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LEGIÃO BRASILEIRA DE ASSISTÊNCIA (LBA) E OS CUIDADOS: A

PUERICULTURA E A MORALIZAÇÃO DA MATERNIDADE.

Ismael Gonçalves Alves – UNESC - iga@unesc.net


Bianca wollenschllager Teixeira – UNESC - biancateixeira2014@hotmail.com.br

A pesquisa tem como objetivo a analise da Legião Brasileira de Assistência (LBA),


fundada em 1942 com a função de zelar pela família de soldados enviados para Segunda
Guerra Mundial. Entretanto após o conflito bélico, a entidade transformou-se numa das
maiores instituições assistenciais do país, diversificando sua atuação em distintas áreas da
assistência social. Direcionando seu olhar principalmente para as famílias pobres utilizando-se
de mulheres de classe media alta para chegar ate esses grupos familiares. Implicitamente essa
intuição foi palco de relações de gênero complexas as quais refletiram diretamente no papel
desempenhado pelas mulheres que foram incumbidas de cuidar, posto que este seria
supostamente um aspecto natural das mesmas. É justamente nessas relações que a pesquisa se
debruça percebendo que os papeis ocupados por essas voluntarias permitiram a elas que
adentrassem na esfera pública e ocupassem novos lugares, permitindo-as levarem seus ideais
de família e maternidade para famílias pobres que segundo as mesmas estavam desajustadas,
visto que não se enquadravam em seus parâmetros burgueses.
As fontes utilizadas são de 1940-1950 e majoritariamente escritas, porém bastante
diversas entre si, bem como periódicos da época e relatórios oficiais da instituição em
questão. Os relatórios estavam disponíveis por meio de registros fotográficos, consequência
de pesquisas anteriores acerca da LBA, que permitiram a investigação detalhada desses
materiais. Já os periódicos foram consultados na Hemeroteca Digital Brasileira e alguns
disponíveis no banco de dados citado anteriormente, esses materiais foram discutidos
semanalmente. O trabalho com relatórios oficiais é antigo já que a historiografia durante
muito tempo os teve como verdade absoluta, entretanto o oficio do historiador é de
investigação compreendendo as fontes como fruto de um determinado período histórico e por
isso jamais verdade absoluta. Primeiramente houve um levantamento bibliográfico de
trabalhos anteriores acerca da instituição que possibilitaram o vislumbre da prática com as
fontes, após isso partiu-se para a leitura minusiosa dos relatórios separando-os com base no

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tema da pesquisa e por ultimo ocorreu a triagem de jornais da época que foram elencados
somente os que traziam em seu conteúdo a Legião Brasileira de Assistência
Durante o governo Vargas emerge uma instituição assistencial nunca antes
experimentada na sociedade brasileira já que unia recursos públicos, cooperativismo e
voluntariado. As mulheres de classe media alta foram encarregadas do trabalho voluntario,
posto que já possuíam larga experiência com obras filantrópicas e tinham um suposto instinto
maternal. As famílias pobres e de soldados convocados foram o alvo desta instituição visto
que representavam um problema para o pai dos pobres, como era conhecido o presidente
Getúlio Vargas, a vista disso a importância de orientar essas famílias para o labor e distancia-
las dos vícios mundanos. Coube então às mulheres exercerem o papel de cuidadoras dessas
famílias e consequentemente da pátria, somente a figura feminina seria capaz de cuidar dos
enfermos, organizar doações, sobretudo orientar as mulheres pobres para a maternidade.
Efetuando diversas campanhas a Legião Brasileira de Assistência visou sempre mães e
crianças, gerando um forte discurso acerca da maternidade, trazido pelas legionárias. A LBA
esta inclusa dentro do segmento assistencial e por isso não escapou das fortes amarras das
relações de gênero.
O inicio do século XX é marcado pela ascensão do discurso médico que acaba
refletindo diretamente na instituição que após o fim da segunda grande guerra passa a
combater a mortalidade infantil. Para travar este combate a LBA usufrui da ciência e
principalmente da puericultura organizando campanhas e fundando postos para atender as
mães e seus filhos. O discurso puericultor passou a ser único e legítimo desacreditando assim
os saberes populares, colocando as mães como únicas responsáveis pelo desenvolvimento
infantil que agora também garantia o desenvolvimento da nação. Com propostas higienistas
os postos de puericultura e os discursos médicos nos boletins da LBA objetivaram a criação
de uma classe trabalhadora não somente saudável, mas também longe de vícios e
principalmente da ociosidade.
A legião brasileira de assistência surge em um contexto bastante conflituoso, já que é
a partir da inserção do país na guerra em 1942 que a instituição assistencial se consolida.
Segundo Barbosa (2017) a prática da caridade estava presente nos setores privados como
pequenas iniciativas filantrópicas, esse fato é bastante importante para os debates fundadores
da LBA, uma vez que as mulheres de elite o fomentaram e posteriormente participaram
ativamente das atividades desenvolvidas pela instituição.
Para Barbosa:
O envolvimento das mulheres com a caridade dava-se por meio de campanhas,
arrecadação e distribuição de donativos, bem como de doações em dinheiro a
instituições de caridade. Esse sistema organizado de caridade permitia que as
mulheres transitassem por outros espaços além do espaço doméstico, tornando
possível a organização de associações de mulheres e o seu envolvimento, inclusive,
no cenário político, atuando como intermediadoras entre os políticos e as instituições
de caridade, a fim de angariar apoio e recursos. (Barbosa, 2017, p. 34).

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Sendo assim as mulheres de classe média alta já haviam se lançado no ramo
assistencial mesmo que em menor escala o fato já as concedia certa experiência fora de seus
lares. E por consequência colaborava para as reinvindicações na esfera pública.
A figura mais importante para a consolidação da LBA é sem duvida a primeira dama
Darcy Vargas que é exaltada a todo o momento e serve de exemplo de mulher benevolente e
caridosa. A sua imagem é construída nos boletins da Legião Brasileira de Assistência e ate
mesmo em alguns jornais, segundo silva:
O mito Darcy Vargas é construído desde as edições de 1945. Seu espírito abnegado,
sua pronta doação aos mais necessitados e, especialmente, seu distanciamento da
cena pública, mesmo quando projetada a ela. O papel de “mãe da nação” ficou mais
evidenciado a partir de 2 de fevereiro de 1943, quando morreu Getúlio Vargas Filho,
o “Getúlinho”, filho caçula do casal Vargas.
O intuito da instituição era propiciar assistência às famílias de soldados convocados
para guerra, sendo assim a LBA desenvolveu vários setores de atendimento contendo uma
sede nos municípios mais importantes do país para que pudesse dar assistência ao maior
numero de famílias possíveis. Uma característica especifica da LBA foi o sincretismo entre
público e privado, uma vez que a mesma recebia contribuições de ambos os setores.
O inicio do século XX é marcado pela ascensão do saber médico como legitimo e
único retirando a medicina dos consultórios e a colocando no seio familiar, sendo a família
uma instituição a qual o estado pretendia atingir, com um discurso moralizante e racional que
intencionava formar cidadãos aptos para o trabalho. É neste contexto que a LBA esta inserida
e cumpriu justamente esta função de aproximar o estado dos mais necessitados e
consequentemente os mais desajustados que precisariam da mão estatal para guia-los para o
caminho do progresso.
O estado moderno alicerçou-se sob a ciência e a inseriu segundo Freire (2008) em
um projeto modernizador:
No Brasil esse fenômeno apresentou dimensão singular, associada às especificidades
do cenário econômico, político e social, em particular o projeto modernizador
republicano, que depositava na conservação das crianças, entre outros elementos,
esperança para a viabilidade da nação. [...] Os esforços da elite intelectual
concentravam-se sobretudo em tentativas de eliminação de qualquer resquício de um
passado de ‘atraso’ e tradição e de incorporação do ‘novo’ como passaporte para a
ordem e o progresso.( Freire, 2008, p. 154).
Neste contexto a puericultura surge em meio aos discursos eugenistas, com o
propósito de atender a mães e filhos na fase de puerpério. Esta ciência seria definida segundo
Bonilha e Rivorêdo (2005) como o conjunto de técnicas que asseguram a saúde física e
mental infantil, mais especificamente até os 4 e 5 anos. Entretanto há um debate bastante
alargado acerca das reais funções da puericultura que sem duvida pertenceu a um contexto
histórico e serviu a interesses de grupos sociais. Já no Brasil seu principal objetivo era a
diminuição da mortalidade infantil que atingia grandes números. Segundo Silva (2016) após a
segunda grande guerra os objetivos da Legião Brasileira de Assistência mudaram, uma vez
que os soldados já haviam retornado ao país e as suas famílias. A mortalidade infantil passa

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então a ser o grande foco das campanhas da LBA e a puericultura cumpre papel decisivo
nestas ações.
É neste período que começa a batalha da LBA para educar mães para maternidade
sob o prisma médico, é possível averiguar esta questão nos boletins que Silva (2016) nos traz:
A luta se dá contra a ignorância, como destacou Boletim em seu texto “Aspecto
educativo da proteção á maternidade e á infância” na edição de Janeiro de 1951. A
educação das jovens e das mães em geral foi o grande mote de atuação da LBA no
ano de 1951 – continuaria a ser por toda a década de 1950 –, o que se deu,
sobremaneira, por meio da realização de cursos de puericultura. Esses cursos eram
realizados tanto em igrejas, centros comunitários ou nos postos de puericultura e
maternidades que a LBA almejava instalar por todo o Brasil. (Silva, 2016, p. 9).
As campanhas da Legião Brasileira de Assistência focaram nas crianças e
principalmente na figura da mãe a qual exercia papel determinante na criação de cidadãos
para a pátria brasileira. Entretanto a preocupação com a infância é bastante recente já que foi
somente no século XVIII que “pensadores como Rousseau, Madame d’Épinay e Pestalozzi
chamaram a atenção para a especificidade e as necessidades da infância, denunciando práticas
e métodos educativos inadequados para a compreensão das crianças e para o seu
desenvolvimento físico, moral e intelectual.”(Martins, 2008, p.138). Colocando sobre a
mulher não somente a responsabilidade de criar seus filhos, mas também a responsabilizando
pelo futuro da nação.
A ciência e principalmente a puericultura consolidaram a figura de uma mãe que
seguia os discursos médicos que eram legítimos e os únicos saberes a serem seguidos. Ainda
segundo Martins (2005) as mulheres sofreram um processo de culpabilização pelas doenças
de seus filhos, já que na visão médica os saberes populares eram sinônimos de ignorância e
teimosia e causadores de diversas doenças.
Entretanto esses discursos propiciaram também uma mudança na logica da
maternidade a aproximando da ciência e consequentemente elevando seus status. Para Freire
seria o inicio da maternidade cientifica:
A ideologia da maternidade cientifica significou para as mulheres um reforço à sua
condição de mãe, transformando a maternidade em profissão feminina, objeto de
formação técnica especifica. Como a prática da maternidade nesses novos moldes
exigia inserção no universo cientifico, esse aspecto a aproximava do mundo
masculino racional, deslocando-a da esfera estritamente doméstica e lhe conferindo
novo status.( Freire, 2008, p. 50).
Um dos precursores deste discurso é o médico Arthur Moncorvo Filho que segundo
Wadsworth (1999) influenciou diversas instituições inclusive as públicas, colocando a
infância pobre como principal problema social que necessitava de ajuda e orientação médica,
mas que na falta de mães responsáveis precisavam do auxilio do estado. Os discursos médicos
marcaram a ruptura entre os saberes populares e médicos demonizando o primeiro e
legitimando o segundo.
Um dos principais meios de divulgação do discurso puericultor na LBA ocorreu por
meio dos boletins que segundo Silva (2016) tiveram funções diferentes conforme os anos.

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Durante a segunda grande guerra a principal função era a comunicação entre os soldados e
suas famílias a partir de 1946 o combate a mortalidade infantil passa a ser o foco da
instituição. Portanto o saber médico passa a ser o carro chefe desses boletins que visavam
compartilhar discursos fundamentados na ciência e demonizar saberes populares. O que
Martins (2005) chama de pedagogia materna que tinha como objetivo:
Iniciava-se, portanto, a partir das primeiras décadas do século XX, a pedagogia
materna, a princípio conduzida pelos médicos e, posteriormente pelas escolas,
ensinando noções básicas de higiene infantil e divulgando informações sobre as
doenças infantis e primeiros socorros. Mas a lição mais importante deste processo
pedagógico era estabelecer as competências e as responsabilidades: aos médicos
cabia o papel de mestre, enquanto às mães cabia a responsabilidade de seguir os
conselhos de seus mestres, sem tergiversações, a fim de assumir de maneira
consciente e bem informada a mais importante responsabilidade que lhes cabia:
saber ser mãe. (Martins, 2005, p. 141).
Os postos de puericultura funcionavam como a prática de todo o discurso proferido
nos boletins e estavam alocados em cada município. Como podemos observar na matéria
“Obra benemérita” do jornal A Cruz (1952) que discorre acerca do posto de puericultura no
município de Itaporanga em que é descrito como “[...] benfazeja obra assistencial, a fim de
que vitoriosa possa sempre ser sua cruzada humanitária e cristã, no seio da sociedade
itaporanguense.” Nesta matéria é possível perceber como os postos de puericultura eram
representados na mídia e como a moral católica estava presente nas ações da Legião Brasileira
de Assistência.
A mortalidade infantil, como já citado anteriormente, foi o foco principal da LBA
após a segunda guerra mundial, entretanto a preocupação não se tratava unicamente com a
morte de milhões de crianças, mas sim o que essas crianças representavam para a o estado.
Durante o governo Vargas a família de classes menos abastadas passa a ser alvo de diversas
politicas públicas, posto que representavam um risco para efetivação do progresso da nação.
A assistência e o discurso médico cumprem o papel de esquadrinhar e ajustar essas famílias,
mas é principalmente a maternidade e a infância que são alvo dessas campanhas.
As politicas assistenciais que tangem a maternidade e a infância não surgem apenas
por uma demanda do Estado, mas sim por múltiplos interesses tanto do Estado quanto de
movimentos feministas, especificamente o movimento maternalista que segundo Alves (2014)
é um conceito bastante e fluído e extremamente criticado pelo próprio movimento feminista.
Já que ainda segundo o autor o discurso “partia em grande medida do pressuposto de que as
mães, por sua natureza, estavam mais habilitadas a identificarem as desigualdades existentes
entre homens e mulheres.” (Alves, 2014, p. 62).
Ainda segundo o autor:
De acordo com esta perspectiva, as mulheres atuaram na esfera política com base na
sua “diferença”, alegando que a experiência com a maternidade dava capacidades
únicas e inestimáveis para arquitetar políticas de Estado que salvaguardassem as
mães e crianças. Desta forma, o emprego do conceito de maternalismo nas
investigações sobre o Bem-Estar nos possibilita mapear os pressupostos culturais,
ideológicos e discursivos que sustentam a divisão sexual do trabalho, bem como as
dinâmicas familiares, as estruturas burocráticas e as políticas governamentais de

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assistência que ancoram os programas de Bem-Estar desenvolvidos no Ocidente
industrializado.(Alves, 2014, p. 63).
Ainda que um tema bastante polemico é inegável as contribuições do movimento
maternalista para as politicas públicas e a participação feminina nas decisões públicas de
diversos países inclusive no Brasil. Evidencias disto se encontram nos jornais da época e
revistas femininas e por conseguinte presentes no discurso da Legião Brasileira de
Assistência. Que como podemos observar elevou a maternidade a dever patriótico e a infância
a futuro da nação, colocando as mães como responsáveis pelo progresso, porém ainda
precisavam do saber médico para ser de fato a mãe ideal e consequentemente gerar o cidadão
ideal para o país.
Governo Vargas com todas as suas ações no ramo assistencial visou o criação de
mão de obra para a indústria que recém emergia no país e para isso usufrui de meios para
chegar a família que correspondia ao privado, mas que gerava impactos ao setor público. Em
meio a discursos acerca de caridade e bondade se escondia a intenção de normatizar as
famílias dos proletários a fim de gerar mão obra cordial que não interromperiam o progresso
da nação. Mas além de mão de obra se objetivou principalmente a difusão de normas
burguesas, já que como podemos analisar as mulheres engajadas na assistência vinham de
uma tradição burguesa o que consequentemente reflete na moralização das famílias pobres.
O discurso acerca da maternidade sofre grande influencia dos movimentos
maternalistas que elevam a maternidade a dever patriótico e parte da “essência feminina”.
Portanto a infância é vista como bem econômico da nação e por isso tem que ser ativa e
principalmente saudável para o trabalho somente assim estariam contribuindo para o
progresso da nação. As ações da LBA juntamente com os postos de puericultura
desempenharam um papel fundamental para o governo varguista agindo como um braço do
estado e adentrando no seio familiar elevando a infância a futuro da nação. Sob fortes amarras
de gênero a instituição e os discursos puericultores responsabilizaram as mães pelo progresso
da nação e retiram das mesmas seus conhecimentos os demonizando e consequentemente os
deslegitimando.

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Referencias

SILVA, B. S. M. . A puericultura entre ciência e educação: uma análise dos Boletins da


Legião Brasileira de Assistência. 2016. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).

FREIRE, Maria Martha de Luna. ‘Ser mãe é uma ciência’: mulheres, médicos e a construção
da maternidade científica na década de 1920. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de
Janeiro, v.15, supl., p.153-171, jun. 2008.

DIAS, Antonio Conde. Obra benemérita. A Cruz. Rio de Janeiro, p. 4-4. 13 jul. 1952.

MARTINS, Ana Paula Vosne. “Vamos criar seu filho”: os médicos puericultores e a
pedagogia materna no século XX. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro,
v.15, n.1, p.135-154, jan.-mar. 2008.

ALVES, Ismael Gonçalves Alves. (Re)construindo a maternidade: as políticas públicas


materno-infantis brasileiras e suas implicações na Região Carbonífera Catarinense (1920-
1960). Tese de Doutorado apresentada ao PGHIS da Universidade Federal do Paraná. 2014.

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BARBOSA, Michele Tupich. Legião Brasileira de Assistência (LBA): o protagonismo
feminino nas políticas de assistência em tempos de guerra (1942-1946). Tese de Doutorado
apresentada a Universidade Federal do Paraná. 2017.

WADSWORTH, James E.. Rev. bras. Hist. [online]. 1999, vol.19, n.37, pp.103-124. ISSN
0102- Moncorvo Filho e o problema da infância: modelos institucionais e ideológicos da
assistência à infância no Brasil. 0188. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-01881999000100006.

Bonilha LR, Rivorêdo CR. Puericultura: duas concepções distintas. J Pediatr (Rio J).
2005;81:7-13.

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