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O debate sobre a inflação brasileira, a Nova República e seus

planos de estabilização econômica (1985-1989)

Conjuntura macroeconômica internacional: Segundo choque do petróleo (1979),


elevação da taxa de juros e recessão mundial.

Conjuntura macroeconômica nacional: Crescentes taxas de inflação (1973-78: 40%a.a,


1979-82: 100%a.a, 1982-85: 200%a.a), Suspensão da rolagem da dívida pelo bancos
internacionais, ajuste fiscal para estabilizar a balança de pagamentos (1981-83),
maxidesvalorização cambial, além de um cenário econômico de estagflação.

De forma breve, haviam quatro escolas de pensamento na década de 1980 que


divergiam quanto à explicação da causa da inflação:

A) Monetaristas: O aumento da oferta de moeda nominal acima do aumento da renda


provocaria a inflação;

B) Keynesianos: A demanda agregada acima da Oferta agregada, isto é, acima da


capacidade produtiva instalada/ oferta de força de trabalho causariam a inflação;

C) Estruturalistas: O estrangulamento na oferta e aos efeitos propagadores dos


aumentos setoriais de preços seriam a fonte da inflação;

D) Administrativistas: Poder de monopólio de empresas, sindicatos e do próprio


governo geravam a inflação.

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