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AVALIAÇÃO DE RISCOS NOS

POSTOS DE TRABALHO
  

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INTRODUÇÃO

Cidália Cardoso
INTRODUÇÃO

A FORMAÇÃO PROFISSIONAL

DEVE MOTIVAR O TRABALHADOR

Seja ele de qualquer nível


desde o operário ao engenheiro

É importante para que conheça os riscos a que esta exposto e


como prevenir os acidentes, embora a sua responsabilidade
seja ainda limitada.

Cidália Cardoso
INTRODUÇÃO

FORMAÇÃO EM
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

Revela-se como matéria da Grande Actualidade

na medida em que a qualificação de profissionais


constitui, precisamente, o pilar fundamental do
desenvolvimento da segurança e saúde do trabalho
nos locais de trabalho.

Cidália Cardoso
INTRODUÇÃO

As condições de Segurança, Higiene e Saúde


no Trabalho constituem o fundamento
material de qualquer programa de prevenção
de riscos profissionais.

Contribuem, na empresa, para o aumento da


competitividade com diminuição da
sinistralidade

Cidália Cardoso
INTRODUÇÃO

Todos os trabalhadores têm direito

à prestação de trabalho em Condições de


Segurança, Higiene e de Protecção da Saúde .

Cidália Cardoso
INTRODUÇÃO

DEVE

Assegurar que o desenvolvimento económico vise

Promover a humanização do trabalho em


Condições de Segurança, Higiene e Saúde.

Cidália Cardoso
INTRODUÇÃO

A PREVENÇÃO DOS RISCOS PROFISSIONAIS

deve ser desenvolvida segundo princípios, normas e


programas que visem, nomeadamente:

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INTRODUÇÃO

• A definição das condições técnicas a que devem


obedecer à:
o Concepção
o Fabricação
o Importação
o Venda /Cedência
o Instalação
o Organização
o Utilização e transformações (dos componentes materiais do
trabalho) em função da natureza e grau dos riscos e,
o Obrigações das pessoas por tal responsáveis

Cidália Cardoso
INTRODUÇÃO

• A determinação de:
o substâncias, agentes ou processos que devam ser
proibidos, limitados ou sujeitos a autorização ou a controlo
da autoridade competente.

• Bem como a definição de:


o valores limites de exposição dos trabalhadores
o Agentes químicos, físicos e biológicos
o Normas técnicas para a amostragem, medição e avaliação
de resultados.

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INTRODUÇÃO

• A Promoção e Vigilância da Saúde dos Trabalhadores


• O Incremento da Investigação no domínio da
Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho
• A educação, formação e informação para promover a
Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho
• A eficácia de um sistema de fiscalização do
cumprimento da legislação relativa à segurança,
higiene e saúde no trabalho.

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AVALIAÇÃO DE RISCOS NOS
POSTOS DE TRABALHO
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ENQUADRAMENTO LEGAL

Cidália Cardoso
ENQUADRAMENTO LEGAL

1º Diploma Legal  1860

Estabelecia um regime jurídico relativo ao


trabalho em estabelecimentos insalubres,
incómodos e perigosos.

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ENQUADRAMENTO LEGAL

Em 22 de Junho de 1981

Foi ratificada pela Assembleia da República a


Convenção nº 155 da Organização
Internacional do Trabalho (OIT), enquadrando
do ponto de vista legal o trabalho em condições de
segurança, higiene e saúde.

Cidália Cardoso
ENQUADRAMENTO LEGAL

Em 1986
Dá-se adesão de Portugal à CEE

Em 1989
Sai a Directiva 89/381/CEE “Acto único europeu”

Foi a partir de 1991


que Portugal passou a constituir uma estratégia,
uma política e um sistema de gestão de SHST.

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ENQUADRAMENTO LEGAL

A partir de 1991 em Portugal

Organização dos serviços de SHST é obrigatória, e


encontra-se regulamentava pelos os Decretos – Lei
base:
– DL 441/91 de 14 de Novembro – Lei Quadro
– Lei 99/2003 de 27 Agosto - Código do Trabalho

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ENQUADRAMENTO LEGAL

Decreto – Lei n.º 441/91 de 14 de Novembro

Lei Quadro

Define os princípios gerais da segurança, aplicando-se


a todos os ramos de actividade

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ENQUADRAMENTO LEGAL

O Art.8º do Decreto-lei n.º 441/91

Afirma que as entidades empregadoras deverão


providenciar para que nas empresas existam:
• Postos de trabalho seguros;
• Equipamento e ferramentas, adequados Obrigações
e seguros para a tarefa a executar; do
Empregador
• Informação adequada de riscos não
aparentes, mas possíveis de surgir
durante a execução das tarefas

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ENQUADRAMENTO LEGAL

• Trabalhadores e quadros competentes, Obrigações


com a formação adequada; do
Empregador
• Normas e/ou manuais, para a
execução das tarefas com segurança;
• Garantir os meios necessários, para
que os procedimentos das normas e
manuais possam ser cumpridos.

Cidália Cardoso
ENQUADRAMENTO LEGAL

O Art.15º do Decreto-lei n.º 441/91

Constituem obrigação dos trabalhadores :


• Cumprir com as prescrições de
segurança, higiene e saúde do trabalho;
• Zelar pela sua segurança e saúde, bem Obrigações
do
como pela segurança e saúde das
Trabalhador
outras pessoas que possam ser
afectadas pelas suas acções ou
omissões do trabalho;

Cidália Cardoso
ENQUADRAMENTO LEGAL

• Utilizar correctamente, e segundo as


instruções do empregador, máquinas,
aparelhos, instrumentos, substâncias
perigosas e outros equipamentos e Obrigações
meios postos à sua disposição, do
designadamente os equipamentos de Trabalhador
protecção colectiva e individual, bem
como cumprir os procedimentos de
trabalho estabelecidos;

Cidália Cardoso
ENQUADRAMENTO LEGAL

• Cooperar, na empresa,
estabelecimento ou serviço,
para a melhoria do sistema Obrigações
do
de segurança, higiene e Trabalhador
saúde do trabalho;

Cidália Cardoso
ENQUADRAMENTO LEGAL

• Comunicar imediatamente ao
superior hierárquico ou, não sendo
possível, aos trabalhadores, as Obrigações
avarias e deficiências por si do
Trabalhador
detectadas que se lhe afigurem
susceptíveis de originarem perigo
grave e iminente, assim como
qualquer defeito verificado nos
sistemas de protecção;

Cidália Cardoso
ENQUADRAMENTO LEGAL

• Em caso de perigo grave e


iminente, não sendo possível
estabelecer contacto imediato com Obrigações
o superior hierárquico ou com os do
Trabalhador
trabalhadores que desempenham
funções específicas nos domínios
da segurança, higiene e saúde no
local de trabalho, adoptar as
medidas e instruções estabelecidas
para tal situação..
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POSTOS DE TRABALHO
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OBRIGAÇÕES GERAIS DO
EMPREGADOR

Cidália Cardoso
Obrigações Gerais do Empregador

O princípio geral que preside ao tema


da formação é o de que todos os
trabalhadores têm direito à prestação
de trabalho em condições de
segurança, higiene e de protecção da
saúde.

Cidália Cardoso
Obrigações Gerais do Empregador

•Sempre que cabe ao empregador uma


obrigação.

•cabe aos trabalhadores um direito (e


vice versa) em matéria de Higiene,
Segurança e Saúde

Cidália Cardoso
Obrigações Gerais do Empregador

•“o empregador é obrigado a assegurar


aos trabalhadores condições de
segurança, higiene e saúde em todos os
aspectos relacionados com o trabalho”.

Cidália Cardoso
Obrigações Gerais do Empregador

•O empregador é obrigado a estabelecer


uma política de prevenção na empresa
devidamente programada e planificada.

Cidália Cardoso
Obrigações Gerais do Empregador

•Permitindo aos trabalhadores dispor de


instruções sobre as situações em que
devam cessar a sua actividade em caso
de perigo grave e eminente.

Cidália Cardoso
Obrigações Gerais do Empregador

•Para tais efeitos, tem que ter em conta


os seguintes princípios de prevenção:

 Identificar os riscos aquando da


concepção das instalações, dos locais de
trabalho e processos de trabalho,
combatê-los, anulá-los ou limitá-los;

Cidália Cardoso
Obrigações Gerais do Empregador

Avaliar os riscos integrando-os no


conjunto das actividades e adoptar
medidas de prevenção;

Assegurar que as exposições aos


agentes químicos, físicos e biológicos
não constituem um risco para a saúde
dos trabalhadores;
Cidália Cardoso
Obrigações Gerais do Empregador

Planificar a prevenção;

Organizar os meios para aplicação das


medidas de prevenção tendo em
consideração a evolução da técnica;

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Obrigações Gerais do Empregador

Dar prioridade a prevenção colectiva


em detrimento da protecção individual;

Organizar o trabalho, eliminar os


efeitos do trabalho monótono e do
trabalho cadenciado;

Cidália Cardoso
Obrigações Gerais do Empregador

Estabelecer as medidas que devem ser


adoptadas em matéria de primeiros
socorros,

de combate a incêndios e de


evacuação dos trabalhadores

e identificação dos responsáveis pela


sua aplicação;
Cidália Cardoso
Obrigações Gerais do Empregador

Assegurar a vigilância da saúde;


Limitar o acesso a zonas de risco
grave, apenas permitindo o acesso a
trabalhadores com aptidão e formação
adequada;
Cooperarem entre si quando várias
entidades desenvolvam simultaneamente
actividades no mesmo local.

Cidália Cardoso
Obrigações Gerais do Empregador

Assegurar a vigilância da saúde;

Informação e Consulta dos


Trabalhadores

Cidália Cardoso
Obrigações Gerais do Empregador

No que respeita à informação ela terá


de ser sempre actualizada e respeitante
aos seguintes temas:

Descrição dos riscos inerentes ao


tipo de trabalho e à empresa ou
serviço;

Cidália Cardoso
Obrigações Gerais do Empregador

Informação e Consulta dos Trabalhadores

Medidas de protecção e prevenção, e


forma como se aplicam;
Medidas e instruções a adoptar em
caso de perigo grave e eminente;
Medidas de primeiros socorros, de
combate a incêndios e de evacuação
dos trabalhadores.
Cidália Cardoso
Obrigações Gerais do Empregador

Consulta aos Trabalhadores

Os trabalhadores podem apresentar


propostas no sentido de minimizar qualquer
risco profissional, sendo-lhes facultado o
acesso à informação técnica e aos dados
médicos colectivos, bem como às
informações de outros organismos
competentes.
Cidália Cardoso
Obrigações Gerais do Empregador

Formação

Os trabalhadores devem receber formação adequada


e suficiente consoante as funções e o posto de
trabalho;
Deve ser assegurada formação permanente aqueles
cuja função é a organização das actividades de
Segurança e Saúde no Trabalho;
Deve ser assegurada formação permanente aqueles
cuja função é a organização das actividades de
Segurança e Saúde no Trabalho.

Cidália Cardoso
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POSTOS DE TRABALHO
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DIREITOS E OBRIGAÇÕES DO
TRABALHADOR

Cidália Cardoso
Obrigações dos Trabalhadores

Cumprir as prescrições de HSST e as


instruções do empregador sobre esta
matéria;

Zelar pela sua segurança e saúde e de


outras pessoas que possam ser afectadas
pelas suas acções ou omissões no trabalho;

Cidália Cardoso
Obrigações dos Trabalhadores

•Utilizar correctamente e segundo as


instruções transmitidas pelo empregador:

máquinas;
aparelhos;
instrumentos ;
substancias perigosas;
equipamentos de protecção colectiva e
individual.
Cidália Cardoso
Obrigações dos Trabalhadores

•Cumprir os procedimentos de trabalho


estabelecidos;

•Cooperar para a melhoria do sistema de


HSST;

Cidália Cardoso
Obrigações dos Trabalhadores

•Comunicar imediatamente avarias e


deficiências por si detectadas que se lhe
afiguram susceptíveis de originarem perigo
grave e iminente,

•assim como qualquer defeito verificado


nos sistemas de protecção;

Cidália Cardoso
Obrigações dos Trabalhadores

•Em caso de perigo grave e iminente


adoptar as medidas e instruções
estabelecidas para tal situação.

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Obrigações dos Trabalhadores

•Os trabalhadores só serão prejudicados se


agirem com dolo ou negligência grave.

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Direitos dos Trabalhadores

•DIREITOS DO TRABALHADOR CASO DE


DOENÇA PROFISSIONAL

•Em espécie:

Prestação de natureza médica ;


Cirúrgica;
Farmacêutica e hospitalar;
Outras acessórias ou complementares

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Direitos dos Trabalhadores
•DIREITOS DO TRABALHADOR CASO DE
DOENÇA PROFISSIONAL

•Em dinheiro:

Indemnizações por incapacidade


temporária para o trabalhador;
Indemnizações por incapacidade
permanente;
Pensões aos familiares da vítima;
Despesas de funeral no caso de morte
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Direitos dos Trabalhadores
•DIREITOS DO TRABALHADOR CASO DE
DOENÇA PROFISSIONAL

•Conceito

A lesão corporal, perturbação funcional ou doença não


incluída na lista, resultante de causa que actue
continuamente, e indemnizável desde que se prove ser
consequência, necessária e directa, da actividade
exercida e não represente normal desgaste do
organismo.

Cidália Cardoso
Direitos dos Trabalhadores
•DIREITOS DO TRABALHADOR CASO DE
DOENÇA PROFISSIONAL

•Haverá assim, direito à reparação


emergente de doenças profissionais quando
cumulativamente se verifiquem as
seguintes condições:

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Direitos dos Trabalhadores
•DIREITOS DO TRABALHADOR CASO DE
DOENÇA PROFISSIONAL

Estar o trabalhador afectado da


correspondente doença profissional;

 Não ter decorrido, desde o termo da


exposição ao risco e até à data do diagnóstico
da doença, o prazo para o efeito fixado.

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POSTOS DE TRABALHO
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EQUIPAMENTOS DE
PROTECÇÃO

Cidália Cardoso
EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

Equipamentos de protecção
o Colectiva
o Individual

• A prioridade da protecção colectiva sobre a


individual deve ser:
o Medidas de carácter construtivo
o Medidas de carácter organizativo
o Medidas de protecção individual

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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

• Medidas de Carácter construtivo


o Eliminar o risco na origem, na fonte;
o Envolver o risco, isolamento do risco;

• Medidas de carácter organizativo


o Afastar o homem da exposição ao risco;
• Medidas de protecção individual
o Envolver o homem
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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

• Esta última barreira contra a lesão é o


Equipamento de Protecção Individual
(EPI)

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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

• O que é um equipamento de protecção


individual?
o Qualquer equipamento destinado a ser usado
ou detido pelo trabalhador para a sua
protecção contra um ou mais riscos
susceptíveis de ameaçar a sua segurança ou
saúde no trabalho.

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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

• É necessário que EPI se destine


especificamente a proteger a saúde e a
segurança do trabalhador no trabalho.

• O uso de uniformes não é considerado EPI

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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

• O Um EPI deve ser concebido e executado


em conformidade com as disposições
regulamentares em vigor.
• A entidade patronal fornece gratuitamente
aos trabalhadores EPI em bom estado.

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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

•DEVEM SER:

adequados relativamente aos riscos a


prevenir;
que não sejam eles próprios geradores de
novos riscos;
que tenham em conta parâmetros pessoais
associados ao utilizador e à natureza do seu
trabalho
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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

• A entidade patronal deve velar para que


as informações necessárias à utilização
dos EPI se encontrem disponíveis na
empresa sob uma forma que possa ser
compreendida pelos trabalhadores que os
utilizam, a cujo conhecimento elas devem
ser levadas.

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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

• A entidade patronal deve organizar


sessões de formação e de treino dos
trabalhadores em causa, a fim de garantir
uma utilização dos EPI em conformidade
com os folhetos de instruções.

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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

• Os EPI devem ser usados pelo


trabalhador exclusivamente nas
circunstâncias para as quais são
recomendados e depois de a entidade
patronal ter informado o trabalhador da
natureza dos riscos contra os quais o
referido EPI o protege.

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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

• Os Como avaliar e apreciar a necessidade


do uso de um EPI?

Convém proceder ao estudo das partes


do corpo susceptíveis de serem expostas a
riscos:
Riscos Físicos;
Riscos Químicos;
Riscos Biológicos
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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

• Por exemplo, um trabalhador cuja tarefa


seja efectuada num ambiente em que o
nível sonoro é muito elevado e não
redutível, designadamente por medidas
colectivas (isolamento das máquinas),
encontra-se exposto ao ruído.

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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

•O órgão - alvo é o ouvido.

Em termos de EPI a solução será um


protector auricular.

Em primeiro lugar devem ser tomadas


outras medidas, como a redução do tempo
de exposição ou... a aquisição de
equipamento menos ruidoso.
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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

 PRINCIPAIS TIPOS DE PROTECÇÃO


INDIVIDUAL

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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

 PROTECÇÃO DA CABEÇA

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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

• PROTECÇÃO DOS OLHOS E ROSTO

 Acções mecânicas

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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

• PROTECÇÃO DOS OLHOS E ROSTO

 Acções mecânicas
 Os olhos e também o rosto
protegem-se com óculos
e viseiras apropriados,
cujos vidros deverão resistir ao choque,
à corrosão e às radiações.

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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

• PROTECÇÃO DOS OLHOS E ROSTO

 Acções térmicas
devidas a temperaturas
extremas.

 Acções químicas
através de produtos
corrosivos.
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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

• PROTECÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS

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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

• PROTECÇÃO DOS OUVIDOS

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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

• PROTECÇÃO DOS OUVIDOS

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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

• PROTECÇÃO DO TRONCO

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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

• PROTECÇÃO DOS PÉS E MEMBROS


INFERIORES

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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

• PROTECÇÃO DOS PÉS E MEMBROS


INFERIORES

 Em certos casos verifica-se o risco de


perfuração da planta dos pés (ex: trabalhos
de construção civil) ser incorporada
uma palmilha de aço no respectivo calçado.

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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

• PROTECÇÃO DOS PÉS E MEMBROS


INFERIORES

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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

• PROTECÇÃO DAS MÃOS E MEMBROS


SUPERIORES

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Cidália Cardoso
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Podemos considerar a sinalização


dos locais e áreas de trabalho

como factor na prevenção de acidentes

como factor muito importante na protecção dos


trabalhadores, clientes, fornecedores …

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Conjunto de estímulos ópticos ou visuais,


acústicos e tácteis, que podem condicionar
e orientar a actuação das pessoas.

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

FORMAS DE SINALIZAÇÃO

Existem várias formas de sinalização universais e que se complementam


entre si:

Sinais coloridos (pictogramas ou luminosos) para assinalar riscos ou dar


indicações;
Sinais acústicos habitualmente para assinalar situações de alarme e de
evacuação;
Comunicação verbal;
Sinais gestuais para que, quando a comunicação de viva voz não seja
possível, se possam dar as indicações necessárias.
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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

SINAIS COLORIDOS

A sinalização óptica ou visual

consiste

na colocação nos locais apropriados de


sinais gráficos (símbolos ou pictogramas),
de formatos, desenhos e cores aprovadas.
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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

A sinalização óptica ou visual

dá indicações de:

proibição, isto é proíbem um comportamento;


obrigação, isto é impõem um comportamento;
aviso, que advertem de um perigo ou um risco;
de salvamento ou de socorro, que dão indicações sobre
saídas de emergência ou meios de socorro ou salvamento;
indicação, que dão informações não abrangidas pelos
outros sinais.

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

A sinalização com pictogramas

deve ter as seguintes características:

possibilitar uma interpretação única;


dar a conhecer o risco com antecipação;
informar sobre a acção específica;
chamar a atenção dos trabalhadores a quem é destinada.

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

As formas e as cores de sinalização com pictogramas podem associar-


se do seguinte modo:

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Sinais de Proibição (1)

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Sinais de Proibição (2)

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Sinais Informativos de Prevenção e


Combate a Incêndios (1)

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Sinais Informativos de Prevenção e


Combate a Incêndios (2)

Direcção a seguir: Sinal de indicação adicional de placas apresentadas em (1)

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Sinais de Aviso (1)

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Sinais de Aviso (2)

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Sinais de Aviso (3)

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Sinais de Obrigação (1)

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Sinais de Obrigação (2)

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Sinais de Salvamento ou Emergência (1)

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Sinais de Salvamento ou Emergência (2)

Direcção a seguir

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Sinais de Salvamento ou Emergência (3)

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

SINAIS ACÚSTICOS

Podem ser de vários tipos e características, por exemplo:

Intermitentes (indicando um maior perigo);

Contínuos, normalmente associados a situações de


alarme ou evacuação.

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

SINAIS LUMINOSOS

Os sinais luminosos de segurança deverão garantir


um contraste não excessivo, mas também não
insuficiente, tendo em vista as suas condições de
utilização
A superfície luminosa deverá ser de uma cor
uniforme igual, conforme o caso, com as cores usadas
nos sinais coloridos (pictogramas).
A alimentação eléctrica dos sinais luminosos deverá
ser autónoma.

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

SINAIS GESTUAIS

Os gestos devem ser simples, fáceis de executar e de


compreender.
Exemplos:

Início ambos os braços abertos


(atenção; comando horizontalmente, palmas das
assumido) mãos voltadas para a frente.

Stop
(interrupção; fim de braço direito levantado, palma
movimento) da mão direita para a frente.

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POSTOS DE TRABALHO
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NOÇÕES DE RISCO E PERIGO

Cidália Cardoso
NOÇÕES DE RISCO E PERIGO

PERIGO

Conjunto de condições, no desenvolvimento de uma


actividade, que pode potenciar a sequência de
determinados acontecimentos que originem um acidente

Causa eficiente de um prejuízo potencial que pode atingir


as pessoas, as empresas, a sociedade, a natureza...
os bens, o ambiente...

Resultando numa Situação de Perigo, de Ameaça, de


Risco
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NOÇÕES DE RISCO E PERIGO

Risco
Possibilidade de perda, dano, desvantagem;
ou destruição: contingência, perigo, ameaça.

Conjugação da probabilidade de ocorrência


dum acontecimento não desejado, com as
consequências inerentes à sua gravidade.

Cidália Cardoso
NOÇÕES DE RISCO E PERIGO

Risco
Possibilidade de algo correr mal ou de ocorrerem
prejuízos, perdas...

Associa, simultaneamente, os seguintes conceitos


Específicos:

Incerteza
Futuro contingente e virtual
Consequências (positivas ou negativas) e convoca para
a acção mediante
Decisão e responsabilização

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NOÇÕES DE RISCO E PERIGO

Risco - conceito ambivalente

Algo mau, a evitar, corresponde a perdas

Oportunidade que atrai

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NOÇÕES DE RISCO E PERIGO

O RISCO
é uma medida composta da

Probabilidade de um acontecimento perigoso, e


receado, com uma determinada magnitude de impacto

Intensidade das consequências do evento (efeitos,


danos, prejuízos...)

R = Probabilidade X Consequências
(nº de vítimas/ano, valor em euros/ano,...)

Cidália Cardoso
NOÇÕES DE RISCO E PERIGO

Génese do Risco associado

PERIGO VULNERABILIDADE
EXPOSIÇÃO DE BENS
VULNERAVEIS DOS BENS

Intensidade
Probabilidade Danos sobre o
Frequência efeito do
impacto
RISCO

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NOÇÕES DE RISCO E PERIGO

RISCO Probabilidade X Probabilidade


de ocorrência de consequências

Frequência
Probabilidades
Exposição X Vulnerabilidade

Agressão Valores em risco Operador de perdas

Probabilidade
Cenário
condicionada

RISCO → CONSEQUÊNCIA EXPECTÁVEL

Cidália Cardoso
NOÇÕES DE RISCO E PERIGO

O RISCO COMPORTA...

Eventos futuros “caracterizados” no presente

Incerteza irredutível
Quando vai acontecer – início dos eventos

Como vai acontecer


A detonação da realização das situações de risco
O comportamento e resposta do sistema

O que vai resultar – efeitos, consequências resultantes

A proximidade temporal de um acontecimento não é imposta


pela probabilidade da ocorrência

Cidália Cardoso

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