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1.1.1.

Herpetofauna

1.1.1.1. Introdução

A herpetofauna é formada por um grupo proeminente em quase todas as


comunidades terrestres. É dividida em duas classes distintas: Classe Amphibia,
que contém as Ordens: Anura (sapos, rãs, jias e pererecas), Gymnophiona
(cobras-cegas ou cecílias) e Caudata (salamandras) e Classe Reptilia, com as
ordens Testudines (quelônios: cágados, tartarugas e jabutis), Squamata
(lagartos, anfisbênias e serpentes), Crocodylia (jacarés e crocodilos) e
Rhynchocephalia (tuataras da Nova Zelândia) (BERNARDE, 2012; VITT;
CALDWELL, 2009).

Para a classe Amphibia são reconhecidas 7.289 espécies no mundo,


das quais 1.040 foram descritas para o Brasil, que é detentor da maior
diversidade de anfíbios do planeta (BERNARDE, 2012; FROST, 2014). Na lista
da Sociedade Brasileira de Herpetologia (SBH), constam 946 espécies,
distribuídas em três ordens, a saber: Anura com 913 espécies; Caudata com
uma espécie e Gymnophiona com 32 espécies (SEGALLA et al., 2012).

Para a Classe Reptilia já foram descritas 10.038 espécies no globo,


onde o Brasil ocupa a segunda posição em riqueza com 770 espécies (10,5%)
(UETZ; HOSEK, 2014) e na lista da SBH constam 744 espécies, também
distribuídas em três Ordens, a saber: Testudines com 36 espécies; Crocodylia
com seis espécies; e Squamata com 702 espécies (248 lagartos, 68
anfisbênias e 386 serpentes) (BÉRNILS; COSTA, 2012).

Para o Cerrado são reconhecidas 211 espécies de anfíbios anuros com


108 endemismos (51,1%) (VALDUJO et al., 2012) e duas espécies de cecílias
(COLLI; BASTOS, 2002). Já para os répteis são 10 espécies de quelônios,
sem endemismos; cinco de jacarés, sem endemismos (COLLI; BASTOS, 2002)
e 264 espécies de Squamata (lagartos, anfisbênias e serpentes) com 103
endemismos (40%) (MELLO, 2014; NOGUEIRA et al., 2009; NOGUEIRA et al.,
2010).
Para o DF (DF), a lista atual é composta por 48 espécies de anfíbios
com nove endemismos (18,75%). Os répteis do DF somam 96 espécies, com
13 endemismos (13,54%) (ZEE, 2011).

1.1.1.2. Metodologia

Este documento foi elaborado com base em dados secundários, obtidos


por meio de pesquisa bibliográfica utilizando as versões do Plano de Manejo da
ESEC-JBB (preliminar – 2014 e final – 2018), artigos, dissertações e teses
desenvolvidas com o grupo em questão dentro da unidade de conservação,
bem como áreas limítrofes e da Área de Proteção Ambiental – APA, na qual
está inserida. Foram incluídos na lista, dados primários provenientes da
avaliação dos espécimes presentes na coleção didática, coletas de animais
atropelados dentro ou nas áreas limítrofes à área, bem como registros
fotográficos e filmagens realizadas pela equipe das gerências de preservação e
monitoramento da gestão 2014/2018.

Características relevantes que foram consideradas estão relacionadas à


distribuição das espécies (espécies endêmicas), ambientes utilizados (áreas
abertas, florestais, urbanas), ocupação de habitats (espécies arborícolas,
fossoriais, semi-fossoriais, aquáticas ou semiaquáticas).

As espécies ameaçadas de extinção foram determinadas de acordo com


a Lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção - Instrução
Portaria nº 444, de 17 de dezembro de 2014 (MMA, 2014) e a lista apresentada
pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) (IUCN, 2018).

A nomenclatura científica e a classificação taxonômica das espécies


abordadas neste estudo são baseadas nas listas oficiais da Sociedade
Brasileira de Herpetologia - SBH (BÉRNILS; COSTA, 2012; SEGALLA et al.,
2012)

1.1.1.3. Resultados

Herpetofauna da APA Gama-Cabeça de Veado – A lista da APA Gama-


Cabeça de Veado é composta por 118 espécies, das quais 41 pertencem a
Classe Amphibia (85,4% da lista do DF) (COLLI et al., 2011; PÉRES JR et al.,
2007; ZEE, 2011) e 77 pertencem a Classe Reptilia (80,2% da lista do DF)
(COLLI et al., 2011; COSTA, 2011; LEDO, 2009; PANTOJA, 2007; ZEE, 2011).
Dentre as 118 espécies, 38 são consideradas endêmicas do Cerrado
(BRANDÃO et al., 2007; COLLI; BASTOS, 2002; NOGUEIRA; RIBEIRO, 2011;
NOGUEIRA et al., 2010; SILVANO, 2011) (Tabela 01). Nenhuma das espécies
encontra-se na lista brasileira de animais ameaçados de extinção e apenas
duas estão presentes na lista apresentada pela IUCN, que são o cágado-de-
Vanderhaegei (Mesoclemmys vanderhaegei) na categoria “Quase Ameaçado”
e o lagarto Bachia bresslaui na categoria “Vulnerável” (IUCN, 2018).

Tabela 01. Espécies endêmicas do Cerrado para a APA Gama-Cabeça de Veado.

Taxonomia Nomes populares


AMPHIBIA
ANURA (16)
BUFONIDAE (2)
Rhinella cerradensis sapo-cururu
Rhinella rubescens sapo-cururu
CYCLORAMPHIDAE (2)
Proceratophrys goyana sapo-verruga
Odontophrynus salvatori sapo-verruga
HYLIDAE (9)
Bokermannohyla sapiranga perereca-da-cachoeira
Dendropsophus jimi perereca
Dendropsophus rubicundulus perereca
Hypsiboas buriti perereca-de-pijama
Hypsiboas lundii perereca
Phyllomedusa oreades perereca-da-folhagem ou rã-macaco
Scinax tigrinus perereca
Scinax aff. ruber perereca
Scinax aff. similis perereca
LEPTODACTYLIDAE (1)
Leptodactylus sertanejo rãzinha
MICROHYLIDAE (1)
Chiasmocleis albopunctata sapo
STRABOMANTIDAE (1)
Barycholos ternetzi rãzinha-da-mata
REPTILIA
SQUAMATA (22)
LACERTILIA (lagartos)
MABUYIDAE (1)
Manciola guaporicola calango-liso
DACTYLOIDAE (1)
Norops meridionalis calango-da-mata
TROPIDURIDAE (1)
Tropidurus itambere calango
GYMNOPHTHALMIDAE (3)
Bachia bresslaui cobra-cega
Colobosaura modesta calanguinho
Micrablepharus atticolus calanguinho-do-rabo-azul
TEIIDAE (2)
Kentropyx paulensis calango-listrado
Salvator duseni teiú vermelho
AMPHISBAENIA (anfisbênias)
AMPHISBAENIDAE (2)
Amphisbaena anaemaria cobra-de-duas-cabeças
Amphisbaena mensae cobra-de-duas-cabeças
SERPENTES
BOIDAE (1)
Epicrates crassus jiboia-arco-íris ou salamanta
COLUBRIDAE (2)
Chironius flavolineatus corre-cipó
Chironius quadricarinatus cobra-cipó
DIPSADIDAE (6)
Apostolepis albicolaris coral-falsa
Apostolepis flavotorquata coral-falsa
Erythrolamprus maryellenae cobra-d'água
Lygophis paucidens jararaquinha-do-campo
Phalotris nasutus cobra-da-terra
Xenodon nattereri falsa-jararaca
VIPERIDAE (3)
Bothrops itapetiningae jararaca-anã
Bothrops moojeni jararacuçu
Bothrops neuwiedi jararaca-pintada

Herpetofauna do Complexo Conservacionista JBB/ESEC-JBB – Para a


atual lista da Herpetofauna do Complexo Conservacionista JBB/ESEC-JBB,
três espécies não identificadas, pertencentes à Ordem Anura, presentes na
lista apresentada na versão preliminar do Plano de Manejo (GDF, 2005), foram
retiradas por não possuírem registro de coleta nem de destinação, além do fato
de que já podem ter sido descritas ou serem sinonímias de outras espécies,
são elas: Elachistocleis sp., Scinax sp.1 e Scinax sp.2. No estudo feito por
PÉRES JR. e colaboradores (2007), a espécies Pseudopaludicola ameghini foi
substituída por sua sinonímia Pseudopaludicula mystacalis. Outras 32 espécies
foram acrescentadas à lista com base em dados secundários (i.e. publicações
de pesquisas de longo termo realizadas na unidade) e por meio de dados
primários como identificação e avaliação da coleção didática e dados
levantados por meio de atividades de monitoramento e fiscalização por parte
da equipe da UC, são elas: (Ordem Anura) Rhinella cerradensis, Scinax
nebulosus (Figura 1), Eupemphix nattereri, Leptodactylus mystacinus e
Pithecopus azureus (Figura 2); (Ordem Testudines) Phrynops geoffroanus
(Figura 3) e Chelonoidis carbonaria; (Ordem Crocodylia) Caiman crocodilus
(Figura 4); (Ordem Squamata) Ophiodes sp., Bachia bresslaui, Salvator duseni
(Figura 5), Amphisbaena anaemaria, Amphisbaena vermicularis, Liotyphlops
ternetzii (Figura 6), Chironius flavolineatus, Chironius cf. quadricarinatus,
Mastigodryas bifossatus, Spilotes pullatus, Apostolepis albicolaris, Apostolepis
flavotorquata (Figura 7), Boiruna maculata, Clelia plumbea, Oxyrhopus guibei,
Phalotris nasutus, Philodryas agassizii (Figura 8), Philodryas nattereri,
Pseudoboa nigra, Sibynomorphus mikanii (Figura 9), Micrurus frontalis,
Micrurus lemniscatus e Phimophis guerini (Figura 10) e (Ordem Gymnophiona)
Siphonops paulensis. Sendo assim, a atual lista de herpetofauna do complexo
conservacionista JBB/ESEC-JBB é composta por 92 espécies (GDF, 2005,
2008; LEDO, 2009; PÉRES JR et al., 2007; GURGEL et al., in prep)
distribuídas em duas classes, cinco ordens e 26 famílias (Tabela 02).
Figura 1. Scinax nebulosus - espécie acrescentada à Figura 2. Individuo de Pithecopus azureus (Foto Valmir
lista da herpetofauna do JBB. (Foto: Gabriel F. Horta). da Silva).

Figura 3. Individuo adulto de cágado-de-barbicha Figura 4. Juvenil de jacaré-tinga (Caiman crocodilus).


(Phrynops geoffroanus). (Foto: Roberto Sampaio). (Foto: Gabriel de F. Horta).

Figura 5. Individuo adulto de teiú (Salvator duseni). Figura 6. Indivíduo de Liotyphlops ternetzi (cobra-cega)
(Foto: Roberto Sampaio). (Foto: Gabriel de F. Horta).
Figura 7. Indivíduo adulto de Apostolepis Figura 8. Individuo adulto de Philodryas agassizii (Foto
flavotorquata (coral-falsa). (Foto: Gabriel de F. Horta). Roberto Sampaio).

Figura 9. Individuo de Sibynomorphus mikanii (Foto Figura 10. Individuo de Phimophis guerini (Foto
Roberto Sampaio). Roberto Sampaio).
Tabela 02. Lista de Herpetofauna do Complexo Conservacionista JBB/ESEC-JBB. Legenda: Táxon = (*) Novo registro com base em publicações;
(***) Novo registro primário e/ou com base na coleção científica do JBB; T.R (Tipo de Registro) = (AR) Artigo; (DG) Documento do governo; (RP)
Registro primário; (CL) Coleção científica do JBB; (SO) Soltura; Am. (Ambientes) = (C) Aberto de Cerrado; (F) Florestal; (A) Aquático; (U) Urbano;
Hab. (Hábitos) = (TE) Terrestre; (AR) Arborícola; (SAQ) Semiaquático; (AQ) Aquático; (FO) Fossorial; (SF) Semifossorial; E.A/IUCN (Espécies
ameaçadas) = (LR/NT) Quase ameaçado; (VU) Vulnerável; End. (Endêmicas) = (EC) Endêmicas do Cerrado;

Am E.A Referências
Táxon Nome Popular T.R Hab. End.
. IUCN
CLASSE AMPHIBIA
ORDEM ANURA
Família Bufonidae - 03
Rhinella cerradensis* sapo-cururu AR C TE - CE Peres Jr et al. (2007)
Rhinella rubescens sapo-cururu DG, AR C TE - CE GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Rhinella schneideri sapo-cururu RP, DG, AR C TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Família Hylidae - 11
Aplastodiscus perviridis perereca-verde DG, AR F AR - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Bokermannohyla sapiranga perereca-da-cachoeira DG, AR F SAQ - CE GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Dendropsophus minutus pererequinha-do-brejo DG, AR C AR - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Dendropsophus rubicundulus perereca DG, AR C AR - CE GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Hypsiboas albopunctatus perereca-cabrinha DG, AR C AR - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Hypsiboas lundii perereca RP, DG, AR F AR - CE GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Scinax fuscomarginatus perereca DG, AR C AR - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Scinax fuscovarius rapa-cuia DG, AR C AR - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Scinax nebulosus* perereca AR C AR - - Peres Jr et al. (2007)
Scinax squalirostris perereca-nariguda DG, AR C AR - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Família Phylomedusidae - 01
Pithecopus azureus perereca RP C AR - - GDF (2014; 2018)
Família Leiuperidae - 03
Eupemphix nattereri*** rã RP C TE - - -
Physalaemus cuvieri sapo-cachorro DG, AR C TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Pseudopaludicola mystacalis# rãzinha-grilo DG, AR C TE - - GDF (2005), Peres Jr et al. (2007)
Família Leptodactylidae - 06
Leptodactylus furnarius rã RP, DG, AR C TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Am E.A Referências
Táxon Nome Popular T.R Hab. End.
. IUCN
Leptodactylus fuscus rã-assobiadora DG, AR C TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Leptodactylus labyrinthicus rã-pimenta DG, AR C TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Leptodactylus latrans rã-manteiga RP, DG, AR C TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Leptodactylus mystacinus*** rã-de-bigode RP F TE - - -
Leptodactylus syphax rã DG, AR C TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Família Microhylidae - 01
Chiasmocleis albopunctata sapo DG, AR F SAQ - CE GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Família Strabomantidae - 01
Barycholos ternetzi rãzinha-da-mata RP, DG, AR F TE - CE GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
ORDEM GYMNOPHIONA
Família Siphonopidae - 01
Siphonops paulensis*** Cecília-de-Boettger RP, CL C FO - - GDF (2014; 2018)
CLASSE REPTILIA
ORDEM TESTUDINES
Família Chelidae - 02
cágado-de- LR/ GDF (2005; 2008); Brandão et al., (2002);
Mesoclemmys vanderhaegei DG, AR A SAQ -
vanderhaegei NT Peres Jr et al. (2007)
Phrynops geoffroanus*** cágado-de-barbicha RP A SAQ - - -
Família Testudinidae - 01
Chelonoidis carbonaria*** jabuti-piranga RP C TE -
ORDEM CROCODYLIA
Família Alligatoridae - 01
Caiman crocodilus*** jacaretinga SO A SAQ -
ORDEM SQUAMATA
Família Diploglossidae - 02
Ophiodes striatus cobra-de-vidro RP, DG, AR C TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Ophiodes sp.*** cobra-de-vidro RP C TE -
Família Gekkonidae - 01
Hemidactylus mabouia lagartixa-de-parede RP, DG, AR U AR - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Família Gymnophthalmidae - 05
Bachia bresslaui* cobra-cega AR C SF VU CE Peres Jr et al. (2007)
Am E.A Referências
Táxon Nome Popular T.R Hab. End.
. IUCN
GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007), Ledo
Cercosaura ocellata lagartinho DG, AR C TE - -
(2009)
Cercosaura schreibersii lagartixa-comum DG, AR C TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Micrablepharus atticolus lagartinho-do-rabo-azul DG, AR F TE - CE GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
calanguinho-do-rabo-
Micrablepharus maximiliani DG, AR C TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
azul
Família Leiosauridae - 01
GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007), Ledo
Enyalius aff. bilineatus calango-da-mata RP, DG, AR F AR - -
(2009)
Família Dactyloidae - 02
Norops chrysolepis papa-vento DG, AR F AR - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Norops meridionalis papa-vento DG, AR C AR - CE GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Família Polychroidae - 01
Polychrus acutirostris camaleãozinho RP, DG, AR C AR - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Família Mabuyidae - 03
GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007), Ledo
Aspronema dorsivittatum calango-liso DG, AR F TE - -
(2009)
Copeoglossum nigropunctatum calango-liso DG, AR F TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007), Ledo
Notomabuya frenata calango-liso DG, AR F TE - -
(2009)
Família Teiidae - 05
GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007), Ledo
Ameiva ameiva calango-verde RP, DG, AR C TE - -
(2009)
Ameivula ocellifera calanguinho-verde RP, DG, AR C TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Kentropyx paulensis calanguinho-listrado DG, AR C TE - CE GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Salvator duseni* teiú-vermelho RP, AR C TE - CE Peres Jr et al. (2007)
Salvator merianae teiú DG, AR C TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Família Tropiduridae - 02
GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007), Ledo
Tropidurus itambere calango DG, AR C TE - CE
(2009)
Tropidurus torquatus calango DG, AR U AR - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Família Amphisbaenidae - 03
Am E.A Referências
Táxon Nome Popular T.R Hab. End.
. IUCN
cobra-de-duas-
Amphisbaena alba CL, DG, AR C FO - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
cabeças
cobra-de-duas-
Amphisbaena anaemariae*** CL C FO - CE -
cabeças
cobra-de-duas-
Amphisbaena vermicularis* AR C FO - - Peres Jr et al. (2007)
cabeças
Família Anomalepididae - 01
Liotyphlops ternetzii* cobra-cega AR C FO - - Peres Jr et al. (2007)
Família Boiidae - 02
SO, RP, DG,
Boa constrictor jiboia F TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
AR
jiboia-arco-íris ou SO, RP, DG,
Epicrates crassus C TE - CE GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
salamanta AR
Família Colubridae - 05
Chironius flavolineatus* cobra-cipó CL, AR C AR - CE Peres Jr et al. (2007)
Chironius carinatus cobra-cipó DG, AR C AR - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Chironius cf. quadricarinatus*** cobra-cipó CL C AR - CE -
Mastigodryas bifossatus*** jararaca-do-banhado CL F AR - - -
Spilotes pullatus* caninana AR F AR - - Peres Jr et al. (2007)
Família Dipsadidae - 22
Apostolepis albicolaris*** coral-falsa RP C TE - CE -
Apostolepis assimilis coral-falsa CL, DG, AR C TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Apostolepis flavotorquata*** coral-falsa CL C TE - CE -
Boiruna maculata*** muçurana CL C TE - - -
Clelia plumbea* cobra-preta AR C TE - - Peres Jr et al. (2007)
RP, CL, DG,
Erythrolamprus aesculapii cobra-coral C TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
AR
Erythrolamprus poecilogyrus jararaquinha-do-campo RP, DG, AR C TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Erythrolamprus reginae cobra-verde CL, DG, AR C TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Oxyrhopus guibei* coral-falsa RP, AR C TE - - Peres Jr et al. (2007)
Oxyrhopus rhombifer coral-falsa RP, DG, AR C TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Oxyrhopus trigeminus coral-falsa DG, AR F TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Am E.A Referências
Táxon Nome Popular T.R Hab. End.
. IUCN
Phalotris nasutus*** cobra-da-terra CL C SF - CE -
Philodryas agassizii*** cobra-cipó RP C TE - - -
Philodryas nattereri*** cobra-cipó CL C TE - - -
Philodryas olfersii cobra-verde SO, DG, AR F AR - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Philodryas patagoniensis corre-campo CL, DG, AR C TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Pseudoboa nigra*** cobra-preta CL C TE -
Rhachidelus brazili cobra-preta DG, AR C TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Sibynomorphus mikanii*** dormideira RP F TE - -
Taeniophallus occipitalis corre-campo RP, DG, AR C TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Xenodon merremii boipeva RP, DG, AR C TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Phimophis guerini *** - RP C TE - - GDF (2014; 2018)
Família Elapidae - 02
Micrurus frontalis* coral-verdadeira AR C TE - - Peres Jr et al. (2007)
Micrurus cf. lemniscatus*** coral-verdadeira CL C TE - - -
Família Viperidae - 05
Bothrops itapetiningae cotiarinha SO, DG, AR C TE - CE GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
Bothrops pauloensis jararaca-pintada DG, AR F TE - - GDF (2008), Peres Jr et al. (2007)
RP, CL, DG,
Bothrops moojeni jararacuçu F TE - CE GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
AR
Bothrops neuwiedi jararaca-pintada RP, DG, AR C TE - CE GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
RP, SO, DG,
Crotalus durissus cascavel C TE - - GDF (2005; 2008), Peres Jr et al. (2007)
AR
Espécies X habitats – A maioria das espécies presentes na lista tem hábitos
predominantemente terrestres (58), seguidos por hábitos arborícolas (22); por
cinco espécies semi-aquáticas; cinco fossoriais e duas semi fossoriais. E
quanto ao ambiente, 66 espécies são predominantes em áreas abertas; 21
estão associadas a ambientes florestais; três estão associadas ao ambiente
aquático que são Phrynops geoffroanus, Mesoclemmys vanderhaegei e
Caiman crocodilus; duas ao meio urbano, sendo que uma delas Hemidactylus
mabouia é uma espécie exótica e Tropidurus torquatos é um lagarto de habitat
arborícola associado à fitofisionomias de mata, mas comumente avistado em
ambientes antropizados.

Espécies ameaçadas de extinção – Nenhuma das espécies encontra-se na


lista brasileira de animais ameaçados de extinção Portaria nº 444, de 17 de
dezembro de 2014 (MMA, 2014) e apenas duas constam na lista da IUCN. A
ocorrência destas duas espécies de difícil encontro na UC evidencia a
importância da preservação do complexo ESEC-JBB e áreas naturais
adjacentes a fim de promover a conservação do Cerrado, um dos hotspots de
diversidade mais ameaçados do mundo (MYERS et al., 2000, 2005).

O cágado-de-Vanderhaegei (Mesoclemmys vanderhaegei) (Figura 11) é


encontrado em ambientes lênticos, sempre associado a matas de galeria
(BRANDÃO; ARAÚJO, 2002). As três espécies de quelônios com distribuição
natural no DF pertencem à família Chelidae. Embora ocorra nas bacias
hidrográficas do Paraná e Paraguai, Norte da Argentina e Brasil (ERNST;
BARBOUR, 1989; IVERSON, 1992) a maioria dos registros concentra-se na
região do Cerrado (BRANDÃO et al., 2002), e tem para o DF, registros isolados
de sua ocorrência (BRANDÃO et al., 2006; BRANDÃO et al., 2002; HORTA,
2004). Está classificado como espécie de baixo risco / quase ameaçada
(LR/NT) (IUCN, 2014) por perda de habitat.

O lagarto Bachia bresslaui (Figura 12) é uma espécie considerada rara,


com baixas taxas de captura, ocorre em áreas abertas de Cerrado e é
endêmica do bioma. Conhecido popularmente como cobra-de-vidro ou cobra-
cega, este lagarto é frequentemente confundido com uma serpente ora por
seus hábitos semi fossoriais (BERNARDE, 2012; COLLI et al., 1998; VITT et
al., 2008) ora por suas características morfológicas tais corpo alongado, olhos
e membros reduzidos e ausência de ouvido externo (ÁVILA-PIRES, 1995;
FREITAS et al., 2011). É uma espécie classificada como vulnerável (VU)
(IUCN, 2014) baseado num declínio estimado de 50% de sua área de
ocorrência entre os anos de 1998 e 2008 (DOAN; NOGUEIRA, 2010).

Figura 11. Mesoclemmys vanderhaegei (Testudines, Figura 12. Bachia bresslaui (Squamata,
Chelidae) Foto: Gabriel de F. Horta Gymnophthalmidae) (Foto: Gabriel de F. Horta)

Espécies endêmicas do Cerrado – As interpretações que se tinham sobre a


riqueza local do Cerrado demonstravam padrões baixos de endemismo,
cenário este que mudou com os dados compilados por Colli e Bastos (2002),
que apontaram níveis de endemismo inesperados para o Cerrado com 297
espécies da herpetofauna descritas e 63 endemismos. Na década seguinte, o
número de espécies descritas para o bioma subiu vertiginosamente, pois foram
ampliados os conjuntos de áreas amostradas, e, por conseguinte, os padrões
locais e regionais de diversidade. Para se ter uma ideia, para a ordem
Squamata, os dados mais recentes compilam 262 espécies com 103
endemismos (NOGUEIRA et al., 2010) e para os anfíbios anuros, 209
espécies com 108 endemismos (VALDUJO et al., 2012). Estes valores de
riqueza regional superam os valores detectados para os dois grupos mais bem
estudados de vertebrados no Cerrado, as Aves (30 espécies, ou 1,4%, SILVA;
BATES, 2002) e os mamíferos (18 espécies ou 9,3%, MARINHO-FILHO et al.,
2002). Estes valores indicam que, embora estes grupos sejam bem estudados
e tenham sua distribuição bem conhecida, talvez não sejam os melhores
indicadores de endemismo e singularidade faunística do Cerrado (NOGUEIRA
et al., 2010). Das 92 espécies compiladas para o Jardim Botânico, 23 são
endêmicas (27% da riqueza regional) sendo sete anfíbios, seis lagartos, uma
anfisbênia e 10 serpentes (Tabela 03). O que pode ser explicado pela
heterogeneidade de ambientes, habitats e microhabitats e bom estado de
preservação da UC.

Tabela 03. Lista de espécies endêmicas da herpetofauna do Cerrado com ocorrência no


Jardim Botânico de Brasília.

Taxonomia Nomes populares


AMPHIBIA
ANURA (7)
BUFONIDAE (2)
Rhinella cerradensis sapo-cururu
Rhinella rubescens sapo-cururu
HYLIDAE (3)
Bokermannohyla sapiranga perereca-da-cachoeira
Dendropsophus rubicundulus perereca
Hypsiboas lundii perereca
MICROHYLIDAE (1)
Chiasmocleis albopunctata sapo
STRABOMANTIDAE (1)
Barycholos ternetzi rãzinha-da-mata
REPTILIA
SQUAMATA (17)
LACERTILIA (lagartos)
DACTYLOIDAE (1)
Norops meridionalis calango-da-mata
TROPIDURIDAE (1)
Tropidurus itambere calango
GYMNOPHTHALMIDAE (2)
Bachia bresslaui cobra-cega
Micrablepharus atticolus calanguinho-do-rabo-azul
TEIIDAE (2)
Kentropyx paulensis calango-listrado
Salvator duseni teiú vermelho
AMPHISBAENIA (anfisbênias)
AMPHISBAENIDAE (1)
Amphisbaena anaemariae cobra-de-duas-cabeças
SERPENTES
BOIDAE (1)
Epicrates crassus jiboia-arco-íris ou salamanta
COLUBRIDAE (2)
Chironius flavolineatus corre-cipó
Chironius quadricarinatus cobra-cipó
DIPSADIDAE (4)
Apostolepis albicolaris coral-falsa
Apostolepis flavotorquata coral-falsa
Phalotris nasutus cobra-da-terra
VIPERIDAE (3)
Bothrops itapetiningae jararaca-anã
Bothrops moojeni jararacuçu
Bothrops neuwiedi jararaca-pintada
Algumas das espécies endêmicas do Cerrado presentes na lista da
herpetofauna do complexo conservacionista JBB/ESEC-JBB podem ser
visualizadas nas figuras 11 a 16.

Figura 13. Macho de sapo-cururu (Rhinella rubescens) Figura 14. Indivíduo de Hypsiboas lundii encontrado no
em atividade de vocalização. (Foto: Gabriel F. Horta). JBB. (Foto: Getúlio Gurgel).

Figura 15. Calanguinho-do-rabo-azul (Micrablepharus Figura 16. Calango-listrado (Kentropyx paulensis).


atticolus) (Foto: Gabriel de F. Horta). (Foto: Gabriel de F. Horta).

Figura 17. Jiboia-arco-iris (Epicrates crassus). (Foto: Figura 18. Cotiarinha (Bothrops itapetiningae). (Foto:
Gabriel de F. Horta). Gabriel de F. Horta).
Espécies de importância ecológica – Animais bioindicadores são espécies
com características (como presença/ausência; densidade populacional,
dispersão, sucesso reprodutivo) que podem ser usadas como um índice para
qualidade do ambiente. A capacidade de resposta das espécies aos distúrbios
e degradação/fragmentação de ambientes naturais, varia em função da
tolerância ecológica e reprodutiva no uso dos ambientes degradados
(BRANDÃO; ARAÚJO, 2002). Os anfíbios anuros são animais sensíveis a
alterações ambientais, climáticas e poluição, o que os torna um grupo de
importância como bioindicadores da integridade ambiental (HEYER et al.,
1994). CREMA (2008), em seus estudos em duas matas de galeria do DF
verificou que a presença de Bokermannohyla sapiranga é um bioindicador de
qualidade ambiental, já que essa espécie tem baixa tolerância á mudanças.
Mas no geral ainda faltam estudos conclusivos indicando répteis (no caso
lagartos) e anfíbios como bons bioindicadores.

Espécies de importância econômica – Algumas espécies encontradas no


JBB/ESEC-JBB merecem destaque por seu valor cinegético. São utilizadas de
diversas formas pelo ser humano: alimentação e produtos da fauna (couro),
como o jacaré Caiman crocodilus e os anfíbios anuros Leptodactylus
labyrinthicus e L. latrans; os lagartos Salvator duseni e Salvator merianae são
utilizados para alimentação, produtos da fauna e mercado pet (RENCTAS,
2001); as serpentes não peçonhentas como: Boa constrictor e Epicrates
crassus, para alimentação (Boa constrictor), mercado pet; e as serpentes
consideradas peçonhentas para extração de princípios farmacológicos para fins
científicos (biopirataria) e criação de particulares e zoológicos, espécies tais os
elapídeos Micrurus frontalis e M.cf. leminiscatus e os viperídeos Bothrops spp.
e Crotalus durissus (RENCTAS, 2001). Para diminuir esse tipo de pressão
sobre as populações naturais destas espécies em destaque, seus ambientes
dependem de proteção e fiscalização para a manutenção adequada das
mesmas.
1.1.1.4. Referências Bibliográficas

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