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PAVIMENTAÇÃO

Aula 4 – MATERIAIS QUE COMPÕEM CAMADAS


DE PAVIMENTOS – SOLOS E AGREGADOS
(Tópico 3)

Prof. Dr. Marcelo Massulo


MATERIAIS DAS CAMADAS
Para se evitar o dispendioso transporte de materiais que serão utilizados na
construção do pavimento de uma rodovia, é indicado que se procure, em locais
próximos à estrada, a ocorrência de jazidas de materiais que possam vir a ser
utilizados na pavimentação.

A delimitação destas áreas de empréstimos de materiais é realizada em duas


etapas:
 Prospecção Preliminar: Verifica a qualidade do material em estudo.
Viabilidade técnica de utilização.

 Prospecção Definitiva: Confirma a qualidade do material e o quantifica em


volume. Localiza as fontes de abastecimento de água. Viabilidade técnico-
econômica de utilização.
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PROSPECÇÃO PRELIMINAR
 Identificação Expedita
 Sondagens
 Ensaios de Laboratório
Em áreas consideradas promissoras pela identificação expedita, adotam-se os
seguintes procedimentos:

1 – 5 furos;

2 – Sondagem e ensaios
do material dos furos;

3 – Indicação dos furos


em relação à rodovia;
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PROSPECÇÃO PRELIMINAR
Uma jazida será considerada satisfatória do ponto de vista técnico se satisfizer
as seguintes condições:

Material para Reforço do Subleito:


Material deve possuir características superiores ao subleito (CBR, Granulometria, LL e
IP). Expansão ≤ 1%. Energia intermediária. Norma DNIT 138/2010 – ES.

Material para Sub-base estabilizada granolumetricamente:


Material deve possuir CBR ≥ 20% e Índice de Grupo = 0. Expansão ≤ 1%. Energia
Intermediária. Norma DNIT 139/2010 – ES.

Material para Base estabilizada granolumetricamente:


Material deve possuir CBR ≥ 80%, LL ≤ 25%, IP ≤ 6%, Equivalente de Areia ≥ 30%,
Expansão ≤ 0,5% e atender faixa granulométrica. Energia Modificada. Norma DNIT
141/2010 – ES.
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EQUIVALENTE DE AREIA

EA = (h2/h1)*100

Medida indireta da limpeza do agregado/solo. Ficam em suspensão materiais deletérios


tais como vegetação e grumos de argila.

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PROSPECÇÃO PRELIMINAR
Material para Base estabilizada granulometricamente:

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RESUMO DE ENSAIOS
Granulometria  cálculo de IG*, classificação do solo e critério de aceitação (base);

LL  cálculo de IG*, classificação do solo e critério de aceitação (base);

LP  cálculo de IG*, classificação do solo e critério de aceitação (IP) (base);

Compactação  Energias diferentes, de acordo com a “nobreza” da camada. Define


hót e ɣsmáx que são fundamentais para a execução da obra;

Expansão  Limite de aceitação; * IG  Parâmetro de entrada para o


dimensionamento (exceto para a base)
CBR ou ISC  Limite de aceitação e parâmetro de entrada do dimensionamento
(exceto para a base);

Equivalente de Areia  Limite de aceitação (base);

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OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Os ensaios e valores de referência aqui apresentados são aqueles válidos
para camadas de reforço de subleito, sub-base e base constituídos somente
de solo, visto que são os materiais mais frequentemente utilizadas em
rodovias “normais”.

Em vias de tráfego mais pesado, é comum se valer de sub-bases e bases


diferentes, mais rígidas e robustas, tais como solo-cimento, BGTC (brita
graduada tratada com cimento), dentre outras. Cabe ao projetista consultar a
norma específica desses materiais para saber ensaios específicos e seus
parâmetros mínimos para aceitação.

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PROSPECÇÃO DEFINITIVA
 Sondagens e Coleta de Amostras
 Ensaios de Laboratório
 Avaliação do Volume das Ocorrências

Volumes aproximados necessários para a construção de 1 Km de pavimento.


Regularização e Reforço do Subleito  2.500m³ (1000 x 0,20 x 12,5)
Sub-base e Base  2.000m³
Areia  300 m³

Uma sala de aula da UFPA, tem em média, 9 x 6 x 3 = 162 m³

É preciso extrair o volume equivalente 15,43 salas da UFPA para construir 1


km de uma camada de pavimento com 2.500 m³!

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PROSPECÇÃO DEFINITIVA
Lança-se uma malha de 30 x 30m na área a ser prospectada, onde serão feitos
os furos de sondagem e coleta de amostra para realização dos ensaios de
Granulometria, LL, LP, Equivalente de Areia (apenas para base), Compactação,
Expansão e CBR. Os resultados destes ensaios são tratados
estatisticamente para se determinar os parâmetros gerais da jazida.

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PROSPECÇÃO DEFINITIVA

Dados obtidos 2 1
do projeto da
duplicação da
BR-316,
disponível no
site do DNIT.
3

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PROSPECÇÃO DEFINITIVA

Dados obtidos
do projeto da
duplicação da
BR-316,
disponível no
site do DNIT.

DMT

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PROSPECÇÃO DEFINITIVA

Dados obtidos
do projeto da
duplicação da
BR-316,
disponível no
site do DNIT.

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PROSPECÇÃO DEFINITIVA

Dados obtidos
do projeto da
duplicação da
BR-316,
disponível no
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TRATAMENTO ESTATÍSTICO
Média
Desvio Padrão
Valor Mínimo Provável
Valor Máximo Provável
Mínimo de 9 amostras

1ª) Conhecidos os valores dos CBR para 12 amostras de uma jazida para reforço de subleito,
pede-se indicar o CBRprojeto
Além do critério do DNIT, o projetista
Amostra CBR Amostra CBR
1 21 7 19 poderia escolher o valor do
2 10 8 17 CBRmínimo, a favor da segurança.
3 11 9 17
4 12 10 7
5 13 11 16 Demais órgãos rodoviários adotam
6 10 12 19
outro critérios. Projetar para quem?
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SOLUÇÃO DO EXERCÍCIO
21 + 10 + 11 + 12 + 13 + 10 + 19 + 17 + 17 + 7 + 16 + 19
1° Passo 𝑋= = 14,33%
12

21 − 14,33 2 + 10 − 14,33 2 + ⋯ + (19 − 14,33)²


2° Passo 𝜎= = 4,42%
12 − 1

1,29 × 4,42
3° Passo 𝑋𝑚𝑎𝑥 = 14,33 + + 0,68 × 4,42 = 18,98%
12

1,29 × 4,42
4° Passo 𝑋𝑚𝑖𝑛 = 14,33 − − 0,68 × 4,42 = 9,68%
12

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TRATAMENTO ESTATÍSTICO
Quando a norma ou qualquer outro documento de referência exigir um valor
mínimo, deve-se trabalhar com o valor mínimo estatisticamente provável.

Quando a norma ou qualquer outro documento de referência exigir um valor


máximo, deve-se trabalhar com o valor máximo estatisticamente provável.

Desta forma está se trabalhando a favor da segurança.

Os dados dos ensaios do subleito também são tratados


estatisticamente para definição dos parâmetros de projeto.
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TRATAMENTO ESTATÍSTICO

Dados obtidos
do projeto da
duplicação da
BR-316,
disponível no
site do DNIT.

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TRATAMENTO ESTATÍSTICO

Dados obtidos
do projeto da
duplicação da
BR-316,
disponível no
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TRATAMENTO ESTATÍSTICO

Solo A-6, CBR = 9%

Solo A-2-4, CBR = 10%

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REVESTIMENTO = LIGANTE ASFÁLTICO + AGREGADO

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DEFINIÇÃO DE AGREGADOS
Os materiais pétreos usados em pavimentação, conhecidos genericamente
como agregados, podem ser naturais (encontrados diretamente na natureza)
ou artificiais (passam por algum tipo de processo para sua adequação).

Definição ABNT: Agregado é o material sem forma ou volume definido,


geralmente inerte, de propriedades e dimensões adequadas para produção de
argamassas e concretos.

Exemplo: Areia, Seixo Rolado, Pedra Britada, Escória, etc.

Ver Cap. 3 – Pavimentação Asfáltica (ABEDA)


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IMPORTÂNCIA DOS AGREGADOS
Mistura asfáltica = Agregados + Ligante Asfáltico + Vazios

Agregados  95% do peso e 84% do volume

Ligante Asfáltico  5% do peso e 12% do volume

Vazios  0% do peso e 4% do volume

Os agregados exercem grande influência no comportamento


da mistura asfáltica

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CLASSIFICAÇÃO DE AGREGADOS
Natural (areia, seixo rolado, etc.) – Inclui britagem
NATUREZA Artificial (escória de alto forno, argila calcinada, etc.)
Reciclado (resíduo sólido da construção civil, RCD)

- Graúdo (retido na peneira de 2,0 mm)


- Miúdo (passante na peneira de 2,0mm)
TAMANHO - De enchimento ou filler (65% a 100% passante na
peneira 200 e 100% passante na peneira 40)

Graduação Bem-graduada ou Densa


DISTRIBUIÇÃO Graduação Aberta
DOS GRÃOS Graduação Uniforme (Macadame)
Graduação em Degrau (descontínua)

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QUANTO À NATUREZA
Processo de Britagem de Agregados:

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QUANTO AO TAMANHO
O Tamanho Máximo do Agregado tem fundamental importância no
desempenho de misturas asfálticas.

Quando o tamanho máximo é pequeno, as misturas asfálticas podem se tornar


instáveis, com o inconveniente de requerer mais ligante;

Quando o tamanho máximo é grande demais, as misturas asfálticas ficam com


a trabalhabilidade prejudicada podendo haver segregação da mistura.

O Tamanho Máximo é a abertura da malha da menor peneira na qual passam,


no mínimo, 95% do agregado.

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QUANTO AO TAMANHO

a/2
a

𝑎 2
𝑆𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒 = 6 × 𝑎2 𝑆𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒 = 6 × × 8 ∴ 12 × 𝑎2
2
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QUANTO À GRADUAÇÃO

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QUANTO À GRADUAÇÃO
Cada tipo de graduação é mais adequada para um determinado tipo de
desempenho de mistura asfáltica.

Graduação Densa – Concreto Asfáltico (CA) – Resistência padrão;

Graduação Aberta – Camada Porosa de Atrito (CPA) – Aeroportos, pistas de F1;

Graduação Uniforme – Camadas Drenantes – Binders drenantes;

Graduação com degrau (descontínua) – Alta resistência, elevado volume de


tráfego. Deve haver cuidado com esse tipo de graduação pois há tendência de
segregação da mistura asfáltica. Stone Matrix Asphalt (SMA).

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QUANTO À GRADUAÇÃO

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QUANTO À GRADUAÇÃO
Muitas vezes a graduação natural dos agregados é inadequada ao tipo de
desempenho que se espera da mistura asfáltica, logo há necessidade de se
aperfeiçoar este agregado através de um processo de mistura ou mesmo de
britagem selecionada para composição de um agregado adequado.

Misturas Graduadas  Combinam-se materiais com diferentes curvas


granulométricas, visando atender a especificação adequada.
Há vários métodos de determinar qual porcentagem de cada material será
usada na mistura, dentre eles se destaca o método das tentativas.

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MÉTODO DAS TENTATIVAS
2ª) Definir, pelo método das tentativas, a proporção dos materiais 1, 2 e 3 para se
atender a especificação de granulometria.
Porcentagem que passa
Peneiras Especificação Materiais disponíveis
Limites Médias 1 2 3 Material 1  Seixo
3/4'' 100 100 100 100 100
5/8'' 95 - 100 97,5 87 100 100 Material 2  Areia Grossa
1/2'' 75 - 100 87,5 70 100 100
nº 4 50 - 85 67,5 20 100 100 Material 3  Areia Fina
nº 10 30 - 75 52,5 0 90 100
nº 40 15 - 40 27,5 0 20 100
nº 80 8 - 30 19 0 10 50
nº 200 5 - 10 7,5 0 0 30

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MÉTODO DAS TENTATIVAS
Expressão de cálculo da porcentagem (P) da mistura de agregados em
cada peneira, em função da porcentagem (P) de cada material e da proporção
(p) de cada agregado na mistura.

𝑃𝑚𝑖𝑠𝑡𝑢𝑟𝑎 = 𝑃𝑀𝑎𝑡1 × 𝑝𝑀𝑎𝑡1 + 𝑃𝑀𝑎𝑡2 × 𝑝𝑀𝑎𝑡2 + 𝑃𝑀𝑎𝑡3 × 𝑝𝑀𝑎𝑡3

Na fórmula acima, a proporção (p) deve receber valores de 0 a 1.

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MÉTODO DAS TENTATIVAS
Porcentagem que passa 1 - 34%
Peneiras Especificação Materiais disponíveis 2 - 33%
Limites Médias 1 2 3 3 - 33%
3/4'' 100 100 100 100 100 100 A proporção atende, porém
5/8'' 95 - 100 97,5 87 100 100 95,58 pode ser melhorada.
1/2'' 75 - 100 87,5 70 100 100 89,80
nº 4 50 - 85 67,5 20 100 100 72,80
nº 10 30 - 75 52,5 0 90 100 62,70
nº 40 15 - 40 27,5 0 20 100 39,60
nº 80 8 - 30 19 0 10 50 19,80
nº 200 5 - 10 7,5 0 0 30 9,90
𝑃𝑚𝑖𝑠𝑡𝑢𝑟𝑎 = 𝑃𝑀𝑎𝑡1 × 𝑝𝑀𝑎𝑡1 + 𝑃𝑀𝑎𝑡2 × 𝑝𝑀𝑎𝑡2 + 𝑃𝑀𝑎𝑡3 × 𝑝𝑀𝑎𝑡3
𝑃𝑚𝑖𝑠𝑡𝑢𝑟𝑎(5/8") = 87 × 0,34 + 100 × 0,33 + 100 × 0,33 = 95,58%
𝑃𝑚𝑖𝑠𝑡𝑢𝑟𝑎(𝑛°10) = 0 × 0,34 + 90 × 0,33 + 100 × 0,33 = 62,70%
𝑃𝑚𝑖𝑠𝑡𝑢𝑟𝑎(𝑛°200) = 0 × 0,34 + 0 × 0,33 + 30 × 0,33 = 9,90%
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MÉTODO DAS TENTATIVAS
Porcentagem que passa 1 - 37%
Peneiras Especificação Materiais disponíveis 2 - 38%
Limites Médias 1 2 3 3 - 25%
3/4'' 100 100 100 100 100 100
5/8'' 95 - 100 97,5 87 100 100 95,19
1/2'' 75 - 100 87,5 70 100 100 88,90
nº 4 50 - 85 67,5 20 100 100 70,40
nº 10 30 - 75 52,5 0 90 100 59,20
nº 40 15 - 40 27,5 0 20 100 32.60
nº 80 8 - 30 19 0 10 50 16,30
nº 200 5 - 10 7,5 0 0 30 7,50

Brita Graduada  Que obedece a uma faixa granulométrica.


Brita Corrida  É o material resultante da britagem sem qualquer processo de
separação granulométrica.
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CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS DOS AGREGADOS
 GRANULOMETRIA:
Cada tipo de revestimento exige uma faixa granulométrica.

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CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS DOS AGREGADOS
 GRANULOMETRIA:
Faixas de granulometria para concreto asfáltico – Graduação densa (DNIT)

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CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS DOS AGREGADOS
 FORMA E TEXTURA (Avaliação visual):
Na construção de revestimentos asfálticos o ideal é trabalhar com agregados
de forma cúbica e rugosos (maior inter-travamento e resistência ao cisalhamento).
Agregados alongados ou lamelares e de superfície muito lisa devem ser evitados.
Índice de forma ≥ 0,5

 ABSORÇÃO:
Agregados muito porosos devem ser evitados pois os mesmos absorvem parte
do ligante asfáltico, aumentando o teor de asfalto necessário para a mistura,
encarecendo-a.

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CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS DOS AGREGADOS
 RESISTÊNCIA AO CHOQUE E AO DESGASTE:
Interessa especialmente o conhecimento da resistência ao desgaste
(abrasão). Agregados utilizados na camada de revestimento devem apresentar
resistência à abrasão maior do que os agregados das camadas inferiores. (Desgaste
proporcionado pelo tráfego de veículos).
Desgaste ≤ 50%

ENSAIO DE ABRASÃO LOS ANGELES

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CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS DOS AGREGADOS

 LIMPEZA:
Os agregados para pavimentação devem estar isentos de substâncias nocivas
como matéria orgânica e argilas. (Equivalente de areia)

EA > 55% para o Concreto Asfáltico

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CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS DOS AGREGADOS
 ADESIVIDADE:
Os agregados devem ter boa adesividade, ou seja, não devem permitir o descolamento
da película betuminosa pela ação da água. Agregados provenientes de calcários e basaltos tem
melhor adesividade do que aqueles provenientes de granitos, gnaisses e seixos. Essa falta de
adesividade pode ser corrigida através de aditivos denominados dopes (“Asfalto dopado”) ou
ainda pela adição de cal hidratada na mistura asfáltica.

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