Você está na página 1de 14

INSTITUTO FEDERAL DO MATO GROSSO DO SUL – IFMS

ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

BÁRBARA CAMARGO GONÇALVES

DANIELLY ALMEIDA DA SILVA

LETICIA RAFAELA DE PAULA

NATÁLIA DA CONCEIÇÃO CRUZ SILVA

SABRINA VISCOVINI DOS SANTOS

FASÍMETRO

TRÊS LAGOAS – MS
2019
BÁRBARA CAMARGO GONÇALVES

DANIELLY ALMEIDA DA SILVA

LETICIA RAFAELA DE PAULA

NATÁLIA DA CONCEIÇÃO CRUZ SILVA

SABRINA VISCOVINI DOS SANTOS

FASÍMETRO

Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia de


Controle e Automação do INSTITUTO FEDERAL DO
MATO GROSSO DO SUL – IFMS, para a disciplina de
Medidas Elétricas.
Prof:Ricardo.

TRÊS LAGOAS – MS
2019
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO..........................................................................................4

2.OBJETIVO................................................................................................4

3.FASÍMETROS...........................................................................................4

3.1.TIPOS DE FASÍMETROS.......................................................................5

3.2.FASÍMETROS ANALÓGICOS.................................................................5

3.3.FASÍMETROS MONOFÁSICOS..............................................................5

3.4.PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO FASÍMETRO MONOFÁSICO........6

3.5.FASÍMETROS TRIFÁSICOS...................................................................6

3.6.PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO FASÍMETRO TRIFÁSICO................7

3.7.FASÍMETRO DIGITAL...........................................................................7

3.8.ESCALA DO FASÍMETRO.....................................................................9

3.9.PRÍNCIPIO DE FUNCIONAMENTO DOS FASÍMETROS EM GERAL............9

4.FATOR DE POTÊNCIA...............................................................................9

4.1.POTÊNCIA ATIVA E REATIVA.............................................................10

4.2.ANÁLISE FATOR DE POTÊNCIA..........................................................10

4.3.DEFASAGEM.....................................................................................11

4.4.ALTERAÇÃO DE POTÊNCIA...............................................................11

5.VARIAÇÃO COM O ÂNGULO...................................................................11

6.BANCO DE CAPACITORES.....................................................................11

7.CONCLUSÃO.........................................................................................13

8.REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 14
4

1. Introdução

Este trabalho nos mostra as principais funções do instrumento de medidas elétricas:


o Fasímetro. Veremos a sua função, sua particularidade, como é seu uso, seu
princípio de funcionamento, como é feito as medições entre outros. As medidas
desse aparelho são de caráter muito importante para todos os eletricistas e
montadores em geral.

2. Objetivo

Tem como objetivo principal mostrar o uso do fasímetro, como e para que, como
funcionam e onde podem influenciar suas medidas.

3. Fasímetros

Os Fasímetros, também conhecidos como medidores de fator de potência, são


instrumentos destinados a medir a relação existente entre a potência ativa e a
potência aparente de um circuito reativo indutivo ou reativo capacitivo.
Esses instrumentos têm seu funcionamento baseado no princípio eletrodinâmico
exercido entre bobinas fixas e bobinas móveis cruzadas.
5

3.1. Tipos de Fasímetros


Os Fasímetros podem ser: Analógicos ou Digitais.

Figura 1: Fasímetro Analógico e Digital

Fonte: google

3.2. Fasímetros Analógicos

Tipos de Fasímetros analógicos


-Monofásicos
-Trifásicos

3.3. Fasímetros Monofásicos

Fasímetro eletrodinâmico tem uma bobina fixa (em duas metades) que é percorrida
pela corrente do circuito e duas bobinas móveis dispostas entre si a 90ᵒ, presas uma
à outra e colocado o conjunto no campo de bobina fixa. Uma das bobinas móveis
está em série com uma resistência e essa série com a outra resistência indutiva.
Resulta então, o diagrama de tensão e corrente.
6

Figura 2: Diagrama de tensão e corrente

Fonte: google

3.4. Princípio de funcionamento do Fasímetro Monofásico

As bobinas móveis, estão conectadas a uma série de resistor R, não indutivo e a


outra série com um indutor. A corrente chega ao jogo de bobinas móveis por meio
de três espirais muito débeis que não devem exercer nenhum torque sobre o
sistema, de tal forma que quando não circula corrente o ponteiro fique detido em
qualquer ponto de escala. Teoricamente a corrente que circula pela bobina 1 está
em fase com a linha, estando, a que circula pela bobina 2 defasada de 90 graus em
relação a tensão devido conexão L. quando a corrente de linha que circula através
das bobinas fixas estiver em fase com a tensão, as corrente de 1 e da bobina fixa
encontra-se em fase e o par motor que surge entre elas tende alinhar o eixo.

3.5. Fasímetros Trifásicos

Os fasímetros trifásicos são constituídos pelos seguintes componentes. Os


componentes B1, B2 e B3 são bobinas voltimétricas móveis, A é bobina
amperimétrica fixa. R1, R2 e R3 são resistores de amortecimento, P é um ponteiro e
E é uma escala graduada. As bobinas voltimétricas B1,B2 e B3 são enroladas num
núcleo de ferro e conectadas. Ao serem alimentadas pelas tensões de rede, as
bobinas criam em seu interior um campo magnético rotativo.
7

Figura 3: Diagrama trifásico

Fonte: google

3.6. Princípio de funcionamento do Fasímetro Trifásico

Ao serem alimentadas pelas tensões de rede, as bobinas criam em seu interior um


campo magnético rotativo. Entre o campo rotativo do núcleo e a bobina
amperimétrica ocorre um deslocamento; a posição de equilíbrio depende do grau de
defasagem existente entre a corrente na bobina amperimétrica e as tensões nas
bobinas voltimétricas. Com a ocorrência desse deslocamento, o núcleo de ferro
arrasta o ponteiro (P) a ele acoplado. O ponteiro, por sua vez, pode deslocar-se para
a direita ou para a esquerda.

3.7. Fasímetro Digital


Os fasímetros digitais são Portas lógicas; Contadores; LED’s
8

Figura 4: Fasímetro Digital

Fonte: google

Figura 5: Fasímetro Digital 2

Fonte: google
9

3.8. Escala do Fasímetro

A escala do fasímetro, seja monofásica ou trifásica, apresenta graduação em dois


sentidos com um ponto central comum. A graduação a esquerda da escala vai de 0
a 1 e obedece ao sentido horário. E a graduação a direita da escala vai também de 0
a 1, obedecendo contudo ao sentido anti-horário. A graduação é feita baseando-se
no grau de defasagem, indutiva ou capacitiva, existente entre a corrente e a tensão
do circuito. O ponto central da escala indica a inexistência de defasagem entre a
tensão e a corrente do circuito, ou seja, indica que o circuito é puramente resistivo.

Figura 6: Escala do Fasímetro

Fonte: google

3.9. Príncipio de Funcionamento dos Fasímetros em geral

Como é de nosso conhecimento, a relação existente entre a potência ativa e a


potência aparente, nos circuitos indutivos ou capacitivos, e definidos pela defasagem
existente entre a tensão e a corrente do circuito.
Logo, o fasímetro, ao receber as grandezas tensão e corrente, determina a
defasagem existente entre elas.

4. Fator de Potência

O fator de potência de um sistema elétrico qualquer, que está operando em corrente


alternada, é definido pela razão da potência real ou potência ativa pela potência total
ou potência aparente.
10

Em circuitos de corrente alternada puramente resistivos, as ondas de tensão e de


corrente estão em fase, ou seja, mudando a sua polaridade no mesmo instante em
cada ciclo.
Quando cargas reativas estão presente, tais como capacitores ou condensadores e
indutores, o armazenamento de energia nessas cargas resulta em uma diferença de
fase entre as ondas de tensão e corrente.
Uma vez que essa energia armazenada retorna para a fonte e não produz trabalho
útil, um circuito com baixo fator de potência terá correntes elétricas maiores para
realizar o mesmo trabalho do que um circuito com alto fator de potência.
O fluxo de potência em circuitos de corrente alternada tem três componentes:
potência ativa (P), medida em watts(W); potência aparente(S), medida em volt-
ampères(VA); e potência reativa(Q), medida em volt-ampère-reativo(Var).

4.1. Potência Ativa e Reativa

A potência ativa é a capacidade do circuito em produzir trabalho em um determinado


período de tempo. Devido aos elementos reativos da carga, a potência aparente,
que é o produto da tensão pela corrente do circuito, será igual ou maior do que a
potência ativa.
A potência reativa é a medida da energia armazenada que é devolvida para a fonte
durante cada ciclo de corrente alternada. É a energia que é utilizada para produzir
os campos elétricos e magnéticos necessários para o funcionamento de certos tipos
de cargas como, por exemplo, retificadores industriais e motores elétricos.

4.2. Análise Fator de Potência

Quando alimentamos uma carga ideal com uma corrente alternada, a corrente e a
tensão variam da mesma forma, ou seja, estão em fase.
Quando em um ciclo a tensão aumenta, a corrente também aumenta, na mesma
proporção, e quando a tensão diminui, a corrente diminui na mesma proporção.
Sempre que isso ocorre temos a condição ideal. Dizemos que, nesse caso, a carga
recebe a potência real.
No entanto, no mundo real as cargas não se comportam dessa forma, pois não são
resistivas puras. As cargas podem ter componentes capacitivos ou indutivos, que
afetam seu comportamento.
11

Uma carga que tenha uma componente denominada reativa (indutiva ou capacitiva)
faz com que a corrente se defase em relação à tensão. Conforme seu
comportamento seja indutivo ou capacitivo, a corrente pode adiantar-se ou atrasar-
se em relação à tensão.

4.3. Defasagem
O resultado disso é que a potência nesse circuito se altera, pois apresenta uma
componente reativa.

4.4. Alteração de Potência


O circuito passa a consumir uma potência aparente que é maior do que a potência
real que ele usa.

5. Variação com o Ângulo


As empresas de energia elétrica exigem que os equipamentos sejam fabricados com
um fator de potência elevado.
A energia gerada e levada até o aparelho tem seu aproveitamento próximo do ideal
e um mínimo de energia reativa é disperdiçada.
Nas indústrias e em muitas instalações que podem utilizar equipamentos cujos
fatores de potência tende a ser inerentemente baixos devido às suas características
(como motores que são altamente indutivos) são usados bancos de capacitores para
corrigir o fator de potência.

6. Banco de Capacitores
O uso desses capacitores é obrigatório por lei, e as empresas que tiverem altos
consumos de energia reativa ( os quais aparecem nas contas) são obrigadas a
pagar valores elevados.
Para o usuário comum, cabe ao fabricante dos equipamentos elétricos e eletrônicos
garantir que o fator de potência de seu produto esteja dentro das especificações
exigidas por lei.
Assim, eles não desperdiçarão energia que pode fazer falta.
12

7. Regras De Segurança
Atentar à indicações a serem seguidas para garantir a segurança do operador e
evitar danos ao aparelho.
 Tentar medir tensões que ultrapassem a capacidade do fasímetro irá danifica-
lo e expor o usuário ao risco de choque elétrico.
 Nunca abra o equipamento quando estiver fazendo testes.
 Antes de usar o fasímetro, examine-o juntamente com as pontas de prova,
para ver se apresentam alguma anormalidade ou dano. Em caso afirmativo
encaminhe-o imediatamente para uma assistência técnica autorizada.
 Mesmo quando todos os leds indicadores de fase permanecerem apagados,
não toque nos fios, pois ainda poderá existir uma fase que esteja com tensão.
 Certifique-se de não exceder o tempo limite de teste de acordo com a tensão
da rede elétrica.
 Não coloque o fasímetro próximo a fontes de calor, pois poderá deformar o
seu gabinete.
 Quando estiver trabalhando com eletricidade, nunca fique em contato direto
com o solo ou estruturas que estejam aterradas, pois em caso de acidente
poderá levar um choque elétrico e dependendo da intensidade do choque
elétrico poderá até morrer. Utilize de preferência calçados com sola de
borracha.
 Ao trabalhar com tensões alternadas acima de 30V e contínuas acima de
60V, seja extremamente cuidadoso, pois essas tensões podem causar um
forte choque elétrico.
 Correntes muito baixas são o suficiente para provocar a desagradável
sensação do choque elétrico. E acima de 20mA pode ocorrer parada cardio-
respiratória.
 Ao usar as pontas de prova nunca toque na parte metálica.
 Lembre-se de pensar e agir em segurança.
13

8. Conclusão
Os fasímetros são instrumentos muito importantes na área de medidas elétricas, são
aparelhos que apresentam ótimas ferramentas em aplicações que requerem
medição de defasagem entre pulsos, principalmente nas áreas de sistemas de
potência e controle. É um equipamento capaz de identificar a sequência de fase
trifásica e indicar fase aberta em sistemas trifásicos. Foi constatado que o Fasímetro
é de grande ajuda, devido a sua versatilidade, seu manuseio e sua resposta que é
de suma importância para uma boa instalação elétrica em qualquer lugar. Foi
apresentado também que poucas pessoas dão importância para o fator de potência,
ou seja, a maioria dos técnicos informais das instalações elétricas ignoram este
ponto.
14

9. Referências Bibliográficas

Fasímetro e Frequencímetro <https://www.docsity.com/pt/ime-fasimetro-e-


frequencimentro/4742980/> acesso em 29/08/19.

directindustry. Fasímetros analógicos e digitais. [Online] 25 de 09 de 2014.


<http://www.directindustry.es/prod/unidata/fasimetros-analogicos-19243
705589.html&ei=Ar_lUaKBBcTj4APBj4G4Dw&bvm=b> acesso em 02/09/19.

Holanda, Aurélio Buarque. Dicionário Eletrônico Aurélio. 2004.

Você também pode gostar