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NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE
NO TRABALHO NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
4 HORAS
CONTEÚDO PROGRAMATICO
NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
4 HORAS
Tópicos:
Objetivo
Informações Iniciais quanto ao treinamento
Direitos e Deveres
Trabalhador habilitado, qualificado, capacitado e autorizado
Condições e meio ambiente de trabalho
Riscos inerentes às atividades desenvolvidas;
os equipamentos e proteção coletiva existentes no canteiro de obras;
o uso adequado dos equipamentos de proteção individual;
Análise de Risco (AR)
O PGR do canteiro de obras.
• O treinamento inicial deve ocorrer antes do trabalhador iniciar suas funções ou de acordo com o prazo especificado
em NR;
• Somente pessoas treinadas quanto aos riscos de suas funções podem executar, acessar e/ou permanecer no
canteiro de obra;
• O treinamento periódico deve ocorrer de acordo com periodicidade estabelecida nas NR ou, quando não
estabelecido, em prazo determinado pelo empregador;
• O treinamento eventual deve ocorrer: a) quando houver mudança nos procedimentos, condições ou operações de
trabalho, que impliquem em alteração dos riscos ocupacionais; b) na ocorrência de acidente grave ou fatal, que
indique a necessidade de novo treinamento; ou c) após retorno de afastamento ao trabalho por período superior a
180 (cento e oitenta) dias;
• O certificado deve ser disponibilizado ao trabalhador e uma cópia arquivada na organização.
INFORMAÇÕES INICIAS QUANTO AO TREINAMENTO
Segurança do trabalho
Para exercer qualquer tipo de atividade exige conhecimento, não somente conhecimento técnico da
atividade que vai executar, mas também sobre segurança durante o trabalho. Trabalhar de forma segura faz
parte das atividades e essa tarefa não pode ser desvinculada do trabalho prático. Isso precisa ficar
esclarecido: Trabalhar de forma segura faz parte do trabalho.
Para fazer prevenção é necessário seguir cuidadosamente as normas, procedimentos e regras estabelecidas
pela empresa. Para isso existem as Normas Regulamentadoras e também a Normas Internas da empresa.
As Normas Regulamentadoras existem para determinar de forma cuidadosa os procedimentos que devem
ser seguidos em determinada atividade para eliminar as situações de risco causadores da maior parte dos
acidente no trabalho. Na indústria da construção a norma responsável pela segurança dos trabalhadores é a
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho em concordância com NR 1 – Disposições Gerais e
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais.
As normas da empresa tem o objetivo de alertar quanto as situações especificas e necessárias para um bom
desempenho no trabalho.
A NR 18 tem o objetivo de estabelecer diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de
organização, que visam à implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos
processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção. E com isso precisamos
ficar atentos com os nossos direitos e deveres.
DIREITOS DEVERES
ÁREA DE VIVENCIA
-As instalações da área de vivência devem atender, no que for cabível, ao disposto na NR-24 (Condições Sanitárias e de
Conforto nos Locais de Trabalho).
Condições e meio ambiente de trabalho
INSTALAÇÕES
SANITÁRIA
Instalação Sanitária
instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, bacia sanitária sifonada, dotada de assento com
tampo, e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou
fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez)
trabalhadores ou fração.
INSTALAÇÕES
SANITÁRIA
Os vestiários devem:
a) ser mantidos em condição de conservação, limpeza e higiene;
b) ter piso e parede revestidos por material impermeável e lavável;
c) ser ventilados para o exterior ou com sistema de exaustão forçada;
d) ter assentos em material lavável e impermeável em número compatível com o de
trabalhadores; e
e) dispor de armários individuais simples e/ou duplos com sistema de trancamento.
Condições e meio ambiente de trabalho
VESTIÁRIO
Os vestiários devem:
a) ser mantidos em condição de conservação, limpeza e higiene;
b) ter piso e parede revestidos por material impermeável e lavável;
c) ser ventilados para o exterior ou com sistema de exaustão forçada;
d) ter assentos em material lavável e impermeável em número compatível
com o de
trabalhadores; e
e) dispor de armários individuais simples e/ou duplos com sistema de
trancamento.
É admitido o uso rotativo de armários simples entre usuários, exceto nos
casos em que estes sejam utilizados para a guarda de Equipamentos de
Proteção Individual - EPI e de vestimentas expostas a material infectante,
substâncias tóxicas, irritantes ou que provoquem sujidade.
Condições e meio ambiente de trabalho
ÁREA DE
REFEITÓRIO
LAZER
Local para refeição
Área de lazer, para recreação dos trabalhadores alojados, podendo ser utilizado o local de refeição para este fim;
Condições e meio ambiente de trabalho
REFEITÓRIO COZINHA
ÁREA OPERACIONAL
CENTRAIS (Carpintaria,
PORTARIA ESCRITÓRIO AMOXARIFADO
amarração, concreto)
DEPOSITOS
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Risco Físico
Os agentes classificados nesta categoria são: o ruído, a vibração, pressões
anormais, as radiações não ionizantes e a temperatura extrema (frio ou
calor).
Risco Físico
Vibrações Localizadas: São aquelas transmitidas normalmente às
extremidades do corpo, especialmente, mãos e braços, tais como as
prescritas por ferramentas manuais elétricas ou pneumáticas.
EFEITOS (A LONGO PRAZO ) :
• Alterações neuro vasculares
• Problemas nas articulações
• Perda de substância óssea
Risco Físico
Temperaturas Extremas Calor extremo Na construção civil ocorre
geralmente por forte ação do sol ou em alguns casos devido a trabalho
em indústrias siderúrgicas devido a presença de fornos e caldeiras.
Os principais efeitos de exposição ao calor intenso são:
• Insolação
• Desidratação
• Catarata
• Problemas cardiovasculares
Risco Físico
Pressões anormais Ocorre quando os trabalhadores estão trabalhando
em locais extremamente altos (como arranha-céus), ou abaixo do nível
da água, como em tubulões quando se necessita a utilização de ar
comprimido para que a água não penetre no mesmo.
Os principais riscos devido a pressões anormais são:
• Embolia
• Ruptura dos tímpanos
Agentes Biológicos
Os agentes biológicos que contaminam os ambientes ocupacionais são microorganismos como vírus,
bactérias, protozoários, fungos, artrópodes, parasitas (helmintos) e derivados de animais e vegetais
(agentes que provocam alergia), incluindo os geneticamente modificados, as culturas de células e os
endoparasitas humanos suscetíveis de provocar infeções, alergias ou toxicidade no corpo humano.
As vias de transmissão dos agentes biológicos são:
• Transmissão direta: Contacto pessoa a pessoa (mãos) durante o manuseamento de materiais
contaminados e quando não são cumpridas as regras básicas de higiene (ex.: lavagem inapropriada
das mãos).
• Transmissão indireta: Contacto através de equipamentos contaminados tais como por exemplo:
descontaminação deficiente de materiais ou equipamentos contenção e eliminação inapropriada de
material cortante ou perfurante. Pode ocorrer mediante um veículo de transmissão (ex.: materiais
contaminados, água, alimentos, etc.) ou mediante um vetor (ex.: inseto).
• Transmissão aérea: As bactérias no ar não se apresentam como partículas livres mas estão contidas
nas escamas de pele ou em gotículas libertadas durante, por exemplo, a operação de equipamentos.
Uma vez libertadas, estas partículas vão geralmente assentar nas superfícies horizontais, ou então, as
gotículas podem secar e constituir núcleos que, devido ao seu baixo peso, ficam suspensas no ar,
podendo ser inaladas.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Agentes Biológicos
As vias de entrada dos agentes biológicos são:
• Respiratória ou inalatória: é a principal via de entrada dos agentes biológicos. A exposição deve-se a
presença de agentes biológicos no ambiente de trabalho na forma de bioaerossóis.
• Dérmica ou cutânea: a entrada do agente biológico é possível por meio da pele íntegra, pele lesada ou
por meio das mucosas (olhos, nariz, boca). A exposição durante o manuseamento de materiais
contaminados como, ferramentas, superfícies, matéria-prima ou, com pessoas ou animais
contaminados.
• Digestiva ou oral: a via de entrada do agente biológico ocorre através da ingestão de alimentos, água
ou outro tipo de elementos contaminados. Em ambiente profissional acontece sobretudo por práticas
desadequadas de higiene (não lavar as mãos frequentemente, por exemplo).
• Percutânea: a entrada do agente biológico dá-se por inoculação nas camadas profundas da pele. A
exposição ocorre como consequência de um acidente com materiais corto-perfurantes, como uma
picada de agulha, corte, mordedura ou picada de animal.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Agentes Químicos
Nesta categoria, são classificados os agentes que interagem com tecidos humanos,
provocando alterações na sua estrutura e que podem penetrar no organismo pelo
contato com a pele, por ingestão e pela via respiratória na forma de poeira, fumo,
nevoa, neblina, gases e vapores. Os fatores que determinam o risco são a forma de
manipulação dos produtos químicos, a dispersão dos agentes no ambiente de
trabalho e o nível de proteção dos trabalhadores. A classificação de poeiras, fumos,
névoas, gases e vapores são substâncias dispersas no ar e são chamados
aerodispersóides.
Os canteiros de obras são locais de produção que envolvem riscos à saúde dos
trabalhadores muitas vezes negligenciados. Entre eles, há os provocados por
substâncias, compostos ou produtos que, em forma de poeiras, gases, neblinas,
névoas ou vapores, são capazes de penetrar no organismo por meio do contato
com a pele, mucosas e por via respiratória.
Em uma obra, essas ameaças estão presentes no manuseio de uma série de
materiais como cimento, gesso, tintas e vernizes (solventes), colas,
impermeabilizantes (asfaltos), aditivos, desmoldantes e fumos metálicos (soldas).
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Agentes Ergonômicos
A ergonomia na construção civil é regulamentada no Brasil por meio da NR
17. Trata-se de um cuidado indispensável para evitar as patologias
ocupacionais. Também pode melhorar a qualidade de vida dos colaboradores
e, até mesmo, aprimorar a produtividade no canteiro de obras.
Os riscos ergonômicos mais frequentes na construção civil são:
• levantamento e transporte manual de peso, postura e jornada de trabalho.
Estes riscos podem gerar fadiga, problemas na coluna do operário
• perda de produtividade
• incidência de erros na execução do trabalho
• Absenteísmo
• doenças ocupacionais e dores físicas
Agentes Ergonômicos
Levantamento, transporte e descarga individual de materiais
Não é permitido que qualquer carga seja transportada manualmente caso exista o
risco de lesões. A empresa, inclusive, deverá oferecer meios técnicos e facilitar
esse tipo de tarefa.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
- Os locais onde são realizadas as atividades de escavação, fundação e desmonte de rochas, quando houver riscos, devem ter
sinalização de advertência, inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro, de modo a impedir a entrada
de veículos e pessoas não autorizadas.
- A sinalização deve ser colocada de modo visível em número e tamanho adequados.
Escavação;
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
-Nas bordas da escavação, deve ser mantida uma faixa de proteção de no mínimo 1 m (um metro), livre de cargas, bem como
a manutenção de proteção para evitar a entrada de águas superficiais na cava da escavação.
-Para escavações com profundidade igual ou inferior a 1,25 m (um metro e vinte e cinco centímetros), deve-se avaliar no local
a existência de riscos ocupacionais e, se necessário, adotar as medidas de prevenção.
-Os escoramentos utilizados como medida de prevenção devem ser inspecionados diariamente.
-Quando existir, na proximidade da escavação, cabos elétricos, tubulações de água, esgoto, gás e outros, devem ser tomadas
medidas preventivas de modo a eliminar o risco de acidentes durante a execução da escavação.
VIDEO
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
As escavações do canteiro de obras próximas de edificações devem ser monitoradas e o resultado documentado.
Quando for necessário o trânsito de pessoas sobre as escavações, devem ser construídas passarelas.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
O tráfego próximo às escavações deve ser desviado, ou, na sua impossibilidade, devem ser adotadas medidas para redução
da velocidade dos veículos.
Fundação
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
-Quando o bate-estacas não estiver em operação, o pilão deve permanecer em repouso sobre o solo ou no fim da guia do
seu curso.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Concreto Descarte
escavação
Concretagem
1 Escava no solo a céu Coloca uma Continua escavando Joga a pressão para
concluída.
aberto com camisa metálica campandula, eliminar água, coloca
ou de concreto até o lençol anéis ate a abertura
freático. da base, faz a
armação e coloca o
concreto
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Desmonte de rochas
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Desmonte de rochas
Desmonte de rochas
-A área de fogo deve ser protegida para evitar a projeção de partículas quando
expuser a risco trabalhadores e terceiros.
-Durante o carregamento só devem permanecer no local os trabalhadores
envolvidos na atividade, conforme condições estabelecidas pelo blaster.
-O aviso final da detonação deve ser feito por meio de sirene, com intensidade
de som suficiente para que seja ouvido em todos os setores da obra e no
entorno.
-O tempo de retorno ao local da detonação deve ser definido pelo blaster.
-Os explosivos e espoletas não utilizados devem ser recolhidos aos seus
respectivos depósitos após cada fogo.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Carpintaria e armação
Carpintaria e armação
-A área de movimentação de vergalhões de aço deve ser isolada para evitar a circulação de pessoas não envolvidas na
atividade.
-Os feixes de vergalhões de aço que forem deslocados por equipamentos de guindar devem ser amarrados de modo a
evitar escorregamento.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Carpintaria e armação
As armações de pilares, vigas e outras estruturas devem ser apoiadas e escoradas para evitar tombamento e
desmoronamento.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Carpintaria e armação
É obrigatória a colocação de pranchas de material resistente firmemente apoiadas sobre as armações, para a circulação
de trabalhadores.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Carpintaria e armação
As extremidades de vergalhões que ofereçam risco para os trabalhadores devem ser protegidas.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Estrutura de concreto
-Quando o local de lançamento de concreto não for visível pelo operador do equipamento de transporte ou da bomba de
concreto, deve ser utilizado um sistema de sinalização, sonoro ou visual, e, quando isso não for possível, deve haver
comunicação por telefone ou rádio para determinar o início e o fim do lançamento.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Estrutura de concreto
-O projeto das fôrmas e dos escoramentos, indicando a sequência de retirada das escoras, deve ser elaborado por profissional
legalmente habilitado.
-Na montagem das fôrmas e na desforma, são obrigatórios o isolamento e a sinalização da área no entorno da atividade, além de
serem previstas as medidas de prevenção de forma a impedir a queda livre das peças.
-A operação de concretagem deve ser supervisionada por trabalhador capacitado, devendo ser observadas as seguintes
medidas:
a) inspecionar os equipamentos e os sistemas de alimentação de energia antes e durante a execução dos serviços;
b) inspecionar as peças e máquinas do sistema transportador de concreto antes e durante a execução dos serviços;
c) inspecionar o escoramento e a resistência das fôrmas antes e durante a execução dos serviços;
d) isolar e sinalizar o local onde se executa a concretagem, sendo permitido o acesso somente à equipe responsável;
e) dotar as caçambas transportadoras de concreto de dispositivos de segurança que impeçam o seu descarregamento acidental.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Estrutura de concreto
-Durante as operações de protensão e desprotensão dos tirantes, a área no entorno da atividade deve ser isolada e
sinalizada, sendo proibida a permanência de trabalhadores atrás ou sobre os dispositivos de protensão, ou em outro local
que ofereça riscos.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Estruturas metálicas
-Durante as operações de protensão e desprotensão dos tirantes, a área no entorno da atividade deve ser isolada e
sinalizada, sendo proibida a permanência de trabalhadores atrás ou sobre os dispositivos de protensão, ou em outro local
que ofereça riscos.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Riscos Elétricos
- Os serviços em instalações elétricas devem ser realizados por trabalhadores autorizados conforme NR-10.
- É proibida a existência de partes vivas expostas e acessíveis pelos trabalhadores não autorizados em instalações e
equipamentos elétricos.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Choque elétrico
É uma perturbação de natureza e efeitos diversos que se manifesta no organismo humano ou animal quando este é
percorrido por uma corrente elétrica (COTRIM, 2010, p. 7).
O choque elétrico pode ocorrer pelo contato com um circuito energizado, por meio de um corpo carregado eletricamente ou
por uma descarga atmosférica. Na prevenção de choques elétricos, devem-se considerar: as fontes de choques
elétricos e o contato, que pode ser direto e indireto.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Tensão elétrica
Na ocorrência do choque elétrico, quanto maior a tensão, maior a intensidade de
corrente que circula no corpo, aumentando assim a gravidade do choque.
Natureza da corrente
corpo humano é mais sensível à corrente alternada de frequência industrial
(50/60 Hz) do que à corrente contínua.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Umidade da pele
A resistência do corpo humano é quase que exclusivamente oferecida pela camada externa da pele, composta de células mortas.
Quando o corpo está úmido, a resistência diminui, permitindo maior intensidade de corrente elétrica do que a pele seca.
Tipos de contato
a) Contato direto Ocorre quando o trabalhador toca,
inadvertidamente ou não, nos condutores energizados (fios,
cabos elétricos, dentre outros) de instalação elétrica ou de parte
de equipamentos elétricos com falhas no material isolante.
b) Contato indireto
É o contato de trabalhadores com massas (partes e peças de
equipamentos) que possam ficar energizadas devido a alguma
falha de isolamento.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Depende muito da intensidade da corrente elétrica que irá percorrer o corpo e do tempo de duração.
a) Limiar de percepção É a menor corrente que sensibiliza o corpo humano.
b) Tetanização
É a paralisia muscular provocada pela circulação de correntes elétricas através dos tecidos nervosos que controlam os músculos.
c) Parada respiratória Quando envolvidos na tetanização, os músculos peitorais e os pulmões são bloqueados, paralisando a
função vital de respiração.
d) Asfixia É a contração de músculos ligados à respiração e/ou a paralisia dos centros nervosos que comandam a função
respiratória, causadas por correntes elétricas superiores ao limite de largar. Se a corrente elétrica permanece, o indivíduo perde
a consciência e morre sufocado.
e) Fibrilação ventricular
Se a corrente elétrica atinge diretamente o músculo cardíaco, poderá perturbar seu funcionamento. Os impulsos periódicos que,
em condições normais, regulam as contrações (sístole) e as expansões (diástole) são alterados, e o coração vibra
desordenadamente.
f) Queimadura por eletricidade As queimaduras por eletricidade podem ser por:
• Contato;
• Radiação;
• Vapores metálicos;
• Arco elétrico
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Separação elétrica
Trata-se de um circuito elétrico que atua como medida de
aplicação pontual e limitada. Usar separação elétrica individual.
Isolação
Tem como função isolar as partes vivas impedindo o contato entre o
trabalhador e a instalação elétrica. É feita com o recobrimento total por
uma isolação (fita isolante), com as mesmas características do
isolamento original do cabo e que possa ser removida somente após sua
destruição.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
Arco elétrico
O arco elétrico caracteriza-se pelo fluxo de corrente elétrica através do ar, geralmente produzido quando da conexão e
desconexão de dispositivos elétricos e em caso de curto-circuito, provocando queimaduras de segundo ou terceiro grau.
Juntamente com o choque elétrico, faz parte dos principais perigos da energia elétrica, pois pode gerar uma grande
quantidade de energia num período muito curto, causando graves queimaduras aos trabalhadores.
Na indústria da construção, os acidentes podem acontecer aos trabalhadores no manuseio de ferramentas, equipamentos ou
outros materiais condutores nas proximidades de instalações energizadas nas diversas fases da obra.
Equipamentos e proteção coletiva
existentes no canteiro de obras
Enquanto os EPI são usados para proteger o corpo de um único indivíduo, os EPC são os dispositivos, equipamentos e sistemas
que protegem a equipe como um todo e terceiros que possam estar na obra e tem como objetivo:
•Prevenir os trabalhadores ou qualquer terceiro que esteja transitando pelo ambiente de qualquer acidente que possivelmente
possa ocorrer;
•Reduzir ou até mesmo anular qualquer risco comum à todos os colaboradores que o ambiente de trabalho possa fornecer;
•Por fim, minimizar perdas e aumentar a produtividade, ao fornecer aos trabalhadores um local de trabalho mais seguro.
Equipamentos e proteção coletiva
existentes no canteiro de obras
Os equipamentos são instalados nos postos de trabalho, podendo ser fixos ou móveis e, diferentemente dos Equipamentos de
Proteção Individual (EPI’s), fornecem proteção à mais de um trabalhador ao mesmo tempo, por exemplo um guarda-corpo na
beirada de um edifício em construção.
Equipamentos e proteção coletiva
existentes no canteiro de obras
Tipos de EPC’s
A seguir, destacamos os Tipos de EPC’s comumente instalados em diferentes indústrias ou ambientes de trabalho:
•Kit de primeiros socorros: Tendo que possuir todos os itens básicos necessários em caso de acidente;
•Kit para limpeza em caso de derramamento biológico, químico ou radiativo;
•Chuveiros de emergência, lava-olhos, etc.;
•Capela Química: Deve ser usada em locais que se manuseiam produtos químicos, protegendo o operador de possível inalação
da substância ou de algum contaminação no ambiente;
•Exaustores, sistemas de ventilação e de controle de temperatura: Devem ser utilizados em locais que o trabalhador é
exposto á temperaturas elevadas em ambientes fechados;
•Redes de proteção, guarda corpo e corrimão: Usados geralmente em construções, evitam quedas, dos trabalhadores e de
objetos que possam atingir os mesmos;
•Detectores de fumaça e Sprinkles: Usados em qualquer local comercial, industrial, esportivo, etc., para as situações de
prevenção em caso de incêndio;
•Isolação acústica: Deve ser usada em caso de exposição dos trabalhadores á ruídos constantes que podem ser danosos à
audição;
•Sinalização (Cones, placas, etc): Usadas para sinalizar qualquer possível risco no ambiente, como um buraco, um piso
escorregadio, etc.
Uso adequado dos equipamentos de
proteção individual
Responsabilidades da organização
De acordo com a NR 6, cabe à organização, quanto ao EPI:
a) adquirir somente o aprovado pelo órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho;
b) orientar e treinar o empregado;
c) fornecer ao empregado, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e
funcionamento, nas situações previstas no subitem 1.5.5.1.2 da Norma Regulamentadora nº 01 (NR-01) -
Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, observada a hierarquia das medidas de
prevenção;
d) registrar o seu fornecimento ao empregado, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, inclusive, por sistema biométrico;
e) exigir seu uso;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica, quando aplicáveis esses procedimentos, em conformidade com as informações
fornecidas pelo fabricante ou importador;
g) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; e
h) comunicar ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho qualquer irregularidade observada.
EPI
EPI
Riscos:
quedas de itens vindos de andares superiores;
impactos de/em equipamentos ou em outra estrutura;
Impactos de pequenos objetos e perfuração;
respingos de soluções líquidas;
choques elétricos (Classe B);
exposição solar;
danos causados por quedas em altura, entre outros;
CAPACETE DE SEGURANÇA
LIMITAÇÃO DE USO E ADVERTÊNCIAS
Os capacetes oferecem PROTEÇÃO LIMITADA, reduzindo a força do impacto de objetos que estiverem caindo de cima e que atinjam o topo do
capacete.
▪ Nunca altere ou modifique o casco ou suspensão ou substitua-os por peças de outro fabricante ou marca.
▪ Torne a inspeção do capacete (casco, suspensão, tira de absorção de suor e tira jugular) um hábito frequente contra possíveis danos e substitua-o
imediatamente por outro ao primeiro sinal de desgaste, como por exemplo, mas não somente, rachaduras, ressecamentos, deformações, manchas,
fissuras, perda de flexibilidade e fios desfiados da suspensão ou outras fragilidades.
▪ A exposição prolongada de capacetes a ambientes com exposição ao sol, frio, solventes, vapores orgânicos, graxas e hidrocarbonetos em geral
pode degradar o produto. Não o armazene exposto à luz solar ou a contaminantes.
▪ Não pinte, não utilize lixas ou abrasivos, não limpe com solventes, gasolina, produtos químicos ou substâncias similares nenhuma das partes do
capacete, pois estes produtos podem enfraquecer o casco e/ou causar danos imperceptíveis à superfície. Limpe somente com água e sabão neutro.
▪ Caso ocorra algum impacto ou penetração, troque imediatamente o produto, mesmo que ele ainda apresente boa aparência.
▪ Não utilize nenhum tipo de material no espaço entre o casco e a suspensão; este espaço deve ficar livre para amortecimento do impacto.
▪ Para a utilização de proteção conjugada (capacete e protetor auditivo do tipo abafador), utilize somente o conjunto testado. Nunca utilize protetores
auditivos do tipo abafador de outros fabricantes ou marcas conjugados com o capacete em uso;
▪ Este produto é destinado somente para uso profissional.
EPI
Capuz Balaclava
Balaclava é um capuz que tem como principal objetivo garantir a proteção da
cabeça e do pescoço do usuário. Também é conhecida como touca ninja pois,
dependendo do tipo, deixa só os olhos visíveis e o resto da cabeça encoberta.
Confeccionada geralmente com malha de lã e tecidos elásticos ou sintéticos, a
balaclava é capaz de oferecer proteção contra diversos riscos. Sejam eles
térmicos, elétricos ou químicos, basta apenas saber escolher o produto correto
para a atividade correta.
Riscos:
Proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica;
Proteção do crânio, face e pescoço contra respingos de produtos químicos;
Proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriastes.
BONÉ C/ CASQUETE
Boné tipo uniformização com casco interno rígido para absorção e distribuição de impactos leves, exclusivamente
quando o golpe da cabeça vai de encontro ao objeto, com ventilação direta para permitir troca de calor.
Utilizado em linhas de produção com objetos suspensos, em indústrias montadoras, transportadoras, etc.
Confeccionado em brim leve de algodão ou tecido microfibra, fecho regulador na parte posterior para ajuste. Casquete
anatômico forrado em espuma de 4 mm para melhorar transpiração e conforto, também para se moldar a diferentes
formatos de crânio.
EPI
Proteção do crânio e pescoço do usuário contra agentes abrasivos e escoriastes. Epi não
aprovado para uso em operações de soldagem e processos similares. Oferece proteção contra os
raios solares na região da cabeça, pescoço e rosto e alguns modelo oferece proteção para o rosto
contra ataques de insetos
EPI
Proteção para os olhos
Óculos de Segurança
As cores e modelos são definidos de acordo com a atividade:
CINZA (FUMÊ) - As lentes na cor cinza ou fumê filtram até 99,9% dos raios
UVA e UVB e são indicadas para atividades a céu aberto ou com exposição
direta ao sol, bem como para ambientes com luminosidade intensa, pois
evitam a fadiga e a dificuldade de visão devido à alta incidência de luz.
VERDE - São capazes de filtrar até 99,9% dos raios UVA e UVB.
Possibilitam ótimo conforto óptico na exposição solar, em atividades ao céu
aberto. Ideais para ambientes com luminosidade intensa.
Proteção para os olhos
Óculos de Segurança
Uso do óculos
Óculos de sobrepor
Óculos graduado
Definições
Poeiras São formadas quando um material sólido é quebrado, moído ou triturado. Quanto menor a partícula, mais tempo ficará suspensa no ar,
permitindo que seja inalada. Exemplos: sílica, amianto, cereais, chumbo, madeira, minérios.
Névoas São originadas quando líquidos são atomizados, pulverizados ou remexidos. Exemplos: pinturas em spray. Fumos São pequenas partículas
formadas quando um metal ou plástico é aquecido e evaporado, o mesmo permanece em suspensão durante muitas horas. Exemplos: solda, fusão
de metais.
Gases São substâncias que não são líquidas ou sólidas, nas condições normais de temperatura e pressão. Exemplos: oxigênio, dióxido de carbono,
nitrogênio.
Vapores São formados através da evaporação de líquidos ou sólidos e permanecem em suspensão na fase gasosa. Exemplos: gasolina, solventes
de tintas.
Risco é a possibilidade de que algum elemento cause lesões e danos à saúde das pessoas. Riscos ocupacionais, portanto, são aqueles existentes
nos ambientes de trabalho que possam gerar danos à saúde e à integridade dos trabalhadores. Perigo é uma situação ou condição de risco com
probabilidade de causar lesão física ou danos à saúde das pessoas devido à falta de medidas de controle.
Os perigos podem incluir fontes com potencial para provocar danos ou situações perigosas aos indivíduos levando a lesões e problemas de saúde.
Proteção respiratória
Dependendo do tipo do respirador, as coberturas das vias respiratórias cobrem diferentes partes do corpo do
usuário: Respirador ¼ Facial;
a) Boca
b) Boca e nariz
c) Face
d) Cabeça
e) Corpo
a) Boca
Esta cobertura das vias respiratórias com vedação facial é comumente chamada de bocal e também mascara
de fuga. Para evitar a respiração pelo nariz, é necessário o uso simultâneo de uma pinça nasal. Em alguns
modelos, existe um tirante que é colocado na cabeça, como mostra a Figura 5. Em outros modelos, não
existe tirante e o bocal é preso pelos dentes.
Este respirador foi projetado para oferecer proteção a pessoas um procedimento de fuga de áreas
subitamente invadidas por gases e vapores tóxicos provenientes de vazamento; Não é indicada para uso em
ambientes com deficiência de oxigênio (abaixo de 18%); Existe as dependente de ar atmosférico e a não
dependente de ar atmosférico.
b) Boca e nariz
A cobertura das vias respiratórias com vedação facial que cobre a boca e o nariz e se apoia embaixo do queixo é denominada “peça
semifacial”. A que cobre somente a boca e o nariz e se apoia sobre o queixo é denomina “peça
um quarto facial” (não mostrada).
A peça semifacial que é constituída parcial ou totalmente de material filtrante e em que o filtro forma uma parte inseparável dela é denominada
“peça semifacial filtrante” (PFF).
Respirador Semi facial (¼ Facial)
O Respirador ¼ Facial é um equipamento ainda menor que o Semi Facial, mas nem por
isso, menos eficiente. Nele você tem uma peça única que permite que você adicione
filtros específicos para o tipo de risco que pretende proteger.
Pode ser utilizado em diversas profissões, principalmente naquelas onde há uma
possível contaminação por odores fortes. Assim se enquadram pintores ou
trabalhadores que atuam com o manuseio de tintas, vernizes, solventes e etc.
Respiradores Sem Manutenção também são peças descartáveis e possuem o CA, diferente das
mascaras cirúrgicas descartáveis mas que não são consideradas EPIs porque não possui CA. Os
respiradores sem manutenção são classificados em PFF1, PFF2, PFF2 e PFF3.
Importante: Respiradores PFF2 (S) ou PFF3 (S), quando utilizados em ambiente hospitalar, em procedimentos não cirúrgicos e em caso em
que o contaminante é um agente patológico, não devem possuir válvula de exalação.
Respirador Sem Manutenção
PFF1 é indicado para proteção das vias respiratórias contra certas poeiras e/ou névoas não oleosas, que não
desprendam gases e/ou vapores tóxicos; fibras têxteis, cimento refinado (Portland®), minério de ferro, minério
de carvão, sabão em pó, talco, cal, soda cáustica, poeiras vegetais (como trigo, arroz, milho, bagaço de cana
etc.); poeiras de lixamento e esmerilhamento; névoas de ácido sulfúrico (com óculos de proteção adequado),
entre outros e em concentrações não superiores a 5 (cinco) vezes o limite de exposição ocupacional (LT ou TLV)
e abaixo das concentrações IPVS (Imediatamente Perigoso à Vida e à Saúde).
Não utilizar: Para proteção contra amianto (asbesto), sílica e fumos.
PFF2 é indicado para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas não oleosas, que não emitam gases e/ou vapores; fumos metálicos
ou plásticos; sílica, fibras têxteis, cimento refinado (Portland®); minério de ferro, minério de carvão, minério de alumínio, sabão em pó, talco,
cal, soda cáustica, poeiras vegetais (como trigo, arroz, milho, bagaço de cana etc.); poeiras de aviário contendo restos de ração, fezes, plumas e
penas de aves; poeiras de lixamento e esmerilhamento, névoas de ácido sulfúrico (com óculos de proteção adequado), dentre outros.
Recomendada, ainda, para redução da exposição ocupacional a aerossóis contendo agentes biológicos potencialmente patogênicos. Deve ser
usada mediante o conhecimento e aprovação das áreas de higiene, segurança e medicina do trabalho e/ou responsável pela empresa.
Não utilizar: Para proteção contra amianto (asbesto), bem como, não é recomendada para uso hospitalar em procedimentos médicos ou
odontológicos.
PFF3 é indicado para proteção das vias respiratórias contra poeiras, tais como asbestos, sílica, processamento de minerais, arsênio, berílio,
prata, platina, chumbo, cádmio, algodão e outras névoas não oleosas, fumos metálicos ou plásticos; fibras têxteis, cimento refinado
(Portland), minério de ferro, minério de carvão, minério de alumínio, sabão em pó, talco, cal, soda cáustica, poeiras vegetais (como trigo,
arroz, milho, bagaço de cana etc.); poeiras de aviário contendo restos de ração, fezes, plumas e penas de aves; poeiras de lixamento e
esmerilhamento, névoas de ácido sulfúrico (com óculos de proteção adequado), dentre outros. Poeiras, névoas e fumos contendo materiais
radioativos, tais como: urânio e plutônio, que emitem radiação alfa, beta e gama. Recomendada, ainda, para redução da exposição
ocupacional a aerossóis contendo agentes biológicos potencialmente patogênicos. Deve ser usada mediante o conhecimento e aprovação das
áreas de higiene, segurança e medicina do trabalho e/ou responsável pela empresa. Não é recomendada para uso hospitalar em
procedimentos médicos ou odontológicos.
Respirador tipo Concha é outra excelente opção de Respirador Descartável para a proteção contra névoas e neblinas. Seu formato
anatômico se ajusta ao rosto do colaborador proporcionando conforto e uma vedação completa.
c) Face
d) Cabeça
Respirador Facial A cobertura das vias respiratórias pode abranger a cabeça inteira ou parte da cabeça e a face. A
que cobre a cabeça inteira, comumente conhecida como “capuz”, pode ser com ou sem vedação facial. Capuzes
com vedação em geral vedam ao redor do pescoço do usuário. O modelo que protege a cabeça também contra
impacto é denominado “capacete”. A cobertura que envolve parte da cabeça e a face é denominada “protetor facial”.
c) Corpo
Além disso, as peças necessitam de higienização diária, principalmente na parte que entra em contato com o rosto do trabalhador. Esses
pequenos cuidados resultam não somente em um maior conforto para o usuário, como em uma maior durabilidade do equipamento.
Estes EPIs possuem uma data de validade pré-determinada, no entanto, não possuem um prazo de vida útil estipulado. Isso dependerá sempre do
cuidado que o trabalhador tem com seu equipamento, a intensidade de uso e tempo de exposição ao contaminante.
Efeitos dos Contaminantes à Pele e aos Olhos Alguns compostos químicos podem ser absorvidos pela pele, tornando-se necessário o uso de
roupas de proteção combinada com a proteção dos respiradores. Em alguns casos, também se faz necessário o uso de proteção para os olhos. Os
limites de exposição somente são válidos para a penetração pela via respiratória, a ocorrência de falhas no uso de proteção da pele e dos olhos
pode invalidar as proteções respiratórias escolhidas e poderá provocar efeitos adversos à saúde.
Proteção respiratória
Atenção
Nenhum respirador tem capacidade de evitar a penetração de todos os contaminantes atmosféricos na zona de respiração do usuário.
Os respiradores protegem o usuário reduzindo as concentrações dos contaminantes atmosféricos para valores abaixo do TLV ou outro
nível de exposição recomendado, na sua zona de respiração.
O uso incorreto do respirador pode provocar uma exposição excessiva do usuário ao contaminante e causar doenças ou até mesmo a
morte. Por essa razão, o respirador deve ser corretamente selecionado e o usuário devidamente treinado sobre o uso correto do produto.
Os respiradores recomendados devem ser utilizados unicamente para os compostos químicos para os quais foram aprovados e indicados.
EPI
Colete de sinalização
São vários os ambientes de trabalho em que, muitas vezes, não há presença da luz e que potencializam a ocorrência de
um acidente devido às péssimas condições de visibilidade, tais como:
galerias subterrâneas;
estradas no período noturno;
canteiro de obras e outros ambientes ocupacionais a céu aberto com más condições climáticas.
Percebemos, assim, que, além dos riscos ocupacionais já presentes nesses ambientes de trabalho (riscos físicos,
biológicos e químicos), o fator visibilidade é algo que pode elevar ainda mais as chances de um acidente.
As perdas auditivas são comuns do que imaginamos e poucas são as informações sobre isso. Além da
genética e do tempo, que são fatos da vida, a perda auditiva é frequentemente causada quando a ocupação
ou hobby de uma pessoa envolve ambientes barulhentos.
Aqui estão apenas alguns dos ambientes e ocupações que são regularmente barulhentos o suficiente para causar perda auditiva:
Obras de construção Tráfico automobilístico
Transporte público Animais
Agricultura Tráfego aéreo
Fábricas uso ferramentas
Estandes de tiro Motociclistas
Dentistas Bartenders e seguranças
Músicos
Atletas
Pré-moldado
Os protetores pré-moldados também são de inserção no canal auditivo, mas eles não mudam de forma para se adaptar ao
local. Porém, eles têm um formato de cone com três camadas com diferentes diâmetros.
Assim, eles também são eficientes para abafar ruídos e reduzir a exposição dos trabalhadores aos sons indesejados da
atividade que a empresa pratica.
Eles são laváveis e podem ser reutilizados de acordo com a indicação do fabricante. É importante ter um bom ajuste no
ouvido para que a eficácia se mantenha e é recomendável utilizar os mesmos lados todas as vezes.
Tanto o protetor de inserção moldável quanto o pré-moldado precisam ser manuseados com as mãos limpas, para evitar a
contaminação do ouvido. Além disso, eles não podem ser colocados com luvas.
Proteção Auditiva
Os abafadores são um dos tipos de protetores auriculares mais conhecidos. Também chamados circum-auriculares, eles
têm duas “conchas” de plástico que tampam os ouvidos e uma haste que se ajusta acima da cabeça ou um suporte que
se acopla ao capacete.
Essas conchas são forradas com uma espuma ou material isolante próprio que servem justamente para abafar os ruídos
indesejados e diminuir os níveis prejudiciais.
Eles podem ser manuseados com luvas ou com as mãos sujas — desde que feito da forma correta — porque eles não
têm contato direto com o canal auditivo do trabalhador.
Porém, eles costumam ser mais caros e podem atrapalhar a utilização de outros EPIs, como os capacetes ou óculos de
proteção. A solução para isso é utilizar equipamentos conjugados.
De inserção parcial
Os protetores auriculares de inserção parcial são menos conhecidos, mas podem ser uma boa solução
dependendo da área da empresa e da atividade desenvolvida pelos trabalhadores.
Eles têm cones que ficam na área interna do ouvido do trabalhador e hastes de plástico para o suporte
acima da cabeça ou atrás do pescoço, fixando o equipamento no local.
Proteção Auditiva
CUIDADOS INDISPENSÁVEIS
Mantenha o protetor auricular sempre limpo e em condições de uso.
Não manuseie o protetor auricular com as mãos sujas.
Proteja o equipamento do contato com solventes, álcool ou qualquer outro tipo de produtos químicos.
COMO HIGIENIZAR
Não mergulhe o equipamento em água ou qualquer outra solução de limpeza. A espuma da concha
retém água e isso inviabiliza o uso.
Depois de lavada não exponha a concha ao sol deixe-o secar á sombra naturalmente.
COMO INSPECIONAR
Ao final de cada uso o protetor auricular tipo concha deve ser inspecionado. Observe atentamente os detalhes, se estiver gasto ou folgado
providencie a substituição.
As almofadas externas e as espumas internas podem ser substituídas sempre que estiverem inflexíveis, rasgadas ou danificadas.
Se o equipamento não puder ser limpo e quando as partes não puderem ser substituídas, ou encaixadas o mesmo deve ser inutilizado.
COMO ARMAZENAR
Guarde em local limpo, de preferência fechado, livre de insetos, e em temperatura ambiente.
Seguindo essas dicas o protetor tipo concha irá durar mais e com um uso mais eficiente.
EPI
Proteção para as mãos
A proteção das mãos no trabalho é fundamental durante a realização de certas atividades. Isso porque elas
são membros essenciais na execução até das mais simples tarefas do dia a dia. Para compreender a sua
tamanha relevância, basta pensar nas dificuldades que enfrentamos para fazer qualquer coisa quando temos
algum machucado em uma das mãos. Por isso, é tão imprescindível preservá-las.
Alguns riscos:
prensagem;
esmagamento
queimaduras;
perfurações;
Cortes;
Fraturas;
choques elétricos;
Muitos podem ser os riscos aos quais as mãos ficam expostas durante certos tipos de atividades. Dessa forma, é imperativo utilizar a proteção
adequada, ou seja, o tipo de luva indicado para a necessidade específica. O uso correto também é uma premissa fundamental para bons
resultados.
Existem inúmeros modelos de luvas de proteção no mercado. Aqui, vamos explicar alguns dos mais usados:
Luvas de Neoprene
O Neoprene é um tipo de borracha sintética, que imita a borracha natural. É resistente a altas e baixas temperaturas,
impermeável, antiderrapante e reutilizável. Seu uso é mais comum nos ramos automotivo, químico, de limpeza e
alimentício.
Luvas de látex
Látex é um material maleável que não prejudica o tato e é impermeável. Essas luvas são comumente
utilizadas na agroindústria, na higienização e na limpeza.
Luvas de PVC
Essas luvas possuem boa resistência a produtos químicos, a abrasivos e a cortes, por isso são usadas para o manuseio de ácidos
e lubrificantes industriais, em construções e para limpeza pesada, entre outras atividades.
Luvas de vaqueta
Feitas a partir da parte externa do couro de boi, são ótimas como isolante térmico. Muito usadas em ambientes onde a
temperatura é baixa, como frigoríficos e as câmaras frias, mas também costumam ser utilizadas por trabalhadores de serviços
pesados, como os da construção civil.
Luva de raspa
Confeccionada em raspa, tem na composição o fio de kevlar, que aumenta a durabilidade da luva, pois evita que ela seja
queimada. Indicadas para construção civil, carga e descarga de materiais, mineração, montagem de estruturas metalizadas e
uso geral.
Luvas descartáveis de vinil
As luvas descartáveis produzidas em vinil são uma ótima opção para alérgicos ao látex.
São utilizadas principalmente no ramo da indústria alimentícia, saúde e estética, pois não
permitem a passagem de micro-organismos.
As Luvas de Alta Tensão e baixa são um dos Equipamentos mais importantes para um eletricista que
trabalha diretamente com altas tensões. Isso porque este equipamento oferece uma elevada proteção
para estes profissionais, evitando riscos que poderiam levar à morte.
Os riscos de origem elétrica são:
• Choques elétricos por contato direto ou por contato indireto;
• Queimaduras por arco elétrico;
• Explosões;
• Riscos adicionais provocados por contato inadvertido com a eletricidade (quedas de altura,
decorrentes em espaços confinados, áreas classificadas, atmosferas explosivas e outras condições
que possam existir nos canteiros de obras).
Luva para proteger seu EPI – a Luva de Cobertura
A Luva de Cobertura é muito importante e deve ser utilizada em conjunto com a Luva de Alta Tensão.
Isso porque ela não oferece proteção ao Trabalhador contra riscos elétricos, no entanto, tem o objetivo
de minimizar o desgaste e proteger a luva de alta tensão.
Luvas nylon para câmara fria (-35ºC)
Luva de segurança para ambientes frios. Confeccionada em nylon de poliéster resinado, forrada internamente com manta
sintética.
Conforto térmico para trabalhos que exigem resistência a abrasão e impermeabilidade.
Luva de segurança indicada para trabalhos em câmaras frias. Resistente a temperaturas de até -35ºC. Um excelente EPI para
manuseio de produtos congelados, carga e descarga em ambientes climatizados e câmaras frigoríficas.
Luvas de PU (Multitato)
São luvas utilizadas em atividades secas. Ou seja, onde o trabalhador não tenha
contato com líquidos nem mesmo com muita umidade. Como por exemplo, para o
manuseio de ferramentas, objetos ou em atividades onde o trabalhador precise de
proteção contra sujidades em geral.
Pode também ser conhecida por muitos como Luva Multitato, ou Luva de Tato ou Luva
Tátil. O motivo é que possui o objetivo único de oferecer proteção às mãos do usuário
sem fazer com que o mesmo perca a habilidade tátil para desempenhar suas
atividades.
A Luva Tricotada Pigmentada, possuem efeito antiderrapante, e é feita em algodão e poliéster e são utilizadas para carga e
descarga de materiais, manutenção industrial, agricultura, montadora e autopeças, construção civil e indústria metal
mecânica.
EPI
Calçado de segurança
Durante a rotina de um trabalhador podem existir muitos riscos que afetam sua integridade física, ainda mais
se tratando dos pés. Quedas de materiais, cortes ou perfurações, variações de temperaturas… Por este
motivo, existe vários tipos diferentes e com finalidade distinta de Calçados de Segurança.
Utilizando o modelo correto e com responsabilidade, o trabalhador poderá desenvolver suas atividades
tranquilamente e com os pés protegidos. Podemos afirmar que é possível dividir os Calçados de Segurança
em, no mínimo, 5 tipos diferentes.
São eles:
Tênis de Segurança;
Sapato de Segurança;
Coturno de Segurança;
Botina de Segurança;
Bota de Segurança.
Bota térmica
para câmera fria
Perneira
Um EPI destinada a proteger as pernas na região entre o joelho e o pé. Geralmente confeccionadas
em PVC, raspa, bidim ou couro, a perneira garante proteção contra agentes abrasivos e escoriantes,
agentes térmicos, agentes cortantes e perfurantes, agentes químicos e picadas de animais
peçonhentos.
O uso de perneiras é essencial para assegurar a proteção de trabalhadores que atuam em áreas
rurais, contra picadas de cobras e outros animais peçonhentos.
Calça de proteção
Dependendo do seu material, podem estabelecer proteção contra baixas temperaturas, umidade, lesões,
cortes, partículas volantes, fogo, eletricidade entre outros…
As meias térmicas, são parte do EPI para quem trabalha em câmaras frias, em frigoríficos em ambiente com baixas
temperaturas, são como meias comuns mas possuem tecnologia que permite a absorção do suor que o colaborador possa vir a
ter durante a execução das tarefas de forma evitar que os pés fiquem úmidos e ao mesmo tempo manter o aquecimento.
O seu uso deve ser combinado com botas térmicas específicas para câmara fria, assim é possível garantir uma proteção
completa e eficiente.
Proteção para o corpo inteiro
Além da botina de segurança existe outros EPIs responsáveis pela proteção dos membros inferiores, como:
A norma regulamentadora n° 6 atribui equipamentos de segurança para o corpo inteiro conforme o risco que a
atividade pode causar ao trabalhador, dentre seus equipamentos podemos citar dois modelos mais utilizados
que são: macacões e conjuntos. Os Equipamentos de Proteção Individual para Corpo Inteiro fornecem proteção
contra diversos riscos por meio dos diferentes materiais que são confeccionados. Através da análise que o
empregador fará sobre os riscos no ambiente de trabalho poderá ser feita a escolha adequada de cada
equipamento, observe a seguir alguns modelos de EPIs para proteção do corpo:
macacão para motosserrista
Cintos de Segurança
O cinto de segurança para trabalho em altura é um dos equipamentos mais fundamentais para a proteção dos
trabalhadores. É responsável por criar pontos de conexão que distribuem o impacto de uma queda no corpo do
colaborador caso isso aconteça.
Existem atualmente 5 tipos diferentes de cintos de segurança, cada um deles com determinações específicas
que merecem nossa atenção. Dessa forma, a escolha se torna muito importante para que não coloque o
trabalhador em risco.
Entre os principais tipos de cinto de segurança, temos:
Cinto paraquedista com 1 ponto de conexão: recomendado para utilização em conjunto com talabarte em Y, trava quedas retrátil, trava quedas para
corda ou trava quedas para cabo de aço. É importante ressaltar que só é permitido usar um dispositivo por vez, pois o mesmo possui somente um
ponto de conexão.
Proteção contra queda
Cintos de Segurança
O cinto de segurança para trabalho em altura é um dos equipamentos mais fundamentais para a proteção dos
trabalhadores. É responsável por criar pontos de conexão que distribuem o impacto de uma queda no corpo do
colaborador caso isso aconteça.
Existem atualmente 5 tipos diferentes de cintos de segurança, cada um deles com determinações específicas
que merecem nossa atenção. Dessa forma, a escolha se torna muito importante para que não coloque o
trabalhador em risco.
Entre os principais tipos de cinto de segurança, temos:
Cinto para espaço confinado com alças nos ombros: recomendado para utilização em atividades onde seja necessário o uso em conjunto do
trapézio. No içamento ou resgate em espaços confinados.
Proteção contra queda
Cintos de Segurança
O cinto de segurança para trabalho em altura é um dos equipamentos mais fundamentais para a proteção dos
trabalhadores. É responsável por criar pontos de conexão que distribuem o impacto de uma queda no corpo do
colaborador caso isso aconteça.
Existem atualmente 5 tipos diferentes de cintos de segurança, cada um deles com determinações específicas
que merecem nossa atenção. Dessa forma, a escolha se torna muito importante para que não coloque o
trabalhador em risco.
Entre os principais tipos de cinto de segurança, temos:
Cinto para trabalhos em posicionamento com ponto de conexão abdominal: recomendado para utilização onde há a necessidade do uso em
conjunto do talabarte de posicionamento; onde o trabalhador precisa das mãos livres e conforto na lombar.
Proteção contra queda
Cintos de Segurança
O cinto de segurança para trabalho em altura é um dos equipamentos mais fundamentais para a proteção dos
trabalhadores. É responsável por criar pontos de conexão que distribuem o impacto de uma queda no corpo do
colaborador caso isso aconteça.
Existem atualmente 5 tipos diferentes de cintos de segurança, cada um deles com determinações específicas
que merecem nossa atenção. Dessa forma, a escolha se torna muito importante para que não coloque o
trabalhador em risco.
Entre os principais tipos de cinto de segurança, temos:
Cinto para alpinismo industrial, acesso por cordas e resgate: recomendado para utilização em atividades onde exijam mais conforto para o
trabalhador. Pode ser utilizado em sistemas de ascensão ou descida e resgate de vítimas.
Proteção contra queda
Cintos de Segurança
O cinto de segurança para trabalho em altura é um dos equipamentos mais fundamentais para a proteção dos
trabalhadores. É responsável por criar pontos de conexão que distribuem o impacto de uma queda no corpo do
colaborador caso isso aconteça.
Existem atualmente 5 tipos diferentes de cintos de segurança, cada um deles com determinações específicas
que merecem nossa atenção. Dessa forma, a escolha se torna muito importante para que não coloque o
trabalhador em risco.
Entre os principais tipos de cinto de segurança, temos:
Cinto paraquedista para solda: recomendado para utilização envolvendo soldagem. Cinturão feito com as fitas em aramida, possui resistência aos
respingos oriundos da atividade de soldagem. Deve ser utilizado com os dispositivos de retenção de queda no mesmo material, no caso do
talabarte.
Riscos inerentes às atividades
desenvolvidas
ANALISE DE RISCO
As tarefas envolvendo soluções alternativas somente devem ser iniciadas
com autorização especial, precedida de análise de risco e permissão de
trabalho, que contemple os treinamentos, os procedimentos operacionais,
os materiais, as ferramentas e outros dispositivos necessários à execução
segura da tarefa. Deve ser elaborado analise de risco para todas as
atividades.
ANALISE DE RISCO
Como elaborar uma analise de risco:
1 2 3 4 5
Coloque os dados Identifique os
da empresa, Descreve a Identifique os riscos de cada
Descreva etapa por
local/endereço, atividade a ser riscos de cada etapa e relacione
etapa da atividade
nome dos executada etapa sua consequência a
envolvidos. vida dos envolvidos
6 7
9-Caso na analise identifique um risco grave e iminente para a sua vida e saúde
Encontre uma
solução para cada
TOMADA DE 10-Comunique seu superior imediato
risco identificado
nas etapas afim de DECISÃO
elimina-lo. ANTES DE 11-Ajude na solução e adequação
COMEÇAR A
ATIVIDADE 12-Caso não consiga eliminar o risco, interrompa a atividade e
avise o superior imediato.
O PGR do canteiro de obras
O PGR – Programa de Gerenciamento de Risco, é um conjunto de procedimentos, técnicas de gestão, métodos de avaliação,
registros e controles de monitoramento e avaliação de riscos que devem ser seguidos e adotados pela empresa com o objetivo
de prevenção de acidentes de trabalho nos canteiros de obras, contemplando os riscos ocupacionais e suas respectivas medidas
de prevenção.
O empregador comunicar aos trabalhadores sobre os riscos consolidados no inventário de riscos e as medidas de prevenção do
plano de ação do PGR de forma que os documentos integrantes do PGR devem estar sempre disponíveis aos trabalhadores.
Além de contemplar as exigências previstas na NR 01 e que são relacionadas com a organização, o meio de divulgação da
informação e capacitação e treinamento do trabalhador, o Programa de Gerenciamento de Riscos deve conter os seguintes
documentos:
1.Projeto da área de vivência do canteiro de obras e de eventual frente de trabalho, em conformidade com o item 18.5 da NR
18 , elaborado por profissional legalmente habilitado;
2.Projeto elétrico das instalações temporárias, elaborado por profissional legalmente habilitado;
3.Projetos dos sistemas de proteção coletiva elaborados por profissional legalmente habilitado;
4.Projetos dos Sistemas de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ), quando aplicável, elaborados por profissional legalmente
habilitado;
5.Relação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e suas respectivas especificações técnicas, de acordo com os riscos
ocupacionais existente.
O PGR do canteiro de obras
O PGR – Programa de Gerenciamento de Risco, é um conjunto de procedimentos, técnicas de gestão, métodos de avaliação,
registros e controles de monitoramento e avaliação de riscos que devem ser seguidos e adotados pela empresa com o objetivo
de prevenção de acidentes de trabalho nos canteiros de obras, contemplando os riscos ocupacionais e suas respectivas medidas
de prevenção.
O PGR do canteiro de obras
OBRIGADO