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Um argumento é um conjunto de proposições (afirmações) que utilizamos para justificar (provar, dar razão,
suportar) ou contradizer uma tese (opinião).
Contra-argumento é a refutação de uma tese, ou seja, desconstruir os argumentos sobre uma determinada
opinião com outros argumentos bem fundamentados.
TIPOS DE ARGUMENTOS
Uma das consequências da violência urbana é a degradação da qualidade de vida dos cidadãos.
Segundo Rubens Menin, presidente do Conselho de Administração da MRV Engenharia, “No Brasil,
especialmente nas grandes cidades, as pessoas e as famílias têm se atormentado, de forma cada vez mais
intensa, com um vago, mas angustiante, sentimento de insegurança e ameaça”.
Para comprovar uma tese, você pode buscar as relações de causa (os motivos, os porquês) e de consequência
(os efeitos, a decorrência). Exemplo:
Cada brasileiro deveria se preocupar mais com seu papel na construção da nação. Como o cidadão não cumpre
com seus deveres, fica cada vez mais difícil que o Brasil cresça de forma mais ordenada e constante.
A exemplificação consiste no relato de um pequeno fato (real ou fictício). Esse recurso argumentativo é
amplamente usado quando a tese defendida é muito teórica e carece de esclarecimentos com mais dados
concretos. Exemplo:
Ao empregarmos os argumentos baseados em provas concretas, buscamos evidenciar nossa tese por meio de
informações concretas, extraídas da realidade. Podem ser usados dados estatísticos, leis ou fatos notórios (de
domínio público). Exemplo:
“São expedientes bem eficientes, pois, diante de fatos, não há o que questionar... No caso do Brasil, homicídios
estão assumindo uma dimensão terrivelmente grave. De acordo com os mais recentes dados divulgados pelo
IBGE, sua taxa mais que dobrou ao longo dos últimos 20 anos, tendo chegado à absurda cifra anual de 27 por
mil habitantes. Entre homens jovens (de 15 a 24 anos), o índice sobe a incríveis 95,6 por mil habitantes”.
(Folha de S. Paulo. 14/04/2004)
Ocorre quando se compara de uma situação, hipotética ou verdadeira, à sua realidade. Utilizada geralmente
quando o interlocutor pressupõe que os dois casos são parecidos e devem ser tratados da mesma maneira.
Exemplo:
Uma das consequências da violência urbana é a degradação da qualidade de vida dos cidadãos. Do mesmo
modo que os conflitos na Síria provocam um tremendo mal-estar social, o Brasil também sofre com uma guerra
interna. Enquanto os sírios imigram objetivando uma vida melhor, os brasileiros se refugiam nas próprias casas,
com medo da marginalidade.
São argumentos incontestáveis pois, são fatos conhecidos e aceitos pela maioria. Tem base lógica, científica,
ética e tem valor universal. Por exemplo, é fato que tudo que vive morre, todas as pessoas sangram, todo ser
humano tem direitos. Exemplo:
Uma das consequências da violência urbana é a degradação da qualidade de vida dos cidadãos. As pessoas têm
mais medo de sair de casa do que tempos atrás, e viver sob tais condições provoca o mal-estar emocional social.
Contra-argumento:
O contra-argumento consiste na refutação (“quebra”) de um argumento oposto. Supondo que o tema seja a
respeito do "aborto" e que o autor seja contra ele. Ao invés de expressar argumentos contra o aborto, é possível
expressar os argumentos contra os argumentos a favor do aborto. Exemplo:
O aborto realmente pode parecer uma solução para a gravidez indesejada e evitar que uma criança nasça em
meio a graves problemas familiares. Porém, existe uma solução muito melhor, que são os eficazes e conhecidos
métodos anticoncepcionais. É muito melhor se prevenir com responsabilidade do que assassinar uma vida
inocente.