ECOLOGIA BÁSICA - ALDEIA VELHA 2022-2

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DA PRÁTICA DE RIACHO

Profa. Míriam Pilz Albrecht

Introdução

Texto breve, abordando conceitos ecológicos enfocados na prática e apresentando os

objetivos gerais e específicos propostos.

Características do Grupo e Metodologia

Listar as todas as pessoas que participaram do grupo e monitor/a(s) que orientou/

orientaram a prática.
Esclarecer as seguintes particularidades de cada grupo: (i) dia e período da prática, (ii)
posição do trecho de rio estudado no rio Aldeia Velha (trecho a montante – entrada pela trilha)
ou a jusante da ponte (entrada pelo camping), mencionando se era o trecho mais próximo da cerca
da RPPN, mais próximo da ponte ou intermediário entre esses dois; (iii) distância utilizada para a
amostragem (30m) e (iv) número de faixas utilizado;
Não é necessário copiar toda a metodologia apresentada no roteiro, apenas o que foi
modificado pelos professores, pelos monitores ou pelo grupo. Nesse caso, informar a modificação
e a justificativa. Pelo menos uma foi feita (tamanho do trecho e consequente número de faixas
amostradas).

Resultados e Discussão

1. Características gerais do rio estudado

Descrever as características da vegetação ou ocupação humana no trecho estudado.
Acrescentar outras observações que o grupo achar pertinentes a este tópico. Por exemplo, comparar
com o trecho mais a jusante fora da RPPN, que podemos ver da estrada no caminho, de dentro do
ônibus, OU mesmo pelos grupos que ficaram no último trecho mais à jusante (monitoras Gabriela ou
Aryane). Essas características são muito contrastantes entre esses locais. Cada grupo terá a sua
própria descrição, mesmo que mais de um grupo tenha feito no mesmo local.

2. Características do meso-habitat
Presença de vegetação arbórea e ripária ao longo do trecho; grau de sombreamento;
predominância de remansos ou rápidos; tipo de fundo predominante no trecho estudado; largura
média; profundidade média (calculados pelas medidas tomadas após a coleta) e profundidade mais
frequente verificada; transparência da água antes da perturbação da aula. Caso tenham registrado a
presença de organismos aquáticos antes de coletar, olhando da margem do rio, listar (nome popular)
e, se for o caso, indicar a abundância estimada (+, ++, +++). Acrescentar outras observações que o
grupo achar pertinentes a este tópico.

3. Lista de todos os organismos coletados

3.1. Listar, em ordem taxonômica, os morfo-tipos coletados por seu grupo (com os nomes
científicos conforme as pranchas de identificação, e respeitando a hierarquia taxonômica: ordem,

1
 família, gênero, espécie... Para alguns morfotipos, especialmente de macroinvertebrados,
conseguimos chegar apenas até ordem ou família; para os peixes, pelo menos até gênero).

4. Características dos micro-habitats e coletas em cada um

4.1. Apresentar, em anexo, tabela com os dados obtidos em cada redada, pelo seu grupo (conforme
exemplo da pg. 3 – mas com dados de seu grupo, fornecidos pelos monitores na planilha Excel).

4.2. Análise de dados

4.2.1. Apresentar uma tabela e/ou um gráfico com os valores médios, amplitude e desvio-
padrão de riqueza de organismos coletados aplicado aos dois micro-hábitats estudados
(separadamente), considerando a planilha geral enviada pelos monitores, que engloba o resultado
dos três grupos que coletaram no mesmo trecho. Os resultados de cada grupo seriam como réplicas
da sua coleta. Comente o resultado.

4.2.2. Construir uma curva do coletor (número de espécies novas por peneirada) para cada
ambiente, a partir de uma tabela como a apresentada abaixo, para cada micro-habitat, utilizando: (i)
os dados de seu grupo e (ii) a planilha geral, que engloba o resultado dos três grupos. Nessa curva,
o número cumulativo de espécies é plotado contra o número cumulativo de amostras, no caso,
redadas. Comentar a curva obtida para cada microhabitat. As amostragens foram suficientes para
caracterizar os microabitats? Justifique.

Tabela: Dados fictícios para gerar curva do coletor

Microhabitat de margem
Pontos de Área (redadas) Número de Número de ocorrências Número cumulativo de
amostragem acumulada espécies novas ocorrências novas
01 2 3 3 3
02 4 4 3 6
Etc 10

4.2.3. Representar o percentual de tipos de substrato por microhabitat (=microambiente) e em

gráfico a riqueza de espécies pelo tipo de substrato. Utilize seus próprios dados. Pergunta 1: Qual
substrato dominou em cada microhabitat? Pergunta 2: Qual tipo de substrato apresentou maior
riqueza de espécies em cada microhabitat? Analise o resultado e comente.

4.2.4. Representar em gráfico a distribuição dos valores de riqueza de espécies por presença ou
ausência de correnteza, independente do microhabitat. Utilize os dados da planilha geral (três
grupos). Perguntas: Ao se considerar remanso e corredeira, o que predominou no Rio Aldeia Velha?
Em qual ocorreu a maior riqueza? Analise o resultado e comente.

4. Discussão integrando todos os resultados – 1 ponto extra (se bem feita)

Obs.: Tabelas e figuras devem ter legendas explicativas. Para tabelas, a legenda deve ficar
acima e para figuras, abaixo.

2
 FAIXAS
DE 2 M TÁXONS (1ª REDADA)
Simuliidae (1)
Schizolecis guntheri (1)
1 Characidium sp. (1)
Macrobrachium olfersii (1)
Veliidae (3)
Schizolecis guntheri (2)
2 Macrobrachium carcinus (1)
Oligochaeta (1)
Hydropsychidae (1)
Perlidae (1)
Philopotamidae (1)
3 Astyanax taeniatus (1)
Characidium sp. (1)
Macrobrachium olfersii (4)
Veliidae (4)
Megapodagrionidae (2)
Macrobrachium olfersii (3)
4 Psephenidae (1)
Coenogrionidae (1)
Hydropsychidae (2)
Phalloceros caudimaculatus (2)
5 Schizolecis guntheri (1)
Schizolecis guntheri (1)
Exemplo de tabela do anexo. Entre parênteses, o número de indivíduos capturados daquele táxon, naquele micro ambiente (margem
ou canal).
MARGEM
TÁXONS (2ª REDADA)
Hydropsychidae (1)
Macrobrachium olfersii (2)
Veliidae (2)
Schizolecis guntheri (2)
Macrobrachium olfersii (1)
Hydropsychidae (1)
Macrobrachium olfersii (2)
Perlidae (1)
Veliidae (1) Macrobrachium olfersii (1)
Astyanax taeniatus (1)
Libellulidae (1)
Philopotamidae (3)
Megapodagrinodae (1)
Gomphidae (3)
Hydropsychidae (1)
Macrobrachium olfersii (1)
Coenogrionidae (1)
Schizolecis guntheri (1)
Phalloceros caudimaculatus (2)
Philopotamidae (1)
Calamoceratidae (1)
Coenogrionidae (1)
CANAL
TÁXONS (1º KICKING) TÁXONS (2º KICKING)
Tipulidae (1)
Perlidae (1)
Baetidae (1) Philopotamidae (1)
Astyanax taeniatus (1) Hydropsychidae (5)
Corydalidae (1)
Philopotamidae (2)
Perlidae (2) Simuliidae (2)
Corydalidae (1) Hydropsychidae (4)
Tipulidae (3) Psephenidae (1)
Philopotamidae (6) Perlidae (3)
Characidium sp. (1) Baetidae (3)
Philopotamidae (1)
Hydropsychidae (1) Chironomidae (1)
Simuliidae (1) Belostomatidae (1)
Perlidae (3) Megapodagrionidae (3)
Tipulidae (1) Philopotamidae (4)
Philopotamidae (4) Baetidae (1)
Hydropsychidae (6)
Belostomatidae (1) Macrobrachium olfersii (1)
Chironomidae (2) Psephenidae (1)
Hydropsychidae (4)
Simuliidae (1)
Perlidae (1)
Tipulidae (1)
Tipulidae (4)
Hydropsychidae (1)
Baetidae (2)
Philopotamidae (1)
Perlidae (2)
Simuliidae (1)
Philopotamidae (1)
Coenogrionidae (1)
Corydalidae (1)
Psephenidae (10
Hydropsychidae (4)
Pyrallidae (1)
Perlidae (1)
Tipulidae (1)
Hydropsychidae (7)
Psephenidae (1)
Philopotamidae (2)
Baetidae (1)
Leptoceridae (1)
Atya scabra (1)
Corydalidae (1)
Simuliidae (1)
Belostomatidae (1)
Philopotamidae (1)
Corydalidae (1)