestinal, as secreções gástricas diminuem, deixando o


alimento por um maior tempo no estômago (refluxo e azia).

• A frequência de evacuação também diminui.

• O coração continua trabalhando mais, uma vez que o útero e os rins precisam de mais sangue
que habitualmente.

3° Trimestre

• O feto em crescimento pressiona e restringe o diafragma, motivo pelo qual a mulher grávida fica
mais ofegante.

• À medida que o feto cresce, as costelas inferiores da mulher são empurradas para fora.

• Os ligamentos da pelve e dos quadris também ficam distendidos, podendo causar


desconforto ao caminhar;

• Assim como dores nas costas, causadas pela mudança do centro de gravidade do corpo e por
um ligeiro relaxamento das articulações pélvicas.

• Com o pressionamento da bexiga, aumenta-se a vontade de urinar.

• Os mamilos podem secretar colostro e a mulher sentirá maior necessidade de repousar e dormir.

Parto Normal

• O parto normal, como o próprio nome indica, acontece naturalmente respeitando o processo
fisiológico.

• Não há necessidade de medicação, mas muitas mulheres recebem anestesia para controlar a
dor, relaxar e ter dilatação mais rapidamente.

• O trabalho de parto começa com contrações e o colo do útero se dilata até que permita a
passagem do feto através do canal vaginal, depois é expelida a placenta.

Parto cesariana

• O parto cesárea ou cesariana é um procedimento cirúrgico no qual o feto é retirado por um corte
abdominal.

• É indicado para situações onde há risco de vida para a mãe ou o bebê.

• Isso se aplica em situações graves como, por exemplo:

• a eclâmpsia que provoca convulsões na mãe;


• placenta prévia que impede a passagem do bebê ou ainda;
• quando o bebê dá sinais de sofrimento fetal.

• As cesáreas eletivas, ou seja, feitas por opção da parturiente e não em situações de risco, podem
ter complicações como hemorragias e infecções.

• Muitas vezes são realizadas antes de iniciar o trabalho de parto, baseadas na data prevista de
nascimento, de forma que em alguns casos são um parto prematuro.
Parto induzido

• O parto pode ser induzido através da administração de substâncias, sendo muito usada a
ocitocina sintética, similar ao hormônio produzido naturalmente pelo corpo materno durante o
parto.

• Geralmente, é realizado quando o trabalho de parto não evolui e a mulher não tem dilatação,
por exemplo, em casos de gestações que ultrapassam as 40 semanas, e condições específicas.

• É utilizado como tentativa de realizar o parto normal e evitar a realização de cesariana, sendo
que o uso excessivo da ocitocina e a demora na realização do parto pode provocar problemas no
útero e sofrimento fetal.

Parto por Fórceps

• O parto pode ser realizado usando instrumentos específicos como é o caso do fórceps.

• Ele é introduzido na vagina e posicionado nas laterais da cabeça do feto de forma a puxá- lo e
facilitar a sua saída.

• Há diversos relatos de lesões na mãe e no bebê causadas pelo uso do fórceps, no entanto, os
médicos garantem que é uma forma segura.

Parto humanizado

• No parto humanizado, os profissionais de saúde envolvidos respeitam o momento do


bebê nascer.

• Evitam intervenções desnecessárias, como fazer o corte no períneo chamado episiotomia, fazer
lavagens intestinais, utilizar ocitocina sintética para acelerar o parto, entre outros.

• É um processo que envolve diferentes tipos de parto, podendo ser realizado no hospital, em casas
de parto ou na casa da parturiente (parto domiciliar) .

Amamentação

• O colostro dá início à amamentação e, enquanto houver sucção do mamilo pelo bebê, haverá a
produção de leite.

• Uma vez que essa sucção estimula o hipotálamo a liberar o hormônio prolactina.

• A sucção também estimula a liberação de outro importante hormônio chamado ocitocina,


responsável pela liberação do leite.

• Enquanto os níveis do hormônio no sangue estiverem elevados, haverá a produção de leite.

• Desta forma, entende-se a diferença entre os dois termos:

• a lactação é um processo hormonal que gera a produção do leite materno;


• e a amamentação consiste no ato de alimentar o bebê com o leite produzido.

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