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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3
2. RISCOS NO AMBIENTE HOSPITALAR ............................................................................................. 3
2.1. Riscos de Acidente ................................................................................................................... 4
2.2. Riscos Ergonômicos ................................................................................................................. 4
2.3. Riscos Físicos ........................................................................................................................... 4
2.4. Riscos Químicos ....................................................................................................................... 5
2.5. Riscos Biológicos...................................................................................................................... 5
2.5.1. Fonte de exposição e reservatório ........................................................................................ 5
2.5.2. Vias de transmissão e de entrada ......................................................................................... 5
2.5.3. Doenças transmitidas por gotículas ...................................................................................... 6
2.5.4. Doenças transmitidas por aerossóis ...................................................................................... 6
3. MEDIDAS DE PRECAUÇÕES .......................................................................................................... 7
3.1. Precaução Padrão .................................................................................................................... 7
3.1.1. Higienização das Mãos ......................................................................................................... 8
3.1.1.1. Uso de água e sabonete líquido ........................................................................................ 9
3.1.1.2. Uso de preparações alcoólicas Indicações ......................................................................... 9
3.1.1.3. Uso de agentes antissépticos .......................................................................................... 10
3.1.2. Equipamentos de proteção individual e coletivas (EPIs e EPCs) ............................................ 11
3.1.2.1. Luvas ............................................................................................................................. 11
3.1.2.1.1. Indicações do uso de luvas estéreis ................................................................................. 12
3.1.2.2. Máscara ......................................................................................................................... 13
3.1.2.3. Óculos protetores........................................................................................................... 14
3.1.2.4. Protetor facial (Face Shield) ............................................................................................ 14
3.1.2.5. Avental .......................................................................................................................... 14
3.1.2.6. Cuidados com perfuro-cortante ...................................................................................... 15
3.1.3. Resíduos ............................................................................................................................ 15
3.1.3.1. Resíduos produzidos nos domicílios de pessoas que estão em isolamento domiciliar ou não 15
3.1.3.2. Resíduos das atividades assistenciais de saúde................................................................ 16
3.1.3.3. Coleta e tratamento dos resíduos ................................................................................... 16
3.1.3.4. Imunização .................................................................................................................... 16
3.2. Precaução de Contato ............................................................................................................ 17
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3.3. Precaução para gotículas ....................................................................................................... 18


3.4. Precaução para aerossóis ....................................................................................................... 19
3.4.1. Outras Condutas Fundamentais no Ambiente Hospitalar..................................................... 20
3.4.1.1. Uso obrigatório de.......................................................................................................... 20
3.4.1.2. Não é permitido ............................................................................................................. 21
3.4.1.3. É necessário ................................................................................................................... 21
3.5. Acidentes com Pérfuro-cortante: Guia Rápido ........................................................................ 22
3.6. Atendimento aos colaboradores/estudantes vítimas de acidentes com pérfuro-cortantes ....... 23
4. FLUXOGRAMA I - PROGRAMA DE PREVENÇÃO ........................................................................... 23
4.1. Medidas preventivas e gerenciais........................................................................................... 23
4.2. Treinamentos e educação ...................................................................................................... 24
4.2.1.1. Ações a serem adotadas em caso de acidentes: ............................................................... 24
4.3. Controle médico e registro ..................................................................................................... 24
4.4. Vigilância............................................................................................................................... 24
5. FLUXOGRAMA II - POTENCIAL DE TRANSMISSÃO ........................................................................ 24
5.1. Tipo de Exposição .................................................................................................................. 24
5.1.1. Percutânea ........................................................................................................................ 24
5.1.2. Pele não-íntegra ................................................................................................................ 24
5.1.3. Avaliar PACIENTE FONTE e ACIDENTADO ............................................................................ 25
5.1.4. Tipo de Fluido .................................................................................................................... 25
5.1.4.1. Fluido biológico de risco ................................................................................................. 25
5.1.5. Status sorológico do PACIENTE-FONTE: ............................................................................... 25
5.1.5.1. Fonte conhecida ............................................................................................................. 25
5.1.5.2. Fonte desconhecida........................................................................................................ 25
5.1.6. Status sorológico do ACIDENTADO:..................................................................................... 25
6. FLUXOGRAMA III - CONDUTAS MÉDICAS E ADMINISTRATIVAS.................................................... 26
6.1. Orientações e aconselhamento ao acidentado........................................................................ 26
HISTÓRICO DE REVISÃO ........................................................................................................................ 33
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1. INTRODUÇÃO
A biossegurança é um processo funcional e operacional de fundamental importância
em serviços de saúde, não só por abordar medidas de Controle de Infecções para proteção da
equipe de assistência e usuários em saúde, mas por ter um papel fundamental na promoção da
consciência sanitária, na comunidade onde atua, da importância da preservação do meio ambiente
na manipulação e no descarte de resíduos químicos, tóxicos e infectantes e da redução geral de
riscos à saúde e acidentes ocupacionais
Este Manual foi pensado e elaborado com a finalidade de permitir o funcionário do
Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB) a aprender e conhecer um pouco mais sobre boas
práticas assistenciais que devem ser adotadas por todos com o intuito de diminuir os riscos dentro
do processo de trabalho assistencial.
Ademais, objetiva também facilitar a compreensão e o conhecimento das exigências
da Norma Regulamentadora 32 (NR-32). Esta norma estabelece diretrizes que visam às condições
de segurança, proteção e preservação da saúde dos profissionais e de todos aqueles que atuam nos
estabelecimentos de saúde. Portanto, sua participação, desde agora, é fundamental na construção
de uma instituição cada vez mais comprometida com a sua saúde e de todos seus pacientes.

2. RISCOS NO AMBIENTE HOSPITALAR


Risco é uma ou mais condições de uma variável com potencial necessário para causar
danos. Esses danos podem ser entendidos como lesões a pessoas, danos a equipamentos e
instalações, danos ao meio ambiente, perda de material em processo, ou redução da capacidade de
produção.
Conforme Ribeiro; Christinne; Espíndula (2010) os profissionais de saúde em seu
ambiente de trabalho estão expostos a inúmeros riscos, o ambiente hospitalar é um local
tipicamente insalubre na medida em que propicia a exposição de seus trabalhadores a diversos tipos
de riscos. Nesse manual iremos abordar principalmente condutas a serem adotadas e informações
sobre o risco biológico.
Os riscos no ambiente laboral podem ser classificados em cinco tipos, de acordo com
a Portaria nº 3.214, do Ministério do Trabalho do Brasil, de 1978. Esta Portaria contem uma série
de normas regulamentadoras que consolidam a legislação trabalhista, relativas à segurança e
medicina do trabalho. Encontramos a classificação dos riscos na sua Norma Regulamentadora nº 05
(NR-5). Nesse manual iremos abordar principalmente condutas a serem adotadas e informações
sobre o risco biológico.
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Figura 1 - Riscos no Ambiente Hospitalar.

2.1. Riscos de Acidente


Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua
integridade, e seu bem-estar físico e psíquico. São exemplos de risco de acidente: as
máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo
físico inadequado, armazenamento inadequado, etc.
2.2. Riscos Ergonômicos
Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do
trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco
ergonômico: o levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia,
repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc.
2.3. Riscos Físicos
Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam
estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações
ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc.
No ambiente hospitalar, como exemplo de locais que apresentam risco físico
acentuado é a central de material e esterilização, a lavanderia e a unidade de diagnóstico e
imagem. A presença de equipamentos como autoclave, estufas, máquinas de lavar e secar
geram riscos físicos para o funcionário alocado neste setor. Em relação às radiações
ionizantes, o Anexo 5 da NR 15 – Atividades e Operações Insalubres destaca quanto as
atividades de trabalhadores expostos a radiações ionizantes:
[...] Nas atividades ou operações onde trabalhadores
possam ser expostos a radiações ionizantes, os limites de tolerância, os
princípios, as obrigações e controles básicos para a proteção do homem
e do seu meio ambiente contra possíveis efeitos indevidos causados pela
radiação ionizante, são os constantes da Norma CNEN-NE-3.01:
"Diretrizes Básicas de Radioproteção", de julho de 1988, aprovada, em
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caráter experimental, pela Resolução CNEN n.º 12/88, ou daquela que


venha a substituí-la. (Parágrafo dado pela Portaria n.º 04, de 11 de abril
de 1994) [...]
2.4. Riscos Químicos
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que
possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras,
fumos, gases, neblinas, névoas ou vapores, ou que seja, pela natureza da atividade, de
exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por
ingestão.
2.5. Riscos Biológicos
É a probabilidade de exposição ocupacional a agentes biológicos. Consideram-se
como . Esses agentes são capazes de provocar danos à saúde humana, podendo causar
infecções, efeitos tóxicos, efeitos alergênicos, doenças autoimunes e a formação de
neoplasias e malformações.
2.5.1. Fonte de exposição e reservatório
As fontes de exposição incluem pessoas, animais, objetos ou substâncias que
abrigam agentes biológicos, a partir dos quais torna-se possível a transmissão a um
hospedeiro ou a um reservatório.
Reservatório é a pessoa, animal, objeto ou substância no qual um agente biológico
pode persistir, manter sua viabilidade, crescer ou multiplicar-se, de modo a poder ser
transmitido a um hospedeiro.
A identificação da fonte de exposição e do reservatório é fundamental para se
estabelecerem as medidas de proteção a serem adotadas. As medidas de proteção serão
abordadas em outro tópico.
2.5.2. Vias de transmissão e de entrada
Via de transmissão é o percurso feito pelo agente biológico a partir da fonte de
exposição até o hospedeiro. A transmissão pode ocorrer das seguintes formas:
2.5.2.1. Direta - transmissão do agente biológico sem a intermediação de veículos ou
vetores. Exemplos: transmissão aérea por bioaerossóis, transmissão por gotículas
e contato com a mucosa dos olhos;
2.5.2.2. Indireta - transmissão do agente biológico por meio de veículos ou vetores.
Exemplos: transmissão por meio de mãos, perfuro-cortantes, luvas, roupas,
instrumentos, vetores, água, alimentos e superfícies.
Vias de entrada são os tecidos ou órgãos por onde um agente penetra em um
organismo, podendo ocasionar uma doença. A entrada pode ser por via cutânea (por contato
direto com a pele), parenteral (por inoculação intravenosa, intramuscular, subcutânea), por
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contato direto com as mucosas, por via respiratória (por inalação) e por via oral (por
ingestão).
A identificação das vias de transmissão e de entrada determina quais a medidas de
proteção que devem ser adotadas.
Se a via de transmissão for sanguínea, devem ser adotadas medidas que evitem o
contato do trabalhador com sangue.
No caso de transmissão por via aérea, gotículas ou aerossóis, as medidas de proteção
consistem na utilização de barreiras ou obstáculos entre a fonte de exposição e o trabalhador
(exemplos: adoção de sistema de ar com pressão negativa, isolamento do paciente e uso de
máscaras).
2.5.3. Doenças transmitidas por gotículas
As doenças transmitidas por gotículas ocorrem através do contato com o paciente,
por gotículas eliminadas pela fala, tosse, espirros e realização de procedimentos como a
aspiração de secreções. As gotículas de tamanho considerado grande (>5μ) atingem até um
metro de distância e rapidamente se depositam no chão. Na figura abaixo está listada as
principais doenças transmitidas por gotículas.

Figura 2 – Principais doenças transmitidas por gotículas. Fonte: POP 031 CCIH-HUAB: Precaução
respiratória por gotícula.

2.5.4. Doenças transmitidas por aerossóis


Ocorre por partículas eliminadas durante a respiração, fala, tosse ou espirro (<5 μm)
que quando ressecados permanecem suspensos no ar, podendo permanecer por horas,
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atingindo outros ambientes, inclusive áreas adjacentes, pois podem ser carreadas por
correntes de ar.
No quadro abaixo está listada as principais doenças transmitidas por aerossóis.

INFECÇÃO/ CONDIÇÃO/ MICRORGANISMO PERÍODO DE ISOLAMENTO

Herpes Zoster disseminado ou localizado (em Até todas as lesões se tornarem crostas
imunossupremidos) (secas)

Sarampo/ Morbili virus Durante o período da doença

Síndrome Respiratória Aguda Grave (Quando houver


Durante o período da doença
risco potencial de geração de aerossóis)

Tuberculose/ Mycobacterium tuberculosis/ bacilo de Até 3 exames BAAR negativos ou 2


Koch semanas de terapêutica eficaz.

Até todas as lesões se tornarem


Varicela
crostas.

Covid-19/ SARS-CoV-2 14 dias após o início dos sintomas.

Quadro 1 – Principais doenças transmitidas por aerossóis. Fontes: Brasil. Agência Nacional de Vigilância
sanitária. Cartilha de proteção respiratória contra agentes biológicos para Trabalhadores de Saúde/ Agência
Nacional de Vigilância Sanitária-Brasília: Anvisa, 2009. P;18. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/2020.

3. MEDIDAS DE PRECAUÇÕES
É um conjunto de técnicas realizadas para reduzir o risco de transmissão de
microrganismos de fontes de infecção, conhecidas ou não no hospital.
Esta prevenção abrange medidas referentes não só aos pacientes, mas também aos
visitantes e profissionais de saúde que podem servir de veículo de transmissão destes
microrganismos.
3.1. Precaução Padrão
É a estratégia primária para o controle de infecção. Está indicada para todos os
pacientes independentemente do diagnóstico. As medidas previstas de precauções padrão
têm como objetivo a proteção tanto dos pacientes quanto dos acadêmicos e profissionais.
Indicações:
• Utilizada para manusear todo e qualquer paciente independente do diagnóstico;
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• Manipular equipamentos ou artigos contaminados ou sob suspeita de contaminação;


• Manipular sangue, fluido corporal, secreções, excreções, pele não íntegra e mucosa.
Principais técnicas de precauções padrão:
• Lavagem das mãos;
• Uso de EPIs (luvas, capote, máscara, óculos, botas);
• Cuidados com perfuro-cortante
• Imunizações.

Figura 3 - Principais técnicas de precauções padrão.

3.1.1. Higienização das Mãos


A higienização das mãos é reconhecida, mundialmente, como uma medida primária,
mas muito importante no controle de infecções relacionadas à assistência à saúde. Por este
motivo, é considerada a ação isolada mais importante e menos dispendiosa no controle de
infecções, incluindo aquelas decorrentes da transmissão cruzada de microrganismos
multirresistente. O termo engloba a higienização simples, a higienização antisséptica, a
fricção antisséptica e a antissepsia cirúrgica das mãos.
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Como fazer a
higienização das mãos
e quando?

3.1.1.1. Uso de água e sabonete líquido


Indicações: 5 momentos ou quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas
com sangue e/ou outros fluidos corporais e em todas as situações descritas a seguir:
• Ao iniciar o turno de trabalho;
• Antes e após ir ao banheiro;
• Antes e após as refeições;
• Antes do preparo e manipulação de medicamentos;
• Antes do manuseio de materiais estéreis e realização de procedimentos assépticos;
• Antes de calçar e após remover luvas;
• Antes e após o contato com cada paciente;
• Após o risco de exposição a fluidos corporais;
• Após o contato com objetos e equipamentos próximos aos pacientes.
Obs: Técnica descrita na figura 4.
3.1.1.2. Uso de preparações alcoólicas Indicações
Higienizar as mãos com preparação alcoólica (sob a forma gel ou líquida com 13%
glicerina) quando estas não estiverem visivelmente sujas, em todas as situações descritas a
seguir:
• Antes e após o contato com o paciente;
• Após contato com o paciente;
• Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos;
• Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo
cirúrgico;
• Após risco de exposição a fluidos corporais;
• Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao
paciente.
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Obs.: Técnica descrita na figura 4.


3.1.1.3. Uso de agentes antissépticos
Estes produtos associam detergentes com antissépticos e se destinam à higienização
antisséptica das mãos e degermação da pele das mãos, descritas a seguir:
a) Higienização antisséptica das mãos:
• Nos casos de precaução de contato recomendados para pacientes portadores de
microrganismos multirresistentes;
• Nos casos de surtos.
b) Degermação da pele das mãos:
• No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado para toda equipe
cirúrgica);
• Antes da realização de procedimentos invasivos (e.g., inserção de cateter intravascular
central, punções, drenagens de cavidades, instalação de diálise, pequenas suturas,
endoscopias e outros)
Obs.: Técnica descrita na figura 5.
Passo a Passo da Higienização das Mãos

Figura 4 - Técnica de higienização simples das mãos.


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Figura 5 - Antissepsia cirúrgica ou Preparo Pré-operatório das Mãos.

3.1.2. Equipamentos de proteção individual e coletivas (EPIs e EPCs)


O uso de Equipamentos de Proteção Individual e coletivas são fundamentais quando
se pensa na biossegurança tanto do trabalhador quando do paciente, sendo que o uso desses
instrumentos é medida eficaz para minimizar os riscos biológicos dentro de qualquer
instituição de saúde. Dentre os principais EPIs utilizados no ambiente hospitalar pode-se
citar as luvas, a máscara, os óculos protetores, o avental e o gorro.
3.1.2.1. Luvas
Usar luvas limpas, não estéreis, quando existir a possibilidade de contato com
sangue, fluidos corpóreos, secreções e excreções, membranas mucosas, pele não íntegra e
qualquer item potencialmente contaminado;
As luvas de procedimentos não cirúrgicos devem ser
utilizadas, no contexto da epidemia da COVID-19, em qualquer contato
com o paciente ou seu entorno (precaução de contato). Quando o
procedimento a ser realizado no paciente exigir técnica asséptica,
devem ser utilizadas luvas estéreis (de procedimento cirúrgico).
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3.1.2.1.1. Indicações do uso de luvas estéreis

• Qualquer procedimento cirúrgico ou invasivo;


• Parto Vaginal;
• Realização de acessos e procedimentos vasculares (vias centrais);
• Quaisquer procedimentos nos quais seja necessária a manutenção da
técnica asséptica.

Figura 6 – Técnica para o calçamento e remoção de luvas.


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3.1.2.2. Máscara
A máscara é a principal medida de proteção das vias aéreas superiores contra
microrganismos presentes nas partículas de aerossóis ou gotículas produzidas durante os
procedimentos clínicos que possam gerar respingos ou jatos de sangue/fluidos corpóreos ou
ainda durante um acesso de tosse, espirro ou fala.
a) Máscara Cirúrgica
A máscara cirúrgica deve ser constituída em material Tecido-Não-Tecido (TNT) para
uso odonto-médico-hospitalar, possuir no mínimo uma camada interna e uma camada
externa e obrigatoriamente um elemento filtrante.

Os seguintes cuidados devem ser seguidos quando as máscaras


cirúrgicas forem utilizadas:
 Coloque a máscara cuidadosamente para cobrir a boca e o nariz e
ajuste com segurança para minimizar os espaços entre a face e a máscara;
 Enquanto estiver em uso, evite tocar na parte da frente da máscara;
Se porventura tocar essa parte, realizar imediatamente a higiene das mãos. (Não deverá
permanecer pendurada no pescoço após o uso);
 Remova a máscara usando a técnica apropriada (ou seja, não toque na frente da máscara,
que pode estar contaminada, mas remova sempre pelas tiras laterais);
 Após a remoção ou sempre que tocar inadvertidamente em uma máscara usada, deve-se
realizar a higiene das mãos;
 Substitua a máscara por uma nova máscara limpa e seca assim que a antiga se tornar suja
ou úmida;
 Não reutilize máscaras descartáveis.
b) Máscara N95/PFF2 ou equivalente
Possui eficácia mínima na filtração de 95% de partículas de até 0,3μ (tipo N95, N99,
N100, PFF2 ou PFF3) e deve ser utilizada pelo profissional para atuar em procedimentos com
risco de geração de aerossóis.
Devido ao aumento da demanda causada pela emergência de saúde pública da
COVID19, as máscaras de proteção respiratória (N95/PFF2 ou equivalente)
poderão, excepcionalmente, ser usadas por período maior ou por um número de
vezes maior que o previsto pelo fabricante, desde que sejam utilizadas pelo
mesmo profissional.
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3.1.2.3. Óculos protetores

Os óculos são indicados em situações nas quais possam ocorrer respingos ou jatos
de sangue/fluidos corpóreos;

Os óculos protetores deverão ser lavados com água e sabonete


após cada uso.

3.1.2.4. Protetor facial (Face Shield)


Os óculos de proteção ou protetores faciais (que cubra a frente e os lados do rosto)
devem ser utilizados quando houver risco de exposição do profissional a respingos de
sangue, secreções corporais, excreções, etc.
Os óculos de proteção ou protetores faciais devem ser exclusivos de cada profissional
responsável pela assistência, devendo, imediatamente após o uso realizar a limpeza e
posterior desinfecção com álcool líquido a 70% (quando o material for compatível),
hipoclorito de sódio ou outro desinfetante, na concentração recomendada pelo fabricante
ou pela CCIH do serviço. Caso o protetor facial tenha sujidade visível, deve ser lavado com
água e sabão/detergente e só depois dessa limpeza, passar pelo processo de desinfecção. O
profissional deve utilizar luvas para realizar esses procedimentos.
Com objetivo de minimizar a contaminação da máscara N95/PFF2 ou equivalente na
pandemia do COVID-19, se houver disponibilidade, o profissional de saúde deve utilizar um
protetor facial (face shield), pois este equipamento protegerá a máscara de contato com as
gotículas expelidas pelo paciente.
3.1.2.5. Avental

Usar avental limpo, não estéril, para proteger roupas e superfícies corporais sempre
que houver possibilidade de ocorrer contaminação por fluidos corporais e sangue. Este deve
ter colarinho alto e mangas longas.
A retirada do avental deve ser feita o mais breve possível com
posterior higienização das mãos e desprezado conforme protocolo.
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3.1.2.6. Cuidados com perfurocortante


Materiais perfurocortantes, depois de utilizados, devem ser transportados com
cuidado para prevenir acidentes e transferência de microrganismos para o
ambiente ou outros pacientes. Devem ser descartados em recipientes
apropriados, como caixas para perfurocortante.
•Nunca reencape agulhas!
• Perfuro-cortantes devem ser descartados unicamente na caixa apropriada
(Decarpak);
•Nunca ultrapasse a linha pontilhada da caixa;

Observe se a caixa está montada


adequadamente!!!

3.1.3. Resíduos
As atividades relacionadas à atenção humana ou animal que envolvem o
gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) – inclusive aquelas realizadas por
instituições de ensino e pesquisa – são regulamentadas desde 24 de setembro de 2018 pela
RDC nº 222, que revogou a norma anterior (RDC nº 306/2004)
O gerenciamento de RSS abrange todas as etapas de planejamento de recursos
físicos, materiais e capacitação dos recursos humanos envolvidos.
No contexto da pandemia do COVID19, algumas orientações foram propostas para o
gerenciamento de resíduos a fim de reduzir a propagação do vírus no meio hospitalar e
comunitário.
3.1.3.1. Resíduos produzidos nos domicílios de pessoas que estão em isolamento
domiciliar ou não.
• Separados, colocados em sacos de lixo resistentes e descartáveis;
• Fechados com lacre ou nó quando o saco tiver até 2/3 (dois terços) de sua capacidade;
• Introduzido o saco em outro saco limpo, resistente e descartáveis, de modo que os
resíduos fiquem acondicionados em sacos duplos;
• Fechado e identificado, de modo a não causar problemas para o trabalhador da coleta e
nem para o meio ambiente;
• Encaminhado normalmente para a coleta de resíduos urbanos
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3.1.3.2. Resíduos das atividades assistenciais de saúde


Os resíduos provenientes das atividades assistenciais de pacientes suspeitos ou
confirmados de infecção pelo novo Coronavírus (COVID-19) devem ser classificados segundo
a RDC 222/2018 e Resolução CONAMA 358 como resíduos de serviços de saúde do Grupo A
(sub grupo A1), IN 13 Ibama no 18 0102, ABNT 12808, risco biológico, resíduos com presença
de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção. Os
resíduos devem ser acondicionados, em sacos vermelhos (recomendamos duplo, para maior
segurança, até o final da pandemia), e quando ocorrer o fechamento, dê preferência ao
lacre, ou duplo nó, para um melhor fechamento e garantia de isolar o material dentro do
saco. Esse saco deve ser identificado com o símbolo de substância infectante.
Obs.: Caso o serviço de saúde não possua sacos vermelhos para atender a demanda,
poderá utilizar os sacos brancos leitosos com o símbolo de infectante para acondicionar
esses resíduos. Reforça-se que esses resíduos devem ser tratados antes da disposição final
ambientalmente adequada.
3.1.3.3. Coleta e tratamento dos resíduos:
A coleta de resíduos deve ser realizada pelos coletores treinados e com uso de EPIs
apropriados. Os EPIs devem ser máscaras PFF2, luvas, capotes, botas e óculos como EPI,
protetor facial. Após o uso dos EPI, estes devem ser higienizados e desinfetados e
desprezados conforme protocolo institucional. Lavagens de mão com água e sabão e uso de
álcool gel devem ser regra para os trabalhadores da coleta interna e externa.
Ao final do dia, recomenda-se aplicação de Hipoclorito de Sódio 2% no interior do
veículo de transporte de resíduos. Na unidade de tratamento, recomenda-se a higienização
diária com Hipoclorito de Sódio 2%. Os resíduos do Grupo A1, devem ser submetidos a
processos de tratamento em equipamento que promova redução de carga microbiana
compatível com nível III de inativação e devem ser encaminhados para aterro sanitário
licenciado ou local devidamente licenciado para disposição final de resíduos de serviços de
saúde. Os sistemas de tratamento por autoclave e incineração são comumente utilizados.
Esses sistemas com tecnologia adequada devem ser devidamente licenciados, pelo órgão
ambiental responsável.

EPIS utilizados por profissionais devem ser desprezados em


lixeira infectante

3.1.3.4. Imunização
O Ministério da Saúde, Portaria 597/2004, parágrafo 2º do artigo 5º diz: “Para efeito
de matrícula em creches, pré-escola, ensino fundamental, ensino médio e universidade o
comprovante de vacinação deverá ser obrigatório, atualizado de acordo com o calendário e
faixa etária estabelecidos nos Anexos I, II e III desta Portaria”.
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O comprovante de vacinação atualizado prevê as seguintes vacinas: hepatite B,


tétano, difteria, rubéola, sarampo, caxumba e tuberculose. Recomenda-se ainda, para
funcionários e estudantes do HUAB, vacinas contra Varicela e Influenza.
3.2. Precaução de Contato
Indicadas para pacientes com infecção ou colonização por microrganismos
epidemiologicamente importantes, que são transmitidos por contato direto (pele a pele,
fala) ou indireto (contato com superfícies ambientais ou itens de uso do paciente).
Consistem em:
• Quarto privativo ou coorte quando os pacientes forem acometidos somente da mesma
doença transmissível (não é a situação ideal), o melhor é o isolamento individual;
• Higienização das mãos com antisséptico;
• Uso de luvas quando entrar no quarto ou em contato com matéria orgânica (ex.: sangue,
fezes, secreções, etc.). As luvas devem ser trocadas e as mãos higienizadas;
• Uso de avental limpo, de mangas longas, não estéril, descartável, quando entrar no
quarto. O avental deve ser retirado antes da saída do quarto e colocado num recipiente
apropriado. Recomenda-se o uso de aventais descartáveis para diminuir o risco de
contaminações;
• O transporte de pacientes para fora do quarto deve ser reduzido ao mínimo possível e
devem ser mantidas as precauções durante o transporte;
• Artigos com os quais o paciente tenha contato e as superfícies ambientais devem ser
submetidos a limpeza diária;
• Equipamentos de cuidados ao paciente e materiais como estetoscópio,
esfigmomanômetro, termômetro ou cômoda devem ser de uso exclusivo do paciente.
• O acompanhante do paciente deve usar os EPIs adequados, principalmente ao sair do
quarto de isolamento.
Principais indicações para precauções de contato:
• Infecções de pele e tecidos moles com secreções não contidas no curativo, infecções de
sítio cirúrgico, infecção do trato urinário em paciente recentemente hospitalizado;
• Diarreias (Clostridium difficile ou por Enteropatógenos);
• Bronquiolite, epiglotite;
• Conjuntivite viral aguda;
• Diarreia não contida;
• Escabiose;
• Herpes-zoster;
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• Infecções por adenovírus;


• Pediculose;
• Raiva;
• Rubéola congênita;
• Sangramentos não contidos;
• Varicela;
• Infecção ou colonização por microrganismo multirresistente: Acinetobacter baumannii,
cepas produtoras de β-lactamase de espectro expandido (ESBL), estafilococos com
resistência completa ou intermediária à Vancomicina (VRSA/VISA), enterococos
resistentes à Vancomicina (VRE) e outras bactérias com resistência a todas as classes de
antibiótico (MRSA- Staphylococcus aureus Resistente a Meticilina).
• Covid19.

3.3. Precaução para gotículas


Indicadas para pacientes portadores de microrganismos transmitidos por gotículas
de tamanho superior a 5 micrometros, que podem ser geradas durante tosse, espirro,
conversação e rapidamente se depositam no chão.
Consistem em:
• Quarto privativo com porta fechada ou coorte de pacientes com a mesma patologia (não
é a situação ideal);
• Máscara cirúrgica descartável, que deve ser utilizada todas as vezes que o profissional de
saúde ou outra pessoa entrar no quarto;
O transporte de pacientes deve ser limitado ao mínimo possível, evitando-se horários de
pico. Quando inevitável, o paciente deverá usar máscara cirúrgica.
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Figura 7 – Precauções para gotículas.

3.4. Precaução para aerossóis


Indicadas para pacientes com infecções suspeitas ou comprovadas por
microrganismos transmitidos por aerossóis, que consistem em partículas de tamanho igual
ou inferior a 5 micra, que permanecem suspensas no ar e podem ser dispersas a longas
distâncias.
Consistem em:
• Quarto privativo (ou coorte, que deve ser evitada), com porta fechada e que possua pressão
de ar negativa em relação às áreas vizinhas, com mínimo de seis trocas de ar por hora, com
utilização de filtros HEPA;
• Proteção respiratória com máscara N95 ou PFF2 (possui capacidade de filtras partículas
menores que 5 µm;
• O transporte de pacientes deve ser limitado, mas, quando indicado, o paciente deverá usar
máscara (máscara cirúrgica é suficiente)
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Figura 8 – Precauções para Aerossóis.

3.4.1. Outras Condutas Fundamentais no Ambiente Hospitalar


3.4.1.1. Uso obrigatório de:
• Cabelos presos;
• Calçados fechados e impermeáveis.
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3.4.1.2. Não é permitido:


• O uso de adornos (anéis, pulseiras, brincos etc.);
• O uso de sandálias ou sapatos abertos;
• Entrar nas enfermarias com objetos de uso pessoal, como bolsas, livros ou outros de
natureza semelhante;
• Utilizar camas desocupadas para sentar ou colocar pertences;
• Encostar-se nos leitos; para não contaminar as suas roupas nem a dos pacientes;
• Utilizar roupas privativas das unidades fora das respectivas áreas de uso (Ex: Roupas de
Centro Cirúrgico).
• Utilizar jaleco fora do ambiente hospitalar;
• Entrar em quartos privativos (Isolamento) sem a autorização do enfermeiro responsável
e sem a utilização de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) adequados para tal
situação.
• Armazenar alimentos em locais inadequados e se alimentar dentro do ambiente
hospitalar.
3.4.1.3. É necessário:
• Higienizar adequadamente as mãos (Ver tópico 4.1), antes e após o contato com o
paciente, na entrada e na saída do ambiente hospitalar;
• Manter as unhas naturais e sempre curtas;
• Transportar o estetoscópio no bolso do jaleco e fazer sua desinfecção com álcool 70%
antes e depois do uso;
• Manter as mãos distantes da face;
• Restringir o uso do celular aos casos de extrema necessidade, (higienizar as mãos antes e
após o seu uso).
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Figura 9 – Orientações de Biossegurança Hospitalar

3.5. Acidentes com Perfurocortante: Guia Rápido


• Lavar com bastante água e sabão o ferimento ou a pele exposta ao material biológico
contaminante;
• Lavar as mucosas com água em abundância ou Soro Fisiológico;
• Não é recomendada a utilização de agentes cáusticos ou injeção de antissépticos nos
ferimentos. Éter, glutaraldeído ou hipoclorito são contraindicados;
• Não se recomenda “espremer” o ferimento. Isto pode aumentar a exposição de sangue
com o material contaminado.
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3.6. Atendimento aos colaboradores/estudantes vítimas de acidentes com


perfurocortantes
No horário comercial os colaboradores deverão ser encaminhados pela chefia
imediata para o SSOST. Fora do horário comercial a chefia deverá encaminhar o
trabalhador/estudante para o médico do plantão.
• Pedir sorologias do acidentado: (Lembrar assinatura do consentimento)
• Solicitar anti-HIV, anti-HCV, VDRL e, se não documentadamente vacinado contra Hepatite
B, HBsAg e anti-HBc;
• Pedir sorologias do paciente-fonte: (Lembrar assinatura do consentimento). Solicitar
teste rápido para HIV e Hepatite B, anti-HBc total, anti-HCV, anti-HIV e VDRL;
• Observar se há exposição a material de risco;
• Considerar graus de risco (Fluxogramas I, II e III) e prescrever antiretrovirais conforme a
estratificação de risco do acidente;
• Emitir CAT e Notificar a Vigilância em Saúde
• Grau de Risco
Em caso de acidente de residentes, estagiários, estudantes e outros, deverão ser
encaminhados para o primeiro atendimento inicial junto ao SSOST. Os demais passos
devem ser definidos em um novo fluxo a ser montado junto com a Gerência de
Atenção a Saúde (GEPE), Comissão ed Prevenção de Acidentes (CIPA), SSOST e esta
Comissão de Biossegurança.

4. FLUXOGRAMA I - PROGRAMA DE PREVENÇÃO


4.1. Medidas preventivas e gerenciais
a) Identificação dos riscos;
b) Estabelecer práticas de trabalho: não reencapar as agulhas, descarte adequado de
material;
c) Medidas de controle que isolem ou removam riscos dos locais de trabalho;
d) Reservar as agulhas apenas para aspiração e diluição de medicamentos;
e) Instrumentos pérfuro-cortantes modificados com proteção contra lesões e sistemas sem
agulha (torneirinhas e dispositivos de sistema fechado), bem como dispositivos médicos
destinados a reduzir o risco de exposição a material biológico;
f) Utilização de equipamentos de proteção individual – EPI;
g) Investigação, controle e registro dos casos de exposição a sangue ou fluidos corporais.
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4.2. Treinamentos e educação


Treinamento é fundamental e deve ser repetido regularmente a fim de se formar
uma consciência prevencionistas:
• Tipos de riscos a que se está exposto;
• Modo de transmissão dos agentes veiculados pelo sangue e outros fluidos corporais.
4.2.1.1. Ações a serem adotadas em caso de acidentes:
• Higiene adequada do local onde ocorreu o acidente com material biológico;
• Lavar o local do corpo atingido com água em abundância;
• Identificar, se possível, a fonte do acidente;
• Comunicar a exposição por meio do preenchimento da ficha de notificação (CAT/SINAN);
• Realizar os controles médicos indicados.
4.3. Controle médico e registro
Considerar controle médico das exposições ao sangue e aos fluidos corporais:
• Profilaxia pré-exposição: vacinação no período de admissão do profissional de saúde,
antes do início efetivo da exposição;
• Pós-exposição: realizar o seguimento de acordo com as condutas frente à acidente com
material biológico.
4.4. Vigilância
Registro do acidente de trabalho na Ficha de Investigação de Agravos de Notificação
(SINAN) que levará ao acompanhamento e fiscalização dos locais de trabalho com maior
incidência de acidentes.

5. FLUXOGRAMA II - POTENCIAL DE TRANSMISSÃO


5.1. Tipo de Exposição:
5.1.1. Percutânea:
Lesões provocadas por instrumento perfurocortantes;
5.1.2. Pele não-íntegra
Contato com pele com dermatite, feridas abertas, mordeduras humanas. Considerar
exposição de risco quando houver sangue;
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5.2. Avaliar paciente fonte e acidentado


5.2.1. Tipo de Fluido:
5.2.1.1. Fluido biológico de risco:
• Sangue
• Sêmen
• Secreção Vaginal
• Líquido Sinovial
• Líquido Céfalo-Raquidiano
• Líquido Pleural
• Líquido Peritoneal
• Líquido Pericárdico
• Líquido Amniótico
• Todos os outros fluidos biológicos serão considerados de risco se contaminados com
sangue.
5.2.2. Status sorológico do PACIENTE-FONTE:
5.2.2.1. Fonte conhecida:
Solicitar sorologia após aconselhamento e consentimento: HBsAg, Anti-HBc, AntiHCV
e Anti-HIV. Se status sorológico desconhecido, considerar diagnóstico médico.
5.2.2.2. Fonte desconhecida:
Considerar probabilidade clínica e epidemiológica.
5.2.3. Status sorológico do ACIDENTADO:
Verificar realização de vacinação para HBV e comprovação de imunidade

Quadro 2 – Status sorológico do acidentado


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6. FLUXOGRAMA III - CONDUTAS MÉDICAS E ADMINISTRATIVAS


Acidentes com perfurocortantes podem transmitir mais de vinte doenças
infectocontagiosas, mas vamos nos ater as mais importantes:
6.1. Orientações e aconselhamento ao acidentado
• Com relação ao risco do acidente;
• Possível uso da quimioprofilaxia;
• Consenimento para realização da sorologia;
• Necessidade de acompanhamento por 6 meses;
• Suporte emocional;
• Prevenção da transmissão secundária;
• Orientar o acidentado para relatar de imediato os seguintes sintomas: linfadenopatia,
rash, dor de garganta e sintomas de gripe;
• Reforçar a prática da biossegurança e precauções básicas em serviço.
6.2. Notificação
• Preenchimento da Ficha de Notificação do SINAN;
• Emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho.
6.3. Condutas frente a um acidente com exposição ao HIV:
6.3.1. Paciente fonte HIV positivo:
• Análise do acidente e quimioprofilaxia antirretroviral;
6.3.2. Paciente fonte HIV negativo:
• Não está indicada a PPE (profilaxia pós-exposição);
6.3.3. Paciente fonte com sorologia desconhecida:
• Solicitar sorologia após consentimento informado, a agir conforme itens 6.3.1 e 6.3.1 já
citados;
6.3.4. Paciente fonte desconhecido:
• Recomenda-se a avaliação do risco de infecção pelo HIV levando-se em conta o tipo de
exposição, dados clínicos e epidemiológicos.
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6.3.5. Indicação de Profilaxia Pós-Exposição (PPE)


Quando indicada a PPE deverá ser iniciada o mais rápido possível. Idealmente nas
duas primeiras horas após o acidente. Recomenda-se que o prazo máximo para início da PPE
seja de 72 horas. A duração da quimioprofilaxia é de 28 dias.
Oferecer teste de gravidez para mulheres em idade fértil se não sabem informar
sobre a possibilidade de gestação em curso.
Esquema de PPE utilizado:
• Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Atazanavir/ritonavir (ATV/r)
• Tenofovir 300 mg + Lamivudina 300 mg – 01 comp. VO ao dia*; Atazanavir 300
mg – 01 comp. VO ao dia; ritonavir 100 mg – 01 comp. VO ao dia.
• * TDF + 3TC estão disponíveis em comprimidos com Dose Fixa Combinada,
sendo esta apresentação de uso preferencial.
Obs.:
• Pela possibilidade do TDF causar lesão renal, solicitar creatinina antes do início da terapia.
Se função renal alterada, substituir o TDF pelo AZT;
• É contraindicado o uso de ATV/r em pessoas que fazem uso de inibidores da bomba de
prótons. Nestes casos substituir o IBP por Ranitidina e prescrever os comprimidos o mais
distante possível um do outro.
6.4. Condutas frente a um acidente com exposição ao HBV:
• Observar status sorológico do paciente-fonte e os níveis de Anti-HBs do profissional
acidentado.
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Quadro 3 - Condutas frente a um acidente com exposição ao HBV

* Dose de IGHAHB: 0,06 ml/Kg IM, até o máximo de 5 ml;


** Respondedor é definido como a pessoa que tem nível de Anti-HBs > 10UI/L;

*** Vacinação inadequada é definida como Anti-HBs < 10UI/L;

**** IGHAHB duas doses quando já foram realizados dois esquemas de vacinação completas, sem
imunização;

*****Vacina Hiperantigênica se disponível;

* Profissionais que já tiveram Hepatite B estão imunes à reinfecção e não necessitam de profilaxia pós-
exposição. Tanto a vacina quanto a imunoglobulina devem ser aplicadas dentro do período de sete dias
após o acidente, mas, idealmente nas primeiras vinte e quatro horas após o acidente.

• Uso associado de imunoglobulina hiperimune contra hepatite B, está indicado se o


paciente-fonte tiver alto risco para infecção pelo HVB como: usuários de drogas injetáveis,
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pacientes em programas de diálise, contatos domiciliares e sexuais de portadores de


HBsAg positivo, homens que fazem sexo com homens, heterossexuais com vários
parceiros e relações sexuais desprotegidas, história prévia de doenças sexualmente
transmissíveis, pacientes provenientes de áreas geográficas de alta endemicidade para
Hepatite B, pacientes provenientes de prisões e de instituições de atendimento a paciente
com deficiência mental.
• IGHAHB (2x) = duas doses de imunoglobulina hiperimune para Hepatite B com intervalo
de um mês entre as doses. Esta opção deve ser indicada para aqueles que já fizeram duas
séries de três doses da vacina, mas não apresentaram resposta vacinal ou apresentaram
alergia grave à vacina.

6.5. Condutas frente a um acidente com exposição ao HCV:


Não existe quimioprofilaxia frente a um acidente com exposição ao vírus da Hepatite
C. Fazer acompanhamento e caso ocorra soro-conversão, encaminhar para tratamento.

7. RECOMENDAÇÕES PARA A GESTÃO DE RESÍDUOS EM SITUAÇÃO DE PANDEMIA POR


CORONAVÍRUS (COVID-19)
Com o objetivo de recomendar ações relativas à gestão de resíduos nesta situação
de pandemia, visando garantir a proteção da saúde pública, dos trabalhadores e prevenir a
disseminação da doença, decorrente dos resíduos sólidos nos diversos ambientes, segue Informe
Técnico:
7.1. O coronavírus é persistente:
O novo Coronavírus (COVID-19) é um agente biológico que está enquadrado como
classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade). Essa classe de
risco inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via
respiratória e que causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as
quais existem usualmente medidas de tratamento ou de prevenção. Representam risco se
disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa para
pessoa, portanto, é interessante que usemos a paramentação e desparamentação conforme
sequencia abaixo.
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Figura 10 – Sequência de paramentação e desparamentação.


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Figura 11 – Ordem de paramentação e desparamentação para procedimentos não


geradores de aerossóis.
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Figura 12- Orientações aos profissionais de higienização hospitalar

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Prezados amigos do HUAB, esperamos ter contribuído um pouco mais para
segurança da sua vida profissional.
A Comissão de Biossegurança está à disposição para esclarecer qualquer dúvida.
Desde já, contamos com sua contribuição para um ambiente mais seguro tanto para o paciente
como para os profissionais.

9. REFERÊNCIAS
Documento elaborado por integrantes da Comissão de Estudos Especiais de Resíduos de Serviços
de Saúde da Associação Brasileira de Normas Técnicas (CEE 129 ABNT) e pelas Câmaras Temáticas
Nacionais da ABES de Resíduos Sólidos, Saúde Ambiental e Comunicação.
ABNT NBR 12807:2013 - Resíduos de serviços de saúde – Terminologia.
ABNT NBR 12808:2016 - Resíduos de serviços de saúde – Classificação.
ABNT NBR 12810:2016 - Resíduos de serviços de saúde - Gerenciamento extra estabelecimento –
Requisitos.
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ABNT NBR 13853-1 - Recipientes para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes ―
Requisitos e métodos de ensaio Parte 1: Recipientes descartáveis.
Classificação de Risco dos Agentes Biológicos, publicada em 2017, pelo Ministério da Saúde
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/classificacao_risco_agentes_biologi cos_3e d.pdf.
Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos - ERSAR (http://www.ersar.pt/pt).
Nota Técnica nº 04/2020 GVIMS/GGTES/ANVISA, de 17 de fevereiro de 2020.
Resolução RDC/Anvisa nº 222, de 28 de março de 2018
(http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/3427425/RDC_222_2018_.pdf/c5 d308.
Resolução Conama nº 358, de 29 de abril de 2005 - Dispõe sobre o tratamento e a disposição final
dos resíduos dos serviços de saúde.
G. Kampf a, *, D. Todt b, S. Pfaender b, E. Steinmann - Persistence of coronaviruses on inanimate
surfaces and their inactivation with biocidal agents - Journal of Hospital Infection.
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária –ANVISA. Segurança do Paciente em Serviços de
Saúde –Higienização das mãos. Brasília, 2009.
Manual de procedimentos e condutas em prevenção de infecções: 2011/2012 / organizadores: Érica
Macedo Bueno, Flávia Rossini, Januária Peres. – Bragança Paulista: Editora/Gráfica e Editora ABR
Ltda - ME, 2010.104 p.
RIBEIRO, A. E. C. S.; CRHRISTINNE, R. M.; ESPÍNDULA, B. M. Identificação dos riscos institucionais
em profissionais de enfermagem. Revista Eletrônica de Enfermagem do Centro de Estudos de
Enfermagem e Nutrição, p. 1 – 21, jan – jul. 2010.
10. HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO


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Elaboração (nome e função) Assinaturas Data: 20/08/2020


João Maria Rêgo Mendes -
Enfermeiro Assistencial;

Natália Carlos Maia Amorim -


Nutricionista;

Vanessa Kelly Alves da Silva


Marinho - Farmacêutica;

Natália Tavares de Paula – Bióloga;

Ana Luiza Braga de Macêdo


Lombardi – Pediatra;

Taynah Neri Correia Campos –


Enfermeiro Assistencial

Samara Patrizia Corcino Galvão de


Sa Leitão – Enfermeiro Assistencial

Amanda Umbelino Trigueiro


Bezerra – Enfermeiro Assistencial

Antonio Augusto Oliveira da Costa


- Enfermeiro Terapia Intensiva

Roberta Keile Gomes de Sousa


Manso- Enfermeira do Trabalho

Amanda Brilhante Freitas


Médica-Pediatra
João Maria Rêgo Mendes -
Assinatura Data: / /
Enfermeiro Assistencial;

Avaliador (nome e função)

Revisão (nome e função) Assinatura Data: 01/09/2020


Antônio Augusto Oliveira da Costa
- Enfermeiro Terapia Intensiva

Validação (nome e função) Assinatura


João Maria Rêgo Mendes - Data: / /
Membro - SGQVS
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Aprovação (nome e função) Assinatura

Data: / /
Colegiado Gestor
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11. ANEXO
11.1. Guia de Orientações Gerais
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANA BEZERRA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO
GRANDE DO NORTE
Praça Tequinha Farias, nº 13 - Bairro Centro
Santa Cruz-RN, CEP 59200-000
- http://huab-ufrn.ebserh.gov.br
Despacho - SEI

Processo nº 23527.008513/2020-87
Interessado: Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB-UFRN)

Considerando discussão em Reunião do Colegiado realizada em 23 de março


e considerando, ainda, que foram realizadas as alterações no Manual solicitadas na
reunião supracitada, conforme Despacho - SEI CB/UAC/SUPRIN/HUAB-UFRN
(13768684) e documento (13768604), FORMALIZAMOS a aprovação do Regimento
Interno da Comissão de Biossegurança (12357957) e do Manual de Biossegurança
(13768604) do Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB-UFRN).
Aprovação dos membros do Colegiado Executivo do HUAB em reunião realizada no
dia 23 de março de 2021:

(assinado eletronicamente)
MARIA CLÁUDIA MEDEIROS DANTAS DE RUBIM COSTA
Superintendente do HUAB-UFRN/EBSERH

(assinado eletronicamente)
SEVERINO CLEMENTE DA SILVA FILHO
Gerente Administrativo do HUAB-UFRN/EBSERH

(assinado eletronicamente)
FLÁVIA ANDREIA PEREIRA SOARES DOS SANTOS
Gerente de Atenção à Saúde do HUAB-UFRN/EBSERH

(assinado eletronicamente)
DEBORAH DINORAH DE SÁ MORORÓ
Gerente de Ensino e Pesquisa do HUAB-UFRN/EBSERH
Documento assinado eletronicamente por Maria Cláudia Medeiros Dantas
de Rubim Costa, Superintendente, em 19/08/2021, às 15:17, conforme
horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº
8.539, de 8 de outubro de 2015.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site


https://sei.ebserh.gov.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código
verificador 15664545 e o código CRC E0522A9B.

Referência: Processo nº 23527.008513/2020-87 SEI nº 15664545

Despacho - SEI SECR/UAC/SUPRIN/HUAB-UFRN 15664545 SEI 23527.008513/2020-87 / pg. 1


HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANA BEZERRA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Praça Tequinha Farias, nº 13 - Bairro Centro, Santa Cruz/RN, CEP 59200-000
- http://huab-ufrn.ebserh.gov.br

CERTIDÃO

Processo nº 23527.008513/2020-87
Interessado: @interessados_virgula_espaco@

Certidão de assinaturas eletrônicas correspondente ao documento MA.CBIO.001


Manual de Biossegurança

Elaboração

Nome: Natália Tavares


Assinatura eletrônica
de Paula

SIAPE: 2994115
______________________________________________
Função: Bióloga

Nome: Roberta Keile


Gomes de Sousa
Manso

SIAPE: 1872615

Função: Enfermeiro -
saúde do
trabalhador

Nome: Amanda
Umbelino Trigueiro
Bezerra

SIAPE: 2266596

Função: Chefe da
unidade de hotelaria

Nome: João Maria


Rego Mendes
Assinatura eletrônica

Certidão CB/UAC/SUPRIN/HUAB-UFRN 15699901 SEI 23527.008513/2020-87 / pg. 2


SIAPE: 2247559

Função: Enfermeiro
assistencial ______________________________________________

Nome: Taynah neri


correia campos

SIAPE: 2174524

Função: Enfermeira
assistencial

Nome: Amanda
Brilhante Freitas

SIAPE: 2070359

Função: Médica

Revisão

Nome: Taynah neri Assinatura eletrônica


correia campos
______________________________________________
SIAPE: 2174524

Função: Enfermeira
assistencial

Avaliador

Nome: Natália Tavares


de Paula
Assinatura eletrônica
SIAPE: 2994115
______________________________________________
Função: Presidente da
CBio - HUAB

Certidão CB/UAC/SUPRIN/HUAB-UFRN 15699901 SEI 23527.008513/2020-87 / pg. 3


Validação

Nome: Assinatura eletrônica

SIAPE: ______________________________________________

Função: Membro
SGQVS

Aprovação

Assinatura eletrônica
Nome:
______________________________________________
Função: Colegiado
Gestor

Santa Cruz
Documento assinado eletronicamente
Documento assinado eletronicamente por João Maria Rêgo Mendes,
Membro da Comissão, em 20/08/2021, às 09:49, conforme horário oficial
de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de
outubro de 2015.
Documento assinado eletronicamente por Amanda Umbelino Trigueiro
Bezerra, Membro da Comissão, em 20/08/2021, às 10:01, conforme
horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº
8.539, de 8 de outubro de 2015.
Documento assinado eletronicamente por Amanda Brilhante Freitas,
Membro da Comissão, em 20/08/2021, às 10:02, conforme horário oficial
de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de
outubro de 2015.
Documento assinado eletronicamente por Roberta Keile Gomes de Sousa
Manso, Membro da Comissão, em 20/08/2021, às 10:14, conforme horário
oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8
de outubro de 2015.
Documento assinado eletronicamente por Natália Tavares de Paula,
Presidente da Comissão, em 20/08/2021, às 22:13, conforme horário oficial

Certidão CB/UAC/SUPRIN/HUAB-UFRN 15699901 SEI 23527.008513/2020-87 / pg. 4


de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de
outubro de 2015.

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https://sei.ebserh.gov.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código
verificador 15699901 e o código CRC 62A45A6E.

Referência: Processo nº 23527.008513/2020-87 SEI nº 15699901

Certidão CB/UAC/SUPRIN/HUAB-UFRN 15699901 SEI 23527.008513/2020-87 / pg. 5

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