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EEEP PROFESSOR JOSÉ OSMAR PLÁCIDO DA SILVA – BARRO-CE

CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA

EQUIPE: ANA LÍVIA PEREIRA CABRAL, CARLA VITÓRIA LEITE


CABRAL, MARIA ELIS DOS SANTOS RIBEIRO, MARIA RITA
PEREIRA SOARES, GERSON ALVES BATISTA FILHO E RAYANNE
CORDEIRO DE SOUZA

ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE E EM PARALELO

BARRO-CE
2023

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EQUIPE: ANA LÍVIA PEREIRA CABRAL, CARLA VITÓRIA LEITE
CABRAL, MARIA ELIS DOS SANTOS RIBEIRO, MARIA RITA
PEREIRA SOARES, GERSON ALVES BATISTA FILHO E RAYANNE
CORDEIRO DE SOUZA

ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE E EM PARALELO

Trabalho apresentado à disciplina de Física


para a obtenção de nota parcial do 1º
bimestre, sob orientação do Professor e
Coordenador Filipe Vieira.

BARRO-CE
2023

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1. Introdução

Em um circuito elétrico, pode-se notar vários dispositivos eletrônicos interligados


uns aos outros e de maneiras diferentes. Pode-se citar os resistores, que são utilizados
para transformar a energia elétrica em calor por meio do Efeito Joule. É comum que não
seja possível encontrar a resistência elétrica necessária em um circuito com apenas um
resistor e isso cria a necessidade de recorrer a uma associação de resistências, que pode
ser feita de duas formas: em série e em paralelo.

2. Definição

2.1. Associação em série

Associação em série acontece quando os resistores são percorridos pela mesma


corrente elétrica. Na ligação em série, todos os elementos ligados estão conectados no
mesmo ramo do circuito, de modo que o terminal de um dos resistores está diretamente
ligado ao terminal do próximo resistor. Além disso o potencial que é aplicado sobre os
terminais do circuito é distribuído entre as resistências, ou seja, toda a tensão aplicada
cai lentamente ao longo do circuito.

2.2. Associação em paralelo

Já na ligação em paralelo, a corrente elétrica divide-se de acordo com a resistência


elétrica de cada ramo. A resistência equivalente é a menor das resistências e todos os
resistores são ligados sob o mesmo potencial elétrico.

3. Características gerais

3.1. Associação de resistores em série

Levando em consideração a seguinte associação em que i equivale a corrente


fornecida, temos que: i = i1 = i2 = i3

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Outra importante característica desse tipo de associação é que a tensão fornecida pela
fonte se divide entre todos os resistores. Logo pode-se dizer que a tensão (V) equivale a:

V = V1 + V2 + V3... + Vn

Assim, a corrente elétrica é mantida ao longo do circuito, enquanto a tensão elétrica


varia ao se dividir entre os resistores fazendo com a tensão aplicada caia lentamente ao
longo de um circuito que é formado por resistores em série.

Nessa associação a resistência equivalente do circuito é dada pela soma das


resistências elétricas individuais, ou seja, da das resistências de cada resistor presente no
circuito:

R = R1 + R2 + R3 +...+ Rn

3.2. Associação de resistores em paralelo

Nesse tipo de associação os resistores vão estar conectados um ao outro, ligados ao


mesmo potencial elétrico, mas a corrente elétrica que atravessa cada resistor acaba
sendo diferente, no caso de os resistores terem resistências elétricas diferentes, fazendo
com que a corrente elétrica total seja dada pela soma das correntes em cada resistor.

Nesse tipo de associação, a resistência elétrica sempre será menor do que a menor
das resistências. Para se calcular a resistência equivalente do circuito basta fazermos a
soma do inverso das resistências individuais, como por exemplo a imagem a seguir:

Outra importante característica da associação em paralelo é que a corrente elétrica


não é alterada caso um dos resistores do circuito queime, ao contrário da associação em
série, em que caso um resistor pare, todos param também.

4. Diferenças

O que diferencia os dois tipos de circuito é a sua tensão - diferença de potencial


elétrico entre dois pontos - e sua corrente elétrica - fenômeno físico decorrente da
diferença de potencial elétrico. No circuito em série a tensão pode ser diferente em cada
ponto do circuito e sua corrente elétrica será a mesma. No circuito em paralelo a tensão
é a mesma em todos os pontos do circuito e a corrente elétrica poderá variar.

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5. Vantagens

5.1. Associação em série

Com a associação dos resistores é possível aumentar a resistência total do circuito,


ou seja, opõe a passagem da corrente elétrica no circuito e dissipa a energia térmica.

5.2. Associação em paralelo

A tensão é a mesma em cima das cargas sendo assim ocorre uma passagem em
máxima potência, caso uma das cargas parem de funcionar o resto continua funcionando
normalmente.

6. Desvantagens

6.1. Associação em série

Quando as cargas são conectadas em série, a principal desvantagem é que a falha de


qualquer uma abre o circuito, interrompendo o funcionamento das demais cargas sendo
cortadas da alimentação, já que nesse circuito todos os aparelhos são conectados um
após o outro. Além disso, como uma carga está em uma voltagem diferente da próxima,
elas não poderão operar com potência total.

6.2. Associação em paralelo

Uma de suas desvantagens é o consumo, que é muito maior porque quanto mais
energia consumida, mais valiosa ela é. Para construir a conexão paralela, precisasse de
muitos fios e não pode aumentar a tensão, pois a resistência diminui no circuito
paralelo.

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7. Utilização

Esses circuitos são usados para distribuir energia elétrica em uma casa, indústria,
comércio ou qualquer outro tipo de edifício. Dessa forma, eles conectam dispositivos de
acordo com as especificações. Dependendo da função necessária, o circuito pode ser
composto por diferentes componentes e pode ser conectado de diferentes maneiras,
como série e paralelo.

As lâmpadas da sua casa são ligadas em paralelo. Assim, quando uma é apagada, a
outra continua ligada, uma não interfere na potência da outra. Além das lâmpadas, os
chuveiros, tomadas e outros equipamentos, a maioria em paralelo. Isso porque a
interferência de um aparelho no outro é uma grande desvantagem.

Em série são os fusíveis e disjuntores, pois eles ativam e desativam os circuitos. É


necessário que haja essa ligação em série para o bom funcionamento do circuito.
Existem ainda os aparelhos que funcionam em misto.

8. Conclusão

Concluímos que, é de extrema importância termos conhecimento sobre as


associações de resistores, tanto em série como em paralelo, para que assim possamos
utilizá-los da maneira mais adequada no nosso dia a dia.

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9. Referências

GOUVEIA, Rosimar. “Associação de Resistores”. Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/associacao-de-resistores/

MATTEDE, Henrique. “Diferenças entre circuito série e paralelo”. Disponível em:


https://www.mundodaeletrica.com.br/diferencas-entre-circuito-serie-e-paralelo/

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