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FICHA RESUMO
O autor inicia a reflexão constatando que o atual modelo racional que guia ciência
contemporânea, além de ter sua origem na revolução científica do século XVI,
desenvolveu-se, de início, fundamentalmente no campo das ciências naturais.
Posteriormente, no século XIX, essa matriz racional passou a contemplar as novas
ciências sociais. A partir disso, admite-se um arquétipo mundial de racionalidade na
área científica, o qual, apesar de possuir variedades, sempre se diferencia do senso
comum e dos estudos humanísticos.
Esse novo modelo racional é autoritário. Isso porque nega a racionalidade a todas as
outras produções de conhecimento que não seguem seus fundamentos
epistemológicos e suas normas metodológicas. É justamente esse autoritarismo que
caracteriza a ruptura desse novo método científico com outros anteriores. Existe,
então, certa apreensão em presenciar essa forma de ruptura, que se evidencia na
surpresa e na singela falta de modéstia presentes nas atitudes daqueles que
conquistaram novas descobertas científicas.
CONSIDERAÇÕES PESSOAIS
DESCARTES, René. Discurso do Método. 2.Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.