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Católico
Dogma
Liturgia
Moral
Bíblia
NmlL OBSTAT
Pe. Francisco Zblk
Censor
Rio de Janeiro, 2f7 de junho de 1966
IMPBlllATUB
t JOff .A. de Castro Pinto
Vigário Geral
Rio de .Janeiro, 30 de julho de 1966
https://alexandriacatolica.blogspot.com.br
APRESENTAÇÃO
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BIBLIOGRAFIA
*
Cathollc Truth Society - London, 1966
DICIONARIO LITCBGIOO - Frei Basfllo Rover, O.F.M.
Edlt0ra cVozes> Ltda. - Petrópolis, 1947
$ DICIONA.BIO DA DOUTRINA CATOLICA - Pe . .Tosê
Lourenco
Edit0ra cVerdade e Vida> - P0rto, 1946
• DICIONABIO ETIMOLOGICO DA LJNOUA POBTUGUZ
SA - Antenor Nascentes
(tomo II, nomes próprios) - Rio de .Janeiro, 1952
• PEQUENO DICIONABIO BRASILEIRO DA LINGUA
POBTUGUl:SA
Edltôra Clvillzacão Brasileira - Rio de .Janeiro, 1946
• DICIONARIO DA LINGUA l'OBTUGUtlSA - Fernando
.r. da Silva
Livraria Simões Lopes Editora - Põrto, 1956
* DICIONARIO PRA'rlOO ILUSTRADO - .Jayme de SéguJer.
Adm. e.Torna! do Comércio> - Rio de .Tanelro
$ OASSELL'S NEW ENGLISH Dll,'TIONABY - Ernest
A. Baker
6.• edlcão - London, 1963
• ENCICLOPEDIA CATTOLICA
Casa Edltrlce G. Santonl - Flrenze, 1948
• A.e.e. DE BELIGIAO
Secção da revista cEstrêla do Mar,. - RJo de .Tanelro
(maio, 68 a agõsto, 69)
• INTBODUCAO .& BfBLIA SAGRADA - Alba Caflazares
Nascimento
Editora ABC Ltda., 1936
$ LA BIBLE DE JEBUSALElll
L'ltcole Blbllque de .Terusalem - Deeclée de Brouver, 1967
$ O SANTO EVANGELHO - Mone. Zlonl
Edl!;Ões Paullnas - São Paulo, 1961
* BfBLIA SAGRADA - anotada pelo Pe. Matos Soares
Edlcões Paulinas - São Paulo, 1966
• PERGUNTE E RESPONDEREMOS - D. ll:stevl.o Betten
court, O.S.B.
Colecl.o 1958/9 - Rio de .Tanelro
* VESTES LITCRGICAS E LINHOS DO ALTAB - Irml
Maria de 8. .Tolo Vasconcelos, O.P.
Agir Edlt0ra - Rio de .Janeiro, 1966
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ABREVIATURAS E SINAIS
Alem. .....•.............•......•... Alemão
An.-Sax. ...•........•....••.•..••.• Anglo-Saxônlce
Apoc. .............................. Apocal(pse
Ara . ............................... ,babe
Aram. Aramálco
A.T. Antigo Testamenic,
CAn• .......•....................... Cânone
Cast. Castelhano
Cfr. ................................ Confere
Ecles. .............................. :t1clesiástico
Exod. .............................. f:xodo
Fen. ............................... Jl'en(clo
Fiam. ............................. Flamengo
Fran. .............................. Franl'ês
Gen. ............................... Oênesls
Gr. ................................ Grego
Heb, ............................... Hebrilco on Heb"'•
r.�. .....................··········· Isto ,;
lng. Inglê■
Ita. Italiano
Lat. Latim
Lc. Lacas
Llt. ································ LHargia ou Lltúrglcc,
Me. Han:oa
.Mt. lllateas
N.T. ............................ ... N6vo Testa.mento
Per. .........•..................... Persa
P. ex. .............................. Por eiemplo
SAnsc. .....••...................... Sânscrito
Séc. ................................ Século
Sir. ......•......................... Sirúu,o
Teol. Teologia ou Teolõg-k,.
Tess. .............................. Tessalonossenses
Tur. ............................... Turco
V. ................................. Vide
= ................ .................. Igual 11
+ ................................. . Ma.Is
+ ou - ......................... .. Mais on menos
* Naacldo em
t Falecido em
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AAB..10 - (heb. :::; 4ffiUito regularei, p. ex., Abade
alt0>) ou «mestre:.) - Ir benedJUno, clsterslenae: f
mo de Moisés, da trlbu sempre sacerdote eleito
de Levl; primeiro sa pelos professos da Or
cerdote do povo judeu, dem por t6da a vida.
tendo morrido sôbre o com Idade mlnlma de 80
monte Hor. anos, aagr&do segundo o
Pontifica.la Boma.num; a
.sagração se parece com
Ali.& - (slr. :::; pai) - ti a de Bispo, maa não lhe
tulo correspondente ao de confere nenhum caráter
Bispo em algumas Igrejas especial, nem a plenitude
orientais, coptas, etlóplcas do sacerdócio. Governa
e Birias. uma Aba.dia com autori
dade plena, podendo con
ferir ordens menores,
ABBA - (aram. :::; pai) - benzer os santos óleos,
consagrar cálices, altar
expresão frequente na Bl
portátil etc. e goza d e
blla, principalmente no prerrogativas Utllrglcas, p .
N. T. (p. ex., na oracA,o ex. us o d os pontlflca!a
de J"esus no horto das Abade Nulllaa C= de ne
nhuma diocese), há de
oliveiras - Me. XIV, 36),
ter território próprio de
designando · Deus como 3 paróquias, no mlnlmo.
pa.1_
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eleita e consagrada com .&BLU0.10 - (lat. abhatlo-
toda aa caracterfetlcu, 11e; llt.) - purlfleaclo
menos o que 6 sacerdotal. d011 dedos e obJetoe de
pois que elltlveram em
contato com ae espêciea
ABADIA - (lat. abbatla; sagradas: na Missa tem
ecles. ) - Casa Rellglos, lugu a vêzes depolll da
de monges, ou religiosas, comunhllo.
canOnJcamente ereta com
especiais condl.:ões, nllo
podendo ter menos de 12 .&BGBTO - (lat. aborta)
membros. - morte do feto ou 1111&
expulsllo antes de eer
viável (diferente do nud
ABDIAS - (heb. =
cservo mento prematuro) ; quan
do Senhor,,) - um dos do produzido artificial
Profetas Menores do A. mente afora o caso de
T., profetizou as lutas e salvu a vida da mlle, 6
vitórias do Povo de Is crime previsto no Código
rael contra os Idumeua. Penal (art. 128) ; proibid o
pela Igreja, mesmo visan
do salvar Bàment$ a mlle
ABEL - (heb. =cplanicle 6 pecado grave com exco
munhllo normalmente re
verde") - o segundo fl.
lho de Adão, morto por servada ao Bispo.
seu Irmão Caim.
.&BB.AAO - (heb. =
cpal de
+
AB,JlJ'BAB - (lat. ab Jn multa gente») - nome
n.re; eclea.) - ato de em que Deua trocou o
renunciar à heresia, ao de Abrllo, primeiro dos
cisma ou à apostasia; mais Importantes Patriar
obrigatória para todos que cas do A. T., escolhido
voltam ao selo da Igreja. para pai do povo Judeu;
menos aos menores de H era natural de Ur (Cal·
an011 e aos pagllos quan déla) - ctr. Oen. XI, f
do batlsadoa adultos. e Exod. XII.
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ABBENUNCIAB - (lat. a ABULAB - (ecle,,,) - se
brenuntlare) - ação de lar documentos pont1nc1011
repelir, exconjurar, como com bula ou sêlo de
p. ex., cCruz, credo, li chumbo (V. Bula).
vre-me Deus, abrendnclo:.,
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.&D.1.0 - (heb. = familia, a expressão vem do ta
descendência) - n o m e rnulo dos santos Apósto
dado ao gênero humano los Pedro e Paulo que se
que depois passou a pró encontram em Roma e
prio, designando o pri que os Bispos visitem
meiro homem criado por para significar a conti
Deus: é verdade de Fé nuidade do govêrno da
que houve um primeiro Igreja.
homem criado por Deus
em esta.do gratuito de ADOÇ.10 - (lat. ad.optlone
Integridade e Imortalida = perfilhação; teol.) -
de: da mesma forma, 6 adocão divina, um dos
de Fé, que sua alma foi efeitos da. Redem;ão; ten
criada por Deus direta do sido salvos por Cristo,
mente e o seu corpo eoa nosso Irmão, fomos pelo
ertado. ·Dlscute-ae entre os mesmo fato adotados por
teólogos o -4ua do Deus Pai.
corpo, nada mais.
ADOBAÇ.1.0 DA CRUZ -
tendo sido banhado pelo
.&DIVINB.&Ç.1.0 - (lat. dl sangue Divino da vitima
rinare) - conheclmento sacrossanta. o Filho de
de colBBB futuras e ocul Deus, " n.doraçio da cruz
tas por meios l.nad_equa tem sentido todo especial
doa, supersticiosos ou mes. e próprio : visa o madei
mo com lntervencllo do ro utilizado na crucifica
demônio, portanto, pnltl ção do Salvador, e na
ca condenada pela Igreja. Sexta-feira Santa consti
tui o ápice da liturgia;
não existindo em tõda
AD-LIMDl'A - (ecles. - parte rellqulas da verda
visita cad-limbla apo11to deira cruz, se extendeu
•- (visita b porta.e aos crucifixos, nesse dia,
dos Apóstolos) é a que de modo especlalisslmo,
cada Bispo deve fazer ao crescendo aos olhos da
Papa de 6 em 6 anoe, humanidade o valor dês
para os da Europa, e de se culto, seu significado
10 em 10 para os demaia: e simbolismo.
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ADOBAB - (lat. ad-oran) tas do 7• Dia, pois espe
- ato supremo de culto ram urn proximo advento
a Deus reconhecendo-o do Senhor; e 7• dia por
criadOt' e Senhor de tudo; que observam o sábado.
a principal manlfestac;:ão Fundou-os o batista Gui
de adoração foi sempre o lherme Miller (1782-1849)
eacriflclo (Inclusive no e existem no Brasil desde
paganismo), pelo qual se 1916.
destrói uma vitima em re
conhecimento de que tudo
é de Deus. O ato de ad<l ADVENTO - (lat. adven
rat.ão por excelência no tus = chegada; llt.) -
cristianismo 6 a Missa, o tempo de preparac;:ão para
sacrlficlo lncruento de 0 Natal constante de 4
Cristo. domingos, sendo que o
primeiro dá inicio ao Ano
Litúrgico ou Eclesiástico.
ADBO - (lat. atriu)
Area de terTeno em frente
a uma Igreja; em sentido AFINIDADE - (lat. affinl
Jato, o lugar que a cerca. tat>e = Umltro!e, que se
tocam pelo linúte; ecles.)
parentesco surgido pelo
ADULTBBIO - pecado con matrimônio cristão válido,
tra a castidade e a jus c onsumado ou não: gên•
tiça consistindo n0 ato ro, nora, sogro e sogra.
conjugal completo com o
conjuga de outra pessoa;
mais grave quando ambos AGAl'E - (gr, asip6 =
são casados; é também amor fraterno ou carida
adt'.lltero o homem casado de; lit. J - refelclo Inti
que vai e. uma mulher ma dos primeiros cristãos
,goltelra. que precedia a Missa e
a Comunhão; comecava no
sábado, à noite, e s6 ter
ADVENTISTAS - diversas minava na madrugada de
seitas protestantes, desta domingo; os abusos obri
cando-se a dos Adventls- garam a separar, o ágape
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da Missa. e no séc. IV mo que par - Ilia, m�
desapareceu: costwna se dernlmr-ee no bom senti
empregar o têrmo para do, l. li., autocnUca e
significar a Comunhão. reforma para melhor;
J'olo XXOI dl888 da lgre.
ja quanto Btl eatruturu e
AGAPl:TAS - (gr. agaplí Instituições eclesiásticas;
te = amada; ecles.) - vir Paulo VI : «penetração
gens que na prlmlUva esclarecida no espirita do
Igreja viviam em comu Conc!llo e flél aplicacão
nidade, sem fazer votos. das dlretrlzea que éle tra
çou de um modo tão fe•
liz e tão SBDto:1>.
AGAR - heb. = <rdo sub)
AGNdSTICO - aquêle que
escrava egipcla de
sem negar a existência
Abrado: mãe de Ismael,
de Deus, afirma no·entan
expulsa com êle depois
do nascimento de Isaac: to, que não se pode pro
var a sua existência; li
andaram perdidos pelo de_
serto, famintos e seden também a.quêle que dill
tos, quando apareceu um prescindir de Deus ou
anjo que Indicou uma Blplemente nlo cogita de
fonte; Ismael foi o tron sua eilst.ncla.
co de que nasceu o povo
árabe (Ismaelitas). AGONIA - lat. = luta) -
conjunto de sofrl.mentoa
que, geralmente, acom
AGEU - (heb. haggal = panham oa Gltlmos tr&n•
ses do moribundo; sofri
festejado) - um doa mais
breves profetas do grupo mentos tlsicoa e morall
dos menores do A. T.; de Crlato no Jardim du
trAta da reedlflcacilo de oliveiras, por Isso chama
Israel e apresenta Zoro do Horto da Agonia.
babel como tlgura do
AGOSTINHO (Sta.) - naceu
Messlas.
na Mrlca em 364, eonver
tido por Sta. Ambr6elo
AGOIOBN AMENTO - (Ital. aos 33 anos; feito Bispo
=atuallzacilo) - o mes-- de Hlpona, onde morreu
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em 430. Um dos homens AGB.EGAC.1O - (ecle&) -
mais sábios da humani tlllaçllo de uma e.saocla
dade. Sua n:,ãe fol Sta. cão religiosa a Asaocla
clo omaten, !. é., a pri
ll{0nlea que rezou sem
� meira fundada, para efei
cessar pela sua conver
to de participar dos mes
são. mos privllégloa e graças
esplrituale, sem contudo
sofrer jurisdição da prl
.A.GNUS DEI - (lat.; e gr. mdrla.
= Cordeiro de Deus; llt.)
- expressão que na Bl
AGUA - (lat. IMIIIA - é
blla designa a vitima des efmbolo da purificação
tinada ao sacriflcio e S. pelo fato de lavar, limpar,
João Batista com pro purificar; elemento que
priedade aplicou a Crie Cristo estabeleceu como
to; parte da Missa na matéria do batismo; no
qual o sacerdote, antes Ofertório da Missa é mla
turado ao vinho, slmbo
de comungar sob as duas
llsando nossa união com
espécies, repete 3 vezes
Cristo e como Cristo to
e s s a Invocação, sendo mou a nossa hwnanldede;
acompanhado pelos fiéis na Blblla aparece vd.rlaa
(antigamente era em la vezes como almbolo da
tim e sômente êle recita craça divina.
va) ; pequeno disco de
cêra benta só pelo Papa
de 7 em 7 anos, na Quin AGUA BENTA - (ou lus
ta Felra Santa, com a tral) - mistura de sal
Imagem de um cordeiro exorclzado e bento com
ou cruz Impressa. :e um icua da mesma forma
exroclzada pelo sacerdote
11acramental e em sua
segundo a fórmula tradi
bênção se pede contra as
cional desde o séc. VIIl.
doenças, perigos do mar, J!I um sacramental empre
lncendios, inundaC,,es e cado no culto, nas bên
para os partos_ cl,os, sagrações, nos exor-
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clsmoa, exéquias e na ALITORGICO - (de a pri
vida privada para asper vativo + liturgia; lit.) -
são de pessoas e objetos. excluido da liturgia, diz
se do dia em que não há
oficio próprio na Litur
ALAPA - (lit.) - leve bo gia, como P. ex. no sá
feda que o Bispo dá na bado Santo ou da. Palxilo.
face do crismado, como
sinal de que deve estar
disposto a tudo sofrer ALFAIAS - Oit.) - obje
pela Fé. t08 e paramentos do cul
to; cálice, patena, custó
dia, âmbula, casula, etc.
ALBIGl:NSE - denomina
ção derl\·ada da cidade
de Albi (França) e daclrt ALIIIA - (lat. anJma) -
a.os partidários da seita. espirita Imortal, lncorru
herética, polltica, e mes tivel, dotado de inteU
mo armada. que no sé gência e vontade, cria.do
culo XII consttiulram ver por Deus para a forma
dadeira antitese do cato do corpo humano; contrai
licismo; consideravam a o pecado original no mo
Igreja como a personi mento da união com o
ficação do mal. Foram corpo, e, livra-se dêle,
vigorosametne combatidos com o batismo.
por S. Domingos com a
arma do rosário.
ALPHA ET OMEGA
(teol.; llt.) - primeira e
ALELUIA - (heb. alelluia última letra do alfabeto;
= louva.l a Deus; llt.) - grego; slmboll.smo que
exclamação de alegria indica ser Cristo, como
conserva.da na liturgia, Deus, i, o principio e o
sobretudo no tempo pas fim de tõdas as colsaa
cal; nome e um doa (ctr. Apoc, I, 8); é o que
cAntlcoe interleclonale da expressa a cerimônia. da,
Missa, que atualmente Vlgilla P&!ICal, quando a
pode ser lido pelo povo. eacerdote tu, com grãos
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de Incenso, incisões no 4LTABISTA - (eclea. -
Clrlo Pascal. o conêgo que, na Baslllc&
de S. Pedro (Vaticano),
é encarregado da decora
ALTAB - (lat. altar res, ção do altar-mór e de con.
a.ltns = lugar elevado; servar os pt!..1l0s que lhe
llt.) - local ou objeto são entregues pelo sub
cultua! sõbre o qual o diácon o apostólico.
sacerdote o!ereca o sacri
flclo ritual ou lltúgico;
é a figura de Cristo. O AMBICA.O - (lnt. ambitlo
altar fixo possui partes ne = desejo) - procura
essenciais, acessórias e Imoderada de fortuna e
guarnições, p. ex. corpo, bens, de glória mundana,
pedra d'ara (que é prô de honrarias, de poder;
coblta.
priarnente o altar) de
graus, supedâneo, taber
ná.culo, banquetas, cruci
ALTfSSDIO - por ser o su
fixo, velas, toalhas etc.
perlativo de alto, empre
Altar-portátil é aquêle que ga-se significando Deus;
fàcllmente se transporta, a expressão, •Filho de
em viagem ou tempo de Altr�si.mo,,, é o mesmo
guerra, com licença do que dizer : F1lho de Deus.
Bispo. Altar mór, i.é.,
forma slncopada de altar
maior ou principal, onde AMBULA - (lit,) - espé
geralmente está o orago cie de copo dourado POT
da Igreja; Altar Privile dentro que serve para
giado (altar privllegia conservar e distribuir u
tnm) é aquêle em que hóstlae consagrad!IB na
comunhão; chama-se tam
o celebrante pode apli
bém cibório,
car indulgência plenária
à alma em cuja intenção
está celebrando; é geral AM8M - (heb. --· =
as
mente Indicado por uma sim seja; Ut.) - confir
tabuleta. mação de uma aftrmaclo,
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de um desejo, por 1sao po dos menores do A.T.,
se usa no rlnal d&.11 ora profetizou o destêITO e os
ções como resumo de tudo castigos de Israel na A&
o que se disse a Deus; n& elrla.
Missa é dito 11 vêzea, com
os mais variados slgnlfl
e&doe. AMUL2TO - objeto vivo
ou lnanlm&do da nature
za a que, susperstlclosa
A.MENTAR - (a + mente mente, se atribui poderes
= lembrar-se) - em lin sobrenaturais, como evi
guagem religiosa, rezar tar desgracaa, maleftclos,
pelos defuntos. lembrar doenças etc., sendo, por
se doe mortos nas ora tanto, condenado p e l a
c;õea. IgTeja como também o
talismã.
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ANA}'OllA - (gr. auapho durante multo tempo o
r, = repetição; llt.) - Sumo-sacerdócio em Israel
repetição sistemática da e tinha grande influência
mesma palavra no princi entre eeu povo.
pio de di!erentes !rases;
textos das llturglas orielL
tais quase sempre inva ANATEMA - (gr_ = atae
riáveis que se restringem tamento; ecles.) - pntl
a. um formulário fixo; o camente o mesmo que •
mesmo significado que se comunhão; no C�lgo de
dá à palavra •clnon•, na Direito Canônico deelgna
liturgia lati na. uma pene. eclesiástica lan
çada com o ritual do ..Pon
-17-
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como ornamento e indlca Pisa (1.268) se tocasse
tlvo de autoridade; o do solenemente 08 slnoa para
Papa é chamado também tal recitação.
•Anel do Pescadora; a.ntl
garnenfe usavam-no como
sinete ou sêlo no lacre ANGLICANOS adeptos
dol! documentos Importan da Igreja clsmâtlca ln
tes. glêsa, surgida do descon
tentamento de Henrique
VIII (1603-1547) por não
ANGl:LICA - (llt.) - li ter conseguido do Papa
cão que se canta. para 11 a anulacão do seu casa
bêncão do Chio P88Cal. mento legitimo; foi aos
poucos descambando para
a heresia, a ponto de se
ANGELICAL - (tcol.) - tornar uma Igreja niti
diz-se de tudo que e' puro, damente protestante na
santo, Inocente, per se doutrina e, aparentemente
rem alguns dr,s allibu católic a nos ritos. Nos
tos dos anjos. EE. UU. a Igreja Angli
cana tomou a denomina
-18-
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.&!1'0 LITCIBGIOO (ou Ecle bileu em heb.) : atual
lliút.lco) - 6 a auCl!llllla mente 6 a comemorac&o
daa épocaa ou clcloe daa que o Papa anuncia, de
Fest&I lutltuldaa pela 25 em 2rí anoe ou &O, ee
IcreJa para que os flél.B p6cle de anlverdrto da
comemorem e revivam OII Igreja, ou extraordlnàrla
Klstért011 da Redenção, a mente para festejar al
Vida, Pahlo, Morte e gum fato Importante na
Glortftcação de Cristo; hbtõrla do Crlstlanlsmo;
participando dêstea K18- durante eua duração a
térloe que, na realidade, Igreáa concede Indulgên
aio mala 11e repetem, ma• cias para remlasão daa
que a liturgia propie e penas temporaJs aos que
oo-on. eentlmoa cCrla satlsfacom determinadas
to peregrinando, na eua condlcões Indica.das na
Igreja, pelOII lléculoe • Bula de ConceBSão.
fim de manlfestar-ee a
todos os homens.•• »; co
meça com o Primeiro Do ANTEMESA (llt.)
mingo do Advento e en pano consagrado sõbre o
cerra-se no Sábado que
qual os erlstãoe do rito
segue ao dltlmo Domingo
depois de Pentencostee, grego celebram a Missa,
compondo-se de 3 ClelM na falta de altar conea
ou Tempos : Natal, Pâs grado.
coa e Pentecostes.
ANTI-CBIBTO - ( = con
ANO SANTO (ou Jubileu) trário a Cristo) - Indivi
- o Levitlco, no A. T., duo ou entidade que no
refere ao qulnquagéslmo fim do mundo perseguirá
ano, quando os escravoe, a Igreja (cfr. S. Paulo -
segundo a lei m081Uca,
Tess. II, 3-8) ; não con
deveriam ganhar a liber
dade; era o chamo.do tundir com ante-Cristo
«ano do jublleU>, anun que significa anterior ao
ciado ao som de toques nascimento de Cristo,
de chifre de carneiro (ju- com o p. ex., ano 700
19 -
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Ant.e Chrlstam (abrevia. (27/8; 2' a 44): els �
d�: A. ·e.), 1. é., antes seus gruPQs e tltulos:
de Cristo. Pen&ateuco: 1 - G�ne-
91.s; li -- 2'.lodo; 3 - L&
vltico: 4 - Nwneros e
ANTIFONA - (gr. antl 6 - Deuteronomio; 6 -
phoné e: réplica. respos Josué; 7 - Julzes; 8 -
ta; lit.) - breve texto Rute; 9 a 12 - dos Reis
cantado ou rezado que (ou 1<1, 20 de Samuel e 3"
precede e segue os Sal e 4Q dos Reis); 13 e 14 -
mos na recitação do Ofi Parallpómeno1 (ou Crôni
cio Divino; antecede a di cas) ; 15 - Esdras; 16 -
versas orações na Missa, Neemias: 17 - Tobias;
como p. ex., Ofertório, 18 - Judite; 19 - Ester:
Comunhão etc. llJ - .Jó; 21 - Salmos;
22 - Provérbios; 23 -
Ecleslãste; 2' - CãnUco
ANTU'ONARIO - (lit.) - doa Cânticos; 2õ - Snbe
livro que contém a cole dorla; 26 - Eclesiástico:
<:!lo de antitonas com as 27 - IsaJas; 28 - .Jere
notas respectivas do can mias; 29 - Lamentações:
tochão; dlz-se antifonelro 30 - Baruc; 31 - Eze
do cantor que levanta, en quiel; 32 - Daniel; 33 -
toa a nntlfo.na. Osélas; 3A - Joel; 36 -
Amós; 36 - Abdlas; fr7
- Jonas; 38 - Mlquéias;
AN TIGO TESTAMENTO 33 - Naum; 40 - Haba
(A. T.) - São os livros cuc; 41 - Sofonias: U
da Blblla que vão desde Ageu; 43 - Zacarias; 44
a criação até a plenitude - Malaquias; 45 e 46
dos tempos, 1. é., desde dos Macabeus.
a Revelaçll.o do poder
Divino. da prome99a e da
preparação da vinda do
ANTIOQUIA - cidade da
Messias; sil.o an todo 46,
sendo 21 Históricos (1 a Siria que foi a segunda
19; 45/6); 8 Poéticos (20 sede da Igreja, onde, os
a 26; 29) ; e 17 Proféticos seguidores de Cristo to-
20-
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r:im '()ela primeira vez APABIÇAO - (lat. apparl
chamados cerlllt&oa•. tloae) - visão sobrenatu
ral de coisas celestes;
manlfestacão corporal de
ANTIPAPA - (ecles.) - Nossa Senhora em Lour
aquêle que usurpa o tro des e FAtlma e outros
no pondt!clo. em prejul• lugares; não constitui dog
zo do Papa legitimo e ma de fé.
canOnlcnmente eleito,
-21-
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tidos como pertencente■ à APOSTATA - ecl-.) -:-, o
Blblla. e rejeitado■ pela. que comete peea4o de
Igreja.. apostaala; Dilo aert •�
tala quem Blmpl-eate
Dilo pratica a rellgil.o.
APOLOGfflCA - (gr. =
defe1111, Justlflcação; teol.)
- parte da Teologia que APOSTOLADO - mlasllo
tem por tim defender a uerclda por aquêle que
religião contra as lnvea ensina, serve e propap
tldaa de sewi detratores. doutrina de BUa reltgllo;
atividade própria. de todo
aquêle que é batleado e
A.POLOGIA - (ecles.) - crismado.
fórmula de acusação ge
rnl dos pecados (o cCoJI•
llteor., ..m 8UA8 origens, APOSTOLICA (Sé) - A
é uma de-. apologia.a) : sede do papado, 1. ê., o
discurso pan,. louvar, de conjunto dos órgllos 811•
fender ou justificar al· bordlnados ao Papa que
guém. administram e dlrlgeni a
Igreja; Bêneio ApoeUU
ea (V. J;lani:_&o).
APOSTASU (la.t. =
deslocamento, deserção;
ecles.) - a renüncla. COID• .&POBTOLICIDADB --
pleta da. Fé; difere da (eclea.) - cartter de V►
heresia. (negação de algu racld.ade da Igreja Cató
ma verdade) e do cisma lica, de ter aldo confiada
separação da Igreja) bem aos Apóstolado e de con
como de ucomunhl.o servar a doutrina dêlee.
(pena pela qual a Igreja
afasta seus membros da
comunhão d011 fi éis). Cla APOSTOLO - (gr. = en
ro que tanto o hereJe COID viado) - 09 lll homeu
o clsmAtlco ou apóstata eacolhldoa por Cristo para
ticam, pelo fato me&1Do, pregar 9WI doutrina e
excomungados. fundar 9WI Isn,Ja: �
-22-
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que se dedica ao eenlco ABCAZ - (Jlt.) - arca
da rellglAo. de g&Tet6e& que N aa
D88 8IICl'lstlaa para guar
dar os paramento11 e ou
ARA - ( = a altar) - pa tras alftiall.
lavra usada na Sagrada
Escritura e peloa Santos
Padres sômente para sig ABCEBISPO - ( = Bispo
nificar altar pagão; mais principal; eelea.) - pre
tarde, e poucas vêzea, lado qae preside a uma
na linguagem poética e Provfncla J!lcleslútl� 1.
erudita segundo o uso •·• collJUnto d e d1008E8
que vem de Espanha, chamadall sufrag4nctas; o
significou altar cristão; Arcebispo não tem auto
chama-se, hoje, ára, aô ridade aôbre a pe
mente a pedra sagrada dos Blapo., sufragAneo11,
com o acréscimo porta mas pode Intervir_ em
tllh1. suas dioceses em .-lrcuns
tAnclu prevlstu pelo C6-
dlgo de Direito CanôDleo.
ARANDELA - (lit.) - es
pécie de pratlnhoa peque
nos com que estilo Jnunl ABOEDIAGO - (ecles.) -
dos os castlçaJs para que sacerdote Investido pelo
não cala cêra das Telas Bispo de cert011 poderea
sõbre o altar. !90bre 011 ])4rocos de aua
dlC>Cel!e; na primitiva
Ignüa, era o primeiro
ARCA DA ALIANCA - es ·dentre 08 dlAcODOII, 11endo
pécie de sacrário-andor atualmente uma dlgDlcla
feito por Moisés segundo de nOII Cabidos.
as lndicacões do próprio
Deus para guardar as
Tábuas da Lei; chamou ABCIPBESTE - (eelai.) -
se Aliança porque sim 11acerdote que o BIIIPO
bollsava a aliança, o com coloca à frente de Arcl
promisso entre Deus • o prestado, !. é., grupo de
seu povo eleito. paróquias com direito e
-23-
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deveres ;previsto pelo Có ASCENÇ.1.0 - (lat. aséén
dlgo d� Direito Can6nlco. d11re = subida) - aublda
milagrosa de Cristo ao
ct'u por seu próprio po
ABQUIDIOCESE - diocese der e com sua natureza
que tem outras sufragA divina e humana; celebra
neas. 1. é.. ligadas a ela. se a festa na quinta-felrn.
.(V. Arcebispo). 40 dias após a Ressurrei•
i;ão (Páscoa).
AR(tUITRICLfNIO - (gr,
árchl = principal + trl ASCETA - aquêle que pra
kllnoa = sala de jantar tica a a.sc6tlca, 1, é., exer
clclo11 que tendem a per
de 3 leitos = principal feição moral e espiritual,
autoridade no salão de re. contemplativo, mlstlco.
felcões) - era quem di
rigia os servidores nos
ASC:BTICA - (gr, askéti
banquetes entre os orien
kós = ginãstlca) - con
tais; espécie de mestre junto de normas ou exer
de-cerlmõnlas; anfi trlão. clclos espirituais que com
o auxilio da graça de
Deus nos levam à ren<in
ARVORE DE JESS� - 11.r cla de nõs mesmos e a
vore genealógica de Cria- santidade, como P. ex.•
to, multas vêze111 repre os •Exerclclo9 EAplrl
sentada, do séc. XII ao tuals» de Sto. Inãclo de
XVII, na pintura e na Loiola.
escultura; geralmente do
corpo do Patriarca. Jessé
(pai de Da.vi), delta.do e ASPERGE ME - (lat. =
adormentado, sai um tron borrifar, respingar, salpi
co em cujos ramos se en car ou orvalhar; llt.) -
contram os antepassados triplice a..«persão com ãgua
de Cristo ou da Ssma. benta, nas Catedrais, quan
Virgem. só ou com o do estã presente o Bis
Menino Jesus nos braços. po, e nas Igrejas colegia-
24 -
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das; por costume nas pa ASSUNÇ.10 - (lat. = to
roquiais e conventuais, an mada; teol.) - subida de
tes da Missa cantada ou Nol!Sa Senhora aos céus
principal. em corpo e alma; defini
do como dogma a 1�-11-líO.
A Igreja nllo definiu que
ASl'ERSAO - (ou e.sper Nossa Senhora não haja
gimcnto) - v. Asperge me. morrido, mas essa é a dou.
trina mais comum, pois
já desde o séc. VII em
ASPIRACAO -- (teol.) - Roma era celebrada a
veemente désejo de al· «dormltlo,.. ou cpa.utio». A
cançar um bem, especial fe�ta s,;lene se celebra a
mente a visão beatifica 15 de ngõsto, com vigll!a
de Deus. e oitava.
-- 25 -
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a tradição que chegando .A.VB - (lat.) - cumpri
às portas de Roma, fren mento romano; saudação
te a frente com o Papa
usada pelo Arcanjo S.
S. Leão I Magno, Identi
ficando-se como o cFlage Gabriel ao anunciar a
lo de Deus», o Papa dis Virgem Maria a Boa
se : cEntão entra., Mas Nova. (cfr. Lc, I, 28).
Atlla não conseguiu, reti
rando-se para o sul da
França; diz-se que êle
AUDITOR - (lat. audito
viu no céu S. Pedro e
""; ecles.) - aquêle que
S. Paulo com suas espa
ouve, estuda, Informa, In
das, não tendo fôrças
terpreta leis em ca.sos
pa,·a enfrentar o Papa.
propostos aos tribunais
eclesiásticos; assessor da
Nunciatura Apostólica.
ATOS DOS APóSTOLOS -
livro do N. T., escrito por
S. Lucas; descreve de .A.URl!:OL.A. - (lat.) - cir
Inicio a vida das primei culo luminoso que na11
ras comunidades cristãs e Imagens circunda a cabe
a consolidação da Igreja; ça dos anjos e dos san
posteriormente a b o r d a . tos, simbollsando a gló
quase com exclusividade ria; diadema.
os fatos da vida de S.
Pedro e de S. P11ulo.
AUTO - (lat. actu ato) =
- ato público, narração,
ATBIÇ.10- é o arrependi encenação; representação
teatral em fotma de his
mento e a deteirtaçll.o do
tória para divulgação e
pecado por motivo sobre catequése; auto-de-fé di
natural dletlnto da cari zia-se, na Idade Média.
dade ou amor: medo do da solenidade da Inquisi
ção em que os peniten
Inferno, perda do céu;
tes abjuravam dos seus
chama-se também ccon erros ou eram purificados
trlção imperfeJta.. pelo fogo.
___. 26 -
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AVANIA - (turc. aftD = judeus na Ceia Paacal;
vexame) - afronta que os foi o que Cristo escolheu
turcos lnnlgiam aos cris para transubstanciar no
tãos. seu Corpo. A Igreja, no
rito latino, exige tambêm
que as hóstias sejam sem
A.ZIMO - (lat. uyma = fermentos; em outros rt
sem fermento; llt.) - dJz toe usa-se pão fermen
ee do pio que usavam os tado.
-2'1-
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li.ti.AI, - divindade pagã cendente9 d1! N� er1JUe
nilo definida que tomava rarn uma torre alti98lma
diversos nomes conforme em desafi o a Deua e fo
os palses; para os gregos ram castigados pelo de
e latinos era Adonls; o sentedlmento das !lnguu,
culto de Baal foi introdu• razão qual cbabel• signi
zldo entre os judeus pelos fica contudo.
pagãos vizinhos, por isso
f o r a rn castigados por
Deus. No A. T. se fala BACULO - (lat. baealH =
multas vezes de Baal e bastão; ecles.) - espécie
diversos lugares e cida de bengala grande usada
des tomaram seu nome; pelos Blspoa como sim
no Evangelho aparece a bolo do seu poder pasto
forma Bel-zebnb indican ral; asam-no tam�m as
do o demônio. Abade8S8S. por e:icceçlo,
em alguns mostelroa. O
Papa usa a Fêrala, l. 6.,
BABEL <= Porta de um bãculo encimado por
Deus ou nos deuses) - urna cruz de braços Iguais.
nome hebrãico de Babilô
nia, famosa cidade da
Mesopotâmia, várias vezes BALDAQUINO - (llt.) -
destrulda e reconstruida; estofos orientais de seda
a Blblia fala do Cativeiro que Yinharn de Bagdad
dn Babilônia, pois seus para confecçllo de para
reis combateram multas mentos: espécie de dossel
vezes os judeus e os leva que servia de prote<;:ilo e
ram cativos. AI viveram em sinal de dlsti nção:
Tobias, Daniel. Ezequiel, pnno r,�tnngul�r ele seda
etc. Nessa região os des- su�tentaclo por 4 varas,
- 28-
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usado nas procissões do BANQUETA. - (llt.) - de
Ssmo. Sacramento, das graus sôbre a mesa do
rellqulas da Santa Cruz altar não «versus popu
ou outros Instrumentos da lum11, tendo a extensão
Plllxll.o; cobertura do ai• dela, para colocacão doe
tar, substituindo o clb6- castiçais e crucifixo, bem
rlo; trono dos Cardeais, corno jarras de fiores;
Bispos, Abades e Prela diz-se também do jôgo de
dos Nulllus; na arquite castigais e cruz.
tura ecleshl.stlca, dossel
de pedra, estuque, madei
ra ou 011tro material, por BARNABITAS - membros
cima das estátuas, sus da Ordem Religioso, fun
dada em Milão em 1630 e
tentado pela parede ou
definitivamente consUtu1-
colunas.
da por S. Carlos Borro
rneu, em 1579.
-29-
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Morreu decapitado, em dlgnlndade, movimento,
Urbanópolls, onde conver tradição etc. :ltsse titulo
teu o rei e sue. esposa. não trlls privilégios, sal
vo certa precedência bo
nrlflca para os seus 118.1'
BABUC - um dos Profe dotes; nas procissões po
tas do A. T., companhei dem levar a umbela e a
ro de Jeremias; em su11s eampanhla.
profecias chama e. aten
ção do Povo de Israel
pnra seus crimes; e ad BATINA - (lat. abbatina,
ve,·tlndo-os das causas de de abbo.s == 'pai) - ern o
suns degradações, prome vestuário talar dos aba
te-lho as bên�ãos de Deus. des; tornou-se posterior
mente de uso dos padres;
atualmente estl\ sendo
BAStLICA - (gr. bo.sill substitu[cla pelo cclergy
man».
ké == real, bela; ecles.)
- titulo dado a lgreju
muito antigas que por sua
forma imitavam as belas BATISMO sacramento
residências romanas; ti instituido por Cristo para
tulo concedido principal apagar o pecado origine.l
mente às mais Importan e fazer o homem cristão,
tes Igrejas de Roma; há filho de Deus e herdeiro
as chamadas «Maiores-: do Céu; há. os chamados
S. Pedro (Vaticuno), bntismos de desejo e san
S, João de Latrão, Sta. i:-1111 (mart!rlo) que salvam
Maria e S. Paulo extra mns não sã0 sacramentos
muros, todas em Roma. propriamente. niio impri
S. Francisco e N. S, dos mem o citráter de cristão.
Anjos, em Assis (Italla).
Possuem altar papal, onde
só o Papa, normalmente, BATISTAS - uma das cen
pode celebrar. aMenores» tenas de seitas protestan
chn.mam-se muitas outras, tes, já. subdivida. dezenas
em Roma e em todo o de vêzes entr� êlcs rnc:"'
mundo, por sua especial mos desde sua. fundacão
-30
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em 1608 por .Johan Smith da essencla divina, de que
(Inglaterra) e em 1831 gozam no Céu os bema
EE. UU.), por Roger Wl venturados.
llans. No Brasil, depois
de duas tentativas malo
gradas (1859 e 1866), ee BEATITUDE - (ecles.) -
tabeleceram-.se em 1881. tratamento honorifico qua
se dá ao Papa e aos Che
fes das Igrejas orientais
BATIST�BIO - (llt.) - _(Vossa Beatitude o Pa•
cnpela à entrada das Igre arca de Consanntlnopla,
jas onde está a pia batis p. ex.)
mal; p e q u e n o edlflclo
perto das Catedrais para
nêle se administrar o ba BEL� - (heb. bet-lehem
tismo. = casa do pão) - cidade
da Judéia a uns 8 quilo
metros de Jerusalém,
BEATO - (lat. beato = para o sul; é também
tornar fell.z; teol.) chamada «cidade de Da
aquêle cujas virtudes he vid�; local onde nasceu
róicas foram, após a mor Jesus, numa gruta.
te, reconhecidas oficial
mente pela Igreja e devi
do ao testemunho de li BELZEBC (orlglnàrla-
milagres, também reco• mcnte = deus das mos
nhccldos, é proposto ao c.�s) - l<lolo pagão, para
culto priva.do de todo os j u d e u s Identificado
mundo ou ao culto pd tamhém como Baal e ou
bllco, ma s limito.do, de tros ldolos, como sinôni
uma Nacão ou entidade mo de «prlnclpe dos de
religiosa; a beatlflcacão mônios» ou Lúcifer, che
é condi�o Indispensável fes dos esplritos malig
pnra a posterior canoa!• nos.
zação.
BEMAVENTUBADO -
BEATIFICA (visão) teol. - (teol.) - aquêle que gõza
diz-se da contemplacão da visão beatifica. de
31
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Deus, que está no céu na podem Iler benzidos com
felicidade eterna, o mc� l!lrnples sinal da cruz do
mo que santo. l!ecerdote, deecle que 1110
1!8jam facilmente deterio
ráveis, como p. ex., IJBJl•
BEJUAVENTURANÇA - es tlnhos de papel, têrçoe
tado d" grande felicici de vidro etc. existem ain
dadc, a glória eterna, o da bênçãos em homena
Céu; dizemos no plural, gens a santos ou para
as bemaventunças, as 8 pedir sua especial prote
proclamações com as qua.ls ção, como P. ex., a de S.
se inicia o «Sermão da Braz (3 de janeiro), A
Montanha» porque nos principal bênc;;ão é a do
preparam o· céu sem dei Semo. Sacramento, pois é
xar de nos dar também dada com as sagradas ea
a verdadeira felicidade espécles na custódia ou
que é a paz de consciên ostensório (solene) ou
cia, com a 4mbula (simples).
A bênção se dJetlnpe
das práticas superstlclo.
sas, primeiramente porque
BtNÇAO - (lit.) - rito com
é dada em nome da Igre
que a Igreja reserva pes
ja, que pode dispor do
soas ou coisas para usos
Tesouro Infinito de gra
sagrados, como p. ex.
ças confiado a ela por
bêntão do sal, da 4gua,
Cristo: e segundo, por
dos paramentos. de um
que nossa confiança nlo
religioso ou religiosa etc. :
se baseia na coisa mate
rito com o qual se im
rial da bênc;;ão, como p.
plora grac;;as de Deus para
ex., a água, mas unica
pessoas e coisas, como p.
ex., bênção dos doentes, mente na fé em. Deus ou
da crianças, da comida na Intercessão dos santos.
etc. Toda8 possuem fór
mula própria no •Ritual
Romano» e não podem ser BtNÇ.10 APOSTOLIC.& -
dadas com outras pala é a que o Papa, em nome
vras. Objetos menores, da Ssma. Trindade con
11cm signlflcac;;ão especial cede aos fiéis em dlver-
32
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aas circunstAncla!!I ou por BENEDICTUS - (lat. =
motivos que a Igreja pre bendito.) - primeira pala
ceitua: 1) •ln articulo Tra que deu o nome ao
mortis», i. é., na hora da hino cantado por S. Za
morte do moribundo, po carias, pai de S. Joio Ba.
dendo o Papa delegar a tl�ta; êssc hino é sem
um llacerclole a incum pre rezado ou cantado no
bência, aos sacerdotes que Oficio Divino (Brev14rio)
a.sslstAm enfermos o cA à hora de •Laude■»: na
non 468 faculta fste prl Missa toi encaixado no
\"ilégio; e ao moribundo Sandas, logo após o Pre
que, apenas olhando o fácio.
quadro com o texto da
bfncão e n eflgle do Papa, BENEPLA.CITO (régio) -
,·Indo do Vaticano, arre ecles. llcenca ré,-la
pender-se das f a I t a 11 , para ee publicarem e.toa
ganha Indulgência plená ela Cúria Romana, cemo
ria, 2) a chamada curbl Bulas, Brevea etc.
et orbb, 1. é., para 83
cidades e o mundo; é a BENEDITINO - religioso
que o Sumo Pontlflce da Ordem de S. Bento;
em determinada ocasião, diz-sei daquêle que é eru
no dia e hora aprazada, dito ou paclentiesimo.,
!anca ao Universo; 3) as pois é sabido que é uma
telegr4f!cas, carbográtlcas Ordem onde ee e][lge aos
que nela Ingressam sejam
e por outros meios de co
formados e à paciência
munic11ção que envia o
dos monges de S. Bento
Papa a Congressos, Síno
ae deve os grandee monu
dos, eventos ou atos ele mentos da cultura profa
especial si{:"nlficado bem na e religiosa porque êlea
como n pessoas pelos seus as copiaram a mil.o em
Sl'rvicos a Igreja ou pro pergaminhos, a n t e • do
jeção 1·eliglosa; 4) as que ad,·ento da prenll:B.
inicia ou finaliza do
cumentos importantes da BETA.NIA - (heb. beth =
Sa11ta Sé. casa +llheu =
craca +
-33-
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Iàh = Senhor, 1. é., casa cão divina feita por seu
da graca do Senhor) -, Intermédio e pelos Após
vila perto de .Jesusalém, tolos. A lista completa
onde moravam Lázaro e dêsses livros foi organi
suas Irmãs Marta e Ma zada pela autoridade ln
ria, amigos lntimos de fallvel da Igreja e se
Cristo; das mais como chama •Clnon da Sagra
ventes é a passagem em do. Escritura». O têrmo
que Cristo reiasucita Lá biblia, em sentido lato,
zaro, após três dias de deriva da cidade de Bl
morto, a instâncias de blos, na Fenlcla, famosa
suas irmãs. pelo comércio de perga
minhos, e passou a desig
nar qualquer espécie de
BETSAJDA - (aram. = fôlhas utilizadas para a
ca11& da pesca) - locali escrita. A partir do S.
dade da Galiléia, de onde Crisóstomo paseou a com
eram naturais Pedro, An preender a coleclo dos li
dré e Felipe; junto a vros sagrado&
essa cidade, Cristo fêz a
primeira multlpllcacll.o dos BINAC.10 - (llt.) - cele
pll.e11. bracAo de duas Missas
pelo mesmo sacerdoto, no
BfBLIA - (gr. blblós :: os mesmo dia, por necessi
livros; e Fen.) - coleção dade dos fiéis e com 11-
de livros que e21critos sob cencas do Ordlnl1rlo do
lnepiral:lo do Divino Es lugar.
plrlto Santo, têm a Deus
como autor. Chama-se
também Sagrada Escritu BISPO - (gr. Epiecepo•
ra e se divide em Anti = superintendente, guar
go ou velho Testamento e da; ecles.) - suceBSor
Novo Testamento. O An dos Apóstolos e põsto por
tigo narra a história do divina lntltulcll.o como di
povo eleito e contém toda rigente de uma parte da
a revelacll.o anterior a Igreja (diocese) onde êle
Cristo. O Novo contêm a tem pleno poder de ma
vida de Cristo e a revela- gistério e jurtsdlcll.o, 118111
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lnfallbthdade pessoal: êle jurldlca ou titular com
só ê lnfallvel quando en aquela diocese (os Bispos
sina em conjunto com o Auxiliares e Coadjutores,
Papa, como p. ex., num e n q u a n t o permanecem
Concilio, Slnodo etc. : o como tais, têm também
Bispo pode ser : a) Dio tal titulo, como p. ex. o
cesano 011 Bealdenclal, conhecido ca.,o do Bispo
tem e exerce o govêmo «de Maora,,, que destitui
da diocese: b) Eleito, 1. do de sua diocese (Botu
é., escolhldo, mas ainda catl'.i), ficou titular de
não consagrado nem en Maura (cidade da Asla)
tronizado, embora possua mesmo depois da triste
jurlsdlclo na futura dio apostasia; f) Bispo •ln
cese não pode, porém, partibos lnfldell1UD> (a
ellercê-la pessoalmente atê breviado: dn partlbns),
a consagração: c) AUD l.é., aquêle cuja diocese
liar, quando dado pela est(L cnas terras dos ln
Santa Sê a outro Bispo fMim>, 16go não tem sede
por 8ll8S dificuldades pu efetiva; g) Bispo cln nl
soals ou da diocese mul grls• (de prêto), ou seja,
to grande: d) Coadjutor, aquêle que solicita licen
dado a outro que esteja ça para continuar usando
totalmente lncpactado de batina prêta.
governar a diocese, com
ou sem direito a sucedo
(chama-se também Coad BLASFEIIIIA - (lat.)
jutor ellpllcltemente palavra ou ação Insultuo
com o têrmo: com direi sa a Deus, à Virgem
to a suceHio) ; e) Titular, Maria e aos santos ou
em honra aos méritos, objetos sagrados: no A.
T. os blasfemos eram
eleito para uma diocese
apedrejados em praça pú
desaparecida, como P. ex.,
blica.
na lnv8.l!são dos bárbaros
ou dos mulçumanos. Como
todos os Bispos são BREVE - (ecles.) - do
postos para governar a cumento papal, espécie de
Igreja, conservam porém, Bula, de menor Impor
uma relação meramente tância , menos solene: eer-
35-
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ve para comunicar-se com BULA - (lat. bulla = bola;
uma pessoa particular ou ecles.) - Instrumento 110-
para determinações de lene de comunicação do
menos r e p e r c u s s A o , Papa, concedendo ou re
A Companhia de Jesus, p. vogando dispositivos dis
ex., supressa por um De ciplinares, servindo para
creto ( cUbrlstuR ac Ue definições, concessões de
dempt-or•, 21-7-1773) foi beneflclos etc.; chama-11e
l'estabeleclda por um sim- assim devido ao selo es
1>les Breve em 7-8-1814 férico, de chumbo ou es
(«Regimlnl Milltantls Ec tanho, que se lhe apõe,
clesiae»l ; chama-se tam
bém breve uma espécie
ele escapulário ou benti BULATICO - derivado de
nho que trás urna oração Bula., significando certa
no Interior, usada corno
forma ou estilo de letra
sacramental,
em que são escritas as
bufas; bulista é o funcio
BREVIARIO - (lat. brevia nário da Cúria Romana,
rlom = súmula, resumo; encarregado de registrar
ecles.) - livro que con as Bulas nos assentamen
tém o Oficio Divino, 1. é., tos próprios.
a or:i.ção oficial, que por
lei da Igreja, todos os
clérigos de Ordena maio
BURSA (ou bolsa) llt. -
res e uma grande parte espécie de bolsa, de pape
cios religiosos são obri
lão, forrada e com as
gados a rezar diàriamente.
cores do paramento do
dia, tendo a finalidade
de guardar o Corporal
BUGIA - Oit.) - baixo quando fora do uso; for
castiçal, com cabo, tra ma com o véu de cálice;
zendo vela de cera, que o a pala, o cAllce e a pate
n a o conjunto de objetos
ministro carrega ao lado
usados na Missa para a
do Bispo, nas funções Consagracão das espécies,
pontificais , 1. ê., o pão e o vinho.
-36-
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CABIDO - (ecles.) - da CAIFAS - Sumo Sacerdo
mesma. origem que Capí te dos judeus, genro de
tulo, é um conjunto de Anás, eleito pelo governa
clérigos, na maioria cône dor Valério sob Influência
gos, nomea.dos pelo Pnpu, do sogro; presidiu o si
que atendem por oficio nédrio que condenou Cris
aos serviços litú,·gicos na to; f,'z o célebre gesto
Catedrnl; normalmente es hipócrita de rasgar as
tiio obrigados à reclta.�ão vestes quando Cristo dis
do Oficio Divino em co se ser Filho de Deus (o
mum na Catedral ou em judeu devia rasgar a�
outra igreja Indicada pelo \º Ci!tes ou ouvir uma blas
fêmia).
Bispo; compete ao Cabl•
rio o govêrno da diocese
em caso de vacãncla (lap
so de tempo entre a mor
CADI - (heb. = «aquisi
ção�) - filho primogêni
te de um Bispo e a pos
to de Adão e Eva que
se de outro).
matou por Inveja seu ir
mão Abel e foi m:ircado
por Deus (um siual que
CAFARNAC1'1 - cidade da
não se conhece) como fra
Galiléia ao norte da. Pa
tricida; 6 o prototipo do
lestina, junto do Mar de
homem !mpio; seus des
Galiléla ou Lngo de Ge cendentes, unindo-se aos
nesnré, onde Cristo este de Set (filho também de
ve freqüentemente duran Adii.o), multiplicaram a
te sua. vida pública e onde maldade sôbre a terra,
realizou inúmeros mila provocando o Dilúvio Uni
gres. versal.
-37-
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CA.JADO - bordão pasto CAL'ONIA - falsa impu
ril com a extremidade su• tação a alguém de faltas
perior curta ou de gan· ou defeitos; a gravidade
cho; como slmbolo do ca· depende da. pessoa do ca
jado pastoril, os Bispos luniado, do caluniador, da
coisa dita e da reper
usam o báculo, pois são
cussão que pode alcançar.
pastores de almas. (V.
Báculo).
CALVAillO - (heb. = lu
gar da caveira, por sua
CALENDA.RJO - (ecles.) - semelhança a um crâneo)
lista dos dias do ano - também chamado em
com indicação de suas aram. Gólgota; pequeno
festas 1·ellglosas; passam morro na.� proximidades
de 100 as festas comuns dos muros de Jerusalém,
a tôda Igreja Latina ce onde eram executados os
lebradas no mesmo dia; 6 condenados; local escolhi
grande sobretudo a varie do para a crucificação de
dade de festas de Nossa Cristo entre dois ladrões.
Senl1ora.
-38-
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CAM - um dos tllhos de do autoridade e spiritual e
Noé que, por sua Indis temporal da Igreja, na
crição despudorada, foi falta do Papa, até a co•
amaldlcoado pelo pai, com roacão de outro.
tôda sua descendência; os
camltas habitavam a Ará
bia, a região do Mar Ver CAMPA - pedra que co
melho e o norte da Afrl bre a l!epultura; denomi
ca; é falsa a teoria que
nação também da sineta
identifica os negros afri
canos como descendentes ou campainha (dimlnutlYo
de Cam e conservados na de campa) que se u.sa nos
lnfcrlo1 idade d e v I a. o à atos religiosos para cha
muldi�ão de Noé. mar a atenção dos fiéis
para os momentos emi
nentes, como p. ex. na
C.UIARA (Eclesiástica) -
conso.gracllo, durante a
espécie de tribunal presi
Ml9SII.,
dido pelo Bispo, que jul
ga casos de disciplina
eclesl/istlca, processos re
lativos a matrimônio e re CAlllP&L - atos rellglo■os,'
gistros paroquiais; secre especialmente Missa, ce
taria dos negócios da dio
lebrados a céu aberto,
cese.
1. é. em praças. estádlo11,
adro etc. quando se veri
CAMAUilO - (lat.) - es fica grande afluência de
pécie de touca ou barre povo; para sua realização
te usado pelos Papas, que se faz necessária a llcen
cobria as orelhas, e ser ca do Bispo.
via. na estação fria; atual
mente quase só é utiliza
do para o sepultamento.
CA::llPANARIO - (Jat. cam
pa.mi) - parte da tõrre
CAllllmLENGO (Ca!'deal) - oncle estão os sinos ou
aquele que preside a Câ Rimpl·esmente tõrre com
mara Apo�l01ica, exllrcen- sinos.
-19-
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CANA - loc111ld11de da Ga delas) devido à bêncAo
liléia, a uns 10 quilôme das velas.
tros de Nazaré, onde Cris
=
to, a pedido de Maria
Ssma., realizou o seu pri CANON - (gr. kan6n re
meiro milagre pllbllco, gra, norma, coisa !lxa;
transformando, numa fes lit.; ecles.) - no rllo
ta de casamento, a 6.gua romano, a p11rte central
em vinho, mais saboro�o e fixa da Missa desde
do que o servido até en o S,rnctus até o Pater
tli.o. Nos ter; lista dos livros
considci-ados pela Jg1·eja
como Inspirados.
CAN AAN - nome da Pa
lestina antes da chegada
dos judeus vindos do CANONICA (casa)
Esito quando seus habi ecles. - residência do Pâ
tantes - os cananeus - roco que deve obedecer a
forem derrotados; nome certas normas gerais ou
também de pequena re do Bispo; borHs ean6ni
gião entre a Palestina e e1u, conjunto de orações
a Fenicla e dai procedia <.lo Ofício Di,·ino.
a mulher cananela do
E,·angelho cuja filha CrL!l
to curou. CA:SO:SICO
•·ch•s. - consi<lerndo pf'la.
Ii;-n,ja como in10plrado e
CANDELABRO - (lit.) - pert�ncente à Blblla; Pro
castiçal grande com rami toeauõnico, admitido sem
ficações para diversas ve pre; J>ruteruranõulco, sõ
les ou lâmpadas; lustre. no:.Lis tur!le incluldo, como
p. ex., o Livro dos Mu-
1':lbeus.
CANDEJ,ARIA - (lat. can
deia = vela) - festa da
Puri!lcoçlo de Nossa Se CANONICO - (= regula
nhora (2 de fevereiro) do, aprovado, estabelec,i-
chamada assim (ou can- 1.lo, autoridade eclesi:1stt-
- 40-
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r.a; ecles.) - o que estâ de Deus pelo seu povo,
r.onforme os cânones, p. depois da repatriação; é
ex. : vinho canônico, des cantado sob a forma de
tinado à celebração da um puro ldlllo entre um
Missa, branco ou tinto, pastor e uma pastora;
admitindo-se ligeira per esta recu.'3a tôdas as gran
centagem de álcool ape• dezas para ser fiel ao
nas necessária para a sua seu amado.
conservação (V. C6dJro
de Direito).
CANTO-CHÃO - (conto co
rctl plano ou gregoriano;
CANONISTA - aquêle que lit.) - cântico litúrgico
é versado, es11ecialista ou oficial da Igreja, unl.!!so
estudioso nos cânones da no, silâblco, dlatônlco (só
Jgre.ia. l.é., no Código de admitindo os meios tons,
Direito Canônico. exceto o si bemol); S. Gre
gório muito fêz para aper
felcoá-lo e propagá-lo, dai
CANOXIZAÇ.l.O - declara também o nome de gre•
g-oriano.
çii.o solene, definitiva e
Infalível do Papa sõbre a
8!1llliclade de quem já foi CAPELA - (ecles.) - re
heRtificado; a canonlza cinto, geralmente peque
�ilo significa que a pes no, habitual ou tranaltb
soa, com certeza absolu riumcnte destinado ao cul
ta, está no céu, Interce to divino, com cal'áter de
de por nós, serve de oratório público, seml-pú
eKemplo para todos, pode \Jllco ou privado, não, po
ter culto público uni,·er rém, de igreja; eapela
sal; só pode ocorrer (com sixtina., é a dos canto
i-arl8simas exceções) 60 res pontlflclos, no lnte•
anos apôs a morte. rlor do Vatlcanó, funda
da pelo Papa Xisto IV,
no séc. XVI, havendo no
CANTICO DOS CANTICOS seu teto a grande obra
- um dos livros do A.T., de Miguel Angelo cO iJuf•
onde é cantado o amor zo Flna.b.
-41-
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CAPELAO - (ecles.) - sa CABATEB - (teol.) - si
cerdote auxlliar a sen·iço nal espiritual e Indelével,
de pessoas (Papa, Rei, lmpresiilO na alma com a ·
Bispo) ou de Comunidade recepc;:ão dos sacramentos
Religiosa, Exército, ca do Batismo, Crisma e Or
pelas, colégl011, hospitais, dem, e por Isso não po
cárcere, etc. dem ser recebidos duas
vêzes; moralmente se diz
daquele que é reto, ho
CAPITULAR - (Vigário - nesto e possui determina
ecles.) - O Vigá.rlo Geral das notas da bom senso,
de uma diocese, repre equilibrlo, Justlca e ho
sentante e sub1,Ututo do nestidade.
Bispo.
-42-
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correm restringe-se aos CABDINAL!CIO - respei
Bispos e, raramente, a tante a Cardeal, próprio
elmples religiosos, por mé_ de Cardeal como, p. ex.,
ritos excepcionais; o con chapéu, púrpura, etc.
junto forma o Colégio dos
Cardeais, sendo todos ti
CARIDADE - uma das três
tulares de uma Igreja de Virtudes Teologals; amor
Roma; Cardeais da Cúria
ao próximo, bondade, com
silo os que vivem em paixão, esmola, beneficên
Roma para auxilio direto cia; antigamente êste nome
do Papa, como P. ex. pre era. dado e.o banquete que
sidir as Congregaclles antecedia. a Missa (ágape).
Romanas (Santo Oficio,
dos Ritos, etc.); Cardeal
ln petto é aquêle que no CAB!SMA - (gr, chirlsma
meado pelo Papo. é man = favor, gre.ce.) - dom
tido em segrêdo ou não da graça de Deus, desig
se publica o seu nome; nação dos dons e dispo
Cordeai Camerleng-o é o posição do cristão para o
que exerce o govêrno es deesmpenho de sua mis
são na Igreja; o poder de
piritual e temporal da
fazer milagres.
Igreja durante e. Sé Ve.
·c:inte, !.é, tle�de a morte
de um Papa até a coroa CARIIIELO-localldade onde
vivem os frades ou frei
çdo de outro eleito em
ras da Ordem de Nos.qa
conclave. De.�de 1059 sõ Senl,orn rlo Carmo ou do
mente os Cardeais elegem Monte Carmelo; são cha
o Papa, razão pela qual mados r.armelltas e rigo
é sempre escolhido um rosas são as normas dos
dentre êles; do Sixto V chamados «descalcos»; fo
até João XXIII, o Colé ram fundados pelo cru
gio dos Cardeais tinha o zaao Bertoldo que os reu
niu no Monte Carmelo em
número máximo de 72, U56; as regras deflnlti
mas agora não hll. limite, vns foram aprovadas em
propriamente; Paulo VI 1245 e reformadas em
ating·iu ao número de 99. 1564 por São .João da
-43-
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Cruz; para as mulhere11 Saturno (17/23 de dezem
foi fundada em 1451, por bro), de Luperco ou P1.1n
João Soreth. (lá de fevereiro) e de
Baco (16 de marco); com
o advento do Cristianis
CARNAVAL - (Ital. carne mo conseguiu-se localizar
vule ou lat. curne = car tais festas 40 dias antes
ne + vulo = adeus) - é da Páscoa, antes do Ini
muito discutida a etimo cio da Quaresma; logo, o
logia; «carne, vale» (= Carnaval não teve origem
carne, adeus) ou ainda na Tgr�ja como muitos
«eHrnis lev11men» (= sus impõem,
pensão do uso da carne)
qnea-em nlguns qne signi•
ficava que ia come�nr a C � P.Tl 1 XO - frade da Or
Quares1na, on,Ic era prüi• d,•m C::irtuxa, fundada cm
bido o uso da curne; ou 1084 JlOl' S. Bruno, cujo
tros, porém, acham que mosteiro ficava num vnle
\'em da forma latina vul dos Alpes perto de Gre
gar «co.rrum navale» ou noble, na Franc:a.
«r:1 rrus n11valiu, pois na
n11tiga Roma, muito an
tes ,la fundação da Igre
CASTIÇAI, - ()it.) - ob
ja, à salda do Inverno
jeto de metal, louca, vi
e chegada da Prima\'era,
dro ou outro metal des·
festejava-se o reinício da
tinado a �uster a vela.
n:i\·egação; cortejo de car
ros alegóricos (em forma
de navio) se movimenta
va, tendo em cima pes CASTIDAUE - (lat. c1tstl
tu tc) - virtude da pure
soas mascaradas que dan•
za, isenção de manchu,
suvum e cantavam satiri
inocência, intacto do uso
camente; querem outros sexual,
ainda que o carnaval se
originou das festas pagãs
grego-romanas: saturnals, CASUISTICA - (teol.) -
lupercals e bacanais, em parte da 'l'cologin quc eR
honra respectivamente, de tuda os c11sos de cnn.�-
-44-
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cl�ncla pelas regras da postas; local onde se en
rozão e da fé. sina a doutrina; ensino
elementar da religião.
- 45
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dogma, o que só é reser lugar onde Cristo realizou
vado ao Papa. (V. Defl a última cela que foi a
nlclo). primeira Missa, momentos
antes de sua paixão e
morte.
CATóLICO - (= univer
sal) - cristão que vive
em união de doutrina e CENóBIO - (gr, kaln6s =
de dlsclpllna com a Igre comum + blon = vida;
ja Católica, Apostólica, em comum) - habitação
Romana. dos cenobitas, l.ê., dos
que viviam em comum
uma vida austera e Iso
CEFAS - (aram. = pedra) lada; São Pecõnlo (370)
- nome da.do a Simão foi quem lntrodmlu entre
por Cristo, ao vê-lo pela. oa cristãos a vida ceno
primeira vez e que tam· bita em oposição aos ana
bém quer dizer Pedro, coretas que levavam vida
pois na lfngua usada por solltâria; Slo Macârlo e
Cristo não hâ diferenca Santo Hllârlo logo o Imi
entre o nome próprio Pe taram e os cenõblos se
dro e o substantivo co multiplicaram no Egito,
mum pedrn, Slrla, Palestina, Armênia;
com a organização por
São Baslllo, no Oriente
CELIBATO - Eclesiástico) (séc. IV) e São Bento de
- estado daquele que re Nursla no Ocidente (629)
nuncia ao matrimônio para da vida mon4sUca, aca
entrar no sacerdócio; foi bou-se com os cenobitas.
Imposto pela Igreja como
lei poaitiva a partir do
.séc. IV. CENSURA - (Eclesiástica)
- diz-se da. pena espiri
tual e medicinal Imposta
CENACULO - (lat. caena pela autoridade da Igre
cnlum = sala de jantar) ja ao cristão delinqüente
- local onde se fazia a contumaz, privando-o de
cela ou jantar, refeitório; alguns bens espirituais;
46 -
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excomunhão, suspensão de que diziam dêle, e Pedro
ordens, Interdito, etc.; cen respondeu : «Tu és o Fi
sura de livros para obter lho de Deus vivo"; e
se o nihil obstat e con Cristo torna a dizer que
seqüente l.mprlmatur, e êle é pedra (cefas), e dá
que a Câmara Ecleslâstl lhe o primado, o poder
ca procede nas publica das chaves e promete que
ções que implicam dou as portas do Inferno ja
na, Fé e Moral. mais prevalecerão sõbre a
Igreja fundada sôbre a
pedra que é Pedro.
CENTUBUO - oficial ro
mano que comandava uma
centúria, l.é., um grupo C:f:U - estado e lugar de
de 100 1oldados. suprema felicidade sobre
natural, no qual os anjos
e os homens justos (san
CERIMõNIA - (llt.) - for tos) gozam por tôda a
ma exterior e regular do eternidade a viallo beati
culto religioso, solenida fica de Deus, prêmio das
de, pompa; conjunto de virtudes praticadas neste
formalidades e preceitos mundo por amor ao Cria
para maior brilho da li· dor.
turgia.
- 47
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abóbada ou armãrio na pepúcio das crianças do
parede, onde se coloca a sexo masculino, após 8
plxide com o Ssmo. Sa
dias de nascidas, brnan
cramento; diz-se também
da própl'la plxlde ou àm do-se assim consagradas a
bum. Jeová; ficava a criança
filha da lei, rncebia urna
CINOULO - (Ilt.) - cor santificação legal e a ga
dão, geralmente de linho, rantia da posse das bên
que aperta e sustenta a çãos do Senhor ao seu
alva na cintura do sacer
povo. Como o Menino Je
dote; significa a vil·tude
da continência e da ca., sus submeteu-se a ela, a
tidade, simbolizando as Igreja celebrava a festa
cordas com as quais amar na oitnva do Natal (1. o de
raram a Cristo.
janeiro).
-48-
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(;ISlUA - (gr. ·sldsma = se CL ..\USTRO - (ceies.) -
Jo;11·H�ào) - dcsvincula�ilo pátio grande e retangu
do col'po e da comunhão lar no interior elos mo�•
da verdadeira religião; tciros e com·entos, que
Gra111le Cisma ou Cisma serve para o recreio; em
do Oddente se diz ,la sentndo figurado, o pró
diaaen�Ão na Igreja (1378- prlo mosteiro ou con·
1429) quando hom·e di vento.
,·ersos papas ao mesmo
tempo (Roma e A,·inhão);
o Concilio de Con�tança Cl,AllSURA - (ceies.) -
11415) e a eleicAo do Pap:L recinto fechndo em cas a
MH1·tinho V (1117) puze de religiosos, canônica
rmn fim a tal situação; mente institulda, quer de
Ci•ma. do Oriente ou Ci• homens ou mu\heres; proi
ma do• Grr(os é a cisão he-se, sob pena de exco
�utre a Igreja Grega e a munhão, a entrado. de
Romana, começada no mulheres na clausura de
séc. IX e consumada em religiosos e vice-versa,
1054, perdurando até hoje.
CJ,t::l(fl:NCIA - (ecles.) -
CIS)IATICO - cristão que indulgência, bondade, dis
recusa, voluntàriamente, posi�ão para perdoar, com
obedif,ncia ao Papa; há, paixão, misericórdia.
P. ex., o Cisma do Ori
ente, 1. é., as Igrejas se
JJaradas. de Roma por se CLERGYl'llAN - (franc. an
recusarem a reconhecer a tigo eler,:-ie (clero) - Iat.
autoridade do Papa. antigo clericu� - gr. kle
rikos + An. Sa. rnnnn =
homem do clero) - mi·
CISTERcn;ssE - da Or nisti·o, pastor, sacerdote:
dem ou que diz respeito por extensão e analogia
o. Ciater, religiosos ele a vestimenta por êste usa
viria mon:ástica que obe da, l.é., traje clerical con
decem às Regras da gran sistindo num terno co
de familia de S. Bento. mum (prêto ou cinza)
49
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com uma espécie de cplas CóDIOO (de Direito Canll
ton> ou colete com cola• nlco) - leglslaclo da Igre•
rlnho fechado na frente ja fixada em 2.414 •cAno•
(colarinho ecleslllstlco). nee• ou artigos, abran
gendo disciplina, moral,
etc.
CLl:B100 - (gr. klero, =
sorte, herança; ecles.) -
COGULA - tõnlca de man
aquêle que pela tonsura gar, largaa a compridu
destina-se ao exercicio das usada pelos membro:, de
funçlles ecleslãetlcas, de• algumas Ordens moné.s
pois de ter principiado o tlcas.
estudo teológico; por ex•
tensão, o mesmo sacer•
dota. COLAC.10 - lat. collatlo
ne; ecles.) - nomeação
para wn beneficio ecle
sllletlco; conc1111eão de um
OLEBO - o conjunto de titulo ou grau; Vlg4rlo
sacerdotes de uma Igreja, colado, 1. 6., Investido em
de um pais ou de tõda caré.ter lnarnovlvel at6 11
a cristandade. morte, salvo falta grave.
-50
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!osso (Frigia); ao núcleo COMUNHAO (Sacramental)
cristão que ai se forma - ecles. lit. - ato de re
ra, S. Paulo escreveu ceber como alimento ee
lhes, de Roma, uma de ph-itual a sagrada Euca
suas epistolas com dupla ristia (comunhão), sendo
(lnalldade: dogmática (re obrigatório, para os fiéis,
bater os falsos doutores ao menos uma vez por
niediante a expllcacão da at10 (pela Páscoa), desde
missão de Cristo como que completam o uso da
Messias); moral (ao tra razão; diz-se comunllo
tar dos deveres dos cris espiritual do ardente e pio
tãos, em todos os esta desejo de receber a Cri..
dos). to-Hóstia, na lmposslbill
clacle de se fazê-lo sacra
mentalmente.
COIIIEIIIORAÇAO - (llt.) -
men�llo que a Igreja faz
de um santo, na Missa,
CO!llUNHAO (dos Santos)
no dia em que se celebra - teol. - reunllo e par
outra festa mais solene.
ticlpacão de todos os flêls
da Igreja Militante e Tri
COMENDA - antigo bene unfante nos bens espiri
ficio concedido a sacerdo tuai s que lhes são cOD1una
tes e a cavaleiros de Or pelos méritos de Cristo.
dene Militares; dlstlncão
honorifica correspondente
CO!IIUNIDADE - quallda
a um grau de Ordem Mi
rlt! do que é comum, Iden
litar; lnsignla, emblema,
tidade; Congregacão, mos_
condecoracilo eclesiástica.
teiro, convento ou Ordem
de vivência comum obser
COIIIPANHIA DE JESUS vando preceito» evani:é
(sigla S.J.) - v. Jesal licos.
tas.
-51-
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divldueJ privada, a comu gam da mesma hóstia e
nhão de todos os bens e bebem do mesmo cálice;
de todos 09 produtos da <,, o 11.plce da celebração
terra e indwitrle., geridos comunitária e já. foi mul
pelo Este.do; nega tam to freqüente (Idade Mé
bém a Deus; condenado dia) ; presentemente o
pela Igreja (cfr. Enclcll Conc1llo Vaticano II regu.
ca •»lvlnl lt8demptori�», lamentou a prática para o
de Pio XI). rito romano, pois já. era
bastante difundida nos
ritos orientais.
CONCEIÇJ.O (Imo.culada)
lat. conccptiono; teol. -
condição de quem foi con CONCILIO - (ecles.) - le
i:ebldo sem mancha do gitima 1·cunião ou assem
pecado; prerrogativa ex· bléia dos pastores da
cluslva de Nossa Senhora. Igr�ja pura julgarem ou
concebida flslr11rnente s,•m definirem acê1·cu da dou
contmlr o pecado orig-i trina ou da disclplh111
nal além de ser concebi· cde,;iástica; pode ser
da ment,.Jml'nte «ab ac• ecumênica, plen(irlo ou
terno» por Deus para Mãe provincial, (V, Vaticano
do Sah·ador; festa em li).
honra da Virgem Ssma.
a 8 de dezembro.
CONCLAVE - (lat. cum +
CONCELEBRAÇJ.O - (lit.)
clave = com chave, fecha
do a chave) - assembléia
- uma só Missa celebrada tle Cardeais reunidos 01>6s
por diversos sacerdotes ao a morte do Popa a fim de
mesmo tempo; enquanto o eleger um sucessor; Si8le
celebrante principal cele ma l11icl11do em 1271 para
bra como de costume os o pontificado de Gregório
concelebrantes - auxiliares X, pois já houve tempo
e os demais concelebran que a elelcão era feita
tes rezam com êle algu pelo povo.
mas orações e fazem cer
tos gestoa. pronunciando CONCORDATA - (It. con
todos juntoa a8 palavras cordato = estabelectdo,
da consagração; cornun- convencionado, aceito) -
- 52
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com·enção entre a Igreja CONEC.O - dignitário ecle
" o Estado sôbl'e assun slástlco que faz parte de
tos re1igiosos; o fnmo�o um Cal,ldo, i.é., conjunto
«'i'1·atu<lo do Latrão» cele de clédgos de uma cate
l>rarlo em 1929 entre o Va dral, com certas obriga
ticano e Benito Mussolini. ções na Sé ou Igreja co
c,.,ncedendo ao Papa o po legiada; chamam-se Cône
der temporal sôbl'e a Ba gos Reguh.res os mem-
�ilica de S. Pedro, Palá 1J 1•os da Ordem Religiosa
cio do Vaticano e mais 11 dos Cônegos Regulares La
pedaços de terrenos dis terancnses, existente des
persos pela cidade de de o séc. XII, obsenan
Roma : Chancelaria, Pa do a organização e esp!
lácio de Latl'ão, Basílica ri to monástico.
ele S. João de Latrão e
Castel Gandolfo (a 30 qul-
1 ometros de Roma); o tra CONFESSIONAL (lat.
tado foi assinado a 7 de contcssio = confissão, tes.
junho, tornando-se dai o temunho ou crença reli
Vaticano um Pais Inde giosa) - relativo à Fé, à
pendente da Itália, sendo rellglii.o.
o menor do mundo (400
mil metros quadrados).
CONFESSIONARIO - lugar
onde o sacerdote (confes
CONCORPClREO - (com + sor) ouve a confissão au
corp61·eo: teol.) - diz-se ricular; tribunal da peni
daquele que participa rto tência.
Corpo de Cristo, pela co
munhão sacramental.
CONl-'IRMAÇÃO (OU
Crisma) sacramento
lnstituldo por Cristo pelo
CONCUPISCt:NCIA - dese qual o cristão recebe gra
jo ardente de gozos ma ças especiais do Espirita
Santo para, como bom
teriais; lascivla, luxuria,
soldado da Igreja, confes
apetite sexual desordena sar e combatei· pela sua
do e pecaminoso. Fé.
-53-
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CONFISSAO (sacramentul) estendida aos homens,
- acusação dos pecados posteriormente a senho
pr6prlo11 cometidos depois ras; santos, reis, prlncl
do batismo, ou da última pes, estadistas, cientistas
conrlssAo, feita e.o legiti etc. pertencerem aoa seus
mo representante de Cris quadros; cultuam de modo
to, portanto ao sacerdote, especial a Virgem Sarna.
para receber a absolvlçie. e se destinam a ea.ntlfica
cAo própria, do11 seus Be
melhantes e defesa da
CONFRARIA - Oat. ffflter li:reJa.
= Irmão) assoclacões com
fins religiosos, Irman
dade, congrega.cAo pledoaa CONGBEGACOE8 BOlllA
que cultuando determina NA!!I - formam a Cúria
do santo, imita suas vlr e são as seguintes : Para
tudea e ações. a Doutrlna da Fé (anti
ga. Sagrada Congregação
do Santo Oficio, reforma
CONGBEOACAO CRISTA da por Decreto de Paulo
DO BRASIL - de acordo VI em 7-12-66), cujo fim
com sua doutrina e prã é tutelar e. fé e os costu
tlcaR, esta �lta pode ser mes: Consistorial (prepa
classl!lcada entre os Pen rn as reuniões conslsto
tncostals ou Assembléln rlals); Disciplina dos Sa
de Dem1. pois historica cramentos (leglslacão dos
mente está !lgadn ao mo sacramentos); Do Concilio
vimento pentacosta! do� ( fiscaliza a execução d&11
EE.UU.: seu missionário, decisões conciliares); Do■
Luiz Francesconl, andou Religiosos (govêrno de.e
pelo Brasil em 1910. Ordens Religiosas); Pro
papnda da. Fê (dirige as
missões); Dos Ritos Sa
CONGREGAÇÃO MARIANA grados (cuide. da liturgia,
- associacllo fundada em beatificações e ce.nonlza
1563 pelo Pe. Leunls, S.J .. cões); Da Igreja Oriental
Inicialmente destinado 11 e dâ asslstencle. às IcreJe.s
meninos dos Col�glos da de rito nllo latino); Du
Cla. de Jc,ms; mais tard� Cerlm6nlaa (orienta os
- 54
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costumes e eUqueta da ro: llt.) - tecido, geral
cõrte papal); Nes6eloa mente de seda, delicado e
Ecle■lútlcoa (estuda as artlstlco. que cobre todo
suntos que o Papa lhe o tabernáculo; cortina que
encomen41a e faz parte da corre no. frente da porta
Secretaria de Estado); do :,e.erário.
Do8 Bemlnirto■, 1Jnlyer
■ldade■ e Eetado■ (ocupa CONSAGRAÇ.10 - (llt.) ato
ee de todos os estabele de dedicar pessoas ou coi
ciment0 s de ensino do sa ao servlr.;o de Deus; ce
mundo dlrlcldoe pela rimonia em que se consa
Igreja) e, finalmente, Da gra um Bispo: cerimônia
Fibrlca de 8. Pedro (tem usado. na profissão monás
a responsabtlldade da tica; parte da Missa em
conserva!;Ao e administra que o pão e o vinho são
cio da Basutca de S. Pe consagrados - transubs
dro). Há ainda as Secre tanciados - no Corpo e
tarias : Chancelaria, Da no Sangue de Cristo.
taria, Clmara Apoet61lca
e Secretariado das Letras
e dos Breves aos Prlncl CONSANGUINIDADE-(lat.
pes, bem como os Tribu consagninltas = o mesmo
nais : Sacrada Peniten sangue) - relação, paren
ciária, Rota Romana e Ae tesco entre os que proce
alnatura Apostõllca. dem do mesmo pai ou da
mesma raça; em certas
circunstâncias é 1m pedl
C6NGRUA pagamento mento dlrimente para a
feito aos pãrocos para seu llceldade do matrimônio.
sustento, proveniente da
arrecada,::ão paroquial.
CONSCIANCIA - sentimen
to Intimo que nos avisa
C6NJ1JOE - cada uma dllll
do que se passa em nós,
pessoa.a que se unem pelo dando-nos o conhecimento
cuamento. de nossas acões, aprovan
do-as ou reprovando-as;
CONOPll:O - (gr, konope voz de Deus dentro de
loa = cortina, mosquete!- nós.
-55-
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CONSCU�NTIZAÇAO - co rcfeidlo ligeirs. gue �e
nhecimPnto mais profun toma à 11oite, em dlaa de
<lo e l'Psponsâvel dos pro jejum.
hh•mas sociais, morais,
religiosos com n conse
qilente cooperacão para CONSOLA - (frac. ronsoh•;
sua solu�ão; tomada de lit.) - moycl, saliente da
posi<:ão em defesa do que 1,n1·e,Je para sustentar es
é justo; disposição para tátua; espécie de credtSn
o apostolado. cia (mesa pequena junto
li. pa!'ede) destinada 11 re
ceber objetos do culto.
CONSISTORIO (ecles.)
- assembléia de Cardeai,a
residentes em Roma, sob CONSTANTINO - o Gran
o. presidência do Papa de (*274-t337) - vencen
para delibera,:ões da Ig!'e do Maxencio junto aos
ja; pode ser secreto (ri muros de Roma, decicliu
i,;ol'Ósamenle só para Car definitivamente cio estabe
deii.ls) ou público (quan lecimento do Cristianismo
do admite outros prelados como i-eligiii.o do Império;
e representantes de Che em 313 publicou o edito
!"s de Estado). de Milão, em favor elos
crlstil.os; seu nome tor
nou-se sinónimo de pl'O
CONSECBATIO MUNDI - tetor ria 1·eligião, ao trans
expressão consngi:ada na fol'ir a sede do Impériv
Constitul�ão Conciliar Doi:: Ilomano para Blztncio
rnática «l.. umt"n Gentiumn que pnsiso ua chamar-se
significando «impregnar dr Constantinopla.
princlpius Cl'iHtilos e sóli
das vil'tudP.s naturais e
sobrPnnturais a i1nensa es CONSTANTINOPJ,A - (tur.
fera do mundo profano. Stambul ou Istambul) -
cidade à beira do Bósfo
ro; foi capital do Impé
CONSOADA - (lnt. cum + rio do Ol'iente, sob Teo
sub-unare =reunir) dósio, sendo após capital
ceia na noite de Natal; do Império Romano, qunn-
-56-
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do para ali o transíeriu de Cristo cm Corpo, San
Conslantino que lhe tlen gue, Alma e Dlvlnrlade
o non1�; foi t01nad,1 pelos sob a substAncia e apa
Cruzados em 12113 e po1· r<'ncia do pão e do ,· inho;
Maomé em 14G3; atual a Eucaristia.
mente constitui o chama
d o impfrio otomano.
CONTEl\IPJ.AÇ.\O -- apli
cação do esplrlto unica
('ONSTITUIÇAO - dispoHi mente às coisas divinas e
(ão, determina,:ão, estatu despre11cllmc11to ,las mun
to, norma emanacl,i da danas; entrega total a
Santa Sé, potlendo ser : Deus, meditando seus en
A) Jurílllco-r.anônlca cor sinainentos com vlvê'ncin
r<'spondendo ao nosso c,; de suas verdades.
digo Civil ou Constituição
},'cdernl; b) J>ogm:íti�a.
versando sóbre a estrutu CONTIN�NCIA - virtude
ra fundamental doutriná ou hábito de luta por con
ria, nio visando a organi servar, qua.nto possivel,
zac:ão. mas apenas os tra Intacta a castidade, dis
ços fundamentais que são tinguindo-se da castidade
os da doutrina: C) Litúr prõpriamente por ser a
gica, determinando disci ürtude que equilibra ou
plina, ou seja, aspectos reprime em 11&! o Instin
da vida da Igreja, tanto to para os p1·azercs da
na sua ordem Interna carne; a castit.lade é, mul
como pl'incipalmente ex tas ·vêzcs, dom cnmplete.
terna (culto); d) Cond mcnt(I gratuito de Deul!I,
liILr, quando promulgu<la 11asso que a continência é
num Concilio, como de luta, sacrifício, vigililncia.
resto são, neste sentirlo.
todos O!! documentos, De
cretos, Instruções etc. do ·CONTRl('ÃO - arrependi
Concilio Vaticano II. mento e detestni:ão do pe
cado por amor a Deus e
com o propósito de não
CONSUB.�TANCIA�O mais pecar; diz-se :contri
(teol.) - a presença real tii.o Imperfeita ou atrição,
-57-
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qunndo a cau11a do arre preferida; a partir do
pendimento é o temor do séc. VII é que se passou
Inferno, o medo do casti ao uso de diversas côres,
go eterno. .sem qualquer uniformida
de; com a reformo. do
Missal, depois do Conci
CONVENTO - (eclei!I.) - lio de Trento, oficializa
edlflclo onde habita uma ram B.11 õ côres seguin
comunidade de religiosos tes : branco - vermelho
ou religiosas (v. Comuni - rôxo - verde e prêto:
dade). usa-se a côr rósea duas
vêzes no ano : 3.• Domin
go do Advento e 4.• Do
CONVERSÃO - (lat. con mingo da Quaresma; em
ver■lo = mudar) - ato lugar do branco pode-se
ou efeito de converter, usar o amarelo e a lha
1.6., mudar de uma reli ma dourada ou prateada;
gião para outra. como privilégio a certas
Ordens ou santuários per
mite-se a côr azul; é mul
CONVERSO - diz-se de lel to expressivo e belo o
gos que servem em con simbolismo das côres 11-
ventos, observando as re túrglca.s.
gras e, às vêzea, usando
até o mesmo hábito; cos
tuma-se chamá-los drmioa
CORINTIOS - habitantes
conver■on.
da cidade grega de Corln
to (Ásia) ; aos cristãos
CGRES (lltúrgicas) - são dessa cidade S. Paulo es-
as usadas nos paramen creveu duas Esplstolas :
tos, variando conforme es a l.• convidando-os à
Clcloa ou Tempos do Ano união e respondendo n
Eclesli!.stlco; aua origem pontos de moral; na 2. •
ae deve, justamente, A. anuncia-lhes sua próxima
lntencAo de exprimir o visita e pede-lhes auxilio
caráter da Festa ou sole para os pobres atestando
nidade; na primitiva Igre_ a legitimidade de sua
ja o branco era a côr missão apostólica.
- 58
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CORO - (gr. khoros = dan teria sido doada ao Papa
sa; lit.) - originàriamen Hormisdas por Clóvls,
te designava o conjunto famoso rei dos Francos.
de pessoas que eiecuta
vam passos cadenciado�
ou dansa; passou a deno COROINHA - (llt.) - me
minar-se o grupo de pes nino, menor de Idade, que
soas que cantavam jun ajuda a Missa, e outros
tas; palanque ou estrado atos religiosos, geralmen
nas Igrejas, destinado aos te de batina e sobrepellz.
que cantavam nas cerimô
nias; local onde se fazem
as orações em comum os
cônegos, membros de co CORPO - (lat. corpu; teol.)
legiados, conventuais, mo diz-se de qualquer porcão
nastérlo11, seminaristas e limitada de matéria; par
freiras; parte superior, à te material de um ser ani
entrada das Igrejas onde,
mado: complemento da
geralmente, está. o órgão
ou harmõnio. alma que ressuscitará um
dia.
- 59
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CORPORAL (li t.) CJrnDRNCIA (lit.)
pano quadrangular, geral 1ncsinha que eleve ficar :..u
mente de linho, com cruz lado da Epistola. onde silo
bordacla no centro, oncle colocados os objotos a,,
se deita a Hóstia consa scn-ir;o clo altar; galhetas,
grada e o Cálice, na Mis c:ampai11ha,
sa ou fora dela: recorda etc.
o santo Sudário, aquele
lençol branco no qual,
José de Arimatéla, segun ciumo - (teol. lit.) - s11-
do a tradi\:âo, en,·ol\"eu o mula ou slmbolo <= sinal)
corvo de Cristo upõs a dos principais artigos da
de>1clda da cruz para o ,,.,_ nossa fé composto pelo"
pult11mento. Apóstolos; os primeiros
cristitos o recitavam como
protesto às heresias; é
CORl'US CIIRISTI - (lat. também conhecido como
Corpo de Cristo ou Corpo «Símbolo Niceno-Constan
de Deus) - é a celebra tinopolitnno» porque no
ção litúrgica elo .. ssnctís Concílio de Nicéie. (325)
simi Cõrporis Christi», i. foi aprovuclo sua larga dl
é., a festa do Corpo de fusílo e no de Constanti
Cristo na Eucaristia ins nopla (�85) ampliou-se o
tituida em 1264 por Ur seu tcxio; em caráter par
bano IV: como a Quinta
ticular e regional entrou
Felm Santa não nos per
na liturgia após o Conci
mite solenidades de in
lio de Toledo (589) logo
tenso Júbilo, devido à
comemoraçii.0 da Paixão a11õs a Consagração; Ofi
e Morte. a Instituição da cial e unh•ersalmente 111-
Eucaristia é festivamen tercalado na Missa em
te comemorada na quin 1014, e sua atual situação,
ta-feira que se segue à seguint.lo-se a leitura do
condusão do Ciclo Pas Evangelho e a Homilia,
cal; é a homenagem da faz desse eimbolo decidi
Igreja a Deus pelo mais da e comovente proflssiio
rico presente ·que deu aos de fé nas principais ver
homens : o seu Corpo no dades, após ouvirmos sua
Sacramento Eucaristico. proc:larnacão e explicacão.
60-
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CRIAÇ.10 - (lat. creatlone) doutrina e seguindo seus
- ato ou feito de criar exemplos.
do nada; dizemos do com
plexo criado por Deus que
CRISTO - (gr. Khrlstos)
chamamos o mundo-uni
- o mesm o que Ungido,
verso.
Sagrado; nome que se
junta eo de Jesus. (V.
Je,ms).
CRIPTA - (gr. kryptós =
oculto; lit.) recinto
subterrâneo, gel'almente CRISTO CIENTISTA (Igre
,,ob o presbitério ela Igre ja de) - com êsle nome
ja, para guarrtnr sarcófa ou ainda com o de Clên
gos com os corpos de san eio. Cristi ou Cientistas,
tos, sepultar pessoas de ado conhecidos os adeptos
disli111;ào e celehrar o cul da doutrina de Mary Eddy
to; l'ecorda as catacumbas. Bnker; é uma curiosa ma-
nifesta1:ão de pantelsmo
e de curandeirismo den
CIUS.UA - é o sacramen tro do protestantismo;
a primeira seita foi fun
to que comunica os dons
dada em 1879, nos EE.
do Espirita Santo ao bati
UU., e no Brasil, desde
zado, fazendo do cristão
1931, existe, em São Pau
soldado, robustecendo a
lo, uma «Sociedade Clen
sua Fé; é chamado tam
tistn ...
bém conflrma,:ão: Impri
me caráter como o Balis•
mo e a Ordem. e, ordlnà CRISTIANISllO cor�,o
rlamente, é administrado de doutrina instltutda por
pelo Bispo; se o batismo Cl'lsto e confiada a Igreja,
nos Introduz no selo da cujo chefe vish·el, na ter
Igreja, o Crisma nos ra, é o Papa, sucessor de
obriga ao apostolado. S. Pedro.
CRISTOLOGIA (gr.
CIIISTAO - aquele que pelo Chrlstó1 + logo!) - tra
batismo se torna membro tado acêrca da pessoa,
de Cristo, profrssando sua vida e doutrina de Cristo.
- 61
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CRONISTA (llt.) cêrca de 60 vêH1) deede
diácono que, ao entoar-se os prlmelro1 cr1.ltloe:
a Paixão de Cristo, na com o lllnal da cn1II
Quinta-Feira Santa, can o cristão confeua a IU&
ta as partes que cons f6, a 111a unllo com
tituem a narracAo evan Cristo e 11e põe sob l\la
gélica, ficando aa pa proteclo divina porque o
lavras de Cristo e as madeiro da cruz trouxe a
demals reservada., para salvatllo ao gênero hu•
outro dl4cono (Cristo) mano.
e grupo de pessoaa (tur
ba).
CBUZAD08 - expedl<:681
mllltare9 que, na Idade
CRUCIFERARIO - (llt.) - Média, formavam 08 crls
aquele que conduz a cruz, tlloa da Europa para Irem
com haste, naa procis à Palestina, defender 08
sões. Lugares Santos; ditos ca
valeiros Unham por dl.a•
UnUvo uma cruz aplicada
CRUCIFIXO - (lat. ernel na roupa e pintada nu
fll[U; llt.) - Imagem de armas, capacetes e Htan·
Cristo pregado na cruz; dartes.
acessório do altar, lem
brando o Drama do Cal
vário que ali se renovará. CULPA - trBDSgresllAo da
Lei de Deua, dos Jl&Dd&•
mentos da IcreJa, o me1-
CBUZ - ()at. ernce; lit.) mo que pecado; mancha
- lnatrumento de supli que 6 apagada pela con•
cio composto de 2 madei fissão sacramental, flcan•
ros que se cortam perpen do, porém, a pena a aer
dicularmente, e era desti paga nesta ou na outra
nado aoa crlmJnosos; o vida (Purgatório).
madeiro onde pregaram a
Cristo; (sinal da) - lm
portnntleslmo e larga CULTO - (llt.) - ato
mente empregado na li pelo qual manifestamos a
turgia (aparece na Missa Deus, a Virgem Sama.,
62 -
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aoa Anjos e aoa Santos, reunião 1!011 11enadorea;
a devida honra e reverên tribunal eclel!lúüco (V.
cia, dividindo-se em cnUo Cimara Ecl11111'1tlca).
de latria (adoracão) que
se deve BÕmente a Deus,
nas três PeBBoas Divina., C'OBIA (Romana) - eclel!.
como também na Eucaris - corte do Papa. conjun
tia, (na Sexta-Feira Santa to de repartleõas admlnla
h4 a cerimônia denomina tratlvas do VaUcano (V.
da Adoraçlo da Cnm (v. Concregai:ilea Bomana1).
Adoraelo da CMUI); coi
to de dnlla que se prea
ta aoa anjoa e santoa e,
culto de hlperdulla com CUSTODIA - (llt.) - ar
que homenageamos Nossa tlstlco objeto de metal
Senhora por ser a Mãe de dourado ou prateado on
Deua. de ae coloca uma parti
cuia conaagrada. D& mela
lua ou 16anla, para ex
CUBA - (lat. cura = cuida poslcão solene ou procla
Blo do Samo. Sacramen
do; eclea.) pároco;
aquele que cuida e cura to; chama-se tamb•m Oa
u almas; vlg4rto. ten16rle.
- 63-
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11,\L!IUTICA - (lat.; llt.) DARBIST AS - ou Irmãos
- tlinlca larga, com ou de Plymouth, i;eita funda
sem mnnga, aberto. dos da por .João Nélson Dar
lados, geralmente borda• by, ex-miniotro nngllca-
da e ouro, originando-se . no nascido na Irlanda;
seu nome da Dalmácia., preferentemente realizam
em Roma; era veste pri cultos em casas parti
mitiva dos Imperadores e culares e não pregam
mais tarde usada pelos cm n0me de alguma igre
Bispos; atualmente, como ja ou orgnnlzaçll.o, mas
paramento litúrgico é usa em nome próprio: estão
da nas Missas Cantadas e no Brasil desde 1907.
outros atos solenes, pelo
Dlá.cono e Subdiácono.
DA\'1 - (hcb. = chefe, co
mnudant,�) - profeta e
DANIEL - (heb. = Deus é poeta. cscrcY�u o admirá
meu juiz) - profeta ju vel Livro cios Salmo�.
onde se encontram modê
deu que fol levado cativo
los pcrfritos de tôdas as
para cidade de Babilônia,
formas de ora,:ão; qunn•
oncle se tornou poderoso do jovem foi pastor e ga
por ter revelado o sonho nhou fama em Israel por
do rei Nabucoclonosor; ter dcrrotndo com uma
profetizou a data do nas funda o i;igante filisteu
de nome Golias; foi es
cimento de Cristo; sua
colhido por Deus para
vida é narrada num dos segundo rei do povo es
Livros Protéticos que tem colhido e sua hl�tória npa
o seu nome. rece no Livro dos Reis
64
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(2.• e 1.• Livros de Sa ou mais velho membro de
muel). uma corporação; o mes
mo que Deão.
-65
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DEFINIDOR - (lat. deO DEMONIO - (gr. dalmó
nltore; ecles.) - em al nlon = gênio do bem ou
gumas Ordens Religiosas, mal) - designava entre
o conselheiro do Geral ou os gregos urna divindade;
Superior de algum con posteriormente passou a
significar também o têr
vento.
rno diabo, o anjo decaido;
esp!rlto maligno,
DEGB.ADAÇA.O - (elces.)
- rarisslrno ato simbóli
co de negação do caráter DENUDAÇA.O (dos altares)
sacro de um sacerdote por - llt. - ceMrnõnla antl
crime civil; consiste o ri guisslrna que tem lugar
tual no Inverso da orde na Quinta-Feira Santa,
nação, l.é., o degradando consistindo em o sacer
se apresenta diante do al dote, ajudado por dois
tar devidamente paramen Ministros remover as toa
tado e o Bispo desconsa lhas e demais acessórios
grante começa por passar dos altares que assim fi
lhe um ralo nas mãos - cam até a Missa da Vl
consagradas no dia da or g!lla Pascal,
denação - e vai retiran
do um por um todos os
paramentos, entregando, a DE PROFUNDIS (Cla.11u,t1)
seguir o criminoso à auto - llt. - primeiras pala
ridade temporal em tra vras do salmo penitencial
jes civis para o julgamen (129) que se recita nos
to; o rn.als comum, porém, ofieios fúnebres : «das
é a excomunhão, Inclusi profundezas clamei. ..
ve a vltanda. (V. Exco
mnnhio).
DE SACRAMENTIS - (llt.)
- livro escrito no séc. IV,
DELAÇA.O - cornunicacão atrlbuido a Sto. Ambró
do que se sabe dos outros sio, de onde, em grande
com intenção de os preju parte, originou-se o rito
dicar; denúncia. latino.
-66-
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DESAP�GO - virtude pela (Mistério da Ssma. Trl
qual nos afastamos do nidade).
aféto exagerado às coisas
terrenas,
DEUTERONOMIO (gr,
déuteros = segundo + u6•
DESOBRIGA (Pascal)
diz-se do cwnprlmento do
mos = lei ) - designação
dada ao 5, 0 Livro do Pen
preceito da Igreja no pe
tateuco, conjunto de li
riodo da Páscoa. (no Bra
sil entre o Domingo da vros Inspirados de auto
Septuagésima até o dia 16 ria de Moisés, escritos já
de julho, dia de Nossa próximo à mOJ·te, dando
Senhora do Carmo). novas diretrizes ao povo,
depois da imposição de
Deus de permanecer 40
DETRAÇA.O - ato de falar dias no deserto (como
mal da vida alheia, divi castigo), antes de entrar
dindo-se em duas espé na Terra da Promissão;
cies : a) dlfamaçio,
com esta disposição modi
quando se conta wn de
ficou muito a vida do
feito ou falta reais de
ulguem, a uma pessoa que povo judeu e por isto se
não tem o direito de sa lhes chamo� novas nor
ber; b) calúnia, quando, mas ou •segunda leb,
simplesmente, se conta um
falso defeito ou falha,
DEVOÇÃO - sentimento re- ·
ligioso: dedica,;ão espe
DEUS (heb. Jeovah, cial ao culto de Deus, de
Javé, Yho.vé = ser supre Nossa Senhora, dos anjos,
mo) - o único ser supre santos e almas do Purga
mo, Infinito, Onipotente, tório; piedade.
Esplrlto Perfeltlsslmo e
Eterno; um só Deus, mas
há nEle três Pessoas dis DEVOCJONARIO livro
tintas entre si : o Pai, o contendo orações e práti
Filho e o Esplrito Santo cas religiosas.
-67
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DIA (Santo de guarda ou DIABO - (gr, diábolos =
de Preceito) - aquele em o que divide ou acusa) -
que há, por lei da Igreja palavra que se aplica ao
ou de uma diocese, obri anjo mal, que promove a
gação de assistência à desunião da alma com
Missa; no Brasil são os Deus; gênio do mal; es
seguintes : 1. • de janei pírito das trevas.
ro (oitava do Natal, a.nti
gamente Clrcuncição <lo DIACONATO - (gr, diáko
Senhor) ; 6 de janeiro nein = servir) - a se
(Epifania do Senhor, mais gundas das 3 Ordens Sa
conhecido como «Dia de cras ou Maiores : sub
Reis»); 19 de março (S. diaconato, diaconato e
José, sômente no Ceará presb1terato; segundo a
e na diocese de Gara «Lumen Gcntlum» (cap.
nhuns, Pernambuco) ; As III n• 29), o diaconato
cencão do Senhor (40 dias poderá ser restaurado co
depois da Páscoa) ; Cor mo grau próprio e per
pus Christl (20 dias de manente, &e e onde, fõr
pois da Ascenção); 29 de <'portuno para o bem das
junho S. Pedro e S. Pau almas (no primeiro curso
lo); 15 de agôsto (Assun realizado no Brasil, em 25
ção de Nossa Senhora meses, dos 9 candidatos,
mais conhecido como «Dia 7 eram congregado.s ma
de N. S. da Glória»); 1.• rianos).
de novembro (Todos os
Santos); e, finalmente, 8 D!ACONISA - cr:lffi n.s t·ir
gens ou viúvas que nos
de dezembro (Imaculada
Conceição de Maria ou N. primórdios da Igreja des
tinavam-se para certos
S. da Conceição). Assis ofícios, como P. ex., assis_
tindo-se a Missa na vés tir ao batismo das mulhe
pera, depois do meio-dia, res adultas (feitos por
vale como preceito, se não imerssão): êste oficio foi
fôr de 7. • dia, Nupcial abolido quando o batismo
etc., i.é., sendo a do do passou a ser administra
mingo celebrado antecipa do na cabeça do bati
damente. zando.
-68-
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DIAC0N0 - (gr. = o que religiosa em lugares dis
serve, ministro; li t.) - no tantes ou diflcels de as
N.T. aquele que serve nos sistência sacerdotal.
rnistéres comuns da casa;
designação dada aos 7 ho
DIATõNIC0 - (gr. diato
mens escolhidos pelos
nikós) - gênero de mll
Apóstolos para a sua aju
sica em que se emprega
da; atualmente se refere
apenas os tons e semi
aos clérigos preparados
-tons naturais da gâma,
para receber o sacerdócio
corno se verifica no can
ou presbiterato (V. Diaco
to-chão.
nato) ; diz-se do sacerdote
que na Missa Solene ou
outros atos litúrgicos so DillACll� - livro histórico
lenes atua corno ajudan riue data do flm do séc. I,
te do Ministro celebrante. c·cnheci<lo também com o
títu!c, <l))actrina Duodecim
A;,ustolorum», que dá os
DIALJ!:TICA - (gr. =
arte coneei tü�; e usos da Igre
de defender e rebater) - j:.:. prin1iliva.
a disputa no campo da
discusão, falada .ou escri
ta; processo de afirmar •DIES IRAE» - são as pri
e contra-afirmar e n t r e mekas palavras e titulo
dois adversários, pro• das 5 prosas rimadas que
curando cada um rebater se cantam no oficio fúne
a prova em que seu rival bre e se referem ao Dia
baseia a sua afirmação. do Juizo Final, suposto
como o dia da cólera de
Deus (cólera é um modo
DIASP0RA - (gr. =
dls• figurativo de dizer, i. ê.,
persão) designava a do julgamento justo, 110-
dispersão do povo judeu vero, pois anteriormente
para outros países, rnan· tivemos os dias de cari
tendo-se entretanto, fi�l o. dade, de ml.serlc6rdla).
sua pátria e, sobretudo, a
sua religião e ao Templo DIGNITARIO - aquele que
de Jerusalém; núcleos de exerce uma dignidade ou
fiél.s unidos pela prática elevado cargo eclesiástico.
- 69-
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DIL-clVIO (Universal) buas, pintadas ou esculpi
inundação, por 7 meses, das em baixo-relevo, com
de certa região (Armê cenas do N.T.; registros
nia?) a que se refere o monásticos que tinham os
A.T. quando Noé, com sua nomes dos Bispos e ben•
familia, se salvaram numa feitores por cujas almas
grande arca (embarca se devia rezar; orações de
ção) de madeira, esca súplicas, espécie de eme
pando ao castigo divino mentos» da primitiva
devido aos pecados da Igreja para as dlver.sas
humanidade. categorio.s de fiéis, colo
cadas no altar em tábuas
DINHEIRO - (lat. de.narln (espécie de «sacrasa).
= moeda) - dinheiro en
tre os judeUB, correspon DIBETOB (Espiritual)
dente ao ciclo de prata, ecles. - gula ou mentor
equivalendo + ou - a daqueles que almejam
uns 9 ou 10 cruzeiros. uma vida espiritual mais
perfeita; sacerdote que
dirige uma associação re
DIOCESE - (gr. dioikesls;
ligiosa; nos seminários, o
ecles.) - no séc. V, nome
padre que orienta os es
de cada uma das 14 pro
tudantes.
vlncla.s do Império Roma
no; circunscrição territo
DISCIPLINA - (ecles.) -
rial administrada eclesl conjunto de normas esta
àsticamente por um pre
belecidas pela Igreja, re
lado (Bispo, Arcebispo ou ferentes aos costumes,
Patriarca).
culto e hierarquia, neces
sária ao perfeito funcio
DIPTICO - (gr. diptychos namento e organlzacão da
- dobrado em dois; Iit.) Igreja corno Sociedade;
- duas tábuas cobertas relações de subordinação
de cêra que se dobravam entre o leigo e as auto
feito um livro e onde os ridades eclesiásticas; cor
romanos escreviam com reia com que se açoita
um estilete pequenas men_ vam, por penitência, mon
sagens ou lembretes; pai ges ou pessoas dadas ao
nel formado por duas tá- misticismo.
- 70
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DISC1PULO - (gr. didasco
aprender) aquele
DOGMA - (gr. d6gma =
decisão, decreto; teol.)
que aprende sob a direção verdade divina que a
de um mestre; nome dado Igreja propõe à nossa fé
aos 72 colaboradores es e na qual devemos crêr,
colhidos pelos Apóstolos. sob pena de cairmos em
heresia; ponto fundamen
DISCO - (gr. discos = pra tal e lndlscutlvel.
to; llt.) - patena no rito
grego; maior do que a
usada no rito latino, tem DOM - (lat. dona = dote,
no melo urna cavidade e, mérito e também lat. do
geralmente, em baixo um mina = Senhor) - dádiva
pé; nele o sacerdote con de Deus, dote natural e
sagra aa hostlas. especial ou faculdade,
aptidão e sentido privlle
DIZIMO - (lat. declma = giadamente desenvolvido;
decima parte; ecles.) - titulo honorifico que se
porção de bens que os dá a prelados e tratamen
fiéis devem ao pároco, to aas monges de S. Ben
para sua sustentação, e à to e Cistercienses.
igreja para ea despesas do
culto e sua conservação;
é obrigação Imposta pelo DOMINGO - (lat. doml
5.• Mandamento da Igre nlca = pertencente ao Se
ja; não há de ser neces nhor; lit.) - primeiro dia
sàriamente a décima par da semana que deve ser
te dos vencimentos ou coruiagrado a Deus, por
rendimento, mas uma con tanto, só permitido o tra
tribuição, csegundo o cos balho servil em extremo;
tume», generosa e regular. há, por lei da Igreja,
obrigação de assistência à
DOBRE - (lat. dupla) - Missa; por decisão do
toque dos sinos a finados, Concilio Vaticano II, a
i.é., repetição compassa exemplo da véspera do
da e lenta, durante o dia Dia Santo, a assistência à
anunciando o falecimento Missa no sá.bado, após o
de personalidades queri meio-dia, vale como pre
das e ilustres. ceito, se fõr a de domin-
71-
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go celebrada antecipada DONS (do Eaplrito Santo)
mente, logo não pode ser - Habitos sobrenaturais
a de 7.• dia, Nupcial etc. (São 7) que dispõem àS
Usa-se domlnga (no fe faculdades a obedecer
minino) principalmente prontamente à moção do
quando se fala de algum Divino Esp!rito Santo.
de particular expressão
na liturgia como p. ex.,
Primeira Dominga do DOSSEL - (lat. dorso =
Advento. dorso, toldo; lit.) - ar
mação saliente forrada de
DOMINICANO - frade per seda ou outro tecido, e
tencente à Ordem de S. franjada, que encima os
Domingos, também dita altares não avcrsus popu
dos Irmãos Pregadores lum» ou trono episcopal;
(O. P.); fundou-a em
L'll6 (Tolosa, Franc;a), S. baldaquino.
Domingos de Gusmão,
castelhano natural de Ca
lahorra <* 1170 t 1221) DOTE - bens que a freira
para combater os albi levava para o convento
genses; em 1206 jé fun como dédlva.
dara S.. Domingos as do
minicanas que no séc.
XIV foram reformadas DOUTOR (da Igreja) - lat.
por Sta. Catarina de Se doctore = o que ensina)
na; Sto. Tomaz de Aqui - tõlogo e santo de gran
no foi dominicano. de autoridade, cujo ensi
no renete a Interpretação
exata da doutrina divina.
DOMO - (ltal. duomo =
catedral; llt.) - parte su
perior de um edificio, que DOUTRINA - o conjunto
forma cúpula de base cir dos principias bésicos,
cular ou poligonal; cúpula fundamentais, da religião;
das grandes igrejas; zlm corpo de ensinamento.
bório. normas, regras, preceitos.
-72
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DOXOLOGIA - (gr. dó1<a DRUIDA - antigo sacerdo
= louvor + Iógos = pala te e seguidores de uma
espécie de seita da Galla
vra; lit.) - hino ou prece
e da BretAnla que mi..
em que se glorifica a turavam crendices com
grandeza e a m:igestade a religião, especialmente
divina; na Missa são em o culto da Arvore.
pregadas duas ; a menor,
que é o «Glória Patri» e DUCTO - (llt.) - cada ato
a maior, que é o «Gloria distinto nos movimentos a
in exeelsis Deo». executar com o turlbulo,
consistindo em o ofician
te levantar o turlbulo até
a face e movimentá-lo em
DRACMA - (gr. drachmé) dlre,;Ao a um objeto e. ser
- peso grego que •equiva incesado e descê-lo de
lia a cêrca de 3 quilos e nôvo até o peito. (V. Icto
melo; moeda de prata re e Incensaçlo).
ferida no N.T.
-73-
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EÇA - estrado e armação te, que aparece umas 25
imitando um túmulo onde vêzes.
se coloca o caixão com o
cadáver durante a Missa
de corpo presente e se ECLESIASTICO - (gr. ek
processam as cerimônias kl,,s!astikós = que é da
fúnebres. (V. Catafalc:o). Igreja ou clero) - tudo
o que é relativo à Igre
ja; sacerdote, padre.
ECCE HOMO - (lat. = eis
o homem) - expressão
ECUMl:NICO (gr. ol-
usada por Pilatos ao apre
koumenlkó1 = do mundo
sentar, após a flagelacão,
Inteiro) significando
Cristo coroado de espi uni versai é aplicado par
nhos, ao povo diante do ticularmente a um conci
tribunal exigindo a con lio quando se quer dar
denação_ a entender que é reco
nhecido por tõda a Igre
ja, comparecendo tod:,s
ECLESIASTES - nome de os Bispos do mundo a
um dos livros do A.T. fim de, juntamente com
atrlbuldo a Salomão; es o Papa, deliberarem e le
crito em forma didática, gislarem sõbre assuntos
à semelhança de diálogo respeltan tes a tôda cna
Intimo do autor com a tandade.
sua própria alma, apre
senta experiências e re
flexões : «Om.n.la est va �DEN - (heb. édhon =
nlta.s» (tudo é vaidade) amenidade, delicias) - pa.
é o pensamento dominan- raiso terrestre onde Deus
-74-
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colocou Adão e Eva; que nho, para refúgio do Me
rem alguns estudiosos lo nino Jesus e Nossa Se•
calizá-lo numa região da nhora, para escapar da
Mesopotânea, onde, provà perseguição de Heródcs.
velmente, corresponde hoje
ao distrito de Moadan,
no pa.xaliado turco de ELEA.ZABO (ou Eleazar ou
Diarbekir. Eliezer) - santo velho do
A.T., martirizado por não
comer carne de porco,
&FESO - cidade da ÃS!a proibida pela lei de Mol•
onde, segundo a. tradi sés, sendo seu nome lem
ção, viveram Nossa Se brado no livro dos Ma
nhora e S. João Evange cabéus.
lista e a cujos habitantes
São Paulo escreveu uma
de suas epistolas apresen ELEVAÇAO - (llt.) - da
tando dois aspectos : a) Hóstia e do Cálice, na
dogmático : grandeza. e Missa, é para que os fiéis
messianismo da obra de os vejam e não esconde
Cristo; b) moral : nor
rem o rosto entre as
mas para a vida cristã,
mãos; no séc. XII, o ce
em geral e dos lndlvi
lebratne elevava a Hóstia
duos.
à altura do peito, desde
que come,;:ava a pronun
ciar o «Qul prfdle•; como
EGITO - (gr. = terra do
as palavras eram recita
abutre) - pais a nor das em voz baixa, os fiéis
deste da .Ãfrlca, famoso poderiam não perceber o
pela sua civilização e pa momento preciso da Con
pel histórico que desem sagração e adorarem o que
penhou, mormente em re ainda era pil.o; Eudes de
lação aos hebreus; ai es Sul!y, Bispo de Paris
tiveram os descendentes ( *1196 t1208) é que deter•
de Jacó desde o tempo minou se elevasse a Hós
de José até o de Moi tia depois da Consagra
sés; local que o anjo In ção, costume que se ge
dicou a S. José, em so- neralizou pouco a pouco;
-75
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a elevação do Câlice velo companheiro cujo nome
um pouco mais tarde : não é citado).
séc. XIV.
ENCARNAÇAO - (do lat.
ELIAS - (heb. = «meu lnca.rnatus encarnar,
Deus é lavé») - wn do9 passar a ter carne; teol.)
P,·ofetas mais famosos de - mistério da incarnação
Israel, pelo seu poder e do Verbo, i.é., a segunda
dom de profecias; segun Pessoa da Ssma. Trinda
do consta nada escreveu. de, o Filho, a fim de
efetuar a Redenção tomou
ELIZEU - (heb. =«Deus milagrosamente o corpo
salva») discípulo de humano, formado pelo ES
Elias e como ê!c grande pirito Santo no seio pu
profeta do A.T. rissimo de Maria Virgem;
ato de dar às imagens
ELOHISTA o suposto feições e côres da carne
autor de uma das qua humana.
tro fontes do Pentatêuco,
onde prevalece o nome de ENCICLICA - (gr. égky
Deus : .Javé (Elohim); klos = circular) - car
as demais fontes são : a ta circular do Papa a to
sacerdotal e o Deutero dos os Bispos ou aos de
nômio. uma nação versando as
sunto de interesse geral;
=
EllIANUEL - (heb. «Deus ensino geral de valor uni
conosco» ·- wn dos no versal, sendo, portanto, o
mes com que é chamado magistério ordinário do
o Messias, no A.T., prin Papa.
cipalmente por Isaia.'l.
EN DOENÇAS (llt.)
EIIIAUS - cidade da Ju nome que se dá às ce
déia, a pouco mais de rimônias litúrgicas reali�
10 quilômetros de .Jeru zadas nos . três últimos
salém, célebre por uma dias da Semana Santa,
das primeiras manifesta comemorando a Institui
ções de Cristo ressuscita cão da Missa, a Paixão
do a dois dlscipulos, na e Morte de Cristo e sua
turais dela (Cleofas e seu Ressun-eicão.
-76-
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ENERG'l)]l[ENO - (gr. ener Magos (Melqulór, Gu
goúmenos = endemonia par e Baltazar) que não
do, possesso) - indivi se pode garantir fôssem
duo desnorteado, fanáti reis; tempo litúrgico que
co, exaltado; fato em que, abrange os domingos que
hoje raro, o demônio to nos recordam a manifes
mava posse visivelmente taçiio da divindade de
do corpo das pessoas, Cristo.
sendo necessârio exorcizll.
la.s. EPISCOPADO - (lat. epis
copatu; ecls.) - último
grau do sacerdócio ou
ENGAJAMENTO - diz-se sua plenitude; jurisdição
do alisamento total, de ou tempo de serviço de
cidido, generoso e res um Bispo; o conjunto, a
ponsável, na luta pela corporação dos Bispos.
Igreja e por Cristo; o
Concilio Vaticano II In EPISCOPAL (gr. epis-
culca êste estado de luta kopos = Bispo) - o que
nos ma.is variados do é relativo a Bispo.
cumentos e alocuções.
EPISCOPALIANOS - (V.
EPA.CTA (gr. epaktai Angliganos).
(heméral) = dias inter
calares) - número que EPISCOPISA - mulher que
exprime os dias que cons no comêço do cristianis
tituem a .diferença entre mo exercia certas fun
o ano solar de 365 dias ções sacerdotais. sem ju
e o lunar de 354; êsse risdição episcopal.
número entra na combi
nação ou cálculos que de EPISTOLA - (gr. epistol6
termina o domingo em = carta; llt.) - deno
que deve cair a Páscoa. minação das cartas doe
Apóstolos no N.T,: S. Pau
EPIFANIA - (gr. eplpha lo (a maioria, 106; S, Pe
neia = aparição; lit.) - dro (12); do Apocalipse
é a designação litúrgica . (12 leituras); dos Atos
da manifestação de Deus dos Apóstolos (22); e do
Menino à adoração dos A.T., 135 leituras, das
Tl-
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quais ?.6 são de Isaías; dupla herança e a bên
sua leitura na Missa pre cão do pai; trocou, po
cede a do Evangelho (lado rém, êsse direito, com o
direito) podendo ser fei irmão menor, por um
ta, atualmente, por um prato de lentilhas e per
leigo (Leitor ou Comen deu a bêncão devido ao
tador), estando inserida engano do menor.
na Liturgia da Palavra.
-78-
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doutrina das coisas que cúmeno (sempre adulto);
deverão acontecer nos úl sendo supressos os exa
timos tempos aos indivi mes, conservaram-se, po
duos e no mundo; de rém, as cerimônias que
modo especJal significa a desde o séc. VIII fun
ressurreição dos corpos, diram-se com o próprio
o Juizo Final. rito do Batismo; o ritual
do Batismo das crian,;as,
ESCOLA.STICA - (gr. scho como temos hoje, é uma
lasilké = da escola) - fi abreviação dessas cerimô
losofia que se ensinava, nias; diz-se ainda de cada
nas escolas da Idade Mé uma das votações para
dia, reflorescente no séc. escolha do Papa.
XIX.
ESDRAS - Sacerdote dos
ESCRIBA - (lat. scrlba = judeus em Babilôni a (se
o que escreve) - desig cretário da lei de Deus
nação que o povo de Is do Céu, i.'é., conselheiro
rael dava aos letrados para assuntos judeus no
nas Sagradas Escrituras, govêrno persa) enviado da
gozando êles, por sua sa Pérsia a Jerusalém com
bedoria, de grande fama, o encargo de ordenar, à
a ponto de se tornarem base da lei judáica, a si
Doutores da Lei, encarre tuação da comunidade, de.
gados de Instruir o povo. pois do ex!lio na Pales
tina; proclamou a lei, à
ESCRITURA. <Sagrada) qual se submeteram os
denomina,;ão dada aos li• judeus mediante renova
vros da Blblia, l.é., ao ,;ão da aliança; com o
conjunto dos livros divi nome de Esdras existem
namente Inspirados. (V. vários escritos : o livro
Bfblla), canônico de Esdras (l.•),
o canônico de Neh (2.•
ESCBUTfNIOS - antiga de Esdras), o apócrifo
mente, conjunto de ceri (3.•) e o 4.• ou Apoca
mônias que precediam o lipse de Esdras; a tradl·
Batismo no Sábado San ção atribui ainda a Es
to; consistiam, a princi dras a formação do câ
pio, em exames de cate- non dos livros do A.T.
-79
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ESPl:CIE - (lat. specie entes imaginários, como
aparência; teol.) - o que p. ex. os duendes; domos
os sentidos percebem na o nome de Espírito San
Eucaristia, i.é., a côr, o to à terceira Pessoa da
cheiro, o sa_bor e a for Ssma. Trindade.
ma, quando é Cristo que
está presente na H66tla
consagrada sob as espé ESPóRTULA - (lat. spor
cies de pão e do vinho,
pois as substAnclae doa
tula, = donativo; lit.) -
a importância em dinhei
mesmos foram mudadas ro que se oferece ao sa
no Corpo e no Sangue de cerdote a fim de que se
Cristo. celebre urna Missa ou
Missas, segundo as inten
ESPmITISMO - doutrina ções do ofertante. não
filosófica (às vêzes ciên sendo prbpriamente um
cia ou religião) que en
6bnlo que é um donativo
sina, entre outras coisas
destinado a ajudar o cul
!licitas, a tranaformacão
to de maneira geral; essa
da alma, a comunicação
oferta não constitui pa.
com o Além (evocacão gwnento da Missa, mas
dos esplritoa) e um con
um estfpl!udlo, nllo a tro
junto de superstições pre
ca de um valor por ou
judiciais a nossa fé; a
tro correspondente, pois
maioria dos fenômenos
a Missa tem valor Infini
que os •medluns,. provo
to, mas a matéria de um
cam em suas sessões não
contrato entre o sacerd o
passam de coisas expli
te e o fiél, obrigando-o
cáveis pela ciência, sen
sob pena de pecado gra
do que outros constituem
ve a celebrar segundo as
pura farsa e un s poucos
intenções recomendadas; é
são intervenção do de
de origem rernot!sslma,
mônio.
pois vem do costume que
ESPfRITO (lat. spiri- os primeiros cristãos ti
tus) - substância incor nham de entregar ao ofi
pórea, Deus, os anjos e ciante pão, ovos, azeite,
a alma; alento vital, a vinho, aves, cêra, etc.,
alma; diz-se também de ofertas essas que mais
-80-
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tarde passaram a ser fel gos públlcoe onde mui
taa em dinheiro no valor tos crletl.os deram sun
correspondente; do séc. vida em testemunho da
VII em diante o costume Fé, tornando-se mll.rUres.
da entrega do dinheiro
pela Intenção solicitada ESTALA - (alem. it.U =
generalizou-se e perdura assento) - grande cadei
até hoje; em algumaa pa ra que nas lgreja.s, anti
róquias ou dioceses estão gamente, era destinada ao
abolindo-a, Intensificando cônego ou monge.
em troca o pagamento re
gular do dizimo. EST8B - (per. uter = es
tréia, boa sorte, fortuna)
ES8t:NIOS - membroe de - mulher judll.ica que
uma seita judia do tem Asuero, rei doa persas,
po dos macabeus, cuja tomou para espõsa; titu
vida e costumes eram lo do livro escrito por
austeros. vivendo, retiro. Mardoqueu. onde se nar
dos abstendo-se ordlnà ra o cuidado de Deus
l'lamente do casamento. pelo seu povo, salvando-o
através dela, da rulna In
ESTAÇÃO - (lat. statlone justa.
= põsto de guarda, esta
ção; llt.) - o jejum nos ESTJPt:NDIO - (lat. 11tl
primeiros IM!culos da era pêndla = oferta - a im
cristã; o culto como an portAncla em dinheiro que
tlgiµnente er:a �lebrada o fiel entrega ao �r
em certos dias f�sUvos, ·doté para a celebrá.elo
partindo o clero com os da Missa, Batizado,. · Ca
Clél11 de uma Igreja onde samento, efo: CV. Esp6r
H rezava a ooUeota, di tula).
rigindo-se a outra Igreja
(a d& e11taçlo ou lugar da ESTOLA - (gr. 11tolé; Ut.)
anembléla) onde 11e ce - paramento lltllrr;tco em
lebrava a Missa com ho forma de ttra comprida,
m\lla. de uns 8 a 10 cm de
largura, geralmente mata
ESTADIO (gr, 11üdloa larga naa · ezt.remidadea,
= arena) - local do11 jo- com cruz bôrdad& ou
- 81
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pintada no melo ou tom para companheira do pri
bém nas pontas; era uma meiro homem, Aclão.
vestimenta dos romanos
(séc. V) tornando-se de· t:VANGELHO - (gr. cu
pois de uso exclusivo da
Igreja; simboliza a auto
= bem + aggc-lleln =
anunciar: boa nova; llt.)
ridade sacerdotal <o nos - a doutrina de Cristo.
paramentos da Missa lem em geral; cada um dos
bra a cruz que Cristo le 4 lln-os principais do N.
vou atê o Calvál'io. T. escritos respectivamen
te por S. Mateus, S. Mar
F.UCA.BJSTIA - (gr. ea cos, S. Lucas e S. .João,
= bem + charls = gra• onde narram alguns fa
�a: a�o de grnc;as: tos do. ,·Ida de Cristo;
teol.; llt.) - sacramen trecho tirado dos Evan
to que contém verdadei· gelhos, lido ou cantado
ra, real e, substancial• na Missa, depois da Epl�
mente, o próprio Cristo tola, sendo o centro da
sob as espécies do pão Liturgia da Palavra.
e do vinho consagrados:
sacrtflclo da No,·a. Lei
EXALTACAO (da Santa
(a Missa), lnstltuldo por
Cristo. Cruz) - llt. - festivida
de que a Igreja celebra
EUOOLOGIO - (gr, eucbo· no dia 14 de setembro
16glon; llt) - livro de de glorlflca�o ao Ins
or11c;ões para. o Oficio dos trumento de suplicio de
dQIJ'llngos e tias festas Cristo.
principais do Ano Litúr•
gico. EXAl\lE (de Consciência)
ato de, dlllgentemente, fa.
E\".A. � (heb. = vida, vi zer um balanço, !.é., exa
vente) - cm sentido ge minar o procedimento mo
·ral, mãe dos viventes, ral, espiritual, o cumpri
como se afirma na Bl mento dos deveres de es
blla; nome pelo qual é tado ao final do dia e
conhecida a primeira mu também antes do sacras
lher criada por Deus, mento da confissão, obe•
-82-
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decendo a um sistema EXEGESE - (gr. e.ir.ê,:êela
bem ficll : o que deve = expllcacão) - o estu
ria ter feito e não têz do Interpretativo, teoló
(omlesl.o) e o que não gico e critico dos livros
deveria ter feito e féz do A.T. e do N.T. e de
(pecado leve ou grave). textos rellglosOB em ge
ral, sendo l>bvlamente eze
EXAM.INADOB (Sinodal) - geta (gr. ezêgêtés = In
ecles. - o sacerdote que térprete) e.quêle que se
o BIBPO elege para eza dedica à exegese.
mlnar ordlnandos, l.é.,
aoa que receberão o pres EXl:QUIAS - (lat. eae
blterato. qulall; llt.) - conjunto de
cerimônias lltdrglcas ou
honras fdnebres que pre
EXCAB.DINACAO - (ecle.s.)
cedem ao sepultamento d e
- ato pelo qual o Bispo
u m flél que, segundo o
di Jlcençg a um clérigo
Ritual, morreu em vls!vel
para mudar de diocese.
união com a Igreja.
83-
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EXitBOITO DE SALVACAO que o sacerdote reza. In
- seita fundada pelo me vocando o nome de Deus,
todista Guilherme Booth para expulsar os demô
(1829 - 1992) a principio nios do corpo do posses
como sociedade fllantrópl_ so, endemonJa.do, sendo
ca; a denominação de exorcista aquêle que a
exército vem de sua or Igreja. determina pal'a tnl
ganlzai;Ao hierárquica mi oficio; aquêle que rece
litar; são também co beu a terceira Ordem Me
nhecidos os seus adeptoe nor, das quatro que exis
pelo nome de Salutletu; tem, cuja matéria é o li
chegaram ao Brasil em vro dos exorcismos, o
1922, qual o Bispo faz o ordi
nando tocar com a mão.
=
EXOMOLOGESE (gr.
.Sxõ para fóra + omo
lopln = confessar)
EXPURGATOBIO (ecles.)
- relação dos livros con
confissão pdbllca, peni
denados pela Igreja. CV.
tência: de · multo uso na
lndex).
Idade Média, hoje total
mente abollda na IcreJa
EXSUFLACAO - (llt,)
Católlca.
cerimónia (exorcismo) lo
go no Inicio, no rito do
EXOBCIS3l0 - gr. ek =
ex + órkos =cêrca : U
Batismo, quando o sacer
dote sopra três vêzes so
rar a cêrca) - sacramen
tal (uma série de oraçõelll) bre o batlsando.
- 84
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EXTB.A • TEIIPOBA. ralmente centro de gro.n
(ecles.) - Breve Ponti des peregrlnatões, para
ffclo que autoriza. um clé· serem expostos como
rlgo a tomar as Ordens cumprimento de um voto;
Maiores antes do tempo p1·omessa.
determinado pela Igreja.
EZEQUIAS - personagem
EXTBA.VAGANTE - sacer blbllca que pediu ao Pro
dotes e:a:tra-vasantes são feta !salas uma prova do
os que estão adidos a milagre de Deus: l.é., de
Igreja ou beneficio, avul que sendo ouvida suas
sos, oratões e atendidas suas
lágrimas, teria mais 15
EXTBEMA - UNÇ.10 anos de vida : o Senhor
(ecles.: llt.) - sacramen atro.zasse o relógio solar
to que alivia a alma, e 10 linhas (gráus), o que
também o ccrpo, dos do· fato aconteceu no relógio
entes que estão em peri de Acaz.
go de morte; denomina
se agora, justamente, sa
eramenio dos enfer111os, EZEQUIEL - um dos Pro
fetas do A. T., de familia
sacerdotal; exerceu sua
EX-VOTO - objeto, qua missão durante o exlllo
dro ou Imagem que se em Babilônia, e.orno gula
oferta a uma Igreja, ge- moral de seu povo.
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FABRICA - conjunto de verbais ou escritas asse
bens patrimoniais das verando ser verdadeiro o
igrejas ou os seus rendi que é mentiroso, consti
mentos destinados a sua tuindo falta contra a .Jus
conservação e despesas tiça.
com a manuteni:ão do cul
to; diz-se fabrlquelro do FAMILIA - conjunto das
Individuo encarregado de pessoas que, geralmente
contablllsar a fâbrlca, vivem sob o mesmo teto
sendo, portanto, uma es constituido de modo espe•
pécie de tesoureiro paro cial do pai, mãe e filhos,
quial. sem excluir os avós, tios
e tias, sobrinhos, netos
FALDISTORIO - (lat. an• etc.; pessoas do mesmo
tigo faldlstollnm e alem. sangue e linhagem, estir
faldastaI c a d e Ir a; pe; descendência.
ecles.) - assento retan
gular, sem espaldar, com FARISEU - (heb. pbarush
4 hastes para cima no = separado) - membros
lugar dos braços (prolon da antiga seita judaica
gamento dos pés); serve que se julgavam superio
na Igreja para as digni res aos outros chnmcmdo
dades eclesiásticas (Car se a si mesmos asantos•
deal, Bispo, Abade Mi e guardando com rigor
trado etc.) se assentare111 certas exterioridades;
durante as funções li túr eram poderosos e foram
glcas. lnlmlgo.s ferozes de
Cristo.
FALSO (Testem.unho)
depoimento contri1rlo à FATALISMO sistema
verdade, l.é., declarações doutrlni1rlo-fllosóflco que
-86-
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afirma serem as ações hu FOIA - (ou feira) - lat.
manas reguladas por wno. terlare = Interrompei·
necessidade exterior e su• para descansar; llt.
perlor ao mundo: 6 a ne desde o séc. Ill, princi
go.çlo absoluta. de. llber palmente depois de Cons
dade humana e de sua tantino, denominação do.
responsabilidade, l.é., o da aos dlo.s distinguidos
livre arbltrlo, portanto, para o culto e posterior
doutrina condenada pela mente para cada dia da
Igreja.. semana, escluld011 o do
mingo, cujo nome deve
Fll: - (]at. fldes = fideli ria ser •primeira. felru e
dade) - adelllo intelec o sábado, que conservou
tual à \·crdade fundamcn a denomina tão Judálca;
lo.1 da existência de Deus: no sentido lltdrgico de
virtude sobrenatural que hoje, significa dias con
Deus Infunde em nós para sagrados ao louvor de
crermos em tudo o que Deus moa que não lmpll·
revelou: urna de.e virtu cam em descanso e culto
des teologals : Fé, Espe extraordim1rlo ou de pre
rança e Caridade, ceito, sendo êstes apeno.s
os domingo!! e Dias
FEITIÇO - (de felto) - Snntos.
malétlclo que ee atribui
hsJa sido feito por ai• FflBULA - antiga denomi
guém: sortilégio, bruxa nação do báculo episco
ria, magia etc. ; supera• pal, hoje o.penas empre
tição condenada pelo ga.do para o báculo que
Igreja. o Papa usa cm ocasiões
excepclono.ls.
FENlCIO - (]at. phoenl·
clu) - povo vizinho dos i,·:t:STA - (ReUglon); llt.
judeus que habitava o 11· - comemoraclo ou 110le
torai entre o KedlterrA• nldade religiosa, com ou
neo e o Monte Llbano: sem Missa própria, com
destacaram-se em toda a o fim de recordai' acon
antiguidade como navega technentos ou aantoa me
dores e comerciantes: moráveta do calendd.rlo
multo citados na Blblla. lltdrglco.
-87
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Fll�IS - (lat. fldele; ecles. ; petente; Individuo em re
llt.) - os batJsados que lação a uma crença ou
de fato prat1C8lll a reli• coletividade como P. ex.,
gllo, que cumprem os filho de Sto. Inácio, l.é.,
preceitos. os perseveran• Jeeulta, de S. Francisco,
tes, afeicoadoa e since• l.é., franciscano.
ros; na Missa, diz-se da
assembléia litúrgica que «FILHO DO HOME!lb
participa do sncrttlclo que expr8981lo que no A.T.
se está celebrando. significa o gênero huma
no e no N.T. é o titulo
de auto-definição usada
FILEMON - amigo devo
por Cristo.
tado de S. Paulo, habi
tante da cidade de Colos•
FILIPE um dos 12
so ao qual o Apóstolo,
Apóstolos, natural de Bet
rrêso em Romo., escre
salda; conduziu a J'esus
veu a mo.Is breve de suas
Nata.nlel e é mencionado
cartas, que é pouco mais
na multiplicação dos pies
que um bilhete de reco
como m e d I a d o r entre
mendacAo do escravo
Cristo e os gentios; pre
Onéslmo, que depois de
tendem alguns que pre
fugir voltara ao seu dono,
gou êle na J'udéla, este·
o deatlnatârlo da carta.
ve em Cesaréia e morreu
lapidado e crucificado em
FILHO - genericamente o Hlrapolls; não confundir
fruto da união do homem com outro Filipe, o dld.co
com a mulher, sendo le no, que foi um dos 7 or
l'l&lmo quando do matrl denados diretamente pe
m0nlo religioso (sacra los Apóstolos, em J'eru
mento) e do casamento ll&lém.
legal ( contrato civil) e
esp6rlo, quando advindo FILIPENSES - em geral,
fora das condições acima; os hablta.ntea da cidade
diz-se filho adotivo da.• de Filipos, M:aced0nla;
quele que se tomou sob aoa fiéis daJ 8. Paulo
guarda .flslca, moral e re enviou uma de 8118.11 ma·
ligiosa, geralmente atra· lorea ca.rtaa. escrita do
vés da autoridade com• seu cativeiro de Roma.
88-
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FILIST:ll:U8 - (heb. phe ln.selos do celebrante nos
llslaüm = natural de atos llt6rgtcos; atualmen
Phalesheth) - povo dado te, no rito romano, co
à navego.c:ão e ao comér• mo aJmples ornamento,
cio que vivia. em estreito ficam de cada lado do
contato com os judeus, cortêjo papal, eapeclal
principalmente no tempo quqando é carregado 110-
de Davt e Salomão; seus lenemente na •�cUa GeN
cultos pagãos nrrasto.ram tat6rfa•.
os judeus à idolatria; na
Blblla aparecem referê.n• FLAOIII.AÇAO - (lat. lla
clas à algumas de suas lfBlatlone = torturar) -
cidades como Tiro e SI· ato ou efeito de tormento
don; Gollas, gigante ven usando o fiagelo (espécie
cido por Davi com uma de azorrague ou chicote,
simples funda, era n l.é., tiras de couro com
llstéu. bolas de chumbo nas pon
tas) ; fol utilizo.do para
FINADOS - dia em que a ac:oltar o corpo de Cristo,
Igreja faz solenes sufn1• corno nos record:i.m o 2. •
glos pelas almas do Pur· Mistério Doloroso do Ro
gatório e que é celebra s4rio e a Via-Sacra.
do. com o oficio e Mlssn:
tol Introduzido pelo Aba
de Odilon de Clugny, em FLAGELOS - como slo co
998 e paulatinamente ado nhecidas as 7 pragas do
tado pelo cléro secular, Egito, com que Deus, p01·
tornando-se universal pe• melo de Mo!.sés, forçou o
la celebração em Roma faraó a deixar partir os
no séc. XIV; nesse dia hebreus; em sentido me
cada sacerdote pode cele tafórico, diz-se dos cas
brar 3 Missas. tigos que aasole.m cidades
ou pe.lses sob vario.das
FLAB:ll:LO - (lat. flabellu
= leque: llt.) - grande
formas :
ventos etc.
chuvas, neve,
Jéque, de penas de aves
truz, preso a uma baste,
com que o dlãc:ono enxo FC)BlllA (e :Matéria Sacra
tava as moscas e outroa mentais) - teol. - Bilo
-89
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os dois elementos vlslvels que vive em comunidade,
constitutivos dos sacra seja ou não sacerdote.
mentos, varillJldo confor
me a natureza. dêstes,
como p. ex., no Ba.Usrno FREIRA - (de Frei) - re
as palavras : Eu te ba ligiosa professa que vh·e
tizo etc. e a ãgua. que é cm comunidade e como os
simultaneamente derrama Frades ou lllonges suj<'i
da. na cabeça do bati• ta a. certas normas.
zando.
FRANCISCANO - frade ria
Ordem de S. Francisco,
d"RA(."AO DO l'AO» - (lat. i.6., fundada. por S. Fran··
fracdo punis = partir o cisco de AsRis, constituin
pilo; li t.) expressão do 4 grnncles ramos;
com a qual era designa membro da Ordem Ter
do, entre os primeiros ceira de S. Francisco.
cristãos, o sncrifício Eu
ca.rlstlco, i.é., a Missa;
atualmente uma. das ceri· FRONTAL - (lat. fronb
mônlas (rito também sa· le; llt.) orn:imento
criticai) rlH própria. Mls• amovlvel que cobre n
sa, que precede a comu• frente da Du!it= du altar;
nhllo do celebrante e dos tira de tecido que faz
fiéis. parte do véu dA cabeça
das rellgio�as e r1ue cin
ge a fronte.
l"RADE - (lat. fratro =
lnnão) - mc-mbro de uma. Ft:NDA - la,acla. de cou
<'omunidade religiosa su ro ou corda para arr<'
jeito a certas Regras e mcssar pcdros ao longe,
que professa votos per· exigindo do atiracl<u·
pétuos ou temporários. grande pericia e excep
cional pontaria; Instru
mento com o qual Da.d
FREI - tmtamento e for venceu o giganta de
ma abreviada (procllae) 2163 ma. Gollas ou Go
de Frade, l.é., daquele llath.
!L, -90-
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FUNERAL (Religioso) ta vontade; niio furta
- ecles. - conjunto de quem tira algo de extrei
cerimônias litúrgicas que
ta necessidade pare. a vi
se processam junto ao
morto antes do enterro. da; til.o pouco furta p.
(V. Exéquias). ex., e. mulhe1· que tira
um dinheiro do marido
FURTO - opropr!oçi!.o de que êle destinai-ia ao
coisa alheia contra a jus- vicio.
-91-
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GABRIEL - (heb.
viado, embaixador
=
■
en
de
Palestina, ao norte da
planlcle de Esdrelon; vii
Deus) - nome de um dos rias de suas cldade111 são
Arcanjos que apareceu a citadas no N.T., pois fo
Daniel e a Ssma. Virgem rem cenário da vida pú.
anunciando-lhe de que .se bllca de Cristo; os Após
ria a Mãe de Deus. tolos, na sua maioria.
eram naturais desta re
GALATAS - em geral ha gião onde exerciam o ofi
bitantes da Galácia (Ásia cio de pescadores.
Menor), destine.tá.rios de
uma carta de 8. Paulo
em que o Apóstolo trata GALll.EU - natural ou ha
das relações entre a lei bitante da Galiléia; Cris
mosd.lca e o cristianismo, to e seu pai putatlvo, S.
entre a Lei Antiga e a .Joi,é, eram aulrn cha
Nova Lei; foram conver mados.
tidas pelo Apóstolo em
sua primeira viagem.
GAZOFILACIO - (gr. P·
zofll6cron = sala do te
GALHETAS - (cast. gaJ souro) - Inicialmente de
leta = frasco; llt.) - pe
signava somente a cêma
quenos vasos de vidro ou
metal, com ou sem asas, ra onde .se guardava o
em que se delta o vinho tesouro ou o local dae es
e a água, para a Missa. mol11.11 do Templo de .Je
susalém; posteriormente
GALIL:eIA - (hab. =
•Re passou a e1gnlflcar o pró•
volvendo•) - região da prlo tesouro.
- 92
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GEENA - (hab, gehlnnon
=
dlanltas e ficou como go
vale do suplicio) - lo vernador.
cal a sudoeste de Jerusa
lém, célebre pelos cultos
ldolãtricos, até mesmo de Gi!:NESIS - (gr. = origem,
sacriflclos humanos ali cr!o.ção) - primeiro li
comummente executo.dos; vro do A.T. e do Penta
posteriormente tranl!for teuco, escrito por Moisés
mou-se em depósito de li narrando a crlaçii.o, o pri
xo, razio porque passou meiro pecado, a história
a ser o simbolo da deso- das primeiras familias,
1� e do lugar de su biografias dos Patriarcas
plicio dos condenados, Abraão, Isaac, Jacó e
doa pecadores; Inferno. José bem como o dilúvio,
terminando com a histó
ria de Abraão,
=
GENEALOGIA - (gr. ge
=
ne, nascimento, ra�
+ 16soe = tratado) - a GENESAR:Fl (heb.
cJe.rdim do Prlnclpe»)
genealogia de Cristo apa
rece em dois evangelisto.s lo.go da Palestina, entre
Mt. I, 1-17 e Lo. IIl, 23- Cafarnawn e Magdala,
-38; ambos demonstram a também conhecido como
me1111lanldade de Cristo, Tlberlades; foi um dos
através de sua descendên centros das atividades
cia de Dá.vi; as divergên mess!A.nlce.s de Cristo e
cias entre elas alo acel onde Ele reallzou a. pesca
tu porque ;t\Jt. fê-la. por milagrosa.
B. José e Lc. o fêz pela
Virgem SSma.
GENTIOS - .aqueles que
professavam a rellglão
OEDEON - - (hab. :: cder pagã; Idólatra; são-lhe
feitas várias referênciaa
. rubadon) - figura do
na Blblla.
A.'. T. mencionado no livro
Julzes e também chama
do Jerubaal; libertou Is
=
GENUFLEXÃO - (lat. re
rael da opressão dos mi- nu joelho +
fleJClone
93 -
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= flexão; llt.) - ato ex canonização ou a auréo
temo de adoração e ve• la dos santos; diz-se glo·
neracão a Deus, podendo rloso do que causa glória
ser dupla (com os dois e da série de meditações
joelhos) ou simples (com do Rosário; caltar da
o joelho direito) confor• Glorlflcação:o é o que na
me as clrcunstAnclas; é Baslllca de S. Pedro (Va
também gesto de respel· ticano) recebe os painéis
to ao Papa ao beijar-se com os 3 últimos mila
lhe a mão e aos Bispos gres do santo canonizado.
quando se beija o anel;
na Missa o celebrante o
faz dlver11&11 vêzea e os GCILGOTA - (nome ara
fiéis faziam-na no Cl'edo
(para adorar o mistério da
m.Uco de Calvarlo =
lu
gar da caveira) - lugar
encamaclo de Cristo no onde crucificaram Cristo.
selo de Maria SSma.) (V. Calvãrlo).
mas foi abolida; agora só
no Natal, na festa da
Anunciação, no PaHlo
(Semana Santa) e ao se
GOLIAS - (heb. = exllio)
ler o verso (Venl Sancte - gigante filisteu que
Splr:ltas. na festa de Pen tinha 2.163 ms. de altura
tecostes, se fu genu e que desafiou os Israe
flul.o.
litas sendo morto por
Davi com umq. funda.
GETSEMANI - (heb. =
"vale multo gordo")
jardim nas proximidades GBAAL - (gr. kn.t.6n. =
de Jdruealém, depois de copo para vinho) - o
Cedron e aos pés do vaso mlstlco que segundo
Monte das Ollvelras, per• piedosa lenda da Idade
to de Betânia. onde Cris Média, Cristo ,11e Hrvlra
to suou sangue e depoll na 'Oltima Cela e no qual
foi preso. :r osé de Árlmatéla reco
lheu as últimas gôtu de
GLóB.IA - bem-aventuran• sangue do Salvador ao
<:a: o eterno gõzo celeste, descê-lo da cruz.
-94
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GRACA - (lat. gratla = cm Washington (1909);
agrado, favor, beneficio; lançado na Catedral de
teol.) - dom natural que St. Patrick e o m o o
Deus nos concede gratui •Th&nkavlvlq D&)'•, dlan.
tamente pelos merecimen te do Cardeal Glbbons,
tos de Cristo para santi do Pr�sldente Taft, dos
ficar nossa vida e obter Estados Unidos, e de todo
nos a salvação eterna; o Corpo Dlplomttlco.
pode ser : a) atual, 1.é, o
auxilio divino momentâ GRADUAL - (lat. grada
neo para cada ato, sendo = degrtu; Jlt.) - livro
também chamada adJa llt6rg1co que antigamen
vaate; b) habitual, a que te continha o gradual, o
permanece na alma en alei.ia e o tractus, que
quanto não se comete pe se cantava na Missa, de
cado mortal; c) untlfl pois da Epistola; eram
cante, a que apaga o pe êste11 c&ntlco11 lnterleclo
cado e nos une a Deus; nals cantados sObre os
d) B&Cr&mental, aquela degraus do ambone ou do
que se recebe com a re altar, sendo que dos de
cepção de cada um doe 7 grtus mais elevados nos
sacramentos, sendo tam
bém chamada •cne• de
dias festivos e sõbre os
primeiros nOI! dias me
eatadu. nos solenes; atualmente
consta apenas de um res
GBACAS (Dla Universal de) ponso (R) e verslculo
- comemorado em todo o (V), podendo ser lldo
mundo na 4.• quinta-feira pelo leitor ou tOda a a.s
de nõvembro como o cDla aembléla.
em que governantes e go
vernados, na postura que ólLEGOBIANO - (Ut.) -
mais os noblllta, se cur diz-se do cantó Jltllrgico
varão diante d'Aquele que regularizado pelo Papa
tem homens e Nae'l�ii na Gregório i é do rito que
palma de Sua Mio Onl êle estabeleceu; é tam
potentea (Pio XII) : foi bém chamado canto-chão
Iniciativa de Joaquim Na por e6 usar os tons e se
buco, quando Embalicador mltou da gama mualcal.
95-
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GBEBIAL - (lit.) - peca GUTEMBERG - (João) -
de pano quadrado com ourivea e gravador
uma cruz no melo que se <* 1400 t 1468), Inventor
colocava sõbre os joelhos da primeira prenaa. mea
do prelado oficiante dos do séc. XV, onde foi
quando se assentava. impressa a primeira B1-
blla; anteriormente ape
nas os monges a copia
GUISAMENTOS - (llt.) vam à mão, tomando ra
alfaias do culto, especial rlaslmos os exemplares
mente o vinho e as hos em poucos mosteiros; a
tlas para a Missa. primeira edição da Blblla
de Gutemberg foi com
GlJLA - (lat. gula = gar posta de 200 exemplare3,
ganta) - o desordenado dos quais 4ó foram Iden
apetlte de comer e beber. tificados em 1763 e e11tão
sendo um dos sete vlclos nos seguintes palse.s :
capitala; ê pecado grave Vaticano, Espanha, Ale
quando se come ou bebe manha, Austrla, Dina
em excesso, prejudican marca, PolOnla, Portu
do a 1111.dde e Impedindo gal, Escócia, Suita e
o uso da rnzAo. EE.UU.
-96-
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HABAl.:UC
•Abraço continuo:>) - um
■ to de .Je1·u.snl<•m, perten
ci,nte a um oleiro, que
dos Profetas menores do foi comprado pelo Sll'M\
A.T., autor do livro que ,lrio, com as 30 moedas
tem o seu nome e con da tralçilo de Judas, pari.
temporâneo de Jercmins; ,sepultura dos peregrinos
suas pala\"rns trotam da 1, Jcntsnlém.
im·asil.o dos coldt'.'us, ela
destruição do reino de
Judá e terminam com HAGAR - (ou Agar) - o
uma bela oração a Deus, mais antigo Profeta do
1>edimlo por Judá. A.T., era de origem cam
ponesa.
HABITO (eclesiástico ou
clerical) - lat. habito =
estado, modo de ser - HAGIASTeRIO - (ceies.)
vestuário próprio dos fra - o mesmo que santuá
des e das freiras e, às rio ou relicário.
,·êzcs, também chamado
burel ou batlnn; diz-se
hábito também da dispo HAGIOGRAl'"A - (gr. há
sição adquirida pela re glos = santo + grapheln
petição freqüente de um clcscreYer) nome
ato, se bom é virtude e se que, i,s v�ze>1, se dá à
máu, vicio. terceira grande divisão
da� Escrituras c::mõnlca�
hebraicas e onde estão
IIACf:LDAlllA (ar-am. contidos P. ex, os Sal
lrseel + dem11 = campo mos, os Provérbios e o
de sangue) - campo per- Sllntlco dos Cin1ko�.
- 97-
https://alexandriacatolica.blogspot.com.br
IIAGIOGHAt'IA - (gr. hi existência dos l!&Jltoa; b11·
glo11= santo + grapheln g-16mato ê aquele que
= descrever) - vida es combate ou nlo aceita u
cl"ite. dos santos ou ciên culto d os santos.
cia que trata das coisas
gantas ou vida dos snn•
tos; haglogr:Ulco, ôbvla HAGIONl!\IO - (gr. Juí.g-108
mente o relativo à hagio = santo + ónyma = no•
grafia, sendo hRglõgralo me) - pseudônimo é:ons
nqnele que escre,·e a ,·ltla titu!do �lo nome· de um
dos santos; os autor,.� santo.
dos livros do A.T. são
tambi<m assim conhecidos.
HARPA - (alem. =
harpa)
- Instrumento musical de
ll.-\GIOLATRIA - (gr. há· cordas, de forma triangu
g-los = santo + latréia = lar, cuj:is cordas desl·
adoração) adoração guals, se tangem com os
dos santos, o que é êrro, dedos; preterido pelo pro.
pois sômente à Deus de leia e rei Davi.
vemos adora,;:-il.o; hagióla
tra ó quem pratica a ha•
giolatrla. HEBRAICO - (gr. hebral
kó1) - o mesmo que Ju
deu; Individuo da raça
HAGIOLOGIA - (gr. há hebrll.lco; Idioma dos Ju
glos = santo + l6g-01 = deus.
tratado) - tratado da , i
da dos santos ou das coi
�as santas; ha«l61ogo é HEBREUS (gr. ho-
aquele que escreve ha• bralus) - nome prlmlti•
giologlas, i.é., que trata vo do povo Judálco; de·
do. vida do11 santos. signaçlo d:ida nos des
cendente11 dos patriarcas.
particularmente do tempo
IIAGIOllAQIJIA - (gr. M· de José nté a derrote. dos
.,:104 == santo+mãcholWll tlllsteu11; deatlnatd.rlcia da
= cúmbate) - doutrln!l carta de S. Paulo e.pre
que rombate 011 nega a sentando duas ps.rte;i ; na
- 98
https://alexandriacatolica.blogspot.com.br
prin1eira mo:;tra que Cris Cristo e 1·el de .Judll. no
to foi o \"erdadelro Mes ano 87 também ante11 de
sias; na segunda, que a Cristo e inquiriu 011 Ma·
Lei Nova supera n An goa sóbre o local do nas•
tiga Lei, aperfei�oanclo-a. cimento do menino .Jeaul!I
m11ndando matar tõdas as
crianças de Belém, de
,n:ReGE - (gr. halr<•tikõ� menos de 2 anos (V. Ino·
== que escolht)) - aquele centes); Heródea Antlpas,
que, tendo rec�bido o ba !Ilho do primeiro, foi
ti�mo, embor11 conservan quem mandou degolar s.
do o nome de cristão, .João Batista e perante êle
nega ou põe em dúvida, Cristo !oi acusado; Heró•
pertinnzmcnte, alguma des Filipe I, outro filho
das ,·erdades da fé, pro• de Heródes o Grande ten
postas pela Igrejn. do se casado com Hero·
dias, Irmã de Agrlpa I,
teve sua mulher seduzida
HERESIA - (gr. hairesis) por Heródes Antlpa; He•
doutrina ou outra ródes Filipe II, filho de
qualquer coiso. contrária Herõdes o Grande com
aos dogmas; ação ou pa· Cleópatra, era tetrarca de
lavra lmpia; herético, re· BetAnea e se casou com
!ativo a heresia; o mesmo Salomé, filha de Heródes
que herege. Flllpe I; Heródea Agrlpa
I, filho de Aristóbulo e
Berenice, sendo neto de
HERESIARCA - (gr. hal Heródes o Grande, foi êle
rosiá.rchês == che!e de he quem mandou matar Tlá·
resia) - autor de heresia go filho de Zebedeu e ln•
ou chefe de seita heré carcerou S. Pedro; Heró•
tica. des Agrlpa II, filho de
Heródes Agrlpa I e Irmão
de Berenice, foi perante
HERODES - siio nll'io� :
Heródes o Grande, era o êle que S. Paulo compa
segundo filho de Antlpa receu, tendo falecido em
ter e foi tetrorca da Ju Roma, no ano 100 depois
déia no ano 41 antes do de Cristo; diz-se ber6des
99 -
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quando é um homem fe HIPN()Sf; - (gr. hnmos =
roz, tirano, ruim, bem sono) - �ono provocado
como aquêle que é, multo artificialmente, lctürgico.
se,·cro e cruel com as (V. Hipnotismo).
crian,:as, alu�do a Hcrú
des o Gr,mdc. HIPNOTIS;IIO - (gr. t,y
pnos = sono + t (eufôni
co) + sufixo J,.mo) - es
nu:RAUQUIA (Eclesi:istl tado de son o letárgico em
C:l) - distribuição 01·de- que o pnclente fica sujeito
11:1cla cios poderes, i.i' .. a.q sugestões ou D. ,·ontad,•
gra<luaç:!.o da autoridn<le; <lc um operador, podcn<lu
11:i. Igreja, por lnstituiç,,o prrllurar n influência d·';;
divina, silo os Bispos, tP. 1nc•3mo rlcpois de ce�
Presblteros e Ministros, ;;,ulo o trnnse ou c�tadu
sob a autoridade supre de hlpnóse; a Igrejn proi•
m:i. do Pnpa (cê.n. 108). he o hipnotismo ou hip•
nóse quando prnticado a
IIIERODRAMA - (gr. hlc titulo de mero diverti
ros = sacro + drama) re mento ou por ra,:õe.q eco
presentação cenlca dos nômicas, não se lhe opon
feitos de um deus, nos do, entretanto, quando se
templos pagãos. trata de fins medicinais.
supondo-se n. capacidadü
cio opcrafl,,r cm prcscn�n
IIIICROGRAFIA (gr. ele tc�t�1nunh:1s moral
hicrographla escrita
mente i1lôncas e com o
sagrada) - rle�crição das explicito consentimento
diversas religiões; Escri rlo pnclcntc ou ele sc11s
tura Sagrada, Biblia. rcsponsf1, eis.
-- 100 -
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C l'isto e ve rdac.lei m Deu,; tl'uic;ão total pelo togo,
e ,·e1·•.lodciro homem. forma de sacrifício muito
comun, entre os judeus
em que a vitima depois
HIPOS'.fATICO - o que é ele sacrificada era Intei
relativo à htpústase. ramente queimada em
honro. da divindade; a
p1·ó1>rla vitima.
HISSOPE - (gr, hyssõpos;
lit.) - planta (hissopo) HOLOF�UNES - genernl
que era usado. para as do exército elos Assírios,
pergir; Yartnha de madei morto pela viúva Judite,
ra com pêlos ou fios na que lhe cortou a cabeça
extremidade ou haste de durante a embrlaguês e o
metal terminada por uma sono, conduzindo-a a Be
esfera com ori fieios que túlia.
�e usa para aspersão ele
água benta.
llO!IIILtA - (g·r. homili,1
= ensino em tom fami
HITITAS - povo referido liar; llt.) - breve expli
na Btblla que durante al cação do EYangelho ou
gum tempo ocupou gran liturgia do dia, feito. na
de parte da Ãsio. Menor, l\Iissa; o Concilio Vati
apresentando elevado grau cano II suprimiu o si
de civilização; até a bem nal da cruz Inicial e
pouco tempo era quase final nu. homilia a fim
desconhecido, mas ns es de evitar a Impressão
cavações vierem pôr a des de urna aç5.o extranha no
coberto sua notável eleva Sacriflcio Eucarlstlco; há
ção cultural, com relação obrigar:ão grave de profe
a outros povos de igual ri-la nas Missas domini
época. cais e dins de preceito,
com regular afluência de
fiéis.
HOLOCAUSTO - (gr. ho
lós == vitimu. Inteira + HOllAS (Canônicas) - ca
kálõ = queimo) - des- da uma das partes do
- 101
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üllclo Divino (Buvcário) llOSP1ClO - antigamente
impostas aos sacerdotes. casa de caridade onde s�
recolhiam pobres, conva
IIOMSCOPO - (gr. hora lescentes, velhos, aliena
+ akopelen == o que vê dos etc., geralmente eram
ou que calcula) - cren dirigidos por religiosos ou
�a supersticiosa e f(itll da religiosas.
influõncla dos astros na
,·ida particular da pessoa; HOSTIA - (lat. bostia =
observação do estado do vitima; llt.) - pequeno
cóu, no momento do nas pedaço de pão sem fer
cimento de uma criança, mento (6.zimo), de fom1ct
pela qual se pretende, circular, muito tino, que
(conforme o signo) prog o celebrante consagra na
nosticar os acontecimen Missa, transubstanciando
tos da sua vida. se no Corpo, Sangue, Al
ma e Divindade de Cris
IIOBTO (das Oliveiras) to, sendo depois distribui
jardim no Monte do mes do aos fiéis, na comu
mo nome, perto de Be nhão; a hostla do cel<:
lànla onde Cristo rezou brante é um pouco maior
e suou sangue, antes de e a da concelebração ain
sua prisão. (V. Getsema· da mais.
nl).
-102 -
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IAVe (ou .Jeovi) - hab. arte, principalmente egíp
lahweh = «Sou o que cia.
sou» - nome pelo qual
Deu s quiz ser conheclclo ICONE (gr, eikón =
pelo J>ovo de Israel e imagem; lit.) - na Igre
assim aparece no A.T. ja Russa, Rumena, Sér
Yia e Grega, Imagem pin
IAVEISTA - os que se tada ou esculpida, geral
guiam Iavé ou Jeová; par_ mente sõbre madeiro, re
lidá.rio da representação p,·esentando a Virgem
,hi tHragrama heb. por Ssma. ou os santos.
Javé e não .Jeová, i .é ..
p;1lavra composta de 4 le ICONOCLASTA - (gr. ei
tras simbólicas e mlstiea" kunocl:í.stes = destruidor
c1ue se Inscrevem num de Imagens) aquele
triângulo para figurar nêle que condena o culto d:18
o nome de Deus. (v. Elo imagens ou ns destrói ou
blsta e Tétragrama). desrespeita.
-103 -
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lclolos) - culto rle ado mluada Eclta. como p. ele ..
r:i.�ào prestado u criatu Batista, Prcbistcrlunu et<·.
rns ou ldolos, o que
a1>enas se de\·e a Deus: DIACl'l,ADA (Conceicllo)
id6latro. é aquele que pra - \'erdllde de Cé (dogmn)
tica a idolatl'ia. que ensln:.. ter sido a Vir
gem Ssma. concebida. sem
fDOJ.O - Clgu.-a, estátua o pecado original, pol9
ou Imagem que represen serio. a :Mile de Deus; esta
te um" falsa di\·indnde e nrdade foi definida por
que é objeto de rulora,:ào. Pio IX em 1854 e em 1858
a prõprin Virgem, apare
IGREJA - (gr. c-kklesía = cendo <'Ili Lourdcs o. Ber
ns!!embléia: lit.) - socie nardettc Soubil·ou.� con
dade de todos aqueles que firmou :i. cJefini<:ào dog
senclo batisados, cr�em e mática do Papa dizendo :
professam a doutrina de «Ett sou a Imaculada
Cristo, recebem os sacra Conceição». (V. Con�el
mentos e obedecem ao çio).
Papa, aos Bispos e de
mais deleg-ndos clele (es
creve-se c:0m I mai ú s 11\IAGJ.:M - (lat. lmo,:-lne
c:ulo); slgnificm·a a prin = reprodução; lit.) - 1·e
cipio somente n reunião presentação pelo desenho,
dos fiéis para a c<clebra pintura ou escultura de
<:iio cio culto divino; npós di\·lndade ou santo; o cul
o séc. IV pasBr,u a de to 11restaclo às imagi,ns,
signar tamb�m o ediflcio no. lgTeju, .:; antiqülssimo
dedic:ido a estas !'euniões: e é legitimo; nilo \'cmos
diz-se ainda de uma pal' nas lmagc11s qualquer vir
te da Igreja, pol'ém de tude em �I mesmns, ma�
rito diferente. como p. ns re\·ercnclamos pelo que
ex., Igrej:i. Oriental, Mn elas representam; respei
ronlta, Armênia etc. ou ta-se a Imagem com o
elas separaclu.s de Roma : mesmo �cntlmento que
Ortodoxa ou Cismática: devemos ter pela estátua
Improprio.mente denomi ou retrato de um ent<•
na-se igreja, um conjun <1uerldo; a imagem para
to de seguidores de deter- SN' expo,sta à venera�ão
-104-
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pàbllca, nos altnres, den o f(UHI loi onlenarlo: a
�er benta ou benzida pelo incartlinn�ão verificHs-<•
Bispo que pode delegar pela recepção da Primeira
(·.ste poder a qualquer sa Tonsurn: excs.rdlna�iio ,;
cerdote; é licito a vene a licença que o Bispo ex
ração desta 011 daquela pede para que o clérigo
Imagem em cnsa, mas é mude de diocese.
condenável tê-las como
ornamentaciio, como obj,!
lo de decora�ão pul'a ,, ISCAl:NA('.,O
simples. c-11..Tna�io).
INCJ,:NSA(',\O - (lit.)
nll'ERANDA - (lil.)
ato ou efeito de incemmr;
orn�i!.o que o Bispo tem
i. <\., fumaçi!.o com incen
o direito de prescrever,
so ardente ao Ssmo. Sa
p:1ra que P.eja. dita pelo
cramento, a pessoas Oll
cclebi-ante na Missa, de
coisns: cc•rimônin. litúrgi
pois das orações marca
ca muito antiga (séc. IV J
das pelas rubrlca.!I, qu:m
adotada em todos os ri
lio estas o pennitirem.
tos; pode ser com un1,
dois ou tr�s duetos, com
ou sem dúplice teto, con
I.Ul'ltOPJ<;RIOS - (lat. lm
forme a diversidade das
properiu: lit.) - queixas
funções e cli;,;-uldade das
se11tldLs8lm:,s que Cristo
pessoa:,;, (V. Du,•to e lt'to)
prote1·iu do alto da cruz
e que siio lembradas na
Sexta-Feira Santa durnn INCENSO - (lut. lnef'n&u)
te a cerlmunln chamada - resina a.romútica, ex
Adoracão da Cruz. (V. tntlda de uma ll.rvore que
A!lor111;:io d.a cru�). cresce na Palestina e na
Arabla; era muito comum
no culto Judiílco o uso do
INCARDINA(.'AO - (ecles.) incenso, pois o. afuma,;ão
- o. . lnscri�Ao ou admis a .Javé deveria processar
são de um clérigo na dio se Ininterruptamente sô
cese paro o serviço para bre o altar dos perfumes;
_,.. 105 -
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<luas ,·êzcs 1,or dia, its INDl!:X (ou lndlc:e) - ,:-r:1
9 hs. e às lá hs., os so o catliloi;-o dos !i.-ros con
ecrdotes ofereciam o in denados ,,ela Ii;-rejn.
,-..nso com outros arômas, como prejudiciais a F,i e
sendo que tôda semana o aos costumes, cuja leitu
sacerdote enchia de ln ra ou posse eram proibi
censo as duas tacas de dos; após o Cone mo V:i
ouro que flcovam sôbre os tlcano II as normas fo
pilhas dos pães da propo ram mud:ulas, lnclu�h·e
sic:ão; no sâbado seguinte dando ao autor o direilo
,,rn queimado o Incenso e oportunl<hdc de ,J.-f;-11-
no fogo cios holocáustos. dcr-se.
-106 -
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e exterlorrncnlc cUDljll'Clll l:SOCEN1'ES (Santos)
as obras prcsci-ltas. comemoração, a 28 de 1k
zembro. das Inocentes cri
INDULTO - (ecles.) - co ancinhas, menores de 2
mutação ou redução de anos, que lleródes man
alguma pena eclesiá.stlca; dou matar, em tôda Be
concessão de grara. lém e arredores a fim de
evitar qualquer pos!liblli
INFALIBILIDADE (Papal) dade de concorrência, por
privilégio que Deus parte do anunciado e re
concede à Igreja, através ccm-nascldo Rei de Israel,
do Papa, por virtude da como lhe referiram os Ma
qual não pode êle errar gos vindos do Oriente.
ao decidir questões de Fé (V. Ber6dea).
e Moral, verdade de fé
definida no Concilio Va
INQUIRIC.10 - (ecles.) -
ticano I, baseada, entre
outras coisas, na fráse de exame dos precedentes e
Cristo de que estaria com dos costumes dos que re
ela até a consumai:ão dos ceberão o presblterato;
séculos. slndlcll.ncla, Inquérito.
107 -
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INSPIUA('.ÀO - (l:it. ins hllco, como p. ex .. a ins
pirntlo; teol.) - em 8Cll trução «Inter Oerumeni
tlclo lato : o impulso so ci» que oriente. sôbre a
brenatural de Deus, pelo nplicac:i!.o da Constltui!.:Ao
c1ual nos sentimos movi «Sa.:rosnnctum Conclllnm»
dos para aquilo que nos que trnta das reformas li
conduz à salva�il.o; em túrgicns.
sP.ntldo estrito : o dese
jo sobren<1tural pelo qual
quer(�tnos co1nu1licnr aos INTEN('A.O - (lat. lnten
outros aquilo que Deus tlo = designlo) - propó
quer que co1nun1qUf'lllO.S: to clcli berado de executai'
rllz-se, l'cfrrente à Bí alguma coisa; teologica
blia, ir.splratiu ,111 Sa mente : ,·011tadc atual ou
gra.da. :Es,·riturn, a :::icão exterior, a que acompn
do Di,·ino Espil'ito San nh:1 a ar:iio: a exterior <'
to Hôbl'e os escl'itorcs sa suficiente para valldade
gra,Ios para que êlcs si', cloa sacramentos: em mo
e.-;cre,·essc1n o que Deus ral é o fim que di!'ige a
quiz ensinar; o Espírito ac;ão, constitui o resultn
Santo iluminDu-lhes a in do ot1 não do ato que
teligência, moveu-lhes a faz o \'alor mol'al das
vontade, assistiu-lhes, i.é., nossas n�ões; lltürglca
inspirou-lhes, dai dizer mente é o motivo que
mos que a Bíblia foi ins damos a e,:pórtula ao sa
pirado. po,· Deus: nwis cercl ot e pa ru a ceI e hra�ào
ainda : é n p::ilavrn de, da Mi.�sa.
Deu;:, embora !,aja usado
os ho1nen.s corno iu�tru IN1'1sRNCNCIO - (lat. ln
n,cnto. trrnuntiu; ecles.) - re
JNSTRUÇAO presentante cio Papa nos
(lat. lns
ti·uctlune !11garcs onde nno há Nún
orientnr.ão;
�io; lnternnnclatnra. é a
ecles.) - ensino, normas
1 esidtencia desta dignlda
ou orlentnc:ão menos ge
cle eclesiástica.
ral, ordinàriamcnte é co
mentários, que o Papa ex
pede para apllcac:ão sôbre INTRólTO - (lat. lntrui
documento já dado a pú- h1 =
entrada: llt.) - é
-108 -
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1ttualm�nte a antlfonn, Trindade cm número de
com verso de um Salmo, 9, bem como agora, as
com a doxologia cGlm·i:1 «rreces da Comunidade»;
l'otrb e repetição da mes não dcix"m de constituir
ma nntifonn que o cele invocações não só a tri
brante, nn ?\,lissn, reza plice rogar.ão «Cordeiro <le
lógo depois das ora�ões Deus», bem como a repe
preparatórias e do beijo ti<:ão também por tr�s
no altar (Pedra d',tra); v,'zcs dnquela frase do
na prlmiti1·n Igreja em centurião do Evangelho
entoado pela (Sdwla Con eom que no� preparamo9
torum à r,ntro.du do Pon pnrn o rc•cebimento da co
tífice (a rtnteposlçií.o das munhão : «Dómine, non
orações ao pé do u.lLll', sum cl!gnus», o elenco Ll�
que eram f<•itas n::1 c::,cris litulos de Nossa Senhora
tla, deu-sP na Idade Mé �.,guldos de súplicas que
dia); clú n idéia domi constituem a «Ladalnhn
nante d1i fei!ta elo dia, Lauretnna» (o mesmo se
tanto que as Missas são diz da do Sagrado Cora
conhecidas pelas primei �iio de Jesus).
ras palavras do Introito,
como p. ex., «Gaudeten IRA - um dos 7 vlclos ca
(Terceiro Domingo do Ad pitais; cólera, raiva, zan
vento) ; «La.etare,, (Quar ga; se Irromper em nós
to Domingo da Quares contra a nossa vontade,
ma); «Réquiem• (de de não é pecado, mas ape
funtos); com as reformas nas se a conservamos ou
litúrgicas conciliares, três alimentamos retletldarnen
são as modalidades ele se te; a Justa lndlgna,:io por
entoar o Introito, inclusi ataques a Deus, a Igreja
ve podendo ser feita pe etc. não é Ira, antes o
los fiéis. zêlo e o nmor das coisas
sagradas; «Dles lrne»
(Dia da ira) são ns pri
INVOCAÇOF.S - (lat. lnvo meiras Jinlavras do Oficio
catlone = rogar, suplicar; Fúnebre que se referem
111.) - na Missa. as sú ao Dia do Julzo· Final,
plicas denominadas Uy suposto corno o dia da có
rle, dirigidas a Ssmu. lera de Deu�.
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IR)IANDADE - (lat. irer Darblstas); tratamento
manltate) - nssocia,;:ão, que os pregadores costu
liga, confraria rellglosa mam usnr no púlpito.
que se dedicam à propa
gar de modo especial o ISABEi. - (heb. = «O Se,
nhor 11 le,·nnto11») - nom,•
culto de determinado San
feminino que corresponde
to ou Mistério ela Fé, fa
a Ellsabet, servindo parn
zendo também obras de derivação etimolôgica, que,
i:arldnde ou assistência aparece vil.rias vêzes nn
soclnl, como lazare(os, Biblla; no N.T. refere-se
hospitais, asilos etc. li. mãe de S. Joi\o Balis
ta, prima de Nossa Se
nhora e <-spôsn ele Znca
IIUIAO - (lat. irermanu = rlns.
parente) expressão que
no heb. e no aram. desig
nava qunlquer grau ele ISAAC - (heb. = «Aquele
parentesco, em geral, pois que ri») - um dos gran
nilo Unham têrmo espe des Patriarcas do A. T.,
cial para distinguir pri filho de Abraão e Sura:
mos, netos, cunhados, so foi pai de Isaú e Jacó
brinhos e até pessoas da e em sua infância quase
mesma tribo; neste sen teria sido a vitima do sa
tido se deve entender criflcio que Deus pccliu
quando na Blblla se fala a Abraão para experimen
cm clrmilo» ou ctrmib de tar-lhe n. obedl�ncla.
Jesus; frade leigo e tam
bém os associados de ISAIAS - (heb. = «Salva
Confrarias, Ordens Ter ção do Senhor») - o mais
celrns e Irmandades: tra célebre elos Profetas do
tamento que geralmente A. T. o nome também do
os protestantes de algn llno que contém su:13
mas seita!! se dilo entre profecias; lançou em ros
si, especl:.1lmente os Ir to elo povo de Israel suas
mdos de Plymouth (V. lnfldellelades e anunciou-
-110-
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lhe os castigos, com a ISBAEJ, - (heb. = «Corte
final Reden�ll.o, consuma com Deus») - nome cm
da pelo Messias; vh"eu que Deus mudou o de
durante os reinados ele 4 Jacó depois de misteriosa
reis de Judá : Uzias, Jo luta durante uma nollc
tam, Ahez e Ezequlas. Inteira em que o Patriar
ca nll.o saiu derrotado, e
que passou depois a de
signar a sua descend�n
ISCABIOTES (Jmlas) - eo_
cla, o povo escolhido por
brenome do traidor de Deus, herdeiro das pro
Cristo, que por 30 dinhei messas de Abraão e Jac<1:
ros o entregou a solda Po,·o de Israel 011 Ism,�
desca jucláica. (V. iJuda�) lltas.
-111-
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JAl�G - (heb. = ,;O qur• mo<lo. intcl'pretnr Santo
,mpl11nlm) filho de Agostinho do estudo .<la
hanc e Rebeca, irmão ge Grnça, Livre Ai-bitrio e
meo de E.�aú; por um PredesUnn�iio. sendo con
prato de lentilhas com den11clos por Urbano VIII:
prou do irmão o direito utualmente têm sede em
de progenitura: te\·e o Utrerht (IIolnnda).
seu nome mudarlo pnra
Israel, o pai dos isrne
lita�.
JEJl:ll - abstin�ncla de
alimentos, parcial ou to
tal, em certos dia:!, por
JAC.:UJ,A'fGRIA - (lat. ja
penitência ou prescrição
rulatória = oraçã.o curta)
religiosa: JrJum eucarls
- a�piraçã.o doce e fcr
tlco é o que se obsen·a
\·orosa (pequena prece)
pura receber n comunhão.
repetida ou· por palavras
agora mitigada para uma
ou mcntahncute, para nos
horn antes cm se tratan
rccordarinos da presença
do de ai imcntos sólidos:
e bondnde de Deus, bem
para líquidos, não sendo
como do amor que Lhe
alcoólicos, foi abolido.
devemos: multas delas
�ão iialuJg·cnciuclns.
- 112 --
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JERACQUIA - (V. Hierar gelhos, seguindo-se a in
quia). tegral tradução da Bíblia;
transferindo-se para Be
JEUEMIAS - (heb. «1!:le lém, servindo-se dos tex
será exaltndo do Senhor) tos originais para a mo
- segundo dos grandes numental tarefa; a data
Profetas do A. T. ; figura de sua morte, 30 de se
admirável que em suas tembro, é considerado o
p.�lanas faz uma altcr Dia Mundial da Biblia.
nàncla. de vaticínios e de
fatos históricos que com JERUSALl:1\1 - (heb, =
provam suas profecia". «Cidade da Paz») - prin
cipal cidade da Palestina
JERICO - (heb. = «Cida e sua capital; centro do
d� da lua») - localidade culto judáico, pois ali es
perto do Jo1·dão, cujos tava erguido o Templo
muros, no som de trom Santo, a habitação por ex
betas, cairam perante os celência de Javé; foi pri
Israelitas, como é men mitivamente habitada pe
cionado 41 vêzes na Bi los jebuscus e nos 16 sé
blla. culos que esteve sob do
mlnio dos israelitas, sa
JERONIMO (São) - prin quearam-na 17 vêzes e 2
cipal autor da •Vulgata foi destruida; A vitória
Latina da Bfbllu; natu s0bre os jebuseus se de
ral de Strido, Itália veu a Davi; a grande es
( * M6 t 420), sendo seu plendor foi elevada por
nome completo, Euseblus Salomão, terceiro rei de
Hieronlmus Sophronlus; Israel.
6 anos de sua vida foram
passados como asceta no JESUITAS - membro da
deserto de Cálcls (sudo Companhia de Jesus, Or
este de Antioquia); o dem religiosa fundada por
Papa Damaso nomeou-o Sto. Inâclo de Lolóla em
Secretário do Conselho ló de agosto de 1534, em
Romano (hoje seria Se Paris, e aprovada por
cretaria de Estado) entre Paulo III em 24 de se
gando-lhe a revisão das tembro de 1640; atualmen
versões latinas dos Evan• te são cêrca de 36.000 e.
-113-
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palhados no mundo intei do Messias, que com sua.
ro, dos quais perto de palavra e exemplo de
7.000 são missionários; é vida austéra, devia pre
uma das mais numerosas parar o povo para a vin
fam1llas religiosas. (V. da de Cristo; era filho de
Cia, de .Jesus). Zacarias e Isabel, e mor
reu degolado por ordem
JESUS CRISTO (heb. de Heródes, que assim
Jeschnang ou Jehosna = satisfez a vontade de He
«o Senhor é a salvação» + rodiades por meio de Sa
gr. Khristós, equivalendo lomé. - 2.•) João Após
ao heb. l\fasiah e ao tolo e Evangelista, o dls
aram. Mesilta = o Ungi cipulo amado, irmão de
do) - Jesus, portanto, é Tiago Maior que eram fi
o nome Intimo e pessoal lhos de Zebedeu e Salo
do salvador, e Cristo é o mé; evangelizou a Sama
seu titulo oficial, i. é., de ria, escreveu o Quarto
sua missão, o Ungido de Evangelho para combater
Deus, escolhido para a algumas heresias e com
salva�ão dos homens. (V. pletar, de algum modo, os
Cristo) outros Evangelhos; duran
te o exllio em Patmoe es
creveu o Apocalipse (=
Jó (ou Job) - heb . =«o Revelação), onde narra as
perseguido» - Patriarca visões e mistérios sôbre
célebre pela sua paciência as atribulações e o futu
ante a dor tisica e os so- ro triunfo da Igreja; es
frimentos morais, cuja creveu ainda 3 Epistolas,
descrição está no livro como apêndice ao Quarto
que tem o mesmo nome, Evangelho; calcula-se que
escrito talvez por Moisés; haja morrido por volta do
é um pequeno tratado ano 100, Já bem velhinho,
moral sõbre a dor em es provàvelmente em ltfeso.
tilo poético. - 3.•) João, o pat de Si•
mão Pedro, também cba•
JOÃO - (heb. =
dádiva ou mado Jonas. - 4.•) o no•
a favor de Deus) - 1.•) me heb, de Marcos, o
João Batista, o precursor Evangellsta.
-114
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.JOEL - (heb. = «Javé é .JOSAFA. - heb. = cJovê
Deus") - um dos Profe julganb) - nome simbó
tas menores do A. T.; lico do lugar onde De1111
anunciou a destruiçl!.o de hã de julgar as nações,
Judá e a liberdade que no Julzo Final e nome de
Deus daria a Israel de diversas personalidades
pois do cativeiro; descre blblicas.
veu com grandiosidade o
Julzo Final. .JOSJIJ - (heb. = <1Javê o fell
crescer ou o elevou) -
nome de v4rlas persona
.JONAS - (heb. = cuma
nagens da Blblla, prlDcl
pomba») - também um
po.lmente, no A. T. o fi
dos Profetas do grupo
lho de Jacó, que vendido
dos chama.dos «menores»;
por seus Irmãos foi leva
no l!vro que trás o seu
do para o Egito, onde,
nome esta descrita a eua
pela sua sabedoria, che
vida, célebre pela lição de
gou a Ministro do Faraó
pregar em Nlnive, mas
e depois mandou buecar
recusando navegou em
seus Irmãos, perdoando
outra direção; devido a
lhee; no N. T. a figura
uma tormenta reconheceu
simples, escondida e ad
a Ira. de Deus e lançou-se
mirável do esposo da
ao mar, sendo tragado
Ssma. Virgem e pU'd1lo
por uma baleia, que de
do lllentoo Jeeue; segun
pois de 3 dias lançou-o
do a tra.dlcA,o era humli
nas praias.
de operl\rio, exercendo o
oficio de carpinteiro ou
funileiro; com as recen
.JOBDA.O - (heb. = «Des
tes reforma.e litllrglcaa,
cendo») - o mais impor
seu nome foi lncluldo no
tante dos rios da Pales•
Una que corre a leste da
cc&non» da Missa co.m
mUDlcaatu).
Terra Santa, aparecendo
no A. T. como fronteira
e no N. T. é celebrizado
pela prega.cão de S. João .JOSUill - (heb. = cJ'aY6
Batista; as suas margens aalYOID) - o suceSBOr de
Cristo foi batizado. Kolsês, por lndlcacA,o de
-115-
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Deus para a chefia do rldlonal, portanto, o ().ni
povo de Israel; no livro co que não era galileu;
. do A. T. que trás o seu é sempre citado pelos au
nome, narram-se a con tores sagrados, em últi
quista da Terra Prometi mo lugar; a cobiça levou
da, sua ocupação e, pos o à traição, pois vendeu
teriormente, a sua divi Cristo por 30 dinheiros,
são pelas diversas tribos; matando-se em seguida,
sua figura notável de che por desespero. (V. lsea
fe e gula, é tomada como riotes); .Judas Tadeu,
slmbolo do Messias. Apóstolo, primo de .Jesus
e, provàvehnente irmão
de Tiágo: teria pregado
.JUBILEU (ou Ano Santo) o Evangelho na Mesopo
- no A. T., o Levltlco tAnia, Palestina, Síria. e
(terceiro livro de Moisés), Arabia, sendo martiriza
fala do quinquagésimo do em Beirute ou Edessa;
ano, quando os escravos deixou uma Epistola on
deveriam ganhar a sua li de em breve, mas severa
berdade; atualmente é advertência, ataca os fal
uma comemoracão, espé sos doutores e exorta os
cie de aniversário do. fiéis a conservar a pure
Igreja, quando o Papa za da fé; sua festa lltur
concede, de .26 em 25 glca é a 29 de outubro.
anos, Indulgência Plená
ria a quem visitar Roma
ou satis!lzer outras con .JUD:tlA - designa<;ão da
dlcões Indica.das na Bula da à região ocupada pe
de Concessão; pode haver los reinos ou trlbus de
Anos Santos extraordiná .Judá e Benjamin, i. é.,
rios por motivo de gran território dos judeus; de
de júbilo ou gravidade.
rivado de .Judá temos ju
(V. Ano Santo).
dalsmo, ou seja, comple
xo religioso e social do
.JUDAS (lsca.rlotes) - no povo de Israel, de volta
me do Apóstolo traidor, do exlllo, cujo centro é
era natural da .Judéia Me- .Jerusalém.
-116-
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JUDITt: - (heb. = «lou Aboulon, Abdon, Sanção,
vada») mulher de Hei! e Samuel.
Esaú; um dos livros do
A. T. que apresenta o JUIZO FINAL - derradei
episódio heróico de Ju ro julgamento que Deus
dite, que tendo morto a fará de todos os homens,
Holoférnes, livrou seu no fim do mundo; tem
povo da iminente invasão sido explorado em prosa,
dos Ass!rlos. (V. Holofer verso e pintura pelos
nes). mais Inspirados artistas,
Inclusive Miguel Angelo,
JUIZES - foram os magis que no teto da Capela
trados institu!dos por Slxtina pintou maravilho
Moisés, para distribuir a so painel; Juízo Temeri
justiça; tiveram a missão rlo se diz da firme con
de salvar o povo do do vicção, sem razão sufici
minlo estrangeiro; no Li ente, da falta alheia.
vro que tem êste nome
são enúmerados 17, em JUSTO - na B!blia apare
Israel : Otoniel, Aod, ce multas vêzes corno si
Sagar, Jael, Débora, Ba nônimo de «Santo>, como
rac, Gedeão, Ablmelec, p. ex., no batismo e na
Tola, Jalr, Jefte, Aberan, condenação de Cristo.
-117-
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KENEOS - primitivos ha tes da cSchola Cantorum»,
bitantes da Palestina re contendo as partes fixas
feridos no A. T.; o keneo que se cantam nas Mis
.Tetro tomou parte, com sas Solenes.
Moisés e Aarão no culto
a .Teovi, atestando ser
pertencente a uma reli
KYBIE ELEISON (gr. =
gião mais pura que ou
Senhor, tende piedade de
tras nações.
nós) - prece de 9 Invo
cações, de origem orien
KERIOT - (heb, = cclda
tal, dirigida a Ssma.
Trindade; é o que resta
dei>) - provàvelmente o
de uma extensa ladainha
lugar do nwiclmento de
que se entoava na primi
.Judas Iscariotes ou Xe
tiva Igreja, como rellJ)OS
rlot, ou B:artot.
tas que o povo dava ao
celebrante; no A. T. o
KETUBA - (heb. =«per Kyrle é um brado de sd
fume•> - nome da se pllca e no N. T. é encon
gunda mulher de Abraão. trado em dlver11&11 passa
gens conservando o mesmo
caráter; 6 em grego por
KIRIAL - (lit.) - livro ter sido a primitiva lln
destinado aos componen- gua da liturgia_
-118-
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LADAINHA - (ou Litania) LAMENTAÇOES - (lat. la
- gr. lltaneuJn = pedir mentatione = queixa) -
Insistentemente: Ilt. as 6 elegias (poemas pa
significava, a principio, a téticos) sôbre a destrui
procissão de rogacões e ção de Jerusalém; ao que
penitência que em Roma parece foram compostas
se fazia freqUentemente por Jeremias, num canto
de uma Igreja à outra: a fúnebre sôbre a morte da
de Nossa Senhora, tam cidade, do Templo e da
bém chamada L&UJ'etana., própria nação judáica;
constitulda de Invocações muro das lamentações : ê
que são Utulos de honra o do Templo de Jerusa
e louvor, bem como figu
lém, junto do qual os ju
ras bfbllcaa da Virgem
Ssma. : originou-se em deus choram pela pátria
Loreto, no séc. XVI. destruida.
-119-
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LATERANENSE - relativo LATRIA (culto de) - gr.
à Basilica ou Palácio pon hl.trofa adoração)
tlficio de Latrão, bem aquele que se deve so
como aos Concilios e mente a Deus, reconhe
Tratado ai celebrados. cendo-O Soberano Senhor
(V. Latrão), de tõdas as coisas. (V.
Culto),
-120-
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que se realiza na Quinta rusalém; diz-se também
Feira Santa, repetindo o daquele que sofre do Mal
que Cristo fez aos seus de Hansen (Lepra) ; laza
discipul0.9 a fim de dar reto e o lugar onde fi
lhes o exemplo de humil cam hospitalizados.
dade e amor fraterno;
encontramos êste rito em
LECIONARIO - (lat. lec
=
uso entre os primeiros
cristiios e os fiéis, sacer tione lição ou leitura;
dotes, Sumo Pontiflces e lit.) - livro que conti
até reis se gloriavam de nha as lições ou leituras
cumprir esta piedosa prá da Missa; prlmith·amente
tica; constitui também usavam-se os livros mes
uma tradição monástica, mo da Sagrada Escritura,
pois os hospedes que che cabendo ao Presidente da
gam aos Mosteiros ou os Assembléia escolher o tre
que ali são admitidos, por cho e determinar o tér
ocasião do noviciado, têm mino.
os seus pés lavados, como
prova de hospitalidade.
LEGADO (a látere)
ecles. - Cardeal enviado
LAZARISTAS - membros pelo Papa como seu espe
da Congregação de S. Lá cial representante fóra de
zaro, ordem religiosa fun Roma a congressos e ou
dada por S. Vicente de tras solenidades extraor
Paulo. dinárias; difere do Nún
cio Apostólico que exerce
- 121
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por diversas vêzee; nos 8 da sociedade; diz-se Lei
primeiros anos destinou Uebrilea do complexo de
se apenas ao sexo femini textos legislativos conti
no, mas agora acolhe fiéis dos no Pentateuco, post&
de tõdas as classes de am riormente de81gnado como
bos os sexos; sua orga cTorab.. = lei de origem
nlzaclo é a seguinte : a) religiosa.
Concillum Leglonls (co
mando central nomeado LEIGO - (gr. lalk61 = do
pela Hierarquia da Irlan povo) - flêl que não per
da); b) CW'la Comitlnm tence ao clero, l. é., que
ou Senatu (conselhos In não recebeu ordens sacras
termédios) ; C) PneslclhUD mas que deve ter êle a
(conselhos paroquiais); mais estreita colaboracAo:
recebem também membros o Concilio Vaticano II
auxiliares com a obriga promulgou um Decreto
ção de apenas rezarem sõbre o assunto, regula
pelo êxito do apostolado mentando esta atuação.
dos efetivos.
122-
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de, as antífonas do Ofer LIÇ.1.O - (lat. lectlone =
tório e Comunhão: Leito ensino, lição; llt.) - ge
rado é a denominacão da ramente, na Missa, a lei
Ordem Menor que tem tura da Epistola e do
êste oficio. Evangelho: os prlmelr08
cristãos ouviam três espé
LEVIATA - (heb. liwJi cies de leituras ou lição:
than) - grande monstro a profecia (um trecho do
marinho diversas vê2es A. T.), a Epistola (carta
referido na Blblia, deven apostólica) e o Evange
do ser crocodilo ou balela. lho: diz-se sempre no Ini
cio : d.ectlo• <= leitura
ou lição pois era feito em
LEVITAS - os descenden vóz alta em car.6.ter de
tes de Levi: os levitas instrução.
serviam os sacerdotes e os
sacerdotes serviam a
Deus, por Isso, de certo LIMBO (OU selo de Abraão)
modo, figuravam o minis - lugar e estado dos jus
tério na Igreja; o princi tos antes da morte de
pal oficio consistia no au Cristo: é também, segun
xilio, por ocaslilo da Pás do os teólogos, o lugar
coa, na matanca do eleva das almas dos Inocentes
do nümero de cordeiros que morrem sem o batis
levados para o sacrlficio; mo: embora não definido
equivalia ao que atual •&J<-cathedra» como dogma,
mente são os que se pre patenteia-se em S. Pedro
param para o sacerdócio, (cfr. 1,3-19) e dois Pa
1. é., os seminaristas. pns se declararam positi
vamente a respeito (cfr.
cEnchil'lon Symbolorum
LEVITICO - um dos li Dezlnglr» N.• 493-a e 1562).
vros do A. T., o terceiro
escrito por Moisés, tra
tando sôbre o culto, re LITUBOIA - (gr. leH611 =
sultando da! o cCódigo de do povo +érgon = ato
Organização Religiosa de em favor da comunidade)
Israel», como comunida - conjunto de formas ex
de de J"eová. ternas do culto do poyo
-123-
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cristão, 1. é., maneira ex• rimônias da Missa roma
tenor, pública, social e na, do batismo e das Or•
oficial de a Igreja pres denações); atualmente te
tar culto a Deus; se o mos : o Missal (pratica•
objeto primário da Litur• mente a reunião de todos
gia é Deus, o primeiro su• os citados) ; o Breviário
jeito é Cristo, pois foi o (contendo a oração quo
lito.rgo que se ofereceu no tidiana oficial que a Igre
Calvário e se oferece na ja impõe aos clerigos); o
Missa; liturgo !le<!nndá.rio Ritual (o que encerra as
é o sacerdote, que atua fórmulas dos sacramen
em nome de Cristo e da tos. excepto o da Ordem,
Igreja como seu legítimo bênçãos e cerimonial das
representante, pois rece procissões); o Cerimonial
beu a Ordem, mas tam dos Bispos ( trazendo as
bém litnrgos, pelo menos cerimônias que são presi
de algumn maneira, são didas pelos Bispos) e o
toclos os fiéis, incorpora• Pontifical RolD.ILDo (o que
dos a Cristo pelo batismo. tem as formulas dos sa·
cramentos da Ordem e do
Crisma, bem como as bên
LIVROS (Litúrgicos) - na çãos reservadas aos Bis
primitiYa Igreja eram os pos).
seguintes: Dípticos (duas
tabuletas recobertas de
cêra onde eram escritos LôBA - (Franc. L'anbe =
os nomes dos vivos e dos alva; llt.) - espécie de
mortos); Leeionario (já
alva ou túnica aberta e
nos referimos a êle nesta roçante muito antiga usa
letra); Ev1>11gelizí.r[o (reu da como veste eclesiástica.
nião dos trechos do Evan•
gelho); Antifooa.rio (dois
livros, um para o diácono LOGOSOFIA - (gr. = sa
ou clérigo e outro para a bedoria da Inteligência)
&chola cantonun); Sac:ra - sistema filosófico de
mentario (de uso do ofl• autoria do argentino Car
clante. Pont!fice ou Sa· los Bernardo Gonzalez
cerdote) e Ordinls Roma• Pecotche (Baumsol), que
ui (contendo os ritos e ce- se propõe aperfeiçoar êtl·
124-
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camente o individuo e a LOCIFER - (gr. eostóros
sociedade, sendo seu pon = portador da aurora ou
to de partida o panteís estrêla da manhã) - de
mo, inculcando que o ho vido a sua beleza, nome
mem basta a si mesmo e do anjo bom antes de se
nada tem que esperar de revoltar, por orgulho,
um ser sobrenatural; õb contra Deus; Demônio,
viamente, doutrina conde Satanás.
nada pela Igreja.
LUCIFERA.BIO aquele
LUCAS - (gr, Louk:í.s, hi que nas procissões carre
porlstico de Lonkanós, ga a laterna.
prendeu ao lat. Jux = luz,
interpretado como <Lumi
noso»; para outros : abre
viatura de Lucanos, povo LONULA - espécie de mela
do sul da Itália, e, pro lua onde se coloca a Hos
viwelmente também do lat. tia Consagrada para ex
Jucius = nascido de dia) posição, na custódia ou
Ostensório, durante · a
- é o autor do Tercei
ro Evangelho e dos Atos Hora Santa.
dos Apóstolos; natural de
Antioquia (Slrla), foi dis
clpulo e companheiro de LUTERANOS - os segui
S. Paulo; possuía boa dores de Martinho Luté
instrução, e, ao que pa ro <*1493 t 1546) que na
rece, exercia a profissão Alemanha iniciou o que
de médico; em seu Evan se chama Reforma e como
gelho, um dos pontos mais se !êz sob forma de pro
destacados é o que se re testo seus adeptos são co
fere à infância de Cristo; nhecidos como protestan
nos Atos dos Apóstolos tes; só admitem, para a
narra a história da pri salvação, a fé, a Bíblia
mitiva Igreja e os traba (livremente interpretada),
lhos de S. Pedro e S. sômente Cristo e Deus,
Paulo; e. tradição lhe atri. portanto, nada de santos;
bul a autoria de um re no Brasil se Instalaram
trato da Virgem. em 1824.
-125-
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MACABE{;S - titulo de 2 mente humanitários e lei
livros históricos do A. T., gos; chegou a ser bem
tirado do nome de Mata vista pela Igreja, maa
tias Macabeu; seus filhos, desde o Papa Clemente
principalmente Judas, Jo XII (1738) foi condenada
natas e Simão são os he devido ao aspecto engana
róis; são 4 séculos da dor e satAnico que adqui
História de Israel, de Ne riu; atualmente é uma so
mlas até o nascimento de ciedade secreta, de cará
Cristo; no 1. • destacam ter internacional; a ini
se as figur!l.'l do pai de ciação nos diversos srau.a,
Macabeu e seus filhos lu aprendiz, companhe!Joo e
tando pela liberdade na Mestre, se processa em
cional, sobretudo contra ambiente de mistério e
os reis Sirios; no 2. o te terror, mediante severos
mos a vitória contra An juramentos de fidelidade
tioco, onde são apresenta e segredo, sob ameaça de
das reflexões morais que morte pela espada; em
refletem o esplrito reli algumas Lojas (local das
gioso do povo e a confi reuniões) são acreecenta
ança na providência de das aos ritos comuns,
Deus. práticas Inspiradas pela
alquimia e magia.
MAÇONARIA (Franc.
maçonnerle = pedreiro) MADALENA (= natural de
- uma sociedade de pe Magdala, cJdade pró:idma
dreiros, surgida na Ida do lago de Tiberlades) -
de Média, vl.sando remo designação talvez de orl•
delar a vida dos povos gero dada à Maria, a pe
dentro de moldes estrita- cadora convertida por
-126-
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Cristo, na cidade de Mag Nascimento de Cristo;
dala. reza a tradição serem
seus nomes Gaspar, Mel
quior e Baltazar que ofe
lllAGISTi;:RIO (da Igreja) receram ouro, incenso •
- o oficio que ela tem mirra, ao Salvador.
de ensinar a doutrina,
confiado por Cristo, sen
do, como é, depositária MALAQUIAS (heb. =
dos mistérios <la fé; as «Mensageiro de Javé»)
siste-lhe, até a consuma último dos Profetas do
ção dos séculos, o Divino A. T. e que apareceu du
Espirita Santo para bem r::mte o domlnio persa;
cumprir esta missão . concitou Israel à fldellda
<le e exortou-lhe a que se
preparasse p:ira a chega.
lllAGNIFICAT - (lat. mag ela <lo Messias.
nificat = engrandece) -
palavra com que se Inicia
o canto da Virgem Ssma. lllALCO - o escravo do
no N. T.; com êste hino Sumo Sacerdote, cuja ore
de louvor a Deus, dos lha Pedro decepou, ao
mais belos que se conhe prenderem Cristo e nova
ce, Nossa Senhora respon mente foi colada pelo
deu à saudacão de sua Senhor.
prima Isabel, mãe do pre
cursor do Messias, que a
chamara : «Mãe do meu lllAl\lONA - expressão que
Senhor». no N. T. significa o di•
nhelro cupidamente dese
MAGOS - (gr, magos = jado.
sacerdote persa) - astró
logo entre os gregos e ro
manos; talvez adivinhos MANA - (aram, = que é
ou reis, vindos do sul da isto ?) - alimento miste
Arábia (Yemen) até Be rioso que Deus fêz apare
lém, guiados pela Estrêla cer sôbre a terra, a fim
que Indicava o local do de alimentar os judeu•
127-
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durante os anos que esti 80 a 90 cms. de comprl·
veram no deserto; no N. mento, que se coloca sO·
T. aparece como prefigu bre o ante-braço esquer
ração da Eucaristia. do, com as pontas pen•
dentes, havendo por den·
tro um cadarço que une
l'IIANDAMENTO - (= o as duas partes; simboli·
que é mandado, preceito, sa as algemas com as
lei) - o Decálogo, i. é., quais prenderam Cristo:
os preceitos dados por há um movimento para
Deus a Moisés, no Monte que seja abolido.
Sinai; os cinco Manda
mentos da Igreja, que MANTELETE - (de man•
obrigam, como os da Lei tel) - vestimenta eclesl•
de Deus, sob pecado �stica curta, que se usa
grave. sôbre o roquete ou sobre•
l)eliz.
-128
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cos, primo de Barnabé, suitas em 1663 paa90u a
autor do Segundo Evan ser 95 % desenvolvido
gelho, sendo natural de fora da Cla. de Jesus; ma
Jerusalém; seria talvez o riano (congregado ou con
jovem que assistira ·a pri gregada) é quem perten
são de Cristo no Jardim ce ao sodallcio, i. é., Con
das Oliveiras e que per gregação Mariana. sendo
seguido pelos eoldados, c'rca de 8 milhões em
fugira; escreveu seu todo o mundo. (V. Con
Evangelho + ou - pelo gregação).
ano 31 depois da Ascen
·ção, tendo como objetivo
conservar os dados da MARTA - (heb. = cquem
pregacão de S. Pedro. fica amarga») - Irmã de
Lázaro e Maria. (V. Li
Hre)
IIARIA - (heb. Mlria.m =
a excelsa, elevada)
MARTIRIO - (gr. many
nome de várias mulheres
rion = testemunho) - so
da Bíblia; no N. T. é o
frimento ou suplicio até a
da Virgem judia, da fa
morte daquele que teste
milia real de Davi, filha
munha sua fé; ato de
de Joaquim e Ana, esco
má.xim:i perfeição Inspira
lhida por Deus pela sua
do pelo amor a Deu.s; o
admirável correspondên
martirio. como o batismo,
cia à graça com o aea
apaga todo sos pecados;
FIAT, para ser a Mãe do
diz-se martirológio da
Keselas.
compilação, para cada dia
do ano, dos nomes dos
MABIANISHO - relativo santos venerados pela
ao culto e devoção a ](a. Igreja, com ligeiras Indi
rta Ssma. ; movimento re cações sõbre o lugar e as
ligioso onde se congregam clrcunstAnclas de sua
J)C880ae que se consagram morte.
a Nossa Senhora para o
serviço da Igreja com o HATEBIALISllO dou-
lema e.A.d lesam per .._ trina que afirma eer o
rlaaP; fundado pelos j&- homem um mero organ18-
-129
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mo corporco, explicando dn1:ão, l.é, apedrejamen
todos os fenomenos da to; sua festa é a 24: d&
vida pela matéria e pelo fevereiro.
movimento, negando a
Imortalidade da alma; ob
MATINAS - (forma haplo
viamente condenada pela
Ióglca de matut�) -
Igreja,
prlmc!rns Horas do Oficio
Divino. (V. Oficio Dlvln�
MATEUS - (heb. = «ga
e BN"viárlo)
lardão») Apóstolo e
Evangelista; antes de ser MATRDIONIO sacra.--
chamado por Cri!•to exer mcnto J11.9tituldo poi-
cia a função de fiscal de Cristo, que indlssolilvel
Impostos, l .é, publicano, mcnte, portanto, até a
em Cafarnaúm; chama-se morte de um dos conju
Levl sendo filho de Al ges, une o homem e a
feu e a si mesmo apeli mulher.
dava: Mateus; pregou o
Evangelho nn Palestina, MATRIZ (Igreja) - aque
razão pela qual o escre la a que o Bispo dá um
veu em aramáico, com o pároco a fim de governar
fim de provar nos judeWI e assistir determinada
que Cri.sto era o Messias; quantidade de almas em
com J todos os Apóstolos, sua diocese.
me��, João, morreu mar
tirizado .
MAUSOL"tU - (de Mauso
lo, rei da Carla) - diz-se
MATIAS - (heb. = cdom do sepúlcro suntuoso poi
analogia ao monumento,
de D�us») - nome do
disc'pulo escolhido para rlqulssimo, ereto em Ha
preencher o lugar de Ju Iicarnaso por Artemlsa II
da� 1��,riotes, send'> pro em homt:nagem póstuma
vàvelmente um dos 72 dls ao seu marido, Mausolo
cipuLs; segundo a trad! (37i-355 antes de Cristo).
cão, p:-egou o Evangelho
na E' ;,;pia e na Judéia, MEDIDA - na Blblla sig
onde fo1 morto por lapl- nifica uma das unidades
-130
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de capacidade, equivalen da Nova Aliança; designa
do 11 + ou - um litro; principalmente Cristo, em
pró.tlca um tanto supers razãl) de sua obra reden
ticiosa de trazer, em fita tora, consumação de to
ou cordão, a medida de dos os slmbolos e pro
uma imagem pura obter fecias do A. T.
graças.
METODISTAS nome da-
MEDITACA.O - (lat. llledi do a J. Wesley e seus
tatlone) - aplicação do determinadas clA�ses, pes
entendimento a um as soas etc., como P. ex.,
sunto piedoso a fim de Igreja, Vivos, Santos,
melhorar a vida inte Mortos, Natureza, Peca-
rior; contemplação, ora dores.
ção mental.
.,rnsnICANTES - Ordens
MELQr!SED�C (heb. Religiosas íunrhdas no
«rei da justiça») J>:'inclpio do séc. XIII,
rei-sacerdote, personagem essim chamadas porque
misteriosa que aparece ci viYiam excluslvnmente da
tada nos Salmos oferecen caridade pública, sendo,
do a Deus um sacrifício portanto, o voto de po
de pão e vinho; prefigu breza uma de suas carac
raçiio da Missa, oferecida terísticas principais.
a Deus por outro Rei
Sacerdote, Cristo, q u e llE·NTIRA - exprimir por
também perpetuaria seu palavra:; ou sinais o con
sacrifício cruento no cal trário do que se pensa,
vl!.rlo e lncruento, sob com a intenção de enga
as espécies de pão e vl nar; há três espécies de
nhC\. mentira: a) Jocosa, b) ofl
eiosa, c) perniciosa. Dis
tingue-se da hipocrisia,
MEMENTO (lat. me- <la bajulação e da dissi
mento = lembrança; llt.) mulação que não se deve
- orações no cciinon.,, da confundir com a discri
Ml8sa nas quais o cele ção e 11 diplomacia; é pe
brante pede a aplicação cado contra o 8.• Manda
dos frutos do sacrificio a mento da Lei de Deus.
-131-
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IU:BITO - o merecimento fazer Deus por si ou pelo
de retribuição de louvor ministério de seus anjoe
ou prêmio que alcança e santos.
mos pelo uso perfeito do
livre arbltrio. MINISTltBIO - (da lgr&
ja) - e diz-se também
HESSIAS - (heb. Maslah
e aram. Meslha = o Un
sacerdotal significando u
fun,;;ões Inerentes a o seu
gido) - o eleito de Deus, munus, 1. é, seus deveres,
para objeto e fundador obriga,;;ões, práticas etc.,
companheiros, estudantes exercidas para o bem das
de Oxford, pela vida me almas e em nome de
tódica que levavam; mais Cristo.
quando já ministro angli
cano, e come�ou a pregar MIQUltIAS - um dos Pro
o ree.vivamento da Igre fetas do A. T., também
ja Oficial, seus seguido pert.encente ao grupo dos
res ficaram assim conhe «menores»; profetizou o
cidos; atualmente consti estabelecimento futuro ,ta
tuem uma das multas Igreja e indicou com cla
seitas protestantes, com reza o local do nascimen
doutrina e organização to do Messias, bem como
próprias; estão no Brasil o seu reinado por todo o
desde 1876. mundo.
HETROPOLITA (gr.
Bispo
MISERERE - Jat. =tende
metropolitês) piedade, misericórdia) -
que preside a mala Im designação dada ao Sal
portante diocese de uma mo 51, tirada da primei
Provlncia Ecletaiástlca, ra palavra latina com que
sendo, portanto, arqule se Inicia; ora,;;ão de pe
plscopal (cAn. 272). nitência semelhante, llte
ràr!amente, a outras que
IULAGRE - (lat. miraculu
= que causa admiração)
se vê em Isale.s e Em
qulel.
- fato senslvel, extraor
dinário, que em alguns MISSA - (lat. lllh11io, dl
casos derroga as leis da missio = despedida; Ut.)
natureza, s6 o podendo - sacrificlo do N. T., no
-132-
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qual Cristo, real e verda• servandus ln celebraUone
delramente presente sob Mlssae, de 27-1-65).
aa espécies do pio e do
Tinho, se oferece pelas
mãos do sacerdote, como MISSAL - (de Missa; lll)
seu ministro, ao Pai, de - livro que contém o
modo lncruento, assim co. têxto das Missas que os
mo o fêz de modo cru sacerdotes celebram du
ento (com derrsmamento rante o ano; o atual •
de sangue) no calvário. a uma adaptação do editado
fim de perpetuar o sacri pelo Papa S. Pio V, em
flclo de sua vida e de 1570; nas edl�es destina
aplicar aos homens os das aos fiéis, h4 de llDl
frutos do mesmo; etlmo lado o têxto em latim e
lõgicamente explica-se a do outro em vernáculo;
origem de mlulo, dimlHlo devido as reformas litúr
porque nos primeiros sé . gicas promulgadas pelo
culos da Igreja fazia-se Concilio Vaticano II, terão
a despedida oficial dos os missais antigos de se
catecúme11os (aquêles que rem conjugados com o
não eram batizados) de «0rdo Mlss11e• referido
pois d a primeira parte da linhas atrás, pois diver•
stnãxe; depois da slnue sas rubricas foram mu·
outra despedida se fula dadas.
PBN os fiéis (batizados);
após O séc. VI, passou
a palavra ll[isaa a slgnl
MISS.1O organlza�es
flcar o próprio sacrlflclo;
eclesiásticas em palses de
o Concilio Vaticano II ln•
Infiéis para lev4-los a fé:
troduz!u dlversa.s modifi
série de pregações dou
cações na llturgla da
trinárias para arervorar e
Vissa pelos documentos :
para conversão dos tlblos;
Constltulclo cSaerotl&DC
missionário é aquêle sa
tam ConclU1lDlll, motu cerdote que missiona, ge
próprio cSanctam Lltursl-- ralmente pertencente a
111111, e Instrucão clnter Ordens Religiosas que es-
Oecnmenicb, sem contar pecificamente se dedicam a
o cOrdo Mia- (riius Isto.
133 -
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!IIISTf;RIO - (gr. M)·sté nham permissão especial
rion == coisa. escondida, da Santa Sé (Mollllenho
fechada; teol.) -'- o que res); seu u:;io remonta ao
a razão não pode com séc. X e sua origem, pro
preender perfP,ltamente; vàvelmente vem do Ca..
Verdade de Fé que co melaucwn papal, ou da
nhecemos porque Deus a cobertura para a cabe
revPlou, mas que não ca usadas pelos Persas,
atingimo s com nossa Ilml• Eglpclos e Arabes; diz
tada intellgAncia, como também da entidade que
P. ex., Ssma. Trindade, gere os bens materiais da
Incarnação do Verbo, Pre diocese.
sença Eucarlstlca etc. ;
pelo fato, porém, de se• MOISf;S - (heb. == .:filho
rem superiores à nossa da água,) - era filho de
capacidade de compreen• Amram e bisneto de Levl;
são, não repugnam a ra• foi o instrumento de Deus
zAo, não são contrArlas à para a libertação do po
Inteligência. vo de Israel cio Egito,
conduzindo-o à Terra
lllfSTICA - (gr. mystik6s Prometida; grande figura
= misterioso, religioso) de chefe, legislador e
a crença e a prática re• gula.
ligiosa em elevado grau,
vida contemplativa, de MONGE - (gr. monaeh6s
união estreita com Deus; == solitário) - frade que
sendo misticismo a dou• vi\·e em comunidade mo
trina que ensina por que nacal ou mosteiro, obser•
meios Deus atrai e une vando Regras severas.
a alma a si. P.studando
a s graças iminentes que MO N SE N H O R - (Ital.
constituem a contempla monslgnore) - titulo ho
ção Infusa, ou que a norifico concedido 1>elo
acompanham. Papa aos seus camareiros
e a algum• eclesiásticos
IIITBA - (llt,) cobertura por serviços prestados à
para a cabeça dos Car Igreja havendo diversos
deais, Bispos, Abades e graus de monsehorato:
outros Prelados que te- usam batina prêta com
-134
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frisos e botões, meio.s rõ ciência que, rom o auxi
xa.e: em grandes soleni lio da religião re\·clada e
dades U98Jll batina rõll&: da razão, trata dos atos
distinguem-se dos Bispos humanos, enquanto são
porque não us.nm solldéo para o homem meios de
nem cruz peitoral: em al atingir seu fim sobrena
guns palses, é o trata tural; tem por objeto :
mento que se dá aos Bis os atos humanos e as leis
pos. pelas quais ditos atos se
regem : a) da natureza
humana; b) da Sagrada
MORM6ES - nome vulgar Escritora; c) do magisté
mente dado aos adeptos rio da Igreja (razão pela
<la lgreJa de Je&118 Cristo qual o Papa é lnfallvel
cl08 Santos dos Oltlmos em questões de Moral e
Dias•, cujo fundador foi Fé) : diz-se ainda moral
*
o visionário José Smith da ap!icac:ão prática dês
1 1805 t 1844); a deno tes princípios, corno p.
lmnatão monnões lhes ad ex.. individuo moral, i.é.,
'Velo do fato de Smith di de costumes bons, virtuo
zer-se possuidor da dou sos.
trina ensinada por Mor
mon, dltlmo profeta cria-, MORTIFICAÇAO (laL
tio americano (? !) ; admi mortlfica.tlon11) - virtude
tem a poligamia, dificul moral que consiste na
tada na prática pelas leis moderação dos apetites
civis; crêm num deus de 1 nteriore� e dos sentidos
carne e osso; negam a
do corpo, segundo os di
SSJna. Trindade etc. e silo
tamos da razio e da Fé.
multo combatidos por to
das as demo.Is seitas pro
testantes. !IIOTETE - (ital . motteto
diminutivo de moita =
•ORAL - (lat. moral!&, palavra; llt.) - pequena
mores = costumes, usoe) sentença ou qualquer tex
- ciência que se ocupa to, nllo extenso, como p.
dos costumes, que nos faz ex. uma antlfona, ou o
conhecer o bem prescrito verso de um Salmo, mu
e o mal proibido, t.é., sicado para ser cantado
135
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nos atos lltdrgtcos: usa extensão, o manu do dt4•
se multo o motete euca CODO 11 eervir; O dOI ft6Ja
rlstlco que se canta du em geral 11 apoatollzar,
rante a comunhão, geral
mente eram em latim.
IIURCA - (Ar. mut&b e
MOTO PROPRIO - (lat. Pers. mut: ecles.) - pe
= por seu próprio impul quena capa r e d o D d a •
so: ecles.) - documento abotoada na frente, que
que o Papa expede, espé cot-re sômente Os ombroa,
cie de Bula, por Inicia espéduas e peito, tendo,
tiva pessoal, t. é., sem o atrés um pequeno capuz;
parecer de quem quer que como lnslgnia de jurlsdl
seja, sem sugestão ou cllo compete ao Papa,
consulta às Congrega!:ões Cardeais e Bispos: conce
ou outros organismos da de-se também, como hon
Santa Sé. raria a outr'lS Prelados,
como p. ex. IL Cônegos;
chamam-na também ...
lllUNUS - (lat. mun119 = 11eta (Ital. mozseta e alem.
encargo) - a obriga<;ão, mutSllzel ; varia d e côr
o dever ou função do Bis conforme a dignidade ou
po de ensinar e governar Ordens : Cônego,. prêta;
(munu paaioral) e dos Blspo, violeta; Cardeal,
sacerdotes de con!es8ar e vermelha; Prelados reli
celebrar a Santa Missa giosos, de acõrdo com a
(munua 1111oeerdot.al); por côr de 1111& Ordem. ·
-136-
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NABUOODONOSOB - um cio do Natal no Ano Ll
dos maiores reis da Ba tú.rgloo.
bilônia. filho e sucessor
de Nabopola.ssar, tendo
reinado de 640 a 561 antes NATANAEL (heb. =
de Cristo; referido diver «dedo por DeuS>) - um
l!a.9 Têzas no A. T. homem de Caná., levado
a Crisfo por Filipe; tal
vez o mesmo que o Após
NATAL - (lat. na.talo = tolo Bartolomeu (V. Bar
natallclo, nascimento; llt.) tolomeu).
- testa ou comemoração
do nascimento de Cristo,
a 25 de dezembro; foi NATIVIDADE - o mesmo
introduzido na Igreja na que Natal ou então quan
segunda metade do séc.
III; a etapa preparatória do se refere ao nascimen
para a celebração litúr to de Nossa Senhora, cuja
gica da Festa chama-so festa se celebra no dia 8
A d.,, e n to (= chegada), de setembro.
compreendendo 4 semanas
que recordam os 4.00CI
anos de espera do Mes
sias; uma outra etapa
NACK - heb. = «Consola
posterior denomina-se Epi ção•) - um dos Profeta�
fania (= manifestação) «menores" que, no ano 660
que são : o dia 6 de ja antes de Cristo, em lin
neiro, mais seis domin
guagem viva e original
gos e a testa da Purltl
cação de Nossa Senhora. profetizou a rlestrulção de
formando tudo Isto o Ci- Nin1ve e Assina.
137 -
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NAVE - (lat. nave; llt.) cledicado a Deus - uma
corredor. na Igreja, espécie de consagração
desde a entrada até o al ao Senhor, que envolvia
tar-mor; através dela se três obrigações princi
deve fazer agora, com as pais: 1.•) abster-se de vi
reformas litúrgicas, pro nho e qualquer bebida
postas pelo Concmo Vati inebriante; 2.•) deixar
cano II, não sõ o cortejo crescer os cabelos; 3.•)
de entrada (pelo menos evitar contato com' os ca
nas grandes festas) como dávere�; a todos os cren
a procissão dos. dons ou tes os judeus chamavam
ofertorial. nazarenos ou nuirem;
dizia-se também dos nas
cidos ou habitantes de
NAVETA - (lat. navícula; Nazaré, razão pela qual
lit.) - pequeno vaso de colocaram a Inscrição
metal. geralmente em for I. N. R. I. (Jesus Na.za
ma de navio, onde se co renns Rex Iudeonun),
loca o incelU!o em grãos numa tábua no alto da
para ser retirado com cruz.
uma colherlnha e se dei
tar sôbre as brasas, no
tirlbulo, para aS incensa
ções.
NEE:UIAS - (heb. = «con
fôrto do Senhor>) - no
me de um dos livros do
A. T., onde se r.onta oa
NAZARf: - (heb. = verde
feitos de Neemlas, filho
e gr. = florida) - pe de Hachalias, provàvel
quena cidade da Galiléia, mcnte da tribo de Judá;
junto da planlcle de Es após o cativeiro, na Ba
bilônia, restabeleceu a
drelon, local da Anuncia teocracia em Israel e pre
ção e da vida oculta de sidiu a reconstrução das
Jesus, até o� trinta anos. muralhns de Jerusalém.
138 -
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- diz-se do cristão re
cém-batlsado, 1. é., nova
mente gerado, nascido
-·
mana, mas uma só Pea-
139 -
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e maia um casal de cada NOVO TEST.AKBNTO (lf.
espécie de animais. T.) - alo a.o todo 71 U
vros. reunlniio tudo o que
se reff're a Revelacão 61-
1"0HOCANON .- compila tlma, desde a missão de
ção de cânones apostóli Cristo até o desapareci
cos, das decisões dos mento do fütlmo dos
conclllos e das leis civis Apóstolos; pode-se dividir
relativas a matérias ecle em três grupoa: 19) U
BiãsUcaa. vros Hlstórleos, compre
endendo os 4 Evangelhos
e os Atos dos Apóstolos;
NOVENA - (lal novena= 2.•) Livroe Didátleos,
novel - o espaco de no reunindo as 14 Epistolas
ve dias de esl)eClals ora de São Paulo e aa chama
cões dedicadas a determi das 7 Epistolas Católicas;
nado santo ou mistério, a 3. •) Livro Protético, o
fim de obter favores ce Apocalipse.
lestes; nOYf'nirlo ae de Dltoa Livros têm as ae-
nomina o livro de no gulntes caracterlstlcas: Os
venas. Evu1telho1; 1•) Slo Ma
teus, eaertto por volta de
12 anos após a Ascenclo,
NOVICIADO - temPO de Intentou provar que Cris
preparacão daqueles que t o é Deus e Homem; 2.0)
entram no convento para São Marcos, eserlto 21
eeguirem a vida rellgio anos depois da Aseencão,
aa. ou também parte do narra a pregacão de São
convento destinada à ha Pedro; 3. 9) São Lueaa,
bitação dos noviços. escrito 31 anos depois da
Aecericão, narra a vida de
Cristo: 4.•l São João, es
NOVfSSDIOS dltlmas crito 68 anos depois da
coisas que, segundo a Aseencão, combate algu
economia da Divina Pro mas heresias. - Atos doa
vidência, estilo reeervadaa Ap6stolos, escrito por São
a cada um ser desta vi Lucas 63 anos depois da
da: morte - julzo - in Ascenclo e conta a Histó
terno e para.1so. ria da IgreJa. - Bpúte-
140-
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lati de 8lo Paalo, eecrt por Moisés: é uma �
tas de 22 a 36 anos de ele de recenseamento, con.
pois da A.scenção, expll
tendo a história desde a
cam alguns pontos da
Doutrina: as demais Epis legtsla,;;11.o do Sinal até oe
tolas foram escritas de 30 Oltlmos preparativos para
a 36 anos depois da As a conquista da PalestJna.
cenção para fortalecer a
fé dos crlstAos - Apoca
Up11e, eacrlto por São J'olo NCNCIO (Apostólico)
66 anoe depol11 da Ascen lat. nuntlu = mensagei
clo para prevenir contra
algumas heresias e anun ro: ecles.) - represen
ciar a SeSIIDda Vinda de tante do Papa, espécie de
Cristo. Embahl:ador, aem qual
quer Jurlsdll;Ao ecleslút.1-
NCll[EB08 - um dos livros ca: Nunelatura 6 a l'elll
do Pentateuco, escr:lto dêncla do N'1nc1o.
-141-
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OBEDlf:NCIA - (lat. obe da a Missa que é uma
dlentia == sujeic;ão, aqui Oblação: ofP.rta do sacri
escência) - virtude que flcio de Deus Filho a
dispõe o súdito a fazer Deus Pai.
a vontade do superior,
com docilidade; dizia-se,
antigamente da sacristia, OBLATA - (lat. oblata =
hosp!cio ou mosteiro; ora oferecida; lit.) - a ma
çio da obediência ou sim téria do sacrlflcio da
plesmente obediência. é Missa (pão e vinho) jà
a fórmula de solicitac;ão santificada pelo ofereci
feita de joelhos, ao su mento.
perior por um religioso
no convento ou mosteiro
antes de qualquer afazer. OBLATO - (lat. oblata =
oferecido) - antigamen
te dizia-se do leigo que
OBLA(',\0 - (lat. oblatlo
se oferecia para o servi
nll == oferta; lit.) - ge
ralmente qualquer oferta ço gracioso -de um con
feita a Deus. ele modo vento ou mosteiro; filho
especial. lnd'cava no A. que Os pais ofereciam
T. o ofeerclmento das para o serviço de Deus;
prim!cias, 1. é., produtos religioso que doava todos
do solo a Deus; liturgl os seus bens e haveres
camente e em sentido para a Ordem Religiosa
ativo l\ a oferenda que o em que Ingressava; atu
celebrante, na Missa, faz almente, nome de diver
da matéria do sacrlf!cio, sas Ordens Religiosas,
santificando-a; "m sen com o p. Cll:. Oblato& de
tido passivo significa -to- Maria.
-142
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OBOLO - (gr_ obol6a = ou volume) - nome dado
pequena moeda) - pe aos primeiros oito livros
quena moeda grega (vigé do A. T.
sima parte de um slclo
ou um sexto de dracma) ;
pequeno pêso da 1ndla ODRE (lat. utre)
(76 gramas, aproximada saco de couro ou de pe
mente); donativo para o le que serve para trans
culto, pois não se dá es portar vinho, azeite ou
mola para o mesmo, sen égua, referido no A. T.
do esta destinada aos
opbres. (V. Espórtula e
Estipêndio.
OFERTORIO - ()at. offer
143 -
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OFICIO DIVINO - oração Alfa significam principio
que a Igreja_ como prei e fim, sendo citadas no
to de adoração e louYor, rito da bêncão do Clrlo
oferece todos oa dlaa a Pascal. (V. Alfa ou Al
Deus, por Intermédio de pha).
seus Ministros, em nome
de Cristo e em seu pró
prio n'lme; chamam-no OMNICIENTE (lat. omni +
também Breviário, pois cientia = tôdas as ciên
no Béc. XII foi senslvel cias, sabedor de tudo) -
mente abreviado. (V. Bre um dos atributoe de Deus
viário). que sabe tudo. inclusive
nossos pensamentos.
-14"
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cente a Deus que tudo tade divina e sendo espe
pode e de ninguém de cialmente para a nossa
pende. salvacão eterna; pode
ser através de fónnulas
já consagradas ou por
ONTOLOGIA - (gr. 6n, nossas próprias palavras
6ntos = ser +l6gos = espécie de conversa Inti
tratado) - ciência que ma e simples com nosso
estuda os sêres em geral; Criador.
teoria ou ciência do ser,
do mundo; metafisica.
ORACULO - Oai. oraculu)
- no A. T. aparece como
OPA - (gr, o� =
bura revelação Imediata de
co?) - espécie de capa Deus aos homens; signi
sem mangas, que tem no fica também o lugar onde
lugar destas, buracos, a essa revela,;Ao era espe
fim de que se enfiem rada; no N.T. geralmen
neles os braços e é usa te se refere à Escrituras
da em atos religiosos por Sagradas, especlalmetne à
pessou pertencentes à Lei de Moisés
Irmandades ou Contra
rias.
ORAGO - santo a que se
dedica uma Igreja ou ca
OPf:BCULO - (lat. oper pela.
culu =tampa) - a tam
pa do turlbulo.
ORATóRIO - nicho ou ar
mário com Imagem de
OBAC.1.O - (lat. oratlone) santo; capela doméstica;
- piedosa elevação da
lugar destinado a ora,;Ao;
alma a Deus com o .fim
Instituição de meninos,
de Lhe prestar homena
gem e pediu-Lhe o que fundada por D. BOsco;
é necessário e 1'.itll a nós conjunto de cantores espe
mesmos e ao nosso pró cializados em mi.islc:as li·
ll:lmo, sujeitando à von- t1'.irg1cas.
-145-
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OBBE - (lat. orb ::::::, mun brlcas das cerimônias e
do) - mundo universo, ritos.
esfera. CV. M-do>.
-146-
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com parte da verdade: «menores> do A. T., -
destacam-se as Ortodo:us colhido por Deue para
Grega e Rusaa. reiterar o anúncio de seus
castigos aos reinos de
Judã e de Israel, e a gló
OBTODOXO - (gr. orih6- ria futura sob o reino do
doJ[08 = que estA com a Messias.
Verdade) - o que é con
forme com a Verdade, com
a doutrina católica; !nde
bltamente designa a fac OSTENSORIO - (lat. oe
ção separada de Roma, tensorlum, mostrandla;
que estio justamente com
llt.) - objeto para a eJ[
parte da verdade: oriod&
J[fa é o estudo ou apllca posl�lo solene e proclBBlo
Qão rlgor011a das Verda do Ssmo. Sacramento;
des doutrinárias. consta de pé, baste e o
vaso em cima, que no
OSCULO (Litúrgico) - u centro tem uma abertura,
pressAo almbóllca de amor fechada em ambos os la
fraternal ou de reverên dos com vidro; para den
cia e respeito : ósculo da
tro ser colocado a luneta
paz, do altar, do Evan
gelho, do cálice e patena, ou lúnula com a Hóstia
das rellqulas, da cruz, dos consagrada; usa-se desde
paramentos, da mio etc.; o séc. XIV. (V. Cmió
todos êles, menos o da
dia).
paz, referem-se Indireta
mente a Cristo; o da pu
foi substltuldo pelo gesto
de dellCallsar as duas OSTIABIO - (lat. ostiarlo
mãos nos Ombros (cele = porteiro) - a prlmlera
brante no di.4cono, êste no das Ordens Menores,
llUbdláno) nas Missas So
lenes. quando o candidato ao sa
cerdócio recebe as chaves,
OSitlAS - (heb. = csalva s!mbolo de sua função de
Qão:t) - um dos Profetas porteiro.
147 -
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OVELHA - (lat. ovfcu.la, lação ao Bispo e paroqula.
dlminuitlvo de ovia = ove no relativamente ao PA
lha) - figura no M. T. roco ou Vigário.
que slmbollsa o gênero
humano, os pertencentes
OZIAS - (heb. = fõrca de
a · Igreja fundada por Deus») - pal de Esdras.
Cristo; diocesano em re• (V. Esdras).
-148-
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PADRE - (le.t. pate:r = PADROEIRO - (le.t. patro
pai) - presbltero ou m nos = patrono; eclea.) -
cerdote; é e. última. das ore.go, protetor de uma
3 Ordens Maiores conferi Igreja ou localidade;
das pelo Bispo durante a aquele que faz ou fez
Misse., sendo esta conce doaG(íea.
lebrada; é sacramento de
caráter Indelével, l.é., que
jamais se apaga, nem no PAES - (da. Propostçlo) -
Inferno; os padres são os
aselm chamados p0r Ile
continuadores dos 72 dis
cipulos que seguiam a rem postos, em n6mero de
Cristo. 6, diante do Senhor, como
homenagem que 118 trtbus
de Israel lhe prestavam;
PADRINHO (ipso facto Ma
aos sábados eram substl
drinha) - le.t. patrlum,
tuldos, mas sômente os
dimlnuitlvo de paier =
pai - Os que levam o sacerdotes podiam comê
batizando, segundo wn los.
costwne que remonta ao
séc. Ili, a Pia Batismal
e fazem, em seu nome PAGANISMO - lat. pa
(quando se trata de crian conu = pagão) - estado
em que vivem os povos
ça) a abjura�ão e a pro
que não conhecem o ver•
fissão de fé, comprome dadelro Deus e adoram
tendo-se a zelar, pele. edu falsas divindades; seguem
cação religiosa do afi uma moral eivada de f,r
lhe.do. ros ditada. pele.s paixões.
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'"PAI NOSSO» - (llt.) - PAIXAO - (lat. passio e
oração composta e ensina gr. pasco = sofrer) -
da pelo próprio Cristo denominação dos fatos re
quando os Apóstolos Lhe lativos, desde a prisão de
pediram que os ensinasse Cristo no jardim das 011-
a rezar; chama-se tam velras até a sua morte
tN!m •Orai:io Dom.lnlcah, na cruz; são narrados pe
l .é., do Senhor; contém los evangelistas: llturgt
7 petições, sendo a mais camente si.o comemorados
bela sintese de tudo o na chamada Semana San
que devemoa pedir a ta, especialmente no Trf
Deus: na Missa, foi in duo Sagrado : 6. •• 6.• e
troduzido na liturgia de Sábado Santo; embora se
S Cirilo de .Jerusalém; conserve respeito e gran
constitui adequadissima de devoção por êstes dias,
preparação para a comu êlee nll.o si.o de preceito,
nhão e o seu têxto foi I.é., dias santos de guarda.
revisto com as reformas
propostas pelo Concilio
Vaticano II, podendo ser PALA - (lat. palia, de pal
recitado por todos, em ver llare = cobrir, esconder;
náculo, excluindo-se (s<'i llt.) - objeto litúrgico
mente na Missa) o Amen, quadrangular com o qual
pois será continuado pelo o celebrante cobre o câ
embolismo (Libera Ili.e) Iice durante a Missa; fel
em voz alta pelo cele to de linho e engomado,
brante. tem um cartão dentro;
origina-se do corporal,
sendo difundido o seu uso
PAIS - (lat. patre)
no séc. XVI, simbolizan
aqueles que unidoa pelo do a pedra que colocaram
sacramento do matrimô no sepúlcro de Cristo.
nio são chamados, pelo
poder da pocrlação que
receberam de Deus, à su PALESTINA - (heb. =
blime missão de com !lle �terra de peregrinações1>)
colaborarem na obra da - nome primitivo da FI
comunicacão da vida. Ilsla e mala tarde de tôda
-150-
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a Terra Santa, sendo a PANEGIBICO - (gr. pan&
região compreendida en gyrich6s = discurso lau
tre a margem oriental do datório) - sermão sôbre
Mediterrâneo e o Mar a vida de um santo, res
Morto; outrora ocupada saltando os seus feitos
por povos pagãos diver para louvá-los, como ins
sos foi entregue por Deus trumento de Deus.
aos descendentes de
Abrãao, sob chefia de Jo
sué, vindo a formar a PANTEtSMO - (gr. pa.n =
nação escolhida do povo todos + Theós =Deus)
de Israel. - doutrina que ensina ser
Deus o mundo, 1. é., que
todos nós fomos criados
PALIO - (lat. pallla = por Deus, mas somos qua
dossél; llt.) - sobrecéu se pedaços de Deus; a
portátil, sustentado por adoração da natureza.
longas varas, que se usa
nas procissões para co
brir o Ssmo. Sacramento, PAPA - (lat. pappa e gr.
as rel!quias do Santo Le páppas =pai; ecles.) -
nho e os instrumentos da nome que se dava, anti
Paixão; o Papa, bem gamente, a todos os Blll
como o Bispo em visita pos (pais espirituais) fi
pastoral são também re cando depois do Séc. VI
cebidas sob o pálio; diz reservado apenas ao Sumo
se ainda pálio, de um Pontifice.
peç;:,. litúrgica reservada
ao Papa, Arcebispos e, à
vêzes, por privilégio, aos PARA.BOLA - (gr. para
Bispos; consiste numa es balé = comparação, con
pécie de estola de 6 cms. fronto) - figura literá
de largura, de lã branca ria muito ao gôsto dos
tendo 6 cruzes de sêda orientais, consistindo numa
prêta sobrecosidas (apli Imagem ou metáfora con
cadas) e se coloca sôbre . tinuada; foi multo usada
os ombros com as duas por Cristo no N. T. para
pontas pendentes na fren maior compreensão do que
te e nas costas. pregava ao povo.
151-
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PARACLITO - (gr. pa� remontam aos costumes
lêtos = advogado) - ex da época de Cristo, espe
pressão com que, virias cialmente do vestuirio ro
vêzes, Cristo chama o Es mano, sofrendo ligeiras
pirlto Santo que prome• adaptacões, seu uso não
tera enviar depois de sua é permitido para ativida
subida ao Céu, a tim de des profanas; as cõres dos
confirmar os Apóstolos na paramentos variam con
sua doutrina e Infundir forme os tempos e as Fes
lhes a fortaleza necessária tas do Ano Lltl'.l.rglco e
para a grande mlllSilo que são as seguintes, estabe
deveriam empreender. lecidas no Concilio de
Trento : Branco, Verme
lho, Verde, Roxo e Prêto.
PARAtSO - (Per. antigo V. C6res dos Paramen
paridaeza = recinto cir tos).
cular) - jardim ameno,
onde o Gênesis refere que
Deus colocou Adão e Eva, PARASCEVE - (gr. paras
após a crla\;Ao. (V. Eden). kené = preparação para
o sábado; llt.) - dia de
preparação para o sábado
PARALIPOMENOS - (gr. Santo, em especial ao dia
paraelip6menoe) - nome de Páscoa, principalmente
dado aos 2 livros histó se cala num sábado, dia
ricos do A. T., comple santo semanal entre os
mento do livro dos Reis, judeus; dia em que foi
onde são narrados fatos crucificado Cristo.
dos reinados de Davi, Sa
lomão, Roboão até o de
Sedeclas; parece que to
ram escritos por Esdra.,, PAROQUIA - (gr_ parol
kfa = habitação vizinha)
- parte do território de
PARAl\mNTOS (Litiirglcos) uma diocese, com uma
- vestes sacras usadas igreja sede (matriz) e
no desempenho das fun• povo sob a direção de um
cões rP.ligiosas do culto; sacerdote que representa
suas formas e simbolismo o Bispo (Pároco).
152 -
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PASCOA - (heb. pesakh :::: de Cristo se deu neste
passagem) - a festa prin• tempo a a sua Ressurrei
cipal da Igreja e o cen• ção foi no dia solene de
tro do Ano Llt11rglco a-t Pãscoa (domingo), razio
Eclesiástico, quando se pela qual passou a ser
comemora a Ressurreli:Ao o Dia de Senhor e de
de Cristo, fundamento da preceito, reservado ao cu).
religião; histôrlcamente to divino; diz-se paaeaJ
nos lembra quando o pov"" tudo o que se relaciona
de Irrael se encontrava com a Páscoa, mormente
cativo no Egito, diante da o preceito da comunhão.
teimosia do Faraó em não
deld.-los partir; então
Deus entre diversos casti PASCOELA - diz da Pas
gos (Pragas do Egito) coela <= P4scoa pequena)
mandou-lhes wn terrivel : o domingo seguinte à Pll.s
por um anjo, à noite, fo
coa. também denominado
ram mortos todos os prl•
mog�nitos, inclusive o do «in Albls» porque os ca
Faraõ; os judeus, para tecúmenos nesse domingo,
escapar, deveriam marcar assistiam, vestidos de
as portas de suas ca.eas branco, pela primeira vez
com o sangue de um cor à Missa (no anterior ti
del ro; também lembrava nham recebido o Batis
lhes a passagem, a pé en• mo)
xuto, do Mar Vermelho,
!.é., a libertação do Egi
to; em comemoração a PASTORAL - (lat. paato
isto, à tarde, era sacrlfl•
rale) - carta circular e
cado um cordeiro e come
çava a solenidade dos pães oficial dirigida por um
ázimos, durante 7 dias; Bispo ao clero, associa
o 1. 9 dos ázimos era o ções e fiéis em geral tra
dia 14 do primeiro m�s de tando assunt o do seu
Nisan (parte de março e
munus episcopal; antiga
abril) ; prefigurava tudo
Isto a Redenção messlâ· mente significava o ritual
mica, tanto que a Paixão e o báculo do Bispo.
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PASTORAL (de Conjunto) Missa; deve ser consagra
- coordenação dos esfor da pelo Bispo; recordam
ços. nas obras pastorais os primitivos recepientes
da Igreja no mundo, na onde os subdiáconos reco
diocese e na paróquia; a lhiam as oferendas; cha
colaboração de todos dian ma-se também patena a
te da realidade dos fatos, peça de dimensões um
segundo o particular ca pouco maiores e oval que
risma ou vocação, com o se usa na distribuição da
objetivo do bem da Comunhão aos Fléis,
Igreja,
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tor da lei, Gamaliel; tor zade de Deus quando nas
nou-se ardoroso persegui cemos, em conseqüência
dor dos cristãos, 11188 der herança) da falta de Adão
rubado por Deus do cava e Eva, nossos primeiros
lo quando la a caminho de pais; somente o batismo
Damasco, no desempenho apaga êste; diz-se pecado
de sua odiosa missão, sub mortal ou pecado venial
meteu-se à vontade do quando são sôbre matéria
Senhor; durante 10 anos grave ou leve.
se preparou pelo estudo
e pela oração para o que
Deus lhe confiara : levar PEDRA d'Ara - (llt.) -
a fé aos gentios; tomou pedra retangular, peque
se o Apóstolo por exce na, de pouca grossura,
lência e deixou várias tendo no meio pequena
cartas eõbre a doutrina de cova que contém re!lquias
profundidade extraordind. dos Mártires e Santos;
ria, «maravilhosos manan envolvida em linho grosso
ciais, que tanto mais água é consagrada pelo Bispo;
fornecem quanto mais se é propriamente o altar e
lhes tira», no dizer de sem ela é lllcita a cele
S. Crisóstomo; fo i com bração da Missa; sôbre
S. Pedro martirizado e ela o celebrante repousa
ambos são festejados a 29 o Cálice e a Hóstia; nos
de junho. altares de mármore ou
granito, tôda a mesa é
PECADO - (lat. peeeatu =
consagrada e por Isso não
transgressão) - falta vo
há pedra d'ara.
luntd.rla e consciente a
uma prescrição ou lei, em
especial aos Mandamentos PEDRO - (lat. Petrus e
da Lei de Deus e da Igre heb. e gr_ Celas = pedra,
ja; pode ser por palavra, rocha) - Simão Pedro, fi
pensamento, obra ou omis lho de Jonas, Irmão de
são; pele. confissão sacra André, Apóstolo a quem
mental ê apagado. Cristo confiou a chefia da
Igreja; era natural de
PECADO (Original) - ê a Betsaida; suas atividades
prlve.çllo de. graça ou aml- como chefe dos fiéis e o
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primeiro do colégio apos pecador, mesmo depois de
tólico, aparecem de modo perdoado, deve sofrer nes
especial nos ·Atos dos ta vida ou no Purgatório.
Apóstolos; presidiu o Con
cilio de Jerusalém; vérias
vêzes foi preso por causa PENIT�NCIA - (lat. poe
da fé e morreu martiri nltentla) - virtude so-- ·
zado em Roma; seu tú brenatural e moral que In
mulo foi recentemente en clina o pecador à detes
contrado sob a Baslllca tação das ofensas cometi
de São Pedro, confirman das e por tal se submete
do assim a tradlc;ão de a sacrlflclos corporais;
que foram para ali trans pena Imposta pelo confes
ladadas suas re!lqulas e sor para remissão doa pe
sepultadas pelos fiéis; cados. (V. Confisllio).
deixou duas Epistolas: a
primeira fala sõbre a per
seguic;ão e qual deve ser PENITENCIARIA (Apostó
a constância dos fiéis com lica) - ecles. - um dos
relação a ela, e na segun
tribunais pontlficloa onde
da exorta seus destinatá
rios (provàvelmente em se resolvem os negócios
ambas 0s fiéis da Asla da competência exclusiva
Menor) à fidelidade na do Papa.
fé; a festa litúrgica é a
29 de junho, juntamente
com São Paulo. PENTATEUCO - (gr. pen
tateuchós) - nome com
que se designam os 6 pri
PEITORAL (Cruz) - a que meiros livros do A.T., es
os Bispos trazem, geral critos por Moisés; silo
mente de ouro ou outro êles : Gênesls, Exodo,
metal precioso, tendo den Levitlco, Números e Deu•
tro um minúsculo pedac;o terônomio.
do Santo Lenho.
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PENTECOSTES (gr. PIA UNIAO - movimento
pentêkosU. = 60. • dia) - religioso de m0ças que se
no A. T. é a testa do 60. • originou da Associação
dia depois da P:!.scoa, das Filhas de Maria Ima
prlmlcias (os primeiros culada. na paróquia de
frutos da terra e os prl Sta. Inês, fora dos muros
rnog�nltos dos homens de Roma e instltulda
que deveriam ser ofereci can0nlcamente em 1864
dos a Deus) ; a conclusão pelo Pe. Alberto Passerf,
da Páscoa, dia em que cônego regular, l. é., da
Deus dera a Moisés a Lei Ordem a que pertence
do Sinal; no N. T. é o ram os benmaventurados
dia da descida do Espt - Pedro de Honestis e
rlto Santo, dez dias de Pedro Fourrler; a ex
pois da Ascensão de pressão Pia União tem
Cristo. si do utilizada por outru
associações, como p. ex.
Pia União do Tr4ns:lto
PERDÃO - remissão da de S. José.
culpa contrafda pelo pe
cado que ae obtem de PILATOS (P0ncfo) - Pro
Deus através do Sacra
curador romano da Ju
mento da Confissão.
déia de 26 a 36 depola de
Crl.sto; 6 conhecido prin
PEREGRINAC.10 - (lat. cipalmente pela atuação
peregrlnatlone) - solene que teve no processo de
manifestação de fé e pe
condenação de Cristo;
nitência coletiva, que se
faz visitando certos san• aparece como figura cé
tulirlos ou lugares san tica, llgado a lnterêeses
tos. pessoais, passando por
cima de tôda a justiça,
ante a ameaca de 11Dl8
PIA (Batismal) - o mesmo
dem1ncla a Roma que lhe
que batistério, 1. é., lu
gar onde são adm!nlstra faria perder talvez o
dos os batismos, cargo,
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PISCINA - (lat. plseina, de chuva; llt. - Veste
de pisce = peixe) - a aberta na frente, caindo
parte funda da pia batis pelos ombros quase até o
mal; a própria pia batis chão, que o sacerdote
mal. usa em certos atoe lltiir
gicos .
158-
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PONTIFICE - (lat. Pon PORTA (Santa) - uma das
tlfex, de pons =
ponte de entrada das 4 Basl
+ fácere = fazer; ecles.) llcns maiores de Roma,
significava construtor aberta sàmente durante
de pontes. pois no tem o Ano Santo ou Jnbllt'n;
po da Roma pagã os Su o Papa abre a da Basi
mos Pontifices eram os lica de S. Pedro e as
responsáveis pelas pontes outras silo abertas pelos
sôbre o rio Tibre; os Cardeais titulares das
Bispos eram chamados outra s Bas!Jicas; encer
também pontrfice,;i por rado o Ano Santo a mes
serem fies medianeiros ma é outra vez lacrada.
(construtores de pontes)
entre Deus e o povo;
POSITIVISMO - (de posi
atualmente reserva-se ês tivo) - sistema fllosófl
te titulo ao Papa, acres co que ensina que só co
centando-se Somo, ou nhecemos os fenômenos
seja, Pontilex Maxlmns. senslvels, e, por isso, não
(V. Papa). podemos, de nenhum
modo, atingir a natureza
das coisas, ou demons
PORCICNCULA (lat.
trar a existência de Deus
portinncnla = pequena e da alma humana, logo,
porção) o primeiro repudia tudo o que é me
convento da Ordem de tafisico e sobrenatural; 41
S. Francisco. fundado o modo de encarar a vida
em Assis (Itália) ; Festa linlcamente pelo lado prá
tico.
que se celebra a 2 de
agôsto. comemorativa da
PREBENDA - (lat. prae
Instalação da Ordem
benda) - diz-se dos ren
Franciscana em Assis; dimentos eclesiásticos, ad
lucrando-se especial ln vindo de aluguéis de pré
dulg&ncla (da Porcidn• dios etc.
cuia) cada vez que se en
PRECE (lat. prece) - sõ.
trar em Igreja s Francis pllca religiosa; o mesmo
canas. que oração. (V. 01'11Ção).
-159-
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=
PRECEITO - (lat. pne PREFACIO - (lat. pra&
ceptn norma de pro fitlo = prólogo; llt.) -
ceder) - determlnac;lo, bellsslmo hino de louvor
ensinamento, condição; e ação de graças ao Pai
lel; como P. ex. Diu de pelo Mistério da Reden
Preceito, ou Dia Santo de cão Inserido na Missa na
Guarda, quando a Igreja mais remota antigüidade
determlna assistência à pois Sto. Hipólito <* 218
Missa. t 235) já nõ-lo apresenta
na sua forma atual; a
parte Inicial é l!!empre
=
PRECURSOR - (lat. pne Idêntica, variando-se, con
cursore que vai adian forme as Festas e o Tem
te, - aquêle que anun po do Ano Lltõrg!co, o
cl,i com antecedêncla, centro do texto; o mis
que prepara a chegada sal atual contém ló Pre
do, algu<im: diz-se de S. fácios, possuindo todos os
.João Batista, o Precur Ciclos do Ano Eclesiásti
sor de Cristo. co o seu Prefácio pró
prio; com a recitação em
voz alta e em vernáculo,
PREDESTIN AÇAO - (lat. como determinou o Con
praede11tin•tl"ne) - dou cilio Vaticano II, o Pre
trina her.stica, aegundo a
fácio volta a ter o seu
qual certas pe�soas já de
primitivo relêvo, predis
antemão silo destinadas a
pondo melhor a assem
Isto ou aquilo, 1. é., elei
tos uns e réprobos ou bléia para a Consagra
tro1>: contraria todo o ção.
principio da graça e do
livre arbitrio.
PREFIGURACAO (1 a t.
praeflguratione) re
PRf:DICA - (lat. praedl
presentação ou figurac;lo
care = pregar, fale.r en daquilo que ainda niio
sinando) - o mesmo que e:dste, que ainda está
sermão, prãtlca. (V. Ser- por suceder; diz-se de di
mio). versa.a col9as do A T., es-
-160-
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peci11.lmente Cristo, aeu PRELAZIA (ou Prelatura)
sacrificlo e Maria Ssma. - iat. praelatum = que
eHtá à frente - diz-se
da sede ou juri�di�ão do
PREGA('.10 - (lat. prae Prelado Apostólico (Maior
diutione = prédica, ser ou Menor), 1. é., digni
mão) - alo de pregar, dade eclesiástica para ad
en�inar solenemente a ministrar regiões que ain
religião, 1. é,, por ser da não pos�uem condi
lllão; pregador é aquP!e ções essenciais para se
rem diocese. (V. Vicaria
que prega, faz sermão,
to A(lestólico).
ensina; o religioso da
Ordem de S. Domingos
(O.P.) ou dominicano. l'RE)lONSTRATENSE
membro da Ordem Reii
gio�a de Sto. Agostinho,
PREGUIÇA - (lat. plgri \·indo dai os Clstericen
lia) - um dos 7 Vlclos ses e outras.
Capitais, consistindo na
u·ersão ao trabalho ou
l'RESBITERIANOS - pri
em cumprir os de\'eres. meiramente o me!mo que
CalvlnlstaB; Presbiteria
no• Independentes : os
l'Ut:LADO - (lat, prae =
ante, sôbre + ferre = le
que romperam, no Brasil,
em 1903, com a Igreja
\·a1' ou trazer; eclcs.) - Presbiteriana; lideraram a
sacerdote com jurisdição desunião, por questões
ordinária no !Ôl'o exter doutrinárias e disciplina
no, tenha ou não a sa res, Eduardo Carlos Pe
gração episcopal, distin reira e mais 6 ministros; o
guindo-se Prelados l\laio moth·o doutrinário é qu"'
achavam ser impossl\'el
res (com jurisdição epis
um presbiteriano perten
copal) e )[pnores (com
cer à ma�onaria, e o dis
jurisdição riuase episco ciplinar foi a autonomia
pal); titulo que também que deseja\'am para 11
se dá aos Bi.!lpos, Igreja Nacional; Pre■-
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biterlano11 lndependentea idealizou uma reprodução
Con■ervadores, é a nol'8 fiel, onde não faltaram o
seita originada, em 1940, boi e o jumento; costu
dos membros do Estado me dos mais louvã,·eis é
de S. Paulo da Igreja armá-los nas residências.
Presbiteriana Nacional,
que em Manifesto lança
ram a idéia de voltarem
PBETEBNATURAL o
a um cristianismo mais
que é superior ao natu
autêntico.
ral; 1. é., que foge às
leis da natureza.
PRESBITf':RIO (gr.
presbytérlon) - recinto
na igreja reservado aos PRll\lAZ - (lat. prlmatu =
presblteros (sacerdotes); primeiro, ecles.) - Bispo
hoje o mesmo que cape cuja sede foi a primeira
la-mor. em certos palses, reinos
ou nações, gozando ape
nas das prerrogativas de
PilESBfTERO - (lat. pres honra e direitos de pre
byteros = mais velho) - cedência (can. 271); no
a última das Ordens Brasil a Bahia (Salvador)
Maiores; i, é., sacerdote. é que dá o Primaz.
padre; diz-se vulgarmen
te do clérigo que re•
cebeu a Ordem <la Missa.
PRIOR - (lat. priore) -
pároco em certos lugares
da Europa; superior de
l'RES:tPIO - (la!. praese•
convento: dignitário de
po ou praesepiu) - re•
Ordem :Militar.
presentação plástica do
nascimento de Cristo du
rante o tempo de Natal;
remonta ao séc. IX e X, PROCISSAO - (lat. pro
tendo-se generalizado, po cesslone = cortejo; llt.)
rém, depois que S. Fran - solene préstito religio
cisco de Assis, em 1223, so do povo com o clero, li
num bosque de Grecclo, túrgico ou quase litúrgico.
162 -
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tendo ou não conexão se serve dos -homens co
com outra função religio mo instrumento, Inclusi
sa, que geralmente se di ve permitindo o milagre
rige de um lugar para para .provar o caráter di
outro (igreja) para exci vino da revelação.
tar a piedade dos fiéis e
p:ira louvar a Deus, dar
graças ou pedir proteção. PROFESSO - (lat. pro
fessa) - o que profes
sou ou fêz votos numa
PROCLAl\lA - (de procla Ordem religiosa, frade ou
mar) - pregão de casa freira, bem como leigo
mento que se lia nas em Ordens Terceiras. (V.
Igrejas e agora se afixa Proflsslio Bell&"loaa).
na porta (paravento) ou
quadro de a,•lsos.
PROFETA - (gr, prophé
tês = falar em lugar de
PROFANACA.0 - (de pro alguém) intérprete,
fano, lat. profanu : pro sentido com que aparece
= diante + fanu = tem mais no N. T., com re
plo) - não pertencente à lação ao A, T., designa
religião, que não é sagra alguns homens extraordi
. do, mundano. nárjos que falaram em
nome de Deus, como seus
intérpretes; como, po
PROFECIA (gr. pro- rém, se destacou n�les o
phêtéia. = ação de predi poder d e predizer o fu
zer) - predição certa e turo, esta palavra passou
m:rnifesta de um aconte a significar os que têm
cimento futuro, contin êste dom, em particular;
gente e livre, que real as figuras mais notáveis
mente se realizou na épo do A. T. foram divididas
ca designada e cujo co em dois grupos : 4 lllaio
nhecimento, no momento res que Rão, Isa ias, J ere
da predição não pode ser mias, Ezequiel e Daniel;
adquirido por causas na 12 lllcnores, que foram,
turais; a profecia só pode Baruc, Osélas, Joel, Amós,
ser feita por Deus, que Abdlas, Jonas, Mlquélas,
-163
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Naún, Habacuc, Sofoniu, PROTO�OTARIO (Apostó
.4geu e Zacartu. lico) dignitário da
Cúria Romana, encarrega
PROFISSAO (Rellg:losa) do dos registros e expe·
consagração perpétua ou diçã o dos atos pontlfl
temporária que o Religio clos.
so faz det sua pessoa a
PRO\'EDOB - (de prover)
Deus, pretendendo viver
- o chefe ou dirigente
segundo a Regra e o es
de Irmandades ou estabe·
p(rlto da Ordem que
lecimentos de caridade ou
abraçou. (V. Professo).
asajstencial, geralmente de
caráter religioso.
PROGRESSISTA - diz-se
do partidário do progres PROVaRBIOS - Livro do
so, adepto do progres•is A. T. q11e é um admirá
mo, movimento dos cató vel manual de regras
licos esquerdistas ou avan. morais, de estilo conci
çados demais, em oposição so, tendendo as senten
aos lnt.egrlstas. direitistas ças ao modo de conselhos
conservadores; o progres de um pai ao filho; o au
sismo é também a tendên tor é Salomão; eob o as
cia dos católicos progres pecto dogmático apare
sist:ll! poloneses, partidá cem : a criação, a Imor
rios do movimento católi talidade da alma e a Na
co PAX. subsidiados pela tureza Divina.
policia secreta comunista
<h Polônia. PROVID.tNCIA (Divina)
ato ou ação pela qual
PROTO:IIARTIR (gr. Deus conserva e governa
prõtos = primeiro + mir o mundo que criou, diri
tyr) - o primeiro mártir gindo todos os eAr� ao
da religião, l. é., Sto. Es fim que se propõs no pla
têvão, morto por lapida no de sua economia divi
ção, ou 11eja, apedreja na; Suprema sabedoria de
mento, em Jerusalém; Deus.
sua festa � a 26 de dez.,
fazendo parte do Ciclo de rROVIGARIO - (ecles.) -
Natal. sacerdote investido provi-
164-
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sôrlamente nas funções P'OLPITO (palpita =
de vigário, 1. é., pároco tribuna) - peça da Igre
substituto.
ja destinada à pregacão,
geralmente colocada do
PROVfNCIA (Eeleslástiea) lado que corresponde ao
- Iat. provincla - con Evangelho, próximo a
junto de dioceses sufra
mesa da Comunhllo; com
gãncias 1, é., ligadas e
presididas, de acôrdo com as reformas litúrgicas,
os cânones 272-3, por um na Missa, a Homilia po
Arcebispo, derá ser proferida com o
celebrante sentado no
PROVINCIAL - o supe banco ou na cadeira (na
rior de uma provincia re frente ou atrás do altar
ligiosa, monástica, !. é., «versus populll.lD») ou, se
cio conjunto de conventos
achar mais conveniente,
de uma Ordem dentro de
um só pais. no ambão ou ambone (es
pécie de estante ou púl
pito pequeno).
J•rnLICANO - (lat. pa
hllcanll) - na organiza
ção oficia) romana, era a
corpora<;:ão encarregada PURGATdRIO - (lat. pur
de recolher os impostos gatorlu = lugar de puri
para o Império; entre os ficação; teol.) lugar
judeus, os que exerciam
on,le ns almas dos que
tal oficio eram tidos co
mo traidores do senti morrem na graça de Deus,
mento nacional, por im mas com algum pecado
puros e pecadores; no venial ou sem estarem
N. T. aparecem dois prin
pmlficadas das penas
cipalmente : Mateus, que
foi chamado por Cristo temporais devidas aos pe
para o grupo dos Apósto
cados graves já. perdoa
los e Zaqullu que Cristo
ronvcrteu. dos, expiam pelo 11ofrl-
-165-
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rnento ditas penas até durante 40 dias, se a
que satisfaçam a Justiça criança nascida fôsse do
sexo masculino ,e 80 se
Divina, a fim de entrarem
do feminino: nesse dia a
no Céu para a felicidade Igreja celebra 3 aconte
eterna. cimentos : a Purif!cação,
a apresenta�o de Jesus
no Templo e a alegria
PURIFICACAO (de Nossa do velho Simeão ao en
Senhora) Festividade contrar o Mes..sias.
litúrgica que encerra o
Ciclo de Natal, celebrada
a 2 de fevereiro, conhe PURPURADO - (do lat,
púrpura) - aquêle que é
cida tarnb�m como das
elevado ao cardinalato,
Candel:i.s; segundo a lei
!. é., que recebeu o cha
m8saica, a mulher não péu e púrpura de Carde
podia entrar no Templo al (côr vermelha).
-166-
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QUADRANTE - (lat. qua.
dra.nte = 4.• parte) -
• .
.
-167
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ta de igreja) - festival Dominl; lit.) - o pri
beneficente, com barra meiro dia do «Tridunm
quinhas, n0 qual se lei Sacrum» dentro da Sema
loam e se vendem pren na S1mta; dia em que a
da�, geralmente ofereci Igreja comi!mora solene
das, para as obras de mente a instituição ela
construção da igreja ou Eucaristia como sacra
assistenciais e caritativas. mento e sacrifício e tam
bém o sacramento da, Or
Ql'EBL'BI11I (heb. = dem; os Bispos em suas
Catedrais abençoam e con
J{erübln, plural de Ke
rub = celestial) - os 4 sagram os Santos óleos
(dos catecí1menos e dos
animais ou criaturas vi
enfermos, bênção e do
ventes que ficavam à en
crisma : consagração);
trada do ll:den, bem como
junt o a Arvore ela Vida; antigamente nesse dia era
celebrada a reconciliação
se identificam com os
doa pecadores públicos.
Serafins; se o são per
quando então voltavam a
tencem a primeira hie
receber a comunhão; os
rarquia dos anjos; os ar
tistas figuram-no, nas pin paramentos são brancos.
turas e esculturas, por canta-se o Glória, usa-se
uma cabeça de crian�a a campainha, repicam DR
com asas no pescoço. (V. sinos e toca o órgão que
Anjos). depois emudecem até �
Vigilia Pascal; procede
l!e a cerimônia do La,·a
ijUINQUAGl:SIHA - (lat. pés, durante a Mi��n.
quinqaag-ésl.ma = espaço
ele 50 dias: lit.) - os 50
diaa de preparação para QUIRINO (ou Cirino)
a Páscoa e que antecedem Procônsul da Slrla e Ju
a Quaresma, sendo desde déia que executou o rP
o séc. VI preparação para censeamento no tempo do
a mesma. nascimento de Cristo.
168 -
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discur8o) - análise (não QUIROU,\NCIA (gr,
leitura) do caráter ou tipo cheir, chelr6s = mãos +
psicológico, tal como êle malltéia = adivinhação) -
pode espelhar nas linhas pseuda arte de descobrir,
das mãos, excluida tôda mediante a leitura ou
espécie de adiYinhação, exame das caracteristlcu
oráculos etc.; seus diag das mllos (forma, linhas,
nóstlco.s são formulado.� protubertnclas, cavidade!
etc.) o que diz respeito a
pela Interpretação de ca
determinado Individuo no
da uma da s caracteristi
passado, presente e futu
cas da mão como sinal de ro; distingue-se, pois, da
determinado traço da per Qulrolo1la (ou Qalropo
sonalidade; denomina-se mia) que pode ser cla■-
também QulroKnomia . . . slficada como ciência.
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RABI (ou Rabino) - heb . RAFAEL - heb, =
csara
rabbl = mestre - titulo do por Deus.) - nome
de honra que entre os do arcanjo que conduziu
judeus se dava ao doutor Tobias ao pais dos Mé
da lei e ao ministro do das.
culto.
170 -
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re Romano» (10-12-57), prlos jamais alguém con•
apontando o perigo de seguiria salvar-se, pois
sincretismo e Indiferen somente um Deus pode
tismo religioso, regula ria satisfazer a Deus; ra•
para o clel'o a participa zão pela qual o Filho de
ção nos encontros do mo Deus se fêz homem (sem
vimento e desaconselha deixar de ser Deus) e
nos leigos aceitarem pos ofereceu o sacrlflclo su
tos de direcão; no Brasil premo por amor dos ho
proliferou em alguns sin mens : sua Paixão e Mor
dicatos, especialmente dos te no calvário é perpe
portuários; pnrcce que já tuada na Missa.
desapareceu.
REDENTOR - (lat. Be
demptore = o que resga
REBECA - (heb. = cume ta, redime, salva) - na
corda com laço») - tllha Blblla Indica o Messias e
de Bntuel e Irmã de La sua obra de li bertacão da
bão, casada com Isaac Humanidade prê.sn à es
que era primo do pnl de cravidão do pecado orl
la; é mlle de Isaõ. e gi nal e o conferlmento da
Jacõ.
vida sobrenntural; titulo
que, Obviamente se dá a
REBOAO - (heb. =
cen
Cristo.
grandeco o povo») - fi
REDENTORISTAS - Or
lho e sucessor de Salo
dem Religiosa fundada em
mão.
1608 por Vicente de Gon
zaga que se denominou
«Ordem de Sto. André» e
REDENCAO (lat. re- depois do Precioso San•
demptlooe = resgate, sal gue; os mais íamoses,
vacão) - padecimentos e porém. são os fundados
morte do Filho de Deus por Sta. Afonso llfaria de
para livrar o gênero hu Liguori, conhecidos no
mano da condenação eter Brasil como «P.eclentoris
na devido no pecado ori t,1�» e célebres p�lus mi�
ginal; pelos méritos pró- sões que pregam.
171-
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KEl'OR:UA - movimento lei) - estatutM ou re(U
religioso e polltico Inicia lamento d&11 Ordens Re
do por Martinho Luter� ligiosas, Institutos Pio&,
uo séc. XVI, na Alema Monastérios e associações,
nha, de protesto contra a calcadas nos preceitos
concessão de indulg�n eYangéllcos.
claa: queimou em Wlt
temberg a bula de eJ:co
munhão, zombando da REGULABES - 011 Reli•
auto1·idade papal; era glosos que fazem votos
frade da Ordem de Sto. em alguma Ordem: estio
Agostinho e traduziu a obrigados à clausura pa
Bíblia para o alemão; ao pal e Isentos da jurladi
final de sua vida, casado c:ão episcopal, exceto nas
com uma freira, quando Ca�as expressamente cita
ollrn,·a para o céu dizia das no Código de Direito
melancólico não eer lugar Canônico (cil.n. 615). (V.
para êles; conta-se tam Reli 1rlo101).
bém que pensa\'a ver, às
vêzes, o demônio e atl
ra\"a o tinteiro na cabeça REINO (de Deus) - elC·
de Belzebú; viveu entre pressão que no A. T. In
1483 e 1646; diz-se ae dica. em sentido geral.
ormlstas ou Protf'stantu toclo o universo, por
os seguidores da seita da Deus criado; tando no
reforma. .à. T. como no N. T, apa
rece também com o aen
tido da Urilll.o com Deus
REGENl-:RA{'AO (lat. pelo estado de graça e
re&eneratlone = mudar) o Gôi;o de Deus pela vi
- ato ou efeito de rege são beatifica: significa
nerar-se, 1. é., reformar ainda a Igreja:
os costumes, corMgir-se
moralmente, ter nova \'ida
espiritual. Rf:IS - denomlna�ão ge
ral de 4 livros da lllblla,
aôbre a história da rea
REGBA - (lat. re&ul& :::i leza e monarquia judé.1-
ri<gua, linha de panta, cn; os dois primeiros,
� 172 -
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também chamados de RELIGIOSOS - 08 que �e
Samuel, contém a eetru ob1·lgam, voluntàrlamente,
turacão do reinado, dea a seguir a vida monéstl
tacando-se u figura.e do ca ou conventual, obser
mesmo Samuel, de 8aul \·ando as Regru da Or
e de Davi, com a ■êrle nem que abraçou; o tra
de Incidentes que 011 en tamento ê Frei (quer ae
volveram; nos demais ê jam aacerdotea ou lrmlos
contada a história de Sa leigos) e 1''relra, bem
lomlo, com o apogeu e a como Dom para a11 mo
derrocada de seu l'OVêr násticas; dlz-ae ainda
no, até a divido de Is Frade, em muitos caso&.
rael; é tradlc&o atribui (V. Professo, Prof191io
las a autoria de .Tere Reli,1iosa, Convento e Re
mlas. irras),
JtELIQlJIAS - despojos de
BELIGU.O - (lat. nllslo santo& ou bemaventura
ne, de relf&io = religar) dos, sendo Primária, ou
- preataçlo de culto In Insi.1ne1 (1111 partes d o
terior e exterior a Deus, corpo, especialmente a
devido à sua Infinita ex que aofreu o martlrlo) e
celência e supremo doml Seeandárla9 ou P"'laena•
nlo, fazendo, portanto, a (os objeto, e uso, como
re-llgaç&o, unllo, entre o Yeste. etc.); o Santo Le
Criador e a criatura, nho, embora sendo peque
união esta quebrada com na no tamanho, ê sem
o pecado original; hA a pre considerada Inalpa
religião ..nn1, que 11em Por ser parte da cruz d•
pre exl11tlu e exlllte em Cristo.
tod011 011 povoa e os faz
todoa 011 povoa e 011 faz REM188.10 - (lat, rNDl■-
o mal, entre o bom e o sloae =
perdlo - ato ou
mau; jA a rellg!lo Nl't'e efeito de remir, perdoar,
lada ê a que noa chega res&"atar; Yerdade de fé
atraYêa da fala de Deus (dogma) in�erido, inclu
ao povo escolhido, (Bl �lve, no Slmbolo dos
blla) e pela Tradl,çl.o. Apó11tolo11 (Credo).
173-
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REPOSITORIO - nicho à RtQUIEl\l - (lat. réqnl
beira das estradas para em = descanso; llt.) par
ali descansar o Ssmo. te do oficio fúnebre que
Sacramento, em dia de começa por esta pnlana:
procissão. Missa de defunto que se
celebra no 3.•, 7.• e 30.•
dia e dias de anl\•ersá
RESCRITO - (lat. rea rio da morte.
criptu = resposta) nor
ma que o Papa dá em
resposta à pergunta de RESSUBREIÇAO (lat.
alguém ou de uma dlo•
cese, só obrigando a
reSBurretlone = reapare
cer depois de morto, re
quem pergunta. viver) - vitória de Cristo
sõbre a morte por suas
próprias fôrças e poder,
RESPEITO (Hnmauo) conforme fôra predito pe
submissão ou temor da los Profetas e por �le
opinião, do julgamento do mesmo; fundamento da
público pelas convic<;õe� Fé na sua doutrina, pois
religiosas, pela prática da prO\'OU que era o verda•
religião e testemunho de deiro Messias; contràrla
Cristo: covardia e fraque mente tudo teria ruido
za na prática do culto por terra: - Ressurrei•
externo. ção da carne; verdade d,
fê em que professamos
crer no retôrno à vida
· RESPONSORIO - (do lat. dos corpos, 1. é., a união
responsn = respostas) - da alma novamente ao
corpo, no fim do mundo
ré.plica. \·ersfculos que se
rezam ou cantam alter• para participar do prê•
.nadamente entre dois mio ou do castigo eter
côros, ou côro e povo: nos, após o Julzo Final.
empregado na liturgia da
Missa: responso se diz
da oração a Sto. Antônio RESPLENDOR (lat.
para que aparecam as resplendore) - coroa IU·
coisas perdidas. mlnosa, auréola, glória
-174-
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celeste, lugar ou estado tas no A. T. e o que nos
dos santos; circulo de luz ensinou Cristo no N. T.
em volta da cabeça das
pessoas divinas e dos san
tos ou seus símbolos, BEVEBENDISSDIO (a) -
como p. ex. o leão de S. superlativo de reverendo,
Marcos; a arte adotou sendo o título ou trata
para significar suprema mento dos dignitários e
cia (Deus) e glória ce eclesiásticos e religiosos ;
lest� (Nossa Senhora, an aos pastôres protestantes é
jos, santos e mártires). costume chamá-los ape
nas de Reverendo.
RESTRIÇAO (Mental)
lat. restrictione - reser
BEZA - ato ou efeito de
va do pensamento pelo rezar. (V. Oratão).
qual as palavras que se
pronunciam são restrin
gidas a um sentido que BITO - (lat. ritns = mo
não é o natural ou o ver do, costume) - conjunto
dadeiro; não é a �Ientira de formas (palavras, ges
que constitui expressão tos e llngua) que consti
contrária àquilo que se tui um ato particular
pensa. do culto litúrgico, i. é.,
cerimônias e atitudes di
versas que se usam no
llETIBO (Espiritual) desempenho das funções
prá.tica religiosa de re sagradas; pode ser de
forma da vida interior instituição divina e então
introduzida por Sto. Inli chama-se essencial por
cio. (V. Exerclclos Espi que constitui a essência
rituais). mesma do sacrifício e dos
sacramentos, ou pode ser
de instituição eclesiásti
RF;VELAÇAO (Divina) ca, quando denomina-se
as Verdades da religião acidental, pois tem cGmo
feita por Deus ao povo finalidade desenvolver e
eleito através dos Profe- aclarar os ritos essenci-
-175
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ais; muitas vêzes é em dicu,;ão da mais didática
pregado como sinônimo das Epistolas, escrita por
de Liturgia; costuma-se S. Paulo, e uma das sín
dizei· : doutrina é o que teses mais completas da
■e crê - liturgia é o 11ue essência do cristianismo.
ae oferece e rito é como
se faz.
UOSARIO - (lnt. roS&riu)
RITUAL - (de Rito) - o - dcrn,ão composta de
livro que Indica os ritos, 150 Ave-Marias dh·ididas
i. ê., as rubricas, as for ,•m 15 dezenas precedidas
mas de se observar, na de 1 Pai-N'o�ao e a medi
prático, os ritos. (V. ltu ta�ão de um Mistério da
briea). ,·ida de Cristo e de Nos
sa Senhora; os elementos
materiais, i. é., as con
tas remontam à mais re
ROGAC'OES - (lat, ro,:a l!Uada antiguidade e apa
tiones = súplicas) - pre recem mesmo entre os
ces públicas, espécie de povos pagãos; os padres
ladainhas ou procissões
usavam-na.� no deserto,
para pedir chuva, a fim como também cordão com
de que haja boas colheitas nós; no séc. XII as con
ou outras necessidades; tas passaram a enumerar
dura,·am os 3 dias antes as A,·e-Marias, estabele
da Ascensão. cendo-se o seu número
em 50, 100 ou 150, cer
ROMANO - (Pontífice) tamente por Influência do
um dos muitos titulos Saltério que contém 150
que se dll. ao Papa, su Salmos; muito concorreu
cessor de S. Pedro e Vi S. Domingos para a pro
gário de Cristo na terra, paga�ão dessa de,·oção, "
por ter sede pontifical que lhe Yaleu uma das
em Roma. aparições ela Ssma. Vir
gem; dá-se também o
nome de Rosário à têrca
ROJIANOS - em geral o� parte do mesmo cujo 110-
habitantes da cidade do me exalo é Têrto. (V.
Roma; no N. T, é a in- Ti'rço).
- 176
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ROl"PETA - o mesmo que rlta em rubricas ele Iinos
batina. (V. Batina). religiosos.
-177 -
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IA.BADO - (heb. :nbbeth SABAOTH (heb. xab·
= descanso, cessação) - hRot= Senhor dos exér•
era o dia consagrado a cltos; llt.) - expressão
Javé. instltuicilo muito que significa que Deus é
antiga em Israel, sendo o possuidor de tudo o
de preceito; com a res que há no mundo; citada
surrei cão de Cri&to - que . po� !salas ao dizer que
ge deu num domingo - 03 seraflns assim clama
paellou êste dia & ser, por vam um para o outro; na
isso, o dia do Senhor, e Missa foi Inserido após o
Prefácio como aclamacilo
não mais o sábado; diz-se
de Louvor dos anjos (San
Sábado Santo ao que an
rtns) juntamente com a
tecede a Vlgllla da Pás dos homens (Hosana);
coa; nos primeiros sé desde 1922 a Sag. Cong.
culos do cristianismo se dos Ritos obrigou o toque
realizavam com grandes da campainha nesse mo
cerimônias o batismo dos mento com o fim de
catecúmenos; com a litur atrair a atencilo dos fiiéis
gia da Semana Santa. re para a Consagracão, Imi
formada o Sábado Santo nente; marcar a alegria;
manifestar a fé na pró
é o dia em que até à noi•
xima presenca de Cristo
te, a não ser a recitacão
e simbolizar a união com
ou Canto do Oficio, Ji1io os coros angélicos.
há qualquer cerimônia; à
noite procede-se à bêncão
do Fo&o, do Clrlo Pascal, SABAT (heb. :sabbat = des
da pia e da água batls· canso) - nome do des•
mais, antes da Mls11a de canso religioso que, con
Aleluia. forme a lei de Mol■&.
-178-
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os judeus deviam obser abençoar; tais funcões no
var no sétimo dia da se N. T. foram reve11tldaa de
mana. maior dlgnld11.de porque
Cristo fêz do sacerdócio
um aacramento, com uma
SABATINA - Oat. sabba consagracão mais elevada
tn) = orai;ão que se faz e definitiva; Cristo mes
especialmente no sãbado; mo é o Modêlo por ex
em alguns seminãrios, re celência do Sacerdote da
visão da matéria dada. Nova Aliança.; diz-se atu
almente sacerdote do clé
rigo que recebeu o pres
lólABEDORIA - um dos li biterato. (V. radre).
vros do A. T., de fundo
poético, tendo por finali
dade apresentar aos ju SACRAlUENT AL - são coi
deus a perfeição da fé e sas ou ações que após um
ele ,•ida que nos dá a Sa rito instltu!do pela Igre
bedoria em posição aos ja para o bem, especial
princlpios e costumes do mente espiritual, dos
saber puramente huma fiéis, obt�m de Deus la
nos, portanto, sabedoria vores e graças como p.
no sentido de justlca, ex.. o perdão dos pecados
bom senso, temor a Deus. venials (o Confiteor, na
Missa), e. preservai:do de
males temporais (Agnus
SACERDOTE - (lat. i;a
cerdos, talvez de sa.cer = Dei), o afastnrnen to do
-179-
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as palavras milagrosas da SACRAMENTO - (lat. H·
Consagração, transforma cramentu; teol.) - sinal
dos no Corpo e Sangue sensível, instituído por
Cristo; a hóstia consa Cristo (são 7) e cuja ad
grada; a Eucaristia ( 1·cce ministração pertence à
ber a Jesus SRcrame11ta Igreja, o qual não só
do, i, é., recebei· a Co mente simbolisa, mas
munhão). também produz graça in
terna, desde que quem
o receba esteja em con
SACRAMENTARIO - lil.J e] ições pare. a validade
- livro que continha a e digna recepção; ci
colec;ão dos textos de que los : Batismo, Confir
se servia o Papa para 11 mação (ou Crisme.), Eu
Missa : Coletas. Cânon caristia (ou Comunhão),
Eucarístico, bem como o Penitência (ou Con!issãc,).
ritual de administração Exlrnma-Untão (agora �a
dos sacramento1<; era crnmento dos Enfermo�).
completado pelo Lerionai. Ordem e Matrimônio.
rio, Evangeliárlo e Anti
tonbio e por Isso usad,1
antes da introdução clo SACRARIO - (lat. sacra
missal. (V. l\llssal). riu) - pequeno 11.rmário
colocado ou embutido no
altar, onde se guardam
SACBAMENTINOS - Con as particulas sagradas
gregação Religiosa fun (Ssma. Eucaristia); é
dada por S. Pedro Julião Hpontado por uma luzinha
E�·mard ( * 4-2-1811 t 1- ,·ermelha. (V. Limpada.
6-1868) Inicialmente do Sacrário e Ta.berná
com o nome de Padres c·ulo).
Adoradores, pois se dedi
cam a propagar a devo
ção a Jesus Sacramenta• SACRAS - (lat. sa�ra; lit.)
do com a Obra da Ado• - três quadros que eram
l'açllo Perpêtua, geral• colocados sõbre o altar,
m,,nte diurna para as se não .versus populum», con
nhoras e crianças e 110- tendo as seguintes ora
t urna para homens. cões : o elo meio o Gló-
180-
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rl11, Cr�do, Ofertório, Con essenciais : Saeerdot-e, Ví
s1L1:-r11tio e as três ora tima e Imolação; no A. T.
ções da Comunhão; o da havia 4 e1péclea de sa
direita : bêntio da água crlftcios :
e o Salmo 25 (Lavado); a) Latrêutieo ou holo
o <la esquerda trazia o cansto : reconhecimento
inicio do Evangelho de do soberano dominlo de
Silo João abolido com a Deus;
nova liturgia da Missa) ; • b) louvor : simples agra
o uso das Sacras data decimento;
va do séc. XVI (a do c) pacifico : pedir bene
melo) e do séc. XVII (as flclos ou dar graças;
dos lados); serviam para d) expiat6rlo : remissão
auxiliar a memória do dos pecados e expiação
celebrante. mas agora das culpas.
com as reformas litúrgi No N. T. e lltillrctcamen
cas, perderam pràtica te, a t)ltlma Cela (l.• Mis
mente a sua utilidade. sa) que se renova na Mis
sa (ne. Consagração, quan.
do, aeparade.mente, o
SACRIFICIO - (lat. aa pão (transformando-se no
uum = sagrado + fae Corpo) e o vinho (trans
tnm = fato; teol. llt.) - tonnando-se no Sangue)
oferta de coisa sensível pelas palavras de Cristo
com a sua destruição, 1·epetlda.s pelo celebrante
quer parcial ou total, ISTO li!: O 1\IEU COR
quer seja fisica (quando PO ... �STE li!: O MEU
entiio é tumbém holoeaus SANOU}� perpetua o Sa
to, 1. é., a queima <la vi crlficio de Deus Filho a
tima) quer seja mística Deus Pai, pelos homens;
(como acontece com a li por extensão, tõda a
bação e efusão de vinho Misse..
ou água) efetuada por
ministro legitimo (sacer
dote) e feita somente a SACRILll!:010 - (lat. aa
Deus, reconhecendo-Lhe o crileglu) profanação
supremo domínio sôbre dae colsae ■antas ou !!A
tôdaa as colsns; silo ne gradas; diz-se também
cessãrlos três requisitos da violação ou mau trato
181-
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aos lugares, pessoas ou coi princlpaie seitas em que
sas consagradas a Deus; aparece dividido o judais
sacrilego é o que comete mo, oposta a dos fari
sacrilégio. seus; constituida pela
classe rica, parece que
surgiu com Sadoc; Sumo
SACRIST.1.O - (lit.) - o Sacerdote ao tempo do
encarregado do trato de rei Salomão; negavam a
uma igreja, e, especial imortalidade da alma e
mente, da sacristia, para inclinavam a maior libe
mentos e objetos litúrgi ralidade com os pagãos.
co�; serventuário do pá
roco ou Capelão.
!AGRAÇA.O - (lat. sacra
tione; lit.) bênção
SACRISTIA - casa ou sala constitutiva com o em
anexa à Igreja onde sã o prêgo dos Santos óleos;
- guardados os objetos do solenidade litúrgica de
culto, os paramentos, bem conferir a dignidade da
como o lugar de paramen plenitude do sacerdócio
tacão dos sacerdotes. (Bispo) a um presbitero
após eleito; dlz-S\l sagran
te, do Bispo designado
SACRO - (lat. saan = sa para presidir a cerimônia
a:-rado) - relativo aos· ri que é feita na Missa. (V.
toa ou do culto rell�oso, Coucelebração).
como P. ex. orador aacro;
canto sacro, Via-Sacra etc.
SAGRADO - (lat. saeratu)
- o que foi consagrado,
SACROSANTO - (lat. sa separado para Deus, ao
crosanchl) - o que ésa serviço da Igreja e da
grado e santo: sacrat!s- Religião, como p. ex.,
11imo, profundamente ve- Bispo eleito e BBgrado;
. nerável. tratamento de veneração
e respeito rellgioso às
SADUCEUS - (heb. 1edho coiaa.s divinas e santas
kim =
justo) - uma das como p. ex. sagrado Co-
182-
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racdo ae J esu6, Sasudas O), Salomão (2) e Asat
Escrituras etc. (12), sendo que os res·
ta.ntes 34 são anõnlmo■; na
�AL - (lat. nle: lit.) - llturgla formam a oração
elemento u&ado na litur oficial da Igreja (Oficio
gia; benz.ldo 6 misturado Divino) e constituem a
com a água simbolizando bruse de diveraas orações
a lncorrupt!b!l!dade; na e partes da Missa (Introi
cerimónia do batismo é to, Antitonas do Ofertó
pôsto na llni;:ua do bati rio e Comunhão, Gradual,
sando, como shl)boJo de Aleluia etc.; moderna•
sabedoria e de allmento mente, com as reformas
c�leste. estão sendo multo canta•
dos.
IALESIANO membro
da Ordem fundada por
D. Bõsco (Padres de SALOMÃO - (heb. cmulto
S. Francisco de Sà.!e.s) pacifico») - o 3. • rei de
especialistas no ensluo · Israel, segundo filho de
de profissões a crianças Davi e Betsabá, reinou
abandonada.a e pobres. 40 anos; célebre pela sua
sabedoria e por ser o edl·
!IALHOli - (lat. paalmo e ficador do Templo, e não
&-r. psalmóo = ária can menos pela profundidade
tada no saltério: lit.) - dos livros que del:l:ou :
conjunto de 160 preces di 2 Salmos, o Livro da Sa·
vidida.a em 6 livros do bedoria e o Cântico doa
A. 'l'., dando a conhecei' CD.nticos; no fim da vida,
a alma religiosa dos ju vencido pelo luxo e pelo
deus; encerram também firnsto com que adornara
algumas profecias sôbre o a própria corte, foi cast!•
Messias e a sua Isre.111; gado por Deus, através
nota.veis pela beleza· poé das persegulcões do filho
tica e pela simplicidade; Absalão e com a dlvlsAo
classificam-se em euca do reino de Israel.
rlstlcos, elcglacos, didáti
cos, históricos e proféti
cos ou messiânicos; auto· SALO)I� - (heb. = cpa-
res : Davi (73), Moisés c!tlca») pelo meno1
-·183 -
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c!un� com êste nome : a muillrno e a sama1·itana:
nn1lher de Zebedeu, cita hoje o t�rmo significa
<la por S. Marcos e a fl- caridoso, bom, prestativo.
1.ha de Herodladea, a mu
lher de Heródes, o tetrar
SAMUEL - (heb. = «ou
ca, que pediu num prato
,·ldo de Deus•) - o H.•
a cabeça de S. João Ba
e último juiz de Israel:
tista, sendo satisfeita
proclamou a Saul rei de
apól! ter dançado.
to<lo o povo, a fim de
reunir pela união à fôrça
neeeasirla para repelir os
!IALVA('AO - (no heb. e
no gr, = Uberta1:io, 1iillCll
filisteus,
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subdiácono lenha dn•lo a pelo que representa: Cris
primt>irn lavagem. to na terra.
- 185
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todos que estão na visão - o lugar que medeia en
beatifica de Deus e pu tre a mesa da comunhão
rificando-se no Purgató e o nltar designado em
rio; os canonizados pela latim santo sanctorum i.
Igreja após rigoroso pro é., o lugar do «santo dos
cesso (V. Canonüatão); santos�. Cristo; sem per•
diz-se ninda das pessoas missão especial mulher
bondosas, simples, since não pode pisar, nem ho
rus, caridosas por serem mem que não esteja exer
Yil'tudes que levam à san cendo função litdrglca,
tidade; dizemos Santo como p. ex. Comendador,
l'adre, em se tratando do Leitor etc.
Pupa, devido a sua eleva.
ela dignidade de Vigário
de Cristo.
SANTUARIO - era a par
te Inferior do taberná
culo dos judeus; no A. T.
o lugar mais sagrado do
SANTORAL - (lit.) - ci
Templo de .Jerusalém on
clo do Ano Litúrgico ou
de e.11tava a Arca da Ali
Eclesiástico que encerra
anca; ali sôrnente entra
as festas dos santos, os
va o Sumo Sacerdote;
«amigos de Deus�. perifé•
atualmente se diz de urna
rico ao ciclo temporal,
igreja célebre pelas pere
compreendendo as festas
grinações ou lmportãncla
de Nossa Senhora, dos
religiosa.
Apóstolos, dos Evangelis·
tas, dos Mártires, dos Su
mos Pontiflces, dos Dou
tores da Igreja, dos Con• SARA - (heb. = «prince
fessores, das Vit·gens e sa») - o nome da mulher
das Viúva.a; diz-se tarn· de Abra.lo, que era muito
bém do livro que contém formosa, porém estéril ;
os hinos santos; haglo· Abraão fê-la passar por
lógio. sua irmã junto ao Faraó
do Egito, a fim de ga
nhar-lhe as simpatias,
SANTOBIO - (lat. sancto mas foi repreendido por
rom) - dos santos; llt.) D11us.
-186 -
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SARÇA - (Ar. xarak = profeta Samuel; ficou cé
planta espinhosa) - a lebre entre seu povo por
planta ardente na qual ter combatido contra o9
Moisés viu Deus no mon• filisteus e por ter perse
te Horeb, que em meio guido, por inveja a seu
às chamas não l!e consu• sucessor, Davi, que tendo
mia, nem a sarça; com morto o gigante filisteu
com êstc acontecimento Golias, tornou-se famoso
comeca a l!bertação do entre os seus.
povo de Israel do fogo da
escravidão, no Egito. SAULO - (heb. = cpedl
do») - o nome judaico de
SATANA.S - (heb. Satan = Paulo, trocado por Deus
adversário) - nome du.do na estrada de Damasco,
no querubim que se re· quando Interpelado pela
voltou contra Deus, por voz divina, caiu do cava
orgulho; expressão usada lo e de perseguidor dos
por Cristo com referência que seguiam a Cristo,
ao demônio que queria tornou-se Apóstolo.
que ll:le o adorasse, pro•
metendo-lhe do alto de
um edifício tôdns as rl•
SCHOLA CANTOBUM
quezas e prazeres; Cristo
deixou que êle o tentas (lat.= escola ou grupo
se e depois o precipitou de cantores: l!t.) - desde
no abismo. (V. Diabo, o séc, IV, o grupo encar
Demônio e Luclfer). regado dos cânticos litúr
gicos, sejam clérigos ou
leigos.
SAUDAÇÃO (Angélica)
nome que também se dá
a oracão Ave Maria, cujo SI: (Igreja da) - o mes
Inicio são as palavras de mo que Catedral, porque
saudacão do arcanjo a nela se acha a sede (tro
Ssma. Virgem. no) do Bispo; diz-se Sé
«Apostólica» quando se
SAUL - (heb. = «pergun quer referir a Santa Sé;
tado por») - o 1.• rei Sé Vacante se diz do pe
de Israel, consagrado pelo rlodo entre o falecimento
-187 -
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a� um Papa e a coroação re1·erlent.10-os à vida ci
de outro. vil, podendo até casar-se.
SEDE - ecleslà.stlcamente
SECRETA - (lit.) - ora
o mesmo que Sé ou Dio
ção variável que o cele ce1e, dizendo-se plena
brante, na Missa, rez:i quando está ocupada pelo
sô bre as oferendas; o há prelado e vacante quan
bito de reclt4-Ia em voz do se aguarda a eleicão
baixa em território fran e posse do Bispo.
co, adveio, sem dúvida, o
nome secreta, do verbo
aecemere; restabelecendo SEDIA GESTATóRIA
o costume dos primeiros
pequeno trono (cadeira)
cristãos, &9 reformas Ji
túrgicu proposta9 pelo móvel no qual é levado o
Vaticano II fizeram-na Papa, sõbre os ombros,
ser recitada em voz alta nas solenes entradas na
em vernáculo. Basílica de S. Pedro, no
Vaticano.
SEClTLABIZACAO - ato ou
efeito de liecularlzar, i.é., SR!II - (heb. = «nome c.5-
restituir ao século, à vida Iebre») - nome do pri
leiga, tanto as pessoa� meiro filho de Noé.
como as coisas, que per
tenciam à vida eclesiásti SEllANA SANTA - os 7
ca ou religiosa; P. ex., t.lius que precedem a fes
secularizar um convento : ta t.la Ressurreição (Pás
sujeitá-lo i\ lei comum, à coa), t.lestacando o cha
lei civil. Dispensar de vo mado Tríduo Sagrado :
toi1 monásticos ou dos ex (5.• e 6.•-Feiras Santas e
plícitos ou implícitos os o Sábado Santo): remon
clérl�os; o relícioso da ta aos primórdios do cris
Ordem ou da Congrega tianismo essa celebração:
ção a que pertencia; diz sendo que no tempo dos
-se também da llcen<::a es Apóstolos sbmente a sex
peclalissima que o Paps ta e o s4bado recebiam
concede em· certas cir maiores atenções p o I s
cunstAnclo.s a sacerdotel!, eram os dois dias que na
-188 -
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expressão de S. Joio Ba \'oluptuoso, lascivo, lúbri
tista, aplicado. por Tertu co, vivendo apenas para
liano : .o E1pôso fôra tl satisfazer os sentidos, fo•
radu»; mais tarde acres ra das leis divinas.
centou-se a 5.•-feira; nes
�a semana observa,•a-se o
jejum rigoroso, longu Yi SEPTUAGf:SIIIIA - (llt.)
gilias, faziam-se leituras, - o terceiro domingo an
cantos, homilias e ora- tes do primeiro da Qua
1:ões; no tempo do Papa resma, 1. é., 70 diaa a11-
Leão I eram dias litúr tes da Páscoa, Inicio do
gicos a 4.• e 5.•-feira e prazo para a desobriga.
com o Papa Hilário foi (V. Dnobrlg11).
que se começou a cele
brar a Missa na 2.• e 3.•
!eira; jamais, porém, se SJ,;i'ULCRO - (lat. npnl
admltiu na 6.•-felra e cru = túmulo) - geral
no sá.bado; tõdas as fes mente uma espécie de ca•
tas que coincidem com a Yerna, la,·rada na face de
Semana Santa ou silo uma rocha; assim foi o
transferidas ou omitidas de Cristo,
ou ainda (nos 3 primeiro�
dias) a11enas comemora
das. (V. Endoen<;a&). St:rULTURA - (lat. 1e
poltura = co\'a) - bu•
• raco Cll\'ado no solo pa•
Sl·:.,nNARIO - e�tabclel'i ra receber o cadá,·er; di:r,,
mento de educação e en se 1ep111tora ecle1lástiu,
�lno dos que têm \'Ocação quando o enterramento é
eclesiástica e cuja direção feito numa Igreja (Crip,
espiritual e temporal com ta).
pete ao Bispo; seminaris
ta se diz de quem vive no
seminá.rlo, com o fito de St:Qtl�NCIA (lat. •�
tornar-se sacerdote. quentla = continuação,
prosseguimento; lit.)
trecho llrlco em ,·ersoa ri
SENSUALIDADt; - quali mados que ee reza n�
dade do que é sensual, Missa entre a Epistola e
189-
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o Evangelho; faz parte (6, 1/3). (V. AnJo e Que
dos cAntlcos ditos respon rubim)
.!!oriais ou lnterlecionals;
na primitiva Igreja ti
nham o fito de descansar SER'1AO - (lat. sermone
das leituras: com o tem = discurso, explicação) -
po foram se reduzindo e explanacão doutrlnãrla sõ.
hoje são pequenas leitu bre qualquer ponto de re
ras que, com as reformas ligião ou vida dos santos
litúrgicas, podem ser li (sendo especialmente sõ
dos pelo., fiéis. bre determinado santo,
passa a chamar-se pane
gh-lco) : o sermão difere
SEBA.FICO - (de sera!ins) da homllía por ser esta
- diz-se geralmente de uma breve e adequada ex
S. Francisco ele AEsls de plica�ão ligada a um dos
Yido a sua vicia angeli textos da liturgia do dia
cal, 1. é., pobre, simples, com relação à nossa viria
santa, de profunda visão espiritual e apostólica:
de Cristo; Ordem Seráfl já o !!ermão constitui
ca refere-se a Ordem dos mesmo uma espécie de
Franciscanos. nula e, às vêzes, verdadei
ras peças llterãrias, como
p. ex., os sermões do cé
lebre Pe. Antônio Vi
SERAFD[ - (heb. seri-• eira.
phim = o que queima;
purifica pelo fogo) - an
jo de primeira grandeza; SERPENTE - (lat. ser·
referido por Isalas : ... o& pente = rastejante)
seraflns estavam por ei forma sob a qual o demô
ma dri trono: (no qual r.io tentou Eva no Pa
cBtarn. sentado o Senhor) ralso fazendo-a pecar, de•
eada um d�les tinha e sobedecendo a Deus; por
r.sas; com duas cobriam ser um animal vil, trai
o. sua face, e com duas çoeiro, asqueroso co�tu•
eobrlo.m os péa, e com ma simbolizar o pecado;
duas voavam. E clama sob os pés da Ssma. Vir
,.,.m um para o outro...,. gem representa a .-ltórla
-190
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da 11egunda Eva, que jus destaca-se como sendo a
tamente por obediência. - mais célebre; feita por 72
o Flat - trouxe ao mun judeus do Egito por or
do o Salvador. dem de Ptolomeu Flladel
fo (283/282 antes de Cris
to), foi use.da pelos escri
8ETENA.BIO - (lat. aep tores do N. T., adotada
tenariu = que tem 7) - pela Igreja primitiva e
clevoção religiosa em hon diversos santos Padrea
ra das 7 Dores de Nossa dos prlmelro1 sl!iculos con.
Senhora : 1.• ao ouvir a sideram-na inspirada.
profecia de Simeão: 2.•
quando tHe que fugir
para o Egito a fim de es SETH - (heb. = caponta
capar à sanha de Heró do») - nome do terceiro
des; 3.• a perda do me filho de Adão e E..-a, que
nino Jesus no Templo; 4.• ficou no lugar de Abel,
encontre. Cristo subindo o morto por Caim.
Cnlvário; 5.• ao -..er pre
gar Jesus na cruz; 6.• vê-
10 descido morto e depo SEXTA-FEIRA SANTA -
site.do em seus braços: 7.• o segundo dl:i cio chamado
quando encerraram Cristo «Tríduo Sagre.do»: é a co
no sepúlcro. memoração da morte de
Cristo; não há a celebra
ção da Mls!a, mas apenas
um ato durante o qual.
SETENTA - (Versão dos) segundo as reformas da
- denominação dada a Liturgia da Semana San
tradução grega do A. T., ta, os fléla comungam as
pois todos os livros fo partlculas consagradas no
ram escritos em heb. (ex clia anterior; nesse dia há
ceto os da Sabedoria e 2.• também a Acloraçlí.o da
dos Macabeus que e fo Cruz, quando o oelebran
ram em grego); é tam te e os ministros, descal
bém denominada Alexan ços, se prestam 3 vêzes
drina (por ter sido feita ante a cruz, reclinada so
em Alexandria); pela sua bre urna almofada; con
antigüidde e autoridade, vém que o povo tamb,m
191-
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tome parte nesta ceri ouviu na Confissão sacra
mônia (V. Adoratio da lllental; até a data de ho
Cruz) ; em algumas igre je nil.o se tem conheci
jas, após estas cerimô mento de qualquer trans
nias, procede-se atê à noi gres8ão e inúmeros são o�
tinha o Beijo do Senhor casos de ma1tirio por não
Morto (imagem de Cristo se revelar segredos de
morto, colocada num es confissão,
quife), terminando com a
procissão da mesma Ima
gem, a de Nossa Senhora SILABO - (gr_ syllabos :..:
e instrumentos da Paixão. indice) súmula das
doutrinas condenadas pe·
la Igreja; cole�ão de 80
SU.O - (heb, = «elevado>) prnposições contendo os
uma das collnas de Jeru principais erros modernos
salém que, às vêzes, ó condenados pelo Papa
tomada para significar tô Pio IX e publicada a 8 de
da a cidade; dizia-se tam dezembro de 1864.
bém do castelo ou resi
dência real.
Sll\UO PEDRO - (heb. =
"ouvido com aceitação")
SICLO - (heb. &bekel) - - o nome todo do Apóa
designa tanto urna medi• tulo S. Pedro (V. Pedro).
da de capacidade dos he•
breus, como uma moe<la
de prata; era para u110 SIMDOLISJ\IO - (gr. aym
no Templo, como p. ex .. ballein = figurar, campa•
resgatar os primogênitos rar; lit.) ligação de !ma·
que deviam ser consagra gens, ações ou objetos R
tios a Deus. um sentido diverso ão de
sua natureza ou do aeu
destin o prático, como p.
SIGILO (Sacramental) ex., âncora simbolizando a
obrigação de absoluto se c�pernnta, coracão e amor,
grêdo, sob pecado grave ramo de oliveira ou bom
e excomunhão, que o con ba, a PIIE; o simbolismo,
fesAor tem ue tudo que pois, quer traduzir em
-192 -
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form" algo de es11iritual; Jacó; no N. T. o ancião
notáxcl é o seu papel na judeu. QU<'. depoi� de ter
liturgia que está repleta visto o Me,-si.:s no Tem
de simbolismos, quer nos plo, cnl'lOll o cântico
;;estos, atitudes, paramen «Nunc dimltti•»; previu
tos, objetos, côres etc.: que Cristo seria �inal de
nos sécs. XII e XIII contradic;ão, 1,ois a,nnrlo e
grnndes autoridades se seguido po1· uns e perse
deram ao estutlo dessa guido e m:1ltrnhrlo por
c1enci:1, destacando-se o outros.
Dispo de Mende (sul ela
Fran!;a), Durandus, cuja
obra «Rationale» difun Sl.l\lONIA - (de Simão, o
diu-se universalmente. Mago) - deliberada von
tade de comprar ou ven
der alguma coisa espiri
SlllBOLO - <i;r. symbolon
= fi;;ura,;ão; Iil.) - sinal
tual (como p. ex.. a gra
ça e os sacramentos) ou
externo, seja ação ou ob coisa anexa ao espiritual
jeto, que exprime uma (como p. ex., um bene
i cléia ou fato religioso, ficio eclesiástico) ou ain
que o sinal está em certa da coisas sagradas e ben
relai:ão n:1tural ou con tas (como p. ex. cálice
,·encional; sinais parti da. Missa, Imagem ben
culares que os pi"imelros zida etc.); é pecado mor
cristãos usavam para se tal pelo desrespeito à-•
reconhecer (espécie de se coisas sagradas.
nha); multo usado na li
turgia, especialmente na
i.\Ilssa: símbolo dos Após SINAGOGA - (gr. syua
tolos é como também se gilgê = reunião) - o
denomina o Credo, confls templo judaico, local onde
�ão de fé em 12 artigos se reuniam para a lei
qiJe contém resumidas as tura e explicação das
principais Verdades da re Sagradas EscrituraB.
ligião.
-193 -
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denomlna�ão de um pla -le caráter religiOl!!o-po
nalto junto ao Egito, ao lltico; foi êle que conde
norte, muitas vêzes de uou Cristo à morte.
signando as encostas
mont:i.nhosas dê:sse pla
nalto, onde Deus entre SfNODO - (ga. syno1los =
gou a Mois(-s o Decálogo concllio) - reunião ecle
(tábua da Lei cnm os 10 siástica convocada pelo
llfandamento,;). Papa, com caráter ccum�
uico ou não, ou pela au
toridade diocesana, quan
SINAXR (gr. synaxls ·'.() então é regional, para
nsseml>J.éia; llt.) tratar de assuntos de
reunião dos cristãos pri pRstornl.
mitivos para celebrar a
Eucaristia; em sentido
translado, o próprio Sa SINóPTICOS (Ernngelhos)
criflcio Euc .rlstlco, 1. é. - gr. syn = junto +
a Mi�sa ou a Comunhão;
já foi o nome da Missa,
óptico = visão - que tem
a forma ou visão de re
por muito tempo_ sumo, esquemático; diz
se da narração evangéllcn
dos 3 primeiros Evange.
SINCBJITISIIIO - (gr. syn llstas, porque, dispondo
= junto + Creta., nome se em 3 colunas os tex
de uma Ilha grega) tos das partes comuns,
mistura de diversas reli obtem•se uma slnõpse
giões dos povos que emi <= visão de conjunto)
grava,n para a ilha ele concordanc'lo em muitos
Creta, combinando opi pontos.
niões e prlnc!pios; ecle
tismo.
SINOS - ()at. signu
�inal) instrumento,
SlN:tD1no - (gr. syn = geralmente de bronze, de
junto + bédra = assento) forma cônica, e que pro
o Supremo Conselho ju duz sons os mais diver
dálco, para a administra sos quando se percute
ção da .Justiça e decisões com uma peça Interior
-194 -
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chamada bodolo ou por SOBREVIRTUDE Véu
marteletea que desferem que algumas freiras usam
golpes; por serem desti sôbre a toalhinha ou
nados ao culto divino, touca,
por melo de sagração ou
bênção, o seu uso está
na dependência da auto• SODOl\lA - (heb. = «fia.
ridade eclesiástica; os meJe.nte») - uma das 4
toques dos sinos anun cidades da planice do
ciam aos fiéis os vá.rios Jordão, que juntamente
atos litúrgicos. com Gomorra, foram des
truldas por castigo divi
no devido a deprava�.ão
SOBRENATURAL - supe dos seus filhos; diz-se
rior ao natural, sôbre sodomita daquele que se
humano, 1. é., o que ê entrega à sodomia, l. é.,
superior à natureza; diz• pecado sensual contra a
natureza.
se das coisas celestes, di •
vinas, milagrosas.
-- 195 -
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alguma.'! Ordens tem-na SVFRAGIO - (lat. sulfra
como parte do hábito. gln) - atos littlrgicos e
orações que se realizam
em beneficio das alma3
SõLIO (Pontificio) - lat. do Purgatório, a fim de
soliu - assento régio, aliviá-las do que sofrem.
trono, cadeira. do Papa.
na.s grandes solenidades.
SU'.UO (Pont1flce) - lnt.
summu - o que está no
SUBDIACONATO - a pri
lugar mais elevalo, por
meira das Ordena Maio
isso tratamento ao Papa
res e sacras, com caráter por sua elevadiaslma dig
sacramental. (V. Ordem).
nidade de representante
de Cristo na terra, o seu
Vigário.
SUDABIO - (lat. suila•
rium) - o pano que, diz
a tradição, Verônlca en
SUPEDANIO - uma das
itugou o rosto de Cristo
partes chamadas acessó
e no qual ficou estampa
rias, do altar, espécie de
da a face do Salvador e
estrado do comprimento
se conserva na Basillca
do mesmo e bastante lar
de S. Pedro; Santo Sudá
go a fim de que o ce
rio é a mortalha que
lebrante possa fazer a.'!
José de Arimatêia. deu
para. envolver o corpo de genuflexões sem pôr o pé
de fora; nome do tlltimo
Cristo; se encontra em
degrau, quando existem
Turim (Itália) ; na Missa
diversos até chegar ao
é simbolizado pelo Cor
poral. altar.
SUPEBSTIÇAO - crencas,
St:FRAGANIA diocese práticas e preceitos que
que é dependente de um não têm qualquer funda
Metropolita, 1. é., que mento sério; culto de
faz parte do conjunto de turpado que leva a ab
uma Provlncla Ecleslés surdos e a prática de to
tlca. presidida por um lices em nome da reli
Arcebispo. gião,
-196-
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TABE:e.NACULO (lat. sórlo na bên,:llo do Sarno.
tabernaculum = tenda; ou Exposlcão; pode-se
lit.) - templo portátil, usar também para o mes
onde os hebreus faziam mo fim a maquineta ou o
os seus sacriflclos nas pe corporal.
regrlnai::ões; parte do
templo onde estava a Ar TADEU (Judas) - cogno
ca da Allani::a; atualmen m e de Judas, filho de AI·
te o pequeno armário co feu e irmão de S. Tlã
locado sôbre o altar ou go Menor; era parente
nêle embutido, para nêle (primo) de Cristo, tendo
se coMervarem as parti escrito uma Epistola mul
cuias sagradas, no elb6- to semelhante à 2. • de
rlo ou pl:l:lde ou ambuJa; S. Pedro, devido certa
é coberto ou velado por mente ao tempo e final!•
um pavllhllo branco ou dade iguais; nela ataca
preferentemente com a vigorosamente oa sober•
cõr lltórgica do tempo. bos, os luxuriosos e os
falsos doutores, ameaçan
do-os com os mais seve
TABOB - (heb. = cpe
ros castigos, bem eomo
dreln• ou cquebrado•;
exorta os flt!is a se man
llt.) - monte Isolado e
terem firmes na fé e cum
ãrldo, a 600 metros do
prirem com zêlo seus de·
uivei do mar, que domi
veres.
na a planice de Esdrelon
e que foi o loeal da
Traaaflr;uraclo de Cristo; TALAB (Veste) - lat. ta
llturglcamente, a peanha lare = que desce até os
de metal, que se coloca tornozelos - Veste pres
aõbre o altar, para rece crita por Deus aos aacer
ber a custódia ou Osten• dotes descendentes de
197 -
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Aariio e nos lembra M volvem as tradi�ões rabí
que S. João se refere Clll nicas que são fundadas
sua. visão no Apocalipse na tradição oral, sendo a
(19,8); Vestuário dos Mi ba.se da teologia judálca;
nistros da primitiva lgl'c não é aceito pelos judeus
ja, mesmo fora das fun caraltas, que só seguem
ções litúrgicas; túnica que a Blblla; contém calúnias
Yestlam os neó!itos e né'l• contra Cristo e a Ssma.
batizados na oltaYa da Virgem.
Páscoa, tôda. bra.nca, dai
a denominação dn alblso TEATIANOS memb:-os
dada ao domingo da Pas d:i. Ordem Religiosa fun
coela. dada no séc. XVI por
S. Caetano de Tiene e
TALENTO - (gr. tlÍ.lanton Pedro Caraf!a, Bispo de
= balança, pSso) - moe Teato, mais tarde Papa
dn judúlca de alto valor, com o nome de Paulo
que C!'isto usc;u para sim IV; e.�palharam-se pela
LoHzar os do::� de Dei.is; Itália, Alemanha, Polônia
nu,t.Iida de p�so, na anti e Oriente com o fito de
guidade gl'cgo-romana va reformar o clero; usav:.im
Jc,i:du 47 qui!cs. a batina comum dos pa
dres seculares, porém com
TALISJL\ - (Ai·. tels:unan meias brancas.
= figura mágica e gr.
télesma = rito religioso) TE DEUJII - (lat. =Deu;;,
- objeto ou coisa, como Vos louvamos, agradece
p. ex., rabo ou dente de mos; llt.) - primeiras
coelho, a que se atri palavras do hino amhro
buem virtudes sobrenatu slano, solenlsslmo, que se
r:ils ou encantos mágico�. divide em 3 partes : lou
(V. Amuleto). vores a Ssma. Trindade,
eo Redentor e Súplicas;
TALIIIUD - (heb. talmucl canttt-se nas grandes oca•
= disciplina) - comen slões de j6bllo da Igreja
b!.rlos ao A. T. felto pelos como ação de graças.
doutores hebreus em dols
livros que datam do séc. TELEPATIA. - (gr. têle =
II; completam e desen- longe +
pischõ =
sofrer)
-198 -
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- transmissão d0 pensa particularmente na Pales
mento de um Individuo tina; como adquiriram
para outro, sem comuni na Frrrnça grandes rique
cação natural por meio zas, Filipe O Belo a fim
dos sentidos; como ciên de apoderar-se delas ins
cia a Igreja não conde taurou inlquo processo
na dita prática, contra a Ordem e man
dou queimar todos o.,
TJ,J.0NIO - (gr. tel6nlon Reus membros; em vista
= escritório de cobrador) disso o Papa Clemente V
- mesa onde eram rece suprimiu a Ordem em
bidos os impostos públi 1125; em Portugal ela foi
cos; local onde os publi tran:;fonnada na Ordem
canos, espécie de fiscais de Cristo, em 1319.
dos impostos, rccollai:1111
os mesmos. T El\lPLO - o edlflcio re-
110•i oso construido por
TEMOR (de Deus) - pro Salomão, em Jerusalém,
fundo sentimento de re utilizando-se ele nrti.stas
\'erência ou respeito; fenlcios; sua arquitetura
amor acendrado, temero lembrava os t�raploc e;{iP·
so ele fazei· a!go que O cios; era lng,1r de puri
desgoste. ficação e dedicação, sen·
do, portanto, destinado ao
TEl\lPERAN('A- Oat. tem ci:lto oficid a Jav/\; atual
penintla) - uma das 4 mente o mesmo que ii;rc·
4 virtudes morais cardiais jn, lugar de oração, a
(Prudência, Justiça, Tem casa de Deus.
perança e Fortaleza); a
modera�ão dos gozos :ien TEMPORAL (Ciclo) - lit.
s!,·ei�. 1mrticulai·mentc a é o cale1:dárlo litúrgico
moderarão no comer e das celeb:-acões · 1os do
l.Jeber; comedimento nos mingos e Festas prhici
apetlk;-i e puixões; parci pais de Cristo durante "
mônia, sobriedade, Ano Eclesiil.stlco; diz-se
poder tem1,oraJ, daqu,,k
TEIIIPLA.RIO - Ordem mi que o Papa possui como
litar e religiosa, funda· soberano de um pais in
da em 1118, cujos mem• dependente e livre, o Va
bros se distinguiram ticano.
199 -
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TEillPORALIDADE - (lat. ça) - parte da Filosofia
tempna) - qualidade do que estuda a existência e
que é do tempo, passa os atributos de Deus.
geiro, provisório; bens
mundanos. TJmFANU. - (gr. Tbeós
== Deus + phalneln =
TtJIPOR.\S dias de je- 11parecer) - aparecimen
jum (4.•, 6.• e sábado) to ou manifestação da
�,n quatro i'pocas do ano. divindade (<le Cristo) fes
fixadas por Gregório \'II. ta muito antiga na Igre
c:n 1078, p,ira a primd ja, comemorada a 6 de
r:c Semana da Quaresma, janeiro. juntamente com
primeir:t ckpois uc Pen a Epifan�a, pois om nela
tecostc� f' às terceiras de Deus manifestou-Se aos
sctembl'O e do Ad,·cnto. pastôrcs e depois aos
Magos; era a celebração
T}:NDA - (lat. tenda. == do Natal das Igrejas do
barraco.) habitação Oriente, que desconhecinm
tipica dos nômades, mui o 25 de dezembro. (V.
to usada no A. T. e mes Epifania).
mo no N. T. pelos ju
deus. TE-OFILO - (gr. = «nmi
go de Deos») - a pes
'f t:NEBRARIO - (lat. te soa a quem S. Lucas en
nebrarius; lit) - candi dereçou o 3. o Evangelho
eiro que fica aceso du e os Atos dos Apóstolos.
rante o Oficio de Trevas,
na Semana Santa. 'l'EOLOGJA - (gr. Theós
TENTAÇÃO - (lat. tenta +
= Deus ló,:os = trata
tlone) inclinação ou do) - ci�ncla que, dos
incitamento ao pecado; principios da fé, medi
jamais permite Deus que ante raciocínio reto, tira
a tentação supere nossas concluEõcs acêrca de Deu�
fôrças, pois do contrário e das coisas que. de al
permitiria a vitória do .,:um modo com l!:le se
demônio. relacionam; diz-se te6lo
go de quem é versado
TEODIC1:IA - (gr. Theós cm teologia, que escreve
= Deus +
diké == justl- sôbre teologia ou ainda
- 200
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do seminarista que está gues à Igreja, e do qual
no perlodo do curso que ele. dispõe quando conce
Pspeclalmente estuda est.'l de as Indulgências.
ciência.
TE S SALONISSEN
Tt,;OSOFIA - (gr, Thóos SES - natme.ls ou habi
= Deus + sophia. =sabe tantes de. cidade de Tes
doria) doutrina que. .saiônica, na MRcedônla, a
ressucite. uma série rle. quem S. Paulo escreveu
erros grosseiros : p:mte duns elas �uns Epistolas :
!�mo, emanac5.o dos sêrcs m1mn r.elns. lm11·a-lhes a
da substância divina e a con�tância na ({\ e {"xn1·
transmigraçll.o da alma. tn-os a e,·itar os Yicios.
através de outros corpos, bem como os instrui st·l
mesmo dos animais, em bre a segunrla ,·indn de
expiação das culpas de Cristo e o Julzo Final.
uma vida Interior: comu
nicaçll.o com a divindade
por melo de gênios etc. TESTAIIIENTO - (lat. tes
tamentum e gr, diathêké
Tt:RÇO - (lat. tertius) - aliança, contrato)
nome que se d:, ü pri
a têrça parte do Rosário; meira parte das SRgradas
de,•oção a Nossa Senhora. Escrituras (A. T.) por
muito difundida. (V. R-0- ser o pacto, a allanta de
sário). Dens com os Patriarcas e
também a segunda parte
(N, T.), por ser a alla.n�a
TJl:RCIA - (lat. tt-1·ti;1 = do Crl�to com. os homens,
terceira; llt.) - a 3.• que recebem O batismo.
Hora Canônica do Oficio ou seja, o contrato, o
Divino (Bre\'iário) que se testamento entre duas
segue à Prima, corres p,irtes parn o fiel cum
pondendo às n hs. da primento dn asseutado:
mnnhã. teolôgicam�nte : a nllan
�" com Deus realizada
TESOURO (da Iirreja.) - pelo Sumo Saeer.Jódo de
os merecimentos de Cris Cristo, (V. Dibfo, e s�
to e dos Santos, entre- grada EscrltnraJ.
201 -
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TE8TE3lUNBAS (d.e .Jeo biia, corno p. ex., um tre
vi) - seita fundada por cho do Evangelho.
e. T. Russel <*1852 t1916)
que admite a Interpreta
TIAGO, o maior - filho de
ção pessoal da Blblla;
Zebedeu e irmão de s.
surgiu no11 EE.UU. no tll
João Evangelhista; em
tlmo quartel do séc. e é
também pescador e um
multo combatida pelas
dos que presenciaram a
demais seitas, mas teve
Transfiguração e a ago
sua origem em tõdas
nia de Cristo, no Horto;
elas; 6 tal o seu acêrvo
segundo a tradição evan
de erros contra a verdel
gelizou a Judéia; foi o
ra doutrina revelada por
primeiro dos Apósto!os
Cristo que está fora até
martirizados (decapitado
mesmo da linha auténtl
por Heródes Agrlpa) ; a
ca do protestantismo.
11 de Janeiro de 1884 as
suas rellqulas, que estão
T.&TBAOBAMA - (prnfixo
em Compostela (Espa
gr. aetra == 4 + ,::ram
nha), foram reconhecidas
ma == letra) - diz-se àa
co1110 nutê.nticas pelo p_, -
palavra composta de 4 le
tras; letras mlstlcas e pa Leão XIII; sua festa
simbólicas que são ins se celebra a 25 de julho,
data da Transladacão das
critas num triângulo fi
gurando n�le o nom� de relíquias.
Deus.
TIAGO, o m..:t:0r - íilho
de Cleofas e provàvel
TETBABCA - (gr. tetrár
mente será. o Apóstolo
ehh) - b governador de
Tiago de Alfeu, primo d,•
uma tetrarquia, i. é., uma
Cristo, distinto, pois, de
rlas 4 partes em que se
Tiago de Zebecleu: foi 0
dividia o Estado, ou se
primeiro Bispo de Jeru
ja, provlncla.
salém, denominado por
sua piedade «o Justo»
TEXTO (Sagrado) - ex (== Sauto): foi condena
pressão Que encontramos rlo à morte pelo Sinédrio
às vêzea, significando a e precipitado do piná
Blblia, ou citação da Bi- culo do Templo; escreveu
- 202
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p,,qucna carta aos judeus meteu as maiores cruel
<l� dillspora e participou dades, especialmente con
ativamente do Concilio de tra os cristãos.
Jerusalém.
TfBIO - (lat. tepldu1 =
TURA - (gr. tlâra) - morno) aquêle que
coroa ou Mitra papal,
tem afroull:amento na
extra-litúrgica, de forma
prática das virtudes: ra
cilindrlcn, tendo sua ori
cllldll'de de cair em pe
gem no Camelaucum; co cados venais, sem a fôr·
mo ornato recebeu 3 co ça de lutar por corrigi
roas de metal enfiadas
los; vacilatões em ques
(triregnum) : a primeira tão de fé; tibieza 6 a
no séc. X!I. a segunda no
qualidade de ser tibio.
tempo de Bonifácio VIII
(t 1303) e a terceira pou
TllllOTEO - (gr. = hon
co depois; os lit.urglstas
ra de DeUS>) - dlsclpulo
interpretam as 3 coroas
do Apóstolo S. Paulo,
como s!mbo!o do poder :
provàvelmente natural de
de Papo, de Bispo e de
Lystra, na Lycaõnla: foi
Rei; ou da Triplice Igre
Bispo de J!:fero e marti
ja : Militante, Padecente
rizado no ano 97; 6 fes
e Triuntante, além de
tejado a lM de Janeiro.
outras Interpretações. (V.
Coro�io do Papn).
TITO - (heb. = chonra
do:t) - companheiro do
TIBERfADES - cidade dn Apóstolo S. Paulo: era
Palestina, à belrn. do lago gentio, talvez natural da
do mesmo nome, capital Creta: não 6 mencionado
cfa tetrarquia de Herodes nos Atos.
Antipns; cenário de dl
,·erso;, episódios do N. T. TOBIAS - (heb. = cdls
tlnguldo do Senhor,) -
TIB21tl0 (Cé8ar) - nome llvro do A. T. que narra
que significa �filho do a história do11 dois To
l"io Tlber»; :!.• Imperador bias; em forma mUlto
romano, filho de Llvia, humana apresenta u be
adotado por Augusto; co- lezas da vida lamlUar:
203 -
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destaca também o minis desde a mais remota an
tério dos Anjos junto 110, t igulda.dc; foi martiriza
homens. do em Mellapur e sua
r,,sta é celebrada a 21 de
TOlliS DE AQUINO (São) dezembro; a exclamação
- wn dos maiores teó que S. Tomé teve ao re•
logos da Igreja, senão o conhecer o milagre da
maior; natural de Lecca, ressurreição : «Meu Se-
antigo reino de Nápoles 11hor e :!Ileu Deus•, foi
(* 1226 t 1274); nutor da indulgenciada por Pio X
célebre •Somma Theolog-1- cnm 7 anos e 7 quarente
�a• e também da «Suma nas, quando repetida, co
Contra os Gentlou, ex mo jaculatória, no mo
pressões da mais alta e mento da Consagração.
perfeita ortodoxia cató olhando-se a Hóstia com
lica. fé, piedade e amor.
- 204
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pll'itual; depois de orde de Babel (capital da an
nado procurará conservá tiga Caldéia) e foram
la sempre. castigados com a dh·crsi
flcação das línguas.
205 -
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consagração, na Missa, prolongamento dêste, nas
quando Bilo convertidas as Missas durante o tempo
substA.nclas do pilo e do scptuagesmal e quaresmal
vinho no Corpo e no San· e nas Missas de Réquiem;
gue de Cristo, permane• é, portanto, um dos c5.n
cendo Intactos as espécies. ticos lnterlecionals ou
(V. E3)1tdes Sal'ratlas). responsarlais.
- 206
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TRIGO - grão que se usa ele louvor e ele grn,;as a
no fabrico do pão e cos Deus Pai pelo mistério da
ttnna ser u.sndo como sim encarnação de Deus Filho
bolo da Ssma. Eucaristia, pela cooperação de Dens
pois sob a espécie do pão t,spfrito Santo.
foi que Cristo transubs
tanciou o seu Corpo: mi
lagre que se repete dià
TRONO - (gr. thrónos =
assento real) - um dos
riamcnte na Missa.
nove coros ou hierarquia
elos anjos; sól!o pontlflcio
r,u episcopal. (V. Anjo).
'fRINDADE (Santíssima) -
teol. - mistério de 3 Pes
soas em um só Deus, 1. é., l'CNICA - vestuário anti
só uma Natureza Divina, go comprido e ajustado
mas 3 Pessoas distintas, ao corpo por correias,
de modo que a plnrnli cordões e fivelas; muitos
tlade de ressoas, não lm paramentos Jltúrglcos ti
perte a unidade de natu veram sua origem na tú
reza; as 3 Pessoas são : nica : alva, dalmática, tu
Pai. Filho e Espirita San nicela, casula etc.
to; diz-se trinitário de
tudo aquilo que <!Li l'C'S·
TUNICE LA - ( de tünlca:
peito à Ssmn. Tri11d:1cle; e
lit.) - espécie de casúla
trino é o frade da Or
que o.;i Bispos usavam sô
dem da Trindade.
bre a alva; veste superior
do subdiácono, hoje em
TRISAGIO - (gr. tris = tudo Igual a dalmática do
três + hágios = santo: dlâcono, da qual é a Imi
lit.) denominação do tação desde a sua origem
Sanctus que é um hino no sec. VI: simbollza a
207 -
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salrnção, a alegria espiri metal ou prata, pr�so a
tual e a justiça ou santi correntes, para as incen
sações litúrgicas: já usa
dade.
do desde a remota anti
guidade como perfumador
TL'RBA - (lit.) - texto que se colocava no chão;
da Paixão (Sinagoga e no séc. VI -é quo recebeu
Turba) que um dos can as correntes que tem até
tores entoa na Semana hoje; acompanha-o a na
Santa (Sexta-feira): às vê veta e uma colherlnha.
zes, nas grandes igrejas, (V. Incenso, lncensatão e
o que é dito por muitos, N:l\'eta).
canta-se no côro, dando
se o nome ele turba.
TURIFEBARIO (ou turibu
ló.rio) - aquele que nas
Tl:RfBt:LO - (lnt. turi funções litúrgicas é o en
bnlnm; lit.) - Vaso de carregado do turlbulo.
-208-
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l'MBELA - lat. nmbella =
pequeno p4llo redondo;
11 '
.
209-
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t:NIVERSAL - (lat. unl queno sacrário, em for
vcrsallsl - que abrange ma de urna funerária, ri
ou se estende a tudo, ao camente ornado, para en
universo Inteiro; uma das cerar o Ssmo. Sacramen
notas da I:;reja. to durante n adoração ele
Quinta-feirn para Sexta
l"R - (heb. =
«fogo, luz�) foira Sant:1.
- ciclncle ó . Caldéia, de
onde partiram os hebreu�
�ob o com:rndo de AbrRil.o. t:\".-\ - fruto que, como
acontece com o trigo, é
empregado como slmbolo
t:RNA Vaso onde se da Eucm-istin, pois nos
gu!'l.rllnvnn, :i.s: cinz.c."l.S chi� fornece o vinho, matéria
mortos; cab:ão funerário, que, na última Cela, Cris
pequeno, que entra como to trnnssubstnnciou em
ga\"eta nos ossários n:ts seu S:rngue; na Missa.
catedrais ou igrejas (ce diàriamcntc, êste milagre
mitérios com·entuais): pe- é renonulo.
- 210 -
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\' ALDENSES - denominn xide ou cibório, que rece
�i!.o dos seguidores da sei b�m as espécies sagradas.
ta fundada por Pedro Vai
do (*1140 1"1217); embora
nnterlores ao aparecimen VASSALO - (lat. vassalo!!
to do protestantismo, ado = ser'l'o) - o estado de
taram, por fim, ns Ino servidão e a obrlgntão de
vações ele Calvino; recha preito e homenagem da
çaram a terrivel aflrrnatl criatura diante de Deus.
\·a do mesmo, segundo a
qual alguns já. nascem
condenados (único ponto VATICANO - era urna das
talvez em que estavam 7 colunas de Roma e ai
certos); hoje, são urna se levantou o Circo de
dns centenas de seitas Nero: o Apóstolo S. Pe
protestantes. dro !oi crucificado e se
pultado nesse local, cons
truindo-se mais tarde sõ
VABAO - (g. bnro = ho bre o seu túmulo à Basí
mem livre) - individuo lica que tom<JU seu nome
do sexo masculino; ho como orago; pelo trata
mem respeitável, valoro do de Latrão, celebrado
so; filho em quem se de entre o govêrno de Mus
posita esperanças de pros solini e a Santa Sé (7-6-
seguir o nome da fami -29) o Vaticano, 1. é.,
lia; o tratamento que .se 440.000 ms'.! de superflciP.
cla,·11 nos homens, no A.T. de Roma, cios quais 65.000
rns2 são construidos, cons
titui um País soberano e
\'ASOS (Sagrados) - Jlt. - Independente (V. Concor
de modo especial se diz data, Latriio e Tmtadu
tio cálice, da dmlmla, pi- de Latriio); � comum �n-
- 211-
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tender-se Vaticano, tanto abertura e de encerra·
o Pais como a Basllica mento; lnlltnlcio cintar
(quando então se diz Ba Oecumealeb e motu pro
sllica Vaticana). prlo •Sacram LlturglAma;
durou 3 anos (11-10-63 a
8-12-66), dêle participando
VATICANO II (Conclllo em mêdla 2.000 PP. Con·
Ecumênico) para que clllares; admitiu Obsena
se aquilate de sua Im dores de outras religiões
portância e oportunida e seitas, bem como lei·
de, basta que citemos o gos (homena e mulheres),
monumento doutrinal que como Audltoree; convoca
nos legou, citando os do pelo Papa João XXIII
principais documentos : e encerrado por Paulo VI.
Constituições : sObre o
Sagrada Liturgia, aObre a
Igreja, sObre a Revela \'ATICINIO - (i:lt. vatlcl
<;ão Divina, sobre Pasto nlum) - o mesmo que
ral no Mundo Contem predizer, profetizar; prog
porAneo; D�retos : aO nóstico.
bre os Instrumentos de
Comunicação Social, sO
bre o Ecumenismo, sObre VELA - (lat. velDlll; Jlt.)
as Igrejas Orientais Ca - bastão de cera, estea
tólicas, aObre o dlunus> rlna ou parafina, com p4-
Pastoral dos Bispos, sõ vlo de algodão colocado
bre a Renovação da Vida no Interior, que arde du
Religiosa, sObre a For rante as tunçõea litl'.írgt
mação do Clero, sObre a cas; fiel à8 antlgaa tra
Educação Cristã, sobre a dlcõea e atenta aoa alm
Atitude da Igreja para bolos que unem o mun•
com aa Religiões não do material ao sobrenatu
Cristãs, sõbre o Aposto ral, quer a Igreja que as
lado dos Leigos, sObre a velas sejam uma represen•
Liberdade Religiosa, sõ tação da nossa fê; na
bre a Atividade Mlsslo Missa, cantada ou solene
nãrla da Igreja, aObre a devem ser 6; na Pontifi
Vida e Ministério Sa cal acreacenta-119 mata
cerdotal; 4Jocuções : de uma; n11 Missas simples
212 -
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devem ser np<!nas duas: bo encarnado 011 a encar
simboliza ainda Cristo, nação do Verbo.
que é a «Luz do llrundo».
213 -
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Mis�a. os versos ou fra (filÔ ou mantilha) que ãs
ses que formam as Antl senhoras devem usar na
fonas, os Cânticos res Igreja, segundo antlga
ponsoriais ou Intcrlecio tradiclo cristã, simboli
nals e outras orarões. zando respeito, recolhi
mento e penitência;
véu de hombro (ou hu
\'ERSICULO - (lat. veni meral), é o pano que
culus ou nrsus: lit.) - mede + ou - 60 cms.
diminuitivo de \'erso e por 2,60 cms. e tem um
que.se o mesmo que ver fecho sôbre o peito; é
seto; invoca�ão ou sen usado nas Missas Solenes,
ten�a. pequena (\') com na Bênção do Ssmo. Sa
resposta (R) do coro que cramento, Procissão do
geralmente forma um ver Santo Lenho etc.; - Véu
slculo dos Salmos ou ou de eillce (lat. velum se
t1·0s livros das Sagradas rieum) é o pano de seda,
Escrituras; os pequenos de 4lí a 60 cms2, da côr
trechos da Biblla, for dos paramentos, para co
mando sentido completo, brir o cálice na Missa até
numerados para cita�õP-s e a Ofertório e após a An
consultas. tifana do Communio; foi
prescrito universalmente
pelo missal de Pio V: -
V.tSPERAS - Oat. vesper; Véu do Saerãrio (ou Co
lit.) - a penúltima Hora nopéu), tecido, geralmen
Canônica do Oficio Divi te de seda, delicado e ar
no que se deveria ler ou tistice que corre, feito
canta r à tardinha, 1. é., cortina, na frente: se pas
ao aparecimento de Vés sivei terã a cõr do tem
µer (o planeta Venus); po litllrglco, contrària
cliz-se Vesperal, do livro mente seri branco ou
que contém o canto-chão dourado; Véu de Ambula,
para tôdas as Vésperas e espécie de capinha bran
Completas do ano. ca que envolve a ê.mbu
la ou pixlde; Véu de ae6-
llto, que é usado para se
\''1:U - (lat. velum; lit.) - gurar o Mculo e a mitra
o de cabet:.a, é um tecido nas funções pontificais;
- 214-
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V�a d• 1'11isio, de cõr Cireneu: g,, - Verónica
rõxa, é o que cobre a enxuga o rosto de .T csus;
cruz e 8.9 Imagens, do 7.• - Jesus c:41 pela 2. •
Domingo da Paixão até a vez: 8.• - .Jesus conso•
Vlgllla Pascal, como si la as filhas de .Te1-usalém;
nal de luto e tristeza; 9.• - .T esus cal pela 3. •
Véa Napclal, era o que vez; 10.• - .TeBua é des
antigamente usavam os pido de suas vestes; U.•
nubentes para cobrir a - .Jesus ó pregado na
cabec a (branco ou verme cruz; 12.• - .Jesus mon-c
lho), atualmente substi na Cruz; 13. • - .Tesus é
tuldo pela grinalda que descido da Cruz e coloca
sõmente a noiva leva. do nos braços de sua Mãe;
e 14.• - .Jesus é sepulta
do: a Via-Sacra, Inician
VIA-SACRA (lat. via = ca do-se em .T erus:ilém, pro
minho + Sacra = sagra pagou-se para o mundo
Inteiro, gracas cm grande
do, santo; llt.) - devo-
1:ll.o que tem por objeto pnrte aos Franciscanos
reviver e meditar a dlU que receberam da Santa
ma parte da Pal..xão e Sé o privilégio de erigi
Morte de Cristo; das mais las onde os Bispos o per
belas, fundadas e antigas mitirem.
praticas de piedade, pois
segundo tradlclo do séc.
V a própria Virgem Ssma. VIATICO - (lat. vlatleui)
percorria êstes lugares sa - a Sagrada EucartaUa
grados; as Estações, que levada aos enfermos em
sofreram diversas modifi perigo de morte: pode-se
cações quanto ao núme e deve-se dar mesmo Bll
ro, Bó em 1568 é que se crianças, desde que ha
fluram em 14, por .Tolo jam atingido o uso da
Puca : 1.• .Tesua é con razio, aabendo distinguir
denado à morte; 2.• .Je do alimento comum o Cor
sus com a Cruz às costas; po de Cristo (cfr. c&n.
3.• - .Tesua c41 pela 864).
1.• vez; 4.• - Jesus en
contra sua Mie Sam&. : 6.• V I C A B I A T O - diz-se
- .Jesus é ajudado pelo Apo1t6lleo quando se tra•
- 215
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ta da residê11cia e sede morte (pois esta \·i<la (1
elo eclesiástico encarre uma passagem). de prê
gado pelo Papa da admi mio ou de castigo.
uistracão de uma região
onda não existe govêrno
hierárquico regularmente
VIDAj\(A - (Franc. vida
estabelecido (terras de
me) - Individuo que na
missão ou carecentes de
Idade Média, representa
clero); Vicariato Episco
,·a o Bispo como Senhor
pal se diz da sede resi
temporal e comandava as
dencial de um Bispo-Au
tropas de que o Bispo
xiliar na mesma Arqui
dispunha.
diocese, mas sob jurisdl
c,ão do Arcebispo; visa a
descentralização adrnin!s
trativa devi<io ao gTan<le VIDENTE - (lat. vidente
número de paróquias. = que vê) - aquele, que
por um dom especial e
gratuito de Deus, tem vi
\'ICIO - Oat. vitium) - são do sobrenatural, que
profetiza; as crianças ou
tendência habitual para o
adultos aos quais a Vir
mal; deformidade moral; gem Ssma. tem aparecido
costume ccnsuráYel, li (Lourdes, Salette, Fátima.
bertinagem. B a n n e a u x, Beauraing
etc.).
216 -
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gó.rio Paroquial); Vigá \'INHO - (lat. "ri1111m; lit.l
rio Geral é o eclesiAstlco - matéria do Sacramento
que e�colhldo para prin da Eucnristia e juntamen
cipal nuxllinr do Bispo: te com o pil.o, do Sacrifí
\'i,:-ã.rio Ca11itular é o que cio da Missa, deve ser
o Cabido elege dentro de feito de m·a, e só pode
R dias para substituir um receber a aditão de pe
Bispo falecido n fim de quena percentagem de ál
administrar diocese vag,i cool (17 ou 18 gráus)
(em alguns casos é o para sua couservnçào.
Papa quem nomeia); Vi
gário colado é aquêle no
meado em caráter irre \'IRGE:111 - (lat. Virgo)
movh-el, �nll·o por !alta mulheres e moças que se
gra,·e. conservam cm estado cle
pureza, I_ é., que jamais
tiveram rebGão sexual; no
\'IGJLIA - expressão mi Ciclo Santoral formam um
litar dos romanos signi grupo d�"tncando-se nê!,)
ficativa de c2.da uma das grandes santas como San
3 horas da noite em que ta Inês, Stn. Cecília, e,
as sentinelas se rendiam: modernamente Sta. Maria
os primeiros cristãos ado Goretti; titulo que se dá
taram para as suas reu a Nos.<ia Senhora por sua
niões noturnas com ora ,·irglndade antes, na hora
�ões e leituras, em pre e depois ,Jo parto. por
paração parn as grandes obra do Esplrito Santo.
festas, como Páscoa, Pen
tecostes etc.
VIRGINAL - (lat. virglna
lis) - relativo e próprio
\"fNCULO (Matrimonial) - de Virgem; seio virginal
é um Impedimento diri se refere no de Maria
mente (= torna im·álldo Ssma. pelo mistério da
no caso de ser contraido), Maternidade Divina.
que co1:siste em os côn
juges estarem ligados por
matrimônio legitima e le VIRGINDADE - (lat. vir
galmente contraido. ginltas) - perfeita castl-
- 217 -
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da<le, 011 abstenção de julho para comemor:11· :1
tôda a clelcltaçil.o sexual; Yislta de Nossa Senhora
exclui todo ato externo e ü. sua prima Sta, Isabel
consentimento para oferecer seus pr�
interno ii hn:iginai;il.o. times na proximidade d•'
dar à luz ao Precursor,
João Batista,
\'IBTUDE - (lat. virtus)
-- disposição está ,·el das
faculdncles de alma para \'OC.&.CAO (Saeerdotal) -
fazer o bem; diz-se natu ato da Providência, pelo
ral ou adquirida. quando qual Deus elege alguns
temO-la inata ou provem fiéis para o sacerdócio,
da repetição de ntos bons; concedendo-lhes os dote,i
,·irtude sobrt'natlll'lll (ou preciosos para exercerem
infusa) é a que Deus, condignamente o seu sa
juntamente com a graça grado oficio.
santificante, Infunde em
nós; vlrtudt's toologals, as
que têm por objeto Ime ,·oro - (Iat. ,otum = pro
diato Deus : Fé, Espe messa) - a entrega ou
r:mÇa e Caridade; mon.ls, doação livre, a Deus, de
cujo objeto são os bens um bem posslvel e me
criados ou a sociedade
lhor; abstecer-se de algu
(podem ser infusas e ad
ma coisa por amor ao
quiridas).
Criador; os há de diver
sas naturezas, desde os
\'ISA.O (Be:ttítica) - lat.
visão = percepção pelos
objetos mais simples até
ao da própria pessoa e
olhos; diz-se da clara e
intuitiva, mas não com da própria vida; quando
preenslrn, visão de Deus entiio atinge ao g1·att he•
face a Cace; o estado dos róico.
nnjoe e dos santos, no
céu.
VULGA.TA (Latina) - de
nominação da versão la·
VISITACAO - (visitatione) tina da Blblla, feita nn
- festa celebrada a 2 de quase totalidade por S.
- 218
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Jerónimo; o Concilio de Moral, mas tnmbém qll�
Trento decah·ou-a autên positivamente ela expri
tica cno sentido que ela me com fidelidade turlo
deve ser chamada uma aquilo que pertence à
verdadelrCL fonte de re
sabattancla dn Palavra de
,·elatl!.o, de modo que nl!.o
Deus escrita»: essa Yersio
sõmente seja lmposslvel
dela derivar alguma dou é usada como têxto ordi
- 219 -
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\VEST.MINSTEB - (Aba
dla de) - construida em
■ bispo Dr. Fishet· estivera
com João XXIII; próxi
Londres, em estilo gótico mo a essa famosa Abadia
primitivo no reinado de ergue-se uma catedral ca
Henrique III; é a sede tólica construida em 1895
da Igreja Anglicana; des cm estilo bizantino. se
de 1534, quando rompeu gundo desenho de John
com o Catolicismo, um seu S. Bentley.
Primaz não pisava, ofi
cialmente, o Vaticano; o
Arcebispo de Cnnterbury, WICLEFISMO - a cloutri
D. Mlchel Ramsey visi na do heresiarca inglês
tando Paulo VI restabe João Wiclef (OU Wychif
leceu um diálogo sõbre fe), um dos precursores
Teologia, Escritura Sa da Reforma (séc. XIV),
grada, Trnditão, Liturgia segundo a QUAi a Igreja
e dificuldades práticas en de Roma não é superior
frentadas por católicos e às demal.s e o clero não
anglicanos; 6 um dos ter bens tempQrais; ne
muitos frutos do Concilio gou a transubstancia,:ão e
Ecumênico Vaticano II; traduziu a Bíbl!a em In
já anteriormente o Arce- glês; ·j· 1384.
-- 220 ---
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XABREGANO - habitante
ou natural de Xabregas,
■ gos se dizia daquele que
praticava a xerofagla.
antigo nrrabnlde de Lis
boa: frade franciscano elo
convento de Xabregas. XERXES - (ou Artaxer
xes, em lat. Assuerus) -
nome da rei dos persas
liRAl\fANE - (sànsc. tra que desposou Ester, no
mane = asc�ta) - men A.T.
dicantes que se entrega
vam a uma. vida de me XPTO - abre,·iatura me
ditação e misticismos e dieYal do nome de Cris
por isso eram muito rc� to, baseada nas lnscri
peitndos. �ões das catacumbas; as
letras gregas X (chi),
correspondente ao nosso
XEBOFAGIA - (gr. xêr6s CH e P (rhõ), que se
= seco +phag-etn= co confundiu com a letra P
mer) - jejum rigoroso maiúscula. latina, corres
doa primitivos cristãos, pondendo ao R ; unindo
consistindo em apenas co X e P. temos CHR, ini
mer alimentos secos e não ciais ou monograma de
cozinhados; excluindo le CHRISTUS em lat.; com
gumes e frutas frescas, pletando acrescentaram-se
só podiam alimentar-se as letras T (taú) e O
após o sol pOsto; xerófa- (ómega)
•
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YAHA\'fl (ou .Ja\11! ou Javé) prática (r,,,iplr:i,:ão, rela
- forma arcâlca, no heb., xamento dos mdsculos,
elo verbo ser; significa : posturas etc.) que visa
Eu sou aquele que é, que restaurar a beleza e o
existe; uma das deslgna equlllbrlo do corpo e do
�ões com que Deus se eaplrlto (Ratha-Yoga) ou
re,·eJou no A. T. que procura facilitar um
estado contemplativo (La
ya ou RaJa-Yoga; no
YF.HOSJll:A - forma heb. Ocidente constitui siste
do nome .Jesus, que quer ma de cultura total <fl
dizer Yavé (= o Senhor slca, moral e pslqulca)
Snln). objetivando controle do
corpo a fim de conseguir
YOGA - No Oriente (ln energias vitais para o per
dia) é o conjunto de
feito equlllbrlo das fu 11-
exerclclos flsicos têcnlca•
ções orgi\nlcas, possibin
mente comprovados desde
1·cmotissimas épocas com tando ao homem a aqul
que os sábios hindus, sicão da quietude de es
especialmente Patanjali, plrlto, necessária à rea
treinavam os homens pa lizacão do «supremo bem
ra assenhorearem-se dos estar> ou «consciência do
seus pensnmentos, a do dlYlno»; yogl ou lo�oe é
minarem seu psiquismo e aquêle que pratica t11ls
rstabelecer uma atmosfe o;xerclclos que a Igreja
ra de repouso e calma,
não condena desde qúe
n!l.o sen ,lo nem esporte
1,em própriamente rell Isento de fins rellglo3c,s
i:iii.o ou fl!osofla: é uma contrdrlo3 ao catolicismo.
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ZACARIAS - (heb. = «lem hospedar cm siut
causando murmúrios dl\
casa.
brado do Senhon)
nome de vários persona• multldilo que o consider11-
gens da Blblla, principal• vo pec.'.ldor.
mente: no A.T., um dos
últimos Profetas, que
=
=
como Ageu, também eicor• ZEBEDEL' - (heb. Zabd
dar. o u Zabdlel dom de
=
tou Israel à reedlllcaçlo
do Templo, com clareza; Deus, ou Zebedalos do
embora slmbõllcamente tado) - o pescador pai
fala do Messias e prediz dos Apóstolos Tiágo e
a conversão dos judeus, .João e marido de Saio
no fim do mundo; no mé, referido por Me. e
N. T., um sacerdote ju Mt. no N.T.
deu da familia de Abdlea,
espôso de Isabel (que era
prima da Ssma. Virgem) ZEBULON - (heb. =
co
e pai de S• .João Batista, desejado para hablta�o»)
o precursor. - nome do 10. • filho de
.Jacó.
=
ZAQUEU - (gr, Zakka.109
puro, Inocente) - che• ZEFANIAS - (heb. =
«es
fe dos publicanos, l.ê., condido do Senhor) - um
doa encarregados de re• dos Profetas menores do
colher os Impostos parn A.T ., também conhecido
Roma; referido por Lc. por Sofonias.
(cfr. 19,2) que narra como
Cristo, vendo-o trepado ZELO - (f'r. 2elotés =
que
numa árvore para vê-10, cuida) - ação constante.
pois era de pequena es• obediente e dedicada de
tatura, convidou-se a se exteriormente m o � t r a r
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