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MA - CQL.01.01 - Procedimentos para Análises Do Laboratório - 012023 (Nova Versão)
MA - CQL.01.01 - Procedimentos para Análises Do Laboratório - 012023 (Nova Versão)
01
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 6
2. PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ENSAIOS ..................................................................................... 7
2.1. CALCÁRIO ......................................................................................................................................... 7
2.2. ARGILA .............................................................................................................................................. 7
2.3. AREIA ................................................................................................................................................ 7
2.5. FARINHA ........................................................................................................................................... 7
3. PREPARAÇÃO DE SOLUÇÕES DE REAGENTES E INDICADORES............................................................ 7
3.1. SOLUÇÕES DE REAGENTES ............................................................................................................... 7
3.1.1. SOLUÇÃO PH 10............................................................................................................................. 7
3.1.2. SOLUÇÃO PH 4,5............................................................................................................................ 8
3.1.3. SOLUÇÃO DE TEA 1:1..................................................................................................................... 8
3.1.4. SOLUÇÃO DE KOH.......................................................................................................................... 8
3.1.5. SOLUÇÃO DE KOH (RI) ................................................................................................................... 8
3.1.6. SOLUÇÃO DE NaF (NaF) ................................................................................................................. 8
3.1.7. SOLUÇÃO DE EDTA 0,025 N........................................................................................................... 8
3.1.8. SOLUÇÃO DE ZnCl2 0,025 .............................................................................................................. 8
3.1.8. SOLUÇÃO DE ÁGUA ACIDULADA (HCl 1:99) .................................................................................. 8
3.1.9. SOLUÇÃO DE ÁGUA ACIDULADA PARA SO3 FOTOMETRIA ............................................................ 8
3.1.10. SOLUÇÃO NH4 NO3 2 %................................................................................................................ 8
3.1.11. SOLUÇÃO DE BaCl2 10 % (100 g/dm3) ......................................................................................... 8
3.1.12. SOLUÇÃO DE AgNO3 0,1 N........................................................................................................... 8
3.1.13. SOLUÇÃO DE NaOH 1 % (PARA R.I) ............................................................................................. 8
3.1.14. SOLUÇÃO DE NaOH ..................................................................................................................... 8
3.1.15. SOLUÇÃO DE HCl 1:1 ................................................................................................................... 9
3.1.16. SOLUÇÃO DE ÁCIDO BENZÓICO .................................................................................................. 9
TÉCNICA................................................................................................................................................... 9
FÓRMULA: ............................................................................................................................................... 9
DETERMINAÇÃO DE FACTOR DE E.D.T.A. 0.025 M ............................................................................... 10
Determinação de factor de ZnCl2 0,025 M ........................................................................................... 10
3.2. INDICADORES ................................................................................................................................. 10
3.2.1. CALCEÍNA..................................................................................................................................... 10
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Cálculos: ................................................................................................................................................ 30
15. DETERMINAÇÃO DE CLORETOS Cl MATERIAS: Matérias-primas e Cimentos Portland: todos ....... 31
15.8 REAGENTES.................................................................................................................................... 31
15.9 PADRONIZAÇÃO DA SOLUÇÃO 0,1 mol/dm3 de NITRATO DE PRATA (AgNO3). ............................ 32
15.10 PADRONIZAÇÃO DA SOLUÇÃO DE TIOCIANATO DE AMÔNIO (NH4SCN). ................................... 32
15.11 CÁLCULO DO TEOR DE CLORETOS ............................................................................................... 33
ANEXO 1: MATERIAS DISPONIVEIS NO LABORATÓRIO ......................................................................... 33
ANEXO 2: REAGENTES EMPREGADOS NOS MÉTODOS ANALÍTICOS ..................................................... 35
ANEXO 3: REQUISITOS MECANICOS E FISICOS DA NORMA EN 197-1................................................... 37
METODOS DE ENSAIOS DE CIMENTOS: EN 196 (1996) ......................................................................... 37
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Manual Técnico Revisão Nº 0 Código: MA.CQL.01.01
1. INTRODUÇÃO
Este manual é um conjunto de métodos analíticos, recomendações práticas e exposição teórica sobre
caracterização química de cimentos e materiais afins.
Deseja – se que este manual possa ser útil na formação e aperfeiçoamento contínuo de analistas
químicas, e uma referência para estudantes em química, no controlo da qualidade de cimentos e
suas matérias – primas.
Chefe de Dpto de Qualidade e Minas
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2.1. CALCÁRIO
2.1.1. Pesar cerca de 5 Kg de amostra;
2.1.2. Secar até perder toda a humidade;
2.1.3. Triturar todo material;
2.1.4. Moer até todo material passar na peneira de 75 µm (0,075 mm) e homogeneizar;
2.1.5. Guardar em frasco bem vedado de vidro ou plástico. Amostra assim preparada está pronta
para análise.
2.2. ARGILA
2.2.1. Pesar cerca de 5 kg de amostra;
2.2.2. Secar até perder toda a humidade;
2.2.3. Triturar todo material;
2.2.4. Moer até todo material passar na peneira de 75 µm (0,075 mm) e homogeneizar;
2.2.5. Guardar em frasco bem vedado de vidro ou plástico. Amostra assim preparada está pronta
para análise.
2.3. AREIA
2.3.1. Pesar cerca de 2 Kg de amostra.
2.3.2. Secar até perder toda a humidade.
2.3.3. Triturar todo material.
2.3.4. Moer todo material, e homogeneizar.
2.3.5. Guardar em frasco bem vedado de vidro ou plástico. Amostra assim preparada está pronta
para análise.
2.5. FARINHA
o Pesar cerca de 200 g de amostra.
o Secar até perder toda a humidade.
o Triturar todo material.
o Moer até todo material passar na peneira de 75 µm e homogeneizar.
o Guardar em frasco bem vedado de vidro ou plástico. Amostra assim preparada está pronta
para análise.
3.1.1. SOLUÇÃO PH 10
Pesar 70 g de cloreto de amónio (NH4Cl) + 560 ml de amónio
(NH3), diluir no 1 litro de água destilada e agitar bem.
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TÉCNICA
o Pesar rigorosamente 12,212 g de ácido benzóico para dissolver em 1000 ml de álcool etílico
absoluto;
o Depois, calcinar 1g de CaCO3 que se transformara em CaO, devemos colocar na mufla a
950ºC durante uma (1) hora, pesar após estar frio. Voltar a meter na mufla e pesar até
encontrar um peso constante;
o Deste CaO pesar 0,0125g e transferir num erlenmeyer de 250ml, que em seguida juntamos
em cada erlenmeyer 30ml da solução etileno glicol;
o Aquecer a solução em banho de água entre 65ºC e 70ºC e vai no banho durante 25 minutos;
o Titular com a solução do ácido benzóico adicionando 3 a 4 gotas do indicador fenolfetaleina
1% até a viragem;
o Fazer a média dos volumes gastos na titulação.
FÓRMULA:
1 x 0,0125 = N
M
N x 0,056 = Z
2.8
X x 0,056 = Z
2
Z x 100 = F
0,5
Coeficiente = 2,49984
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Factor = 2,49984
Média
F = 40
V
Onde:
V= Volume em ml gasto na titulação
F = Factor de EDTA 0,025 M
K = 25
V
Onde:
K = Factor de correcção da solução de ZnCl2
V = Volume de ZnCl2 gasto na titulação
3.2. INDICADORES
3.2.1. CALCEÍNA
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PAN
Pesar 0,1 g de pan, diluir no 100 ml de álcool e agitar bem.
VERMELHO DE METIL
Pesar 0,2 g de vermelho de metilo, diluir no 100 ml de álcool
e agitar bem.
1.Dicromato de potássio
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2.Hidróxido de Potássio
Pesar 5 g de hidróxido de potássio (KOH);
Adicionar 100 ml de álcool etílico (C2H5OH) e agitar bem.
Pesar 1,0000 g de amostra (m) e transferir para um cadinho de platine previamente tarado
(m + tara do cadinho = m1);
Calcinar em forno mufla a 950ºC, por 60 minutos (ou a 1350ºC, por 5 minutos). Esfriar em
dessecador e pesar.
Cálculos:
Método: Clinquerização
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Instruções de segurança: O ácido perclórico e o ácido clorídrico são corrosivos, é obrigatório o uso
dos equipamentos de protecção individual: óculos de protecção das vistas , mascaras e louvas.
Reagentes:
Procedimentos
5.1 Pesa-se 3,0000 g da amostra do calcário ou da pasta para um cadinho de platina (P0) e leva na
mufla na temperatura de 1350ºC durante 5 minutos, decorrido os quais o cadinho é retirado para o
dessecador e pesa-se sendo o peso (P1). A partir desta operação conseguimos obter a perda ao rubro
do nosso calcário (pasta):
5.2 - Retira-se do cadinho todo material clinkerizado para um almofariz de ágata onde o mesmo será
triturado, em seguida pesa 1,0000 g desta amostra de clinker para um copo de 250 ml em pyrex;
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5.3 - Junta-se no copo 10 ml de ácido perclórico concentrado mais 4 gotas de HCl concentrado e
destruir com uma vareta de vidro as partículas de clinker não dissolvidas. Em seguida leva o copo na
placa até a secura;
5.4 - Depois do arrefecimento do copo na hotte, junta-se no mesmo 25 ml da solução de água
acidulada quente (HCl 1: 9);
5.5 - Filtra-se a solução para um balão volumétrico de 500 ml utilizando o papel filtro nº41; utiliza
água destilada quente para lavar o precipitado da sílica até ausência dos cloretos (verificar com a
solução de AgNO3);
5.6 Terminada a lavagem, diluir a solução até 500 ml e arrefecer a mesma. Depois do arrefecimento,
ajusta a solução no balão de 500 ml até ao menisco e utiliza a mesma para determinar os elementos:
CaO, MgO, Fe2O3, Al2O3, estando a sílica (SiO2) no papel filtro;
5.7 Coloca o papel filtro que contem a sílica num cadinho de platina já pesado (m1).
Incinera o mesmo no mecker aquecendo lentamente (evita a chama no papel filtro), depois
fortemente;
5.8 - Leva o cadinho na mufla na temperatura de 1350 ºC durante 15 minutos. Retira o cadinho da
mufla e arrefece no excicador e pesa na balança (m2).
6. Cálculos
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2. Enche o cadinho até ¾ do seu volume com a solução de HF concentrada e junta uma gota de H2SO4
concentrada;
3. Leva o cadinho na placa para evaporar lentamente a solução até secar, depois leva o cadinho no
mecker aquecendo lentamente durante 5 minutos e fortemente durante 15 minutos;
4. Finalmente o cadinho vai na mufla na temperatura de 1350ºC durante 15 minutos;
5. Retirar da mufla para o excicador e pesar m3.
Caso m3-m1 ≥ 0,004 g ↔ houve interferência do ferro e alumina na determinação da sílica.
Caso m3-m1 <0,004 g ↔ não houve interferência de ferro e alumina na determinação da sílica. Deste
modo o resultado da sílica determinado está correcto.
A reacção química de ataca da sílica pelo ácido fluorídrico:
Procedimento:
1. Pipeta – se 50 ml da solução, obtida depois da filtração da sílica, num copo de 250 ml;
2. Adicionar 5 ml da solução tri etanol amina 1:1 (TEA);
3. Adicionar 10 ml de solução NaOH;
4. Titular com a solução de EDTA 0,025 N até viragem para a cor rosa intenso usando o indicador de
calceína;
5. Fazer leitura do volume de EDTA (V) gasto na titulação.
Procedimentos:
1. Pipeta – se 50 ml da solução, obtida depois da filtração da sílica, num copo de 250 ml;
2. Adicionar 5 ml da solução tri etanol amina 1:1 (TEA);
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Procedimentos:
1. Pipeta – se 100 ml da solução no copo de 300 ml;
2. Aquece – se a solução a temperatura de 40º C a 50º C;
3.Adiciona gotas de amoníaco 1:1 até a solução ter um
PH de 2,5 usando o papel PH. Se ultrapassar o valor do PH 2,5 adiciona gotas de HCl 1:1 até acertar.
(caso não existir papel de PH 2,5 usa 25 ml de solução tampão PH 2,5).
4. Adiciona 10 gotas de ácido salicílico como indicador.
5. Titula com a solução de EDTA até viragem para a cor amarela. Nota o volume V de EDTA gasto na
titulação.
Procedimentos
1. A mesma solução onde achamos o valor volumétrico do Fe2O3, junta – se 25 ml de EDTA.
2. Neutraliza – se com amoníaco 1: 1 até PH = 4,5 (confirma com o papel indicador).
3. Adiciona – se 50 ml da solução tampão PH 4,5.
4. Aquece – se até ebulição, retira – se do mecker, mantendo a solução a temperatura de 80ºC a
90ºC.
5. Adiciona 10 gotas de complexonato de cobre e 10 gotas de PAN como indicadores.
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6. Titula – se com a solução de cloreto de Zinco 0,025 N até a viragem de cor amarela para a cor rosa
intensa.
7. Adiciona 30 ml de fluoreto de sódio NaF saturado.
8. Leva – se novamente a ebulição.
9. Adiciona 10 gotas de PAN e 10 gotas de complexonato de cobre.
10. Titula – se novamente com a solução de cloreto de Zinco tendo o cuidado de manter a
temperatura de 80ºC a 90ºC até a viragem para cor-de-rosa intensa. Nota o volume V de cloreto de
zinco gasto na titulação.
Cálculos
Al2O3 = V. 0,6373. K
6. DETERMINAÇÃO DOS CONSTITUANTES PRINCIPAIS DE ARGILA E AREIA: CaO, MgO, Al2O3, Fe2O3,
SiO2
Método: Clinkerização
1. Fundamento do método: Este método baseia -se na mistura de argila ou de areia com um
fundente (CaCO3) e clinkerização da mistura utilizando a mufla na temperatura de 1350ºC durante 5
minutos.
2. Equipamentos: Ver documento em anexo.
3. Instruções de segurança: O ácido perclórico e o ácido clorídrico são corrosivos, é obrigatório o uso
dos equipamentos de protecção individual: óculos de protecção das vistas , mascaras e louvas.
4. Reagentes:
Ácido clorídrico concentrado (HCl);
Ácido perclórico concentrado (HClO4);
Solução de E.D.T.A 0,025 N;
Solução de nitrato de prata (AgNO3);
Solução de tetra etanol amine (TEA);
Solução de hidróxido de sódio (NaOH);
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Solução de PH=10;
Solução de PH=4,5;
Solução de fluoreto de sódio (NaF);
Solução de cloreto de zinco (ZnCl2);
Solução de amoníaco 1:1 (NH3);
Solução de ácido clorídrico 1:1 (HCl);
Indicadores: calceína, azul de metilo, pan, e complexo de cobre.
5. Procedimentos
5.1 - Pesar 2 g de carbonato de cálcio mais 0,5 gr da amostra de argila ou de areia;
5.2 - Introduzir num cadinho de platina já pesado P1, mistura muito bem;
5.3 - Levar na mufla a uma temperatura de 1350ºC durante 5 minutos;
5.4 - Tirar o cadinho para o dessecador com objectivo de arrefecer;
5.5 - Pesar o cadinho P2.
P3 = P1-P2
NB: O coeficiente a utilizar é o 0,8820 vindo de 2,0000 g de CaCO3 introduzido na mufla a 1400ºC
durante 5 minutos arrefecido e pesado encontramos esta diferencia que é o coeficiente.
5.6 - Moer a Amostra previamente clinkerizado no almofariz de ágata e introduzir num copo de 250
ml sem peneirar;
5.7 - Adicionar 10 ml de ácido perclórico e mais 4 gotas de ácido clorídrico;
5.8 - Deixar na placa até secar;
5.9 - Tirar da placa para evaporação do fumo;
5.10 - Adicionar 25 ml de água acidulada quente;
5.11 - Filtrar com papel filtro nº 41 num balão de 500 ml;
5.12 - Lavar o filtro com água destilada quente até acabar os cloretos fazendo teste com a solução de
nitrato de prata;
5.13 - Após levar o balão para esfriar a solução;
5.14 - Desta solução, determinar os elementos químicos que são: CaO, MgO, Fe2O3 e Al2O3.
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6. Cálculos:
NB: Como utilizamos o carbonato de cálcio como fundente, na determinação de CaO encontrarão um
volume mais alto. Por isso utilizamos o coeficiente Seguinte:
Coeficiente = 40 x 2
F
Onde:
F = Factor de correcção de EDTA;
40 é o peso molecular do CaO;
2 é o peso do CaCO3
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MATERIAIS:
Clinker e cimento
TÉCNICA
% Cal Livre = V X F
MATERIAIS:
Clinker e cimento
8.1 - Pesar 1,0000 g de amostra (m) e transferir para um copo de 250 ml;
8.2 - Adicionar 25 ml de água e misturar bem;
8.2 - Adicionar aos poucos, 5 ml de ácido clorídrico (HCl) e aquecer ligeiramente para desfazer os
grumos;
8.3 - Em seguida, diluir a solução até aproximadamente 50 ml com água quente. Cobrir o copo com
um vidro de relógio e aquecer a solução até próximo à ebulição;
8.4 - Filtrar em papel de filtração nº41 para um copo de 400 ml e lavar o copo e o precipitado 5 vezes
com água quente;
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8.5 - Adicionar 100 ml de solução de NaOH 1%, e introduz o papel filtro com precipitado no mesmo
copo e leva a placa até ebulição;
8.6 - Adicionar 4 gotas de solução a 2% de indicador vermelho de metilo e acidificar com gotas de
ácido clorídrico;
8.7 - Filtra com papel nº 41 e lavar com a solução quente a 2% de nitrato de amónio (NH4NO3)
quente até o papel filtro ficar branco (eliminação de cloretos);
8.8 Colocar o resíduo insolúvel em um cadinho previamente tarado (m1), queimar o filtro lentamente
sem inflamar e calcinar a 950ºC por 45 minutos (ou a 1350ºC por 15 minutos);
8.9 Esfriar o cadinho no excicador e pesar (m2).
Calculo:
Onde:
m é a massa de amostra tomada para o ensaio, em gramas;
m1 é a massa do cadinho tarado, em gramas;
m2 é a massa do cadinho + massa da amostra após a calcinação, em gramas.
RESUMO: CaO, MgO, Fe2O3, SiO2 e Al2O3 são determinados no cimento e clinker, primeiro
preparando a amostra em solução, e com esta solução faz-se titulação com E.D.T.A e solução de
ZnCl2.
OBJECTIVO DO METÓDO
O método é principalmente utilizado no cimento e clinker mas também na pasta e depois fazer como
clinkerização e utilizar um factor de interpretação.
EQUIPAMENTO:
Balança de 4 decimais;
Cápsula de pesagem;
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INSTRUÇÃO DE SEGURAÇÃO
FORMAÇÃO:
REAGENTES:
HCl 1:1;
HCl concentrado;
Água acidulada 1:99 (10 ml de HCl + 990ml de água);
Ácido perclórico concentrado (HClO4);
T.E.A. 1:1 (Tri Etanol Amina);
Indicadores: Calceina, Azul de metilo timol, ácido salicílico, Complexonato de cobre, pan;
Solução do E.D.T.A. 0,025 M;
Solução de ZnCl2 0,025 M;
Tampão amónio e nitrato de amónio: pH 4,5 e pH 10;
Amónio 1:1;
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PREPARAÇÃO DA AMOSTRA
PROCEDIMENTO
CaO:
► Pipetar 50 ml da solução num copo de 250 ml;
► Juntar 5 ml de TEA e 10 ml da solução hidróxido de sódio, utilizar indicador calceina;
► Titular com a solução E.D.T.A até viragem.
MgO
► Pipetar 50 ml da solução num copo de 250 ml;
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► Juntar 5 ml da solução TEA mais 20 ml da solução PH 10, usando indicador azul de metilo timol;
► Titular com a solução E.D.T.A. até viragem.
Fe2O3:
► Pipetar 100 ml copo de 300 ml, aquecer a solução a 40-50ºC;
► Adicionar algumas gotas de amoníaco e verificar o PH 2.5 através de um papel PH, caso
ultrapassar adicional HCl 1:1;
► Juntar 10 gotas de ácido salicílico para obter a cor púrpura (violeta), continuar a adicionar a
solução de E.D.T.A. gota a gota durante a titulação até a viragem da cor. Seja vigilante na titulação
nas proximidades do ponto de equivalência;
► Registar o volume gasto de E.D.T.A na titulação ver os cálculos.
Al2O3:
► Utilizar a mesma solução onde se achou o ferro e juntar lhe 25 ml de E.D.T.A;
► Neutralizar com amoníaco para obter um PH 4,5 controlar com o papel de PH;
► Juntar 50 ml de tampão PH 4,5;
► Aquecer ate ebulição, manter a temperatura de 80 a 90 ºC e juntar 10 gotas do indicador de
complexonato de cobre e 10 gotas de pan para obter uma cor amarela;
► Titular com a solução de ZnCl2 até a viragem de cor violeta;
► Juntar 30 ml de NaF e tornar aquecer;
► Juntar mais 10 gotas de indicador pan e 10 gotas de complexonato de cobre para obter cor
amarela;
►Fazer a segunda titulação com a solução de ZnCl2 gotas até a viragem da cor violeta fraca,
continuar a fazer a titulação lentamente até obter a cor morango;
►Registar o volume gasto do ZnCl2 na titulação, ver os cálculos.
CALCULOS:
SiO2:
(P2 – P1) / mi x 100 = % SiO2
P2: Cadinho de platina + SiO2
P1: Cadinho de platina vazio
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CaO
(Vx1,402 x Factor E.D.T.A.) / mi = %CaO
V: Volume gasto do E.D.T.A.
mi: Peso inicial
MgO
(Vx 1,0078 x Factor E.D.T.A) / mi = %MgO
V: V MgO – V CaO Volume gasto do E.D.T.A.
mi: Peso inicial
Fe2O3
(V x 0,025 x 39,9231) / mi = % Fe2O3
V: Volume gasto do E.D.T.A.
mi : Peso inicial
Al2O3
(Vx 0,6373 x Factor ZnCl2) / mi = %Al2O3
V: Volume gasto da segunda titulação ZnCl2
mi: Peso inicial
CONTROLO DO METÓDO
Deve-se pela primeira vez que está a se efectuar análises em semanas utilizando uma amostra
padrão;
Regista o resultado no livro de controlo.
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RESUMO
O SO3 é determinado na amostra de clinker, cimento e gesso colocando numa solução de ácido
clorídrico diluído, precipitando o posteriormente o sulfato de bário é filtrado, incinerado e pesado, e
o SO3 pode ser calculado.
OBJECTO DO MÉTODO
O método é utilizado principalmente no cimento e gesso, mais pode ser utilizado no calcário e cal. É
importante considerar que a quantidade de cloreto de bário (BaCl2) é suficiente para a grande
quantidade de sulfato.
INSTRUÇÃO DE SEGURANÇA
O cloreto de bário é um reagente venenoso. O ácido clorídrico é corrosivo.
REAGENTES
Ácido clorídrico 1:1 Cloreto de bário 10 %. (100g de cloreto de bário diluido em 1 litro de água).
PROCEDIMENTO
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10.7-Tapar o copo com o vidro de relógio e deixar na placa durante 20 minutos com a temperatura
inferior de ebulição;
10.8-Junta-se 15 ml de cloreto de bário 10 % a quente (Gesso: 40 ml) gota á gota com constante
agitação;
10.9-Filtrar a solução com papel 43 e lavar 5 vezes com água destilada á quente;
10.10-Introduzir o filtrado num cadinho já pesado (m1);
10.11-Incinera-se no mecker cuidadosamente; a amostra não deve queimar;
10.12-Quando esta se tornar em cinza (pó branco), arrefecer a amostra no excicador e pesar o
cadinho de platina com amostra (m2).
CÁLCULOS
(m3x34,3) / mi = % SO3
Onde:
m3 = Peso de BaSO4
mi = g da amostra inicial
11.1-Pesar aproximadamente 100 g de amostra (m) como recebida e transferir para uma Cápsula
tarada (m1) de 150 ml;
11.2-Proceder á secagem em estufa a 45ºC por 3 horas. Esfriar no excicador e pesar (m2);
11.3-Moer o material seco até que todo ele passe na peneira 0,150 mm e homogeneizar;
11.4-Guardar a amostra para demais determinações, em frasco de vidro ou plástico, seco e com boa
vedação.
Cálculo:
U = (m + m1) – m2 x 100
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m
Onde:
m é a massa da amostra, em g
m1 é a massa da cápsula, em g
12.1 Pesar aproximadamente 50 g de amostra isenta de água livre e transferir para uma cápsula de
150 ml, cobrir totalmente com água, mantendo o mesmo nível por 48 horas para hidratar a amostra.
Após esse período, deixar secar totalmente ao ar;
12.2 Colocar o recipiente contendo a amostra seca em uma estufa a 45ºC por 3 horas;
12.3 A seguir, moer a amostra de maneira que toda ela passe na peneira 0,250 mm, homogeneizar e
guardar em frasco limpo e seco;
12.4 Pesar 1,0000 g ± 0,0100 g de amostra preparada (m) e transferir para um cadinho
de porcelana tarado (m1);
12.5 Desidratar a amostra em forno mufla entre 215ºC e 230ºC por 3 horas. Esfriar no
excicador e pesar (m2).
Cálculos
U = (m + m1) – m2 x 100
m
Onde:
U é o teor de água combinada da amostra, em %;
m é a massa da amostra, em g;
m1 é a massa do cadinho tarado, em g;
m2 é a massa do cadinho + amostra após a secagem, em g.
Pesar 1 g da amostra isenta de água e introduzir no cadinho de platina e pesar P3. Submeter o
cadinho com amostra a uma temperatura de 215 ou 230ºC até o peso constante P4.
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Peso de amostra
REAGENTES
PROCEDIMENTOS
Cálculos:
SO3 = 34,3xP3x500
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200
P2-P1 = P3
200 = 200ml da solução
MATERIAIS:
ARGILA, CALCÁRIO E FARINHA
14.1 - Pesar 20,00 g ± 0,05 g (m) de amostra preparada para ensaio e transferir para uma cápsula
previamente tarada (m1);
14.2 - Proceder à secagem em estufa na temperatura e tempo recomendados na tabela. Esfriar em
dessecador e pesar (m2);
14.3 - Guardar a amostra para demais determinação, em frasco de vidro ou plástico, seco e com boa
vedação.
Tabela de temperatura e tempo de operação correspondente ao material a ser analisado:
Material Temperatura (ºC) Tempo de operação (horas)
Argila 140 3
Calcário 110 3
Farinha 140 3
Cálculos:
U= m + m1 – m2 x 100
m
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Onde:
15.1 - Pesar 5,00 g de amostra (m), e transferir para um béquer de 400 ml;
15.2 - Adicionar 100 ml de água, 25 ml ácido nítrico (HNO3) e agitar com bastão de vidro. Aquecer até
decomposição total;
15.3 - Filtrar em funil Buchnner provido com polpa de papel, (isenta de Cl), utilizando baixa pressão
(7 a 12 cm de Hg), recolhendo o filtrado em frasco Kitassato de 250 ml;
15.4 - Lavar com água fria, passar o filtrado para um béquer de 600 ml e lavar o kitassato com água;
15.5 - Adicionar ao filtrado um volume conhecido de solução 0,1 mol/l de nitrato
prata (AgNO3) com agitação vigorosa;
15.6 - Adicionar 1 a 2 ml de nitro benzeno, agitar vigorosamente por 10 segundos e, em seguida,
adicionar 1 ml do indicador sulfato férrico amoniacal;
15.7 - Titular o e excesso de nitrato de prata (AgNO3) com solução 0,1 mol/l de tiocianato de amónio
(NH4SCN), até coloração levemente rósea, permanente.
15.8 REAGENTES
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C1 = 10 X 0,1
V
Onde:
C1 é a concentração da solução de nitrato de prata (AgNO3), em mol/dm3,
10 é o volume da solução de cloreto de sódio (NaCl) utilizada no ensaio, em cm3,
V é o volume da solução de nitrato de prata (AgNO3) gasto na titulação, em cm3.
C2 = C1 X 5
V
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Onde:
C2 é a concentração da solução de tiocianato de amónio (NH4SCN), em mol/l;
C1 é a concentração da solução de nitrato de prata (AgNO3), em mol/dm3;
5 é o volume da solução de AgNO3 utilizada no ensaio, em cm3;
V é o volume da solução de NH4SCN gasto na titulação, em cm3.
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50 ml
17 Cadinhos de platina Calcinar as amostras
18 Cápsulas de amostras Secar as amostras
19 Silicone Lubrificar
20 Cimento de Referência Calibrar o aparelho de blaine
21 Colher de pedreiro Amassadora do cimento
22 Copos de vidro de 250 ml Alto Atacar e secar as soluções
23 Copos de vidro de 250 ml Baixo Atacar e secar as soluções
24 Copos de vidro de 300 ml Atacar e secar as soluções
25 Copos de vidro de 400 ml Atacar e secar as soluções
26 Cronómetros Contar o tempo
27 Destiladores
28 Erlenmeyer de 250 ml Determinar a cal livre e os carbonatos
29 Esguichos Facilitar a filtração
30 Espátulas
31 Estufas Secar as amostras
32 Dessecador Arrefecer as amostras
33 Frasco conta gotas Indicadores
34 Funis Filtração
35 Mecker Incinerar
36 Mufla de 1200 ºc Calcinar
37 Mufla de 1600 ºc Calcina
38 Papel de filtro do Blaine Determinar o blaine
39 Papel de filtro nº 41 Filtração
40 Papel de filtro nº 42 Filtração
41 Papel de filtro nº 43 Filtração
42 Papel PH 0,5 - 5,5 Determinação do PH
43 Pé de Polícia Filtração
44 Peneiras 90 µm Determinar o resíduo de penei ração
45 Pinças pequenas
46 Pinças médias
47 Pinças grandes
48 Pincéis
49 Pipeta de 50 ml Pipetar as soluções
50 Pipetas de 100 ml Pipetar as soluções
51 Placas Eléctrica Aquecer e secar
52 Provetas de 1000 ml Medir o volume
53 Provetas de 2000 ml Medir o volume
54 Provetas de 500 ml Medir o volume
Recipiente de plástico com torneira
55 de 10 Litros Conservar agua destilada
Recipiente de plástico com torneira
56 de 20 Litros Conservar agua destilada
57 Resistências de Mufla 1200ºc Sobressalente para a mufla
58 Resistências de Mufla 1600ºc Sobressalente para a mufla
59 Sacos de amostras Amostragem
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74 T.E.A C6H15NO3 99 %
75 Sulfato manganoso MnSO4.H2O
76 Sulfato de Zinco ZnSO4.7H2O
77 Timolftaleina C28H30O4
78 Trinatrium Fosfato de Sódio C28H30O5
79 Tiocianato de amónio NH4SCN
80 Tiossulfato de sódio Na2S2O2.5H2O
81 Vanadato de amónio NH4VO3
82 Verde de bromocresol C21H14Br4O6S
83 Vermelho de Metil C15H15O2N3
84 Verde de naftol B ou G C30H15FeN3Na2O15S3
Os 27 produtos da família dos cimentos correntes, abrangidos pela norma EN 197-1 são agrupados
em cinco principais tipos de cimento:
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