Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A minha família
AGRADECIMENTOS
Primeiramente aos meus pais, Ester Berchon e Luiz Cleimar Rodrigues, pela
dedicação que tiveram sempre em todos os momentos da minha vida para que eu
vencesse todos os obstáculos. Agradeço também pela educação que me
proporcionaram e pelas palavras de superação que me encorajaram diante das
adversidades. Ao meu irmão, Tiago Rodrigues por me apoiar inúmeras vezes,
sempre que precisei e ainda, a minha tia Rosa Lúcia por todo incentivo.
Aos professores Dr. André Becker Nunes, Drª.Meiry Sakamoto e a Drª Eliana
Klering pela disponibilidade em avaliar este trabalho e por ter aceito o convite de
participar desta banca.
Aos colegas do LMQA, pela amizade que fiz e a secretaria do ppgsr por não
medir esforços a tudo que precisei.
A Sheila Costa e Silva, pela sua fidelidade nas horas em que precisei me
dedicar para este trabalho, pelas energias positivas e pela paciência para comigo. A
CAPES, pelo auxílio financeiro que me permitiu elaborar este trabalho.
EPÍGRAFE
“Quem vence sem riscos triunfa sem glória. Quem vence sem glória triunfa sem
lágrimas. Quem vence sem lágrimas triunfa sem humildade. Quem vence sem
humildade triunfa sem valorizar seus pares e nem a labuta da jornada”.
Augusto Cury
RESUMO
This study aimed to investigate the frequency and intensity of the frontal
systems (FS) evaluating them with respect to the episodes of El Niño – South
Oscillation (ENSO) for the spring season (SON) from 2000 to 2010, over the state of
Rio Grande do Sul (RS - Brazil). The analysis showed that the years having a smaller
incidence of SF are mainly associated to events of weak La Nina and neutrality. In
contrast, a larger number of frontal systems were observed with respect to episodes
of moderate El Nino and neutrality. Specifically with relation to the monthly aspect, it
was noticed that there is a major influence of the frontal systems in October than in
September and November. Another inherent and evidenced factor was given by the
comparisons between the selected period (with no occurrence of strong events) and
the Strong ENSO episodes. In this case it was noticed that there has not occurred
impacting variations in the number of frontal systems although the effects and
changes of the atmospheric circulation patterns due to the action of the interannual
scale phenomena are known. Further, to enlarge the range of understanding, it was
made one approach relating to the precipitation behavior in six sub regions of the
state where in general it was observed an increase in the precipitation almost in all
areas of the RS when compared to the historic average. Thus, the monthly volumes
below the historic average are linked to neutral episodes. Otherwise, the normal
precipitation regime, on average, was proved to be interconnected for all regions to
the event El Niño, and finally the rainfall above the climatology are more common in
El Niño conditions, specifically with Moderate intensity. In this manner, considering
the analyzed sub regions, the west part of the state has presented a higher intensity
of precipitation volumes. Another important factor analyzed were the percentage
values of rainfall derived from frontal systems. Taking into account the average of the
evaluations, it was found that the South and southwest sub-region of Rio Grande do
Sul is the most influenced by passages from the SF, while smaller impacts on
precipitation can be noticed in the Central and North regions. In addition, it was
realized a case study to evaluate the behavior of frontal systems in different episodes
of ENSO, with respect to the fields of atmospheric pressure and air temperature.
Thus, it was found that in a year of neutrality, the frontal systems crossings on the
state tend to be more prolonged, remaining more days, with some significant
variations in the observed meteorological fields. While for a year related to the
condition of Moderate El Nino the frontal systems have, in mosta cases, a shorter
duration, thus with minor variations in temperature and pressure.
Figura 18a – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Setembro nos
municípios de Pelotas, Rio Grande e Santa Vitória do Palmar............................40
Figura 18b – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Outubro nos
municípios de Pelotas, Rio Grande e Santa Vitória do Palmar............................40
Figura 18c – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Novembro nos
municípios de Pelotas, Rio Grande e Santa Vitória do Palmar............................41
Figura 20a – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Setembro nos
municípios de Encruzilhada do Sul e Porto Alegre...............................................44
Figura 20b – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Outubro nos
municípios de Encruzilhada do Sul e Porto Alegre...............................................44
Figura 20c – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Novembro nos
municípios de Encruzilhada do Sul e Porto Alegre...............................................45
Figura 22b – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Outubro nos
municípios de Uruguaiana, Bagé e Santana do Livramento................................48
Figura 22c – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Novembro nos
Figura 23 – Média Histórica nos anos de 2000-10 para os meses de SON nos
municípios de Uruguaiana, Bagé e Santana do Livramento................................49
Figura 24a – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Setembro nos
municípios de Cruz Alta, Santa Maria, Iraí e São Luiz Gonzaga..........................52
Figura 24b – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Outubro nos
municípios de Cruz Alta, Santa Maria, Iraí e São Luiz Gonzaga..........................52
Figura 24c – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Novembro nos
municípios de Cruz Alta, Santa Maria, Iraí e São Luiz Gonzaga..........................53
Figura 28a – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Setembro nos
municípios de Bento Gonçalves, Bom Jesus, Caxias do Sul, Lagoa Vermelha e
Torres..........................................................................................................................59
Figura 28b – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Outubro nos
municípios de Bento Gonçalves, Bom Jesus, Caxias do Sul, Lagoa Vermelha e
Torres..........................................................................................................................59
Figura 28c – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Novembro nos
municípios de Bento Gonçalves, Bom Jesus, Caxias do Sul, Lagoa Vermelha e
Torres..........................................................................................................................60
AMJ – Abril-Maio-Junho
AS - América do Sul
BAG – Bagé
BG – Bento Gonçalves
BJ – Bom Jesus
CA – Cruz Alta
CX - Caxias do Sul
EN – El Niño
FF – Frente Fria
FQ – Frente Quente
IR – Infrared
IRA - Iraí
JAS – Junho-Agosto-Setembro
JFM – Janeiro-Fevereiro-Março
LI - Linhas de Instabilidade
LN – La Niña
LV – Lagoa Vermelha
OND – Outubro-Novembro-Dezembro
PEL – Pelotas
PF – Passo Fundo
RG – Rio Grande
R1 – Região 1
R2 – Região 2
R3 – Região 3
R4 – Região 4
R5 – Região 5
R6 – Região 6
SC – Santa Catarina
SF - Sistemas Frontais
SM – Santa Maria
SON - Setembro-Outubro-Novembro
TOR - Torres
URU - Uruguaiana
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................1
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA....................................................................................4
2.1 Fenômeno El Niño Oscilação Sul (ENOS).......................................................4
2.2 Precipitação Associada aos Episódios ENOS no Rio Grande do Sul.........9
2.3 Principais Sistemas Causadores de Precipitação no RS...........................11
2.4 Sistemas Frontais (SF)....................................................................................13
2.5 Estudos e avaliações relacionados aos Sistemas Frontais.......................16
2.6 Utilização de Imagens de Satélite..................................................................20
2.6.1 Escolha do Satélite GOES........................................................................20
2.6.2 Canal Infravermelho (IR)..........................................................................22
2.7 Utilização de dados de Reanálise MERRA....................................................23
2.7.1 MERRA (Modern Era-Retrospective Analysis For Research And
Applications)......................................................................................................23
3. MATERIAL E MÉTODOS.......................................................................................24
3.1 Área de Estudo................................................................................................24
3.2 Período de Estudo...........................................................................................27
3.3 Métodos............................................................................................................27
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES............................................................................29
4.1 Número de Sistemas Frontais de 2000 a 2010.............................................29
4.2 Intensidade da precipitação e comportamento dos episódios ENOS em
diferentes regiões no RS......................................................................................38
4.2.1 Região R1 - SON – 2000 a 2010...............................................................38
4.2.2 Região R2 - SON – 2000 a 2010...............................................................42
4.2.3 Região R3 - SON – 2000 a 2010...............................................................46
4.2.4 Região R4 - SON – 2000 a 2010...............................................................50
4.2.5 Região R5 - SON – 2000 a 2010...............................................................54
4.2.6 Região R6 - SON – 2000 a 2010................................................................57
4.3 Identificação de SF e as avaliações do comportamento dos SF em
episódios diferentes..............................................................................................64
4.3.1 Análise de eventos no mês de Outubro de 2008 (SON) – Neutralidade
.............................................................................................................................64
4.3.2 Análise do mês de Outubro de 2009(SON) – EN Moderado.................67
5. CONCLUSÃO.........................................................................................................70
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................72
APÊNDICE A..............................................................................................................78
APÊNDICE B..............................................................................................................86
1
1. INTRODUÇÃO
Para o caso do Estado do Rio Grande do Sul (RS), considera-se que ao longo
dos anos, essa região sofra em termos da variabilidade de precipitação durante o
período da Primavera. Torna-se assim, necessário aprofundar o conhecimento
atrelado a este assunto, indiscutivelmente, pela passagem dos sistemas
meteorológicos transientes os quais predominam sobre o Estado. Alterações no
campo das circulações atmosféricas são de fato perceptíveis, podendo interferir
muitas vezes nos aspectos locais. Do ponto de vista social, alguns setores podem
ser mais afetadas com essas mudanças que ocorrem interanualmente, como é o
caso da agricultura, que pode ter um acréscimo ou déficit na produção. Além disso,
cabe ressaltar os possíveis riscos de eventos extremos, por exemplo, quando se tem
inundações e situações que fogem dos padrões de normalidade.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Fonte: NOAA/NCEP/CPC.
Uma vez dado enfoque ao fenômeno ENOS, é preciso ter por conhecimento
que o principal indicador para detectar episódios do fenômeno, é a TSM. Com base
nessa variável, é feito o monitoramento do oceano Pacífico, através de regiões de
Índice Niño (Figura 3). No entanto, destaca-se uma das regiões para se identificar os
padrões de anomalia, sendo esta a região do Niño 3.4, a qual tem sua localização
7
Figura 3 – Região de atuação dos Índices Niño (Áreas do Oceano Pacífico Tropical
conhecidas como Niños 1+2, 3, 3.4, 4. A região 3.4 abrange uma área de 5°N-5ºS e
120°W-170W)
FRACO 0,5 - 1
MODERADO 1 – 1,5
FORTE =>1,5
EL NIÑO LA NIÑA
2002-03 1983-84
2006-07
2009-10 1995-96
2000-01
2005-06
2008-09
2011-12
das chuvas.
(a)
(b)
15
Quanto a atuação dos SF, eles atuam todo o ano sobre o Brasil com uma maior
ocorrência nas latitudes mais altas, como observado por Oliveira (1986) em seu
estudo sobre as interações dos SF com a convecção da região Amazônica. Foi
proposto pelo autor a divisão a partir de faixas de nebulosidade convectiva em
quatro bandas latitudinais (Figura 6). Logo, encontrou, uma maior frequência entre a
interação da convecção tropical e os SF entre 20°S e 35°S (bandas 2 e 3), área de
análise do seu estudo.
16
resultados mostraram para a área na qual está situado o RS, respectivamente, seis,
cinco e cinco SF, nos meses de setembro, outubro e novembro, correspondentes a
Primavera, e que sazonalmente pode variar entre dezesseis e dezessete SF.
Outrossim, para a área 4, o autor observou cinco SF para todos os meses da
Primavera. Andrade (2005), ainda relacionou o número de SF de cada mês com os
eventos de EN FORTE e LN FORTE chegando à conclusão de que nos anos de
82/83 foram observados para os meses SON: cinco, sete e seis no período de
82/83; e para 97/98: cinco, oito e quatro. No segundo semestre desses anos,
constatou em média 5,4 SF em 82/83 e 6 para 97/98. Enquanto para 88/89,
observou nos trimestre SON: seis, cinco e cinco; e para 98/99: sete, cinco e cinco.
Logo, a média semestral dos eventos de SF atinge respectivamente, 4,8 e 5,3 SF,
para 88/89 e 98,99. Do ponto de vista interanual, Andrade (2005) notou que as
maiores penetrações dos SF sobre o RS ocorreram nos anos de 1984 e 1995. Visto
tal consideração, faz-se primordial ressaltar que nos dois anos prevaleciam as
condições de LN Fraco, já em termos de quantidade, citam-se 80 e 72 sistemas
frontais, em 1984 e 1995, respectivamente.
Fonte: NOAA
As imagens obtidas para esse estudo são apresentadas na Figura 8(a, b).
(a) (b)
Os dados MERRA cobrem um período que vai de 1979 até dois meses antes
do período presente em que se buscam os dados. Além disso, dispõe de dados de
sensoriamento remoto, no qual o foco especial da assimilação atmosférica é o ciclo
hidrológico. O sistema de dados de assimilação do GEOS-5 usados no MERRA
serve para ajustar o estado do modelo tanto quanto os dados observados.
3. MATERIAL E MÉTODOS
Fonte: INMET
27
3.3 Métodos
I – Análise das imagens dos satélites GOES-8, GOES-10 e GOES-12 para o período
trimestral SON dos anos de 2000 a 2010.
intensidade do evento.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Ano DJF JFM FMA MAM AMJ MJJ JJA JAS ASO SON OND NDJ
1950 -1.4 -1.2 -1.1 -1.2 -1.1 -0.9 -0.6 -0.6 -0.5 -0.6 -0.7 -0.8
1951 -0.8 -0.6 -0.2 0.2 0.2 0.4 0.5 0.7 0.8 0.9 0.7 0.6
1952 0.5 0.4 0.4 0.4 0.4 0.2 0.0 0.1 0.2 0.2 0.2 0.3
1953 0.5 0.6 0.7 0.7 0.7 0.7 0.7 0.7 0.8 0.8 0.8 0.7
1954 0.7 0.4 0.0 -0.4 -0.5 -0.5 -0.5 -0.7 -0.7 -0.6 -0.5 -0.5
1955 -0.6 -0.6 -0.7 -0.7 -0.7 -0.6 -0.6 -0.6 -1.0 -1.4 -1.6 -1.4
1956 -0.9 -0.6 -0.6 -0.5 -0.5 -0.4 -0.5 -0.5 -0.4 -0.4 -0.5 -0.4
1957 -0.3 0.0 0.3 0.6 0.7 0.9 1.0 1.2 1.1 1.2 1.3 1.6
1958 1.7 1.5 1.2 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 0.4 0.5 0.6 0.6
1959 0.6 0.5 0.4 0.2 0.1 -0.2 -0.3 -0.3 -0.1 -0.1 -0.1 -0.1
1960 -0.1 -0.2 -0.1 0.0 -0.1 -0.2 0.0 0.1 0.2 0.1 0.0 0.0
1961 0.0 0.0 -0.1 0.0 0.1 0.2 0.1 -0.1 -0.3 -0.3 -0.2 -0.2
1962 -0.2 -0.2 -0.2 -0.3 -0.3 -0.2 -0.1 -0.2 -0.2 -0.3 -0.3 -0.4
1963 -0.4 -0.2 0.1 0.2 0.2 0.4 0.7 1.0 1.1 1.2 1.2 1.1
1964 1.0 0.6 0.1 -0.3 -0.6 -0.6 -0.7 -0.7 -0.8 -0.8 -0.8 -0.8
1965 -0.5 -0.3 -0.1 0.1 0.4 0.7 1.0 1.3 1.6 1.7 1.8 1.5
1966 1.3 1.0 0.9 0.6 0.3 0.2 0.2 0.1 0.0 -0.1 -0.1 -0.3
1967 -0.4 -0.5 -0.5 -0.5 -0.2 0.0 0.0 -0.2 -0.3 -0.4 -0.4 -0.5
1968 -0.7 -0.8 -0.7 -0.5 -0.1 0.2 0.5 0.4 0.3 0.4 0.6 0.8
1969 0.9 1.0 0.9 0.7 0.6 0.5 0.4 0.5 0.8 0.8 0.8 0.7
1970 0.6 0.4 0.4 0.3 0.1 -0.3 -0.6 -0.8 -0.8 -0.8 -0.9 -1.2
1971 -1.3 -1.3 -1.1 -0.9 -0.8 -0.7 -0.8 -0.7 -0.8 -0.8 -0.9 -0.8
1972 -0.7 -0.4 0.0 0.3 0.6 0.8 1.1 1.3 1.5 1.8 2.0 1.9
1973 1.7 1.2 0.6 0.0 -0.4 -0.8 -1.0 -1.2 -1.4 -1.7 -1.9 -1.9
1974 -1.7 -1.5 -1.2 -1.0 -0.9 -0.8 -0.6 -0.4 -0.4 -0.6 -0.7 -0.6
1975 -0.5 -0.5 -0.6 -0.6 -0.7 -0.8 -1.0 -1.1 -1.3 -1.4 -1.5 -1.6
1976 -1.5 -1.1 -0.7 -0.4 -0.3 -0.1 0.1 0.3 0.5 0.7 0.8 0.8
1977 0.7 0.6 0.4 0.3 0.3 0.4 0.4 0.4 0.5 0.6 0.8 0.8
1978 0.7 0.4 0.1 -0.2 -0.3 -0.3 -0.4 -0.4 -0.4 -0.3 -0.1 0.0
1979 0.0 0.1 0.2 0.3 0.3 0.1 0.1 0.2 0.3 0.5 0.5 0.6
1980 0.6 0.5 0.3 0.4 0.5 0.5 0.3 0.2 0.0 0.1 0.1 0.0
1981 -0.2 -0.4 -0.4 -0.3 -0.2 -0.3 -0.3 -0.3 -0.2 -0.1 -0.1 0.0
1982 0.0 0.1 0.2 0.5 0.6 0.7 0.8 1.0 1.5 1.9 2.1 2.1
1983 2.1 1.8 1.5 1.2 1.0 0.7 0.3 0.0 -0.3 -0.6 -0.8 -0.8
1984 -0.5 -0.3 -0.3 -0.4 -0.4 -0.4 -0.3 -0.2 -0.3 -0.6 -0.9 -1.1
1985 -0.9 -0.7 -0.7 -0.7 -0.7 -0.6 -0.4 -0.4 -0.4 -0.3 -0.2 -0.3
1986 -0.4 -0.4 -0.3 -0.2 -0.1 0.0 0.2 0.4 0.7 0.9 1.0 1.1
1987 1.1 1.2 1.1 1.0 0.9 1.1 1.4 1.6 1.6 1.4 1.2 1.1
1988 0.8 0.5 0.1 -0.3 -0.8 -1.2 -1.2 -1.1 -1.2 -1.4 -1.7 -1.8
1989 -1.6 -1.4 -1.1 -0.9 -0.6 -0.4 -0.3 -0.3 -0.3 -0.3 -0.2 -0.1
1990 0.1 0.2 0.2 0.2 0.2 0.3 0.3 0.3 0.4 0.3 0.4 0.4
1991 0.4 0.3 0.2 0.2 0.4 0.6 0.7 0.7 0.7 0.8 1.2 1.4
1992 1.6 1.5 1.4 1.2 1.0 0.8 0.5 0.2 0.0 -0.1 -0.1 0.0
1993 0.2 0.3 0.5 0.7 0.8 0.6 0.3 0.2 0.2 0.2 0.1 0.1
1994 0.1 0.1 0.2 0.3 0.4 0.4 0.4 0.4 0.4 0.6 0.9 1.0
1995 0.9 0.7 0.5 0.3 0.2 0.0 -0.2 -0.5 -0.7 -0.9 -1.0 -0.9
1996 -0.9 -0.7 -0.6 -0.4 -0.2 -0.2 -0.2 -0.3 -0.3 -0.4 -0.4 -0.5
1997 -0.5 -0.4 -0.2 0.1 0.6 1.0 1.4 1.7 2.0 2.2 2.3 2.3
1998 2.1 1.8 1.4 1.0 0.5 -0.1 -0.7 -1.0 -1.2 -1.2 -1.3 -1.4
1999 -1.4 -1.2 -1.0 -0.9 -0.9 -1.0 -1.0 -1.0 -1.1 -1.2 -1.4 -1.6
2000 -1.6 -1.4 -1.1 -0.9 -0.7 -0.7 -0.6 -0.5 -0.6 -0.7 -0.8 -0.8
2001 -0.7 -0.6 -0.5 -0.3 -0.2 -0.1 0.0 -0.1 -0.1 -0.2 -0.3 -0.3
2002 -0.2 -0.1 0.1 0.2 0.4 0.7 0.8 0.9 1.0 1.2 1.3 1.1
2003 0.9 0.6 0.4 0.0 -0.2 -0.1 0.1 0.2 0.3 0.4 0.4 0.4
2004 0.3 0.2 0.1 0.1 0.2 0.3 0.5 0.7 0.7 0.7 0.7 0.7
2005 0.6 0.6 0.5 0.5 0.4 0.2 0.1 0.0 0.0 -0.1 -0.4 -0.7
2006 -0.7 -0.6 -0.4 -0.2 0.0 0.1 0.2 0.3 0.5 0.8 0.9 1.0
2007 0.7 0.3 0.0 -0.1 -0.2 -0.2 -0.3 -0.6 -0.8 -1.1 -1.2 -1.3
2008 -1.4 -1.3 -1.1 -0.9 -0.7 -0.5 -0.3 -0.2 -0.2 -0.3 -0.5 -0.7
2009 -0.8 -0.7 -0.4 -0.1 0.2 0.4 0.5 0.6 0.7 1.0 1.2 1.3
2010 1.3 1.1 0.8 0.5 0.0 -0.4 -0.8 -1.1 -1.3 -1.4 -1.3 -1.4
2011 -1.3 -1.1 -0.8 -0.6 -0.3 -0.2 -0.3 -0.5 -0.7 -0.9 -0.9 -0.8
2012 -0.7 -0.6 -0.5 -0.4 -0.3 -0.1 0.1 0.3 0.4 0.4 0.2 -0.2
2013 -0.4 -0.5 -0.3 -0.2 -0.2 -0.2 -0.2 -0.2 -0.2 -0.2 -0.2 -0.3
2014 -0.5 -0.6 -0.4 -0.2 0.0 0.0 0.0 0.0 0.2 0.4 0.6 0.6
2015 0.5 0.4 0.5 0.7
De forma geral, constatou-se que para os onze anos em análise (Tabela 4),
foram observados quatro anos de EN, quatro anos de Neutralidade e três anos de
LN. Logo, percebeu-se que nos primeiros anos de 2000-2005, existe a um episódio
de EN ou LN seguido de um episódio de Neutralidade. Já a partir de 2006, é
verificado apenas um evento de Neutralidade no ano de 2008. Quanto aos intervalos
dos acontecimentos de um evento de EN até outro e de um evento de LN até outro,
obteve-se em média de 2-3 anos para o primeiro e de 3 anos para o segundo.
Avaliando-se mês a mês para cada ano (Figura 13), notou-se que o mês em
que ocorreu um maior deslocamento de SF sobre o RS, foi no mês de Outubro,
embora apresente uma diminuição dos sistemas sobre o Estado nos anos de 2000 e
2005. No mês de Setembro dos anos 2000, 2003 e 2005 a quantidade de SF foi
menor e não chegou a quatro SF. Porém entre os anos de 2006 a 2010, verificou-se
um padrão constante, enquanto para os outros meses, existiram algumas variações
para mais ou para menos. Fazendo-se a leitura referente ao mês de Novembro
percebeu-se que nos anos iniciais estudados a frequência de SF foi bastante
uniforme, no entanto entre os anos de 2005 a 2008, houve uma diminuição de 1 a 2
SF, o que de fato, volta a ter um acréscimo nos dois anos após 2008.
34
De acordo com a Tabela 5 e as Figuras 18 e 19, nota-se para a região R1, que
a condição de Neutralidade presente nos três meses da Primavera, pode ser um
fator que explica à diminuição das precipitações nessa área. Outro padrão verificado
para essa situação de volumes inferiores de precipitação foi o LN Moderado. Por
conseguinte, avaliando-se uma condição de normalidade de precipitação, pode-se
dizer que os padrões de LN Fraco e EN Moderado, estão ligados a essa categoria.
Por fim, os eventos que são destacados de um maior volume total mensal de chuva,
relacionam-se a padrões de Neutralidade e EN Moderado.
2005-neutro
2006-EN fraco
2007-LN mod.
2009-EN mod.
40
Figura 18a – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Setembro nos
municípios de Pelotas, Rio Grande e Santa Vitória do Palmar.
Fonte: INMET
Figura 18b – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Outubro nos
municípios de Pelotas, Rio Grande e Santa Vitória do Palmar.
Fonte: INMET
41
Figura 18c – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Novembro nos
municípios de Pelotas, Rio Grande e Santa Vitória do Palmar.
Fonte: INMET
Figura 19 – Média Histórica para os meses de SON nos municípios de Pelotas, Rio
Grande e Santa Vitória do Palmar.
Fonte: INMET
42
Vale destacar o mês de Outubro, que nos anos de 2004, 2006 e 2007,
apresentou discrepâncias entre os municípios. Constataram-se, volumes maiores na
estação meteorológica de Encruzilhada do Sul e volumes menores na estação
meteorológica de Porto Alegre. Por outro lado, no mês de Novembro, observou-se o
inverso.
2004-EN fraco
2005-neutro
2007-EN mod.
2008-neutro
2009-EN mod.
2010-LN mod.
2003-neutro
2005-neutro
2008-neutro
2009-EN mod.
2005-neutro 2001-neutro
2006-EN fraco
2007-EN mod.
44
Figura 20a – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Setembro nos
municípios de Encruzilhada do Sul e Porto Alegre.
Fonte: INMET
Figura 20b – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Outubro nos
municípios de Encruzilhada do Sul e Porto Alegre.
Fonte: INMET
45
Figura 20c – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Novembro nos
municípios de Encruzilhada do Sul e Porto Alegre.
Fonte: INMET
Fonte: INMET
46
2004-EN fraco
2007-EN mod.
2008-neutro
2004-EN fraco
2006-EN fraco
2009-EN mod.
48
Figura 22a – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Setembro nos
municípios de Uruguaiana, Bagé e Santana do Livramento.
Fonte: INMET
Figura 22b – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Outubro nos
municípios de Uruguaiana, Bagé e Santana do Livramento.
Fonte: INMET
49
Figura 22c – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Novembro nos
municípios de Uruguaiana, Bagé e Santana do Livramento.
Fonte: INMET
Fonte: INMET
50
2009-EN mod.
2010-LN mod.
2003-neutro
2005-neutro
2006-EN fraco
2007-EN mod.
2008-neutro
2009-EN mod.
52
Figura 24a – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Setembro nos
municípios de Cruz Alta, Santa Maria, Iraí e São Luiz Gonzaga.
Fonte: INMET
Figura 24b – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Outubro nos
municípios de Cruz Alta, Santa Maria, Iraí e São Luiz Gonzaga.
Fonte: INMET
53
Figura 24c – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Novembro nos
municípios de Cruz Alta, Santa Maria, Iraí e São Luiz Gonzaga.
Fonte: INMET
Figura 25 – Média Histórica para os meses de SON nos municípios de Cruz Alta,
Santa Maria, Iraí e São Luiz Gonzaga.
Fonte: INMET
54
2003-neutro
2004-EN fraco
2005-neutro
2007-EN mod.
2008-neutro
2003-neutro
2006-EN fraco
2007-EN mod.
2008-neutro
2009-EN mod.
56
Fonte: INMET
57
Fonte: INMET
Como obtido nas outras regiões, a precipitação mensal na região R6, devido a
atuação dos SF representou, no mês de Setembro 48-59% do volume acumulado;
em Outubro, de 39-58% e em Novembro de 37-66%.
58
2003-neutro
2005-neutro
2008-neutro
2003-neutro
2004-EN fraco
2006-EN fraco
2007-EN mod.
2009-EN mod.
60
Figura 28a – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Setembro nos
municípios de Bento Gonçalves, Bom Jesus, Caxias do Sul, Lagoa Vermelha e
Torres.
Fonte: INMET
Figura 28b – Precipitação sobre a região nos anos de 2000-10 para o período o mês
de Outubro nos municípios de Bento Gonçalves, Bom Jesus, Caxias do Sul, Lagoa
Vermelha e Torres.
Fonte: INMET
61
Figura 28c – Precipitação nos anos de 2000-10 para o mês de Novembro nos
municípios de Bento Gonçalves, Bom Jesus, Caxias do Sul, Lagoa Vermelha e
Torres.
Fonte: INMET
Fonte: INMET
62
Com base na figura 32, na qual se tem uma condição referente a volumes de
precipitação acima da normal histórica, sendo esta relacionada a episódios ENOS,
destacou-se que assim como na classe de precipitação normal, os eventos de EN
estão associados a precipitações maiores em praticamente todos os casos.
(a) (b)
66
(c)
Fonte: CPTEC/INPE
pelo tempo de no máximo 2 dias para as três datas em questão. Salienta-se o fato
de que as setas presentes nas Figuras 35 e 36 indicam a entrada do SF sobre RS.
Para os dias abaixo que foram destacados nas imagens de satélite no canal
Infravermelho, percebeu-se sobre o Estado do RS a presença de SF.
(a) (b)
(c)
Fonte: CPTEC/INPE.
69
5. CONCLUSÃO
se, que em média para os três meses da Primavera, as sub-regiões com valores que
derivam significativamente de tais influências são: R1 e R3 (Sul do RS), enquanto os
menores valores percentuais são vistos na sub-região R6 (Região da Serra), embora
esta área apresente acumulados mensais altos.
Cabe ressaltar que o método subjetivo baseado nos dados MERRA conseguiu
representar e caracterizar o perfil dos SF a partir da visualização das três principais
variáveis meteorológicas fornecendo subsídios para, com confiabilidade, apoiar as
constatações.
73
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Grimm, A.; Barros, V.E; Doyle, M.E. Climate Variability in Southern South America
associated with El Niño and La Niña Events. J. Climate, 13p., 35–58, 2000.
Grimm, A. M.; Sant´anna, C. L. da S. Influência de Fases Extremas da Oscilação
Sul Sobre a Intensidade e Freqüência das Chuvas no Sul do Brasil. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE METEOROLOGIA, 11, Rio de Janeiro, Anais...Rio
de Janeiro: SBMet, 2000. 1 CD-ROM, 1992.
Hallak, R. Aspectos dinâmicos e simulação numérica da formação e evolução
de um vórtice de ar frio. Dissertação de Mestrado em Meteorologia, Instituto de
Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, IAG–USP, 2000.
INMET, Instituto Nacional de Meteorologia, www.inmet.gov.br; acessado em março
de 2015.
Iwabe, C. M. N.; da Rocha, R. P. An event of stratospheric air intrusion and its
associated secondary surface cyclogenesis over the South Atlantic
Ocean. Journal of Geophysical Research, v. 114, D09101,
doi:10.1029/2008JD011119, 2009.
Justi Da Silva, M.G.A.; Silva Dias, M.A.F. A freqüência de fenômenos
meteorológicos na América do Sul: uma climatologia. Congresso Brasileiro de
Meteorologia, 11., Foz do Iguaçu, 2002. Anais... Foz do Iguaçu: SBMET, 2002. 1 CD-
ROM.
Karoly, D. K. ,. Southern Hemisphere circulation features associated with El
Niño- Souther Oscillation Events. Journal of Climate, Nov. :1239-1252, 1989.
Kodama, Y.-M. Large-scale common features of subtropical precipitation zones
(the Baiu frontal zone, the SPCZ, and the SACZ), Part I: Characteristics of
subtropical frontal zones. Journal of the Meteorological Society of Japan, v.70,
p.813–835, 1992.
Kousky, V. E. Frontal Influences on Northeast Brazil. Monthly Weather
Review,v.107, p. 1140-1153, 1979.
Kousky, V. E.; Cavalcanti, I. F. A. Eventos Oscilação do Sul - El Niño: característi-
cas, evolução e anomalias de precipitação. Ciência e Cultura, 36(11), p.11888-
11899, 1984.
Kousky, V. E. Pentad outgoing longwave radiation climatology for the South
American sector. Revista Brasileira de Meteorologia, n. 3, p. 217-231, 1988.
Lemos, C.F.; Calbete, N. O. Sistemas frontais que atuaram no litoral de 1987-
1995. Climanálise, Edição comemorativa 10 anos, 1996. (INPE-10717-PRE/6178).
Marques, R.F.C.; Rao; V.B. A diagnosis of a long-lasting blocking event over the
Southeast Pacific Ocean.Monthly Weather Review, vol. 127, p. 1761-1776, 1999.
Marques, R.F.C.; Rao; V.B. Interannual variations of blocking in the Southern
Hemisphere and their energetics. Journal Geophysical Research, vol. 105, p.
4625-4636, 2000.
76
Rao, V. B.; Hada, K. Characteristics of raifall over brazil: annual variations and
connections with the southern oscillation. Theoretical and applied climatology,
v.42(2), p. 81-92, 1990.
Rao, V.B., Hada, K.; Annual variation of rainfall over Brazil and atmospheric cir-
culation over South America. Anais do VIII Congresso Brasileiro de Meteorologia,
1994: Volume 2, 81-84, 1994.
Reboita, M. S. Ciclones Extratropicais sobre o Atlântico Sul: Simulação Cli-
mática e Experimentos de Sensibilidade. Tese de Doutorado em Meteorologia,
Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas – IAG–USP, 359 pg.,
2008.
Reboita, M. S.; AmbrizzI, T.; Da Rocha, R. P. Relationship between the Southern
Annular Mode and Southern Hemisphere Atmospheric Systems. Revista
Brasileira de Meteorologia, v. 24, n. 1, p. 48-55, 2009.
Reboita, M.S; Gan, M.A; Rocha, R.M e Ambrizzi, T. Regimes de Precipitação na
América do Sul: Uma Revisão Bibliográfica. 2010. Revista Brasileira de Meteoro-
logia, v.25, n.2, 185 - 204, 2010.
Rienecker, M.M., M.J. Suarez, R. Gelaro, R. Todling, J. Bacmeister, E. Liu, M.G. Bo-
silovich, S.D. Schubert, L. Takacs, G.-K. Kim, S. Bloom, J. Chen, D. Collins, A. Co-
naty, A. da Silva, et al. (2011), MERRA: NASA's Modern-Era Retrospective Analy-
sis for Research and Applications. J. Climate, 24, 3624-3648, doi:10.1175/JCLI-D-
11-00015.1.
Rodrigues, M. L. G; Franco, D; Sugahara, S. Climatologia de frentes frias no lito-
ral de Santa Catarina.Revista Brasileira de Geofísica, v.22, n. 2, p.135-151, 2004.
Ropelewski, C. H. e Halpert, S.Global and regional scale precipitation patterns
associated with the El Niño/Southern Oscillation. Monthly Weather Review, 115p.
1606-1626, 1987.
Satyamurty, P; Mattos L. F. Climatological Lower Tropospheric Frontogeneis in
the Midlatitudes Due to Horizontal Deformation and Divergence. Monthly
Weather Review, v. 117, n. 6, p. 1355-1364, 1989.
Satyamurty P, Mattos LF, Nobre CA & SILVA DIAS PL. Tropics - South America. In :
Meteorology of the Southern Hemisphere, Ed. Kauly, D. J. and Vincent, D. G., Me-
teorological Monograph. American Meteorological Society, Boston, 119-139, 1998.
Silva, M.V. Análise sazonal do regime hídrico do Rio Grande do Sul no período
de 1977 a 2006: impacto de sistemas meteorológicos no regime hídrico do Es-
tado em 2006. 2010.120p. Dissertação (Mestrado em Meteorologia). Universidade
Federal de Pelotas-RS.
Studzinski, C. D. Um estudo da precipitação na Região Sul do Brasil e sua Rela-
ção com os Oceanos Pacífico e Atlântico Tropical Sul. São José dos Campos.
INPE. Dissertação de Mestrado em Meteorologia, 87p., 1995.
78
APÊNDICE A
- Setembro de 2008
(a) (b)
Figuras 1 a-b – Imagens de Satélite GOES-8 referentes aos dias 05/09/08 e
11/09/08, respectivamente as 1815Z e as 1800Z.
Fonte: CPTEC/INPE
(a) (b)
Figuras 2 a-b – Imagens de Satélite GOES-8 referentes aos dias 20/09/08 e
29/09/08, respectivamente as 0000Z e as 1800Z. Fonte: CPTEC/INPE
- Outubro de 2008
Fonte: CPTEC/INPE
Fonte: CPTEC/INPE
- Novembro de 2008
83
Fonte: CPTEC/INPE
Fonte: CPTEC/INPE
APÊNDICE B
A Tabela abaixo refere-se aos dias em que foram observados os Sistemas Frontais
para o período de estudo.