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PROMOÇÃO

ONLINE - EAD

QUERO SER Todas as matérias que ONDE


PILOTO. COMO precisa saber pra TRABALHAR?
FAÇO? fazer sua banca da QUAIS SÃO OS
ANAC ou ABUL SALÁRIOS?
Nesta edição
explicamos tudo para EXAMES A Céu Livre te conta
você.
TEÓRICOS tudo sem segredos.
“Entre os milhares de cartas que me chegaram às
mãos, no dia em que ganhei o prêmio Deutsch, uma
houve que me causou particular emoção.
Transcrevo-a a título de curiosidade:

‘Você se lembra, meu caro Alberto, do tempo em


que brincávamos juntos de "Passarinho voa?" A
recordação dessa época veio-me ao espírito no dia
em que chegou ao Rio a notícia do seu triunfo. O
homem voa, meu caro! Você tinha razão em levantar
o dedo, pois acaba de demonstrá-lo voando por
cima da torre Eiffel. E tinha razão em não querer
pagar a prenda. O senhor Deutsch paga-a por você.
Bravo! Você bem merece este prêmio de 100.000
francos. O velho jogo está em moda em nossa casa
mais do que nunca; mas desde o 19 de outubro de
1901 nós lhe trocamos o nome e modificamos a
regra: chamamo-lo agora o jogo do "Homem voa?" e
aquele que não levanta o dedo a chamada, paga
prenda.’

Seu amigo Pedro"

Santos Dumont – Os meus Balões


COMO FAÇO PARA ME
TORNAR UM A CÉU LIVRE EXPLICA PRA VOCÊ
AERONAUTA?
EDIÇÃO - CHÃO LIVRE PRODUÇÕES

Muitas pessoas no nosso país não fazem ideia de como é o passo a passo
E-BOOK para se tornar piloto de aeronaves e comissário de voo. A grande maioria

GRATUITO da população pensa que o único curso de piloto é o da Força Aérea


Brasileira e que não há outras maneiras de chegar a ser um comandante
de uma aeronave de uma linha aérea no Brasil.

A Céu Livre Aerodesporto vem com essa revista desmistificar todo o


processo, as formas, os passos dessa carreira linda explicando
minuciosamente todas as formas de conquistar sua habilitação de
aeronauta aerodesportivo, privado, comercial, de linha aérea, agrícola e
também como se tornar um piloto militar por qualquer uma das três
forças armadas do Brasil.

Venha conosco saber como se faz pra dar o pontapé inicial no seu sonho!
Criada em Janeiro de 2017, a Céu
Livre agencia passeios, viagens, voos
e cursos de todas as formas de voar
presentes no estado do Rio de
Janeiro.

Instrutor de voo, piloto comercial de


avião com 15 anos de experiência,
Bacharel em Ciências Aeronáuticas,
Pedro Buta trabalha com a
organização, mediação capacitação
em segurança de voo e operacional
nas inúmeras modalidades
oferecidas pela Céu Livre
Aerodesporto.

"Como profissional da aviação, acadêmico na área,


mantemos o mais alto padrão de excelência em atendimento
e segurança de nossos clientes, instrutores, equipamentos e
mantemos a garantia de que todos os nossos profissionais
parceiros possuem experiência, alta capacidade, habilitações
em dia e capacitação em segurança operacional em todas as
modalidades."

Trabalhando apenas com instrutores especializados no equipamento qual


realizam seus voos. Sempre prezamos pela SEGURANÇA!
OACI - ICAO

ORGANIZAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL

A OACI é a agência especializada das Nações Unidas responsável pela promoção do desenvolvimento
seguro e ordenado da aviação civil mundial, por meio do estabelecimento de normas e regulamentos
necessários para a segurança, eficiência e regularidade aéreas, bem como para a proteção ambiental da
aviação. Com sede em Montreal, Canadá, a OACI é a principal organização governamental de aviação
civil, sendo formada por 191 Estados-contratantes (veja aqui a lista dos países) e representantes da
indústria e de profissionais da aviação.

Criada pela lei federal nº 11.182 de 27 de


setembro de 2005 e instalada através do decreto
federal nº 5.731 de 20 de março de 2006
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) é
uma agência reguladora federal cuja
responsabilidade é normatizar e supervisionar a
atividade de aviação civil no Brasil, tanto no que
toca seus aspectos econômicos quanto no que
diz respeito à segurança técnica do setor.

A ABUL é a entidade civil máxima, sem fins lucrativos, de


caráter aerodesportivo, que reúne os praticantes do voo em
aeronaves AERODESPORTIVAS em todo território nacional,
fundada em 14 de março de 1987 e neste mesmo ano
reconhecida e autorizada pelo DAC – Departamento de
Aviação Civil, que mais tarde deu origem à ANAC - Agência
Nacional de Aviação Civil, com objetivos específicos de:

• Projetar, promover, divulgar e coordenar as atividades do


voo em aeronave aerodesportiva, defendendo os interesses
de seus filiados; e

• Responder perante a Agência Nacional de Aviação Civil


(ANAC) pelas atividades aerodesportivas no que se refere à
segurança e regulamentação de voo.
PRIMEIRO PASSO

Código ANAC
O CANAC é a identificação do Aeronauta
junto à ANAC. A ele estarão vinculadas
todas as licenças e habilitações que seja
detentor.
O passo-a-passo para obtenção do
CANAC encontra-se na página:

https://sistemas.anac.gov.br/saci/cadAeronauta/IncluirCDANAC.asp

SEGUNDO PASSO
Certificado Médico Aeronáutico - CMA

O exame de saúde pericial tem o objetivo de


certificar a aptidão física e mental de
tripulantes, considerando o exercício de cada
função. A certificação médica busca limitar o
risco à segurança do voo decorrente de
problemas de saúde, tendo validade
específica de acordo com a classe, função,
idade e outras possíveis condições médicas.
REGULAMENTO BRASILEIRO DA
AVIAÇÃO CIVIL
RBAC Nº 67
TEM POR FINALIDADE ESTABELECER NORMAS GERAIS
PARA A REALIZAÇÃO DE INSPEÇÃO DE SAÚDE E
PROCEDIMENTOS AFINS PARA OBTENÇÃO E REVALIDAÇÃO
DE CERTIFICADOS DE CAPACIDADE FÍSICA (CCF)
CONHECIDO ATUALMENTE COMO CMA.

QUEM SÃO OS CANDIDATOS AO EXAME


DE SAÚDE?
CLASSES DE EXAMES

CMA de 1ª classe: piloto de linha


aérea, piloto comercial e piloto
privado com habilitação IFR.
CMA de 2ª classe: piloto privado,
comissário de voo, operador de
equipamentos especiais, mecânico
de voo e piloto de balão livre.
CMA de 4ª classe: piloto de aeronave
leve e piloto de planador.
CMA de 5ª classe: piloto remoto de
VANT
TEMPO PARA REVALIDAÇÃO DE
CADA CLASSE DE HABILITAÃO
O QUE DEVO FAZER
ANTES DE AGENDAR
UM EXAME?

Para quem não tem Código ANAC: antes de comparecer ao exame no dia
agendado, o candidato deve gerar um CANAC emitido automaticamente, mediante o
fornecimento de dados pessoais no portal da ANAC. Sugere-se impressão da tela em
que consta o número gerado. Acesse o sistema para gerar o seu Código.
De posse do código e de um documento de identificação oficial com foto, válido em todo
território nacional, o candidato poderá marcar o exame com o examinador.

Para quem já tem um Código ANAC: basta apresentar-se com documento de


identificação oficial com foto, válido em todo território nacional, observando a
necessidade de agendamento anterior e atribuição do examinador (se autorizado a
realizar 1ª, 2ª , 4ª e/ou 5ª classes). Não há necessidade de gerar outro código.

Onde posso realizar os exames?


Os Médicos credenciados podem realizar exames de saúde periciais de 2ª, 4ª e 5ª classes.
As Clínicas credenciadas podem realizar exames de todas as classes (1ª, 2ª, 4ª e 5ª classes).

Exames Exigidos na 2ª Classe Inicial


Neurológico, otorrinolaringológico, odontológico e oftalmológico)

Exames laboratoriais
- Sangue: Tipagem sanguínea, Fator Rh, Hemograma completo, Creatinina, Colesterol
total + frações (HDL/LDL/VLDL), Triglicerídeos, Glicemia em jejum, hemoglobina
glicada, ácido úrico (apenas a partir dos 35 anos), Beta HCG (somente para mulheres)
- Urina: EAS

Teste ergométrico com laudo e traçado

Eletroencefalograma com foto estimulo


com laudo e traçado

Raio X panorâmico odontológico

Raio X de tórax com laudo


Para obter a licença de comissário de voo (CMS), o candidato
deverá ter 18 anos, 2º grau completo e frequentar uma Unidade
de Instrução Profissional homologada pela ANAC, a fim de
cumprir o Programa de Instrução Teórica e Prática estabelecido
no Manual de Curso de Comissário de Voo (MCA 58-11), com
carga horária total, mínima, de 138 horas-aula.

Pré-requisitos para a licença (parágrafo 63.65 do RBHA 63)


Ter completado 18 anos
Possuir Certificado de Conclusão o 2º grau (ensino médio)
Ter concluído, com aproveitamento, curso homologado pela
ANAC
Ter sido aprovado em exame teórico da ANAC
Possuir Certificado Médico Aeronáutico (CMA) de 2ª classe
válido
A empresa oferecerá estágio em voo de, no
mínimo, 15 horas, sendo que, destas, deverá ser
destinada 1(uma) hora para realização de cheque
(exame prático) aplicado por profissionais
credenciados pela ANAC.

Comprovado o estágio em voo e ocorrendo a


aprovação no cheque, a empresa abrirá processo
administrativo pertinente solicitando, junto à
ANAC, a concessão da licença e habilitação
pretendidas e a respectiva expedição do
Certificado de Habilitação Técnica (CHT) do
contratado, com os quais, o Comissário, poderá
desempenhar suas atividades profissionais.

Depois de passar pelo ensino-aprendizagem e


ser aprovado por uma das Escolas
homologadas pela ANAC, o candidato deverá
submeter-se às provas que compõem o exame
teórico da ANAC.
Após a aprovação no exame teórico, o
candidato poderá ingressar em uma empresa
aérea, segundo critérios de seleção da própria
empregadora.
Admitido, o candidato contratado deverá
receber instruções teórica e prática sobre o
equipamento (avião), em uma aeronave
propriamente dita (no solo) ou em um "mock-
up" (simulador), específicas para o tipo de
aeronave na qual o aluno irá habilitar-se, num
total mínimo de 27 horas-aula.
O curso de Comissário de Vôo é constituído
de duas partes:
O curso “Comissário de Vôo” foi a) INSTRUÇÃO TEÓRICA ou PARTE TEÓRICA
concebido como um conjunto que, b) INSTRUÇÃO PRÁTICA ou PARTE PRÁTICA
composto de conhecimentos a
serem construídos e práticas a serem A primeira parte compõe-se de disciplinas
exercitadas, irá constituir uma sólida pertencentes às áreas básica e técnica.
formação básica indispensável para
o aspirante à função de comissário A segunda parte é constituída por atividades
de vôo obter o melhor práticas, que pertencem à área técnica.
aproveitamento possível do
treinamento em aeronave, ao Destina-se a complementar a instrução
ingressar em empresa de transporte teórica e só deve ser desenvolvida após o
aéreo, bem como de todos os término da mesma, contando, assim, com
treinamentos posteriores a que se uma bagagem de conhecimentos teóricos
submeterá no exercício da função. que contribuirá para que o aluno se dedique
ao desempenho dos procedimentos
práticos com mais facilidade, com uma
noção mais real da responsabilidade e das
atribuições do comissário de vôo e,
conseqüentemente, com maior interesse.

“Ao voar a bordo de uma aeronave, vê-se que


dizer que as nuvens são tapetes de Deus ainda é
pouco para expressar a sua grandeza.”
Chaim Mesquita
Banca da ANAC | CMV
O exame da agência é dividido em quatro
blocos de 20 questões cada.

Os grupos de perguntas são:


Bloco 1 - Emergência, Segurança e
Sobrevivência: 30min
Bloco 2 - Medicina Aeroespacial e Primeiros
Socorros e: 30min
Bloco 3 - Regulamentação da aviação civil e da
Profissão de Aeronauta: 30min
Bloco 4 - Conhecimento Gerais de Aeronaves:
30min

Para ser aprovado, o candidato deve responder


corretamente ao menos 14 de 20 questões de
cada bloco, alcançando, assim, 70% de acerto
em toda prova.
Será considerado em segunda época (2EP) o candidato que:

Em exames com 3 ou 4 matérias, ficar reprovado em apenas uma – desde


que tenha obtido 30% de aproveitamento na matéria em que foi reprovado;

O candidato somente pode realizar uma única vez o exame de segunda


época nas matérias em que foi reprovado.

O prazo para realização de exame de segunda época é de no máximo 90


(noventa) dias a contar da data da realização do primeiro exame.

O candidato que faltar, não for aprovado ou não realizar o exame de 2EP
deverá se inscrever para novo exame teórico completo.
Requisitos necessários

Estabelece as normas e procedimentos relativos à


concessão de licenças, habilitações e certificados para
pilotos; os requisitos e padrões mínimos que devem
ser cumpridos para a concessão e revalidação desses
documentos e as prerrogativas e limitações relativas a
cada licença, habilitação ou certificado.
SÃO CONCEDIDAS AS
SEGUINTES LICENÇAS, NOS
TERMOS DESTE
REGULAMENTO, PARA O
DESEMPENHO DE FUNÇÕES DE
PILOTO:

(1) Aluno Piloto;


(2) Piloto Aerodesportivo (CPA);
(3) Piloto Privado (PPA);
(4) Piloto Comercial(PCA);
(5) Piloto de Tripulação Múltipla;
(6) Piloto de Linha Aérea;
(7) Piloto de Planador; e
(8) Piloto de Balão Livre.

Integram a denominação da graduação


de todas as licenças e são regidas pelas
prerrogativas e condições estabelecidas
para a licença respectiva. São, ainda,
averbadas nas licenças de piloto de
planador, e balão livre, com a finalidade
de estabelecer prazos de validade. As
habilitações de categoria
compreendem:

(i) Avião;
(ii) Helicóptero;
(iii) Aeronave de sustentação por
potência;
(iv) Dirigível;
(v) Planador; e
(vi) Balão livre;
DIFERENÇAS ENTRE
PILOTO AERODESPORTIVO (CPA) E PILOTO PRIVADO (PP)

É uma pessoa habilitada pela ANAC segundo o


CPA - PILOTO RBAC-61 que pratica esportes aéreos regidos
operacionalmente pelo RBHA-91. O piloto
AERODESPORTIVO aerodesportivo não se confunde com os
aerodesportistas praticantes das atividades regidas
pelo RBAC-103.
Independentemente do tipo de
habilitação, o piloto aerodesportivo O piloto aerodesportivo pode operar as aeronaves
portador de CPA não está habilitado com características de operação, correspondentes às
a operar aeronaves com peso máximo habilitações averbadas em sua licença (LPP/LPB) ou
de decolagem acima de 750 kg. certificado (CPA) conforme listadas nas Tabelas XVII
(“Habilitações de Categoria”) e XIX (“Habilitações
Relativas às Atividades Aerodesportiva e
Experimental”) da Instrução Suplementar: IS-61-004.
Alguns exemplos de aeronaves aerodesportivas:
aviões, girocópteros, autogiros, trikes, planadores e
balões.
O Piloto Privado é treinado a princípio apenas
para voos visuais, portanto, em condições PPA - PILOTO
adversas de tempo ele não está autorizado a
voar. Para isso, precisaria ter certificação de PRIVADO AVIÃO
Piloto Comercial (PC), ou PP IFR que o habilitaria
a realizar voos por instrumentos, sendo possível Piloto Privado (PP) não pode receber por
pilotar os mais variados tipos de aeronaves em suas atividades como piloto. Ou seja, ele
pode apenas pilotar seu próprio avião ou
qualquer condição.
que tenha sido cedido a ele, mas sem
remuneração.
Alguns tipos de aeronaves precisam de cursos
especiais para que o piloto aprenda a manejá-la.
Por este motivo existe nas CHTs (Certificado de
Habilitação Técnica) de alguns pilotos
especificações sobre o TIPO de avião que este
profissional está apto a comandar.
(a) O candidato a uma licença de piloto
privado deve:
(1) ter completado 18 (dezoito) anos; e
(2) ter concluído o ensino médio.
Requisitos de aptidão psicofísica para a
concessão da licença de piloto privado:
(a) O candidato a uma licença de piloto
privado deve ser titular de CMA de 2ª
classe válido.

( Para iniciar o voo você deverá estar de posse de


uma Carteira de Piloto Aluno Aerodesportivo -
CPAA;
A escola é que solicita a Carteira de Piloto Aluno
Aerodesportivo - CPAA à ABUL através do site.
Requisitos:
- Uma declaração de que você está matriculado
no curso e que foi aprovado nos testes
preliminares;
- CMA válido;
- Estar em dia com a anuidade da ABUL; e
- A escola ou a ABUL deve ministrar aulas
teóricas sobre as matérias abrangidas pelo
Manual de Conhecimentos Teóricos para Piloto
Aerodesportivo, fornecidos pela ABUL ou
consultado on line, disponível na área restrita do
associado;
Sistema de Aviação Civil Internacional (SAC)

Regulamentação da Aviação Civil (RAC)

Medicina Aeroespacial

Regulamentação da Profissão do Aeronauta (RPA)

Segurança de Voo (SVO)

Teoria de Voo (TV) de Baixa Velocidade/PPA|CPA


Alta Velocidade PC

Conhecimentos Técnicos de Aeronaves e Motores (CT) Pistão/PPA|CPA


Reação/PC

Navegação Aérea (NAV) Visual/PP Instrumentos/PC

Regulamentos de Tráfego Aéreo (RTA) Visual/PPA|CPA Instrumentos/PC


(SAC/RAC/RPA/SVO)

Meteorologia Aeronáutica

Para ser aprovado, o candidato deve responder corretamente ao menos 14


de questões de 20 questões em cada matéria, 5 MATÉRIAS EM NEGRITO
NA BANCA. alcançando, assim, 70% de acerto em toda prova.
A prova(ou banca) da ANAC é uma espécie de exame final
para os ingressantes no mercado da aviação. Ela é aplicada
pela Agência Nacional de Aviação Civil e tem o peso, na
Aviação Civil, que a prova da OAB tem para o Direito e a
Advocacia.

Para preparar profissionais que irão atuar como pilotos


comerciais ou comissários de bordo e aeromoças nas
companhias aéreas, uma Escola de Aviação e seu curso
precisam ser homologados pela Agência Nacional de Aviação
Civil, a ANAC. Ou seja, elas precisam da autorização desta
agência para ministrarem os seus cursos. Só assim o aluno
terá um certificado válido para exercer a profissão. No caso
do Piloto Privado, não há obrigatoriedade de frequentar uma
escola homologada pela ANAC. O aluno pode adquirir o
material e estudar por conta própria
Para certificar que o aluno está apto a se tornar um piloto ou
comissário, a ANAC então aplica uma prova.

A prova teórica da ANAC é uma das maiores


dúvidas e preocupações de quem começa a
estudar para a prova teórica de Piloto
Duração de cada matéria:
Regulamentos de Tráfego Aéreo: 30 minutos
Teoria de Voo: 30 minutos
Conhecimentos técnicos: 30 minutos
Meteorologia: 30 minutos
Navegação Aérea Visual: 1 hora*
Navegação Aérea por Instrumentos (para os
candidatos de PC/IFR) possui duração de
1h40min.
SUA SEGUNDA CHANCE DE APROVEITAR AS MATÉRIAS NAS QUAIS FOI
APROVADO

Será considerado em segunda época (2EP) o candidato que: Em


exames com 5 matérias, ficar reprovado em até duas – desde que
tenha obtido 30% de aproveitamento em cada uma das matérias em
que tenha sido reprovado.

O candidato somente pode realizar uma única vez o exame de


segunda época nas matérias em que foi reprovado.

O prazo para realização de exame de segunda época é de no máximo


90 (noventa) dias a contar da data da realização do primeiro exame. O
candidato que faltar, não for aprovado ou não realizar o exame de 2EP
deverá se inscrever para novo exame teórico completo.

REQUISITOS MÍNIMOS
18 anos de idade.
1º grau completo em escola homologada pelo MEC
Ser portador do Certificado Médico Aeronáutico (CMA) de 4ª
Classe, ou Certificado médico de Piloto de Ultraleve (CMPU),
válido.

Aprovação nas seis matérias do exame teórico.

Teoria de voo
Regulamentos de trafego aéreo
Conhecimentos técnicos e motores
Meteorologia
Navegação
Segurança de voo
(a) O candidato a uma licença de piloto privado deve possuir, como mínimo, a
seguinte experiência de voo na categoria de aeronave solicitada:
Categoria Avião:

(i) um total de 40 (quarenta) horas de instrução e voo solo, ou 35 (trinta e cinco)


horas de instrução e voo solo, se estas foram efetuadas, em sua totalidade, durante
a realização completa, ininterrupta e com aproveitamento de um curso de piloto
privado de avião aprovado pela ANAC. As horas totais devem incluir, pelo menos:

(A) 20 (vinte) horas de instrução duplo comando;

(B) 10 (dez) horas de voo solo diurno no avião apropriado para a habilitação de
classe que se deseja obter a habilitação, incluindo 5 (cinco) horas de voo de
navegação;

(C) 1 (um) voo de navegação de, no mínimo, 150 (cento e cinquenta) milhas
náuticas, equivalentes a 270 (duzentos e setenta) quilômetros durante o qual se
realizem, ao menos, 2 (duas) aterrissagens completas em aeródromos diferentes;

(D) a instrução de voo recebida em um dispositivo de treinamento para simulação


de voo, qualificado e aprovado pela ANAC, é aceitável até um máximo de 5 (cinco)
horas;

(E) 3 (três) horas de instrução em voo noturno, que incluam 10 (dez) decolagens e
10 (dez) aterrissagens completas, onde cada aterrissagem envolverá um voo no
circuito de tráfego do aeródromo;

(ii) o solicitante de licença de piloto privado para a categoria avião pode ter
reduzido o requisito de experiência nas seguintes condições:

(A) se for titular de uma licença de piloto de helicóptero ou aeronave de


sustentação por potência, o total de horas em avião pode ser reduzido para 25
(vinte e cinco) horas; ou
Na edição
(B) se for titular de licença de piloto de planador ou de CPLdeste mês:de horas de voo
o total
em avião pode ser reduzido para 25 (vinte e cinco) horas;
(a) O candidato a uma licença de Requisitos de conhecimentos
piloto comercial deve: teóricos para a concessão da licença
de piloto comercial
(1) ter completado 18 (dezoito) anos;
(2) ter concluído o ensino médio; e (a) O candidato a uma licença de piloto
(3) ser titular de licença de piloto comercial deve:

privado na categoria de aeronave


(1) ter completado, com aproveitamento, um
pretendida.
curso teórico de piloto comercial aprovado
pela ANAC, na categoria apropriada,
Requisitos de aptidão psicofísica segundo requisitos estabelecidos pelo RBHA
para a concessão da licença de PC 141 ou RBAC que venha a substituí-lo; e

(a) O candidato a uma licença de (2) ter sido aprovado em exame teórico da
ANAC para a licença de piloto comercial
piloto comercial deve ser titular de
referente à categoria a que pretenda obter a
CMA de 1ª classe válido.
licença.

“Aquele que quer aprender a voar um dia precisa primeiro


aprender a ficar de pé, caminhar, correr, escalar e dançar; ninguém
consegue voar só aprendendo voo.”

Friedrich Nietzsche
(a) O candidato a uma licença de piloto O candidato a uma licença de
comercial deve ter recebido instrução,
por um instrutor de voo autorizado que piloto comercial deve possuir,
registre tal instrução em seus registros
como mínimo, a seguinte
de voo (Sistema Eletrônico de Registro
de Voo ou CIV - Caderneta Individual de experiência de voo na categoria
Voo).
de aeronave solicitada:
O instrutor é responsável por declarar
(i) um total de 200 (duzentas) horas de voo, ou
que o candidato é competente para 150 (cento e cinquenta) horas de voo, se estas
realizar, de forma segura, todas as foram efetuadas, em sua totalidade, durante a
manobras necessárias para ser realização completa, ininterrupta e com
aproveitamento de um curso de piloto
aprovado no exame de proficiência
comercial de avião aprovado pela ANAC.
para a concessão da licença de piloto
comercial. As horas totais devem incluir, pelo menos: (A)
100 (cem) horas de voo como piloto em
comando, ou 70 (setenta) horas de voo como
Tal declaração terá validade de 30
piloto em comando, se estas foram efetuadas,
(trinta) dias, a partir da data do último em sua totalidade, durante a realização
voo de preparação para o exame de completa, ininterrupta e com aproveitamento
proficiência. de um curso de piloto comercial de avião
aprovado pela ANAC;
(B) 20 (vinte) horas de voo de navegação como
piloto em comando, que incluam um percurso
de, no mínimo, 300 (trezentas) milhas náuticas,
equivalentes a 540 (quinhentos e quarenta)
quilômetros, durante o qual deve ter realizado
aterrissagens completas em pelo menos 2 (dois)
aeródromos diferentes;

(C) 10 (dez) horas de instrução de voo por


instrumentos, das quais no máximo 5 (cinco)
horas podem ser substituídas por instrução
realizada em dispositivo de treinamento por voo
simulado qualificado e aprovado pela ANAC; e

(D) 5 (cinco) horas de voo noturno em que


sejam realizadas 5 (cinco) decolagens e 5 (cinco)
aterrissagens como piloto em comando;

(ii) o solicitante de licença de piloto comercial


para a categoria avião pode ter reduzido o
requisito de experiência nas seguintes
condições:

(A) se for titular de uma licença de piloto de


planador, o total de horas pode incluir até 30
(trinta) horas de voo em tais aeronaves que
tenham sido realizadas em voo solo;
(B) se for titular de uma licença de piloto privado de helicóptero ou aeronave de
sustentação por potência, o total de horas pode incluir até 40 (quarenta) horas de voo
em helicóptero ou aeronave de sustentação por potência;

(C) se for titular de uma licença de piloto comercial ou de linha aérea de helicóptero ou
aeronave de sustentação por potência, o total de horas pode incluir até 100 (cem) horas
de voo em helicóptero ou aeronave de sustentação por potência; e

(D) se tiver realizado instrução em dispositivo de treinamento por voo simulado


aprovado pela ANAC, o total de horas pode incluir até 10 (dez) horas relativas a esta
instrução;

O Certificado da ICAO (Organização de Aviação Civil Internacional) é o


documento que atesta a proficiência de um aviador em inglês, ou seja, sua
capacidade de se comunicar e compreender o idioma. Esse certificado é um
dos pré-requisitos para quem busca voar internacionalmente.

No Brasil, é responsabilidade da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)


certificar pilotos conforme a ICAO, através do teste Santos Dumont English
Assessment (SDEA), que passou por recentes modificações.

O SDEA segue as diretrizes da ICAO, avaliando o inglês dentro do universo


da aviação civil. Isso inclui a rotina do piloto, os imprevistos e as
emergências. As habilidades avaliadas são pronúncia, estrutura gramatical,
vocabulário, fluência, compreensão e interações.
Parte I – Aviation Topics (Tópicos da Aviação)
Os candidatos respondem questões relacionadas à sua
experiência e ao cotidiano da aviação de forma geral.
Essa parte inicial visa “quebrar o gelo”, ao mesmo tempo que as respostas são
avaliadas. Cada resposta deve durar aproximadamente um minuto.

Parte II – Interacting as a Pilot (Interagindo Como um Piloto)


Agora, o candidato é o piloto, interagindo com o controle de tráfego em cinco
situações diferentes. Todas as informações compreendidas devem ser reportadas ao
examinador, sempre utilizando a fraseologia da aviação. Aqui, o objetivo é avaliar a
capacidade de compreender e interagir em inglês.

Parte III – Unexpected Situations (Situações Inesperadas)


São apresentadas três situações de emergência, por meio de gravações de diálogos
entre um piloto e um controlador. O candidato deve reportar tudo que conseguiu
compreender e responder questões sobre cada situação. No fim, ele deverá indicar
qual foi a situação mais difícil de lidar e apontar possíveis soluções ou formas de
prevenir o problema. Essa etapa avalia a compreensão do idioma frente situações
reais de emergência.

Parte IV – Picture Description and Discussion (Descrição e Discussão de Foto)


Na última parte do exame, o candidato deve descrever uma foto e responder
perguntas relacionadas à imagem. São apresentadas afirmações e o entrevistado
deve dizer o quanto concorda ou não com elas, justificando sempre sua opinião.
O mercado da aviação crescia no país, mais pessoas começavam a voar, mas no cockpit, ainda
se viam pilotos sem nenhum tipo de curso superior, que haviam apenas cursado aulas
práticas de voo. A demanda aumentava, a complexidade dos equipamentos também,
aeronaves e técnicas utilizadas no setor no mesmo caminho. Porém não havia nenhum curso
superior de Ciências Aeronáuticas no Brasil até o início da década de 90.

Até que em 1993 uma parceria entre a Varig e a Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul deu origem ao primeiro curso superior de Ciências Aeronáuticas do Brasil, se
inspirando, inclusive, no modelo de ensino da universidade de aeronáutica americana Embry-
Riddle, instituição de grande renome internacional nessa área.

Em 2002 o primeiro curso superior de Ciências Aeronáuticas do Brasil foi reconhecido pelo
MEC e a exigência de obtenção de licenças para pilotos deixou de ser exigida. Dessa forma
mais pessoas puderam buscar esta formação, possibilitando que mais setores da aviação
pudessem contar com profissionais graduados. Agora quem queria apenas trabalhar em terra,
também poderia se tornar um bacharel e não ficava obrigado a adquirir a licença para pilotar
se não tivesse esse desejo.

Apesar de ser a década da falência de três grandes empresas do setor aéreo - Varig, Vasp e
Transbrasil - os anos 2000 mostraram um enorme crescimento. O mercado sofreu mudanças,
empresas se aperfeiçoaram e mais vagas surgiram. A popularização dos cursos superiores no
ramo aeronáutico fez, inclusive, com que diminuísse o número de horas exigidas para
postulantes a cargos em companhias aéreas. Quem era formado precisava de 250 a 500 horas
e quem não tinha formação poderia precisar comprovar de 500 a 1000 horas de voo.
QUEM FAZ O CURSO
SUPERIOR DE
CIÊNCIAS
AERONÁUTICAS PODE
SEGUIR DOIS
PRINCIPAIS
CAMINHOS DE
CARREIRA:

1. Condução de Aeronaves 2. Administração de Empresas de


Transporte Aéreo

Para pilotar aviões ou helicópteros é preciso dominar Quem quiser trabalhar na área de transporte aéreo,

conhecimentos técnicos relacionados ao tipo da principalmente em cargos de supervisão, coordenação

aeronave e as características específicas de sua e gestão, precisa conhecer a fundo aspectos técnicos,

condução. operacionais e de legislação. Afinal, trata-se de um

O comandante deve conhecer sobre os modernos segmento de imensa complexidade, no qual uma
pequena falha pode impactar a vida de muitas
sistemas de navegação, saber traçar o plano de voo e
pessoas.
analisar as condições meteorológicas, assim como
Alguns dos cargos relacionados a essa área são:
entender sobre a legislação do transporte aéreo.
Operador de atendimento aeroviário
Esse profissional encontra mercado em áreas como:
Despachante operacional de voo
Companhia aérea nacional ou internacional
Gerente de Aeroporto
Transporte aéreo de cargas (doméstico ou
Supervisor de Aeroporto
internacional)
Os profissionais das Ciências Aeronáuticas que
Táxi aéreo
trabalham na gestão de empresas de transporte aéreo
Aviação executiva
podem realizar funções como:
Aviação agrícola
Aprimorar condições de segurança e qualidade em
Quem se forma em Ciências Aeronáuticas pode atuar
processos de aviação civil.
como piloto ou copiloto, desde que escolha um
Gerenciar recursos humanos e materiais em
curso com esta habilitação e conclua outras
empresas do setor.
qualificações. Devido às exigências de órgãos como a
Promover mudanças tecnológicas ligadas aos
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para obter serviços de aviação.
a licença de piloto é obrigatório passar por uma série Planejar serviços e implementar atividades em
testes específicos para esta função, além de aeroportos, companhias aéreas, fabricantes de
comprovar horas de voo acumuladas. É possível fazer aeronaves, etc.
uma faculdade em apenas dois anos para entrar
neste mercado de trabalho: o curso de Tecnólogo em
Transporte Aéreo. Para obter o diploma, o tecnólogo
precisa cumprir as exigências da ANAC e demais
órgãos reguladores.
Áreas e Atuação do Piloto
Comercial na Aviação Civil
Nesta parte da palestra, dissertaremos sobre cada área
da aviação civil onde o profissional habilitado pode
trabalhar. Como acontece, qual sua história, habilitações
necessárias, salários e como anda o mercado em:

Companhia aérea nacional ou internacional


Transporte aéreo de cargas (doméstico ou internacional)
Táxi aéreo
Aviação executiva
Aviação agrícola
Instrução de Voo
Piloto de ensaio
Piloto lançador de paraquedistas
Rebocador de planador
JUNHO 2025 VOLUME 12

O setor mais abundante da aviação é com certeza o Transporte de produtos de grandes empresas, de
comercial de linha área. Todos os países do mundo pessoas, de remédios e até de grandes máquinas são os
têm uma grande malha de aviões circulando por seu principais objetivos de um avião que transporta carga.
espaço aéreo diariamente, transportando passageiros e Para se tornar piloto desse segmento, é preciso estar
mercadorias. preparado. Além das carteiras Pc-Mlte/Ifr, é essencial
Nesse setor, o profissional de pilotagem terá a que o candidato à vaga tenha inglês avançado,
oportunidade de trabalhar em voos domésticos e se comprovado pelo teste ICAO nível 4, e Jet Training, um
quiser, quando tiver mais experiência, poderá integrar a curso para pilotos formados que aborda gerenciamento
equipe de pilotos que fazem voos internacionais. de cabine, decisões em casos de panes, rotina
operacional e noções sobre aeronaves a jato.

REQUISITOS:

PC/Mlte/IFR
ICAO nível 4
Jet Training.
Curso superior exigido, preferência Ciências Aeronáuticas.
Co-piloto: Quantidade de horas voo varia de empresa para empresa:
Entre 200 e 500 horas

SALÁRIO:

Inicial de um co-piloto de avião de linha aérea que atua em voos


domésticos varia de R$ 5.000 a R$11.000 e pode chegar a mais de R$
25.000 para comandantes de voos internacionais.

O fretamento de aeronaves, tornou-se um serviço essencial em nosso país, por ser um país continental e
deficiente em todos os modais de transporte, o transporte aéreo se apresenta como o meio mais
eficiente, principalmente para utilização de grandes empresas, representando a maximização do tempo
e dos resultados das atividades empresariais, tornando-se assim, um serviço de fundamental
importância,por exemplo, para a indústria petrolífera, onde o emprego de helicópteros que realizam
voos offshore , constituem o principal meio de transporte dos trabalhadores e equipamentos para as
plataformas localizadas em alto mar.

REQUISITOS:

PC/Mlte/IFR
Curso superior não exigido. Porém diferencial.
Co-piloto: Quantidade de horas voo varia de empresa para empresa: Entre
200 e 500 horas

SALÁRIO:

– Copiloto – Piso Salarial (salário base e compensação orgânica) – R$ 4.406,35


(quatro mil, quatrocentos e seis reais e trinta e cinco centavos)

- Comandante - Piso Salarial (salário base e compensação orgânica) – R$


5.210,20 (cinco mil, duzentos e dez reais e vinte centavos)
JUNHO 2025

Destinada a atender demandas de voos REQUISITOS:


particulares, a aviação executiva é realizada por
PC/Mlte/IFR
empresas privadas que possuem uma frota de ICAO nível 4
aeronaves, geralmente jatos e turboélices. Por ser Jet Training.
um serviço especializado, os profissionais Curso superior não exigido. Porém é um
diferencial.
costumam ser bem remunerados, mas precisam Co-piloto: Na executiva. Além das
apresentar segurança e experiência na área. habilitações listadas acima.
O networking é importantíssimo.

Um bom motivo para escolher esse segmento são SALÁRIO:


as características do mercado do nosso país: o Salários da Executiva variam de R$
Brasil tem a segunda maior frota de aviões de 10.000,00 para Co-pilotos a R$ 30.000,00
para Comandantes
todo o mundo nesse ramo (a maioria deles na
capital paulista), perdendo apenas para os
Estados Unidos.

Desde 1947, a prática de usar aeronaves para semear plantações vem sendo utilizada no Brasil. De lá para
cá, entraram em vigor regulamentações do Ministério da Aeronáutica e do Ministério da Agricultura e do
Abastecimento, tornando a prática um serviço especializado.
Devido ao baixo número de pilotos da área, esse é um setor com grande potencial de absorção de novos
profissionais. O piloto de aviação agrícola geralmente exerce as seguintes funções:
distribuição de sementes;
emprego de defensivos agrícolas e fertilizantes;
controle de vetores (malária, por exemplo);
combate a incêndios;
cultivo químico;
inspeção de linhas de alta tensão.

REQUISITOS:

Mínimo 370 horas de voo para matrícula no Curso de Aviador Agrícola


e a licença de Piloto Comercial válida

SALÁRIO:

Entre R$ 2.824,93 (média do piso salarial 2020 de acordos, convenções


coletivas e dissídios), R$ 2.689,00 (salário mediana da pesquisa) e teto
salarial de R$ 4.677,52
O instrutor de voo é responsável por ministrar aulas teóricas e práticas sobre
aviação. Essa é uma excelente maneira para o profissional que deseja buscar novas
oportunidades no mercado sedimentar o próprio conhecimento. Há três pré-
requisitos para se tornar um instrutor de voo: ser piloto comercial, ser maior de
idade e ter 2º grau completo. Com essa formação, você poderá dar aulas em
escolas de aviação civil e construir um currículo sólido.

REQUISITOS:

18 anos de idade.
Segundo grau completo.
Ser portador da licença de Piloto Comercial.
Exame médico de 1° classe.

SALÁRIO:

Inicia ganhando R$ 1.380,00 de salário e pode vir a ganhar até R$


2.595,00.
A média salarial para Instrutor de Voo no Brasil é de R$ 1.929,00
A aviação militar é a área da aviação que é usada para fins
exclusivamente militares, com o intuito de se realizar guerra
aérea para fins ofensivos ou defensivos, incluindo a capacidade
de transporte aéreo. Aeronaves militares incluem bombardeiros,
aviões de combate, transporte, treino e reconhecimento, além de
incluir uma série de armamentos aeronáuticos.

Aviação de combate: inclui caças, caças-bombardeiros, torpedeiros e


bombardeiros.
Aviação de informação: inclui aviões de patrulha, de reconhecimento e
fotointeligência (aerolevantamento), de alerta antecipado, de guerra
eletrónica e de reconhecimento meteorológico.
Aviação de transporte e apoio logístico: inclui aviões de transporte de assalto,
de transporte tático, de transporte estratégico, de transporte especial e de
reabastecimento aéreo.
Aviação de busca e salvamento (SAR): inclui aviões de busca e salvamento
geral e de busca e salvamento em combate.
Aviação de instrução e treinamento: inclui aviões de instrução básica, de
instrução elementar, de instrução complementar e de conversão
operacional.
EXÉRCITO BRASILEIRO

CONCURSO PÚBLICO

É necessário ser oficial de carreira nas


especialidades de infantaria, cavalaria,
artilharia ou comunicações. Para isso, é
preciso ser formado na Academia Militar das
Agulhas Negras, em Resende, no Rio. O curso,
de formação superior, tem duração de quatro
anos.

Para ingressar na academia é preciso fazer


um curso preparatório na Escola Preparatória
de Cadetes do Exército. O curso tem duração
de um ano.

Para entrar na escola é preciso prestar


concurso público e estar cursando ou ter
concluído o segundo ano do ensino médio.

SELEÇÃO DE PILOTOS
A partir do segundo ano após a
formação na academia, o oficial de
carreira do Exército pode requerer a
inscrição no curso de piloto de
helicópteros. A seleção inclui exames
físico, médico e psicológico, além de
análise curricular. O processo dura de
seis meses a um ano.
CURSO
O curso de piloto de
helicópteros tem duração
de um ano no Centro de
Instrução de Aviação do
Exército, sediado em
Taubaté (SP).

TREINAMENTO
Após a conclusão do curso, o
militar é destinado a uma
organização militar da Aviação
do Exército, onde permanece por
um período de cinco anos.

ROTINA
Os pilotos do exército têm o objetivo de
auxiliar a força terrestre, tornando-a
mais rápida, moderna e eficiente nas
missões de combate. Além de apoiar a
força militar terrestre, a aviação do
Exército auxilia a comunidade em ações
de cunho cívico-social, em resgates,
buscas e salvamento, além do apoio em
desastres climáticos e acidentes.
MARINHA DO BRASIL

CONCURSO PÚBLICO
É necessário ser oficial da Marinha (Corpo
da Armada ou de Fuzileiros Navais). Há
dois tipos de concursos públicos para
ingressar nessas carreiras: um é a Escola
Naval (que corresponde ao nível superior),
para candidatos com nível médio. Para
candidatos com nível superior, há o Curso
de Formação e o Estágio de Aplicação de
Oficiais.

Informações sobre os concursos podem ser


encontradas no site
www.ensino.mar.mil.br.

CURSO DE AVIAÇÃO
Após ingressar na carreira, o militar
poderá fazer o Curso de
Aperfeiçoamento de Aviação para
Oficiais (CAAVO). O curso habilita os
oficiais para a condução e operação
das aeronaves da Marinha, para
utilização dos seus sistemas de armas
e para o desempenho de funções
técnicas e administrativas
relacionadas com a Aviação Naval.
Para fazer o curso é preciso passar por
um processo seletivo que inclui exames
médicos, físicos e psicotécnicos.
TREINAMENTO
O curso tem duas fases: tecnologia
aeronáutica
e pilotagem. A tecnologia aeronáutica é
a parte
teórica, com disciplinas fundamentais
para passar para a fase prática de
pilotagem. Por meio do curso é possível
conseguir habilitações para pilotar
avião e helicóptero. O curso completo
para piloto de avião tem duração média
de três anos e meio e de helicóptero, um
ano e meio.

ROTINA
Ao final do Curso de Aperfeiçoamento
de Aviação para Oficiais o oficial da
Marinha está habilitado a trabalhar
como piloto. Os pilotos das aeronaves
cumprem missões a bordo dos navios
da Marinha, como operações de
resgates, buscas de desaparecidos no
mar e treinamentos.
FORÇA AÉREA BRASILEIRA

FAB
Quem sonha em se tornar piloto da Força
Aérea Brasileira (FAB) precisa, inicialmente,
passar na seleção para o Curso de Formação
de Oficiais Aviadores (CFOAV) da Academia da
Força Aérea (AFA), localizada em
Pirassununga, a 210 Km da capital paulista. A
disputa por uma vaga na AFA é tão concorrida
quanto o curso de medicina em uma
universidade pública. O candidato tem que
enfrentar provas teóricas, além de testes físico,
psicológico e de saúde. Ele também realiza o
Teste de Aptidão para Pilotagem Militar,
conhecido como TAPMIL, em que é avaliado o
potencial psicomotor para a pilotagem e,
também, habilidades cognitivas, como a
atenção e o raciocínio espacial.

EPCAR
A FAB também possui uma Escola de
Ensino Médio, a Escola Preparatória de
Cadetes do Ar (EPCAR), localizada em
Barbacena, no interior de Minas Gerais.
Quem cursa a EPCAR não precisa fazer
um novo exame de admissão para a
AFA porque parte das vagas é
reservada aos alunos que, ao final do
curso, tiveram as maiores notas e
foram aprovados no TAPMIL.
AFA
O curso na Academia da Força
Aérea é realizado em regime de
internato. O aluno tem
instruções militares e
acadêmicas. Ao final dos quatro
anos, é conferida a graduação
de Bacharel em Administração,
com ênfase em Administração
Pública; e de Bacharel em
Ciências Aeronáuticas, com
habilitação em Aviação Militar.

TREINAMENTO
Para realizar o primeiro voo, os Cadetes se
dedicam, inicialmente, a estudar manuais
de aeronaves e de procedimentos de voo.
Ele tem que saber toda a teoria antes de
começar as instruções práticas, que são
realizadas no segundo e no quarto ano. O
primeiro avião a ser voado é o T-25, no
segundo ano, em que os cadetes
aprendem as regras elementares do voo,
além de fazer manobras e acrobacias. No
quarto ano, é utilizado T-27 Tucano, que
voa mais rápido e mais alto.
O PROGRAMA DE
ESPECIALIZAÇÃO OPERACIONAL
Ao se formar na AFA, os Cadetes se
tornam Aspirante a Oficial e seguem
para a cidade de Natal (RN), onde
passam um ano recebendo instruções
no Programa de Especialização
Operacional (PESOP) na aviação de
combate escolhida ao final do quarto
ano da academia: Caça; Asas
Rotativas; Transporte; Patrulha ou
Reconhecimento.
PESOP
O PESOP é coordenado
administrativamente pela Ala 10 e
operacionalmente pelo Grupo de
Instrução Tática e Especializada
(GITE) e pelas três unidades
aéreas sediadas em Natal. De
janeiro a março, os estagiários
passam pelo Curso de Tática
Aérea (CTATAE), no GITE, em que
aprendem os princípios e
orientações teóricas necessárias
para atuar em combate. O curso,
também, prepara o Aspirante
para assumir responsabilidades
como Oficial da FAB.

ESQUADRÕES
Depois são encaminhados para
os esquadrões de acordo com a
aviação: Esquadrão Joker (2º/5º
GAV) prepara os pilotos da
Aviação de Caça; Esquadrão
Rumba (1º/5º GAV) capacita os
pilotos de Transporte, Patrulha e
Reconhecimento; e o Esquadrão
Gavião (1º/11º GAV) é responsável
pela formação dos pilotos de
Asas Rotativas (helicópteros).
ESQUADRÕES
Os Cursos de Especialização Operacional
nos esquadrões são compostos,
basicamente, por duas fases, uma básica e
outra avançada. A primeira consiste na
adaptação ao tipo de aeronave a ser voada
na aviação escolhida e pode ter uma
exigência cognitiva maior, por conta da
quantidade e complexidade dos sistemas
embarcados a serem operados, como é o
caso dos bimotores. Na parte avançada do
curso, os estagiários aprendem as missões
específicas de cada aviação como, por
exemplo, missões de combate (dogfight),
tiro aéreo, emprego de armamento (ar-
solo), reconhecimento e busca.

AERONAVES
As aeronaves utilizadas no treinamento são: A-29 Super Tucano, para os
aviadores de Caça; C-95 Bandeirante, para os estagiários das aviações
de Transporte, Reconhecimento e Patrulha; e o H-50 Esquilo, para as
Asas Rotativas. Cada Aspirante realiza, em média, 100 horas de voo
durante o ano.
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