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CURSO BÁSICO

NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE
NO TRABALHO NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

4 HORAS
 CONTEÚDO PROGRAMATICO
NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
4 HORAS

Tópicos:
 Objetivo
 Informações Iniciais quanto ao treinamento
 Direitos e Deveres
 Trabalhador habilitado, qualificado, capacitado e autorizado
 Condições e meio ambiente de trabalho
 Riscos inerentes às atividades desenvolvidas;
 os equipamentos e proteção coletiva existentes no canteiro de obras;
 o uso adequado dos equipamentos de proteção individual;
 Análise de Risco (AR)
 O PGR do canteiro de obras.

Riscos inerentes às atividades desenvolvidas


 OBJETIVO:

Esse não é um treinamento com o objeto de formar profissionais para trabalhar na


construção civil/obra, ele atende o requisito para capacitação do básico em segurança
do trabalho no quadro 1 da NR 18.
 INFORMAÇÕES INICIAS QUANTO AO TREINAMENTO

• O treinamento inicial deve ocorrer antes do trabalhador iniciar suas funções ou de acordo com o prazo especificado
em NR;
• Somente pessoas treinadas quanto aos riscos de suas funções podem executar, acessar e/ou permanecer no
canteiro de obra;
• O treinamento periódico deve ocorrer de acordo com periodicidade estabelecida nas NR ou, quando não
estabelecido, em prazo determinado pelo empregador;
• O treinamento eventual deve ocorrer: a) quando houver mudança nos procedimentos, condições ou operações de
trabalho, que impliquem em alteração dos riscos ocupacionais; b) na ocorrência de acidente grave ou fatal, que
indique a necessidade de novo treinamento; ou c) após retorno de afastamento ao trabalho por período superior a
180 (cento e oitenta) dias;
• O certificado deve ser disponibilizado ao trabalhador e uma cópia arquivada na organização.
 INFORMAÇÕES INICIAS QUANTO AO TREINAMENTO

Segurança do trabalho
Para exercer qualquer tipo de atividade exige conhecimento, não somente conhecimento técnico da
atividade que vai executar, mas também sobre segurança durante o trabalho. Trabalhar de forma segura faz
parte das atividades e essa tarefa não pode ser desvinculada do trabalho prático. Isso precisa ficar
esclarecido: Trabalhar de forma segura faz parte do trabalho.
Para fazer prevenção é necessário seguir cuidadosamente as normas, procedimentos e regras estabelecidas
pela empresa. Para isso existem as Normas Regulamentadoras e também a Normas Internas da empresa.
As Normas Regulamentadoras existem para determinar de forma cuidadosa os procedimentos que devem
ser seguidos em determinada atividade para eliminar as situações de risco causadores da maior parte dos
acidente no trabalho. Na indústria da construção a norma responsável pela segurança dos trabalhadores é a
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho em concordância com NR 1 – Disposições Gerais e
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais.
As normas da empresa tem o objetivo de alertar quanto as situações especificas e necessárias para um bom
desempenho no trabalho.
A NR 18 tem o objetivo de estabelecer diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de
organização, que visam à implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos
processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção. E com isso precisamos
ficar atentos com os nossos direitos e deveres.
DIREITOS DEVERES

Tanto o empregador quanto os empregados tem seus direitos e deverem na relação de


trabalho e muitas delas estão especificadas no contrato de trabalho e outras nos
treinamentos obrigatórios durante a integração/mobilização e/ou treinamento especifico
em alguma etapa da atividade.
DIREITOS DEVERES

ALGUNS DIREITO E DEVERES DO TRABALHADOR


• O trabalhador poderá interromper suas atividades quando constatar uma situação de
trabalho onde, a seu ver, envolva um risco grave e iminente para a sua vida e saúde,
informando imediatamente ao seu superior hierárquico;
• O treinamento inicial deve ocorrer antes de o trabalhador iniciar suas funções ou de
acordo com o prazo especificado em NR;
• cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho,
inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;
• submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;
• colaborar com a organização na aplicação das NR; e
• usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador;
• Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto
acima.
DIREITOS DEVERES

ALGUNS DIREITO E DEVERES DO EMPREGADOR

• O empregador deve promover capacitação e treinamento dos trabalhadores;


• São obrigatórias a elaboração e a implementação do PGR nos canteiros de obras, contemplando os riscos ocupacionais e
suas respectivas medidas de prevenção e deve ser elaborado por profissional legalmente habilitado em segurança do
trabalho e implementado sob responsabilidade da organização;
• Comunicar aos trabalhadores sobre os riscos consolidados no inventário de riscos e as medidas de prevenção do plano de
ação do PGR.
TRABALHADOR HABILITADO, QUALIFICADO, CAPACITADO, E AUTORIZADO

Trabalhador legalmente Trabalhador qualificado: Trabalhador capacitado:


habilitado: É considerado trabalhador É considerado trabalhador Trabalhador autorizado:
É considerado trabalhador qualificado aquele que qualificado aquele que atenda É considerado trabalhador
legalmente habilitado comprovar conclusão de curso simultaneamente as seguintes autorizado, qualificado ou
aquele que tenha sido específico, desde que esse condições: capacitado, que possuam
previamente qualificado e curso seja reconhecido pelo a) Receba capacitação sob anuência formal da empresa,
que tenha registro sistema oficial de ensino. orientação e responsabilidade de ou seja, é preciso que a
profissional no respectivo
profissional habilitado e empresa autorize formalmente
conselho de classe.
autorizado; o trabalhador para ele se
b) Trabalhe sob a considerar autorizado.
responsabilidade de profissional
habilitado e autorizado.
Condições e meio ambiente de trabalho

ÁREA DE VIVENCIA

Área destina a alimentação, repouso, lazer e higienização dos


trabalhadores

INSTALAÇÕES SANITÁRIA ALOJAMENTO ÁREA DE LAZER

VESTIÁRIO COZINHA AMBULATÓRIO

REFEITÓRIO LAVANDERIA OUTROS (Água potável...)


Condições e meio ambiente de trabalho

Área destina a alimentação, repouso, lazer e higienização dos


trabalhadores
As áreas de vivência devem ser projetadas de forma a oferecer, aos trabalhadores, condições mínimas de segurança, de
conforto e de privacidade e devem ser mantidas em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza, contemplando as
seguintes instalações:
a) instalação sanitária;
b) vestiário;
c) local para refeição;
d) alojamento, quando houver trabalhador alojado.

-As instalações da área de vivência devem atender, no que for cabível, ao disposto na NR-24 (Condições Sanitárias e de
Conforto nos Locais de Trabalho).
Condições e meio ambiente de trabalho
INSTALAÇÕES
SANITÁRIA

Instalação Sanitária
instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, bacia sanitária sifonada, dotada de assento com
tampo, e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou
fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez)
trabalhadores ou fração.
INSTALAÇÕES
SANITÁRIA

bacia Turca Tipo Sifonado:


Condições e meio ambiente de trabalho
VESTIÁRIO

Todos os estabelecimentos devem ser dotados de vestiários quando:


a) a atividade exija a utilização de vestimentas de trabalho ou que seja imposto o uso de
uniforme cuja troca deva ser feita no próprio local de trabalho; ou
b) a atividade exija que o estabelecimento disponibilize chuveiro.

Os vestiários devem:
a) ser mantidos em condição de conservação, limpeza e higiene;
b) ter piso e parede revestidos por material impermeável e lavável;
c) ser ventilados para o exterior ou com sistema de exaustão forçada;
d) ter assentos em material lavável e impermeável em número compatível com o de
trabalhadores; e
e) dispor de armários individuais simples e/ou duplos com sistema de trancamento.
Condições e meio ambiente de trabalho
VESTIÁRIO

Os vestiários devem:
a) ser mantidos em condição de conservação, limpeza e higiene;
b) ter piso e parede revestidos por material impermeável e lavável;
c) ser ventilados para o exterior ou com sistema de exaustão forçada;
d) ter assentos em material lavável e impermeável em número compatível
com o de
trabalhadores; e
e) dispor de armários individuais simples e/ou duplos com sistema de
trancamento.
É admitido o uso rotativo de armários simples entre usuários, exceto nos
casos em que estes sejam utilizados para a guarda de Equipamentos de
Proteção Individual - EPI e de vestimentas expostas a material infectante,
substâncias tóxicas, irritantes ou que provoquem sujidade.
Condições e meio ambiente de trabalho
ÁREA DE
REFEITÓRIO
LAZER
Local para refeição

Área de lazer, para recreação dos trabalhadores alojados, podendo ser utilizado o local de refeição para este fim;
Condições e meio ambiente de trabalho
REFEITÓRIO COZINHA

Local para refeição


Quando as empresas possuírem cozinhas, estas devem:
a) ficar anexas aos locais para refeições e com ligação para os mesmos;
b) possuir pisos e paredes revestidos com material impermeável e lavável;
c) dispor de aberturas para ventilação protegidas com telas ou ventilação exautora;
d) possuir lavatório para uso dos trabalhadores do serviço de alimentação, dispondo de material
ou dispositivo para a limpeza, enxugo ou secagem das mãos, proibindo-se o uso de toalhas
coletivas;
e) ter condições para acondicionamento e disposição do lixo de acordo com as normas locais de
controle de resíduos sólidos; e
f) dispor de sanitário próprio para uso exclusivo dos trabalhadores que manipulam gêneros
alimentícios, separados por sexo.
Condições e meio ambiente de trabalho
ALOJAMENTO

Alojamento , quando houver trabalhador alojado.


É obrigatória, quando o caso exigir, a instalação de alojamento, no canteiro de obras ou fora dele, contemplando as
seguintes instalações:
a) cozinha, quando houver preparo de refeições;
b) local para refeição;
c) instalação sanitária;
d) lavanderia, dotada de meios adequados para higienização e passagem das roupas;
e) área de lazer, para recreação dos trabalhadores alojados, podendo ser utilizado o local de refeição para este fim.
Condições e meio ambiente de trabalho
ALOJAMENTO
Condições e meio ambiente de trabalho
LAVANDERIA

• lavanderia, dotada de meios adequados para higienização e passagem das roupas;


Condições e meio ambiente de trabalho

ÁREA OPERACIONAL

Área destina a produtividade da obra.

CENTRAIS (Carpintaria,
PORTARIA ESCRITÓRIO AMOXARIFADO
amarração, concreto)

DEPOSITOS
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Principais riscos nas obras


Os riscos na construção civil (como nos demais segmentos) podem ser classificados
segundo os grupos indicados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. A saber, riscos físicos,
químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes. No caso das obras, existem alguns riscos
mais recorrentes. Veja quais são:
• choques elétricos;
• quedas de nível (trabalho em alturas);
• utilização de ferramentas e máquinas sem proteção adequada;
• ausência de atenção e desorganização no canteiro de obras;
• quedas de materiais;
• alergias e problemas respiratórios;
• exposição a corpos estranhos (insetos e outros animais);

Frente essas vulnerabilidades, engenheiros, gestores e demais colaboradores devem


permanecer atentos em todas as etapas de execução do projeto, para garantir o máximo de
segurança possível.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Risco Físico
Os agentes classificados nesta categoria são: o ruído, a vibração, pressões
anormais, as radiações não ionizantes e a temperatura extrema (frio ou
calor).

Ruído - Os ruídos são sons que provêm de tratores, caminhões, bate-


estacas, uso de ferramentas como martelo etc. Os principais efeitos da
exposição prolongando ao ruído são: - Redução da capacidade auditiva -
Nervosismo -Aumento da pressão sanguínea -Redução da produtividade

Vibrações - As vibrações são também relativamente frequentes na indústria,


e podem ser divididas em duas categorias: vibrações localizadas e vibrações
de corpo inteiro.

Consequências: As operações e atividades que geram vibrações podem


afetar a saúde do trabalhador, causando diversas doenças tais como:
alterações neurovasculares nas mãos, problemas nas articulações das mãos
e braços, osteoporose (perda de substância óssea), lesões na coluna
vertebral, dores lombares, etc.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Risco Físico
 Vibrações Localizadas: São aquelas transmitidas normalmente às
extremidades do corpo, especialmente, mãos e braços, tais como as
prescritas por ferramentas manuais elétricas ou pneumáticas.
EFEITOS (A LONGO PRAZO ) :
• Alterações neuro vasculares
• Problemas nas articulações
• Perda de substância óssea

 Vibrações de Corpo Inteiro: São aquelas transmitidas ao corpo do


trabalhador, na posição sentado, em pé ou deitado; por exemplo, as
vibrações a que estão expostas os motoristas de caminhão, operadores
de tratores, máquinas agrícolas, etc.
Os principais efeitos das vibrações de corpo inteiro são:
• Problemas na coluna vertebral
• Dores lombares
• Lesões nos rins
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Risco Físico
 Temperaturas Extremas Calor extremo Na construção civil ocorre
geralmente por forte ação do sol ou em alguns casos devido a trabalho
em indústrias siderúrgicas devido a presença de fornos e caldeiras.
Os principais efeitos de exposição ao calor intenso são:
• Insolação
• Desidratação
• Catarata
• Problemas cardiovasculares

 Frio extremo Na construção civil o frio extremo não é muito usual,


ocorrendo apenas quando o tempo em si está de fato em temperaturas
baixas.
Os principais problemas que ocorrem devido a frio intenso são:
• Hipotermia
• Ulcerações do frio
Obs. Além de menor eficiência do trabalhador devido ao excesso de roupas.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Risco Físico
 Pressões anormais Ocorre quando os trabalhadores estão trabalhando
em locais extremamente altos (como arranha-céus), ou abaixo do nível
da água, como em tubulões quando se necessita a utilização de ar
comprimido para que a água não penetre no mesmo.
Os principais riscos devido a pressões anormais são:
• Embolia
• Ruptura dos tímpanos

 Radiações não ionizantes São os raios infravermelhos (calor) e os


ultravioletas, sendo que ambos provêm do sol.
Os principais efeitos de prolongada exposição a radiação infra-vermelha são:
 queimaduras
 catarata
Enquanto os efeitos de prolongada exposição a radiação ultra-violeta são:
 Câncer de pele
 Conjuntivite
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Agentes Biológicos
 Os agentes biológicos que contaminam os ambientes ocupacionais são microorganismos como vírus,
bactérias, protozoários, fungos, artrópodes, parasitas (helmintos) e derivados de animais e vegetais
(agentes que provocam alergia), incluindo os geneticamente modificados, as culturas de células e os
endoparasitas humanos suscetíveis de provocar infeções, alergias ou toxicidade no corpo humano.
As vias de transmissão dos agentes biológicos são:
• Transmissão direta: Contacto pessoa a pessoa (mãos) durante o manuseamento de materiais
contaminados e quando não são cumpridas as regras básicas de higiene (ex.: lavagem inapropriada
das mãos).
• Transmissão indireta: Contacto através de equipamentos contaminados tais como por exemplo:
descontaminação deficiente de materiais ou equipamentos contenção e eliminação inapropriada de
material cortante ou perfurante. Pode ocorrer mediante um veículo de transmissão (ex.: materiais
contaminados, água, alimentos, etc.) ou mediante um vetor (ex.: inseto).
• Transmissão aérea: As bactérias no ar não se apresentam como partículas livres mas estão contidas
nas escamas de pele ou em gotículas libertadas durante, por exemplo, a operação de equipamentos.
Uma vez libertadas, estas partículas vão geralmente assentar nas superfícies horizontais, ou então, as
gotículas podem secar e constituir núcleos que, devido ao seu baixo peso, ficam suspensas no ar,
podendo ser inaladas.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Agentes Biológicos
As vias de entrada dos agentes biológicos são:
• Respiratória ou inalatória: é a principal via de entrada dos agentes biológicos. A exposição deve-se a
presença de agentes biológicos no ambiente de trabalho na forma de bioaerossóis.
• Dérmica ou cutânea: a entrada do agente biológico é possível por meio da pele íntegra, pele lesada ou
por meio das mucosas (olhos, nariz, boca). A exposição durante o manuseamento de materiais
contaminados como, ferramentas, superfícies, matéria-prima ou, com pessoas ou animais
contaminados.
• Digestiva ou oral: a via de entrada do agente biológico ocorre através da ingestão de alimentos, água
ou outro tipo de elementos contaminados. Em ambiente profissional acontece sobretudo por práticas
desadequadas de higiene (não lavar as mãos frequentemente, por exemplo).
• Percutânea: a entrada do agente biológico dá-se por inoculação nas camadas profundas da pele. A
exposição ocorre como consequência de um acidente com materiais corto-perfurantes, como uma
picada de agulha, corte, mordedura ou picada de animal.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Agentes Químicos
Nesta categoria, são classificados os agentes que interagem com tecidos humanos,
provocando alterações na sua estrutura e que podem penetrar no organismo pelo
contato com a pele, por ingestão e pela via respiratória na forma de poeira, fumo,
nevoa, neblina, gases e vapores. Os fatores que determinam o risco são a forma de
manipulação dos produtos químicos, a dispersão dos agentes no ambiente de
trabalho e o nível de proteção dos trabalhadores. A classificação de poeiras, fumos,
névoas, gases e vapores são substâncias dispersas no ar e são chamados
aerodispersóides.

Os canteiros de obras são locais de produção que envolvem riscos à saúde dos
trabalhadores muitas vezes negligenciados. Entre eles, há os provocados por
substâncias, compostos ou produtos que, em forma de poeiras, gases, neblinas,
névoas ou vapores, são capazes de penetrar no organismo por meio do contato
com a pele, mucosas e por via respiratória.
Em uma obra, essas ameaças estão presentes no manuseio de uma série de
materiais como cimento, gesso, tintas e vernizes (solventes), colas,
impermeabilizantes (asfaltos), aditivos, desmoldantes e fumos metálicos (soldas).
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Agentes Ergonômicos
A ergonomia na construção civil é regulamentada no Brasil por meio da NR
17. Trata-se de um cuidado indispensável para evitar as patologias
ocupacionais. Também pode melhorar a qualidade de vida dos colaboradores
e, até mesmo, aprimorar a produtividade no canteiro de obras.
Os riscos ergonômicos mais frequentes na construção civil são:
• levantamento e transporte manual de peso, postura e jornada de trabalho.
Estes riscos podem gerar fadiga, problemas na coluna do operário
• perda de produtividade
• incidência de erros na execução do trabalho
• Absenteísmo
• doenças ocupacionais e dores físicas

Com a continuação destas tarefas, o operário, poderá interromper suas


atividades periodicamente ou definitivamente.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Agentes Ergonômicos
Levantamento, transporte e descarga individual de materiais
Não é permitido que qualquer carga seja transportada manualmente caso exista o
risco de lesões. A empresa, inclusive, deverá oferecer meios técnicos e facilitar
esse tipo de tarefa.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Agente Mecânicos de Acidente


O que são Riscos Mecânicos de acidente?
Os riscos mecânicos de acidente são os riscos relacionados à falta de
organização, limpeza, procedimentos operacionais e Segurança e Saúde
Ocupacional (SSO) no ambiente de trabalho e nos equipamentos, máquinas
e/ou ferramentas utilizadas, geralmente existindo por falta de manutenção,
treinamento e/ou por uso inadequado dos mesmos.
Os riscos mecânicos são provenientes de agentes mecânicos, sendo os
principais e mais comuns os:
• Arranjos físicos deficientes;
• Maquinários e equipamentos sem a proteção adequada;
• Ferramentas inapropriadas ou com problemas;
• Instalações elétricas precárias;
• Risco de queda;
• Risco de incêndio e explosão;
• Animais peçonhentos;
• Armazenamento inadequado.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Escavação, fundação e desmonte de rochas

-O serviço de escavação, fundação e desmonte de rochas


deve ser realizado e supervisionado conforme projeto
elaborado por profissional legalmente habilitado;
-Toda escavação com profundidade superior a 1,25 m
(um metro e vinte e cinco centímetros) somente pode
ser iniciada com a liberação e autorização do profissional
legalmente habilitado, atendendo o disposto nas normas
técnicas nacionais vigentes.
-O projeto das escavações deve levar em conta a
característica do solo, as cargas atuantes, os riscos a que
estão expostos os trabalhadores e as medidas de
prevenção.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Escavação, fundação e desmonte de rochas

- Os locais onde são realizadas as atividades de escavação, fundação e desmonte de rochas, quando houver riscos, devem ter
sinalização de advertência, inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro, de modo a impedir a entrada
de veículos e pessoas não autorizadas.
- A sinalização deve ser colocada de modo visível em número e tamanho adequados.
Escavação;
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Escavação, fundação e desmonte de rochas


-Nas escavações em encostas, devem ser tomadas precauções especiais para evitar escorregamentos ou movimentos de
grandes proporções no maciço adjacente, devendo merecer cuidado a remoção de blocos e pedras soltas.
-O talude da escavação, quando indicado no projeto, deve ser protegido contra os efeitos da erosão interna e superficial
durante a execução da obra.
-As escavações com profundidade superior a 1,25 m (um metro e vinte e cinco centímetros) devem ser protegidas com
taludes ou escoramentos definidos em projeto elaborado por profissional legalmente habilitado e devem dispor de escadas ou
rampas colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida dos
trabalhadores.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Escavação, fundação e desmonte de rochas

-Nas bordas da escavação, deve ser mantida uma faixa de proteção de no mínimo 1 m (um metro), livre de cargas, bem como
a manutenção de proteção para evitar a entrada de águas superficiais na cava da escavação.
-Para escavações com profundidade igual ou inferior a 1,25 m (um metro e vinte e cinco centímetros), deve-se avaliar no local
a existência de riscos ocupacionais e, se necessário, adotar as medidas de prevenção.
-Os escoramentos utilizados como medida de prevenção devem ser inspecionados diariamente.
-Quando existir, na proximidade da escavação, cabos elétricos, tubulações de água, esgoto, gás e outros, devem ser tomadas
medidas preventivas de modo a eliminar o risco de acidentes durante a execução da escavação.

VIDEO
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Escavação, fundação e desmonte de rochas

Riscos durante obra de escavação

Acidente em obra, Aparecida de Goiânia Soterramento na obra do esgoto sanitário em Iporá-GO


Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Escavação, fundação e desmonte de rochas


Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Escavação, fundação e desmonte de rochas


Para escavações com profundidade igual ou inferior a 1,25 m (um metro e vinte e cinco centímetros), deve-se avaliar no
local a existência de riscos ocupacionais e, se necessário, adotar as medidas de prevenção.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Escavação, fundação e desmonte de rochas


Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Escavação, fundação e desmonte de rochas


Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Escavação, fundação e desmonte de rochas

As escavações do canteiro de obras próximas de edificações devem ser monitoradas e o resultado documentado.

Medidas preventivas, tais como


escoramento, contraventamento,
reforços de fundações, monitoramento
e controle além do risco as vidas dos
trabalhadores e outras a as escavações
apossam vir a ameaçar a estabilidade
das estruturas vizinha.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Escavação, fundação e desmonte de rochas

Quando for necessário o trânsito de pessoas sobre as escavações, devem ser construídas passarelas.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Escavação, fundação e desmonte de rochas

O tráfego próximo às escavações deve ser desviado, ou, na sua impossibilidade, devem ser adotadas medidas para redução
da velocidade dos veículos.
Fundação
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Escavação, fundação e desmonte de rochas

-Quando o bate-estacas não estiver em operação, o pilão deve permanecer em repouso sobre o solo ou no fim da guia do
seu curso.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Tubulão escavado manualmente deve:

-É proibida a utilização de sistema de tubulão escavado


manualmente com profundidade superior a 15 m (quinze metros).
- O tubulão escavado manualmente deve: a) ser encamisado em
toda a sua extensão; b) ser executado após sondagem ou estudo
geotécnico local, para profundidade superior a 3 m (três metros);
e c) possuir diâmetro mínimo de 0,9 m (noventa centímetros).
-escavação manual de tubulão acima do nível d’água ou abaixo
dele somente pode ser executada nos casos em que o solo se
mantenha estável, sem risco de desmoronamento, e seja possível
controlar a água no seu interior.
-A atividade de escavação manual de tubulão deve ser precedida
de plano de resgate e remoção;
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Tubulão escavado manualmente deve:

-Os trabalhadores envolvidos na atividade de escavação


manual de tubulão devem: A) possuir capacitação específica
de acordo com o Anexo I desta NR, de acordo com a NR-33
(Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados) e
com a NR-35 (Trabalho em Altura); b) ter exames médicos
atualizados de acordo com a NR-07 (Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional).
-As ocorrências e as atividades sequenciais da escavação
manual do tubulão devem ser registradas diariamente em livro
próprio por profissional legalmente habilitado;
-No tubulão escavado manualmente, são proibidos:
a) o trabalho simultâneo em bases alargadas em tubulões
adjacentes, sejam estes trabalhos de escavação e/ou de
concretagem; b) a abertura simultânea de bases tangentes.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Tubulão escavado manualmente deve:

-O equipamento de descida e içamento de trabalhadores e materiais


utilizados no processo de escavação manual de tubulão deve:
a) dispor de sistema de sarilho, projetado por profissional legalmente
habilitado, fixado no terreno, fabricado em material resistente e com
rodapé de 0,2 m (vinte centímetros) em sua base, dimensionado conforme
a carga e apoiado com, no mínimo, 0,5 m (cinquenta centímetros) de
afastamento em relação à borda do tubulão;
b) ser dotado de sistema de segurança com travamento;
c) possuir dupla trava de segurança no sarilho, sendo uma de cada lado;
d) possuir corda de cabo de fibra sintética que atenda às recomendações
do Anexo II desta NR;
e) utilizar corda de sustentação do balde com comprimento de modo que
haja, em qualquer posição de trabalho, no mínimo 6 (seis) voltas sobre o
tambor;
f) ter gancho com trava de segurança na extremidade da corda do balde.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Tubulão escavado manualmente deve:

-A operação do equipamento de descida e içamento de trabalhadores e


materiais utilizados no processo de escavação manual de tubulão deve
atender às seguintes medidas:
a) liberar o serviço em cada etapa (abertura de fuste e alargamento de
base), registrada no livro de registro diário de escavação;
b) dispor de sistema de ventilação por insuflação de ar por duto, captado
em local isento de fontes de poluição, ou, em caso contrário, adotar
processo de filtragem do ar;
c) depositar materiais longe da borda do tubulão, com distância
determinada pelo estudo geotécnico;
d) ter cobertura quando o serviço for executado a céu aberto;
e) isolar, sinalizar e fechar os poços nos intervalos e no término da jornada
de trabalho;
f) impedir o trânsito de veículos nos locais de trabalho;
g) paralisar imediatamente as atividades de escavação no início de chuvas
quando o serviço for executado a céu aberto;
h) utilizar iluminação blindada e à prova de explosão.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Tubulão com pressão hiperbárica


- É proibida a execução de fundação por meio de tubulão de ar comprimido.

Concreto Descarte
escavação

Concretagem
1 Escava no solo a céu Coloca uma Continua escavando Joga a pressão para
concluída.
aberto com camisa metálica campandula, eliminar água, coloca
ou de concreto até o lençol anéis ate a abertura
freático. da base, faz a
armação e coloca o
concreto
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Tubulão com pressão hiperbárica


- É proibida a execução de fundação por meio de tubulão de ar comprimido.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Desmonte de rochas
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Desmonte de rochas

-O armazenamento, manuseio e transporte de explosivos deve obedecer às


recomendações de segurança do fabricante e aos regulamentos definidos pelo órgão
responsável.
-Para a operação de desmonte de rocha a fogo, com a utilização de explosivos, é
obrigatória a elaboração de um Plano de Fogo para cada detonação, por profissional
legalmente habilitado, considerando os riscos ocupacionais e as medidas de
prevenção para assegurar a segurança e saúde dos trabalhadores.
-Na operação de desmonte de rocha a fogo, fogacho ou mista, deve haver um blaster
responsável pelo armazenamento e preparação das cargas, carregamento das minas,
ordem de fogo e detonação e retirada dos explosivos que não explodiram e sua
destinação adequada.
-Em casos especiais, quando da necessidade de o carregamento dos explosivos ser
executado simultaneamente com a perfuração da rocha, deve ser garantida uma
distância mínima, determinada pelo blaster, entre o local do carregamento e o local
de perfuração.
-Antes da introdução das cargas deve ser verificada a existência de obstrução nos
furos.
-O carregamento dos furos deve ser efetuado imediatamente antes da detonação.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Desmonte de rochas

-A área de fogo deve ser protegida para evitar a projeção de partículas quando
expuser a risco trabalhadores e terceiros.
-Durante o carregamento só devem permanecer no local os trabalhadores
envolvidos na atividade, conforme condições estabelecidas pelo blaster.
-O aviso final da detonação deve ser feito por meio de sirene, com intensidade
de som suficiente para que seja ouvido em todos os setores da obra e no
entorno.
-O tempo de retorno ao local da detonação deve ser definido pelo blaster.
-Os explosivos e espoletas não utilizados devem ser recolhidos aos seus
respectivos depósitos após cada fogo.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Carpintaria e armação

-As áreas de trabalho dos serviços de carpintaria e onde são realizadas as


atividades de corte, dobragem e armação de vergalhões de aço devem:
a) ter piso resistente, nivelado e antiderrapante;
b) possuir cobertura capaz de proteger os trabalhadores contra intempéries e
queda de materiais;
c) possuir lâmpadas para iluminação protegidas contra impactos provenientes
da projeção de partículas;
d) ter coletados e removidos, diariamente, os resíduos das atividades.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Carpintaria e armação

-A área de movimentação de vergalhões de aço deve ser isolada para evitar a circulação de pessoas não envolvidas na
atividade.
-Os feixes de vergalhões de aço que forem deslocados por equipamentos de guindar devem ser amarrados de modo a
evitar escorregamento.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Carpintaria e armação

As armações de pilares, vigas e outras estruturas devem ser apoiadas e escoradas para evitar tombamento e
desmoronamento.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Carpintaria e armação

É obrigatória a colocação de pranchas de material resistente firmemente apoiadas sobre as armações, para a circulação
de trabalhadores.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Carpintaria e armação

As extremidades de vergalhões que ofereçam risco para os trabalhadores devem ser protegidas.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Estrutura de concreto

-Quando o local de lançamento de concreto não for visível pelo operador do equipamento de transporte ou da bomba de
concreto, deve ser utilizado um sistema de sinalização, sonoro ou visual, e, quando isso não for possível, deve haver
comunicação por telefone ou rádio para determinar o início e o fim do lançamento.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Estrutura de concreto
-O projeto das fôrmas e dos escoramentos, indicando a sequência de retirada das escoras, deve ser elaborado por profissional
legalmente habilitado.
-Na montagem das fôrmas e na desforma, são obrigatórios o isolamento e a sinalização da área no entorno da atividade, além de
serem previstas as medidas de prevenção de forma a impedir a queda livre das peças.
-A operação de concretagem deve ser supervisionada por trabalhador capacitado, devendo ser observadas as seguintes
medidas:
a) inspecionar os equipamentos e os sistemas de alimentação de energia antes e durante a execução dos serviços;
b) inspecionar as peças e máquinas do sistema transportador de concreto antes e durante a execução dos serviços;
c) inspecionar o escoramento e a resistência das fôrmas antes e durante a execução dos serviços;
d) isolar e sinalizar o local onde se executa a concretagem, sendo permitido o acesso somente à equipe responsável;
e) dotar as caçambas transportadoras de concreto de dispositivos de segurança que impeçam o seu descarregamento acidental.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Estrutura de concreto

-Durante as operações de protensão e desprotensão dos tirantes, a área no entorno da atividade deve ser isolada e
sinalizada, sendo proibida a permanência de trabalhadores atrás ou sobre os dispositivos de protensão, ou em outro local
que ofereça riscos.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Estruturas metálicas

-Durante as operações de protensão e desprotensão dos tirantes, a área no entorno da atividade deve ser isolada e
sinalizada, sendo proibida a permanência de trabalhadores atrás ou sobre os dispositivos de protensão, ou em outro local
que ofereça riscos.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Riscos Elétricos
- Os serviços em instalações elétricas devem ser realizados por trabalhadores autorizados conforme NR-10.
- É proibida a existência de partes vivas expostas e acessíveis pelos trabalhadores não autorizados em instalações e
equipamentos elétricos.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Acidentes com energia elétrica


Acidentes ocorrem, dentre outros motivos, por:
• Uso de máquinas mal projetadas e/ou mal construídas, ou sem manutenção
preventiva ou corretiva;
• Utilização de dispositivos de proteção e/ou máquinas inadequados às atividades
desenvolvidas;
• Montagem de máquinas com tecnologias e origens diferentes;
• Layout inadequado, permitindo a passagem de materiais entre as máquinas
e a circulação indevida de pessoas no local;
• Condições como fadiga, estresse, excesso de confi ança ou falta de treinamento;
• Falta de projeto de instalações elétricas temporárias.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Riscos de origem elétrica


Os riscos de origem elétrica são:
• Choques elétricos por contato direto ou por contato indireto;
• Queimaduras por arco elétrico;
• Explosões;
• Riscos adicionais provocados por contato inadvertido com a eletricidade
(quedas de altura, decorrentes em espaços confi nados, áreas classifi cadas,
atmosferas explosivas e outras condições que possam existir nos canteiros
de obras).
Risco é a possibilidade de que algum elemento cause lesões e danos à saúde
das pessoas. Riscos ocupacionais, portanto, são aqueles existentes nos ambientes de
trabalho que possam gerar danos à saúde e à integridade dos trabalhadores.
Perigo é uma situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão
física ou danos à saúde das pessoas devido à falta de medidas de controle.
Os perigos podem incluir fontes com potencial para provocar danos ou situações
perigosas aos indivíduos levando a lesões e problemas de saúde.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Programa de Gerenciamento de Riscos de origem elétrica


O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) no trabalho com eletricidade deve fazer parte do PGR geral da
organização, o qual, por sua vez, deve atender ao Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) previsto na legislação
federal. Em um canteiro de obras, o programa de gerenciamento de riscos com eletricidade deve atender à Norma
Regulamentadora nº 10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade (NR-10) e usar como embasamento técnico a
Recomendação Técnica de Procedimentos nº 05 - Instalações elétricas temporárias em canteiros de obras (RTP-05)

Choque elétrico
É uma perturbação de natureza e efeitos diversos que se manifesta no organismo humano ou animal quando este é
percorrido por uma corrente elétrica (COTRIM, 2010, p. 7).
O choque elétrico pode ocorrer pelo contato com um circuito energizado, por meio de um corpo carregado eletricamente ou
por uma descarga atmosférica. Na prevenção de choques elétricos, devem-se considerar: as fontes de choques
elétricos e o contato, que pode ser direto e indireto.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Gravidade do choque elétrico


A gravidade do choque elétrico é determinada pela intensidade de corrente elétrica que o provocou e depende basicamente
de alguns fatores abordados a seguir:

Intensidade da corrente elétrica


É a que circula no corpo humano no momento quando ocorre o choque elétrico.
Quanto maior a intensidade da corrente, maior a lesão.

Tensão elétrica
Na ocorrência do choque elétrico, quanto maior a tensão, maior a intensidade de
corrente que circula no corpo, aumentando assim a gravidade do choque.

Natureza da corrente
corpo humano é mais sensível à corrente alternada de frequência industrial
(50/60 Hz) do que à corrente contínua.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Duração do choque elétrico


Quanto maior o tempo de contato, menor a resistência. No entanto, em função
do Efeito Joule, haverá queimadura da pele e a resistência elétrica atingirá valores mais
baixos.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Percurso da corrente elétrica pelo corpo


O percurso da corrente elétrica no corpo humano dependerá do contato entre este e o circuito elétrico, por conseguinte, das
mais variadas formas. É importante citar que um choque elétrico de 50 mA a 75 mA pode levar à fatalidade.
Ao atravessar o corpo, a corrente elétrica causa outros efeitos fisiológicos:
• Um choque de 25 mA a 30 mA causa asfixia quando a corrente elétrica atravessa o tórax;
• Um choque de até 25 mA pode causar parada respiratória quando a corrente elétrica atravessa o cérebro;
• Um choque de 10 mA pode causar tetanização, pois a passagem da corrente provoca contrações musculares, agarramento ou
repulsão.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Umidade da pele
A resistência do corpo humano é quase que exclusivamente oferecida pela camada externa da pele, composta de células mortas.
Quando o corpo está úmido, a resistência diminui, permitindo maior intensidade de corrente elétrica do que a pele seca.

Condições orgânicas do trabalhador


• A resistência do corpo humano está situada entre 100.000 e 600.000 ohms, desde que a pele esteja seca (situação que oferece
maior resistência à passagem da corrente elétrica) e sem cortes.
• A espessura da pele também interfere na variação de sua resistência à passagem da corrente elétrica.
• Com a pele úmida, a resistência do corpo diminui, situação normalmente encontrada devido à sudorese.
• Cortes na pele também diminuem essa resistência.
• A resistência da parte interna do corpo (sangue, músculos e demais tecidos) é de 300 ohms em média, podendo chegar a, no
máximo, 500 ohms.
• Ser portador de doença cardíaca preexistente também diminui a resistência do corpo à passagem da corrente elétrica.
• Condições psicológicas do indivíduo interferem na resistência. Os efeitos do choque elétrico poderão aumentar em pessoas
que estiverem doentes ou com imunidade baixa.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Controle de energias perigosas


O controle de energias perigosas é parte integrante do Programa de Gerenciamento
de Riscos (PGR) do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO), e tem como
objetivo proteger trabalhadores da liberação inesperada de energia enquanto
executam suas funções em seus diversos processos de trabalho em componentes,
instalações, máquinas e equipamentos.
Esse controle deve obedecer às seguintes etapas, nesta ordem:
1. Preparação do desligamento do equipamento ou sistema e a devida comunicação a
respeito disso a todos os trabalhadores envolvidos;
2. Desligamento ou neutralização dos equipamentos ou sistemas que possam intervir
na atividade;
3. Isolamento ou desenergização das fontes de energia do equipamento ou do
sistema;
4. Bloqueio;
5. Etiquetagem;
6. Liberação ou controle das energias armazenadas (KULCSAR; SOBRAL, 2014).
Durante a manutenção das instalações elétricas, a energização acidental do circuito
deve ser impedida através de dispositivos de segurança adequados, de acordo
com o projeto elétrico temporário.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Fontes de choques elétricos


As principais são:
• Terminais de equipamentos não isolados;
• Condutores ou cabos com isolação danifi cada ou deteriorada;
• Equipamentos de utilização velhos e/ou malcuidados.

Tipos de contato
a) Contato direto Ocorre quando o trabalhador toca,
inadvertidamente ou não, nos condutores energizados (fios,
cabos elétricos, dentre outros) de instalação elétrica ou de parte
de equipamentos elétricos com falhas no material isolante.

b) Contato indireto
É o contato de trabalhadores com massas (partes e peças de
equipamentos) que possam ficar energizadas devido a alguma
falha de isolamento.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Efeitos da passagem da corrente elétrica


sobre o corpo humano

Depende muito da intensidade da corrente elétrica que irá percorrer o corpo e do tempo de duração.
a) Limiar de percepção É a menor corrente que sensibiliza o corpo humano.
b) Tetanização
É a paralisia muscular provocada pela circulação de correntes elétricas através dos tecidos nervosos que controlam os músculos.
c) Parada respiratória Quando envolvidos na tetanização, os músculos peitorais e os pulmões são bloqueados, paralisando a
função vital de respiração.
d) Asfixia É a contração de músculos ligados à respiração e/ou a paralisia dos centros nervosos que comandam a função
respiratória, causadas por correntes elétricas superiores ao limite de largar. Se a corrente elétrica permanece, o indivíduo perde
a consciência e morre sufocado.
e) Fibrilação ventricular
Se a corrente elétrica atinge diretamente o músculo cardíaco, poderá perturbar seu funcionamento. Os impulsos periódicos que,
em condições normais, regulam as contrações (sístole) e as expansões (diástole) são alterados, e o coração vibra
desordenadamente.
f) Queimadura por eletricidade As queimaduras por eletricidade podem ser por:
• Contato;
• Radiação;
• Vapores metálicos;
• Arco elétrico
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Medidas de controle do risco elétrico


a) Desenergização
São ações que estão sob o controle dos trabalhadores envolvidos em determinado
trabalho que garantem ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho durante
o tempo necessário à sua execução.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Medidas de controle do risco elétrico


b) Equipotencialização
É o procedimento que consiste na interligação de elementos especificados, visando obter a equipotencialidade necessária para os
fins desejados. Em cada edificação deve ser realizada uma equipotencialização principal, em condições especificadas, e
tantas equipotencializações suplementares quantas forem necessárias.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Medidas de controle do risco elétrico


c) Seccionamento automático
É o corte da energia elétrica por intermédio de equipamentos e deve ser acionado
sempre que uma falta (Fase-Fase, Fase-Neutro, Fase-Terra) no circuito ou equipamento
der origem a uma corrente superior ao valor ajustado no equipamento de proteção.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Medidas de controle do risco elétrico


d) Aterramento
É a ligação intencional com a terra (solo) de instalações e equipamentos elétricos
por onde a corrente elétrica pode fluir e se difundir.
Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos,
mas que possivelmente possa ficar sob tensão, deve ser aterrada estando em
local acessível a contatos. O condutor de aterramento deve estar disponível
em todos os andares, em todos os quadros de distribuição, sendo
recomendável utilizar o aterramento constante do projeto elétrico definitivo.
O aterramento tem a função de proteger:
• Pessoas em contato com equipamentos elétricos;
• Instalações elétricas;
• Equipamentos ligados a instalações elétricas.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Medidas de controle do risco elétrico


d) Aterramento

O projeto de aterramento deve ser desenvolvido de acordo com as normas


vigentes
da ABNT e suas etapas:
1. Localizar e defi nir o local do aterramento.
2. Fazer várias medições no local.
3. Fazer a estratifi cação do solo.
4. Escolher o tipo de sistema de aterramento.
5. Dimensionar o sistema de aterramento observando a sensibilidade
dos equipamentos de proteção e os limites de segurança das pessoas.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Dispositivo a corrente Diferencial-Residual DR


Trata-se de dispositivo interruptor automático que desliga correntes elétricas de pequena intensidade
para proteger pessoas e instalações de uma corrente de fuga de até 30ma (miliamperes). Em outras
palavras, é um dispositivo de seccionamento mecânico destinado a provocar a abertura dos próprios
contatos quando ocorrer uma corrente de fuga à terra.
O circuito protegido por este dispositivo necessita de uma segunda proteção contra sobrecarga e curto-
circuito, que pode ser realizada por disjuntor ou fusível, devidamente coordenado com o Dispositivo
DR.
Os Dispositivos DR são os equipamentos mais eficazes para:
• proteção de pessoas contra os efeitos nocivos causados por choques elétricos, mediante a detecção da
corrente de fuga à terra e do seccionamento imediato do circuito quando o valor da corrente diferencial
ultrapassa um valor definido;
• proteção também das instalações contra falhas de isolação, evitando perdas de energia e possíveis
focos de incêndio;
• proteção dos condutores elétricos contra sobrecorrentes;
• controle de isolamento da instalação impedindo o desperdício de energia por fuga de corrente.
Condições de atuação do Dispositivo DR:
• No contato direto, ou seja, na falha da isolação, na destruição ou na remoção
das partes isolantes, com toque acidental por pessoa ou animal em partes ativas (energizadas);
• No contato indireto, ou seja, de pessoa ou animal com a parte metálica (carcaça do aparelho) que
estará energizada por falha da isolação.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Barreiras
Dispositivos que impedem qualquer contato com partes energizadas das instalações elétricas, garantindo
proteção contra contatos diretos. Para sua instalação, a rede elétrica deve ser desligada pela concessionária.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Invólucros
São elementos que asseguram proteção contra
influências externas e contatos diretos de qualquer
direção. Para sua instalação, a rede deve ser desligada
pela concessionária.

Separação elétrica
Trata-se de um circuito elétrico que atua como medida de
aplicação pontual e limitada. Usar separação elétrica individual.

Isolação
Tem como função isolar as partes vivas impedindo o contato entre o
trabalhador e a instalação elétrica. É feita com o recobrimento total por
uma isolação (fita isolante), com as mesmas características do
isolamento original do cabo e que possa ser removida somente após sua
destruição.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

Arco elétrico
O arco elétrico caracteriza-se pelo fluxo de corrente elétrica através do ar, geralmente produzido quando da conexão e
desconexão de dispositivos elétricos e em caso de curto-circuito, provocando queimaduras de segundo ou terceiro grau.
Juntamente com o choque elétrico, faz parte dos principais perigos da energia elétrica, pois pode gerar uma grande
quantidade de energia num período muito curto, causando graves queimaduras aos trabalhadores.
Na indústria da construção, os acidentes podem acontecer aos trabalhadores no manuseio de ferramentas, equipamentos ou
outros materiais condutores nas proximidades de instalações energizadas nas diversas fases da obra.
Equipamentos e proteção coletiva
existentes no canteiro de obras

EPC é a sigla para Equipamento de Proteção Coletiva

Enquanto os EPI são usados para proteger o corpo de um único indivíduo, os EPC são os dispositivos, equipamentos e sistemas
que protegem a equipe como um todo e terceiros que possam estar na obra e tem como objetivo:
•Prevenir os trabalhadores ou qualquer terceiro que esteja transitando pelo ambiente de qualquer acidente que possivelmente
possa ocorrer;
•Reduzir ou até mesmo anular qualquer risco comum à todos os colaboradores que o ambiente de trabalho possa fornecer;
•Por fim, minimizar perdas e aumentar a produtividade, ao fornecer aos trabalhadores um local de trabalho mais seguro.
Equipamentos e proteção coletiva
existentes no canteiro de obras

Os equipamentos são instalados nos postos de trabalho, podendo ser fixos ou móveis e, diferentemente dos Equipamentos de
Proteção Individual (EPI’s), fornecem proteção à mais de um trabalhador ao mesmo tempo, por exemplo um guarda-corpo na
beirada de um edifício em construção.
Equipamentos e proteção coletiva
existentes no canteiro de obras

Tipos de EPC’s
A seguir, destacamos os Tipos de EPC’s comumente instalados em diferentes indústrias ou ambientes de trabalho:
•Kit de primeiros socorros: Tendo que possuir todos os itens básicos necessários em caso de acidente;
•Kit para limpeza em caso de derramamento biológico, químico ou radiativo;
•Chuveiros de emergência, lava-olhos, etc.;
•Capela Química: Deve ser usada em locais que se manuseiam produtos químicos, protegendo o operador de possível inalação
da substância ou de algum contaminação no ambiente;
•Exaustores, sistemas de ventilação e de controle de temperatura: Devem ser utilizados em locais que o trabalhador é
exposto á temperaturas elevadas em ambientes fechados;
•Redes de proteção, guarda corpo e corrimão: Usados geralmente em construções, evitam quedas, dos trabalhadores e de
objetos que possam atingir os mesmos;
•Detectores de fumaça e Sprinkles: Usados em qualquer local comercial, industrial, esportivo, etc., para as situações de
prevenção em caso de incêndio;
•Isolação acústica: Deve ser usada em caso de exposição dos trabalhadores á ruídos constantes que podem ser danosos à
audição;
•Sinalização (Cones, placas, etc): Usadas para sinalizar qualquer possível risco no ambiente, como um buraco, um piso
escorregadio, etc.
Uso adequado dos equipamentos de
proteção individual

O EPI é importante para proteger os profissionais individualmente,


reduzindo qualquer tipo de ameaça ou risco para o trabalhador. O uso
dos equipamentos de proteção é determinado por uma norma técnica
chamada NR 6, que estabelece que os EPIs sejam fornecidos de forma
gratuita ao trabalhador para o desempenho de suas funções dentro da
empresa. O uso adequado e responsável do EPI evita grandes
transtornos para o trabalhador e, também, para a empresa, além de
garantir que as atividades sejam desempenhadas com mais segurança
e eficiência.
Uso adequado dos equipamentos de
proteção individual

Quais são os principais tipos de EPI?


A NR 6 disponibiliza uma lista de EPIs que se enquadram para cada função. Ela
é dividida de acordo com a parte do corpo o Equipamento de Proteção
Individual protege. Alguns desses itens mais comuns são:
• Cabeça: Capacetes e capuz ou balaclava;
• Olhos e face: Óculos, viseiras e máscara de solda;
• Auditiva: Protetores auriculares, tampões e abafadores de ruídos;
• Respiratória: Máscaras, filtros e respiradores;
• Tronco: Aventais e coletes à prova de balas;
• Membros superiores: Luvas, braçadeiras, mangotes e creme protetor
contra agentes e produtos químicos;
• Membros inferiores: Calçado (coturnos, botas e tênis, por exemplo), meia,
perneira e calça;
• Corpo inteiro: macacão e outro tipo de vestimenta que cubra o corpo todo;
• Contra quedas: Cinto e cinturão de segurança.
EPI

Responsabilidades da organização
De acordo com a NR 6, cabe à organização, quanto ao EPI:
a) adquirir somente o aprovado pelo órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho;
b) orientar e treinar o empregado;
c) fornecer ao empregado, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e
funcionamento, nas situações previstas no subitem 1.5.5.1.2 da Norma Regulamentadora nº 01 (NR-01) -
Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, observada a hierarquia das medidas de
prevenção;
d) registrar o seu fornecimento ao empregado, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, inclusive, por sistema biométrico;
e) exigir seu uso;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica, quando aplicáveis esses procedimentos, em conformidade com as informações
fornecidas pelo fabricante ou importador;
g) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; e
h) comunicar ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho qualquer irregularidade observada.
EPI
EPI

Proteção para a cabeça


Riscos relacionados: Uma lesão na cabeça pode causar uma desorientação momentânea, tontura, desmaio
ou, em casos mais graves, até levar a uma fratura do crânio e à morte. Dependendo da atividade e do risco o
capacete de segurança pode possuir acessórios complementares como abafadores de ruido, viseira facial,
óculos de segurança.
O capacete é um bem durável, pode durar um dia ou x anos, tudo depende do uso do produto. No Brasil,
dependendo do fornecedor, o mesmo recomenda a troca do capacete a cada 3 ou 5 anos.

Riscos:
 quedas de itens vindos de andares superiores;
 impactos de/em equipamentos ou em outra estrutura;
 Impactos de pequenos objetos e perfuração;
 respingos de soluções líquidas;
 choques elétricos (Classe B);
 exposição solar;
 danos causados por quedas em altura, entre outros;

Alguns modelos de capacete e complementos:


EPI

Proteção para a cabeça


Classificação:
Existem duas classes e três tipos de capacetes com diferentes
funcionalidades. Que são:
Classes:
Capacetes da Classe A: São capacetes usados para uso geral, porém,
não é recomendado utilizá-lo em onde contem eletricidade.
Capacetes da Classe B: Esses capacetes possuem isolamento elétrico,
assim, sendo indicado para o uso em trabalhos com eletricidade.
Tipos:
Tipo I: Capacete de Segurança com aba total;
Tipo II: Aba frontal;
Tipo III: Sem aba.
Como usar:
 Coloque o capacete na cabeça e regule a suspensão corretamente ao diâmetro da cabeça;
 Ajustar o tamanho da tira ou da fita jugular no queixo (Sempre deve usar a jugular);
 Utilize o capacete com a aba voltada para frente;
CUIDADOS E SUBSTITUIÇÃO:
 Não utilizar o capacete para guardar ou carregar objetos, nem como travesseiro, banco, etc;
 Não utilizar boné, gorro, capuz, camisa ou qualquer outra coisa abaixo do capacete;
 Guardar em local seguro de dados e animais peçonhentos, insetos, em locais frescos, secos, livre de contaminantes e longe da luz solar direta;
 Lavar com água e sabão e deixar jugular e suspenção/tecido/almofadas secar na sombra, limpar o casco e/ou partes plásticas com pano seco;
 Observar o prazo de validade do equipamento conforme orientado pelo fabricante no CA (Certificado de Aprovação);
 Habitue-se a verificar qualquer defeito nas várias partes do capacete durante o processo de higienização;
 Em caso de dano o capacete precisa ser substituído imediatamente embora esteja no prazo de validade.
EPI

Proteção para a cabeça


CAPACETE DE SEGURANÇA
EPI

Proteção para a cabeça

CAPACETE DE SEGURANÇA
LIMITAÇÃO DE USO E ADVERTÊNCIAS

Os capacetes oferecem PROTEÇÃO LIMITADA, reduzindo a força do impacto de objetos que estiverem caindo de cima e que atinjam o topo do
capacete.
▪ Nunca altere ou modifique o casco ou suspensão ou substitua-os por peças de outro fabricante ou marca.
▪ Torne a inspeção do capacete (casco, suspensão, tira de absorção de suor e tira jugular) um hábito frequente contra possíveis danos e substitua-o
imediatamente por outro ao primeiro sinal de desgaste, como por exemplo, mas não somente, rachaduras, ressecamentos, deformações, manchas,
fissuras, perda de flexibilidade e fios desfiados da suspensão ou outras fragilidades.
▪ A exposição prolongada de capacetes a ambientes com exposição ao sol, frio, solventes, vapores orgânicos, graxas e hidrocarbonetos em geral
pode degradar o produto. Não o armazene exposto à luz solar ou a contaminantes.
▪ Não pinte, não utilize lixas ou abrasivos, não limpe com solventes, gasolina, produtos químicos ou substâncias similares nenhuma das partes do
capacete, pois estes produtos podem enfraquecer o casco e/ou causar danos imperceptíveis à superfície. Limpe somente com água e sabão neutro.
▪ Caso ocorra algum impacto ou penetração, troque imediatamente o produto, mesmo que ele ainda apresente boa aparência.
▪ Não utilize nenhum tipo de material no espaço entre o casco e a suspensão; este espaço deve ficar livre para amortecimento do impacto.
▪ Para a utilização de proteção conjugada (capacete e protetor auditivo do tipo abafador), utilize somente o conjunto testado. Nunca utilize protetores
auditivos do tipo abafador de outros fabricantes ou marcas conjugados com o capacete em uso;
▪ Este produto é destinado somente para uso profissional.
EPI

Proteção para a cabeça

Capuz Balaclava
Balaclava é um capuz que tem como principal objetivo garantir a proteção da
cabeça e do pescoço do usuário. Também é conhecida como touca ninja pois,
dependendo do tipo, deixa só os olhos visíveis e o resto da cabeça encoberta.
Confeccionada geralmente com malha de lã e tecidos elásticos ou sintéticos, a
balaclava é capaz de oferecer proteção contra diversos riscos. Sejam eles
térmicos, elétricos ou químicos, basta apenas saber escolher o produto correto
para a atividade correta.
Riscos:
 Proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica;
 Proteção do crânio, face e pescoço contra respingos de produtos químicos;
 Proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriastes.

BONÉ C/ CASQUETE

Boné tipo uniformização com casco interno rígido para absorção e distribuição de impactos leves, exclusivamente
quando o golpe da cabeça vai de encontro ao objeto, com ventilação direta para permitir troca de calor.
Utilizado em linhas de produção com objetos suspensos, em indústrias montadoras, transportadoras, etc.
Confeccionado em brim leve de algodão ou tecido microfibra, fecho regulador na parte posterior para ajuste. Casquete
anatômico forrado em espuma de 4 mm para melhorar transpiração e conforto, também para se moldar a diferentes
formatos de crânio.
EPI

Proteção para a cabeça

TOUCA SOLDADOR BRIM


A Touca para Soldador é indicado para proteção da cabeça e do pescoço do trabalhador
contra respingos de solda e calor emitido pela atividade da soldagem e mesmo não sendo
considerado um EPI é um importante proteção durante a atividade de solda. Ideal também
para pessoas que manipula algum tipo de produto químico ou em maquinas e equipamento
com risco de jateamento de óleo ou algum produto químico.

BONÉ ÁRABE HELANCA

Proteção do crânio e pescoço do usuário contra agentes abrasivos e escoriastes. Epi não
aprovado para uso em operações de soldagem e processos similares. Oferece proteção contra os
raios solares na região da cabeça, pescoço e rosto e alguns modelo oferece proteção para o rosto
contra ataques de insetos
EPI
Proteção para os olhos
Óculos de Segurança
As cores e modelos são definidos de acordo com a atividade:

AMARELO (ÂMBAR) - Possibilita maior captação de luz, oferecendo ótimos


resultados nas atividades em ambientes nublados, chuvosos, com baixa
incidência de iluminação ou mesmo em períodos noturnos.

CINZA (FUMÊ) - As lentes na cor cinza ou fumê filtram até 99,9% dos raios
UVA e UVB e são indicadas para atividades a céu aberto ou com exposição
direta ao sol, bem como para ambientes com luminosidade intensa, pois
evitam a fadiga e a dificuldade de visão devido à alta incidência de luz.

INCOLOR - Ideal para qualquer ambiente com condições normais de


luminosidade.

VERDE - São capazes de filtrar até 99,9% dos raios UVA e UVB.
Possibilitam ótimo conforto óptico na exposição solar, em atividades ao céu
aberto. Ideais para ambientes com luminosidade intensa.
Proteção para os olhos
Óculos de Segurança
Uso do óculos

Óculos de sobrepor

Óculos graduado

LIMITAÇÃO DE USO E ADVERTÊNCIAS


 A guarda e o armazenamento do óculos de segurança deve ser realizada em local seco, arejado, protegido do sol e de intempéries.
 Recomenda-se sempre manter o óculos de segurança em sua embalagem original.
 Não se recomenda higienização e limpeza das lentes com material abrasivo, solventes ou qualquer outro produto químico.
 Para a realização da limpeza e higienização do óculos de segurança, utilize sempre água limpa e sabão neutro.
 Se a sujeira for pesada, repita o ciclo de limpeza.
 Após a lavagem, seque o óculos com pano ou papel macio.
 O descarte deverá ser realizado em local adequado.
EPI
Proteção respiratória
A proteção respiratória se refere ao controle da inalação de agentes potencialmente perigosos para a
saúde e a segurança do colaborador. Existem, basicamente, duas famílias de riscos respiratórios:
os particulados: que são poeiras, névoas, fumos e partículas tóxicas;
os químicos: que são gases e vapores.
Dentre os danos de inalação causados por acidentes de trabalho estão:
 Intoxicação;
 Envenenamento

Definições
Poeiras São formadas quando um material sólido é quebrado, moído ou triturado. Quanto menor a partícula, mais tempo ficará suspensa no ar,
permitindo que seja inalada. Exemplos: sílica, amianto, cereais, chumbo, madeira, minérios.

Névoas São originadas quando líquidos são atomizados, pulverizados ou remexidos. Exemplos: pinturas em spray. Fumos São pequenas partículas
formadas quando um metal ou plástico é aquecido e evaporado, o mesmo permanece em suspensão durante muitas horas. Exemplos: solda, fusão
de metais.

Gases São substâncias que não são líquidas ou sólidas, nas condições normais de temperatura e pressão. Exemplos: oxigênio, dióxido de carbono,
nitrogênio.

Vapores São formados através da evaporação de líquidos ou sólidos e permanecem em suspensão na fase gasosa. Exemplos: gasolina, solventes
de tintas.

Risco é a possibilidade de que algum elemento cause lesões e danos à saúde das pessoas. Riscos ocupacionais, portanto, são aqueles existentes
nos ambientes de trabalho que possam gerar danos à saúde e à integridade dos trabalhadores. Perigo é uma situação ou condição de risco com
probabilidade de causar lesão física ou danos à saúde das pessoas devido à falta de medidas de controle.
Os perigos podem incluir fontes com potencial para provocar danos ou situações perigosas aos indivíduos levando a lesões e problemas de saúde.
Proteção respiratória

Dependendo do tipo do respirador, as coberturas das vias respiratórias cobrem diferentes partes do corpo do
usuário: Respirador ¼ Facial;
a) Boca
b) Boca e nariz
c) Face
d) Cabeça
e) Corpo

a) Boca
Esta cobertura das vias respiratórias com vedação facial é comumente chamada de bocal e também mascara
de fuga. Para evitar a respiração pelo nariz, é necessário o uso simultâneo de uma pinça nasal. Em alguns
modelos, existe um tirante que é colocado na cabeça, como mostra a Figura 5. Em outros modelos, não
existe tirante e o bocal é preso pelos dentes.
Este respirador foi projetado para oferecer proteção a pessoas um procedimento de fuga de áreas
subitamente invadidas por gases e vapores tóxicos provenientes de vazamento; Não é indicada para uso em
ambientes com deficiência de oxigênio (abaixo de 18%); Existe as dependente de ar atmosférico e a não
dependente de ar atmosférico.
b) Boca e nariz
A cobertura das vias respiratórias com vedação facial que cobre a boca e o nariz e se apoia embaixo do queixo é denominada “peça
semifacial”. A que cobre somente a boca e o nariz e se apoia sobre o queixo é denomina “peça
um quarto facial” (não mostrada).
A peça semifacial que é constituída parcial ou totalmente de material filtrante e em que o filtro forma uma parte inseparável dela é denominada
“peça semifacial filtrante” (PFF).
 Respirador Semi facial (¼ Facial)

O Respirador ¼ Facial é um equipamento ainda menor que o Semi Facial, mas nem por
isso, menos eficiente. Nele você tem uma peça única que permite que você adicione
filtros específicos para o tipo de risco que pretende proteger.
Pode ser utilizado em diversas profissões, principalmente naquelas onde há uma
possível contaminação por odores fortes. Assim se enquadram pintores ou
trabalhadores que atuam com o manuseio de tintas, vernizes, solventes e etc.

 Respirador Semi Facial


Respirador Semi Facial também pode ser utilizado nos segmentos que mencionamos no item anterior. No entanto, não
funciona como uma peça única, uma vez que o usuário deverá utilizar um óculos de proteção para garantir sua
segurança completa. Vale ressaltar que, nem por isso, este é um EPI menos eficiente que o anterior. O Respirador Semi
Facial foi desenvolvido para que o óculos e o capacete de segurança possam ser encaixados perfeitamente no
equipamento. Dessa forma o trabalhador tem o mesmo conforto, ampla visão e segurança que o Respirador Facial
inteiro.

 Respirador Sem Manutenção

Respiradores Sem Manutenção também são peças descartáveis e possuem o CA, diferente das
mascaras cirúrgicas descartáveis mas que não são consideradas EPIs porque não possui CA. Os
respiradores sem manutenção são classificados em PFF1, PFF2, PFF2 e PFF3.

PFF, PFF1, PFF2, PFF3 e Respirador tipo Concha


PFF significa Peças Faciais Filtrantes. Como existem diferentes variáveis de proteção neste quesito,
definidas pela NBR 13.698, de 2011, existem, também, três diferentes tipos deste Respirador.

Importante: Respiradores PFF2 (S) ou PFF3 (S), quando utilizados em ambiente hospitalar, em procedimentos não cirúrgicos e em caso em
que o contaminante é um agente patológico, não devem possuir válvula de exalação.
Respirador Sem Manutenção

PFF1 é indicado para proteção das vias respiratórias contra certas poeiras e/ou névoas não oleosas, que não
desprendam gases e/ou vapores tóxicos; fibras têxteis, cimento refinado (Portland®), minério de ferro, minério
de carvão, sabão em pó, talco, cal, soda cáustica, poeiras vegetais (como trigo, arroz, milho, bagaço de cana
etc.); poeiras de lixamento e esmerilhamento; névoas de ácido sulfúrico (com óculos de proteção adequado),
entre outros e em concentrações não superiores a 5 (cinco) vezes o limite de exposição ocupacional (LT ou TLV)
e abaixo das concentrações IPVS (Imediatamente Perigoso à Vida e à Saúde).
Não utilizar: Para proteção contra amianto (asbesto), sílica e fumos.

PFF2 é indicado para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas não oleosas, que não emitam gases e/ou vapores; fumos metálicos
ou plásticos; sílica, fibras têxteis, cimento refinado (Portland®); minério de ferro, minério de carvão, minério de alumínio, sabão em pó, talco,
cal, soda cáustica, poeiras vegetais (como trigo, arroz, milho, bagaço de cana etc.); poeiras de aviário contendo restos de ração, fezes, plumas e
penas de aves; poeiras de lixamento e esmerilhamento, névoas de ácido sulfúrico (com óculos de proteção adequado), dentre outros.
Recomendada, ainda, para redução da exposição ocupacional a aerossóis contendo agentes biológicos potencialmente patogênicos. Deve ser
usada mediante o conhecimento e aprovação das áreas de higiene, segurança e medicina do trabalho e/ou responsável pela empresa.
Não utilizar: Para proteção contra amianto (asbesto), bem como, não é recomendada para uso hospitalar em procedimentos médicos ou
odontológicos.

PFF3 é indicado para proteção das vias respiratórias contra poeiras, tais como asbestos, sílica, processamento de minerais, arsênio, berílio,
prata, platina, chumbo, cádmio, algodão e outras névoas não oleosas, fumos metálicos ou plásticos; fibras têxteis, cimento refinado
(Portland), minério de ferro, minério de carvão, minério de alumínio, sabão em pó, talco, cal, soda cáustica, poeiras vegetais (como trigo,
arroz, milho, bagaço de cana etc.); poeiras de aviário contendo restos de ração, fezes, plumas e penas de aves; poeiras de lixamento e
esmerilhamento, névoas de ácido sulfúrico (com óculos de proteção adequado), dentre outros. Poeiras, névoas e fumos contendo materiais
radioativos, tais como: urânio e plutônio, que emitem radiação alfa, beta e gama. Recomendada, ainda, para redução da exposição
ocupacional a aerossóis contendo agentes biológicos potencialmente patogênicos. Deve ser usada mediante o conhecimento e aprovação das
áreas de higiene, segurança e medicina do trabalho e/ou responsável pela empresa. Não é recomendada para uso hospitalar em
procedimentos médicos ou odontológicos.
Respirador tipo Concha é outra excelente opção de Respirador Descartável para a proteção contra névoas e neblinas. Seu formato
anatômico se ajusta ao rosto do colaborador proporcionando conforto e uma vedação completa.
c) Face

Respirador Facial é aquele equipamento que protege não só as vias respiratórias,


como o rosto inteiro do usuário. Isso se dá porque o equipamento é uma peça
inteira: filtro (respirador) purificador de dar, óculos de proteção, etc.
É geralmente utilizado nos casos de risco onde há a existência de vapores e gases
extremamente tóxicos para o nosso corpo. Além disso, também se faz importante
nas situações em que os contaminantes não possam entrar em contato com as
mucosas do rosto do trabalhador.
Por isso, este é um equipamento eficiente para muitos segmentos como, por
exemplo, a indústria química, construtoras automotivas, navais, metalúrgicas,
empresas de descarte de resíduos, entre outros.

d) Cabeça
Respirador Facial A cobertura das vias respiratórias pode abranger a cabeça inteira ou parte da cabeça e a face. A
que cobre a cabeça inteira, comumente conhecida como “capuz”, pode ser com ou sem vedação facial. Capuzes
com vedação em geral vedam ao redor do pescoço do usuário. O modelo que protege a cabeça também contra
impacto é denominado “capacete”. A cobertura que envolve parte da cabeça e a face é denominada “protetor facial”.
c) Corpo

A cobertura das vias respiratórias que envolve a cabeça e o torso é chamada


“blusão”. A que cobre a cabeça e todo o corpo é a “roupa inflável”. Neste caso,
tubos flexíveis conduzem o ar para cabeça, membros superiores e inferiores.

Como é feita a Manutenção do Respirador?


O modelo de Respirador PFF – Peça Facial Filtrante, não necessita manutenção alguma. Neste modelo, a peça já faz o trabalho do filtro e deve
ser descartada sempre que houver alguma danificação ou se encontrar saturada.
Já os Respiradores Facial, Semi Facial e 1/4 facial deve-se ter uma atenção especial quanto sua manutenção. É importante que os Filtros
acoplados sejam trocados com a frequência determinada pelo fabricante para que continuem oferecendo a segurança desejada.

Além disso, as peças necessitam de higienização diária, principalmente na parte que entra em contato com o rosto do trabalhador. Esses
pequenos cuidados resultam não somente em um maior conforto para o usuário, como em uma maior durabilidade do equipamento.
Estes EPIs possuem uma data de validade pré-determinada, no entanto, não possuem um prazo de vida útil estipulado. Isso dependerá sempre do
cuidado que o trabalhador tem com seu equipamento, a intensidade de uso e tempo de exposição ao contaminante.
Efeitos dos Contaminantes à Pele e aos Olhos Alguns compostos químicos podem ser absorvidos pela pele, tornando-se necessário o uso de
roupas de proteção combinada com a proteção dos respiradores. Em alguns casos, também se faz necessário o uso de proteção para os olhos. Os
limites de exposição somente são válidos para a penetração pela via respiratória, a ocorrência de falhas no uso de proteção da pele e dos olhos
pode invalidar as proteções respiratórias escolhidas e poderá provocar efeitos adversos à saúde.
Proteção respiratória

Limitações Gerais de Uso para Respiradores Purificadores de Ar


 Não use quando a concentração do contaminante for desconhecida;
 Não use quando a concentração do contaminante ultrapassar o valor de IPVS ou exceder e ou igualar os
fatores de proteção atribuídos para cada tipo de respirador planejado;
 Respiradores purificadores de ar não suprem oxigênio e, portanto, não devem ser utilizados em ambientes
fechados e sem ventilação, tais como câmaras, tanques, silos e tubulações onde a concentração de oxigênio
pode ser menor que 19,5%;
 Respiradores com vedação facial não devem ser utilizados por pessoas com pelos faciais que possam impedir
uma adequada vedação do respirador ao rosto do usuário;
 Não use respiradores apertados ou peças faciais folgadas com barbas ou outros pelos faciais ou condições
que impeçam o contato direto entre o rosto e a borda do respirador.
 Não abuse nem use mal nenhum respirador.
 Não use quando as concentrações excederem as concentrações máximas de uso dos cartuchos estabelecidas
pelas agências reguladoras.

Atenção
 Nenhum respirador tem capacidade de evitar a penetração de todos os contaminantes atmosféricos na zona de respiração do usuário.
 Os respiradores protegem o usuário reduzindo as concentrações dos contaminantes atmosféricos para valores abaixo do TLV ou outro
nível de exposição recomendado, na sua zona de respiração.
 O uso incorreto do respirador pode provocar uma exposição excessiva do usuário ao contaminante e causar doenças ou até mesmo a
morte. Por essa razão, o respirador deve ser corretamente selecionado e o usuário devidamente treinado sobre o uso correto do produto.
 Os respiradores recomendados devem ser utilizados unicamente para os compostos químicos para os quais foram aprovados e indicados.
EPI
Colete de sinalização
São vários os ambientes de trabalho em que, muitas vezes, não há presença da luz e que potencializam a ocorrência de
um acidente devido às péssimas condições de visibilidade, tais como:
 galerias subterrâneas;
 estradas no período noturno;
 canteiro de obras e outros ambientes ocupacionais a céu aberto com más condições climáticas.

Percebemos, assim, que, além dos riscos ocupacionais já presentes nesses ambientes de trabalho (riscos físicos,
biológicos e químicos), o fator visibilidade é algo que pode elevar ainda mais as chances de um acidente.

Algumas situações mais comuns para uso de colete refletivo:


 Canteiros de obra: Quem já acessou um canteiro de obrar sabe como é difícil transitar por vias que estão constantemente mudando e com alto
tráfego de máquinas, equipamentos e caminhões. Seu uso nestes locais é imprescindível.
 Manutenção e operações em estradas de rodagem: Veículos em alta velocidade, quanto antes o motorista perceber na pista ou acostamento,
maior seu tempo de reação e a sua segurança.
 Centros logísticos: Grandes CDs como são conhecidos, tem uma combinação perigosa, alto tráfego de pessoas, equipamentos e veículos de
grande porte. Aqui não se pode brincar com a segurança no trânsito.
 Agentes e fiscais de trânsito: O trânsito urbano é um grande desafio, intervenções são necessárias e antes mesmo de se bloquear uma via você
deve estar vestido com o colete refletivo para garantir sua segurança.
 Atividades em locais de pouca visibilidade: Regiões com condições frequentes de neblina e/ou alta incidência de chuvas, atividades de presença
fumaça ou ambientes climatizados em baixa ou alta temperaturas que geram vapor ou baixa visibilidade.
 Motoristas profissionais: Dentro dos Kilts de segurança, todo caminhoneiro ou motorista profissional deve ter um colete para que possa vestir de
imediato ao ter que sair de seu veículo no caso de acidente ou a necessidade de uma parada de manutenção inesperada.
 Profissionais de manutenção em linhas de transmissão elétrica ou telefonia: Este tipo de trabalho exige constante movimentação em centros
urbanos com pouco espaço de trabalho, normalmente exposições em vias públicas.
 Identificação de agentes de segurança e apoio: É muito prático para se identificar a pessoa que se quer destacar, como um brigadista no momento
de uma evacuação de emergência, por exemplo.
 Controladores e trabalhadores de pistas de pouso e decolagem: Com o alto tráfego de pessoas, equipamentos e veículos em fingers de
aeroportos, ser percebido é fundamental para evitar um acidente.
 Comércio de ambulantes: Uma classe de trabalhadores comumente esquecida, mas a atividade de venda em vias urbanas é perigosa e oferecer
uma visibilidade maior para este trabalhador pode ser a diferença entre um quase acidente e um acidente fatal.
EPI
Cremes de proteção
Os Cremes de Proteção são itens muito importantes para proteger a pele do trabalhador.
Eles devem ser aplicados antes mesmo do início da atividade, pois funcionam proporcionando uma espécie de fina
camada protetora entre a pele do profissional e os agentes agressores.
Quando usar?
O uso é recomendado para diversas áreas de trabalho, mas principalmente para quando o trabalhador tiver contato
prolongado com itens como:
 Água: o contato prolongado com a água deixa a pele sensível, podendo haver rachaduras que acabam
machucando o trabalhador, além de prejudicar sua performance no trabalho futuramente;
 Substâncias oleosas: profissionais expostos ao contato com substâncias oleosas por muito tempo devem usar o creme de proteção, pois nelas
existem agentes irritantes que podem trazer alergia;
 Solventes: os solventes agem de maneira agressiva à nossa pele, removendo uma fina camada de gordura que resulta em possíveis e graves
irritações;
 Micro-organismos: o contato com bactérias e fungos podem causar dermatites que podem levar a doenças mais graves, por isso o uso do creme
protetor é indispensável.
 Radiação UV: trabalhar com exposição ao sol traz forte incidência de raios ultravioleta que causam câncer de pele. Aqui, o trabalhador deve utilizar
um creme protetor com filtro solar ou ambos.

Segue alguns benefícios de fazer o uso do creme de proteção:


 cria uma barreira protetora na pele;
 evitando a absorção de substâncias irritantes, químicas, oleosas ou abrasivas;
 manter a hidratação da pele;
 prevenir o ressecamento e o surgimento de irritações ou dermatites de contato.
EPI
Protetores facial
O Protetor Facial é utilizado para proteger o rosto do trabalhador contra diversos tipos de risco. É
frequentemente utilizado em indústria automobilística, serralherias, madeireiras, soldagens e também
se faz necessário em atividades que envolvam materiais radioativos ou produtos químicos e/ou
tóxicos, temperaturas elevadas, entre outros.
Dessa forma, o Protetor Facial pode oferecer proteção contra:
 Poeiras e fumos;
 Partículas volantes;
 Respingos de contaminantes;
 Altas temperaturas; Muitos dos protetores facial exerce múltiplas proteções.
 Produtos Químicos;
 Entre outros.
Existe vários modelos de protetores facial. Segue alguns deles disponível no mercado:

proteção contra impactos de proteção contra


proteção contra Radiação proteção contra proteção contra
Partículas Volantes Luminosidade intensa
Infravermelha risco de origem Radiação ultravioleta
térmica
EPI
Proteção Auditiva

As perdas auditivas são comuns do que imaginamos e poucas são as informações sobre isso. Além da
genética e do tempo, que são fatos da vida, a perda auditiva é frequentemente causada quando a ocupação
ou hobby de uma pessoa envolve ambientes barulhentos.

Aqui estão apenas alguns dos ambientes e ocupações que são regularmente barulhentos o suficiente para causar perda auditiva:
 Obras de construção  Tráfico automobilístico
 Transporte público  Animais
 Agricultura  Tráfego aéreo
 Fábricas  uso ferramentas
 Estandes de tiro  Motociclistas
 Dentistas  Bartenders e seguranças
 Músicos
 Atletas

Dentre os riscos auditivos estão algumas consequências:


 Agitação respiratória;
 aceleração da pulsação;
 Estresse;
 aumento da pressão arterial;  Fadiga;
 dor de cabeça e, no caso de barulhos extremos e constantes;  depressão;
 Gastrites;  afetar a capacidade de concentração;
 colites ou inclusive enfartes;
 ansiedade ou histeria;  Outros.
 episódios de agressividade ou irritabilidade;
Proteção Auditiva

Tipos De Proteção Auditiva

Protetor de inserção moldável


Os protetores auriculares de inserção moldável adaptam-se à parte interna do
ouvido do trabalhador proporcionando proteção contra ruídos e barulhos agudos,
trazendo conforto.
Eles são fabricados com um tipo de espuma bem maleável e, geralmente, apresentam forma de cone para se encaixar
perfeitamente no canal auditivo, mas eles são descartáveis.
Para utilizá-lo, o trabalhador deve “apertar” o protetor e inseri-lo no ouvido, onde ele expandirá e ficará do formato correto,
preenchendo todo o canal, reduzindo a exposição a níveis altos de ruídos.

Pré-moldado
Os protetores pré-moldados também são de inserção no canal auditivo, mas eles não mudam de forma para se adaptar ao
local. Porém, eles têm um formato de cone com três camadas com diferentes diâmetros.
Assim, eles também são eficientes para abafar ruídos e reduzir a exposição dos trabalhadores aos sons indesejados da
atividade que a empresa pratica.
Eles são laváveis e podem ser reutilizados de acordo com a indicação do fabricante. É importante ter um bom ajuste no
ouvido para que a eficácia se mantenha e é recomendável utilizar os mesmos lados todas as vezes.
Tanto o protetor de inserção moldável quanto o pré-moldado precisam ser manuseados com as mãos limpas, para evitar a
contaminação do ouvido. Além disso, eles não podem ser colocados com luvas.
Proteção Auditiva

Tipos De Proteção Auditiva


Abafadores

Os abafadores são um dos tipos de protetores auriculares mais conhecidos. Também chamados circum-auriculares, eles
têm duas “conchas” de plástico que tampam os ouvidos e uma haste que se ajusta acima da cabeça ou um suporte que
se acopla ao capacete.

Essas conchas são forradas com uma espuma ou material isolante próprio que servem justamente para abafar os ruídos
indesejados e diminuir os níveis prejudiciais.
Eles podem ser manuseados com luvas ou com as mãos sujas — desde que feito da forma correta — porque eles não
têm contato direto com o canal auditivo do trabalhador.
Porém, eles costumam ser mais caros e podem atrapalhar a utilização de outros EPIs, como os capacetes ou óculos de
proteção. A solução para isso é utilizar equipamentos conjugados.

De inserção parcial

Os protetores auriculares de inserção parcial são menos conhecidos, mas podem ser uma boa solução
dependendo da área da empresa e da atividade desenvolvida pelos trabalhadores.
Eles têm cones que ficam na área interna do ouvido do trabalhador e hastes de plástico para o suporte
acima da cabeça ou atrás do pescoço, fixando o equipamento no local.
Proteção Auditiva

Cuidados na conservação e limpeza do protetor auricular


A higiene é vital para a saúde dos ouvidos. Os ambientes de trabalho podem estar sujos e os ouvidos podem
ser contaminados. A proteção auditiva que pode ser lavada geralmente inclui fones de ouvido, bandas e plugs
reutilizáveis. Os tampões de espuma descartáveis ​não devem ser limpos. Afinal, eles são “descartáveis”.
A limpeza geral e lavagem envolve o uso de água morna e sabão para plugs e bandas reutilizáveis. Lave
qualquer sujeira, resíduos e óleos do protetor.
Verifique, também, se há danos ou desgaste que possam influenciar a capacidade do protetor auditivo de
executar sua função corretamente.
Rachaduras, pedaços faltantes ou outros defeitos notáveis ​são evidências de que é hora de substituir o protetor auricular.
Para quem usa os protetores descartáveis, estes são geralmente feitos de espuma e são inseridos rolando ou apertando. Para a colocação no canal
auditivo. Certifique-se de lavar as mãos antes de rolar e apertar. A sujeira será transferida de suas mãos para o protetor que entrará em contato com o
canal auditivo.

Como usar Protetor Auricular Tipo Concha.


 Ajuste à altura da concha a orelha, de forma que as conchas cubram a orelha de forma completa.
 Retire fios de cabelo que possam ficar entre a cabeça e o abafador. O cabelo, nessas condições, diminui a
capacidade que o EPI tem de reter o ruído.
 Orelha deve ficar solta dentro da concha. Isso aumenta e eficiência do equipamento.
 As ligas de proteção de máscaras não podem ficar entre a concha e a orelha, tal como os cabelos que dizemos
acima, a liga diminui a capacidade de vedação do ruído.
 A concha só deve ser usada na posição vertical, desde modo, proporcionará uma vedação mais eficiente.
 A haste da concha deve ser usada sempre na posição vertical, pois na horizontal ela perderá em poder de pressão. A concha ficará folgada
favorece a passagem do ruído.
 O uso de brincos também pode diminuir a eficiência do EPI.
Proteção Auditiva

CUIDADOS INDISPENSÁVEIS
 Mantenha o protetor auricular sempre limpo e em condições de uso.
 Não manuseie o protetor auricular com as mãos sujas.
 Proteja o equipamento do contato com solventes, álcool ou qualquer outro tipo de produtos químicos.

COMO HIGIENIZAR
 Não mergulhe o equipamento em água ou qualquer outra solução de limpeza. A espuma da concha
retém água e isso inviabiliza o uso.
 Depois de lavada não exponha a concha ao sol deixe-o secar á sombra naturalmente.

COMO INSPECIONAR
 Ao final de cada uso o protetor auricular tipo concha deve ser inspecionado. Observe atentamente os detalhes, se estiver gasto ou folgado
providencie a substituição.
 As almofadas externas e as espumas internas podem ser substituídas sempre que estiverem inflexíveis, rasgadas ou danificadas.
 Se o equipamento não puder ser limpo e quando as partes não puderem ser substituídas, ou encaixadas o mesmo deve ser inutilizado.

COMO ARMAZENAR
 Guarde em local limpo, de preferência fechado, livre de insetos, e em temperatura ambiente.
 Seguindo essas dicas o protetor tipo concha irá durar mais e com um uso mais eficiente.
EPI
Proteção para as mãos
A proteção das mãos no trabalho é fundamental durante a realização de certas atividades. Isso porque elas
são membros essenciais na execução até das mais simples tarefas do dia a dia. Para compreender a sua
tamanha relevância, basta pensar nas dificuldades que enfrentamos para fazer qualquer coisa quando temos
algum machucado em uma das mãos. Por isso, é tão imprescindível preservá-las.
Alguns riscos:
 prensagem;
 esmagamento
 queimaduras;
 perfurações;
 Cortes;
 Fraturas;
 choques elétricos;

Muitos podem ser os riscos aos quais as mãos ficam expostas durante certos tipos de atividades. Dessa forma, é imperativo utilizar a proteção
adequada, ou seja, o tipo de luva indicado para a necessidade específica. O uso correto também é uma premissa fundamental para bons
resultados.
Existem inúmeros modelos de luvas de proteção no mercado. Aqui, vamos explicar alguns dos mais usados:

Luvas de Neoprene

O Neoprene é um tipo de borracha sintética, que imita a borracha natural. É resistente a altas e baixas temperaturas,
impermeável, antiderrapante e reutilizável. Seu uso é mais comum nos ramos automotivo, químico, de limpeza e
alimentício.
Luvas de látex
Látex é um material maleável que não prejudica o tato e é impermeável. Essas luvas são comumente
utilizadas na agroindústria, na higienização e na limpeza.

Luvas de PVC
Essas luvas possuem boa resistência a produtos químicos, a abrasivos e a cortes, por isso são usadas para o manuseio de ácidos
e lubrificantes industriais, em construções e para limpeza pesada, entre outras atividades.

Luvas de malha de aço


A malha de aço é feita em aço inoxidável cromo-níquel, que é atóxico e de alta resistência. São luvas para proteção
contra cortes, mais utilizadas em frigoríficos.
Luvas nitrílicas

Também produzidas em borracha sintética, as luvas nitrílicas são resistentes a materiais


químicos e abrasivos. O uso desse tipo de produto é direcionado para a indústria
automotiva, a construção civil e as indústrias moveleira, química e alimentícia.

Luvas de vaqueta

Feitas a partir da parte externa do couro de boi, são ótimas como isolante térmico. Muito usadas em ambientes onde a
temperatura é baixa, como frigoríficos e as câmaras frias, mas também costumam ser utilizadas por trabalhadores de serviços
pesados, como os da construção civil.

Luva de raspa

Confeccionada em raspa, tem na composição o fio de kevlar, que aumenta a durabilidade da luva, pois evita que ela seja
queimada. Indicadas para construção civil, carga e descarga de materiais, mineração, montagem de estruturas metalizadas e
uso geral.
Luvas descartáveis de vinil
As luvas descartáveis produzidas em vinil são uma ótima opção para alérgicos ao látex.
São utilizadas principalmente no ramo da indústria alimentícia, saúde e estética, pois não
permitem a passagem de micro-organismos.

Luva de alto tensão e baixa tensão com luva de cobertura

As Luvas de Alta Tensão e baixa são um dos Equipamentos mais importantes para um eletricista que
trabalha diretamente com altas tensões. Isso porque este equipamento oferece uma elevada proteção
para estes profissionais, evitando riscos que poderiam levar à morte.
Os riscos de origem elétrica são:
• Choques elétricos por contato direto ou por contato indireto;
• Queimaduras por arco elétrico;
• Explosões;
• Riscos adicionais provocados por contato inadvertido com a eletricidade (quedas de altura,
decorrentes em espaços confinados, áreas classificadas, atmosferas explosivas e outras condições
que possam existir nos canteiros de obras).
Luva para proteger seu EPI – a Luva de Cobertura
A Luva de Cobertura é muito importante e deve ser utilizada em conjunto com a Luva de Alta Tensão.
Isso porque ela não oferece proteção ao Trabalhador contra riscos elétricos, no entanto, tem o objetivo
de minimizar o desgaste e proteger a luva de alta tensão.
Luvas nylon para câmara fria (-35ºC)

Luva de segurança para ambientes frios. Confeccionada em nylon de poliéster resinado, forrada internamente com manta
sintética.
Conforto térmico para trabalhos que exigem resistência a abrasão e impermeabilidade.
Luva de segurança indicada para trabalhos em câmaras frias. Resistente a temperaturas de até -35ºC. Um excelente EPI para
manuseio de produtos congelados, carga e descarga em ambientes climatizados e câmaras frigoríficas.
Luvas de PU (Multitato)

São luvas utilizadas em atividades secas. Ou seja, onde o trabalhador não tenha
contato com líquidos nem mesmo com muita umidade. Como por exemplo, para o
manuseio de ferramentas, objetos ou em atividades onde o trabalhador precise de
proteção contra sujidades em geral.
Pode também ser conhecida por muitos como Luva Multitato, ou Luva de Tato ou Luva
Tátil. O motivo é que possui o objetivo único de oferecer proteção às mãos do usuário
sem fazer com que o mesmo perca a habilidade tátil para desempenhar suas
atividades.

Luva Tricotada Pigmentada de Algodão

A Luva Tricotada Pigmentada, possuem efeito antiderrapante, e é feita em algodão e poliéster e são utilizadas para carga e
descarga de materiais, manutenção industrial, agricultura, montadora e autopeças, construção civil e indústria metal
mecânica.
EPI
Calçado de segurança
Durante a rotina de um trabalhador podem existir muitos riscos que afetam sua integridade física, ainda mais
se tratando dos pés. Quedas de materiais, cortes ou perfurações, variações de temperaturas… Por este
motivo, existe vários tipos diferentes e com finalidade distinta de Calçados de Segurança.
Utilizando o modelo correto e com responsabilidade, o trabalhador poderá desenvolver suas atividades
tranquilamente e com os pés protegidos. Podemos afirmar que é possível dividir os Calçados de Segurança
em, no mínimo, 5 tipos diferentes.
São eles:
 Tênis de Segurança;
 Sapato de Segurança;
 Coturno de Segurança;
 Botina de Segurança;
 Bota de Segurança.

Bota térmica
para câmera fria

Bota de Sapato de Sapato de Coturno de Botina de Bota de


segurança Segurança Segurança segurança segurança segurança
Como cuidar dos Calçados de Segurança
Para que o calçado de segurança seja durável e eficiente, é preciso tomar certos cuidados quanto à utilização e
ao armazenamento do EPI. Manter os EPIs em ótimo estado de conservação é um dever dos colaboradores,
enquanto fornecer e armazenar os materiais é um dever da empresa. Não armazene os calçados em ambientes
úmidas, nem mesmo em exposição direta ao sol.
Dependendo do material em que for feito o equipamento, essas condições podem ocasionar deteriorações, que
irão reduzir a vida útil do material. Assim, o trabalhador ficará em exposição ao risco e o empregador terá mais
gastos em equipamentos.
Por isso, lembre-se sempre das nossas dicas para os cuidados com os seus Calçados de Segurança:
 Verifique o armazenamento do EPI: não deixe os calçados em ambientes úmidos ou com altas temperaturas;
 Em ambientes não favoráveis, não ultrapasse o limite de tempo de exposição;
 A temperatura recomendada para o armazenamento do calçado é abaixo de 30ºC;
 A umidade relativa do ar deve ser abaixo de 70%;
 Verifique frequentemente as condições do seu estoque de EPIs;
 Antes de utilizar o calçado, recomende que o trabalhador verifique as condições de uso.
Risco Elétrico
Para atividades que envolvam risco elétrico, é fundamental prestar atenção se nenhuma parte do calçado possui algum componente metálico. Isso
porque o metal é condutor de energia, e estaria colocando o trabalhador em uma situação de risco.
Além disso, para que o calçado seja validado contra o Risco Elétrico, é preciso que ele tenha o laudo de ensaios para o uso em instalações elétricas.
Feito isso, busque calçados que possuam em sua composição as seguintes características:
•PU
•Monodensidade ou Bidensidade
•Couro Vaqueta ou Raspa ou couro sintético
•Biqueira de plástico (polipropileno) ou composite.
Altas Temperaturas
O Trabalho em Altas Temperaturas oferece risco para o corpo inteiro do trabalhador e por isso todos os EPIs devem ser escolhidos adequadamente.
Quanto aos Calçados de Segurança, é fundamental que o solado, por exemplo, seja feito de Nitrila ou Borracha.
Isso porque dependendo da atividade, se o solado for feito de material pouco resistente a altas temperaturas, o mesmo derreterá rapidamente. Já
imaginou o tamanho do acidente que isso pode ocasionar?
É importante, também, observar o tempo de exposição às altas temperaturas que um calçado em especial possui. Esse prazo deve ser respeitado,
uma vez que o colaborador só esteja de fato protegido dentro deste tempo previamente estimado.
Baixas Temperaturas
A exposição a baixas temperaturas também oferece risco para a saúde do trabalhador e, por isso, o uso de EPIs
é fundamental. Nestes casos, é recomendado que sejam utilizados Calçados de Segurança compostos por
couro.
Além disso, para um maior conforto e proteção, a forração e palmilha do calçado deve ser revertida com tecidos
de tratamento térmico. Isso porque a variação das temperaturas nesses ambientes, como frigoríficos,
abatedouros, etc, pode chegar a -30°.

Atividades Hospitalares e Laboratoriais


Com as Atividades Hospitalares e Laboratoriais são desenvolvidas em ambientes onde existe o risco de
contágio, é fundamental a proteção dos trabalhadores. Além disso, é preciso utilizar produtos que sejam de fácil
higienização.
Por este motivo, nestes casos o recomendado é buscar os Calçados de Segurança que sejam resistentes a
produtos químicos de baixa agressividade. Outras características importantes são ser de fácil higienização,
impermeável, fechado e com boa transpiração.

Atividades com Umidade ou Água


Atividades que envolvam a utilização de água ou altas concentrações de umidade, deverão ser desenvolvidas com calçados feitos em PVC ou
Borracha. Assim, os EPIs protegerão da exposição direta à umidade, além de evitar escorregões que podem causar acidentes.
Respingos de Óleos, Graxas ou Produtos Químicos de baixa agressividade
Para as atividades que envolvam respingos de óleos, graxas ou produtos químicos de baixa agressividade, é recomendado o uso de Calçados de
Segurança que tenham recebido tratamento de oleofugado. Para utilização em ambientes úmidos, poderá ser utilizado como tratamento o óleo
“Hidrofugado”.
Proteção para os membros inferiores
Além da botina de segurança existe outros EPIs responsáveis pela proteção dos membros inferiores, como:

Perneira
Um EPI destinada a proteger as pernas na região entre o joelho e o pé. Geralmente confeccionadas
em PVC, raspa, bidim ou couro, a perneira garante proteção contra agentes abrasivos e escoriantes,
agentes térmicos, agentes cortantes e perfurantes, agentes químicos e picadas de animais
peçonhentos.
O uso de perneiras é essencial para assegurar a proteção de trabalhadores que atuam em áreas
rurais, contra picadas de cobras e outros animais peçonhentos.

Calça de proteção

Dependendo do seu material, podem estabelecer proteção contra baixas temperaturas, umidade, lesões,
cortes, partículas volantes, fogo, eletricidade entre outros…

Meia ou meião térmico de lã acrílica, nylon ou algodão

As meias térmicas, são parte do EPI para quem trabalha em câmaras frias, em frigoríficos em ambiente com baixas
temperaturas, são como meias comuns mas possuem tecnologia que permite a absorção do suor que o colaborador possa vir a
ter durante a execução das tarefas de forma evitar que os pés fiquem úmidos e ao mesmo tempo manter o aquecimento.
O seu uso deve ser combinado com botas térmicas específicas para câmara fria, assim é possível garantir uma proteção
completa e eficiente.
Proteção para o corpo inteiro
Além da botina de segurança existe outros EPIs responsáveis pela proteção dos membros inferiores, como:

A norma regulamentadora n° 6 atribui equipamentos de segurança para o corpo inteiro conforme o risco que a
atividade pode causar ao trabalhador, dentre seus equipamentos podemos citar dois modelos mais utilizados
que são: macacões e conjuntos. Os Equipamentos de Proteção Individual para Corpo Inteiro fornecem proteção
contra diversos riscos por meio dos diferentes materiais que são confeccionados. Através da análise que o
empregador fará sobre os riscos no ambiente de trabalho poderá ser feita a escolha adequada de cada
equipamento, observe a seguir alguns modelos de EPIs para proteção do corpo:
macacão para motosserrista

macacão contra Conjunto Agrotóxico


agentes químicos Pulverização
com e sem capuz proteção contra
Defensivo Agrícola
riscos elétricos:
proteção química conjunto para
Blusão PVC macacão de eletricista de risco conjunto para
proteção contra estanque
forrado com II e IV baixas
capuz abelhas temperaturas
Proteção contra queda
O Sistema de Proteção Contra Quedas é o mecanismo utilizado para atenuar os riscos do trabalho em altura.
Como nem sempre essa atividade pode ser evitada, o que eliminaria totalmente o risco, é preciso atenuar os
impactos que estes riscos podem causar aos trabalhadores.
Dessa forma, são aplicadas diversas medidas a fim de promover a proteção do trabalhador enquanto
desenvolve as atividades. Este é um sistema previsto em lei e, portanto, obrigatório sempre que não for
possível evitar esse tipo de trabalho.
Segundo a norma regulamentadora responsável, o sistema de proteção contra quedas deverá:
ser adequado de acordo tarefa a ser executada;
 levar em consideração a Análise de Risco, indo inclusive além dos riscos a que o trabalhador está exposto, incluindo os riscos adicionais;
 ser gerido por profissional qualificado em segurança do trabalho;
 resistir às forças máximas aplicáveis previstas em caso de queda;
 atender às normas técnicas nacionais ou internacionais aplicáveis;
 ter seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática de inspeção.
Proteção contra queda

Cintos de Segurança
O cinto de segurança para trabalho em altura é um dos equipamentos mais fundamentais para a proteção dos
trabalhadores. É responsável por criar pontos de conexão que distribuem o impacto de uma queda no corpo do
colaborador caso isso aconteça.
Existem atualmente 5 tipos diferentes de cintos de segurança, cada um deles com determinações específicas
que merecem nossa atenção. Dessa forma, a escolha se torna muito importante para que não coloque o
trabalhador em risco.
Entre os principais tipos de cinto de segurança, temos:

 Cinto paraquedista com 1 ponto de conexão: recomendado para utilização em conjunto com talabarte em Y, trava quedas retrátil, trava quedas para
corda ou trava quedas para cabo de aço. É importante ressaltar que só é permitido usar um dispositivo por vez, pois o mesmo possui somente um
ponto de conexão.
Proteção contra queda

Cintos de Segurança
O cinto de segurança para trabalho em altura é um dos equipamentos mais fundamentais para a proteção dos
trabalhadores. É responsável por criar pontos de conexão que distribuem o impacto de uma queda no corpo do
colaborador caso isso aconteça.
Existem atualmente 5 tipos diferentes de cintos de segurança, cada um deles com determinações específicas
que merecem nossa atenção. Dessa forma, a escolha se torna muito importante para que não coloque o
trabalhador em risco.
Entre os principais tipos de cinto de segurança, temos:

 Cinto para espaço confinado com alças nos ombros: recomendado para utilização em atividades onde seja necessário o uso em conjunto do
trapézio. No içamento ou resgate em espaços confinados.
Proteção contra queda

Cintos de Segurança
O cinto de segurança para trabalho em altura é um dos equipamentos mais fundamentais para a proteção dos
trabalhadores. É responsável por criar pontos de conexão que distribuem o impacto de uma queda no corpo do
colaborador caso isso aconteça.
Existem atualmente 5 tipos diferentes de cintos de segurança, cada um deles com determinações específicas
que merecem nossa atenção. Dessa forma, a escolha se torna muito importante para que não coloque o
trabalhador em risco.
Entre os principais tipos de cinto de segurança, temos:

 Cinto para trabalhos em posicionamento com ponto de conexão abdominal: recomendado para utilização onde há a necessidade do uso em
conjunto do talabarte de posicionamento; onde o trabalhador precisa das mãos livres e conforto na lombar.
Proteção contra queda

Cintos de Segurança
O cinto de segurança para trabalho em altura é um dos equipamentos mais fundamentais para a proteção dos
trabalhadores. É responsável por criar pontos de conexão que distribuem o impacto de uma queda no corpo do
colaborador caso isso aconteça.
Existem atualmente 5 tipos diferentes de cintos de segurança, cada um deles com determinações específicas
que merecem nossa atenção. Dessa forma, a escolha se torna muito importante para que não coloque o
trabalhador em risco.
Entre os principais tipos de cinto de segurança, temos:

 Cinto para alpinismo industrial, acesso por cordas e resgate: recomendado para utilização em atividades onde exijam mais conforto para o
trabalhador. Pode ser utilizado em sistemas de ascensão ou descida e resgate de vítimas.
Proteção contra queda

Cintos de Segurança
O cinto de segurança para trabalho em altura é um dos equipamentos mais fundamentais para a proteção dos
trabalhadores. É responsável por criar pontos de conexão que distribuem o impacto de uma queda no corpo do
colaborador caso isso aconteça.
Existem atualmente 5 tipos diferentes de cintos de segurança, cada um deles com determinações específicas
que merecem nossa atenção. Dessa forma, a escolha se torna muito importante para que não coloque o
trabalhador em risco.
Entre os principais tipos de cinto de segurança, temos:

 Cinto paraquedista para solda: recomendado para utilização envolvendo soldagem. Cinturão feito com as fitas em aramida, possui resistência aos
respingos oriundos da atividade de soldagem. Deve ser utilizado com os dispositivos de retenção de queda no mesmo material, no caso do
talabarte.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

ANALISE DE RISCO
As tarefas envolvendo soluções alternativas somente devem ser iniciadas
com autorização especial, precedida de análise de risco e permissão de
trabalho, que contemple os treinamentos, os procedimentos operacionais,
os materiais, as ferramentas e outros dispositivos necessários à execução
segura da tarefa. Deve ser elaborado analise de risco para todas as
atividades.

Verdades sobre a analise de risco:

A analise de risco vai ajudar A analise de risco vai ajudar


na tomada de decisão e pode na tomada de decisão e pode
ser a peça chave para se ser a peça chave para se
evitar um acidente evitar um acidente
Todos devem ser capazes de
analisar os riscos afim de A analise de risco faz parte
eliminar a possibilidade de do trabalho.
um acidente.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas

ANALISE DE RISCO
Como elaborar uma analise de risco:
1 2 3 4 5
Coloque os dados Identifique os
da empresa, Descreve a Identifique os riscos de cada
Descreva etapa por
local/endereço, atividade a ser riscos de cada etapa e relacione
etapa da atividade
nome dos executada etapa sua consequência a
envolvidos. vida dos envolvidos

6 7
9-Caso na analise identifique um risco grave e iminente para a sua vida e saúde
Encontre uma
solução para cada
TOMADA DE 10-Comunique seu superior imediato
risco identificado
nas etapas afim de DECISÃO
elimina-lo. ANTES DE 11-Ajude na solução e adequação
COMEÇAR A
ATIVIDADE 12-Caso não consiga eliminar o risco, interrompa a atividade e
avise o superior imediato.
O PGR do canteiro de obras

Segundo a NR-18, elaborar e implementar um PGR é obrigatório para todas as obras.

O PGR – Programa de Gerenciamento de Risco, é um conjunto de procedimentos, técnicas de gestão, métodos de avaliação,
registros e controles de monitoramento e avaliação de riscos que devem ser seguidos e adotados pela empresa com o objetivo
de prevenção de acidentes de trabalho nos canteiros de obras, contemplando os riscos ocupacionais e suas respectivas medidas
de prevenção.

O empregador comunicar aos trabalhadores sobre os riscos consolidados no inventário de riscos e as medidas de prevenção do
plano de ação do PGR de forma que os documentos integrantes do PGR devem estar sempre disponíveis aos trabalhadores.

1.5.7.1 O PGR deve conter, no mínimo, os seguintes documentos:


a) inventário de riscos; e
b) plano de ação.
O PGR do canteiro de obras

Além de contemplar as exigências previstas na NR 01 e que são relacionadas com a organização, o meio de divulgação da
informação e capacitação e treinamento do trabalhador, o Programa de Gerenciamento de Riscos deve conter os seguintes
documentos:

1.Projeto da área de vivência do canteiro de obras e de eventual frente de trabalho, em conformidade com o item 18.5 da NR
18 , elaborado por profissional legalmente habilitado;
2.Projeto elétrico das instalações temporárias, elaborado por profissional legalmente habilitado;
3.Projetos dos sistemas de proteção coletiva elaborados por profissional legalmente habilitado;
4.Projetos dos Sistemas de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ), quando aplicável, elaborados por profissional legalmente
habilitado;
5.Relação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e suas respectivas especificações técnicas, de acordo com os riscos
ocupacionais existente.
O PGR do canteiro de obras

Segundo a NR-18, elaborar e implementar um PGR é obrigatório para todas as obras.

O PGR – Programa de Gerenciamento de Risco, é um conjunto de procedimentos, técnicas de gestão, métodos de avaliação,
registros e controles de monitoramento e avaliação de riscos que devem ser seguidos e adotados pela empresa com o objetivo
de prevenção de acidentes de trabalho nos canteiros de obras, contemplando os riscos ocupacionais e suas respectivas medidas
de prevenção.
O PGR do canteiro de obras
OBRIGADO

José Eduardo Vieira de Deus


Técnico em Segurança do Trabalho - Registro 0001726/DF
Técnico em Edificações - CFT 02079238175

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