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Antonio Maria

Pequeno
Dicionário
Católico
Dogma
Liturgia
Moral
Bíblia
NmlL OBSTAT
Pe. Francisco Zblk

Censor
Rio de Janeiro, 2f7 de junho de 1966

IMPBlllATUB
t JOff .A. de Castro Pinto
Vigário Geral
Rio de .Janeiro, 30 de julho de 1966

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APRESENTAÇÃO

Não há religião sem dogma, moral e liturgia;


o dogma promulga verdades a serem cridas, a m.O·
ral dita mandamentos que devem ser praticados e
a liturgia prescreve regras para o culto a Deus.
A nossa religião, revelada pelo próprio Deus
está contida na Bíblia (Antigo e nõvo Testamento)
e na Tradição.
E é justamente sõbre Dogma, Moral, Liturgia
e Biblia que versa nossa modesta obra, ao que pa­
rece, primeira e Ílllica no gênero, no Brasil, vindo,
portanto, preencher uma lacuna na bibliografia re­
ligiosa.
Quantas vêzes nos assaltam pequenas dúvidas
sôbre a acepção exata deste ou daquele têrmo de re­
ligião, quantas vêzes precisamos de um conceito
breve daquel'outra palavra ou urge que saibamos o
verdadeiro significado de uma expressão, sua origem
-Ou simbolismo ?
A isto se propõe - sem pretensão alguma -
êste Dicionário. Pela bibliogra:fia consultada, serã
:fácil ao consulente aquilatar das canseiras exigidas
nas pesquisas para o resultado que ora se dá a
lume e que, afinal, se realizou num pequeno lapso
de tempo (4 meses). Desde 1959 estava concluido,
mas só agora :foi posslvel editá-lo, graças a um gru.
J)O de amigos. Evidentemente não constitui obra­
oompleta nem perfeita - como nada o é, senão
�us, Tampouco esgota o assunto e muitas falhas
ser-lhe-ão apontadas - e esperamOB a caridade doe
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leitores em fazê-lo as quais serão sanadas em
futuras edições, se as houver.
Não podemos deixar de consignar, nesta apre­
sentação, wn agradecimento todo especial a quan�
tos, de uma forma ou de outra, colaboraram co­
nosco : à Academia Mariana, de Friburgo, a época
sob direção dos Frs. Barbosa, S. J. e Nelson Santos.
S.J., cujos .filósofos coligiram grande parte da maté­
ria referente à Biblia; à Comunidade Capuchinha
do Rio de Janeiro, pela gentil permissão de acesso
à Biblioteca do Convento; aos Revdmo. PP. Pancrâ•
cio Outra, S.J. e Antonio Iasi, S.J., pela contribuicão
valiosa na parte de Moral e Protestantismo, res­
pectivamente; ao Pe. Valério Alberton, S.J., na par­
te do Concilio, e ao Pe. Romeu de Farias, S.J., pelas
informações utilissirnas; ao bibliógrafo Hélio Nunes,
pelas pesquisas em velhos dicionários; aos congrega­
dos marianos Sylvio Junqueira Tostes e Alberto Con­
cesso Chaves, pela cooperação taqulgrafo-datilografi­
ca; aos desenhistas Roberto de Souza e Jorge Wash­
ington Faria Ribeiro, pela idealização e execução da.
capa; aos amigos Edgar Hofmann, Walter Fernan­
do de Freitas e Arthur José Vieira, pelo incentivo
valioso e, finalmente, ao mestre e amigo Pe. Paulo
J. de Souza, S. J., pela inteligente, segura e culta
orientação, sem a qual, certamente, não terlamos
coragem de publicar o que ora colocamos nas mãos
dos leitores nosso : "Pequeno Dlcloru\rio Cafdioo''"
que visa a servir para maior glória externa de Deus
e da Ssma. Vlrgem.

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BIBLIOGRAFIA

• DJZIONARIO BIBLIOO - dlr. de FnuM:eeco Spadatora


Edltrlce Stud1um - Roma, 1966
$ A SIMPLE CATHOLIC DIVTIONARY

*
Cathollc Truth Society - London, 1966
DICIONARIO LITCBGIOO - Frei Basfllo Rover, O.F.M.
Edlt0ra cVozes> Ltda. - Petrópolis, 1947
$ DICIONA.BIO DA DOUTRINA CATOLICA - Pe . .Tosê
Lourenco
Edit0ra cVerdade e Vida> - P0rto, 1946
• DICIONABIO ETIMOLOGICO DA LJNOUA POBTUGUZ­
SA - Antenor Nascentes
(tomo II, nomes próprios) - Rio de .Janeiro, 1952
• PEQUENO DICIONABIO BRASILEIRO DA LINGUA
POBTUGUl:SA
Edltôra Clvillzacão Brasileira - Rio de .Janeiro, 1946
• DICIONARIO DA LINGUA l'OBTUGUtlSA - Fernando
.r. da Silva
Livraria Simões Lopes Editora - Põrto, 1956
* DICIONARIO PRA'rlOO ILUSTRADO - .Jayme de SéguJer.
Adm. e.Torna! do Comércio> - Rio de .Tanelro
$ OASSELL'S NEW ENGLISH Dll,'TIONABY - Ernest
A. Baker
6.• edlcão - London, 1963
• ENCICLOPEDIA CATTOLICA
Casa Edltrlce G. Santonl - Flrenze, 1948
• A.e.e. DE BELIGIAO
Secção da revista cEstrêla do Mar,. - RJo de .Tanelro
(maio, 68 a agõsto, 69)
• INTBODUCAO .& BfBLIA SAGRADA - Alba Caflazares
Nascimento
Editora ABC Ltda., 1936
$ LA BIBLE DE JEBUSALElll
L'ltcole Blbllque de .Terusalem - Deeclée de Brouver, 1967
$ O SANTO EVANGELHO - Mone. Zlonl
Edl!;Ões Paullnas - São Paulo, 1961
* BfBLIA SAGRADA - anotada pelo Pe. Matos Soares
Edlcões Paulinas - São Paulo, 1966
• PERGUNTE E RESPONDEREMOS - D. ll:stevl.o Betten­
court, O.S.B.
Colecl.o 1958/9 - Rio de .Tanelro
* VESTES LITCRGICAS E LINHOS DO ALTAB - Irml
Maria de 8. .Tolo Vasconcelos, O.P.
Agir Edlt0ra - Rio de .Janeiro, 1966

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ABREVIATURAS E SINAIS
Alem. .....•.............•......•... Alemão
An.-Sax. ...•........•....••.•..••.• Anglo-Saxônlce
Apoc. .............................. Apocal(pse
Ara . ............................... ,babe
Aram. Aramálco
A.T. Antigo Testamenic,
CAn• .......•....................... Cânone
Cast. Castelhano
Cfr. ................................ Confere
Ecles. .............................. :t1clesiástico
Exod. .............................. f:xodo
Fen. ............................... Jl'en(clo
Fiam. ............................. Flamengo
Fran. .............................. Franl'ês
Gen. ............................... Oênesls
Gr. ................................ Grego
Heb, ............................... Hebrilco on Heb"'•
r.�. .....................··········· Isto ,;
lng. Inglê■
Ita. Italiano
Lat. Latim
Lc. Lacas
Llt. ································ LHargia ou Lltúrglcc,
Me. Han:oa
.Mt. lllateas
N.T. ............................ ... N6vo Testa.mento
Per. .........•..................... Persa
P. ex. .............................. Por eiemplo
SAnsc. .....••...................... Sânscrito
Séc. ................................ Século
Sir. ......•......................... Sirúu,o
Teol. Teologia ou Teolõg-k,.
Tess. .............................. Tessalonossenses
Tur. ............................... Turco
V. ................................. Vide
= ................ .................. Igual 11
+ ................................. . Ma.Is
+ ou - ......................... .. Mais on menos
* Naacldo em
t Falecido em

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AAB..10 - (heb. :::; 4ffiUito regularei, p. ex., Abade
alt0>) ou «mestre:.) - Ir­ benedJUno, clsterslenae: f
mo de Moisés, da trlbu sempre sacerdote eleito
de Levl; primeiro sa­ pelos professos da Or­
cerdote do povo judeu, dem por t6da a vida.
tendo morrido sôbre o com Idade mlnlma de 80
monte Hor. anos, aagr&do segundo o
Pontifica.la Boma.num; a
.sagração se parece com
Ali.& - (slr. :::; pai) - ti­ a de Bispo, maa não lhe
tulo correspondente ao de confere nenhum caráter
Bispo em algumas Igrejas especial, nem a plenitude
orientais, coptas, etlóplcas do sacerdócio. Governa
e Birias. uma Aba.dia com autori­
dade plena, podendo con­
ferir ordens menores,
ABBA - (aram. :::; pai) - benzer os santos óleos,
consagrar cálices, altar
expresão frequente na Bl­
portátil etc. e goza d e
blla, principalmente no prerrogativas Utllrglcas, p .
N. T. (p. ex., na oracA,o ex. us o d os pontlflca!a
de J"esus no horto das Abade Nulllaa C= de ne­
nhuma diocese), há de
oliveiras - Me. XIV, 36),
ter território próprio de
designando · Deus como 3 paróquias, no mlnlmo.
pa.1_

ABADESSA - (lat. abba­


ABADE - (gr. abbl = tlHa; eeles.) - rellgloaa
pai) - Superior religio­ que governa uma Aba.dia;
so de monges ou c611egos a exemplo do Abade ê

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eleita e consagrada com .&BLU0.10 - (lat. abhatlo-
toda aa caracterfetlcu, 11e; llt.) - purlfleaclo
menos o que 6 sacerdotal. d011 dedos e obJetoe de­
pois que elltlveram em
contato com ae espêciea
ABADIA - (lat. abbatla; sagradas: na Missa tem
ecles. ) - Casa Rellglos, lugu a vêzes depolll da
de monges, ou religiosas, comunhllo.
canOnJcamente ereta com
especiais condl.:ões, nllo
podendo ter menos de 12 .&BGBTO - (lat. aborta)
membros. - morte do feto ou 1111&
expulsllo antes de eer
viável (diferente do nud­
ABDIAS - (heb. =
cservo mento prematuro) ; quan­
do Senhor,,) - um dos do produzido artificial­
Profetas Menores do A. mente afora o caso de
T., profetizou as lutas e salvu a vida da mlle, 6
vitórias do Povo de Is­ crime previsto no Código
rael contra os Idumeua. Penal (art. 128) ; proibid o
pela Igreja, mesmo visan­
do salvar Bàment$ a mlle
ABEL - (heb. =cplanicle 6 pecado grave com exco­
munhllo normalmente re­
verde") - o segundo fl.
lho de Adão, morto por servada ao Bispo.
seu Irmão Caim.

.&BB.AAO - (heb. =
cpal de
+
AB,JlJ'BAB - (lat. ab Jn­ multa gente») - nome
n.re; eclea.) - ato de em que Deua trocou o
renunciar à heresia, ao de Abrllo, primeiro dos
cisma ou à apostasia; mais Importantes Patriar­
obrigatória para todos que cas do A. T., escolhido
voltam ao selo da Igreja. para pai do povo Judeu;
menos aos menores de H era natural de Ur (Cal·
an011 e aos pagllos quan­ déla) - ctr. Oen. XI, f
do batlsadoa adultos. e Exod. XII.

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ABBENUNCIAB - (lat. a­ ABULAB - (ecle,,,) - se­
brenuntlare) - ação de lar documentos pont1nc1011
repelir, exconjurar, como com bula ou sêlo de
p. ex., cCruz, credo, li­ chumbo (V. Bula).
vre-me Deus, abrendnclo:.,

AÇJ.O CATOLICA (e-


ABSIDE - (gr, = acres­ cles.) - colaboração doe
centar; llt.) - parte so­ leigos no apostolado hle­
bresalente na extremida­ n\rqulco; sempre e:z:lsUu
de daB Igrejas, geralmen­ na Igreja, maB sua orca­
te em forma semicircular, nizll.(Ão nos molde11 atua.lB
onde fica o alta.r-mór. se deve ao Papa Pio XI.

ABSOLUTO - (ecles.) - A. e. M. - sigla. que jun­


aquêle a que se confere ta.mente com um trllgulo
absolvlcão sacramental, a vermelho formam o dis­
que se levantou a exco­ tintivo da Alisocl114:i•
munhão ou Interdito. Cristã de M(lfoa•, orga­
nlzacão pl'Otestante com
finalidades esportiva, a.r­
ABSOLVIÇJ.O - (ecles.) - tlstlca, cultural e lndtre­
sacramental, remissão dos tnroente reUglOS&. Fun­
pecados e penas (pelo dadeem 1844, na Ingla­
menos eternas) concedi­ terra, por J'orge Wllla.ns:
da pelo sacerdote, em dai passou a outros pa1-
nome de Deus, no Tri­ ses, chegando ao Brasll,
bunal da Penitência (Con­ via EE. UU., em 1893.
fissão).

ABSTIN:ftNCIA - (ecles.) AMLITO - (ltt.; ecle&)


- prlvac;ilo dos prazeres - aquêle que recebe a
do gôsto mesmo l!citos; o ordem do a.colltado; diz­
não uso de carne e cal­ se também do leigo que
do de carne em dias pres­ ajuda a Missa (sendo
cl'itos pela Igreja, espe­ criança.. cham&m-no -
cialmente na Quaresma. rolnhu).

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.&D.1.0 - (heb. = familia, a expressão vem do ta­
descendência) - n o m e rnulo dos santos Apósto­
dado ao gênero humano los Pedro e Paulo que se
que depois passou a pró­ encontram em Roma e
prio, designando o pri­ que os Bispos visitem
meiro homem criado por para significar a conti­
Deus: é verdade de Fé nuidade do govêrno da
que houve um primeiro Igreja.
homem criado por Deus
em esta.do gratuito de ADOÇ.10 - (lat. ad.optlone
Integridade e Imortalida­ = perfilhação; teol.) -
de: da mesma forma, 6 adocão divina, um dos
de Fé, que sua alma foi efeitos da. Redem;ão; ten­
criada por Deus direta­ do sido salvos por Cristo,
mente e o seu corpo eoa­ nosso Irmão, fomos pelo
ertado. ·Dlscute-ae entre os mesmo fato adotados por
teólogos o -4ua do Deus Pai.
corpo, nada mais.
ADOBAÇ.1.0 DA CRUZ -
tendo sido banhado pelo
.&DIVINB.&Ç.1.0 - (lat. dl­ sangue Divino da vitima
rinare) - conheclmento sacrossanta. o Filho de
de colBBB futuras e ocul­ Deus, " n.doraçio da cruz
tas por meios l.nad_equa­ tem sentido todo especial
doa, supersticiosos ou mes. e próprio : visa o madei­
mo com lntervencllo do ro utilizado na crucifica­
demônio, portanto, pnltl­ ção do Salvador, e na
ca condenada pela Igreja. Sexta-feira Santa consti­
tui o ápice da liturgia;
não existindo em tõda
AD-LIMDl'A - (ecles. - parte rellqulas da verda­
visita cad-limbla apo11to­ deira cruz, se extendeu
•- (visita b porta.e aos crucifixos, nesse dia,
dos Apóstolos) é a que de modo especlalisslmo,
cada Bispo deve fazer ao crescendo aos olhos da
Papa de 6 em 6 anoe, humanidade o valor dês­
para os da Europa, e de se culto, seu significado
10 em 10 para os demaia: e simbolismo.

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ADOBAB - (lat. ad-oran) tas do 7• Dia, pois espe­
- ato supremo de culto ram urn proximo advento
a Deus reconhecendo-o do Senhor; e 7• dia por
criadOt' e Senhor de tudo; que observam o sábado.
a principal manlfestac;:ão Fundou-os o batista Gui­
de adoração foi sempre o lherme Miller (1782-1849)
eacriflclo (Inclusive no e existem no Brasil desde
paganismo), pelo qual se 1916.
destrói uma vitima em re­
conhecimento de que tudo
é de Deus. O ato de ad<l­ ADVENTO - (lat. adven­
rat.ão por excelência no tus = chegada; llt.) -
cristianismo 6 a Missa, o tempo de preparac;:ão para
sacrlficlo lncruento de 0 Natal constante de 4
Cristo. domingos, sendo que o
primeiro dá inicio ao Ano
Litúrgico ou Eclesiástico.
ADBO - (lat. atriu)
Area de terTeno em frente
a uma Igreja; em sentido AFINIDADE - (lat. affinl­
Jato, o lugar que a cerca. tat>e = Umltro!e, que se
tocam pelo linúte; ecles.)
parentesco surgido pelo
ADULTBBIO - pecado con­ matrimônio cristão válido,
tra a castidade e a jus­ c onsumado ou não: gên•
tiça consistindo n0 ato ro, nora, sogro e sogra.
conjugal completo com o
conjuga de outra pessoa;
mais grave quando ambos AGAl'E - (gr, asip6 =
são casados; é também amor fraterno ou carida­
adt'.lltero o homem casado de; lit. J - refelclo Inti­
que vai e. uma mulher ma dos primeiros cristãos
,goltelra. que precedia a Missa e
a Comunhão; comecava no
sábado, à noite, e s6 ter­
ADVENTISTAS - diversas minava na madrugada de
seitas protestantes, desta­ domingo; os abusos obri­
cando-se a dos Adventls- garam a separar, o ágape

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da Missa. e no séc. IV mo que par - Ilia, m�
desapareceu: costwna se dernlmr-ee no bom senti­
empregar o têrmo para do, l. li., autocnUca e
significar a Comunhão. reforma para melhor;
J'olo XXOI dl888 da lgre.
ja quanto Btl eatruturu e
AGAPl:TAS - (gr. agaplí­ Instituições eclesiásticas;
te = amada; ecles.) - vir­ Paulo VI : «penetração
gens que na prlmlUva esclarecida no espirita do
Igreja viviam em comu­ Conc!llo e flél aplicacão
nidade, sem fazer votos. das dlretrlzea que éle tra­
çou de um modo tão fe•
liz e tão SBDto:1>.
AGAR - heb. = <rdo sub)
AGNdSTICO - aquêle que
escrava egipcla de
sem negar a existência
Abrado: mãe de Ismael,
de Deus, afirma no·entan­
expulsa com êle depois
do nascimento de Isaac: to, que não se pode pro­
var a sua existência; li
andaram perdidos pelo de_
serto, famintos e seden­ também a.quêle que dill
tos, quando apareceu um prescindir de Deus ou
anjo que Indicou uma Blplemente nlo cogita de
fonte; Ismael foi o tron­ sua eilst.ncla.
co de que nasceu o povo
árabe (Ismaelitas). AGONIA - lat. = luta) -
conjunto de sofrl.mentoa
que, geralmente, acom­
AGEU - (heb. haggal = panham oa Gltlmos tr&n•
ses do moribundo; sofri­
festejado) - um doa mais
breves profetas do grupo mentos tlsicoa e morall
dos menores do A. T.; de Crlato no Jardim du
trAta da reedlflcacilo de oliveiras, por Isso chama­
Israel e apresenta Zoro­ do Horto da Agonia.
babel como tlgura do
AGOSTINHO (Sta.) - naceu
Messlas.
na Mrlca em 364, eonver­
tido por Sta. Ambr6elo
AGOIOBN AMENTO - (Ital. aos 33 anos; feito Bispo
=atuallzacilo) - o mes-- de Hlpona, onde morreu

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em 430. Um dos homens AGB.EGAC.1O - (ecle&) -
mais sábios da humani­ tlllaçllo de uma e.saocla­
dade. Sua n:,ãe fol Sta. cão religiosa a Asaocla­
clo omaten, !. é., a pri­
ll{0nlea que rezou sem
� meira fundada, para efei­
cessar pela sua conver­
to de participar dos mes­
são. mos privllégloa e graças
esplrituale, sem contudo
sofrer jurisdição da prl­
.A.GNUS DEI - (lat.; e gr. mdrla.
= Cordeiro de Deus; llt.)
- expressão que na Bl­
AGUA - (lat. IMIIIA - é
blla designa a vitima des­ efmbolo da purificação
tinada ao sacriflcio e S. pelo fato de lavar, limpar,
João Batista com pro­ purificar; elemento que
priedade aplicou a Crie­ Cristo estabeleceu como
to; parte da Missa na matéria do batismo; no
qual o sacerdote, antes Ofertório da Missa é mla­
turado ao vinho, slmbo­
de comungar sob as duas
llsando nossa união com
espécies, repete 3 vezes
Cristo e como Cristo to­
e s s a Invocação, sendo mou a nossa hwnanldede;
acompanhado pelos fiéis na Blblla aparece vd.rlaa
(antigamente era em la­ vezes como almbolo da
tim e sômente êle recita­ craça divina.
va) ; pequeno disco de
cêra benta só pelo Papa
de 7 em 7 anos, na Quin­ AGUA BENTA - (ou lus­
ta Felra Santa, com a tral) - mistura de sal
Imagem de um cordeiro exorclzado e bento com
ou cruz Impressa. :e um icua da mesma forma
exroclzada pelo sacerdote­
11acramental e em sua
segundo a fórmula tradi­
bênção se pede contra as
cional desde o séc. VIIl.
doenças, perigos do mar, J!I um sacramental empre­
lncendios, inundaC,,es e cado no culto, nas bên­
para os partos_ cl,os, sagrações, nos exor-

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clsmoa, exéquias e na ALITORGICO - (de a pri­
vida privada para asper­ vativo + liturgia; lit.) -
são de pessoas e objetos. excluido da liturgia, diz­
se do dia em que não há
oficio próprio na Litur­
ALAPA - (lit.) - leve bo­ gia, como P. ex. no sá­
feda que o Bispo dá na bado Santo ou da. Palxilo.
face do crismado, como
sinal de que deve estar
disposto a tudo sofrer ALFAIAS - Oit.) - obje­
pela Fé. t08 e paramentos do cul­
to; cálice, patena, custó­
dia, âmbula, casula, etc.
ALBIGl:NSE - denomina­
ção derl\·ada da cidade
de Albi (França) e daclrt ALIIIA - (lat. anJma) -
a.os partidários da seita. espirita Imortal, lncorru­
herética, polltica, e mes­ tivel, dotado de inteU­
mo armada. que no sé­ gência e vontade, cria.do
culo XII consttiulram ver­ por Deus para a forma
dadeira antitese do cato­ do corpo humano; contrai
licismo; consideravam a o pecado original no mo­
Igreja como a personi­ mento da união com o
ficação do mal. Foram corpo, e, livra-se dêle,
vigorosametne combatidos com o batismo.
por S. Domingos com a
arma do rosário.
ALPHA ET OMEGA
(teol.; llt.) - primeira e
ALELUIA - (heb. alelluia última letra do alfabeto;
= louva.l a Deus; llt.) - grego; slmboll.smo que
exclamação de alegria indica ser Cristo, como
conserva.da na liturgia, Deus, i, o principio e o
sobretudo no tempo pas­ fim de tõdas as colsaa
cal; nome e um doa (ctr. Apoc, I, 8); é o que
cAntlcoe interleclonale da expressa a cerimônia. da,
Missa, que atualmente Vlgilla P&!ICal, quando a
pode ser lido pelo povo. eacerdote tu, com grãos

14 -
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de Incenso, incisões no 4LTABISTA - (eclea. -
Clrlo Pascal. o conêgo que, na Baslllc&
de S. Pedro (Vaticano),
é encarregado da decora­
ALTAB - (lat. altar res, ção do altar-mór e de con.
a.ltns = lugar elevado; servar os pt!..1l0s que lhe
llt.) - local ou objeto são entregues pelo sub­
cultua! sõbre o qual o diácon o apostólico.
sacerdote o!ereca o sacri­
flclo ritual ou lltúgico;
é a figura de Cristo. O AMBICA.O - (lnt. ambitlo­
altar fixo possui partes ne = desejo) - procura
essenciais, acessórias e Imoderada de fortuna e
guarnições, p. ex. corpo, bens, de glória mundana,
pedra d'ara (que é prô­ de honrarias, de poder;
coblta.
priarnente o altar) de­
graus, supedâneo, taber­
ná.culo, banquetas, cruci­
ALTfSSDIO - por ser o su­
fixo, velas, toalhas etc.
perlativo de alto, empre­
Altar-portátil é aquêle que ga-se significando Deus;
fàcllmente se transporta, a expressão, •Filho de
em viagem ou tempo de Altr�si.mo,,, é o mesmo
guerra, com licença do que dizer : F1lho de Deus.
Bispo. Altar mór, i.é.,
forma slncopada de altar
maior ou principal, onde AMBULA - (lit,) - espé­
geralmente está o orago cie de copo dourado POT
da Igreja; Altar Privile­ dentro que serve para
giado (altar privllegia­ conservar e distribuir u
tnm) é aquêle em que hóstlae consagrad!IB na
comunhão; chama-se tam­
o celebrante pode apli­
bém cibório,
car indulgência plenária
à alma em cuja intenção
está celebrando; é geral­ AM8M - (heb. --· =
as­
mente Indicado por uma sim seja; Ut.) - confir­
tabuleta. mação de uma aftrmaclo,

---:- 15-
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de um desejo, por 1sao po dos menores do A.T.,
se usa no rlnal d&.11 ora­ profetizou o destêITO e os
ções como resumo de tudo castigos de Israel na A&­
o que se disse a Deus; n& elrla.
Missa é dito 11 vêzea, com
os mais variados slgnlfl­
e&doe. AMUL2TO - objeto vivo
ou lnanlm&do da nature­
za a que, susperstlclosa­
A.MENTAR - (a + mente mente, se atribui poderes
= lembrar-se) - em lin­ sobrenaturais, como evi­
guagem religiosa, rezar tar desgracaa, maleftclos,
pelos defuntos. lembrar­ doenças etc., sendo, por­
se doe mortos nas ora­ tanto, condenado p e l a
c;õea. IgTeja como também o
talismã.

A.MICTO - '1it. a.m•riN"


cobrir: llt.) - peça de ANA - nome de diversas
linho branco, com dois mulheres da Blblla, espe­
cadarcos e cruz bordada cialmente da espõsa de
- no centro, que o 118Cerdo­ S. .Joaquim e mãe da Vlr-­
te põe sllbre a cabeca e gem Ssma.; nome da mu­
depois c'lel:ira calr sõbre lher que Impetrou com
os ombros; significa a s..s sue.s preces a Deus _um
defesa do sacerdote con­ fllho, Samuel, o qual velo
tr11. Re lnsldlaa do demõ­ a ser o primeiro juiz de
nlo. por leso é chamado Israel.
o {'l"elmo d1:t !in',•ac:An»:
lembra a coroa de espl-
nhos que colocaram na ANABATISTA - (gr. anã
,;:a� de Cristo. Seu = repetição + baptlstés =
uso data do s-'c. VIII. que batlsa) - membro
da seita que propugnava
pela. repetição do batismo
A.MõS !hf'h hhmn� = para aquêles que o rece­
qu11 está carregado) beram antes do uso da
,,m dos profetaa do gru- razão.

-16-
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ANA}'OllA - (gr. auapho­ durante multo tempo o
r, = repetição; llt.) - Sumo-sacerdócio em Israel
repetição sistemática da e tinha grande influência
mesma palavra no princi­ entre eeu povo.
pio de di!erentes !rases;
textos das llturglas orielL
tais quase sempre inva­ ANATEMA - (gr_ = atae­
riáveis que se restringem tamento; ecles.) - pntl­
a. um formulário fixo; o camente o mesmo que •­
mesmo significado que se comunhão; no C�lgo de
dá à palavra •clnon•, na Direito Canônico deelgna
liturgia lati na. uma pene. eclesiástica lan­
çada com o ritual do ..Pon­

ANAGOGIA - (gr. an, = tifleale Romanum•: nos


decretos conciliare11 é uma
para cima + agõgé = con­ fórmula que condena uma
duzir) - elevação, arre­ doutrina contrArla à n
batamento, arroubo da e à Moral.
alma na contemplação daa
coisas divinas; sentimento
mistlco da Sagrada Es­
critura. ANCORA - (ecles.; lit,)
- slmbolo de uma das
virtudes teologais - Es­
ANA:UNESE - (gr. aná.m­ perança - e multo usado
nêsis = recordação; lit.) na liturgia. pare. significar
a Pátria Celeste a que
- diz-se das palavras que
logo após a consagração todos aspiramos.
das espécies, repete o ce­
lebrante recordando o que
disse Cristo na última ANDOB - estrado ou trono
ceia, que foi a primeira assento 11ôbre 2 varas pa­
Missa, e relembrando os ralelas. no qual se trans­
elementos de tôda a obra portam, ao ombro, aa
da Redenção. imagens, nas procl.ssões.

ANA.S - wn dos condena­ ANEL - (pontifício e epis­


dores de Cristo; deteve copal) - o que é usado

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como ornamento e indlca­ Pisa (1.268) se tocasse
tlvo de autoridade; o do solenemente 08 slnoa para
Papa é chamado também tal recitação.
•Anel do Pescadora; a.ntl­
garnenfe usavam-no como
sinete ou sêlo no lacre ANGLICANOS adeptos
dol! documentos Importan­ da Igreja clsmâtlca ln­
tes. glêsa, surgida do descon­
tentamento de Henrique
VIII (1603-1547) por não
ANGl:LICA - (llt.) - li­ ter conseguido do Papa
cão que se canta. para 11 a anulacão do seu casa­
bêncão do Chio P88Cal. mento legitimo; foi aos
poucos descambando para
a heresia, a ponto de se
ANGELICAL - (tcol.) - tornar uma Igreja niti­
diz-se de tudo que e' puro, damente protestante na
santo, Inocente, per se­ doutrina e, aparentemente
rem alguns dr,s allibu­ católic a nos ritos. Nos
tos dos anjos. EE. UU. a Igreja Angli­
cana tomou a denomina­

ANGl':LUS - (lat. = anjo )


ção de Protestante Epls­
copaliana ou simplesmen­
- nome dado a hora em
te Episcopal.
que se presume haja sido
a que o anjo anunciou a
Nossa Senhora de que s&­
ria a Mãe de Deus; devo­ ANJO - (gr. angelós =
c;:ão, devida ao fran.scls­ mensagell'O; teol.) - pum
cano e doutor da Igreja, espirlto criado por Deus
S. Boaventura, de se reci­ para sua glória, antes do
tar 3 Aves-Marias (de homem; dividem-se em 9
manhã. a0 melo dia e l
coros: Serafins, Queru­
tardinha) em homenagem
bins, Tronos, Domlnacões,
à SSma. Virgem. Deter­
minara S. Boaventura que VI r t u d e s, Potestades,
durante o capitulo geral Principados, Arcanjos e
da Ordem realizado em Anjo�.

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.&!1'0 LITCIBGIOO (ou Ecle­ bileu em heb.) : atual­
lliút.lco) - 6 a auCl!llllla mente 6 a comemorac&o
daa épocaa ou clcloe daa que o Papa anuncia, de
Fest&I lutltuldaa pela 25 em 2rí anoe ou &O, ee­
IcreJa para que os flél.B p6cle de anlverdrto da
comemorem e revivam OII Igreja, ou extraordlnàrla­
Klstért011 da Redenção, a mente para festejar al­
Vida, Pahlo, Morte e gum fato Importante na
Glortftcação de Cristo; hbtõrla do Crlstlanlsmo;
participando dêstea K18- durante eua duração a
térloe que, na realidade, Igreáa concede Indulgên­
aio mala 11e repetem, ma• cias para remlasão daa
que a liturgia propie e penas temporaJs aos que
oo-on. eentlmoa cCrla­ satlsfacom determinadas
to peregrinando, na eua condlcões Indica.das na
Igreja, pelOII lléculoe • Bula de ConceBSão.
fim de manlfestar-ee a
todos os homens.•• »; co­
meça com o Primeiro Do­ ANTEMESA (llt.)
mingo do Advento e en­ pano consagrado sõbre o
cerra-se no Sábado que
qual os erlstãoe do rito
segue ao dltlmo Domingo
depois de Pentencostee, grego celebram a Missa,
compondo-se de 3 ClelM na falta de altar conea­
ou Tempos : Natal, Pâs­ grado.
coa e Pentecostes.

ANTI-CBIBTO - ( = con­
ANO SANTO (ou Jubileu) trário a Cristo) - Indivi­
- o Levitlco, no A. T., duo ou entidade que no
refere ao qulnquagéslmo fim do mundo perseguirá
ano, quando os escravoe, a Igreja (cfr. S. Paulo -
segundo a lei m081Uca,
Tess. II, 3-8) ; não con­
deveriam ganhar a liber­
dade; era o chamo.do tundir com ante-Cristo
«ano do jublleU>, anun­ que significa anterior ao
ciado ao som de toques nascimento de Cristo,
de chifre de carneiro (ju- com o p. ex., ano 700

19 -
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Ant.e Chrlstam (abrevia. (27/8; 2' a 44): els �
d�: A. ·e.), 1. é., antes seus gruPQs e tltulos:
de Cristo. Pen&ateuco: 1 - G�ne-
91.s; li -- 2'.lodo; 3 - L&­
vltico: 4 - Nwneros e
ANTIFONA - (gr. antl­ 6 - Deuteronomio; 6 -
phoné e: réplica. respos­ Josué; 7 - Julzes; 8 -
ta; lit.) - breve texto Rute; 9 a 12 - dos Reis
cantado ou rezado que (ou 1<1, 20 de Samuel e 3"
precede e segue os Sal­ e 4Q dos Reis); 13 e 14 -
mos na recitação do Ofi­ Parallpómeno1 (ou Crôni­
cio Divino; antecede a di­ cas) ; 15 - Esdras; 16 -
versas orações na Missa, Neemias: 17 - Tobias;
como p. ex., Ofertório, 18 - Judite; 19 - Ester:
Comunhão etc. llJ - .Jó; 21 - Salmos;
22 - Provérbios; 23 -
Ecleslãste; 2' - CãnUco
ANTU'ONARIO - (lit.) - doa Cânticos; 2õ - Snbe­
livro que contém a cole­ dorla; 26 - Eclesiástico:
<:!lo de antitonas com as 27 - IsaJas; 28 - .Jere­
notas respectivas do can­ mias; 29 - Lamentações:
tochão; dlz-se antifonelro 30 - Baruc; 31 - Eze­
do cantor que levanta, en­ quiel; 32 - Daniel; 33 -
toa a nntlfo.na. Osélas; 3A - Joel; 36 -
Amós; 36 - Abdlas; fr7
- Jonas; 38 - Mlquéias;
AN TIGO TESTAMENTO 33 - Naum; 40 - Haba­
(A. T.) - São os livros cuc; 41 - Sofonias: U
da Blblla que vão desde Ageu; 43 - Zacarias; 44
a criação até a plenitude - Malaquias; 45 e 46
dos tempos, 1. é., desde dos Macabeus.
a Revelaçll.o do poder
Divino. da prome99a e da
preparação da vinda do
ANTIOQUIA - cidade da
Messias; sil.o an todo 46,
sendo 21 Históricos (1 a Siria que foi a segunda
19; 45/6); 8 Poéticos (20 sede da Igreja, onde, os
a 26; 29) ; e 17 Proféticos seguidores de Cristo to-

20-
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r:im '()ela primeira vez APABIÇAO - (lat. apparl­
chamados cerlllt&oa•. tloae) - visão sobrenatu­
ral de coisas celestes;
manlfestacão corporal de
ANTIPAPA - (ecles.) - Nossa Senhora em Lour­
aquêle que usurpa o tro­ des e FAtlma e outros
no pondt!clo. em prejul• lugares; não constitui dog­
zo do Papa legitimo e ma de fé.
canOnlcnmente eleito,

APOCAL!PSE - (gr. = re­


ANTISTETE - (lat. ante vela,;Ao) - 11ltlmo livro
+ stare = o que est4 à do N. T. escrito pelo
frente: ecles.) - 0 mes­ Apóstolo e evangelista S.
mo que Bispo diocesano. .João quando esteve de­
gredado na ilha de Pát­
mos por ordem de Domi­
ANUNCIACAO - festa que ciano; em linguagem
simbólica prediz colBBS
lembra o mistério da en­
futuras, principalmente a
carnação dé Cristo no
segunda vinda de Cristo
seio virginal de Maria
para O .Juízo Final.
Ssma. ; conhecida desde o
st!c. V, sua celebra,;ão tor­
nou-se �era! no e�c. VIII.
APOCATASTASE - (teol.)
Fixada a dsta do Natal
- a renovação universal
(25 de dezembro), a encar­
para depois do reinado
nar.ão lóglcnrnente ocor­
de mil ano de Cristo, lie­
re 9 meses antes. l. !&., g,.mdo os santos Padres
:li! de ma.rço. da Igreja.

ANUNCIADA -- O r d e m APÓCRIFO - (gr. apókr:,­


Monástica. e dé Cavalaria phus = escr !to depois,
fundada em honra da esconddlo ou falso) - o
anunclacão de Nossa Se­ que não é autêntico: cer•
nhora. tos escritos erroneamente

-21-
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tidos como pertencente■ à APOSTATA - ecl-.) -:-, o
Blblla. e rejeitado■ pela. que comete peea4o de
Igreja.. apostaala; Dilo aert •�
tala quem Blmpl-eate
Dilo pratica a rellgil.o.
APOLOGfflCA - (gr. =
defe1111, Justlflcação; teol.)
- parte da Teologia que APOSTOLADO - mlasllo
tem por tim defender a uerclda por aquêle que
religião contra as lnvea­ ensina, serve e propap
tldaa de sewi detratores. doutrina de BUa reltgllo;
atividade própria. de todo
aquêle que é batleado e
A.POLOGIA - (ecles.) - crismado.
fórmula de acusação ge­
rnl dos pecados (o cCoJI•
llteor., ..m 8UA8 origens, APOSTOLICA (Sé) - A
é uma de-. apologia.a) : sede do papado, 1. ê., o
discurso pan,. louvar, de­ conjunto dos órgllos 811•
fender ou justificar al· bordlnados ao Papa que
guém. administram e dlrlgeni a
Igreja; Bêneio ApoeUU­
ea (V. J;lani:_&o).
APOSTASU (la.t. =
deslocamento, deserção;
ecles.) - a renüncla. COID• .&POBTOLICIDADB --­
pleta da. Fé; difere da (eclea.) - cartter de V►
heresia. (negação de algu­ racld.ade da Igreja Cató­
ma verdade) e do cisma lica, de ter aldo confiada
separação da Igreja) bem aos Apóstolado e de con­
como de ucomunhl.o servar a doutrina dêlee.
(pena pela qual a Igreja
afasta seus membros da
comunhão d011 fi éis). Cla­ APOSTOLO - (gr. = en­
ro que tanto o hereJe COID viado) - 09 lll homeu
o clsmAtlco ou apóstata eacolhldoa por Cristo para
ticam, pelo fato me&1Do, pregar 9WI doutrina e
excomungados. fundar 9WI Isn,Ja: �

-22-
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que se dedica ao eenlco ABCAZ - (Jlt.) - arca
da rellglAo. de g&Tet6e& que N aa
D88 8IICl'lstlaa para guar­
dar os paramento11 e ou­
ARA - ( = a altar) - pa­ tras alftiall.
lavra usada na Sagrada
Escritura e peloa Santos
Padres sômente para sig­ ABCEBISPO - ( = Bispo
nificar altar pagão; mais principal; eelea.) - pre­
tarde, e poucas vêzea, lado qae preside a uma
na linguagem poética e Provfncla J!lcleslútl� 1.
erudita segundo o uso •·• collJUnto d e d1008E8
que vem de Espanha, chamadall sufrag4nctas; o
significou altar cristão; Arcebispo não tem auto­
chama-se, hoje, ára, aô­ ridade aôbre a pe­
mente a pedra sagrada dos Blapo., sufragAneo11,
com o acréscimo porta­ mas pode Intervir_ em
tllh1. suas dioceses em .-lrcuns­
tAnclu prevlstu pelo C6-
dlgo de Direito CanôDleo.
ARANDELA - (lit.) - es­
pécie de pratlnhoa peque­
nos com que estilo Jnunl­ ABOEDIAGO - (ecles.) -
dos os castlçaJs para que sacerdote Investido pelo
não cala cêra das Telas Bispo de cert011 poderea
sõbre o altar. !90bre 011 ])4rocos de aua
dlC>Cel!e; na primitiva
Ignüa, era o primeiro
ARCA DA ALIANCA - es­ ·dentre 08 dlAcODOII, 11endo
pécie de sacrário-andor atualmente uma dlgDlcla­
feito por Moisés segundo de nOII Cabidos.
as lndicacões do próprio
Deus para guardar as
Tábuas da Lei; chamou­ ABCIPBESTE - (eelai.) -
se Aliança porque sim­ 11acerdote que o BIIIPO
bollsava a aliança, o com­ coloca à frente de Arcl­
promisso entre Deus • o prestado, !. é., grupo de
seu povo eleito. paróquias com direito e

-23-
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deveres ;previsto pelo Có­ ASCENÇ.1.0 - (lat. aséén­
dlgo d� Direito Can6nlco. d11re = subida) - aublda
milagrosa de Cristo ao
ct'u por seu próprio po­
ABQUIDIOCESE - diocese der e com sua natureza
que tem outras sufragA­ divina e humana; celebra­
neas. 1. é.. ligadas a ela. se a festa na quinta-felrn.
.(V. Arcebispo). 40 dias após a Ressurrei•
i;ão (Páscoa).

AR(tUITRICLfNIO - (gr,
árchl = principal + trl­ ASCETA - aquêle que pra­
kllnoa = sala de jantar tica a a.sc6tlca, 1, é., exer­
clclo11 que tendem a per­
de 3 leitos = principal feição moral e espiritual,
autoridade no salão de re. contemplativo, mlstlco.
felcões) - era quem di­
rigia os servidores nos
ASC:BTICA - (gr, askéti­
banquetes entre os orien­
kós = ginãstlca) - con­
tais; espécie de mestre­ junto de normas ou exer­
de-cerlmõnlas; anfi trlão. clclos espirituais que com
o auxilio da graça de
Deus nos levam à ren<in­
ARVORE DE JESS� - 11.r­ cla de nõs mesmos e a
vore genealógica de Cria-­ santidade, como P. ex.•
to, multas vêze111 repre­ os •Exerclclo9 EAplrl­
sentada, do séc. XII ao tuals» de Sto. Inãclo de
XVII, na pintura e na Loiola.
escultura; geralmente do
corpo do Patriarca. Jessé
(pai de Da.vi), delta.do e ASPERGE ME - (lat. =
adormentado, sai um tron ­ borrifar, respingar, salpi­
co em cujos ramos se en­ car ou orvalhar; llt.) -
contram os antepassados triplice a..«persão com ãgua
de Cristo ou da Ssma. benta, nas Catedrais, quan­
Virgem. só ou com o do estã presente o Bis­
Menino Jesus nos braços. po, e nas Igrejas colegia-

24 -
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das; por costume nas pa­ ASSUNÇ.10 - (lat. = to­
roquiais e conventuais, an­ mada; teol.) - subida de
tes da Missa cantada ou Nol!Sa Senhora aos céus
principal. em corpo e alma; defini­
do como dogma a 1�-11-líO.
A Igreja nllo definiu que
ASl'ERSAO - (ou e.sper­ Nossa Senhora não haja
gimcnto) - v. Asperge me. morrido, mas essa é a dou.
trina mais comum, pois
já desde o séc. VII em
ASPIRACAO -- (teol.) - Roma era celebrada a
veemente désejo de al· «dormltlo,.. ou cpa.utio». A
cançar um bem, especial­ fe�ta s,;lene se celebra a
mente a visão beatifica 15 de ngõsto, com vigll!a
de Deus. e oitava.

ASSEMBL�IA -- (lit.) ATEU - (gr. athéos = sem


dcnornlnaçào antiga da Deus; teol.) - Individuo
Missa. cGm a idéia do que diz não crêr na exlq­
povo cristão reunido em tência de Deus: nllo se
ca.ssembléia»: diz-se atu­ admite que o diga de
almente assembléia dos boa-fé, pois na realidade
fi�is ou significando a não existe tal criatura.
Igreja Católica ou a
Mis�a.
,\Til.A - nome do rei dos
httn03 ( * 434 t 451); ven­
ASSEMBLF:IA DE DEUS - ceu todos os Imperadores
nome de 3 grandes gru­ do Oriente e do Ocidente,
pos de seitas protestan­ submetendo-os ao paga­
tes existente há um 86- mcntó de p('sados tribu­
culo. destacando-se no tos: era devastador e san-
primeiro grupo os Pente­ 1n1lnárlo a ponto de ter
costnls que admitem o o cognome de •Flagelo»
batismo pé 1 o Esplrlto dP Deus»: rlizem que cho­
Santo; no Brasil estão rou quando não tinha mais
desde rn13. I!inr;u,_1rn :1 rkrninar; reza

-- 25 -
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a tradição que chegando .A.VB - (lat.) - cumpri­
às portas de Roma, fren­ mento romano; saudação
te a frente com o Papa
usada pelo Arcanjo S.
S. Leão I Magno, Identi­
ficando-se como o cFlage­ Gabriel ao anunciar a
lo de Deus», o Papa dis­ Virgem Maria a Boa
se : cEntão entra., Mas Nova. (cfr. Lc, I, 28).
Atlla não conseguiu, reti­
rando-se para o sul da
França; diz-se que êle
AUDITOR - (lat. audito­
viu no céu S. Pedro e
""; ecles.) - aquêle que
S. Paulo com suas espa­
ouve, estuda, Informa, In­
das, não tendo fôrças
terpreta leis em ca.sos
pa,·a enfrentar o Papa.
propostos aos tribunais
eclesiásticos; assessor da
Nunciatura Apostólica.
ATOS DOS APóSTOLOS -
livro do N. T., escrito por
S. Lucas; descreve de .A.URl!:OL.A. - (lat.) - cir­
Inicio a vida das primei­ culo luminoso que na11
ras comunidades cristãs e Imagens circunda a cabe­
a consolidação da Igreja; ça dos anjos e dos san­
posteriormente a b o r d a . tos, simbollsando a gló­
quase com exclusividade ria; diadema.
os fatos da vida de S.
Pedro e de S. P11ulo.
AUTO - (lat. actu ato) =
- ato público, narração,
ATBIÇ.10- é o arrependi­ encenação; representação
teatral em fotma de his­
mento e a deteirtaçll.o do
tória para divulgação e
pecado por motivo sobre­ catequése; auto-de-fé di­
natural dletlnto da cari­ zia-se, na Idade Média.
dade ou amor: medo do da solenidade da Inquisi­
ção em que os peniten­
Inferno, perda do céu;
tes abjuravam dos seus
chama-se também ccon­ erros ou eram purificados
trlção imperfeJta.. pelo fogo.

___. 26 -
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AVANIA - (turc. aftD = judeus na Ceia Paacal;
vexame) - afronta que os foi o que Cristo escolheu
turcos lnnlgiam aos cris­ para transubstanciar no
tãos. seu Corpo. A Igreja, no
rito latino, exige tambêm
que as hóstias sejam sem
A.ZIMO - (lat. uyma = fermentos; em outros rt­
sem fermento; llt.) - dJz­ toe usa-se pão fermen­
ee do pio que usavam os tado.

-2'1-
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li.ti.AI, - divindade pagã cendente9 d1! N� er1JUe­
nilo definida que tomava rarn uma torre alti98lma
diversos nomes conforme em desafi o a Deua e fo­
os palses; para os gregos ram castigados pelo de­
e latinos era Adonls; o sentedlmento das !lnguu,
culto de Baal foi introdu• razão qual cbabel• signi­
zldo entre os judeus pelos fica contudo.
pagãos vizinhos, por isso
f o r a rn castigados por
Deus. No A. T. se fala BACULO - (lat. baealH =
multas vezes de Baal e bastão; ecles.) - espécie
diversos lugares e cida­ de bengala grande usada
des tomaram seu nome; pelos Blspoa como sim­
no Evangelho aparece a bolo do seu poder pasto­
forma Bel-zebnb indican­ ral; asam-no tam�m as
do o demônio. Abade8S8S. por e:icceçlo,
em alguns mostelroa. O
Papa usa a Fêrala, l. 6.,
BABEL <= Porta de um bãculo encimado por
Deus ou nos deuses) - urna cruz de braços Iguais.
nome hebrãico de Babilô­
nia, famosa cidade da
Mesopotâmia, várias vezes BALDAQUINO - (llt.) -
destrulda e reconstruida; estofos orientais de seda
a Blblia fala do Cativeiro que Yinharn de Bagdad
dn Babilônia, pois seus para confecçllo de para­
reis combateram multas mentos: espécie de dossel
vezes os judeus e os leva­ que servia de prote<;:ilo e
ram cativos. AI viveram em sinal de dlsti nção:
Tobias, Daniel. Ezequiel, pnno r,�tnngul�r ele seda
etc. Nessa região os des- su�tentaclo por 4 varas,

- 28-
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usado nas procissões do BANQUETA. - (llt.) - de­
Ssmo. Sacramento, das graus sôbre a mesa do
rellqulas da Santa Cruz altar não «versus popu­
ou outros Instrumentos da lum11, tendo a extensão
Plllxll.o; cobertura do ai• dela, para colocacão doe
tar, substituindo o clb6- castiçais e crucifixo, bem
rlo; trono dos Cardeais, corno jarras de fiores;
Bispos, Abades e Prela­ diz-se também do jôgo de
dos Nulllus; na arquite­ castigais e cruz.
tura ecleshl.stlca, dossel
de pedra, estuque, madei­
ra ou 011tro material, por BARNABITAS - membros
cima das estátuas, sus­ da Ordem Religioso, fun­
dada em Milão em 1630 e
tentado pela parede ou
definitivamente consUtu1-
colunas.
da por S. Carlos Borro­
rneu, em 1579.

BANHOS - (lat. bannum


= proclamacão; ecles.) - BARRETE (Eclesiãstlco) -
o mesmo que proclama ou lat. birretum; lit. - CO•
andnclo de casamento nas bertura quadrangular para
Igrejas (nada tem a ver a cabeça dos clérigos;
com o vocábulo banho); possui 3 ângulos salien­
deviam ser feitos em 3 tes com gomos e 2 reen­
domingo s ou dias Santos tra ntcs; quando se desti­
seguidos, nas Missas, na na a Bispos ou a outros
paróquia de cada wn dos dignitários tem a côr
roxa-escarlate, de Cardeal
noivos, para efeito de des­
é púrpura.
cobrir posslvels Impedi­
mentos, podiam ser dls·
pensados por motivos a
BARTOLOMEU - um dos
critério das autoridades
12 Apóstolos, provavel­
eclesléstlcas e não se rea­ mente o mesmo que Na­
lizavam em se tratando de tanael, natural de Can,
casamento entre católico de Galiléia; pregou nas
e não católico. Indlas e na ArmênlL

-29-
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Morreu decapitado, em dlgnlndade, movimento,
Urbanópolls, onde conver­ tradição etc. :ltsse titulo
teu o rei e sue. esposa. não trlls privilégios, sal­
vo certa precedência bo­
nrlflca para os seus 118.1'­
BABUC - um dos Profe­ dotes; nas procissões po­
tas do A. T., companhei­ dem levar a umbela e a
ro de Jeremias; em su11s eampanhla.
profecias chama e. aten­
ção do Povo de Israel
pnra seus crimes; e ad­ BATINA - (lat. abbatina,
ve,·tlndo-os das causas de de abbo.s == 'pai) - ern o
suns degradações, prome­ vestuário talar dos aba­
te-lho as bên�ãos de Deus. des; tornou-se posterior­
mente de uso dos padres;
atualmente estl\ sendo
BAStLICA - (gr. bo.sill­ substitu[cla pelo cclergy­
man».
ké == real, bela; ecles.)
- titulo dado a lgreju
muito antigas que por sua
forma imitavam as belas BATISMO sacramento
residências romanas; ti­ instituido por Cristo para
tulo concedido principal­ apagar o pecado origine.l
mente às mais Importan­ e fazer o homem cristão,
tes Igrejas de Roma; há filho de Deus e herdeiro
as chamadas «Maiores-: do Céu; há. os chamados
S. Pedro (Vaticuno), bntismos de desejo e san­
S, João de Latrão, Sta. i:-1111 (mart!rlo) que salvam
Maria e S. Paulo extra­ mns não sã0 sacramentos
muros, todas em Roma. propriamente. niio impri­
S. Francisco e N. S, dos mem o citráter de cristão.
Anjos, em Assis (Italla).
Possuem altar papal, onde
só o Papa, normalmente, BATISTAS - uma das cen­
pode celebrar. aMenores» tenas de seitas protestan­
chn.mam-se muitas outras, tes, já. subdivida. dezenas
em Roma e em todo o de vêzes entr� êlcs rnc:"'­
mundo, por sua especial mos desde sua. fundacão

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em 1608 por .Johan Smith da essencla divina, de que
(Inglaterra) e em 1831 gozam no Céu os bema­
EE. UU.), por Roger Wl­ venturados.
llans. No Brasil, depois
de duas tentativas malo­
gradas (1859 e 1866), ee­ BEATITUDE - (ecles.) -
tabeleceram-.se em 1881. tratamento honorifico qua
se dá ao Papa e aos Che­
fes das Igrejas orientais
BATIST�BIO - (llt.) - _(Vossa Beatitude o Pa•
cnpela à entrada das Igre­ arca de Consanntlnopla,
jas onde está a pia batis­ p. ex.)
mal; p e q u e n o edlflclo
perto das Catedrais para
nêle se administrar o ba­ BEL� - (heb. bet-lehem
tismo. = casa do pão) - cidade
da Judéia a uns 8 quilo­
metros de Jerusalém,
BEATO - (lat. beato = para o sul; é também
tornar fell.z; teol.) chamada «cidade de Da­
aquêle cujas virtudes he­ vid�; local onde nasceu
róicas foram, após a mor­ Jesus, numa gruta.
te, reconhecidas oficial­
mente pela Igreja e devi­
do ao testemunho de li BELZEBC (orlglnàrla-
milagres, também reco• mcnte = deus das mos­
nhccldos, é proposto ao c.�s) - l<lolo pagão, para
culto priva.do de todo os j u d e u s Identificado
mundo ou ao culto pd­ tamhém como Baal e ou­
bllco, ma s limito.do, de tros ldolos, como sinôni­
uma Nacão ou entidade mo de «prlnclpe dos de­
religiosa; a beatlflcacão mônios» ou Lúcifer, che­
é condi�o Indispensável fes dos esplritos malig­
pnra a posterior canoa!• nos.
zação.

BEMAVENTUBADO -­
BEATIFICA (visão) teol. - (teol.) - aquêle que gõza
diz-se da contemplacão da visão beatifica. de

31
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Deus, que está no céu na podem Iler benzidos com
felicidade eterna, o mc�­ l!lrnples sinal da cruz do
mo que santo. l!ecerdote, deecle que 1110
1!8jam facilmente deterio­
ráveis, como p. ex., IJBJl•
BEJUAVENTURANÇA - es­ tlnhos de papel, têrçoe
tado d" grande felicici­ de vidro etc. existem ain­
dadc, a glória eterna, o da bênçãos em homena­
Céu; dizemos no plural, gens a santos ou para
as bemaventunças, as 8 pedir sua especial prote­
proclamações com as qua.ls ção, como P. ex., a de S.
se inicia o «Sermão da Braz (3 de janeiro), A
Montanha» porque nos principal bênc;;ão é a do
preparam o· céu sem dei­ Semo. Sacramento, pois é
xar de nos dar também dada com as sagradas ea­
a verdadeira felicidade espécles na custódia ou
que é a paz de consciên­ ostensório (solene) ou
cia, com a 4mbula (simples).
A bênção se dJetlnpe
das práticas superstlclo.
sas, primeiramente porque
BtNÇAO - (lit.) - rito com
é dada em nome da Igre­
que a Igreja reserva pes­
ja, que pode dispor do
soas ou coisas para usos
Tesouro Infinito de gra­
sagrados, como p. ex.
ças confiado a ela por
bêntão do sal, da 4gua,
Cristo: e segundo, por­
dos paramentos. de um
que nossa confiança nlo
religioso ou religiosa etc. :
se baseia na coisa mate­
rito com o qual se im­
rial da bênc;;ão, como p.
plora grac;;as de Deus para
ex., a água, mas unica­
pessoas e coisas, como p.
ex., bênção dos doentes, mente na fé em. Deus ou
da crianças, da comida na Intercessão dos santos.
etc. Toda8 possuem fór­
mula própria no •Ritual
Romano» e não podem ser BtNÇ.10 APOSTOLIC.& -
dadas com outras pala­ é a que o Papa, em nome
vras. Objetos menores, da Ssma. Trindade con­
11cm signlflcac;;ão especial cede aos fiéis em dlver-

32
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aas circunstAncla!!I ou por BENEDICTUS - (lat. =
motivos que a Igreja pre­ bendito.) - primeira pala­
ceitua: 1) •ln articulo Tra que deu o nome ao
mortis», i. é., na hora da hino cantado por S. Za­
morte do moribundo, po­ carias, pai de S. Joio Ba.
dendo o Papa delegar a tl�ta; êssc hino é sem­
um llacerclole a incum­ pre rezado ou cantado no
bência, aos sacerdotes que Oficio Divino (Brev14rio)
a.sslstAm enfermos o cA­ à hora de •Laude■»: na
non 468 faculta fste prl­ Missa toi encaixado no
\"ilégio; e ao moribundo Sandas, logo após o Pre­
que, apenas olhando o fácio.
quadro com o texto da
bfncão e n eflgle do Papa, BENEPLA.CITO (régio) -
,·Indo do Vaticano, arre­ ecles. llcenca ré,-la
pender-se das f a I t a 11 , para ee publicarem e.toa
ganha Indulgência plená­ ela Cúria Romana, cemo
ria, 2) a chamada curbl Bulas, Brevea etc.
et orbb, 1. é., para 83
cidades e o mundo; é a BENEDITINO - religioso
que o Sumo Pontlflce da Ordem de S. Bento;
em determinada ocasião, diz-sei daquêle que é eru­
no dia e hora aprazada, dito ou paclentiesimo.,
!anca ao Universo; 3) as pois é sabido que é uma
telegr4f!cas, carbográtlcas Ordem onde ee e][lge aos
que nela Ingressam sejam
e por outros meios de co­
formados e à paciência
munic11ção que envia o
dos monges de S. Bento
Papa a Congressos, Síno­
ae deve os grandee monu­
dos, eventos ou atos ele mentos da cultura profa­
especial si{:"nlficado bem na e religiosa porque êlea
como n pessoas pelos seus as copiaram a mil.o em
Sl'rvicos a Igreja ou pro­ pergaminhos, a n t e • do
jeção 1·eliglosa; 4) as que ad,·ento da prenll:B.
inicia ou finaliza do­
cumentos importantes da BETA.NIA - (heb. beth =
Sa11ta Sé. casa +llheu =
craca +
-33-
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Iàh = Senhor, 1. é., casa cão divina feita por seu
da graca do Senhor) -,­ Intermédio e pelos Após­
vila perto de .Jesusalém, tolos. A lista completa
onde moravam Lázaro e dêsses livros foi organi­
suas Irmãs Marta e Ma­ zada pela autoridade ln­
ria, amigos lntimos de fallvel da Igreja e se
Cristo; das mais como­ chama •Clnon da Sagra­
ventes é a passagem em do. Escritura». O têrmo
que Cristo reiasucita Lá­ biblia, em sentido lato,
zaro, após três dias de deriva da cidade de Bl­
morto, a instâncias de blos, na Fenlcla, famosa
suas irmãs. pelo comércio de perga­
minhos, e passou a desig­
nar qualquer espécie de
BETSAJDA - (aram. = fôlhas utilizadas para a
ca11& da pesca) - locali­ escrita. A partir do S.
dade da Galiléia, de onde Crisóstomo paseou a com­
eram naturais Pedro, An­ preender a coleclo dos li­
dré e Felipe; junto a vros sagrado&
essa cidade, Cristo fêz a
primeira multlpllcacll.o dos BINAC.10 - (llt.) - cele­
pll.e11. bracAo de duas Missas
pelo mesmo sacerdoto, no
BfBLIA - (gr. blblós :: os mesmo dia, por necessi­
livros; e Fen.) - coleção dade dos fiéis e com 11-
de livros que e21critos sob cencas do Ordlnl1rlo do
lnepiral:lo do Divino Es­ lugar.
plrlto Santo, têm a Deus
como autor. Chama-se
também Sagrada Escritu­ BISPO - (gr. Epiecepo•
ra e se divide em Anti­ = superintendente, guar­
go ou velho Testamento e da; ecles.) - suceBSor
Novo Testamento. O An­ dos Apóstolos e põsto por
tigo narra a história do divina lntltulcll.o como di­
povo eleito e contém toda rigente de uma parte da
a revelacll.o anterior a Igreja (diocese) onde êle
Cristo. O Novo contêm a tem pleno poder de ma­
vida de Cristo e a revela- gistério e jurtsdlcll.o, 118111

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lnfallbthdade pessoal: êle jurldlca ou titular com
só ê lnfallvel quando en­ aquela diocese (os Bispos
sina em conjunto com o Auxiliares e Coadjutores,
Papa, como p. ex., num e n q u a n t o permanecem
Concilio, Slnodo etc. : o como tais, têm também
Bispo pode ser : a) Dio­ tal titulo, como p. ex. o
cesano 011 Bealdenclal, conhecido ca.,o do Bispo
tem e exerce o govêmo «de Maora,,, que destitui­
da diocese: b) Eleito, 1. do de sua diocese (Botu­
é., escolhldo, mas ainda catl'.i), ficou titular de
não consagrado nem en­ Maura (cidade da Asla)
tronizado, embora possua mesmo depois da triste
jurlsdlclo na futura dio­ apostasia; f) Bispo •ln
cese não pode, porém, partibos lnfldell1UD> (a­
ellercê-la pessoalmente atê breviado: dn partlbns),
a consagração: c) AUD­ l.é., aquêle cuja diocese
liar, quando dado pela est(L cnas terras dos ln­
Santa Sê a outro Bispo fMim>, 16go não tem sede
por 8ll8S dificuldades pu­ efetiva; g) Bispo cln nl­
soals ou da diocese mul­ grls• (de prêto), ou seja,
to grande: d) Coadjutor, aquêle que solicita licen­
dado a outro que esteja ça para continuar usando
totalmente lncpactado de batina prêta.
governar a diocese, com
ou sem direito a sucedo
(chama-se também Coad­ BLASFEIIIIA - (lat.)
jutor ellpllcltemente palavra ou ação Insultuo­
com o têrmo: com direi­ sa a Deus, à Virgem
to a suceHio) ; e) Titular, Maria e aos santos ou
em honra aos méritos, objetos sagrados: no A.
T. os blasfemos eram
eleito para uma diocese
apedrejados em praça pú­
desaparecida, como P. ex.,
blica.
na lnv8.l!são dos bárbaros
ou dos mulçumanos. Como
todos os Bispos são BREVE - (ecles.) - do­
postos para governar a cumento papal, espécie de
Igreja, conservam porém, Bula, de menor Impor­
uma relação meramente tância , menos solene: eer-

35-
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ve para comunicar-se com BULA - (lat. bulla = bola;
uma pessoa particular ou ecles.) - Instrumento 110-
para determinações de lene de comunicação do
menos r e p e r c u s s A o , Papa, concedendo ou re­
A Companhia de Jesus, p. vogando dispositivos dis­
ex., supressa por um De­ ciplinares, servindo para
creto ( cUbrlstuR ac Ue­ definições, concessões de
dempt-or•, 21-7-1773) foi beneflclos etc.; chama-11e
l'estabeleclda por um sim- assim devido ao selo es­
1>les Breve em 7-8-1814 férico, de chumbo ou es­
(«Regimlnl Milltantls Ec­ tanho, que se lhe apõe,
clesiae»l ; chama-se tam­
bém breve uma espécie
ele escapulário ou benti­ BULATICO - derivado de
nho que trás urna oração Bula., significando certa
no Interior, usada corno
forma ou estilo de letra
sacramental,
em que são escritas as
bufas; bulista é o funcio­
BREVIARIO - (lat. brevia­ nário da Cúria Romana,
rlom = súmula, resumo; encarregado de registrar
ecles.) - livro que con­ as Bulas nos assentamen­
tém o Oficio Divino, 1. é., tos próprios.
a or:i.ção oficial, que por
lei da Igreja, todos os
clérigos de Ordena maio­
BURSA (ou bolsa) llt. -
res e uma grande parte espécie de bolsa, de pape­
cios religiosos são obri­
lão, forrada e com as
gados a rezar diàriamente.
cores do paramento do
dia, tendo a finalidade
de guardar o Corporal
BUGIA - Oit.) - baixo quando fora do uso; for­
castiçal, com cabo, tra­ ma com o véu de cálice;
zendo vela de cera, que o a pala, o cAllce e a pate­
n a o conjunto de objetos
ministro carrega ao lado
usados na Missa para a
do Bispo, nas funções Consagracão das espécies,
pontificais , 1. ê., o pão e o vinho.

-36-
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CABIDO - (ecles.) - da CAIFAS - Sumo Sacerdo­
mesma. origem que Capí­ te dos judeus, genro de
tulo, é um conjunto de Anás, eleito pelo governa­
clérigos, na maioria cône­ dor Valério sob Influência
gos, nomea.dos pelo Pnpu, do sogro; presidiu o si­
que atendem por oficio nédrio que condenou Cris­
aos serviços litú,·gicos na to; f,'z o célebre gesto
Catedrnl; normalmente es­ hipócrita de rasgar as
tiio obrigados à reclta.�ão vestes quando Cristo dis­
do Oficio Divino em co­ se ser Filho de Deus (o
mum na Catedral ou em judeu devia rasgar a�
outra igreja Indicada pelo \º Ci!tes ou ouvir uma blas­
fêmia).
Bispo; compete ao Cabl•
rio o govêrno da diocese
em caso de vacãncla (lap­
so de tempo entre a mor­
CADI - (heb. = «aquisi­
ção�) - filho primogêni­
te de um Bispo e a pos­
to de Adão e Eva que
se de outro).
matou por Inveja seu ir­
mão Abel e foi m:ircado
por Deus (um siual que
CAFARNAC1'1 - cidade da
não se conhece) como fra­
Galiléia ao norte da. Pa­
tricida; 6 o prototipo do
lestina, junto do Mar de
homem !mpio; seus des­
Galiléla ou Lngo de Ge­ cendentes, unindo-se aos
nesnré, onde Cristo este­ de Set (filho também de
ve freqüentemente duran­ Adii.o), multiplicaram a
te sua. vida pública e onde maldade sôbre a terra,
realizou inúmeros mila­ provocando o Dilúvio Uni­
gres. versal.

-37-
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CA.JADO - bordão pasto­ CAL'ONIA - falsa impu­
ril com a extremidade su• tação a alguém de faltas
perior curta ou de gan· ou defeitos; a gravidade
cho; como slmbolo do ca· depende da. pessoa do ca­
jado pastoril, os Bispos luniado, do caluniador, da
coisa dita e da reper­
usam o báculo, pois são
cussão que pode alcançar.
pastores de almas. (V.
Báculo).
CALVAillO - (heb. = lu­
gar da caveira, por sua
CALENDA.RJO - (ecles.) - semelhança a um crâneo)
lista dos dias do ano - também chamado em
com indicação de suas aram. Gólgota; pequeno
festas 1·ellglosas; passam morro na.� proximidades
de 100 as festas comuns dos muros de Jerusalém,
a tôda Igreja Latina ce­ onde eram executados os
lebradas no mesmo dia; 6 condenados; local escolhi­
grande sobretudo a varie­ do para a crucificação de
dade de festas de Nossa Cristo entre dois ladrões.
Senl1ora.

CALVINISMO - seita pro­


CALICE - (lat. ea!ilt; llt.) testante que segue as
- espécie de copo u�ado inovações introduzidas por
para a Consngracã.o cio vi­ João Calvino (Cauvin), clls­
nho, distinguindo-se na·s clpulo rte Martinho Luté­
suas formas : a) copa; ro (1509-1561) no Cristla­
b) nó; e) pé; deve ser uismo; é também conhe­
dourado por dentro e co11• cida JlOl' Presbiteriano de­
sagrado pelo Bispo, de• vicio uo sistema de go­
pois do que sàmcnte os vilrno através de minis­
sacerdotes podem segurá· tros e leigos; na Euro­
lo, a não ser sob um pa é chamada Reforma­
pano (ou véu de cálice). dn; outr'ls seitas seguem
os leigos, nas funcões li· n doutrina de Calvino e
túrglcas ou aula. no Brasil estão desde 18!ía

-38-
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CAM - um dos tllhos de do autoridade e spiritual e
Noé que, por sua Indis­ temporal da Igreja, na
crição despudorada, foi falta do Papa, até a co•
amaldlcoado pelo pai, com roacão de outro.
tôda sua descendência; os
camltas habitavam a Ará­
bia, a região do Mar Ver­ CAMPA - pedra que co­
melho e o norte da Afrl­ bre a l!epultura; denomi­
ca; é falsa a teoria que
nação também da sineta
identifica os negros afri­
canos como descendentes ou campainha (dimlnutlYo
de Cam e conservados na de campa) que se u.sa nos
lnfcrlo1 idade d e v I a. o à atos religiosos para cha­
muldi�ão de Noé. mar a atenção dos fiéis
para os momentos emi­
nentes, como p. ex. na
C.UIARA (Eclesiástica) -
conso.gracllo, durante a
espécie de tribunal presi­
Ml9SII.,
dido pelo Bispo, que jul­
ga casos de disciplina
eclesl/istlca, processos re­
lativos a matrimônio e re­ CAlllP&L - atos rellglo■os,'
gistros paroquiais; secre­ especialmente Missa, ce­
taria dos negócios da dio­
lebrados a céu aberto,
cese.
1. é. em praças. estádlo11,
adro etc. quando se veri­
CAMAUilO - (lat.) - es­ fica grande afluência de
pécie de touca ou barre­ povo; para sua realização
te usado pelos Papas, que se faz necessária a llcen­
cobria as orelhas, e ser­ ca do Bispo.
via. na estação fria; atual­
mente quase só é utiliza­
do para o sepultamento.
CA::llPANARIO - (Jat. cam­
pa.mi) - parte da tõrre
CAllllmLENGO (Ca!'deal) - oncle estão os sinos ou
aquele que preside a Câ­ Rimpl·esmente tõrre com
mara Apo�l01ica, exllrcen- sinos.

-19-
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CANA - loc111ld11de da Ga­ delas) devido à bêncAo
liléia, a uns 10 quilôme­ das velas.
tros de Nazaré, onde Cris­

=
to, a pedido de Maria
Ssma., realizou o seu pri­ CANON - (gr. kan6n re­
meiro milagre pllbllco, gra, norma, coisa !lxa;
transformando, numa fes­ lit.; ecles.) - no rllo
ta de casamento, a 6.gua romano, a p11rte central
em vinho, mais saboro�o e fixa da Missa desde
do que o servido até en­ o S,rnctus até o Pater
tli.o. Nos ter; lista dos livros
considci-ados pela Jg1·eja
como Inspirados.
CAN AAN - nome da Pa­
lestina antes da chegada
dos judeus vindos do CANONICA (casa)
Esito quando seus habi­ ecles. - residência do Pâ­
tantes - os cananeus - roco que deve obedecer a
forem derrotados; nome certas normas gerais ou
também de pequena re­ do Bispo; borHs ean6ni­
gião entre a Palestina e e1u, conjunto de orações
a Fenicla e dai procedia <.lo Ofício Di,·ino.
a mulher cananela do
E,·angelho cuja filha CrL!l­
to curou. CA:SO:SICO
•·ch•s. - consi<lerndo pf'la.
Ii;-n,ja como in10plrado e
CANDELABRO - (lit.) - pert�ncente à Blblla; Pro­
castiçal grande com rami­ toeauõnico, admitido sem­
ficações para diversas ve­ pre; J>ruteruranõulco, sõ
les ou lâmpadas; lustre. no:.Lis tur!le incluldo, como
p. ex., o Livro dos Mu-
1':lbeus.
CANDEJ,ARIA - (lat. can­
deia = vela) - festa da
Puri!lcoçlo de Nossa Se­ CANONICO - (= regula­
nhora (2 de fevereiro) do, aprovado, estabelec,i-
chamada assim (ou can- 1.lo, autoridade eclesi:1stt-

- 40-
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r.a; ecles.) - o que estâ de Deus pelo seu povo,
r.onforme os cânones, p. depois da repatriação; é
ex. : vinho canônico, des­ cantado sob a forma de
tinado à celebração da um puro ldlllo entre um
Missa, branco ou tinto, pastor e uma pastora;
admitindo-se ligeira per­ esta recu.'3a tôdas as gran­
centagem de álcool ape• dezas para ser fiel ao
nas necessária para a sua seu amado.
conservação (V. C6dJro
de Direito).
CANTO-CHÃO - (conto co­
rctl plano ou gregoriano;
CANONISTA - aquêle que lit.) - cântico litúrgico
é versado, es11ecialista ou oficial da Igreja, unl.!!so­
estudioso nos cânones da no, silâblco, dlatônlco (só
Jgre.ia. l.é., no Código de admitindo os meios tons,
Direito Canônico. exceto o si bemol); S. Gre­
gório muito fêz para aper­
felcoá-lo e propagá-lo, dai
CANOXIZAÇ.l.O - declara­ também o nome de gre•
g-oriano.
çii.o solene, definitiva e
Infalível do Papa sõbre a
8!1llliclade de quem já foi CAPELA - (ecles.) - re­
heRtificado; a canonlza­ cinto, geralmente peque­
�ilo significa que a pes­ no, habitual ou tranaltb­
soa, com certeza absolu­ riumcnte destinado ao cul­
ta, está no céu, Interce­ to divino, com cal'áter de
de por nós, serve de oratório público, seml-pú­
eKemplo para todos, pode \Jllco ou privado, não, po­
ter culto público uni,·er­ rém, de igreja; eapela
sal; só pode ocorrer (com sixtina., é a dos canto­
i-arl8simas exceções) 60 res pontlflclos, no lnte•
anos apôs a morte. rlor do Vatlcanó, funda­
da pelo Papa Xisto IV,
no séc. XVI, havendo no
CANTICO DOS CANTICOS seu teto a grande obra
- um dos livros do A.T., de Miguel Angelo cO iJuf•
onde é cantado o amor zo Flna.b.

-41-
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CAPELAO - (ecles.) - sa­ CABATEB - (teol.) - si­
cerdote auxlliar a sen·iço nal espiritual e Indelével,
de pessoas (Papa, Rei, lmpresiilO na alma com a ·
Bispo) ou de Comunidade recepc;:ão dos sacramentos
Religiosa, Exército, ca­ do Batismo, Crisma e Or­
pelas, colégl011, hospitais, dem, e por Isso não po­
cárcere, etc. dem ser recebidos duas
vêzes; moralmente se diz
daquele que é reto, ho­
CAPITULAR - (Vigário - nesto e possui determina­
ecles.) - O Vigá.rlo Geral das notas da bom senso,
de uma diocese, repre­ equilibrlo, Justlca e ho­
sentante e sub1,Ututo do nestidade.
Bispo.

CARDEAL - (lat. cardo,


CAP1TULO - (ecles.) cardinl& ::: gonzo ou ca­
reunião ou assembléia de deado; ecles.) - antiga­
dignidades ecleslá.sticas ou mente 01:1 cardeais eram
de religiosos ou rellglo­ padres principais que de
Sll!I, para tratar de assun­ Roma o Papa tomava
tos predeterminados. para auxilio do govêrno
Cardeais Presbíteros): fi­
CAPUCHINHO - (Ital. cap­ zeram parte também os
diáconos (Cardeais Diáco­
puccino ::: capuz pequeno)
- frades pertencentes a nos); mais tarde tomou
um dos três ramos es­ o Papa alguns Bispos da
truturais da l.• Ordem Itt'.llla para auxiliares (Car­
fundada por S. Francisco deais Bispos); atualmen­
de Assis em 1209, cons­ te os Cardeais Bispos são
tàndo neu há.bito de um pouco3 e .se ocupll.m das
burel marron escuro, ca­ dioceses suburbanas de
puz caindo nas costas, Roma; com o tempo o
cordiio branco com nós e cardinalato se tornou me­
rosário na cintura ii8.11dâ­ ramente um titulo, e foi
llas de couro, barba e conferido até a leigos (p,
tonsura ou cora mont'.ls­ ex., Cardeal Mazarlno, da
tlca. Franc;:a) ; nos dias que

-42-
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correm restringe-se aos CABDINAL!CIO - respei­
Bispos e, raramente, a tante a Cardeal, próprio
elmples religiosos, por mé_ de Cardeal como, p. ex.,
ritos excepcionais; o con­ chapéu, púrpura, etc.
junto forma o Colégio dos
Cardeais, sendo todos ti­
CARIDADE - uma das três
tulares de uma Igreja de Virtudes Teologals; amor
Roma; Cardeais da Cúria
ao próximo, bondade, com­
silo os que vivem em paixão, esmola, beneficên­
Roma para auxilio direto cia; antigamente êste nome
do Papa, como P. ex. pre­ era. dado e.o banquete que
sidir as Congregaclles antecedia. a Missa (ágape).
Romanas (Santo Oficio,
dos Ritos, etc.); Cardeal
ln petto é aquêle que no­ CAB!SMA - (gr, chirlsma
meado pelo Papo. é man­ = favor, gre.ce.) - dom
tido em segrêdo ou não da graça de Deus, desig­
se publica o seu nome; nação dos dons e dispo­
Cordeai Camerleng-o é o posição do cristão para o
que exerce o govêrno es­ deesmpenho de sua mis­
são na Igreja; o poder de
piritual e temporal da
fazer milagres.
Igreja durante e. Sé Ve.­
·c:inte, !.é, tle�de a morte
de um Papa até a coroa­ CARIIIELO-localldade onde
vivem os frades ou frei­
çdo de outro eleito em
ras da Ordem de Nos.qa
conclave. De.�de 1059 sõ­ Senl,orn rlo Carmo ou do
mente os Cardeais elegem Monte Carmelo; são cha­
o Papa, razão pela qual mados r.armelltas e rigo­
é sempre escolhido um rosas são as normas dos
dentre êles; do Sixto V chamados «descalcos»; fo­
até João XXIII, o Colé­ ram fundados pelo cru­
gio dos Cardeais tinha o zaao Bertoldo que os reu­
niu no Monte Carmelo em
número máximo de 72, U56; as regras deflnlti­
mas agora não hll. limite, vns foram aprovadas em
propriamente; Paulo VI 1245 e reformadas em
ating·iu ao número de 99. 1564 por São .João da

-43-
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Cruz; para as mulhere11 Saturno (17/23 de dezem­
foi fundada em 1451, por bro), de Luperco ou P1.1n
João Soreth. (lá de fevereiro) e de
Baco (16 de marco); com
o advento do Cristianis­
CARNAVAL - (Ital. carne­ mo conseguiu-se localizar
vule ou lat. curne = car­ tais festas 40 dias antes
ne + vulo = adeus) - é da Páscoa, antes do Ini­
muito discutida a etimo­ cio da Quaresma; logo, o
logia; «carne, vale» (= Carnaval não teve origem
carne, adeus) ou ainda na Tgr�ja como muitos
«eHrnis lev11men» (= sus­ impõem,
pensão do uso da carne)
qnea-em nlguns qne signi•
ficava que ia come�nr a C � P.Tl 1 XO - frade da Or­
Quares1na, on,Ic era prüi• d,•m C::irtuxa, fundada cm
bido o uso da curne; ou­ 1084 JlOl' S. Bruno, cujo
tros, porém, acham que mosteiro ficava num vnle
\'em da forma latina vul­ dos Alpes perto de Gre­
gar «co.rrum navale» ou noble, na Franc:a.
«r:1 rrus n11valiu, pois na
n11tiga Roma, muito an­
tes ,la fundação da Igre­
CASTIÇAI, - ()it.) - ob­
ja, à salda do Inverno
jeto de metal, louca, vi­
e chegada da Prima\'era,
dro ou outro metal des·
festejava-se o reinício da
tinado a �uster a vela.
n:i\·egação; cortejo de car­
ros alegóricos (em forma
de navio) se movimenta­
va, tendo em cima pes­ CASTIDAUE - (lat. c1tstl­
tu tc) - virtude da pure­
soas mascaradas que dan•
za, isenção de manchu,
suvum e cantavam satiri­
inocência, intacto do uso
camente; querem outros sexual,
ainda que o carnaval se
originou das festas pagãs
grego-romanas: saturnals, CASUISTICA - (teol.) -
lupercals e bacanais, em parte da 'l'cologin quc eR­
honra respectivamente, de tuda os c11sos de cnn.�-

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cl�ncla pelas regras da postas; local onde se en­
rozão e da fé. sina a doutrina; ensino
elementar da religião.

CASULA - (lit.) - último


paramento litúrgico que o CATEC()l\lENO - (gr. ka-
saccl'dote usa na celebra­ técl1ci11 instruir)
ção da Missa; poclc ser ur1uêle que se admite à
em e�tilo romano ou gó­ vreparução para o batis­
tico; significa o ,suave mo e recebe Instrução bá·
jugo do Senhor e simbo­ sica da religião.
liza a cruz que Cristo le­
vou ao Calvário.
CATEDRAL - (gr. kUhé­
CATACUMBA - antigos ce­
dra = cadeira, assento;
ceies.) - sé ou sede;
mitérios subterrâneos onde
igreja episcopal, i.é, eede
os primeiros cristãos se­
do uma diocese onde há
pultavam os seus mortos
a cadeira ou trono (ca­
e durante as perseguições
thedra) da qual dimana o
praticavam o culto divino;
ensinamento do Bispo.
multas, ainda hoje, podem
ser visitadas em Roma.

CATEQUf:SE - (gr. l<nté­


chesis = ensino de ,·h-a
CATAFALCO - (lat. cata­ voz) - instruir sóbre ma•
fale11s) - espécie de es­ téria. de religiüo; ensinur
tratlo alto, ou c<,;a, onde pelo si8tema de perguntas
se coluca o féretro para e respostas.
vlsltacão e Missa de cor­
po presente.
OATHEDRA - (falar ell:•
Clithedra. = de cadeira)
CATECISl'IIO - (gr. kute­ - cadeira mug·ü;tral J)ull­
chlsmós = instrução - li­ tificia; falar com autori•
vro rudimentar de Instru­ da<le suprema, em maté-
ção religiosa pelo sistema 1 ia de fé e moral, decidir
de breves perguntas e 1·es- infalh·elmente, prom••J;;ar

- 45
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dogma, o que só é reser­ lugar onde Cristo realizou
vado ao Papa. (V. Defl­ a última cela que foi a
nlclo). primeira Missa, momentos
antes de sua paixão e
morte.
CATóLICO - (= univer­
sal) - cristão que vive
em união de doutrina e CENóBIO - (gr, kaln6s =
de dlsclpllna com a Igre­ comum + blon = vida;
ja Católica, Apostólica, em comum) - habitação
Romana. dos cenobitas, l.ê., dos
que viviam em comum
uma vida austera e Iso­
CEFAS - (aram. = pedra) lada; São Pecõnlo (370)
- nome da.do a Simão foi quem lntrodmlu entre
por Cristo, ao vê-lo pela. oa cristãos a vida ceno­
primeira vez e que tam· bita em oposição aos ana­
bém quer dizer Pedro, coretas que levavam vida
pois na lfngua usada por solltâria; Slo Macârlo e
Cristo não hâ diferenca Santo Hllârlo logo o Imi­
entre o nome próprio Pe­ taram e os cenõblos se
dro e o substantivo co­ multiplicaram no Egito,
mum pedrn, Slrla, Palestina, Armênia;
com a organização por
São Baslllo, no Oriente
CELIBATO - Eclesiástico) (séc. IV) e São Bento de
- estado daquele que re­ Nursla no Ocidente (629)
nuncia ao matrimônio para da vida mon4sUca, aca­
entrar no sacerdócio; foi bou-se com os cenobitas.
Imposto pela Igreja como
lei poaitiva a partir do
.séc. IV. CENSURA - (Eclesiástica)
- diz-se da. pena espiri­
tual e medicinal Imposta
CENACULO - (lat. caena­ pela autoridade da Igre­
cnlum = sala de jantar) ja ao cristão delinqüente
- local onde se fazia a contumaz, privando-o de
cela ou jantar, refeitório; alguns bens espirituais;

46 -
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excomunhão, suspensão de que diziam dêle, e Pedro
ordens, Interdito, etc.; cen­ respondeu : «Tu és o Fi­
sura de livros para obter­ lho de Deus vivo"; e
se o nihil obstat e con­ Cristo torna a dizer que
seqüente l.mprlmatur, e êle é pedra (cefas), e dá­
que a Câmara Ecleslâstl­ lhe o primado, o poder
ca procede nas publica­ das chaves e promete que
ções que implicam dou­ as portas do Inferno ja­
na, Fé e Moral. mais prevalecerão sõbre a
Igreja fundada sôbre a
pedra que é Pedro.
CENTUBUO - oficial ro­
mano que comandava uma
centúria, l.é., um grupo C:f:U - estado e lugar de
de 100 1oldados. suprema felicidade sobre­
natural, no qual os anjos
e os homens justos (san­
CERIMõNIA - (llt.) - for­ tos) gozam por tôda a
ma exterior e regular do eternidade a viallo beati­
culto religioso, solenida­ fica de Deus, prêmio das
de, pompa; conjunto de virtudes praticadas neste
formalidades e preceitos mundo por amor ao Cria­
para maior brilho da li· dor.
turgia.

CIB0BIO - (gr. klblirion


Cí::SAR - (lat. caeser) - = perlcárplo, cállceforme;
título dos 12 primeiros lit.) - pavilhão por cima
Imperadores romanos que do altar, descansando so­
se seguiram a .Júlio Cé­ bre 4 ou 6 colunas entre
sar; despótico, ditador, as quais pendiam corti­
mau. nas velando todo o altar;
era usado nas Igrejas ba­
sillcas, e, atualmente, é
CESAB:f:IA DE FILIPE - substltuldo pelo baldaqui­
cidade da Palestina, lo­ no. Em sentido transla­
cal onde Cristo Interro­ do chama-se cibório qual­
gou os disc!pulos sõbre o quer pavilhão, cobertura,

- 47
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abóbada ou armãrio na pepúcio das crianças do
parede, onde se coloca a sexo masculino, após 8
plxide com o Ssmo. Sa­
dias de nascidas, brnan­
cramento; diz-se também
da própl'la plxlde ou àm­ do-se assim consagradas a
bum. Jeová; ficava a criança
filha da lei, rncebia urna
CINOULO - (Ilt.) - cor­ santificação legal e a ga­
dão, geralmente de linho, rantia da posse das bên­
que aperta e sustenta a çãos do Senhor ao seu
alva na cintura do sacer­
povo. Como o Menino Je­
dote; significa a vil·tude
da continência e da ca.,­ sus submeteu-se a ela, a
tidade, simbolizando as Igreja celebrava a festa
cordas com as quais amar­ na oitnva do Natal (1. o de
raram a Cristo.
janeiro).

CINZAS - (cast. cenlu) -


diz-se da bênção com as CIRINEU - (gr. kyrenalos)
cinzas dos ramos bentos - originário de Cirene;
no Domingo de Ramos, cognome de Simão que
do ano anterior; o for­
ajudou Cristo a leYar a
mulário remonta ao séc.
cruz ao Calvário; em sen­
VII, sendo, porém, a ce­
rimônia de origem lnglê­ tido figurado, auxiliar,
sa e Introduzida em Roma ajudante.
no séc. XI e prescrita
universalmente em 1091,
por Urbano VI. (V. Quar­ CfRIO (Pascal) - lit. -
ta-leira de Cinzas). vela gmnde e grossa quo
se benze nas cerimônias
do Sábado Santo e se
CIBCUNOISAO - C= cor­
conserva junto ao altar,
tar ao redor) - cerimô­
nia entre os judeus, Im­ do lado do Evangelho, até
posta pela. let mosé.lca, o dia da Ascen�ão do Se­
consistindo no corte do nhor.

-48-
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(;ISlUA - (gr. ·sldsma = se­ CL ..\USTRO - (ceies.) -
Jo;11·H�ào) - dcsvincula�ilo pátio grande e retangu­
do col'po e da comunhão lar no interior elos mo�•
da verdadeira religião; tciros e com·entos, que
Gra111le Cisma ou Cisma serve para o recreio; em
do Oddente se diz ,la sentndo figurado, o pró
diaaen�Ão na Igreja (1378- prlo mosteiro ou con·
1429) quando hom·e di­ vento.
,·ersos papas ao mesmo
tempo (Roma e A,·inhão);
o Concilio de Con�tança Cl,AllSURA - (ceies.) -
11415) e a eleicAo do Pap:L recinto fechndo em cas a
MH1·tinho V (1117) puze­ de religiosos, canônica­
rmn fim a tal situação; mente institulda, quer de
Ci•ma. do Oriente ou Ci•­ homens ou mu\heres; proi­
ma do• Grr(os é a cisão he-se, sob pena de exco­
�utre a Igreja Grega e a munhão, a entrado. de
Romana, começada no mulheres na clausura de
séc. IX e consumada em religiosos e vice-versa,
1054, perdurando até hoje.

CJ,t::l(fl:NCIA - (ecles.) -
CIS)IATICO - cristão que indulgência, bondade, dis­
recusa, voluntàriamente, posi�ão para perdoar, com­
obedif,ncia ao Papa; há, paixão, misericórdia.
P. ex., o Cisma do Ori­
ente, 1. é., as Igrejas se­
JJaradas. de Roma por se CLERGYl'llAN - (franc. an­
recusarem a reconhecer a tigo eler,:-ie (clero) - Iat.
autoridade do Papa. antigo clericu� - gr. kle­
rikos + An. Sa. rnnnn =
homem do clero) - mi·
CISTERcn;ssE - da Or­ nisti·o, pastor, sacerdote:
dem ou que diz respeito por extensão e analogia
o. Ciater, religiosos ele a vestimenta por êste usa­
viria mon:ástica que obe­ da, l.é., traje clerical con­
decem às Regras da gran­ sistindo num terno co­
de familia de S. Bento. mum (prêto ou cinza)

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com uma espécie de cplas­ CóDIOO (de Direito Canll­
ton> ou colete com cola• nlco) - leglslaclo da Igre•
rlnho fechado na frente ja fixada em 2.414 •cAno•
(colarinho ecleslllstlco). nee• ou artigos, abran­
gendo disciplina, moral,
etc.
CLl:B100 - (gr. klero, =
sorte, herança; ecles.) -
COGULA - tõnlca de man­
aquêle que pela tonsura gar, largaa a compridu
destina-se ao exercicio das usada pelos membro:, de
funçlles ecleslãetlcas, de• algumas Ordens moné.s­
pois de ter principiado o tlcas.
estudo teológico; por ex•
tensão, o mesmo sacer•
dota. COLAC.10 - lat. collatlo­
ne; ecles.) - nomeação
para wn beneficio ecle­
sllletlco; conc1111eão de um
OLEBO - o conjunto de titulo ou grau; Vlg4rlo
sacerdotes de uma Igreja, colado, 1. 6., Investido em
de um pais ou de tõda caré.ter lnarnovlvel at6 11
a cristandade. morte, salvo falta grave.

CLUNY - célebre Abadia COLETA - (lat. colllcere


de beneditinos na Fran• = reunir; lit.) - oração,
ça; dai salram Ilustres na Mlsaa, depois do ln•
personalidades como p. trolto e antes da Eplato­
ex. oe Papa. Gregório II la que o celebrante recita
e Urbano n. em nome da asaembléla,
a qual, geralmente, aluda
no inicio o mistério da
festa, terminando com um
COAD.JUTOB - (ecles.) - pedido em nome dos fiéis.
sacerdote nomeado para
ajudar e substituir um
p4roco ou um Bispo no COLOSSENSES - em ge•
exerclclo de suas funcões. ral, os habitantes de Co-

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!osso (Frigia); ao núcleo COMUNHAO (Sacramental)
cristão que ai se forma­ - ecles. lit. - ato de re­
ra, S. Paulo escreveu­ ceber como alimento ee­
lhes, de Roma, uma de ph-itual a sagrada Euca­
suas epistolas com dupla ristia (comunhão), sendo
(lnalldade: dogmática (re­ obrigatório, para os fiéis,
bater os falsos doutores ao menos uma vez por
niediante a expllcacão da at10 (pela Páscoa), desde
missão de Cristo como que completam o uso da
Messias); moral (ao tra­ razão; diz-se comunllo
tar dos deveres dos cris­ espiritual do ardente e pio
tãos, em todos os esta­ desejo de receber a Cri..
dos). to-Hóstia, na lmposslbill­
clacle de se fazê-lo sacra­
mentalmente.
COIIIEIIIORAÇAO - (llt.) -
men�llo que a Igreja faz
de um santo, na Missa,
CO!llUNHAO (dos Santos)
no dia em que se celebra - teol. - reunllo e par­
outra festa mais solene.
ticlpacão de todos os flêls
da Igreja Militante e Tri­
COMENDA - antigo bene­ unfante nos bens espiri­
ficio concedido a sacerdo­ tuai s que lhes são cOD1una
tes e a cavaleiros de Or­ pelos méritos de Cristo.
dene Militares; dlstlncão
honorifica correspondente
CO!IIUNIDADE - quallda­
a um grau de Ordem Mi­
rlt! do que é comum, Iden­
litar; lnsignla, emblema,
tidade; Congregacão, mos_
condecoracilo eclesiástica.
teiro, convento ou Ordem
de vivência comum obser­
COIIIPANHIA DE JESUS vando preceito» evani:é­
(sigla S.J.) - v. Jesal­ licos.
tas.

COIIIUNISllO - teoria so­


COIIIPLETAS - últimas Ho­ cinl proposta por Karl
ras Can0nlcae do Oficio Mane que preconiza a su­
Divino (V. Breviário). pressão da propriedade ln-

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divldueJ privada, a comu­ gam da mesma hóstia e
nhão de todos os bens e bebem do mesmo cálice;
de todos 09 produtos da <,, o 11.plce da celebração
terra e indwitrle., geridos comunitária e já. foi mul­
pelo Este.do; nega tam­ to freqüente (Idade Mé­
bém a Deus; condenado dia) ; presentemente o
pela Igreja (cfr. Enclcll­ Conc1llo Vaticano II regu.
ca •»lvlnl lt8demptori�», lamentou a prática para o
de Pio XI). rito romano, pois já. era
bastante difundida nos
ritos orientais.
CONCEIÇJ.O (Imo.culada)
lat. conccptiono; teol. -
condição de quem foi con­ CONCILIO - (ecles.) - le­
i:ebldo sem mancha do gitima 1·cunião ou assem­
pecado; prerrogativa ex· bléia dos pastores da
cluslva de Nossa Senhora. Igr�ja pura julgarem ou
concebida flslr11rnente s,•m definirem acê1·cu da dou­
contmlr o pecado orig-i­ trina ou da disclplh111
nal além de ser concebi· cde,;iástica; pode ser
da ment,.Jml'nte «ab ac• ecumênica, plen(irlo ou
terno» por Deus para Mãe provincial, (V, Vaticano
do Sah·ador; festa em li).
honra da Virgem Ssma.
a 8 de dezembro.
CONCLAVE - (lat. cum +
CONCELEBRAÇJ.O - (lit.)
clave = com chave, fecha­
do a chave) - assembléia
- uma só Missa celebrada tle Cardeais reunidos 01>6s
por diversos sacerdotes ao a morte do Popa a fim de
mesmo tempo; enquanto o eleger um sucessor; Si8le­
celebrante principal cele­ ma l11icl11do em 1271 para
bra como de costume os o pontificado de Gregório
concelebrantes - auxiliares X, pois já houve tempo
e os demais concelebran­ que a elelcão era feita
tes rezam com êle algu­ pelo povo.
mas orações e fazem cer­
tos gestoa. pronunciando CONCORDATA - (It. con­
todos juntoa a8 palavras cordato = estabelectdo,
da consagração; cornun- convencionado, aceito) -

- 52
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com·enção entre a Igreja CONEC.O - dignitário ecle­
" o Estado sôbl'e assun­ slástlco que faz parte de
tos re1igiosos; o fnmo�o um Cal,ldo, i.é., conjunto
«'i'1·atu<lo do Latrão» cele­ de clédgos de uma cate­
l>rarlo em 1929 entre o Va­ dral, com certas obriga­
ticano e Benito Mussolini. ções na Sé ou Igreja co­
c,.,ncedendo ao Papa o po­ legiada; chamam-se Cône­
der temporal sôbl'e a Ba­ gos Reguh.res os mem-
�ilica de S. Pedro, Palá­ 1J 1•os da Ordem Religiosa
cio do Vaticano e mais 11 dos Cônegos Regulares La­
pedaços de terrenos dis­ terancnses, existente des­
persos pela cidade de de o séc. XII, obsenan­
Roma : Chancelaria, Pa­ do a organização e esp!­
lácio de Latl'ão, Basílica ri to monástico.
ele S. João de Latrão e
Castel Gandolfo (a 30 qul-
1 ometros de Roma); o tra­ CONFESSIONAL (lat.
tado foi assinado a 7 de contcssio = confissão, tes.
junho, tornando-se dai o temunho ou crença reli­
Vaticano um Pais Inde­ giosa) - relativo à Fé, à
pendente da Itália, sendo rellglii.o.
o menor do mundo (400
mil metros quadrados).
CONFESSIONARIO - lugar
onde o sacerdote (confes­
CONCORPClREO - (com + sor) ouve a confissão au­
corp61·eo: teol.) - diz-se ricular; tribunal da peni­
daquele que participa rto tência.
Corpo de Cristo, pela co­
munhão sacramental.
CONl-'IRMAÇÃO (OU
Crisma) sacramento
lnstituldo por Cristo pelo
CONCUPISCt:NCIA - dese­ qual o cristão recebe gra­
jo ardente de gozos ma­ ças especiais do Espirita
Santo para, como bom
teriais; lascivla, luxuria,
soldado da Igreja, confes­
apetite sexual desordena­ sar e combatei· pela sua
do e pecaminoso. Fé.

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CONFISSAO (sacramentul) estendida aos homens,
- acusação dos pecados posteriormente a senho­
pr6prlo11 cometidos depois ras; santos, reis, prlncl­
do batismo, ou da última pes, estadistas, cientistas
conrlssAo, feita e.o legiti­ etc. pertencerem aoa seus
mo representante de Cris­ quadros; cultuam de modo
to, portanto ao sacerdote, especial a Virgem Sarna.
para receber a absolvlçie. e se destinam a ea.ntlfica­
cAo própria, do11 seus Be­
melhantes e defesa da
CONFRARIA - Oat. ffflter li:reJa.
= Irmão) assoclacões com
fins religiosos, Irman­
dade, congrega.cAo pledoaa CONGBEGACOE8 BOlllA­
que cultuando determina­ NA!!I - formam a Cúria
do santo, imita suas vlr­ e são as seguintes : Para
tudea e ações. a Doutrlna da Fé (anti­
ga. Sagrada Congregação
do Santo Oficio, reforma­
CONGBEOACAO CRISTA da por Decreto de Paulo
DO BRASIL - de acordo VI em 7-12-66), cujo fim
com sua doutrina e prã­ é tutelar e. fé e os costu­
tlcaR, esta �lta pode ser mes: Consistorial (prepa­
classl!lcada entre os Pen­ rn as reuniões conslsto­
tncostals ou Assembléln rlals); Disciplina dos Sa­
de Dem1. pois historica­ cramentos (leglslacão dos
mente está !lgadn ao mo­ sacramentos); Do Concilio
vimento pentacosta! do� ( fiscaliza a execução d&11
EE.UU.: seu missionário, decisões conciliares); Do■
Luiz Francesconl, andou Religiosos (govêrno de.e
pelo Brasil em 1910. Ordens Religiosas); Pro­
papnda da. Fê (dirige as
missões); Dos Ritos Sa­
CONGREGAÇÃO MARIANA grados (cuide. da liturgia,
- associacllo fundada em beatificações e ce.nonlza­
1563 pelo Pe. Leunls, S.J .. cões); Da Igreja Oriental
Inicialmente destinado 11 e dâ asslstencle. às IcreJe.s
meninos dos Col�glos da de rito nllo latino); Du
Cla. de Jc,ms; mais tard� Cerlm6nlaa (orienta os

- 54
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costumes e eUqueta da ro: llt.) - tecido, geral­
cõrte papal); Nes6eloa mente de seda, delicado e
Ecle■lútlcoa (estuda as­ artlstlco. que cobre todo
suntos que o Papa lhe o tabernáculo; cortina que
encomen41a e faz parte da corre no. frente da porta
Secretaria de Estado); do :,e.erário.
Do8 Bemlnirto■, 1Jnlyer­
■ldade■ e Eetado■ (ocupa­ CONSAGRAÇ.10 - (llt.) ato
ee de todos os estabele­ de dedicar pessoas ou coi­
ciment0 s de ensino do sa ao servlr.;o de Deus; ce­
mundo dlrlcldoe pela rimonia em que se consa­
Igreja) e, finalmente, Da gra um Bispo: cerimônia
Fibrlca de 8. Pedro (tem usado. na profissão monás­
a responsabtlldade da tica; parte da Missa em
conserva!;Ao e administra­ que o pão e o vinho são
cio da Basutca de S. Pe­ consagrados - transubs­
dro). Há ainda as Secre­ tanciados - no Corpo e
tarias : Chancelaria, Da­ no Sangue de Cristo.
taria, Clmara Apoet61lca
e Secretariado das Letras
e dos Breves aos Prlncl­ CONSANGUINIDADE-(lat.
pes, bem como os Tribu­ consagninltas = o mesmo
nais : Sacrada Peniten­ sangue) - relação, paren­
ciária, Rota Romana e Ae­ tesco entre os que proce­
alnatura Apostõllca. dem do mesmo pai ou da
mesma raça; em certas
circunstâncias é 1m pedl­
C6NGRUA pagamento mento dlrimente para a
feito aos pãrocos para seu llceldade do matrimônio.
sustento, proveniente da
arrecada,::ão paroquial.
CONSCIANCIA - sentimen­
to Intimo que nos avisa
C6NJ1JOE - cada uma dllll
do que se passa em nós,
pessoa.a que se unem pelo dando-nos o conhecimento
cuamento. de nossas acões, aprovan­
do-as ou reprovando-as;
CONOPll:O - (gr, konope­ voz de Deus dentro de
loa = cortina, mosquete!- nós.

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CONSCU�NTIZAÇAO - co­ rcfeidlo ligeirs. gue �e
nhecimPnto mais profun­ toma à 11oite, em dlaa de
<lo e l'Psponsâvel dos pro­ jejum.
hh•mas sociais, morais,
religiosos com n conse­
qilente cooperacão para CONSOLA - (frac. ronsoh•;
sua solu�ão; tomada de lit.) - moycl, saliente da
posi<:ão em defesa do que 1,n1·e,Je para sustentar es­
é justo; disposição para tátua; espécie de credtSn­
o apostolado. cia (mesa pequena junto
li. pa!'ede) destinada 11 re­
ceber objetos do culto.
CONSISTORIO (ecles.)
- assembléia de Cardeai,a
residentes em Roma, sob CONSTANTINO - o Gran­
o. presidência do Papa de (*274-t337) - vencen­
para delibera,:ões da Ig!'e­ do Maxencio junto aos
ja; pode ser secreto (ri­ muros de Roma, decicliu
i,;ol'Ósamenle só para Car­ definitivamente cio estabe­
deii.ls) ou público (quan­ lecimento do Cristianismo
do admite outros prelados como i-eligiii.o do Império;
e representantes de Che­ em 313 publicou o edito
!"s de Estado). de Milão, em favor elos
crlstil.os; seu nome tor­
nou-se sinónimo de pl'O­
CONSECBATIO MUNDI - tetor ria 1·eligião, ao trans­
expressão consngi:ada na fol'ir a sede do Impériv
Constitul�ão Conciliar Doi::­ Ilomano para Blztncio
rnática «l.. umt"n Gentiumn que pnsiso ua chamar-se
significando «impregnar dr Constantinopla.
princlpius Cl'iHtilos e sóli­
das vil'tudP.s naturais e
sobrPnnturais a i1nensa es­ CONSTANTINOPJ,A - (tur.
fera do mundo profano. Stambul ou Istambul) -
cidade à beira do Bósfo­
ro; foi capital do Impé­
CONSOADA - (lnt. cum + rio do Ol'iente, sob Teo­
sub-unare =reunir) dósio, sendo após capital
ceia na noite de Natal; do Império Romano, qunn-

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do para ali o transíeriu de Cristo cm Corpo, San­
Conslantino que lhe tlen gue, Alma e Dlvlnrlade
o non1�; foi t01nad,1 pelos sob a substAncia e apa­
Cruzados em 12113 e po1· r<'ncia do pão e do ,· inho;
Maomé em 14G3; atual­ a Eucaristia.
mente constitui o chama­
d o impfrio otomano.
CONTEl\IPJ.AÇ.\O -- apli­
cação do esplrlto unica­
('ONSTITUIÇAO - dispoHi­ mente às coisas divinas e
(ão, determina,:ão, estatu­ despre11cllmc11to ,las mun­
to, norma emanacl,i da danas; entrega total a
Santa Sé, potlendo ser : Deus, meditando seus en­
A) Jurílllco-r.anônlca cor­ sinainentos com vlvê'ncin
r<'spondendo ao nosso c,;­ de suas verdades.
digo Civil ou Constituição
},'cdernl; b) J>ogm:íti�a.
versando sóbre a estrutu­ CONTIN�NCIA - virtude
ra fundamental doutriná­ ou hábito de luta por con­
ria, nio visando a organi­ servar, qua.nto possivel,
zac:ão. mas apenas os tra­ Intacta a castidade, dis­
ços fundamentais que são tinguindo-se da castidade
os da doutrina: C) Litúr­ prõpriamente por ser a
gica, determinando disci­ ürtude que equilibra ou
plina, ou seja, aspectos reprime em 11&! o Instin­
da vida da Igreja, tanto to para os p1·azercs da
na sua ordem Interna carne; a castit.lade é, mul­
como pl'incipalmente ex­ tas ·vêzcs, dom cnmplete.­
terna (culto); d) Cond­ mcnt(I gratuito de Deul!I,
liILr, quando promulgu<la 11asso que a continência é
num Concilio, como de luta, sacrifício, vigililncia.
resto são, neste sentirlo.
todos O!! documentos, De­
cretos, Instruções etc. do ·CONTRl('ÃO - arrependi­
Concilio Vaticano II. mento e detestni:ão do pe­
cado por amor a Deus e
com o propósito de não
CONSUB.�TANCIAÇ�O mais pecar; diz-se :contri­
(teol.) - a presença real tii.o Imperfeita ou atrição,

-57-
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qunndo a cau11a do arre­ preferida; a partir do
pendimento é o temor do séc. VII é que se passou
Inferno, o medo do casti­ ao uso de diversas côres,
go eterno. .sem qualquer uniformida­
de; com a reformo. do
Missal, depois do Conci­
CONVENTO - (eclei!I.) - lio de Trento, oficializa­
edlflclo onde habita uma ram B.11 õ côres seguin­
comunidade de religiosos tes : branco - vermelho
ou religiosas (v. Comuni­ - rôxo - verde e prêto:
dade). usa-se a côr rósea duas
vêzes no ano : 3.• Domin­
go do Advento e 4.• Do­
CONVERSÃO - (lat. con­ mingo da Quaresma; em
ver■lo = mudar) - ato lugar do branco pode-se
ou efeito de converter, usar o amarelo e a lha­
1.6., mudar de uma reli­ ma dourada ou prateada;
gião para outra. como privilégio a certas
Ordens ou santuários per­
mite-se a côr azul; é mul­
CONVERSO - diz-se de lel­ to expressivo e belo o
gos que servem em con­ simbolismo das côres 11-
ventos, observando as re­ túrglca.s.
gras e, às vêzea, usando
até o mesmo hábito; cos­
tuma-se chamá-los drmioa
CORINTIOS - habitantes
conver■on.
da cidade grega de Corln­
to (Ásia) ; aos cristãos
CGRES (lltúrgicas) - são dessa cidade S. Paulo es-
as usadas nos paramen­ creveu duas Esplstolas :
tos, variando conforme es a l.• convidando-os à
Clcloa ou Tempos do Ano união e respondendo n
Eclesli!.stlco; aua origem pontos de moral; na 2. •
ae deve, justamente, A. anuncia-lhes sua próxima
lntencAo de exprimir o visita e pede-lhes auxilio
caráter da Festa ou sole­ para os pobres atestando
nidade; na primitiva Igre_ a legitimidade de sua
ja o branco era a côr missão apostólica.

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CORO - (gr. khoros = dan­ teria sido doada ao Papa
sa; lit.) - originàriamen­ Hormisdas por Clóvls,
te designava o conjunto famoso rei dos Francos.
de pessoas que eiecuta­
vam passos cadenciado�
ou dansa; passou a deno­ COROINHA - (llt.) - me­
minar-se o grupo de pes­ nino, menor de Idade, que
soas que cantavam jun­ ajuda a Missa, e outros
tas; palanque ou estrado atos religiosos, geralmen­
nas Igrejas, destinado aos te de batina e sobrepellz.
que cantavam nas cerimô­
nias; local onde se fazem
as orações em comum os
cônegos, membros de co­ CORPO - (lat. corpu; teol.)
legiados, conventuais, mo­ diz-se de qualquer porcão
nastérlo11, seminaristas e limitada de matéria; par­
freiras; parte superior, à te material de um ser ani­
entrada das Igrejas onde,
mado: complemento da
geralmente, está. o órgão
ou harmõnio. alma que ressuscitará um
dia.

COROAÇ..1.0 (do Papa) -


solenlsslmos atos lltúrgl-. CORPO MtSTICO - doutri­
cos que se realizam na na que ensina que to­
Baslllca de São Pedro dos os batizados for­
(Vaticano) dias após o mam com Cristo um cor­
Cnnclave que elege nõvo po or1:Anlco, do qual
Pnpa; é feita com a tiára, �le é a cabeça e nós 011
Elmbolo do poder tempo­ membros; a funcll.o dêste
ral e espiritual do Papa; Corpo Mlstico é que per­
não se sabe eiatnmente petua a obra da Reden­
quando foi introduzida a cão, cooperando com Cris­
tlãra, mas na coroação de to na missão salviflca do
Lell.o III em 726 já se mundo; foi admlràvelmen­
tem noticia dêsse orna­ te explanada por Pio XII
mento; reza uma tradl­ na encicllce. dlystlcl
çi!.o que a p r I m e I r a aCorporls Chrlatb,

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CORPORAL (li t.) CJrnDRNCIA (lit.)
pano quadrangular, geral­ 1ncsinha que eleve ficar :..u
mente de linho, com cruz lado da Epistola. onde silo
bordacla no centro, oncle colocados os objotos a,,
se deita a Hóstia consa­ scn-ir;o clo altar; galhetas,
grada e o Cálice, na Mis­ c:ampai11ha,
sa ou fora dela: recorda etc.
o santo Sudário, aquele
lençol branco no qual,
José de Arimatéla, segun­ ciumo - (teol. lit.) - s11-
do a tradi\:âo, en,·ol\"eu o mula ou slmbolo <= sinal)
corvo de Cristo upõs a dos principais artigos da
de>1clda da cruz para o ,,.,_ nossa fé composto pelo"
pult11mento. Apóstolos; os primeiros
cristitos o recitavam como
protesto às heresias; é
CORl'US CIIRISTI - (lat. também conhecido como
Corpo de Cristo ou Corpo «Símbolo Niceno-Constan­
de Deus) - é a celebra­ tinopolitnno» porque no
ção litúrgica elo .. ssnctís­ Concílio de Nicéie. (325)
simi Cõrporis Christi», i. foi aprovuclo sua larga dl­
é., a festa do Corpo de fusílo e no de Constanti­
Cristo na Eucaristia ins­ nopla (�85) ampliou-se o
tituida em 1264 por Ur­ seu tcxio; em caráter par­
bano IV: como a Quinta­
ticular e regional entrou
Felm Santa não nos per­
na liturgia após o Conci­
mite solenidades de in­
lio de Toledo (589) logo
tenso Júbilo, devido à
comemoraçii.0 da Paixão a11õs a Consagração; Ofi­
e Morte. a Instituição da cial e unh•ersalmente 111-
Eucaristia é festivamen­ tercalado na Missa em
te comemorada na quin­ 1014, e sua atual situação,
ta-feira que se segue à seguint.lo-se a leitura do
condusão do Ciclo Pas­ Evangelho e a Homilia,
cal; é a homenagem da faz desse eimbolo decidi­
Igreja a Deus pelo mais da e comovente proflssiio
rico presente ·que deu aos de fé nas principais ver­
homens : o seu Corpo no dades, após ouvirmos sua
Sacramento Eucaristico. proc:larnacão e explicacão.

60-
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CRIAÇ.10 - (lat. creatlone) doutrina e seguindo seus
- ato ou feito de criar exemplos.
do nada; dizemos do com­
plexo criado por Deus que
CRISTO - (gr. Khrlstos)
chamamos o mundo-uni­
- o mesm o que Ungido,
verso.
Sagrado; nome que se
junta eo de Jesus. (V.
Je,ms).
CRIPTA - (gr. kryptós =
oculto; lit.) recinto
subterrâneo, gel'almente CRISTO CIENTISTA (Igre­
,,ob o presbitério ela Igre­ ja de) - com êsle nome
ja, para guarrtnr sarcófa­ ou ainda com o de Clên­
gos com os corpos de san­ eio. Cristi ou Cientistas,
tos, sepultar pessoas de ado conhecidos os adeptos
disli111;ào e celehrar o cul­ da doutrina de Mary Eddy
to; l'ecorda as catacumbas. Bnker; é uma curiosa ma-
nifesta1:ão de pantelsmo
e de curandeirismo den­
CIUS.UA - é o sacramen­ tro do protestantismo;
a primeira seita foi fun­
to que comunica os dons
dada em 1879, nos EE.
do Espirita Santo ao bati­
UU., e no Brasil, desde
zado, fazendo do cristão
1931, existe, em São Pau­
soldado, robustecendo a
lo, uma «Sociedade Clen­
sua Fé; é chamado tam­
tistn ...
bém conflrma,:ão: Impri­
me caráter como o Balis•
mo e a Ordem. e, ordlnà­ CRISTIANISllO cor�,o
rlamente, é administrado de doutrina instltutda por
pelo Bispo; se o batismo Cl'lsto e confiada a Igreja,
nos Introduz no selo da cujo chefe vish·el, na ter­
Igreja, o Crisma nos ra, é o Papa, sucessor de
obriga ao apostolado. S. Pedro.

CRISTOLOGIA (gr.
CIIISTAO - aquele que pelo Chrlstó1 + logo!) - tra­
batismo se torna membro tado acêrca da pessoa,
de Cristo, profrssando sua vida e doutrina de Cristo.

- 61
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CRONISTA (llt.) cêrca de 60 vêH1) deede
diácono que, ao entoar-se os prlmelro1 cr1.ltloe:
a Paixão de Cristo, na com o lllnal da cn1II
Quinta-Feira Santa, can­ o cristão confeua a IU&
ta as partes que cons­ f6, a 111a unllo com
tituem a narracAo evan­ Cristo e 11e põe sob l\la
gélica, ficando aa pa­ proteclo divina porque o
lavras de Cristo e as madeiro da cruz trouxe a
demals reservada., para salvatllo ao gênero hu•
outro dl4cono (Cristo) mano.
e grupo de pessoaa (tur­
ba).
CBUZAD08 - expedl<:681
mllltare9 que, na Idade
CRUCIFERARIO - (llt.) - Média, formavam 08 crls­
aquele que conduz a cruz, tlloa da Europa para Irem
com haste, naa procis­ à Palestina, defender 08
sões. Lugares Santos; ditos ca­
valeiros Unham por dl.a•
UnUvo uma cruz aplicada
CRUCIFIXO - (lat. ernel­ na roupa e pintada nu
fll[U; llt.) - Imagem de armas, capacetes e Htan·
Cristo pregado na cruz; dartes.
acessório do altar, lem­
brando o Drama do Cal­
vário que ali se renovará. CULPA - trBDSgresllAo da
Lei de Deua, dos Jl&Dd&•
mentos da IcreJa, o me1-
CBUZ - ()at. ernce; lit.) mo que pecado; mancha
- lnatrumento de supli­ que 6 apagada pela con•
cio composto de 2 madei­ fissão sacramental, flcan•
ros que se cortam perpen­ do, porém, a pena a aer
dicularmente, e era desti­ paga nesta ou na outra
nado aoa crlmJnosos; o vida (Purgatório).
madeiro onde pregaram a
Cristo; (sinal da) - lm­
portnntleslmo e larga­ CULTO - (llt.) - ato
mente empregado na li­ pelo qual manifestamos a
turgia (aparece na Missa Deus, a Virgem Sama.,

62 -
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aoa Anjos e aoa Santos, reunião 1!011 11enadorea;
a devida honra e reverên­ tribunal eclel!lúüco (V.
cia, dividindo-se em cnUo Cimara Ecl11111'1tlca).
de latria (adoracão) que
se deve BÕmente a Deus,
nas três PeBBoas Divina., C'OBIA (Romana) - eclel!.
como também na Eucaris­ - corte do Papa. conjun­
tia, (na Sexta-Feira Santa to de repartleõas admlnla­
h4 a cerimônia denomina­ tratlvas do VaUcano (V.
da Adoraçlo da Cnm (v. Concregai:ilea Bomana1).
Adoraelo da CMUI); coi­
to de dnlla que se prea­
ta aoa anjoa e santoa e,
culto de hlperdulla com CUSTODIA - (llt.) - ar­
que homenageamos Nossa tlstlco objeto de metal
Senhora por ser a Mãe de dourado ou prateado on­
Deua. de ae coloca uma parti­
cuia conaagrada. D& mela­
lua ou 16anla, para ex­
CUBA - (lat. cura = cuida­ poslcão solene ou procla­
Blo do Samo. Sacramen­
do; eclea.) pároco;
aquele que cuida e cura to; chama-se tamb•m Oa­
u almas; vlg4rto. ten16rle.

C'OBIA (Diocesana) - eclea. CUSTODIO - aquela qua


- significava a divisão guarda. proteje; dlz-11e
du trlbus romanu e de­ AnJo CmMidlo ao Anjo da
pois o senado admlnlstra­ Guarda; o frade francis­
Uvo da uma região e cano que substitua o Pro­
mesmo o pr6prlo local de vincial na ausência d4ste.

- 63-
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11,\L!IUTICA - (lat.; llt.) DARBIST AS - ou Irmãos
- tlinlca larga, com ou de Plymouth, i;eita funda­
sem mnnga, aberto. dos da por .João Nélson Dar­
lados, geralmente borda• by, ex-miniotro nngllca-
da e ouro, originando-se . no nascido na Irlanda;
seu nome da Dalmácia., preferentemente realizam
em Roma; era veste pri­ cultos em casas parti­
mitiva dos Imperadores e culares e não pregam
mais tarde usada pelos cm n0me de alguma igre­
Bispos; atualmente, como ja ou orgnnlzaçll.o, mas
paramento litúrgico é usa­ em nome próprio: estão
da nas Missas Cantadas e no Brasil desde 1907.
outros atos solenes, pelo
Dlá.cono e Subdiácono.
DA\'1 - (hcb. = chefe, co­
mnudant,�) - profeta e
DANIEL - (heb. = Deus é poeta. cscrcY�u o admirá­
meu juiz) - profeta ju­ vel Livro cios Salmo�.
onde se encontram modê­
deu que fol levado cativo
los pcrfritos de tôdas as
para cidade de Babilônia,
formas de ora,:ão; qunn•
oncle se tornou poderoso do jovem foi pastor e ga­
por ter revelado o sonho nhou fama em Israel por
do rei Nabucoclonosor; ter dcrrotndo com uma
profetizou a data do nas­ funda o i;igante filisteu
de nome Golias; foi es­
cimento de Cristo; sua
colhido por Deus para
vida é narrada num dos segundo rei do povo es­
Livros Protéticos que tem colhido e sua hl�tória npa­
o seu nome. rece no Livro dos Reis

64
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(2.• e 1.• Livros de Sa­ ou mais velho membro de
muel). uma corporação; o mes­
mo que Deão.

DEAO - (Franc. doyen =


o membro mais velho) - DECA.POLIS - (gr. déka =
dignitário eclesiástico que dez + polis = cidade) -
preside ao Cabido, numa na Biblla refere-se a unlll.o
Sé. das 10 cidades de além do
Rio J'ordão, por onde via­
jou Cristo.
DEBOBA - nome da mu­
lher célebre na história do
povo judeu por ter-lhe 11- DECRETO - (teol.; ecles.)
bertado com auxilio de - em linguagem religiosa
Baruc; exerceu urna espé­ significa a vontade de
cie de magistratura extra­ Deus, os deslgnlos da Di­
ordinária, pois o povo de vina Providência; deter­
Israel a procurava a fim minação escrita ema.nada
de ouvir suas sentenças da autoridade eclesiásti­
proféticas. ca; resolu,;;ão papal ou de
alguma das Congregações
Romanas por êle referen­
DECA.LOGO - (gr. déka = dada.
dez + 16gos = preceito)
- designação dada aos 10
Mandamentos que Deus
entrei;ou nas Tábuas da DEDICAÇAO - (V. Sagra­
Lei, a Moisés, no Monte çii.o da Igreja).
Sinai; é o código mais
perfeito e completo que
existe e é tido como a. ex­ DEFINIÇÃO (ex-Cathedra)
pressão da lei natural - decidir dogrnàtlcamen­
existente na consciência te sôbre matéria de Fé e
natural do homem. Moral, reservado exclusi­
vamente ao Papa ou aoa
Bispos quando em Conci­
DECANO - (lat. decanu: lio, decretam juntamente
ecles.) - o mais antigo com êle; promulgaclo.

-65
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DEFINIDOR - (lat. deO­ DEMONIO - (gr. dalmó­
nltore; ecles.) - em al­ nlon = gênio do bem ou
gumas Ordens Religiosas, mal) - designava entre
o conselheiro do Geral ou os gregos urna divindade;
Superior de algum con­ posteriormente passou a
significar também o têr­
vento.
rno diabo, o anjo decaido;
esp!rlto maligno,
DEGB.ADAÇA.O - (elces.)
- rarisslrno ato simbóli­
co de negação do caráter DENUDAÇA.O (dos altares)
sacro de um sacerdote por - llt. - ceMrnõnla antl­
crime civil; consiste o ri­ guisslrna que tem lugar
tual no Inverso da orde­ na Quinta-Feira Santa,
nação, l.é., o degradando consistindo em o sacer­
se apresenta diante do al­ dote, ajudado por dois
tar devidamente paramen­ Ministros remover as toa­
tado e o Bispo desconsa­ lhas e demais acessórios
grante começa por passar­ dos altares que assim fi­
lhe um ralo nas mãos - cam até a Missa da Vl­
consagradas no dia da or­ g!lla Pascal,
denação - e vai retiran­
do um por um todos os
paramentos, entregando, a DE PROFUNDIS (Cla.11u,t1)
seguir o criminoso à auto­ - llt. - primeiras pala­
ridade temporal em tra­ vras do salmo penitencial
jes civis para o julgamen­ (129) que se recita nos
to; o rn.als comum, porém, ofieios fúnebres : «das
é a excomunhão, Inclusi­ profundezas clamei. ..
ve a vltanda. (V. Exco­
mnnhio).
DE SACRAMENTIS - (llt.)
- livro escrito no séc. IV,
DELAÇA.O - cornunicacão atrlbuido a Sto. Ambró­
do que se sabe dos outros sio, de onde, em grande
com intenção de os preju­ parte, originou-se o rito
dicar; denúncia. latino.

-66-
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DESAP�GO - virtude pela (Mistério da Ssma. Trl­
qual nos afastamos do nidade).
aféto exagerado às coisas
terrenas,
DEUTERONOMIO (gr,
déuteros = segundo + u6•
DESOBRIGA (Pascal)
diz-se do cwnprlmento do
mos = lei ) - designação
dada ao 5, 0 Livro do Pen­
preceito da Igreja no pe­
tateuco, conjunto de li­
riodo da Páscoa. (no Bra­
sil entre o Domingo da vros Inspirados de auto­
Septuagésima até o dia 16 ria de Moisés, escritos já
de julho, dia de Nossa próximo à mOJ·te, dando
Senhora do Carmo). novas diretrizes ao povo,
depois da imposição de
Deus de permanecer 40
DETRAÇA.O - ato de falar dias no deserto (como
mal da vida alheia, divi­ castigo), antes de entrar
dindo-se em duas espé­ na Terra da Promissão;
cies : a) dlfamaçio,
com esta disposição modi­
quando se conta wn de­
ficou muito a vida do
feito ou falta reais de
ulguem, a uma pessoa que povo judeu e por isto se
não tem o direito de sa­ lhes chamo� novas nor­
ber; b) calúnia, quando, mas ou •segunda leb,
simplesmente, se conta um
falso defeito ou falha,
DEVOÇÃO - sentimento re- ·
ligioso: dedica,;ão espe­
DEUS (heb. Jeovah, cial ao culto de Deus, de
Javé, Yho.vé = ser supre­ Nossa Senhora, dos anjos,
mo) - o único ser supre­ santos e almas do Purga­
mo, Infinito, Onipotente, tório; piedade.
Esplrlto Perfeltlsslmo e
Eterno; um só Deus, mas
há nEle três Pessoas dis­ DEVOCJONARIO livro
tintas entre si : o Pai, o contendo orações e práti­
Filho e o Esplrito Santo cas religiosas.

-67
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DIA (Santo de guarda ou DIABO - (gr, diábolos =
de Preceito) - aquele em o que divide ou acusa) -
que há, por lei da Igreja palavra que se aplica ao
ou de uma diocese, obri­ anjo mal, que promove a
gação de assistência à desunião da alma com
Missa; no Brasil são os Deus; gênio do mal; es­
seguintes : 1. • de janei­ pírito das trevas.
ro (oitava do Natal, a.nti­
gamente Clrcuncição <lo DIACONATO - (gr, diáko­
Senhor) ; 6 de janeiro nein = servir) - a se­
(Epifania do Senhor, mais gundas das 3 Ordens Sa­
conhecido como «Dia de cras ou Maiores : sub­
Reis»); 19 de março (S. diaconato, diaconato e
José, sômente no Ceará presb1terato; segundo a
e na diocese de Gara­ «Lumen Gcntlum» (cap.
nhuns, Pernambuco) ; As­ III n• 29), o diaconato
cencão do Senhor (40 dias poderá ser restaurado co­
depois da Páscoa) ; Cor­ mo grau próprio e per­
pus Christl (20 dias de­ manente, &e e onde, fõr
pois da Ascenção); 29 de <'portuno para o bem das
junho S. Pedro e S. Pau­ almas (no primeiro curso
lo); 15 de agôsto (Assun­ realizado no Brasil, em 25
ção de Nossa Senhora meses, dos 9 candidatos,
mais conhecido como «Dia 7 eram congregado.s ma­
de N. S. da Glória»); 1.• rianos).
de novembro (Todos os
Santos); e, finalmente, 8 D!ACONISA - cr:lffi n.s t·ir­
gens ou viúvas que nos
de dezembro (Imaculada
Conceição de Maria ou N. primórdios da Igreja des­
tinavam-se para certos
S. da Conceição). Assis­ ofícios, como P. ex., assis_
tindo-se a Missa na vés­ tir ao batismo das mulhe­
pera, depois do meio-dia, res adultas (feitos por
vale como preceito, se não imerssão): êste oficio foi
fôr de 7. • dia, Nupcial abolido quando o batismo
etc., i.é., sendo a do do­ passou a ser administra­
mingo celebrado antecipa­ do na cabeça do bati­
damente. zando.

-68-
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DIAC0N0 - (gr. = o que religiosa em lugares dis­
serve, ministro; li t.) - no tantes ou diflcels de as­
N.T. aquele que serve nos sistência sacerdotal.
rnistéres comuns da casa;
designação dada aos 7 ho­
DIATõNIC0 - (gr. diato­
mens escolhidos pelos
nikós) - gênero de mll­
Apóstolos para a sua aju­
sica em que se emprega
da; atualmente se refere
apenas os tons e semi­
aos clérigos preparados
-tons naturais da gâma,
para receber o sacerdócio
corno se verifica no can­
ou presbiterato (V. Diaco­
to-chão.
nato) ; diz-se do sacerdote
que na Missa Solene ou
outros atos litúrgicos so­ DillACll� - livro histórico
lenes atua corno ajudan­ riue data do flm do séc. I,
te do Ministro celebrante. c·cnheci<lo também com o
títu!c, <l))actrina Duodecim
A;,ustolorum», que dá os
DIALJ!:TICA - (gr. =
arte coneei tü�; e usos da Igre­
de defender e rebater) - j:.:. prin1iliva.
a disputa no campo da
discusão, falada .ou escri­
ta; processo de afirmar •DIES IRAE» - são as pri­
e contra-afirmar e n t r e mekas palavras e titulo
dois adversários, pro• das 5 prosas rimadas que
curando cada um rebater se cantam no oficio fúne­
a prova em que seu rival bre e se referem ao Dia
baseia a sua afirmação. do Juizo Final, suposto
como o dia da cólera de
Deus (cólera é um modo
DIASP0RA - (gr. =
dls• figurativo de dizer, i. ê.,
persão) designava a do julgamento justo, 110-
dispersão do povo judeu vero, pois anteriormente
para outros países, rnan· tivemos os dias de cari­
tendo-se entretanto, fi�l o. dade, de ml.serlc6rdla).
sua pátria e, sobretudo, a
sua religião e ao Templo DIGNITARIO - aquele que
de Jerusalém; núcleos de exerce uma dignidade ou
fiél.s unidos pela prática elevado cargo eclesiástico.

- 69-
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DIL-clVIO (Universal) buas, pintadas ou esculpi­
inundação, por 7 meses, das em baixo-relevo, com
de certa região (Armê­ cenas do N.T.; registros
nia?) a que se refere o monásticos que tinham os
A.T. quando Noé, com sua nomes dos Bispos e ben•
familia, se salvaram numa feitores por cujas almas
grande arca (embarca­ se devia rezar; orações de
ção) de madeira, esca­ súplicas, espécie de eme­
pando ao castigo divino mentos» da primitiva
devido aos pecados da Igreja para as dlver.sas
humanidade. categorio.s de fiéis, colo­
cadas no altar em tábuas
DINHEIRO - (lat. de.narln (espécie de «sacrasa).
= moeda) - dinheiro en­
tre os judeUB, correspon­ DIBETOB (Espiritual)
dente ao ciclo de prata, ecles. - gula ou mentor
equivalendo + ou - a daqueles que almejam
uns 9 ou 10 cruzeiros. uma vida espiritual mais
perfeita; sacerdote que
dirige uma associação re­
DIOCESE - (gr. dioikesls;
ligiosa; nos seminários, o
ecles.) - no séc. V, nome
padre que orienta os es­
de cada uma das 14 pro­
tudantes.
vlncla.s do Império Roma­
no; circunscrição territo­
DISCIPLINA - (ecles.) -
rial administrada eclesl­ conjunto de normas esta­
àsticamente por um pre­
belecidas pela Igreja, re­
lado (Bispo, Arcebispo ou ferentes aos costumes,
Patriarca).
culto e hierarquia, neces­
sária ao perfeito funcio­
DIPTICO - (gr. diptychos namento e organlzacão da
- dobrado em dois; Iit.) Igreja corno Sociedade;
- duas tábuas cobertas relações de subordinação
de cêra que se dobravam entre o leigo e as auto­
feito um livro e onde os ridades eclesiásticas; cor­
romanos escreviam com reia com que se açoita­
um estilete pequenas men_ vam, por penitência, mon­
sagens ou lembretes; pai­ ges ou pessoas dadas ao
nel formado por duas tá- misticismo.

- 70
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DISC1PULO - (gr. didasco
aprender) aquele
DOGMA - (gr. d6gma =
decisão, decreto; teol.)
que aprende sob a direção verdade divina que a
de um mestre; nome dado Igreja propõe à nossa fé
aos 72 colaboradores es­ e na qual devemos crêr,
colhidos pelos Apóstolos. sob pena de cairmos em
heresia; ponto fundamen­
DISCO - (gr. discos = pra­ tal e lndlscutlvel.
to; llt.) - patena no rito
grego; maior do que a
usada no rito latino, tem DOM - (lat. dona = dote,
no melo urna cavidade e, mérito e também lat. do­
geralmente, em baixo um mina = Senhor) - dádiva
pé; nele o sacerdote con­ de Deus, dote natural e
sagra aa hostlas. especial ou faculdade,
aptidão e sentido privlle­
DIZIMO - (lat. declma = giadamente desenvolvido;
decima parte; ecles.) - titulo honorifico que se
porção de bens que os dá a prelados e tratamen­
fiéis devem ao pároco, to aas monges de S. Ben­
para sua sustentação, e à to e Cistercienses.
igreja para ea despesas do
culto e sua conservação;
é obrigação Imposta pelo DOMINGO - (lat. doml­
5.• Mandamento da Igre­ nlca = pertencente ao Se­
ja; não há de ser neces­ nhor; lit.) - primeiro dia
sàriamente a décima par­ da semana que deve ser
te dos vencimentos ou coruiagrado a Deus, por­
rendimento, mas uma con­ tanto, só permitido o tra­
tribuição, csegundo o cos­ balho servil em extremo;
tume», generosa e regular. há, por lei da Igreja,
obrigação de assistência à
DOBRE - (lat. dupla) - Missa; por decisão do
toque dos sinos a finados, Concilio Vaticano II, a
i.é., repetição compassa­ exemplo da véspera do
da e lenta, durante o dia Dia Santo, a assistência à
anunciando o falecimento Missa no sá.bado, após o
de personalidades queri­ meio-dia, vale como pre­
das e ilustres. ceito, se fõr a de domin-

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go celebrada antecipada­ DONS (do Eaplrito Santo)
mente, logo não pode ser - Habitos sobrenaturais
a de 7.• dia, Nupcial etc. (São 7) que dispõem àS
Usa-se domlnga (no fe­ faculdades a obedecer
minino) principalmente prontamente à moção do
quando se fala de algum Divino Esp!rito Santo.
de particular expressão
na liturgia como p. ex.,
Primeira Dominga do DOSSEL - (lat. dorso =
Advento. dorso, toldo; lit.) - ar­
mação saliente forrada de
DOMINICANO - frade per­ seda ou outro tecido, e
tencente à Ordem de S. franjada, que encima os
Domingos, também dita altares não avcrsus popu­
dos Irmãos Pregadores lum» ou trono episcopal;
(O. P.); fundou-a em
L'll6 (Tolosa, Franc;a), S. baldaquino.
Domingos de Gusmão,
castelhano natural de Ca­
lahorra <* 1170 t 1221) DOTE - bens que a freira
para combater os albi­ levava para o convento
genses; em 1206 jé fun­ como dédlva.
dara S.. Domingos as do­
minicanas que no séc.
XIV foram reformadas DOUTOR (da Igreja) - lat.
por Sta. Catarina de Se­ doctore = o que ensina)
na; Sto. Tomaz de Aqui­ - tõlogo e santo de gran­
no foi dominicano. de autoridade, cujo ensi­
no renete a Interpretação
exata da doutrina divina.
DOMO - (ltal. duomo =
catedral; llt.) - parte su­
perior de um edificio, que DOUTRINA - o conjunto
forma cúpula de base cir­ dos principias bésicos,
cular ou poligonal; cúpula fundamentais, da religião;
das grandes igrejas; zlm­ corpo de ensinamento.
bório. normas, regras, preceitos.

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DOXOLOGIA - (gr. dó1<a DRUIDA - antigo sacerdo­
= louvor + Iógos = pala­ te e seguidores de uma
espécie de seita da Galla
vra; lit.) - hino ou prece
e da BretAnla que mi..­
em que se glorifica a turavam crendices com
grandeza e a m:igestade a religião, especialmente
divina; na Missa são em­ o culto da Arvore.
pregadas duas ; a menor,
que é o «Glória Patri» e DUCTO - (llt.) - cada ato
a maior, que é o «Gloria distinto nos movimentos a
in exeelsis Deo». executar com o turlbulo,
consistindo em o ofician­
te levantar o turlbulo até
a face e movimentá-lo em
DRACMA - (gr. drachmé) dlre,;Ao a um objeto e. ser
- peso grego que •equiva­ incesado e descê-lo de
lia a cêrca de 3 quilos e nôvo até o peito. (V. Icto
melo; moeda de prata re­ e Incensaçlo).
ferida no N.T.

DULIA - (gr. douléla =


DRAMA (do Calvário) submlssã.o; teol.) - culto
expressão que significa a que se presta aos anjos e
Paixão e Morte de Cristo. aos santos. (V. Culto).

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EÇA - estrado e armação te, que aparece umas 25
imitando um túmulo onde vêzes.
se coloca o caixão com o
cadáver durante a Missa
de corpo presente e se ECLESIASTICO - (gr. ek­
processam as cerimônias kl,,s!astikós = que é da
fúnebres. (V. Catafalc:o). Igreja ou clero) - tudo
o que é relativo à Igre­
ja; sacerdote, padre.
ECCE HOMO - (lat. = eis
o homem) - expressão
ECUMl:NICO (gr. ol-
usada por Pilatos ao apre­
koumenlkó1 = do mundo
sentar, após a flagelacão,
Inteiro) significando
Cristo coroado de espi­ uni versai é aplicado par­
nhos, ao povo diante do ticularmente a um conci­
tribunal exigindo a con­ lio quando se quer dar
denação_ a entender que é reco­
nhecido por tõda a Igre­
ja, comparecendo tod:,s
ECLESIASTES - nome de os Bispos do mundo a
um dos livros do A.T. fim de, juntamente com
atrlbuldo a Salomão; es­ o Papa, deliberarem e le­
crito em forma didática, gislarem sõbre assuntos
à semelhança de diálogo respeltan tes a tôda cna­
Intimo do autor com a tandade.
sua própria alma, apre­
senta experiências e re­
flexões : «Om.n.la est va­ �DEN - (heb. édhon =
nlta.s» (tudo é vaidade) amenidade, delicias) - pa.
é o pensamento dominan- raiso terrestre onde Deus

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colocou Adão e Eva; que­ nho, para refúgio do Me­
rem alguns estudiosos lo­ nino Jesus e Nossa Se•
calizá-lo numa região da nhora, para escapar da
Mesopotânea, onde, provà­ perseguição de Heródcs.
velmente, corresponde hoje
ao distrito de Moadan,
no pa.xaliado turco de ELEA.ZABO (ou Eleazar ou
Diarbekir. Eliezer) - santo velho do
A.T., martirizado por não
comer carne de porco,
&FESO - cidade da ÃS!a proibida pela lei de Mol•
onde, segundo a. tradi­ sés, sendo seu nome lem­
ção, viveram Nossa Se­ brado no livro dos Ma­
nhora e S. João Evange­ cabéus.
lista e a cujos habitantes
São Paulo escreveu uma
de suas epistolas apresen­ ELEVAÇAO - (llt.) - da
tando dois aspectos : a) Hóstia e do Cálice, na
dogmático : grandeza. e Missa, é para que os fiéis
messianismo da obra de os vejam e não esconde­
Cristo; b) moral : nor­
rem o rosto entre as
mas para a vida cristã,
mãos; no séc. XII, o ce­
em geral e dos lndlvi­
lebratne elevava a Hóstia
duos.
à altura do peito, desde
que come,;:ava a pronun­
ciar o «Qul prfdle•; como
EGITO - (gr. = terra do
as palavras eram recita­
abutre) - pais a nor­ das em voz baixa, os fiéis
deste da .Ãfrlca, famoso poderiam não perceber o
pela sua civilização e pa­ momento preciso da Con­
pel histórico que desem­ sagração e adorarem o que
penhou, mormente em re­ ainda era pil.o; Eudes de
lação aos hebreus; ai es­ Sul!y, Bispo de Paris
tiveram os descendentes ( *1196 t1208) é que deter•
de Jacó desde o tempo minou se elevasse a Hós­
de José até o de Moi­ tia depois da Consagra­
sés; local que o anjo In­ ção, costume que se ge­
dicou a S. José, em so- neralizou pouco a pouco;

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a elevação do Câlice velo companheiro cujo nome
um pouco mais tarde : não é citado).
séc. XIV.
ENCARNAÇAO - (do lat.
ELIAS - (heb. = «meu lnca.rnatus encarnar,
Deus é lavé») - wn do9 passar a ter carne; teol.)
P,·ofetas mais famosos de - mistério da incarnação
Israel, pelo seu poder e do Verbo, i.é., a segunda
dom de profecias; segun­ Pessoa da Ssma. Trinda­
do consta nada escreveu. de, o Filho, a fim de
efetuar a Redenção tomou
ELIZEU - (heb. =«Deus milagrosamente o corpo
salva») discípulo de humano, formado pelo ES­
Elias e como ê!c grande pirito Santo no seio pu­
profeta do A.T. rissimo de Maria Virgem;
ato de dar às imagens
ELOHISTA o suposto feições e côres da carne
autor de uma das qua­ humana.
tro fontes do Pentatêuco,
onde prevalece o nome de ENCICLICA - (gr. égky­
Deus : .Javé (Elohim); klos = circular) - car­
as demais fontes são : a ta circular do Papa a to­
sacerdotal e o Deutero­ dos os Bispos ou aos de
nômio. uma nação versando as­
sunto de interesse geral;
=
EllIANUEL - (heb. «Deus ensino geral de valor uni­
conosco» ·- wn dos no­ versal, sendo, portanto, o
mes com que é chamado magistério ordinário do
o Messias, no A.T., prin­ Papa.
cipalmente por Isaia.'l.
EN DOENÇAS (llt.)
EIIIAUS - cidade da Ju­ nome que se dá às ce­
déia, a pouco mais de rimônias litúrgicas reali�
10 quilômetros de .Jeru­ zadas nos . três últimos
salém, célebre por uma dias da Semana Santa,
das primeiras manifesta­ comemorando a Institui­
ções de Cristo ressuscita­ cão da Missa, a Paixão
do a dois dlscipulos, na­ e Morte de Cristo e sua
turais dela (Cleofas e seu Ressun-eicão.

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ENERG'l)]l[ENO - (gr. ener­ Magos (Melqulór, Gu­
goúmenos = endemonia­ par e Baltazar) que não
do, possesso) - indivi­ se pode garantir fôssem
duo desnorteado, fanáti­ reis; tempo litúrgico que
co, exaltado; fato em que, abrange os domingos que
hoje raro, o demônio to­ nos recordam a manifes­
mava posse visivelmente taçiio da divindade de
do corpo das pessoas, Cristo.
sendo necessârio exorcizll.­
la.s. EPISCOPADO - (lat. epis­
copatu; ecls.) - último
grau do sacerdócio ou
ENGAJAMENTO - diz-se sua plenitude; jurisdição
do alisamento total, de­ ou tempo de serviço de
cidido, generoso e res­ um Bispo; o conjunto, a
ponsável, na luta pela corporação dos Bispos.
Igreja e por Cristo; o
Concilio Vaticano II In­ EPISCOPAL (gr. epis-
culca êste estado de luta kopos = Bispo) - o que
nos ma.is variados do­ é relativo a Bispo.
cumentos e alocuções.
EPISCOPALIANOS - (V.
EPA.CTA (gr. epaktai Angliganos).
(heméral) = dias inter­
calares) - número que EPISCOPISA - mulher que
exprime os dias que cons­ no comêço do cristianis­
tituem a .diferença entre mo exercia certas fun­
o ano solar de 365 dias ções sacerdotais. sem ju­
e o lunar de 354; êsse risdição episcopal.
número entra na combi­
nação ou cálculos que de­ EPISTOLA - (gr. epistol6
termina o domingo em = carta; llt.) - deno­
que deve cair a Páscoa. minação das cartas doe
Apóstolos no N.T,: S. Pau­
EPIFANIA - (gr. eplpha­ lo (a maioria, 106; S, Pe­
neia = aparição; lit.) - dro (12); do Apocalipse
é a designação litúrgica . (12 leituras); dos Atos
da manifestação de Deus­ dos Apóstolos (22); e do
Menino à adoração dos A.T., 135 leituras, das

Tl-
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quais ?.6 são de Isaías; dupla herança e a bên­
sua leitura na Missa pre­ cão do pai; trocou, po­
cede a do Evangelho (lado rém, êsse direito, com o
direito) podendo ser fei­ irmão menor, por um
ta, atualmente, por um prato de lentilhas e per­
leigo (Leitor ou Comen­ deu a bêncão devido ao
tador), estando inserida engano do menor.
na Liturgia da Palavra.

ESCAPULARIO - (lat. sca­


EREÇÃO (canônica) - ecles. puLla == espádua) - dois
- ato pelo qual a autori­ pedacos de pano presos a
dade eclesiástica confere, cadarcos que caem pelos
de acôrdo com o Código ombros para o peito e
de Direito CanOnlco (càn. para as costas: faz as
686, 1 1), existência rell­ v�zes do hábito Inteiro,
giosamente legal a uma por ser distintivo das Or­
a.ssoclação dentro doa qua­ dens Terceiras e Confra­
d ros da Igreja. rlas, tornando seus pos­
suidores participantes das
graças e privilégios con­
EREMITA - (gr. erêmi­ cedidos a ditas a.ssocla­
tês == ermo, solltário) - cões (podem ser substi­
aquêle que, aspirando uma tu!dos por uma medalha
vida mais perfeita, se se­ que tenha a Imagem do
para da convivência so­ Sagrado Coracão de Je­
cial, vivendo no deserto sus de um lado e do ou­
ou lugares ermos; anti­ tro a de qualquer invo­
gamente abstinham-se do cação de Nossa Senhora):
uso de carnes, vinho e larga tira de pano, pen­
outros alimentos; fo:2:iam dente do pescoco, usado
votos de castidade e po­ por certos religiosos e re­
breza; anacoreta. ligiosas que o trazem sO­
bre o hábito; bentinho.

ESA() - (heb. =ccoberio


de pelos») - primogênito ESCATOLOGIA - (gr, és­
do Pntriarco. Isaac, ten­ chatos == último +
16gos
do, como tal, direito a == tratado) - estudo e

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doutrina das coisas que cúmeno (sempre adulto);
deverão acontecer nos úl­ sendo supressos os exa­
timos tempos aos indivi­ mes, conservaram-se, po­
duos e no mundo; de rém, as cerimônias que
modo especJal significa a desde o séc. VIII fun­
ressurreição dos corpos, diram-se com o próprio
o Juizo Final. rito do Batismo; o ritual
do Batismo das crian,;as,
ESCOLA.STICA - (gr. scho­ como temos hoje, é uma
lasilké = da escola) - fi­ abreviação dessas cerimô­
losofia que se ensinava, nias; diz-se ainda de cada
nas escolas da Idade Mé­ uma das votações para
dia, reflorescente no séc. escolha do Papa.
XIX.
ESDRAS - Sacerdote dos
ESCRIBA - (lat. scrlba = judeus em Babilôni a (se­
o que escreve) - desig­ cretário da lei de Deus
nação que o povo de Is­ do Céu, i.'é., conselheiro
rael dava aos letrados para assuntos judeus no
nas Sagradas Escrituras, govêrno persa) enviado da
gozando êles, por sua sa­ Pérsia a Jerusalém com
bedoria, de grande fama, o encargo de ordenar, à
a ponto de se tornarem base da lei judáica, a si­
Doutores da Lei, encarre­ tuação da comunidade, de.
gados de Instruir o povo. pois do ex!lio na Pales­
tina; proclamou a lei, à
ESCRITURA. <Sagrada) qual se submeteram os
denomina,;ão dada aos li• judeus mediante renova­
vros da Blblia, l.é., ao ,;ão da aliança; com o
conjunto dos livros divi­ nome de Esdras existem
namente Inspirados. (V. vários escritos : o livro
Bfblla), canônico de Esdras (l.•),
o canônico de Neh (2.•
ESCBUTfNIOS - antiga­ de Esdras), o apócrifo
mente, conjunto de ceri­ (3.•) e o 4.• ou Apoca­
mônias que precediam o lipse de Esdras; a tradl·
Batismo no Sábado San­ ção atribui ainda a Es­
to; consistiam, a princi­ dras a formação do câ­
pio, em exames de cate- non dos livros do A.T.

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ESPl:CIE - (lat. specie entes imaginários, como
aparência; teol.) - o que p. ex. os duendes; domos
os sentidos percebem na o nome de Espírito San­
Eucaristia, i.é., a côr, o to à terceira Pessoa da
cheiro, o sa_bor e a for­ Ssma. Trindade.
ma, quando é Cristo que
está presente na H66tla
consagrada sob as espé­ ESPóRTULA - (lat. spor­
cies de pão e do vinho,
pois as substAnclae doa
tula, = donativo; lit.) -
a importância em dinhei­
mesmos foram mudadas ro que se oferece ao sa­
no Corpo e no Sangue de cerdote a fim de que se
Cristo. celebre urna Missa ou
Missas, segundo as inten­
ESPmITISMO - doutrina ções do ofertante. não
filosófica (às vêzes ciên­ sendo prbpriamente um
cia ou religião) que en­
6bnlo que é um donativo
sina, entre outras coisas
destinado a ajudar o cul­
!licitas, a tranaformacão
to de maneira geral; essa
da alma, a comunicação
oferta não constitui pa.­
com o Além (evocacão gwnento da Missa, mas
dos esplritoa) e um con­
um estfpl!udlo, nllo a tro­
junto de superstições pre­
ca de um valor por ou­
judiciais a nossa fé; a
tro correspondente, pois
maioria dos fenômenos
a Missa tem valor Infini­
que os •medluns,. provo­
to, mas a matéria de um
cam em suas sessões não
contrato entre o sacerd o­
passam de coisas expli­
te e o fiél, obrigando-o
cáveis pela ciência, sen­
sob pena de pecado gra­
do que outros constituem
ve a celebrar segundo as
pura farsa e un s poucos
intenções recomendadas; é
são intervenção do de­
de origem rernot!sslma,
mônio.
pois vem do costume que
ESPfRITO (lat. spiri- os primeiros cristãos ti­
tus) - substância incor­ nham de entregar ao ofi­
pórea, Deus, os anjos e ciante pão, ovos, azeite,
a alma; alento vital, a vinho, aves, cêra, etc.,
alma; diz-se também de ofertas essas que mais

-80-
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tarde passaram a ser fel­ gos públlcoe onde mui­
taa em dinheiro no valor tos crletl.os deram sun
correspondente; do séc. vida em testemunho da
VII em diante o costume Fé, tornando-se mll.rUres.
da entrega do dinheiro
pela Intenção solicitada ESTALA - (alem. it.U =
generalizou-se e perdura assento) - grande cadei­
até hoje; em algumaa pa­ ra que nas lgreja.s, anti­
róquias ou dioceses estão gamente, era destinada ao
abolindo-a, Intensificando cônego ou monge.
em troca o pagamento re­
gular do dizimo. EST8B - (per. uter = es­
tréia, boa sorte, fortuna)
ES8t:NIOS - membroe de - mulher judll.ica que
uma seita judia do tem­ Asuero, rei doa persas,
po dos macabeus, cuja tomou para espõsa; titu­
vida e costumes eram lo do livro escrito por
austeros. vivendo, retiro.­ Mardoqueu. onde se nar­
dos abstendo-se ordlnà­ ra o cuidado de Deus
l'lamente do casamento. pelo seu povo, salvando-o
através dela, da rulna In­
ESTAÇÃO - (lat. statlone justa.
= põsto de guarda, esta­
ção; llt.) - o jejum nos ESTJPt:NDIO - (lat. 11tl­
primeiros IM!culos da era pêndla = oferta - a im­
cristã; o culto como an­ portAncla em dinheiro que
tlgiµnente er:a �lebrada o fiel entrega ao �r­
em certos dias f�sUvos, ·doté para a celebrá.elo
partindo o clero com os da Missa, Batizado,. · Ca­
Clél11 de uma Igreja onde samento, efo: CV. Esp6r­
H rezava a ooUeota, di­ tula).
rigindo-se a outra Igreja
(a d& e11taçlo ou lugar da ESTOLA - (gr. 11tolé; Ut.)
anembléla) onde 11e ce­ - paramento lltllrr;tco em
lebrava a Missa com ho­ forma de ttra comprida,
m\lla. de uns 8 a 10 cm de
largura, geralmente mata
ESTADIO (gr, 11üdloa larga naa · ezt.remidadea,
= arena) - local do11 jo- com cruz bôrdad& ou

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pintada no melo ou tom­ para companheira do pri­
bém nas pontas; era uma meiro homem, Aclão.
vestimenta dos romanos
(séc. V) tornando-se de· t:VANGELHO - (gr. cu
pois de uso exclusivo da
Igreja; simboliza a auto­
= bem + aggc-lleln =
anunciar: boa nova; llt.)
ridade sacerdotal <o nos - a doutrina de Cristo.
paramentos da Missa lem­ em geral; cada um dos
bra a cruz que Cristo le­ 4 lln-os principais do N.
vou atê o Calvál'io. T. escritos respectivamen­
te por S. Mateus, S. Mar­
F.UCA.BJSTIA - (gr. ea cos, S. Lucas e S. .João,
= bem + charls = gra• onde narram alguns fa­
�a: a�o de grnc;as: tos do. ,·Ida de Cristo;
teol.; llt.) - sacramen­ trecho tirado dos Evan­
to que contém verdadei· gelhos, lido ou cantado
ra, real e, substancial• na Missa, depois da Epl�­
mente, o próprio Cristo tola, sendo o centro da
sob as espécies do pão Liturgia da Palavra.
e do vinho consagrados:
sacrtflclo da No,·a. Lei
EXALTACAO (da Santa
(a Missa), lnstltuldo por
Cristo. Cruz) - llt. - festivida­
de que a Igreja celebra
EUOOLOGIO - (gr, eucbo· no dia 14 de setembro
16glon; llt) - livro de de glorlflca�o ao Ins­
or11c;ões para. o Oficio dos trumento de suplicio de
dQIJ'llngos e tias festas Cristo.
principais do Ano Litúr•
gico. EXAl\lE (de Consciência)
ato de, dlllgentemente, fa.
E\".A. � (heb. = vida, vi­ zer um balanço, !.é., exa­
vente) - cm sentido ge­ minar o procedimento mo­
·ral, mãe dos viventes, ral, espiritual, o cumpri­
como se afirma na Bl­ mento dos deveres de es­
blla; nome pelo qual é tado ao final do dia e
conhecida a primeira mu­ também antes do sacras
lher criada por Deus, mento da confissão, obe•

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decendo a um sistema EXEGESE - (gr. e.ir.ê,:êela
bem ficll : o que deve­ = expllcacão) - o estu­
ria ter feito e não têz do Interpretativo, teoló­
(omlesl.o) e o que não gico e critico dos livros
deveria ter feito e féz do A.T. e do N.T. e de
(pecado leve ou grave). textos rellglosOB em ge­
ral, sendo l>bvlamente eze­
EXAM.INADOB (Sinodal) - geta (gr. ezêgêtés = In­
ecles. - o sacerdote que térprete) e.quêle que se
o BIBPO elege para eza­ dedica à exegese.
mlnar ordlnandos, l.é.,
aoa que receberão o pres­ EXl:QUIAS - (lat. eae­
blterato. qulall; llt.) - conjunto de
cerimônias lltdrglcas ou
honras fdnebres que pre­
EXCAB.DINACAO - (ecle.s.)
cedem ao sepultamento d e
- ato pelo qual o Bispo
u m flél que, segundo o
di Jlcençg a um clérigo
Ritual, morreu em vls!vel
para mudar de diocese.
união com a Igreja.

EXCOMUNHAO - (ecles.) EXERCfCIOS (E1pl:r"uals)


- censura eclesiástica ou - conjunto de normas,
pena canônica, pela qual práticas e meditações que
o fiel fica impedido dos Sto. Inácio de Lolóla or­
bens espirituais da Igre­ ganizou na gruta de
ja; ezcomunhlo vltanda Manresa (Espanha) · e
constitui o grau maior hoje universalmente acei­
aplicada em certos e ra­ tas para perfeicão espiri­
rfsslmoa casos, quando tual e reforma de vida;
além da ezclusão dos atos consiste em 30 dias, ou
lltdrglcos e dos sacra­ abreviadamente 8 ou 3
mentos se Impõe a que dias de uma série de
011 demais fiéis deverão orientações de um prega­
evitar o ezcomungado; a dos a grupos de pessoas,
p?6prla Missa ter4 que se "retiradas do convlclo so­
lnterr41mp.lda 11e o ezco­ cial, guardando absoluto
munsado vltando entrar silêncio e eeplrito de
no templo. oracão.

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EXitBOITO DE SALVACAO que o sacerdote reza. In­
- seita fundada pelo me­ vocando o nome de Deus,
todista Guilherme Booth para expulsar os demô­
(1829 - 1992) a principio nios do corpo do posses­
como sociedade fllantrópl_ so, endemonJa.do, sendo
ca; a denominação de exorcista aquêle que a
exército vem de sua or­ Igreja. determina pal'a tnl
ganlzai;Ao hierárquica mi­ oficio; aquêle que rece­
litar; são também co­ beu a terceira Ordem Me­
nhecidos os seus adeptoe nor, das quatro que exis­
pelo nome de Salutletu; tem, cuja matéria é o li­
chegaram ao Brasil em vro dos exorcismos, o
1922, qual o Bispo faz o ordi­
nando tocar com a mão.

8XODO - (gr. .Sxõ =


parn
fóre. + odós =
caminha : EXPOSICAO (do Ssmo, S11·
salda, caminho de salda) cramento) - llt. - o ato
- designação do segun­ ou cerimónia de expôr,
do Livro do Pentateuco para adoração dos fiéis, a
onde ae narra a salda do Hóstia consagrada no os­
povo de Israel do Egito, tensório, a fim de Impe­
conduzido por Moisés. trar graças ou ngradecer
beneficios.

=
EXOMOLOGESE (gr.
.Sxõ para fóra + omo­
lopln = confessar)
EXPURGATOBIO (ecles.)
- relação dos livros con­
confissão pdbllca, peni­
denados pela Igreja. CV.
tência: de · multo uso na
lndex).
Idade Média, hoje total­
mente abollda na IcreJa
EXSUFLACAO - (llt,)
Católlca.
cerimónia (exorcismo) lo­
go no Inicio, no rito do
EXOBCIS3l0 - gr. ek =
ex + órkos =cêrca : U­
Batismo, quando o sacer­
dote sopra três vêzes so­
rar a cêrca) - sacramen­
tal (uma série de oraçõelll) bre o batlsando.

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EXTB.A • TEIIPOBA. ralmente centro de gro.n­
(ecles.) - Breve Ponti­ des peregrlnatões, para
ffclo que autoriza. um clé· serem expostos como
rlgo a tomar as Ordens cumprimento de um voto;
Maiores antes do tempo p1·omessa.
determinado pela Igreja.

EZEQUIAS - personagem
EXTBA.VAGANTE - sacer­ blbllca que pediu ao Pro­
dotes e:a:tra-vasantes são feta !salas uma prova do
os que estão adidos a milagre de Deus: l.é., de
Igreja ou beneficio, avul­ que sendo ouvida suas
sos, oratões e atendidas suas
lágrimas, teria mais 15
EXTBEMA - UNÇ.10 anos de vida : o Senhor
(ecles.: llt.) - sacramen­ atro.zasse o relógio solar
to que alivia a alma, e 10 linhas (gráus), o que
também o ccrpo, dos do· fato aconteceu no relógio
entes que estão em peri­ de Acaz.
go de morte; denomina­
se agora, justamente, sa­
eramenio dos enfer111os, EZEQUIEL - um dos Pro­
fetas do A. T., de familia
sacerdotal; exerceu sua
EX-VOTO - objeto, qua­ missão durante o exlllo
dro ou Imagem que se em Babilônia, e.orno gula
oferta a uma Igreja, ge- moral de seu povo.

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FABRICA - conjunto de verbais ou escritas asse­
bens patrimoniais das verando ser verdadeiro o
igrejas ou os seus rendi­ que é mentiroso, consti­
mentos destinados a sua tuindo falta contra a .Jus­
conservação e despesas tiça.
com a manuteni:ão do cul­
to; diz-se fabrlquelro do FAMILIA - conjunto das
Individuo encarregado de pessoas que, geralmente
contablllsar a fâbrlca, vivem sob o mesmo teto
sendo, portanto, uma es­ constituido de modo espe•
pécie de tesoureiro paro­ cial do pai, mãe e filhos,
quial. sem excluir os avós, tios
e tias, sobrinhos, netos
FALDISTORIO - (lat. an• etc.; pessoas do mesmo
tigo faldlstollnm e alem. sangue e linhagem, estir­
faldastaI c a d e Ir a; pe; descendência.
ecles.) - assento retan­
gular, sem espaldar, com FARISEU - (heb. pbarush
4 hastes para cima no = separado) - membros
lugar dos braços (prolon­ da antiga seita judaica
gamento dos pés); serve que se julgavam superio­
na Igreja para as digni­ res aos outros chnmcmdo­
dades eclesiásticas (Car­ se a si mesmos asantos•
deal, Bispo, Abade Mi­ e guardando com rigor
trado etc.) se assentare111 certas exterioridades;
durante as funções li túr­ eram poderosos e foram
glcas. lnlmlgo.s ferozes de
Cristo.
FALSO (Testem.unho)
depoimento contri1rlo à FATALISMO sistema
verdade, l.é., declarações doutrlni1rlo-fllosóflco que

-86-
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afirma serem as ações hu­ FOIA - (ou feira) - lat.
manas reguladas por wno. terlare = Interrompei·
necessidade exterior e su• para descansar; llt.
perlor ao mundo: 6 a ne­ desde o séc. Ill, princi­
go.çlo absoluta. de. llber­ palmente depois de Cons­
dade humana e de sua tantino, denominação do.­
responsabilidade, l.é., o da aos dlo.s distinguidos
livre arbltrlo, portanto, para o culto e posterior­
doutrina condenada pela mente para cada dia da
Igreja.. semana, escluld011 o do­
mingo, cujo nome deve­
Fll: - (]at. fldes = fideli­ ria ser •primeira. felru e
dade) - adelllo intelec­ o sábado, que conservou
tual à \·crdade fundamcn­ a denomina tão Judálca;
lo.1 da existência de Deus: no sentido lltdrgico de
virtude sobrenatural que hoje, significa dias con­
Deus Infunde em nós para sagrados ao louvor de
crermos em tudo o que Deus moa que não lmpll·
revelou: urna de.e virtu­ cam em descanso e culto
des teologals : Fé, Espe­ extraordim1rlo ou de pre­
rança e Caridade, ceito, sendo êstes apeno.s
os domingo!! e Dias
FEITIÇO - (de felto) - Snntos.
malétlclo que ee atribui
hsJa sido feito por ai• FflBULA - antiga denomi­
guém: sortilégio, bruxa­ nação do báculo episco­
ria, magia etc. ; supera• pal, hoje o.penas empre­
tição condenada pelo ga.do para o báculo que
Igreja. o Papa usa cm ocasiões
excepclono.ls.
FENlCIO - (]at. phoenl·
clu) - povo vizinho dos i,·:t:STA - (ReUglon); llt.
judeus que habitava o 11· - comemoraclo ou 110le­
torai entre o KedlterrA• nldade religiosa, com ou
neo e o Monte Llbano: sem Missa própria, com
destacaram-se em toda a o fim de recordai' acon­
antiguidade como navega­ technentos ou aantoa me­
dores e comerciantes: moráveta do calendd.rlo
multo citados na Blblla. lltdrglco.

-87
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Fll�IS - (lat. fldele; ecles. ; petente; Individuo em re­
llt.) - os batJsados que lação a uma crença ou
de fato prat1C8lll a reli• coletividade como P. ex.,
gllo, que cumprem os filho de Sto. Inácio, l.é.,
preceitos. os perseveran• Jeeulta, de S. Francisco,
tes, afeicoadoa e since• l.é., franciscano.
ros; na Missa, diz-se da
assembléia litúrgica que «FILHO DO HOME!lb
participa do sncrttlclo que expr8981lo que no A.T.
se está celebrando. significa o gênero huma­
no e no N.T. é o titulo
de auto-definição usada
FILEMON - amigo devo­
por Cristo.
tado de S. Paulo, habi­
tante da cidade de Colos•
FILIPE um dos 12
so ao qual o Apóstolo,
Apóstolos, natural de Bet­
rrêso em Romo., escre­
salda; conduziu a J'esus
veu a mo.Is breve de suas
Nata.nlel e é mencionado
cartas, que é pouco mais
na multiplicação dos pies
que um bilhete de reco­
como m e d I a d o r entre
mendacAo do escravo
Cristo e os gentios; pre­
Onéslmo, que depois de
tendem alguns que pre­
fugir voltara ao seu dono,
gou êle na J'udéla, este·
o deatlnatârlo da carta.
ve em Cesaréia e morreu
lapidado e crucificado em
FILHO - genericamente o Hlrapolls; não confundir
fruto da união do homem com outro Filipe, o dld.co­
com a mulher, sendo le­ no, que foi um dos 7 or­
l'l&lmo quando do matrl­ denados diretamente pe­
m0nlo religioso (sacra­ los Apóstolos, em J'eru­
mento) e do casamento ll&lém.
legal ( contrato civil) e
esp6rlo, quando advindo FILIPENSES - em geral,
fora das condições acima; os hablta.ntea da cidade
diz-se filho adotivo da.• de Filipos, M:aced0nla;
quele que se tomou sob aoa fiéis daJ 8. Paulo
guarda .flslca, moral e re­ enviou uma de 8118.11 ma·
ligiosa, geralmente atra· lorea ca.rtaa. escrita do
vés da autoridade com• seu cativeiro de Roma.

88-
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FILIST:ll:U8 - (heb. phe­ ln.selos do celebrante nos
llslaüm = natural de atos llt6rgtcos; atualmen­
Phalesheth) - povo dado te, no rito romano, co­
à navego.c:ão e ao comér• mo aJmples ornamento,
cio que vivia. em estreito ficam de cada lado do
contato com os judeus, cortêjo papal, eapeclal­
principalmente no tempo quqando é carregado 110-
de Davt e Salomão; seus lenemente na •�cUa GeN­
cultos pagãos nrrasto.ram tat6rfa•.
os judeus à idolatria; na
Blblla aparecem referê.n• FLAOIII.AÇAO - (lat. lla­
clas à algumas de suas lfBlatlone = torturar) -
cidades como Tiro e SI· ato ou efeito de tormento
don; Gollas, gigante ven­ usando o fiagelo (espécie
cido por Davi com uma de azorrague ou chicote,
simples funda, era n­ l.é., tiras de couro com
llstéu. bolas de chumbo nas pon­
tas) ; fol utilizo.do para
FINADOS - dia em que a ac:oltar o corpo de Cristo,
Igreja faz solenes sufn1• corno nos record:i.m o 2. •
glos pelas almas do Pur· Mistério Doloroso do Ro­
gatório e que é celebra­ s4rio e a Via-Sacra.
do. com o oficio e Mlssn:
tol Introduzido pelo Aba­
de Odilon de Clugny, em FLAGELOS - como slo co­
998 e paulatinamente ado­ nhecidas as 7 pragas do
tado pelo cléro secular, Egito, com que Deus, p01·
tornando-se universal pe• melo de Mo!.sés, forçou o
la celebração em Roma faraó a deixar partir os
no séc. XIV; nesse dia hebreus; em sentido me­
cada sacerdote pode cele­ tafórico, diz-se dos cas­
brar 3 Missas. tigos que aasole.m cidades
ou pe.lses sob vario.das
FLAB:ll:LO - (lat. flabellu
= leque: llt.) - grande
formas :
ventos etc.
chuvas, neve,
Jéque, de penas de aves­
truz, preso a uma baste,
com que o dlãc:ono enxo­ FC)BlllA (e :Matéria Sacra­
tava as moscas e outroa mentais) - teol. - Bilo

-89
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os dois elementos vlslvels que vive em comunidade,
constitutivos dos sacra­ seja ou não sacerdote.
mentos, varillJldo confor­
me a natureza. dêstes,
como p. ex., no Ba.Usrno FREIRA - (de Frei) - re­
as palavras : Eu te ba­ ligiosa professa que vh·e
tizo etc. e a ãgua. que é cm comunidade e como os
simultaneamente derrama­ Frades ou lllonges suj<'i­
da. na cabeça do bati• ta a. certas normas.
zando.
FRANCISCANO - frade ria
Ordem de S. Francisco,
d"RA(."AO DO l'AO» - (lat. i.6., fundada. por S. Fran··
fracdo punis = partir o cisco de AsRis, constituin­
pilo; li t.) expressão do 4 grnncles ramos;
com a qual era designa­ membro da Ordem Ter­
do, entre os primeiros ceira de S. Francisco.
cristãos, o sncrifício Eu­
ca.rlstlco, i.é., a Missa;
atualmente uma. das ceri· FRONTAL - (lat. fronb­
mônlas (rito também sa· le; llt.) orn:imento
criticai) rlH própria. Mls• amovlvel que cobre n
sa, que precede a comu• frente da Du!it= du altar;
nhllo do celebrante e dos tira de tecido que faz
fiéis. parte do véu dA cabeça
das rellgio�as e r1ue cin­
ge a fronte.
l"RADE - (lat. fratro =
lnnão) - mc-mbro de uma. Ft:NDA - la,acla. de cou­
<'omunidade religiosa su­ ro ou corda para arr<'­
jeito a certas Regras e mcssar pcdros ao longe,
que professa votos per· exigindo do atiracl<u·
pétuos ou temporários. grande pericia e excep­
cional pontaria; Instru­
mento com o qual Da.d
FREI - tmtamento e for­ venceu o giganta de
ma abreviada (procllae) 2163 ma. Gollas ou Go­
de Frade, l.é., daquele llath.

!L, -90-
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FUNERAL (Religioso) ta vontade; niio furta
- ecles. - conjunto de quem tira algo de extrei­
cerimônias litúrgicas que
ta necessidade pare. a vi­
se processam junto ao
morto antes do enterro. da; til.o pouco furta p.
(V. Exéquias). ex., e. mulhe1· que tira
um dinheiro do marido
FURTO - opropr!oçi!.o de que êle destinai-ia ao
coisa alheia contra a jus- vicio.

-91-
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GABRIEL - (heb.
viado, embaixador
=

en­
de
Palestina, ao norte da
planlcle de Esdrelon; vii­
Deus) - nome de um dos rias de suas cldade111 são
Arcanjos que apareceu a citadas no N.T., pois fo­
Daniel e a Ssma. Virgem rem cenário da vida pú.­
anunciando-lhe de que .se­ bllca de Cristo; os Após­
ria a Mãe de Deus. tolos, na sua maioria.
eram naturais desta re­
GALATAS - em geral ha­ gião onde exerciam o ofi­
bitantes da Galácia (Ásia cio de pescadores.
Menor), destine.tá.rios de
uma carta de 8. Paulo
em que o Apóstolo trata GALll.EU - natural ou ha­
das relações entre a lei bitante da Galiléia; Cris­
mosd.lca e o cristianismo, to e seu pai putatlvo, S.
entre a Lei Antiga e a .Joi,é, eram aulrn cha­
Nova Lei; foram conver­ mados.
tidas pelo Apóstolo em
sua primeira viagem.
GAZOFILACIO - (gr. P·
zofll6cron = sala do te­
GALHETAS - (cast. gaJ­ souro) - Inicialmente de­
leta = frasco; llt.) - pe­
signava somente a cêma­
quenos vasos de vidro ou
metal, com ou sem asas, ra onde .se guardava o
em que se delta o vinho tesouro ou o local dae es­
e a água, para a Missa. mol11.11 do Templo de .Je­
susalém; posteriormente
GALIL:eIA - (hab. =
•Re­ passou a e1gnlflcar o pró•
volvendo•) - região da prlo tesouro.

- 92
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GEENA - (hab, gehlnnon
=
dlanltas e ficou como go­
vale do suplicio) - lo­ vernador.
cal a sudoeste de Jerusa­
lém, célebre pelos cultos
ldolãtricos, até mesmo de Gi!:NESIS - (gr. = origem,
sacriflclos humanos ali cr!o.ção) - primeiro li­
comummente executo.dos; vro do A.T. e do Penta­
posteriormente tranl!for­ teuco, escrito por Moisés
mou-se em depósito de li­ narrando a crlaçii.o, o pri­
xo, razio porque passou meiro pecado, a história
a ser o simbolo da deso- das primeiras familias,
1� e do lugar de su­ biografias dos Patriarcas
plicio dos condenados, Abraão, Isaac, Jacó e
doa pecadores; Inferno. José bem como o dilúvio,
terminando com a histó­
ria de Abraão,

=
GENEALOGIA - (gr. ge­

=
ne, nascimento, ra�
+ 16soe = tratado) - a GENESAR:Fl (heb.
cJe.rdim do Prlnclpe»)
genealogia de Cristo apa­
rece em dois evangelisto.s lo.go da Palestina, entre
Mt. I, 1-17 e Lo. IIl, 23- Cafarnawn e Magdala,
-38; ambos demonstram a também conhecido como
me1111lanldade de Cristo, Tlberlades; foi um dos
através de sua descendên­ centros das atividades
cia de Dá.vi; as divergên­ mess!A.nlce.s de Cristo e
cias entre elas alo acel­ onde Ele reallzou a. pesca
tu porque ;t\Jt. fê-la. por milagrosa.
B. José e Lc. o fêz pela
Virgem SSma.
GENTIOS - .aqueles que
professavam a rellglão
OEDEON - - (hab. :: cder­ pagã; Idólatra; são-lhe
feitas várias referênciaa
. rubadon) - figura do
na Blblla.
A.'. T. mencionado no livro
Julzes e também chama­
do Jerubaal; libertou Is­
=
GENUFLEXÃO - (lat. re­
rael da opressão dos mi- nu joelho +
fleJClone

93 -
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= flexão; llt.) - ato ex­ canonização ou a auréo­
temo de adoração e ve• la dos santos; diz-se glo·
neracão a Deus, podendo rloso do que causa glória
ser dupla (com os dois e da série de meditações
joelhos) ou simples (com do Rosário; caltar da
o joelho direito) confor• Glorlflcação:o é o que na
me as clrcunstAnclas; é Baslllca de S. Pedro (Va­
também gesto de respel· ticano) recebe os painéis
to ao Papa ao beijar-se­ com os 3 últimos mila­
lhe a mão e aos Bispos gres do santo canonizado.
quando se beija o anel;
na Missa o celebrante o
faz dlver11&11 vêzea e os GCILGOTA - (nome ara­
fiéis faziam-na no Cl'edo
(para adorar o mistério da
m.Uco de Calvarlo =
lu­
gar da caveira) - lugar
encamaclo de Cristo no onde crucificaram Cristo.
selo de Maria SSma.) (V. Calvãrlo).
mas foi abolida; agora só
no Natal, na festa da
Anunciação, no PaHlo
(Semana Santa) e ao se
GOLIAS - (heb. = exllio)
ler o verso (Venl Sancte - gigante filisteu que
Splr:ltas. na festa de Pen­ tinha 2.163 ms. de altura
tecostes, se fu genu­ e que desafiou os Israe­
flul.o.
litas sendo morto por
Davi com umq. funda.
GETSEMANI - (heb. =
"vale multo gordo")
jardim nas proximidades GBAAL - (gr. kn.t.6n. =
de Jdruealém, depois de copo para vinho) - o
Cedron e aos pés do vaso mlstlco que segundo
Monte das Ollvelras, per• piedosa lenda da Idade
to de Betânia. onde Cris­ Média, Cristo ,11e Hrvlra
to suou sangue e depoll na 'Oltima Cela e no qual
foi preso. :r osé de Árlmatéla reco­
lheu as últimas gôtu de
GLóB.IA - bem-aventuran• sangue do Salvador ao
<:a: o eterno gõzo celeste, descê-lo da cruz.

-94
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GRACA - (lat. gratla = cm Washington (1909);
agrado, favor, beneficio; lançado na Catedral de
teol.) - dom natural que St. Patrick e o m o o
Deus nos concede gratui­ •Th&nkavlvlq D&)'•, dlan.
tamente pelos merecimen­ te do Cardeal Glbbons,
tos de Cristo para santi­ do Pr�sldente Taft, dos
ficar nossa vida e obter­ Estados Unidos, e de todo
nos a salvação eterna; o Corpo Dlplomttlco.
pode ser : a) atual, 1.é, o
auxilio divino momentâ­ GRADUAL - (lat. grada
neo para cada ato, sendo = degrtu; Jlt.) - livro
também chamada adJa­ llt6rg1co que antigamen­
vaate; b) habitual, a que te continha o gradual, o
permanece na alma en­ alei.ia e o tractus, que
quanto não se comete pe­ se cantava na Missa, de­
cado mortal; c) untlfl­ pois da Epistola; eram
cante, a que apaga o pe­ êste11 c&ntlco11 lnterleclo­
cado e nos une a Deus; nals cantados sObre os
d) B&Cr&mental, aquela degraus do ambone ou do
que se recebe com a re­ altar, sendo que dos de­
cepção de cada um doe 7 grtus mais elevados nos
sacramentos, sendo tam­
bém chamada •cne• de
dias festivos e sõbre os
primeiros nOI! dias me­
eatadu. nos solenes; atualmente
consta apenas de um res­
GBACAS (Dla Universal de) ponso (R) e verslculo
- comemorado em todo o (V), podendo ser lldo
mundo na 4.• quinta-feira pelo leitor ou tOda a a.s­
de nõvembro como o cDla aembléla.
em que governantes e go­
vernados, na postura que ólLEGOBIANO - (Ut.) -
mais os noblllta, se cur­ diz-se do cantó Jltllrgico
varão diante d'Aquele que regularizado pelo Papa
tem homens e Nae'l�ii na Gregório i é do rito que
palma de Sua Mio Onl­ êle estabeleceu; é tam­
potentea (Pio XII) : foi bém chamado canto-chão
Iniciativa de Joaquim Na­ por e6 usar os tons e se­
buco, quando Embalicador mltou da gama mualcal.

95-
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GBEBIAL - (lit.) - peca GUTEMBERG - (João) -
de pano quadrado com ourivea e gravador
uma cruz no melo que se <* 1400 t 1468), Inventor
colocava sõbre os joelhos da primeira prenaa. mea­
do prelado oficiante dos do séc. XV, onde foi
quando se assentava. impressa a primeira B1-
blla; anteriormente ape­
nas os monges a copia­
GUISAMENTOS - (llt.) vam à mão, tomando ra­
alfaias do culto, especial­ rlaslmos os exemplares
mente o vinho e as hos­ em poucos mosteiros; a
tlas para a Missa. primeira edição da Blblla
de Gutemberg foi com­
GlJLA - (lat. gula = gar­ posta de 200 exemplare3,
ganta) - o desordenado dos quais 4ó foram Iden­
apetlte de comer e beber. tificados em 1763 e e11tão
sendo um dos sete vlclos nos seguintes palse.s :
capitala; ê pecado grave Vaticano, Espanha, Ale­
quando se come ou bebe manha, Austrla, Dina­
em excesso, prejudican­ marca, PolOnla, Portu­
do a 1111.dde e Impedindo gal, Escócia, Suita e
o uso da rnzAo. EE.UU.

-96-
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HABAl.:UC
•Abraço continuo:>) - um
■ to de .Je1·u.snl<•m, perten­
ci,nte a um oleiro, que
dos Profetas menores do foi comprado pelo Sll'M\­
A.T., autor do livro que ,lrio, com as 30 moedas
tem o seu nome e con­ da tralçilo de Judas, pari.
temporâneo de Jercmins; ,sepultura dos peregrinos
suas pala\"rns trotam da 1, Jcntsnlém.
im·asil.o dos coldt'.'us, ela
destruição do reino de
Judá e terminam com HAGAR - (ou Agar) - o
uma bela oração a Deus, mais antigo Profeta do
1>edimlo por Judá. A.T., era de origem cam­
ponesa.

HABITO (eclesiástico ou
clerical) - lat. habito =
estado, modo de ser - HAGIASTeRIO - (ceies.)
vestuário próprio dos fra­ - o mesmo que santuá­
des e das freiras e, às rio ou relicário.
,·êzcs, também chamado
burel ou batlnn; diz-se
hábito também da dispo­ HAGIOGRAl'"A - (gr. há­
sição adquirida pela re­ glos = santo + grapheln
petição freqüente de um clcscreYer) nome
ato, se bom é virtude e se que, i,s v�ze>1, se dá à
máu, vicio. terceira grande divisão
da� Escrituras c::mõnlca�
hebraicas e onde estão
IIACf:LDAlllA (ar-am. contidos P. ex, os Sal­
lrseel + dem11 = campo mos, os Provérbios e o
de sangue) - campo per- Sllntlco dos Cin1ko�.

- 97-
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IIAGIOGHAt'IA - (gr. hi­ existência dos l!&Jltoa; b11·
glo11= santo + grapheln g-16mato ê aquele que
= descrever) - vida es­ combate ou nlo aceita u
cl"ite. dos santos ou ciên­ culto d os santos.
cia que trata das coisas
gantas ou vida dos snn•
tos; haglogr:Ulco, ôbvla­ HAGIONl!\IO - (gr. Juí.g-108
mente o relativo à hagio­ = santo + ónyma = no•
grafia, sendo hRglõgralo me) - pseudônimo é:ons­
nqnele que escre,·e a ,·ltla titu!do �lo nome· de um
dos santos; os autor,.� santo.
dos livros do A.T. são
tambi<m assim conhecidos.
HARPA - (alem. =
harpa)
- Instrumento musical de
ll.-\GIOLATRIA - (gr. há· cordas, de forma triangu­
g-los = santo + latréia = lar, cuj:is cordas desl·
adoração) adoração guals, se tangem com os
dos santos, o que é êrro, dedos; preterido pelo pro.
pois sômente à Deus de­ leia e rei Davi.
vemos adora,;:-il.o; hagióla­
tra ó quem pratica a ha•
giolatrla. HEBRAICO - (gr. hebral­
kó1) - o mesmo que Ju­
deu; Individuo da raça
HAGIOLOGIA - (gr. há­ hebrll.lco; Idioma dos Ju­
glos = santo + l6g-01 = deus.
tratado) - tratado da , i­
da dos santos ou das coi­
�as santas; ha«l61ogo é HEBREUS (gr. ho-
aquele que escreve ha• bralus) - nome prlmlti•
giologlas, i.é., que trata vo do povo Judálco; de·
do. vida do11 santos. signaçlo d:ida nos des­
cendente11 dos patriarcas.
particularmente do tempo
IIAGIOllAQIJIA - (gr. M· de José nté a derrote. dos
.,:104 == santo+mãcholWll tlllsteu11; deatlnatd.rlcia da
= cúmbate) - doutrln!l carta de S. Paulo e.pre­
que rombate 011 nega a sentando duas ps.rte;i ; na

- 98
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prin1eira mo:;tra que Cris­ Cristo e 1·el de .Judll. no
to foi o \"erdadelro Mes­ ano 87 também ante11 de
sias; na segunda, que a Cristo e inquiriu 011 Ma·
Lei Nova supera n An­ goa sóbre o local do nas•
tiga Lei, aperfei�oanclo-a. cimento do menino .Jeaul!I
m11ndando matar tõdas as
crianças de Belém, de
,n:ReGE - (gr. halr<•tikõ� menos de 2 anos (V. Ino·
== que escolht)) - aquele centes); Heródea Antlpas,
que, tendo rec�bido o ba­ !Ilho do primeiro, foi
ti�mo, embor11 conservan­ quem mandou degolar s.
do o nome de cristão, .João Batista e perante êle
nega ou põe em dúvida, Cristo !oi acusado; Heró•
pertinnzmcnte, alguma des Filipe I, outro filho
das ,·erdades da fé, pro• de Heródes o Grande ten­
postas pela Igrejn. do se casado com Hero·
dias, Irmã de Agrlpa I,
teve sua mulher seduzida
HERESIA - (gr. hairesis) por Heródes Antlpa; He•
doutrina ou outra ródes Filipe II, filho de
qualquer coiso. contrária Herõdes o Grande com
aos dogmas; ação ou pa· Cleópatra, era tetrarca de
lavra lmpia; herético, re· BetAnea e se casou com
!ativo a heresia; o mesmo Salomé, filha de Heródes
que herege. Flllpe I; Heródea Agrlpa
I, filho de Aristóbulo e
Berenice, sendo neto de
HERESIARCA - (gr. hal­ Heródes o Grande, foi êle
rosiá.rchês == che!e de he­ quem mandou matar Tlá·
resia) - autor de heresia go filho de Zebedeu e ln•
ou chefe de seita heré­ carcerou S. Pedro; Heró•
tica. des Agrlpa II, filho de
Heródes Agrlpa I e Irmão
de Berenice, foi perante
HERODES - siio nll'io� :
Heródes o Grande, era o êle que S. Paulo compa­
segundo filho de Antlpa­ receu, tendo falecido em
ter e foi tetrorca da Ju­ Roma, no ano 100 depois
déia no ano 41 antes do de Cristo; diz-se ber6des

99 -
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quando é um homem fe­ HIPN()Sf; - (gr. hnmos =
roz, tirano, ruim, bem sono) - �ono provocado
como aquêle que é, multo artificialmente, lctürgico.
se,·cro e cruel com as (V. Hipnotismo).
crian,:as, alu�do a Hcrú­
des o Gr,mdc. HIPNOTIS;IIO - (gr. t,y­
pnos = sono + t (eufôni­
co) + sufixo J,.mo) - es­
nu:RAUQUIA (Eclesi:istl­ tado de son o letárgico em
C:l) - distribuição 01·de- que o pnclente fica sujeito
11:1cla cios poderes, i.i' .. a.q sugestões ou D. ,·ontad,•
gra<luaç:!.o da autoridn<le; <lc um operador, podcn<lu
11:i. Igreja, por lnstituiç,,o prrllurar n influência d·';;­
divina, silo os Bispos, tP. 1nc•3mo rlcpois de ce�­
Presblteros e Ministros, ;;,ulo o trnnse ou c�tadu
sob a autoridade supre­ de hlpnóse; a Igrejn proi•
m:i. do Pnpa (cê.n. 108). he o hipnotismo ou hip•
nóse quando prnticado a
IIIERODRAMA - (gr. hlc­ titulo de mero diverti­
ros = sacro + drama) re­ mento ou por ra,:õe.q eco­
presentação cenlca dos nômicas, não se lhe opon­
feitos de um deus, nos do, entretanto, quando se
templos pagãos. trata de fins medicinais.
supondo-se n. capacidadü
cio opcrafl,,r cm prcscn�n
IIIICROGRAFIA (gr. ele tc�t�1nunh:1s moral­
hicrographla escrita
mente i1lôncas e com o
sagrada) - rle�crição das explicito consentimento
diversas religiões; Escri­ rlo pnclcntc ou ele sc11s
tura Sagrada, Biblia. rcsponsf1, eis.

IUPERDUI.IA - (gr. hy­ Hll'õSTASE - (gr. hypós­


po'r = além de + dulla = tasis; teol.) - união do
culto dos nnjos e santos; Verbo com a natureza hu­
llt.) - culto que se pres­ mana não dcixnn<lo o Ver­
ta a Nossa Senhora por bo ele ser principio ele
estar em grau superior subsi�lêncin, I.?., a� na·
nos anjo3 e santos. ( V. tureza.i tliYlnn P humana
Culto). unidns na P�S:3ü�\ clivlnn;

-- 100 -
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C l'isto e ve rdac.lei m Deu,; tl'uic;ão total pelo togo,
e ,·e1·•.lodciro homem. forma de sacrifício muito
comun, entre os judeus
em que a vitima depois
HIPOS'.fATICO - o que é ele sacrificada era Intei­
relativo à htpústase. ramente queimada em
honro. da divindade; a
p1·ó1>rla vitima.
HISSOPE - (gr, hyssõpos;
lit.) - planta (hissopo) HOLOF�UNES - genernl
que era usado. para as­ do exército elos Assírios,
pergir; Yartnha de madei­ morto pela viúva Judite,
ra com pêlos ou fios na que lhe cortou a cabeça
extremidade ou haste de durante a embrlaguês e o
metal terminada por uma sono, conduzindo-a a Be­
esfera com ori fieios que túlia.
�e usa para aspersão ele
água benta.
llO!IIILtA - (g·r. homili,1
= ensino em tom fami­
HITITAS - povo referido liar; llt.) - breve expli­
na Btblla que durante al­ cação do EYangelho ou
gum tempo ocupou gran­ liturgia do dia, feito. na
de parte da Ãsio. Menor, l\Iissa; o Concilio Vati­
apresentando elevado grau cano II suprimiu o si­
de civilização; até a bem nal da cruz Inicial e
pouco tempo era quase final nu. homilia a fim
desconhecido, mas ns es­ de evitar a Impressão
cavações vierem pôr a des­ de urna aç5.o extranha no
coberto sua notável eleva­ Sacriflcio Eucarlstlco; há
ção cultural, com relação obrigar:ão grave de profe­
a outros povos de igual ri-la nas Missas domini­
época. cais e dins de preceito,
com regular afluência de
fiéis.
HOLOCAUSTO - (gr. ho­
lós == vitimu. Inteira + HOllAS (Canônicas) - ca­
kálõ = queimo) - des- da uma das partes do

- 101
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üllclo Divino (Buvcário) llOSP1ClO - antigamente
impostas aos sacerdotes. casa de caridade onde s�
recolhiam pobres, conva­
IIOMSCOPO - (gr. hora lescentes, velhos, aliena­
+ akopelen == o que vê dos etc., geralmente eram
ou que calcula) - cren­ dirigidos por religiosos ou
�a supersticiosa e f(itll da religiosas.
influõncla dos astros na
,·ida particular da pessoa; HOSTIA - (lat. bostia =
observação do estado do vitima; llt.) - pequeno
cóu, no momento do nas­ pedaço de pão sem fer­
cimento de uma criança, mento (6.zimo), de fom1ct
pela qual se pretende, circular, muito tino, que
(conforme o signo) prog­ o celebrante consagra na
nosticar os acontecimen­ Missa, transubstanciando­
tos da sua vida. se no Corpo, Sangue, Al­
ma e Divindade de Cris­
IIOBTO (das Oliveiras) to, sendo depois distribui­
jardim no Monte do mes­ do aos fiéis, na comu­
mo nome, perto de Be­ nhão; a hostla do cel<:­
lànla onde Cristo rezou brante é um pouco maior
e suou sangue, antes de e a da concelebração ain­
sua prisão. (V. Getsema· da mais.
nl).

JIOSANA - (heb. hõsh'­ HOSTIABIO - caixa onde


se guarda as hóstias nin­
nnni = salva, peço-te;
da não consagrndns.
1 i t.) - Interjeição triun­
fal, significando aalve! ou
Glória! aparece no Salmo HUSSITA - nquele que é
CXVIII, 26 e também, na partidário da doutrina
1,ntrada triuntai de Cris­ herética de João Huss
to em Jerusalém, no do­ que sustentava serem ln­
mingo antes de sua mor­ diferentes as boas obras
te; na Missa se entoa para a salvação, buBSutís­
logo após o Preficlo, 110 mo é o conjunto de tal
:Sanetns. doutrina.

-102 -
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IAVe (ou .Jeovi) - hab. arte, principalmente egíp­
lahweh = «Sou o que cia.
sou» - nome pelo qual
Deu s quiz ser conheclclo ICONE (gr, eikón =
pelo J>ovo de Israel e imagem; lit.) - na Igre­
assim aparece no A.T. ja Russa, Rumena, Sér­
Yia e Grega, Imagem pin­
IAVEISTA - os que se­ tada ou esculpida, geral­
guiam Iavé ou Jeová; par_ mente sõbre madeiro, re­
lidá.rio da representação p,·esentando a Virgem
,hi tHragrama heb. por Ssma. ou os santos.
Javé e não .Jeová, i .é ..
p;1lavra composta de 4 le­ ICONOCLASTA - (gr. ei­
tras simbólicas e mlstiea" kunocl:í.stes = destruidor
c1ue se Inscrevem num de Imagens) aquele
triângulo para figurar nêle que condena o culto d:18
o nome de Deus. (v. Elo­ imagens ou ns destrói ou
blsta e Tétragrama). desrespeita.

IBIS - (lat. lbls) - ave, ICTO - (lat. letu = gol­


pernalta, da familia dos pe; llt.) - movimento do
longirostroa, geralmente turlbulo da altura da ace
branca (espéde de cego­ do Incessante em direção
nha), que era objeto de ao objeto lncenssado; po­
culto entre os antigos de ser um só, coincidin­
egípcios, portanto, sagra­ do com o dueto, ou dois,
da; costuma-se represen­ sem Interrupção. (V, Due­
tá-la: com corpo de mu­ to e lncenllàtio).
lher, tolvez slmbollsando
a fecundidade, e aparece IDOLATRIA - (gr. eidii­
multo nas inscrições e na Jolatreia=adorai:lo doa

-103 -
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lclolos) - culto rle ado­ mluada Eclta. como p. ele ..
r:i.�ào prestado u criatu­ Batista, Prcbistcrlunu et<·.
rns ou ldolos, o que
a1>enas se de\·e a Deus: DIACl'l,ADA (Conceicllo)
id6latro. é aquele que pra­ - \'erdllde de Cé (dogmn)
tica a idolatl'ia. que ensln:.. ter sido a Vir­
gem Ssma. concebida. sem
fDOJ.O - Clgu.-a, estátua o pecado original, pol9
ou Imagem que represen­ serio. a :Mile de Deus; esta
te um" falsa di\·indnde e nrdade foi definida por
que é objeto de rulora,:ào. Pio IX em 1854 e em 1858
a prõprin Virgem, apare­
IGREJA - (gr. c-kklesía = cendo <'Ili Lourdcs o. Ber­
ns!!embléia: lit.) - socie­ nardettc Soubil·ou.� con­
dade de todos aqueles que firmou :i. cJefini<:ào dog­
senclo batisados, cr�em e mática do Papa dizendo :
professam a doutrina de «Ett sou a Imaculada
Cristo, recebem os sacra­ Conceição». (V. Con�el­
mentos e obedecem ao çio).
Papa, aos Bispos e de­
mais deleg-ndos clele (es­
creve-se c:0m I mai ú s­ 11\IAGJ.:M - (lat. lmo,:-lne
c:ulo); slgnificm·a a prin­ = reprodução; lit.) - 1·e­
cipio somente n reunião presentação pelo desenho,
dos fiéis para a c<clebra­ pintura ou escultura de
<:iio cio culto divino; npós di\·lndade ou santo; o cul­
o séc. IV pasBr,u a de­ to 11restaclo às imagi,ns,
signar tamb�m o ediflcio no. lgTeju, .:; antiqülssimo
dedic:ido a estas !'euniões: e é legitimo; nilo \'cmos
diz-se ainda de uma pal'­ nas lmagc11s qualquer vir­
te da Igreja, pol'ém de tude em �I mesmns, ma�
rito diferente. como p. ns re\·ercnclamos pelo que
ex., Igrej:i. Oriental, Mn­ elas representam; respei­
ronlta, Armênia etc. ou ta-se a Imagem com o
elas separaclu.s de Roma : mesmo �cntlmento que
Ortodoxa ou Cismática: devemos ter pela estátua
Improprio.mente denomi­ ou retrato de um ent<•
na-se igreja, um conjun­ <1uerldo; a imagem para
to de seguidores de deter- SN' expo,sta à venera�ão

-104-
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pàbllca, nos altnres, den o f(UHI loi onlenarlo: a
�er benta ou benzida pelo incartlinn�ão verificHs-<•
Bispo que pode delegar pela recepção da Primeira
(·.ste poder a qualquer sa­ Tonsurn: excs.rdlna�iio ,;
cerdote; é licito a vene­ a licença que o Bispo ex­
ração desta 011 daquela pede para que o clérigo
Imagem em cnsa, mas é mude de diocese.
condenável tê-las como
ornamentaciio, como obj,!­
lo de decora�ão pul'a ,, ISCAl:NA('.,O
simples. c-11..Tna�io).

INCJ,:NSA(',\O - (lit.)
nll'ERANDA - (lil.)
ato ou efeito de incemmr;
orn�i!.o que o Bispo tem
i. <\., fumaçi!.o com incen­
o direito de prescrever,
so ardente ao Ssmo. Sa­
p:1ra que P.eja. dita pelo
cramento, a pessoas Oll
cclebi-ante na Missa, de­
coisns: cc•rimônin. litúrgi­
pois das orações marca­
ca muito antiga (séc. IV J
das pelas rubrlca.!I, qu:m­
adotada em todos os ri­
lio estas o pennitirem.
tos; pode ser com un1,
dois ou tr�s duetos, com
ou sem dúplice teto, con­
I.Ul'ltOPJ<;RIOS - (lat. lm­
forme a diversidade das
properiu: lit.) - queixas
funções e cli;,;-uldade das
se11tldLs8lm:,s que Cristo
pessoa:,;, (V. Du,•to e lt'to)
prote1·iu do alto da cruz
e que siio lembradas na
Sexta-Feira Santa durnn­ INCENSO - (lut. lnef'n&u)
te a cerlmunln chamada - resina a.romútica, ex­
Adoracão da Cruz. (V. tntlda de uma ll.rvore que
A!lor111;:io d.a cru�). cresce na Palestina e na
Arabla; era muito comum
no culto Judiílco o uso do
INCARDINA(.'AO - (ecles.) incenso, pois o. afuma,;ão
- o. . lnscri�Ao ou admis­ a .Javé deveria processar­
são de um clérigo na dio­ se Ininterruptamente sô­
cese paro o serviço para bre o altar dos perfumes;

_,.. 105 -
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<luas ,·êzcs 1,or dia, its INDl!:X (ou lndlc:e) - ,:-r:1
9 hs. e às lá hs., os so­ o catliloi;-o dos !i.-ros con­
ecrdotes ofereciam o in­ denados ,,ela Ii;-rejn.
,-..nso com outros arômas, como prejudiciais a F,i e
sendo que tôda semana o aos costumes, cuja leitu­
sacerdote enchia de ln­ ra ou posse eram proibi­
censo as duas tacas de dos; após o Cone mo V:i­
ouro que flcovam sôbre os tlcano II as normas fo­
pilhas dos pães da propo­ ram mud:ulas, lnclu�h·e
sic:ão; no sâbado seguinte dando ao autor o direilo
,,rn queimado o Incenso e oportunl<hdc de ,J.-f;-11-
no fogo cios holocáustos. dcr-se.

IXCENSóRIO (ou Incensá­ INDISSOLU BILIDADK


rio) - o mesmo que tu­ (matrimonial) - lat. in·
rlbulo. (V. Turfbulo) dis•olublle = que não se
pode desmanchar - cliz·
se do vinculo sacramen­
INCESTO - (lot. incesta) tal e moral que só é rom­
- união lllclta entre pa- pido com a morte de um
1·entes próximos, proibido dos conjuges, porlanto, <,
pf:la Igreja e pelas leis :J. condena�ilo total cio di­
civis; no Inicio do mun­ ,·(Jrcio.
do foi permitido para po­
Yoar-se n terra.
INDULGt:NCIA - (ecles.)
remissão daH penas
1:0.CRf:DULO - (lat. lucre• temporais, mereclclas pelo
dulu) - aquele que, por pecador, sendo total (In­
orgulho ou lgnor&ncla, dulgência Plenliria) ou em
sem qualquer fundamento parte (Indulgência par­
rnclonal, negn em abso­ cial), fóra do sacramen­
luto tôdos as verdades to da Confissão: a Igi·eja
religiosas; ateu. a concede aplicando oi.
merecimentos de Cristo e
INCBll!:U - o mesmo que dos santos (Tesouro d:i
Incrédulo, sendo voclibulo Igreja) aos que Interior­
mais antigo e liter4rlo. mente estio em condl(;ões

-106 -
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e exterlorrncnlc cUDljll'Clll l:SOCEN1'ES (Santos)
as obras prcsci-ltas. comemoração, a 28 de 1k­
zembro. das Inocentes cri­
INDULTO - (ecles.) - co­ ancinhas, menores de 2
mutação ou redução de anos, que lleródes man­
alguma pena eclesiá.stlca; dou matar, em tôda Be­
concessão de grara. lém e arredores a fim de
evitar qualquer pos!liblli­
INFALIBILIDADE (Papal) dade de concorrência, por
privilégio que Deus parte do anunciado e re­
concede à Igreja, através ccm-nascldo Rei de Israel,
do Papa, por virtude da como lhe referiram os Ma­
qual não pode êle errar gos vindos do Oriente.
ao decidir questões de Fé (V. Ber6dea).
e Moral, verdade de fé
definida no Concilio Va­
INQUIRIC.10 - (ecles.) -
ticano I, baseada, entre
outras coisas, na fráse de exame dos precedentes e
Cristo de que estaria com dos costumes dos que re­
ela até a consumai:ão dos ceberão o presblterato;
séculos. slndlcll.ncla, Inquérito.

INFERNO - (lat. lnfernu INQUISIC.1O Tribunal


lugares Inferiores; civil onde eram julgados,
teol.) - estado ou lugar
na Idade Média, todos os
dos condenados que mor­
crimes, Inclusive os reli­
reram em pecado mortal,
sofrendo por Isto, as pe­ giosos, chamando-se tam­
nas da separação de Deus bém Santo Oficio porque
(penas de dano) e o su­ a Igreja era unida ao Es­
plicio do fôgo eterno (pe­ tado; oe erros atrlbuldos
nas doe sentidos). à Igreja em oJguns pro­
cessos como p. ex., Gali­
INFU:L - (Jat. lnfldele
leu, Sta. J"oana d' Arca
que não é leal ou nil.o crê)
- aquele que nil.o profes­ etc., deve-se à fraquezas
sa a fé cristã; sentlo, humanas e não à Santida­
pagão. de da Igreja.

107 -
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INSPIUA('.ÀO - (l:it. ins­ hllco, como p. ex .. a ins­
pirntlo; teol.) - em 8Cll­ trução «Inter Oerumeni­
tlclo lato : o impulso so­ ci» que oriente. sôbre a
brenatural de Deus, pelo nplicac:i!.o da Constltui!.:Ao
c1ual nos sentimos movi­ «Sa.:rosnnctum Conclllnm»
dos para aquilo que nos que trnta das reformas li­
conduz à salva�il.o; em túrgicns.
sP.ntldo estrito : o dese­
jo sobren<1tural pelo qual
quer(�tnos co1nu1licnr aos INTEN('A.O - (lat. lnten­
outros aquilo que Deus tlo = designlo) - propó­
quer que co1nun1qUf'lllO.S: to clcli berado de executai'
rllz-se, l'cfrrente à Bí­ alguma coisa; teologica­
blia, ir.splratiu ,111 Sa­ mente : ,·011tadc atual ou
gra.da. :Es,·riturn, a :::icão exterior, a que acompn­
do Di,·ino Espil'ito San­ nh:1 a ar:iio: a exterior <'
to Hôbl'e os escl'itorcs sa­ suficiente para valldade
gra,Ios para que êlcs si', cloa sacramentos: em mo­
e.-;cre,·essc1n o que Deus ral é o fim que di!'ige a
quiz ensinar; o Espírito ac;ão, constitui o resultn­
Santo iluminDu-lhes a in­ do ot1 não do ato que
teligência, moveu-lhes a faz o \'alor mol'al das
vontade, assistiu-lhes, i.é., nossas n�ões; lltürglca­
inspirou-lhes, dai dizer­ mente é o motivo que
mos que a Bíblia foi ins­ damos a e,:pórtula ao sa­
pirado. po,· Deus: nwis cercl ot e pa ru a ceI e hra�ào
ainda : é n p::ilavrn de, da Mi.�sa.
Deu;:, embora !,aja usado
os ho1nen.s corno iu�tru­ IN1'1sRNCNCIO - (lat. ln­
n,cnto. trrnuntiu; ecles.) - re­
JNSTRUÇAO presentante cio Papa nos
(lat. lns­
ti·uctlune !11garcs onde nno há Nún­
orientnr.ão;
�io; lnternnnclatnra. é a
ecles.) - ensino, normas
1 esidtencia desta dignlda­
ou orlentnc:ão menos ge­
cle eclesiástica.
ral, ordinàriamcnte é co­
mentários, que o Papa ex­
pede para apllcac:ão sôbre INTRólTO - (lat. lntrui­
documento já dado a pú- h1 =
entrada: llt.) - é

-108 -
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1ttualm�nte a antlfonn, Trindade cm número de
com verso de um Salmo, 9, bem como agora, as
com a doxologia cGlm·i:1 «rreces da Comunidade»;
l'otrb e repetição da mes­ não dcix"m de constituir
ma nntifonn que o cele­ invocações não só a tri­
brante, nn ?\,lissn, reza plice rogar.ão «Cordeiro <le
lógo depois das ora�ões Deus», bem como a repe­
preparatórias e do beijo ti<:ão também por tr�s
no altar (Pedra d',tra); v,'zcs dnquela frase do
na prlmiti1·n Igreja em centurião do Evangelho
entoado pela (Sdwla Con­ eom que no� preparamo9
torum à r,ntro.du do Pon­ pnrn o rc•cebimento da co­
tífice (a rtnteposlçií.o das munhão : «Dómine, non
orações ao pé do u.lLll', sum cl!gnus», o elenco Ll�
que eram f<•itas n::1 c::,cris­ litulos de Nossa Senhora
tla, deu-sP na Idade Mé­ �.,guldos de súplicas que
dia); clú n idéia domi­ constituem a «Ladalnhn
nante d1i fei!ta elo dia, Lauretnna» (o mesmo se
tanto que as Missas são diz da do Sagrado Cora­
conhecidas pelas primei­ �iio de Jesus).
ras palavras do Introito,
como p. ex., «Gaudeten IRA - um dos 7 vlclos ca­
(Terceiro Domingo do Ad­ pitais; cólera, raiva, zan­
vento) ; «La.etare,, (Quar­ ga; se Irromper em nós
to Domingo da Quares­ contra a nossa vontade,
ma); «Réquiem• (de de­ não é pecado, mas ape­
funtos); com as reformas nas se a conservamos ou
litúrgicas conciliares, três alimentamos retletldarnen­
são as modalidades ele se te; a Justa lndlgna,:io por
entoar o Introito, inclusi­ ataques a Deus, a Igreja
ve podendo ser feita pe­ etc. não é Ira, antes o
los fiéis. zêlo e o nmor das coisas
sagradas; «Dles lrne»
(Dia da ira) são ns pri­
INVOCAÇOF.S - (lat. lnvo­ meiras Jinlavras do Oficio
catlone = rogar, suplicar; Fúnebre que se referem
111.) - na Missa. as sú­ ao Dia do Julzo· Final,
plicas denominadas Uy­ suposto corno o dia da có­
rle, dirigidas a Ssmu. lera de Deu�.

-109 -
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IR)IANDADE - (lat. irer­ Darblstas); tratamento
manltate) - nssocia,;:ão, que os pregadores costu­
liga, confraria rellglosa mam usnr no púlpito.
que se dedicam à propa­
gar de modo especial o ISABEi. - (heb. = «O Se,­
nhor 11 le,·nnto11») - nom,•
culto de determinado San­
feminino que corresponde
to ou Mistério ela Fé, fa­
a Ellsabet, servindo parn
zendo também obras de derivação etimolôgica, que,
i:arldnde ou assistência aparece vil.rias vêzes nn
soclnl, como lazare(os, Biblla; no N.T. refere-se
hospitais, asilos etc. li. mãe de S. Joi\o Balis­
ta, prima de Nossa Se­
nhora e <-spôsn ele Znca­
IIUIAO - (lat. irermanu = rlns.
parente) expressão que
no heb. e no aram. desig­
nava qunlquer grau ele ISAAC - (heb. = «Aquele
parentesco, em geral, pois que ri») - um dos gran­
nilo Unham têrmo espe­ des Patriarcas do A. T.,
cial para distinguir pri­ filho de Abraão e Sura:
mos, netos, cunhados, so­ foi pai de Isaú e Jacó
brinhos e até pessoas da e em sua infância quase
mesma tribo; neste sen­ teria sido a vitima do sa­
tido se deve entender criflcio que Deus pccliu
quando na Blblla se fala a Abraão para experimen­
cm clrmilo» ou ctrmib de tar-lhe n. obedl�ncla.
Jesus; frade leigo e tam­
bém os associados de ISAIAS - (heb. = «Salva­
Confrarias, Ordens Ter­ ção do Senhor») - o mais
celrns e Irmandades: tra­ célebre elos Profetas do
tamento que geralmente A. T. o nome também do
os protestantes de algn­ llno que contém su:13
mas seita!! se dilo entre profecias; lançou em ros­
si, especl:.1lmente os Ir­ to elo povo de Israel suas
mdos de Plymouth (V. lnfldellelades e anunciou-

-110-
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lhe os castigos, com a ISBAEJ, - (heb. = «Corte
final Reden�ll.o, consuma­ com Deus») - nome cm
da pelo Messias; vh"eu que Deus mudou o de
durante os reinados ele 4 Jacó depois de misteriosa
reis de Judá : Uzias, Jo­ luta durante uma nollc
tam, Ahez e Ezequlas. Inteira em que o Patriar­
ca nll.o saiu derrotado, e
que passou depois a de­
signar a sua descend�n­
ISCABIOTES (Jmlas) - eo_
cla, o povo escolhido por
brenome do traidor de Deus, herdeiro das pro­
Cristo, que por 30 dinhei­ messas de Abraão e Jac<1:
ros o entregou a solda­ Po,·o de Israel 011 Ism,�­
desca jucláica. (V. iJuda�) lltas.

-111-
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JAl�G - (heb. = ,;O qur• mo<lo. intcl'pretnr Santo
,mpl11nlm) filho de Agostinho do estudo .<la
hanc e Rebeca, irmão ge­ Grnça, Livre Ai-bitrio e
meo de E.�aú; por um PredesUnn�iio. sendo con­
prato de lentilhas com­ den11clos por Urbano VIII:
prou do irmão o direito utualmente têm sede em
de progenitura: te\·e o Utrerht (IIolnnda).
seu nome mudarlo pnra
Israel, o pai dos isrne­
lita�.
JEJl:ll - abstin�ncla de
alimentos, parcial ou to­
tal, em certos dia:!, por
JAC.:UJ,A'fGRIA - (lat. ja­
penitência ou prescrição
rulatória = oraçã.o curta)
religiosa: JrJum eucarls­
- a�piraçã.o doce e fcr­
tlco é o que se obsen·a
\·orosa (pequena prece)
pura receber n comunhão.
repetida ou· por palavras
agora mitigada para uma
ou mcntahncute, para nos
horn antes cm se tratan­
rccordarinos da presença
do de ai imcntos sólidos:
e bondnde de Deus, bem
para líquidos, não sendo
como do amor que Lhe
alcoólicos, foi abolido.
devemos: multas delas
�ão iialuJg·cnciuclns.

JEO\'A - (ou la\"<') - heb.


JANSENISTAS - seguido- Iahweh = «Sou o Cj\lC
res dn doutrina rlo teólo- sou» - no A. T., nome
go holandês, Bispo de
pelo qual Deus qulz ser
Ypres, Jasênlo, que em
1640, com o livro •Augus- conhecido pelo povo de
tinu�» procurou, a seu farnel.

- 112 --
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JERACQUIA - (V. Hierar­ gelhos, seguindo-se a in­
quia). tegral tradução da Bíblia;
transferindo-se para Be­
JEUEMIAS - (heb. «1!:le lém, servindo-se dos tex­
será exaltndo do Senhor) tos originais para a mo­
- segundo dos grandes numental tarefa; a data
Profetas do A. T. ; figura de sua morte, 30 de se­
admirável que em suas tembro, é considerado o
p.�lanas faz uma altcr­ Dia Mundial da Biblia.
nàncla. de vaticínios e de
fatos históricos que com­ JERUSALl:1\1 - (heb, =
provam suas profecia". «Cidade da Paz») - prin­
cipal cidade da Palestina
JERICO - (heb. = «Cida­ e sua capital; centro do
d� da lua») - localidade culto judáico, pois ali es­
perto do Jo1·dão, cujos tava erguido o Templo
muros, no som de trom­ Santo, a habitação por ex­
betas, cairam perante os celência de Javé; foi pri­
Israelitas, como é men­ mitivamente habitada pe­
cionado 41 vêzes na Bi­ los jebuscus e nos 16 sé­
blla. culos que esteve sob do­
mlnio dos israelitas, sa­
JERONIMO (São) - prin­ quearam-na 17 vêzes e 2
cipal autor da •Vulgata foi destruida; A vitória
Latina da Bfbllu; natu­ s0bre os jebuseus se de­
ral de Strido, Itália veu a Davi; a grande es­
( * M6 t 420), sendo seu plendor foi elevada por
nome completo, Euseblus Salomão, terceiro rei de
Hieronlmus Sophronlus; Israel.
6 anos de sua vida foram
passados como asceta no JESUITAS - membro da
deserto de Cálcls (sudo­ Companhia de Jesus, Or­
este de Antioquia); o dem religiosa fundada por
Papa Damaso nomeou-o Sto. Inâclo de Lolóla em
Secretário do Conselho ló de agosto de 1534, em
Romano (hoje seria Se­ Paris, e aprovada por
cretaria de Estado) entre­ Paulo III em 24 de se­
gando-lhe a revisão das tembro de 1640; atualmen­
versões latinas dos Evan• te são cêrca de 36.000 e.

-113-
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palhados no mundo intei­ do Messias, que com sua.
ro, dos quais perto de palavra e exemplo de
7.000 são missionários; é vida austéra, devia pre­
uma das mais numerosas parar o povo para a vin­
fam1llas religiosas. (V. da de Cristo; era filho de
Cia, de .Jesus). Zacarias e Isabel, e mor­
reu degolado por ordem
JESUS CRISTO (heb. de Heródes, que assim
Jeschnang ou Jehosna = satisfez a vontade de He­
«o Senhor é a salvação» + rodiades por meio de Sa­
gr. Khristós, equivalendo lomé. - 2.•) João Após­
ao heb. l\fasiah e ao tolo e Evangelista, o dls­
aram. Mesilta = o Ungi­ cipulo amado, irmão de
do) - Jesus, portanto, é Tiago Maior que eram fi­
o nome Intimo e pessoal lhos de Zebedeu e Salo­
do salvador, e Cristo é o mé; evangelizou a Sama­
seu titulo oficial, i. é., de ria, escreveu o Quarto
sua missão, o Ungido de Evangelho para combater
Deus, escolhido para a algumas heresias e com­
salva�ão dos homens. (V. pletar, de algum modo, os
Cristo) outros Evangelhos; duran­
te o exllio em Patmoe es­
creveu o Apocalipse (=
Jó (ou Job) - heb . =«o Revelação), onde narra as
perseguido» - Patriarca visões e mistérios sôbre
célebre pela sua paciência as atribulações e o futu­
ante a dor tisica e os so- ro triunfo da Igreja; es­
frimentos morais, cuja creveu ainda 3 Epistolas,
descrição está no livro como apêndice ao Quarto
que tem o mesmo nome, Evangelho; calcula-se que
escrito talvez por Moisés; haja morrido por volta do
é um pequeno tratado ano 100, Já bem velhinho,
moral sõbre a dor em es­ provàvelmente em ltfeso.
tilo poético. - 3.•) João, o pat de Si•
mão Pedro, também cba•
JOÃO - (heb. =
dádiva ou mado Jonas. - 4.•) o no•
a favor de Deus) - 1.•) me heb, de Marcos, o
João Batista, o precursor Evangellsta.

-114
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.JOEL - (heb. = «Javé é .JOSAFA. - heb. = cJovê
Deus") - um dos Profe­ julganb) - nome simbó­
tas menores do A. T.; lico do lugar onde De1111
anunciou a destruiçl!.o de hã de julgar as nações,
Judá e a liberdade que no Julzo Final e nome de
Deus daria a Israel de­ diversas personalidades
pois do cativeiro; descre­ blblicas.
veu com grandiosidade o
Julzo Final. .JOSJIJ - (heb. = <1Javê o fell
crescer ou o elevou) -
nome de v4rlas persona­
.JONAS - (heb. = cuma
nagens da Blblla, prlDcl­
pomba») - também um
po.lmente, no A. T. o fi­
dos Profetas do grupo
lho de Jacó, que vendido
dos chama.dos «menores»;
por seus Irmãos foi leva­
no l!vro que trás o seu
do para o Egito, onde,
nome esta descrita a eua
pela sua sabedoria, che­
vida, célebre pela lição de
gou a Ministro do Faraó
pregar em Nlnive, mas
e depois mandou buecar
recusando navegou em
seus Irmãos, perdoando­
outra direção; devido a
lhee; no N. T. a figura
uma tormenta reconheceu
simples, escondida e ad­
a Ira. de Deus e lançou-se
mirável do esposo da
ao mar, sendo tragado
Ssma. Virgem e pU'd1lo
por uma baleia, que de­
do lllentoo Jeeue; segun­
pois de 3 dias lançou-o
do a tra.dlcA,o era humli­
nas praias.
de operl\rio, exercendo o
oficio de carpinteiro ou
funileiro; com as recen­
.JOBDA.O - (heb. = «Des­
tes reforma.e litllrglcaa,
cendo») - o mais impor­
seu nome foi lncluldo no
tante dos rios da Pales•
Una que corre a leste da
cc&non» da Missa co.m­
mUDlcaatu).
Terra Santa, aparecendo
no A. T. como fronteira
e no N. T. é celebrizado
pela prega.cão de S. João .JOSUill - (heb. = cJ'aY6
Batista; as suas margens aalYOID) - o suceSBOr de
Cristo foi batizado. Kolsês, por lndlcacA,o de

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Deus para a chefia do rldlonal, portanto, o ().ni­
povo de Israel; no livro co que não era galileu;
. do A. T. que trás o seu é sempre citado pelos au­
nome, narram-se a con­ tores sagrados, em últi­
quista da Terra Prometi­ mo lugar; a cobiça levou­
da, sua ocupação e, pos­ o à traição, pois vendeu
teriormente, a sua divi­ Cristo por 30 dinheiros,
são pelas diversas tribos; matando-se em seguida,
sua figura notável de che­ por desespero. (V. lsea­
fe e gula, é tomada como riotes); .Judas Tadeu,
slmbolo do Messias. Apóstolo, primo de .Jesus
e, provàvehnente irmão
de Tiágo: teria pregado
.JUBILEU (ou Ano Santo) o Evangelho na Mesopo­
- no A. T., o Levltlco tAnia, Palestina, Síria. e
(terceiro livro de Moisés), Arabia, sendo martiriza­
fala do quinquagésimo do em Beirute ou Edessa;
ano, quando os escravos deixou uma Epistola on­
deveriam ganhar a sua li­ de em breve, mas severa
berdade; atualmente é advertência, ataca os fal­
uma comemoracão, espé­ sos doutores e exorta os
cie de aniversário do. fiéis a conservar a pure­
Igreja, quando o Papa za da fé; sua festa lltur­
concede, de .26 em 25 glca é a 29 de outubro.
anos, Indulgência Plená­
ria a quem visitar Roma
ou satis!lzer outras con­ .JUD:tlA - designa<;ão da­
dlcões Indica.das na Bula da à região ocupada pe­
de Concessão; pode haver los reinos ou trlbus de
Anos Santos extraordiná­ .Judá e Benjamin, i. é.,
rios por motivo de gran­ território dos judeus; de­
de júbilo ou gravidade.
rivado de .Judá temos ju­
(V. Ano Santo).
dalsmo, ou seja, comple­
xo religioso e social do
.JUDAS (lsca.rlotes) - no­ povo de Israel, de volta
me do Apóstolo traidor, do exlllo, cujo centro é
era natural da .Judéia Me- .Jerusalém.

-116-
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JUDITt: - (heb. = «lou­ Aboulon, Abdon, Sanção,
vada») mulher de Hei! e Samuel.
Esaú; um dos livros do
A. T. que apresenta o JUIZO FINAL - derradei­
episódio heróico de Ju­ ro julgamento que Deus
dite, que tendo morto a fará de todos os homens,
Holoférnes, livrou seu no fim do mundo; tem
povo da iminente invasão sido explorado em prosa,
dos Ass!rlos. (V. Holofer­ verso e pintura pelos
nes). mais Inspirados artistas,
Inclusive Miguel Angelo,
JUIZES - foram os magis­ que no teto da Capela
trados institu!dos por Slxtina pintou maravilho­
Moisés, para distribuir a so painel; Juízo Temeri­
justiça; tiveram a missão rlo se diz da firme con­
de salvar o povo do do­ vicção, sem razão sufici­
minlo estrangeiro; no Li­ ente, da falta alheia.
vro que tem êste nome
são enúmerados 17, em JUSTO - na B!blia apare­
Israel : Otoniel, Aod, ce multas vêzes corno si­
Sagar, Jael, Débora, Ba­ nônimo de «Santo>, como
rac, Gedeão, Ablmelec, p. ex., no batismo e na
Tola, Jalr, Jefte, Aberan, condenação de Cristo.

-117-
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KENEOS - primitivos ha­ tes da cSchola Cantorum»,
bitantes da Palestina re­ contendo as partes fixas
feridos no A. T.; o keneo que se cantam nas Mis­
.Tetro tomou parte, com sas Solenes.
Moisés e Aarão no culto
a .Teovi, atestando ser
pertencente a uma reli­
KYBIE ELEISON (gr. =
gião mais pura que ou­
Senhor, tende piedade de
tras nações.
nós) - prece de 9 Invo­
cações, de origem orien­
KERIOT - (heb, = cclda­
tal, dirigida a Ssma.
Trindade; é o que resta
dei>) - provàvelmente o
de uma extensa ladainha
lugar do nwiclmento de
que se entoava na primi­
.Judas Iscariotes ou Xe­
tiva Igreja, como rellJ)OS­
rlot, ou B:artot.
tas que o povo dava ao
celebrante; no A. T. o
KETUBA - (heb. =«per­ Kyrle é um brado de sd­
fume•> - nome da se­ pllca e no N. T. é encon­
gunda mulher de Abraão. trado em dlver11&11 passa­
gens conservando o mesmo
caráter; 6 em grego por
KIRIAL - (lit.) - livro ter sido a primitiva lln­
destinado aos componen- gua da liturgia_

-118-
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LADAINHA - (ou Litania) LAMENTAÇOES - (lat. la­
- gr. lltaneuJn = pedir mentatione = queixa) -
Insistentemente: Ilt. as 6 elegias (poemas pa­
significava, a principio, a téticos) sôbre a destrui­
procissão de rogacões e ção de Jerusalém; ao que
penitência que em Roma parece foram compostas
se fazia freqUentemente por Jeremias, num canto
de uma Igreja à outra: a fúnebre sôbre a morte da
de Nossa Senhora, tam­ cidade, do Templo e da
bém chamada L&UJ'etana., própria nação judáica;
constitulda de Invocações muro das lamentações : ê
que são Utulos de honra o do Templo de Jerusa­
e louvor, bem como figu­
lém, junto do qual os ju­
ras bfbllcaa da Virgem
Ssma. : originou-se em deus choram pela pátria
Loreto, no séc. XVI. destruida.

LAICJSltlO (ou Llbt>ralla­ LAllIPADA (do Sacrário) -


mo) - doutrina que ad­ gr. lampáa = facho ou ar­
voga autonomia absoluta chote; llt.) - vaso do
à razão e à vontade hu­ lado do altar do Ssmo.
manas, negando a possi­ onde arde, em n.zeite ou
bilidade de qualquer re­ óleo, uma luz que sim­
ligião, meamo a natural, bollsa nossa fé na pre­
e concedendo à autorida­
senca real de Cristo sa­
de civil e social Indepen­
dência absoluta, rejeitan­ cramentado; costuma ser
do a autoridade divina, vermelha e nos Indica
quer na vida pdbllca, também onde está o dono
quer na partlcular. da casa.

-119-
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LATERANENSE - relativo LATRIA (culto de) - gr.
à Basilica ou Palácio pon­ hl.trofa adoração)
tlficio de Latrão, bem aquele que se deve so­
como aos Concilios e mente a Deus, reconhe­
Tratado ai celebrados. cendo-O Soberano Senhor
(V. Latrão), de tõdas as coisas. (V.
Culto),

LATIM - lfngua dos roma­


nos, na. antiguidade; l!n­ LAUDES - (lat. Ians, lau­
gua. oficial do rito Roma­ dis = louvor; llt.) - uma
no, 1. é., da Igreja do das partes do Oficio Di­
Ocidente, a partir do séc. vino (Breviário); hino
III, justamente devido a que se entoa na Missa s<r
possibilitar maior partici­ Iene da Vigilia Pascal
pação do povo nos Mis­ (Salmo 160).
Urios Sagrados, consti­
tuindo também fator de
unidade; entre as refor­
LAVABO - (lat. lavabo =
lavarei; lit.) - cerimônia
mas litúrgicas cio Conci•
na Missa que nos recor­
!lo Vaticano II, sem dú­
da aquela que se proce­
vida sobresae como das
dia na primitiva Igreja,
mais importantes a que
logo após os fiéis en­
permite o uso do ver­
tregarem suas ofertas :
náculo.
vinho, cera, uvas, aves,
azeite etc. obrigando o
celebrante a lavar suas
LATBAO - um:t das 4 Ba­
mãos; desde a Idade Mé­
sllicas Maiores de Roma dia êste rito se faz com
- S. João de Latrão - a recitação simultânea do
local da assinatura cio Salmo de Inocência (25,6-
célebre tratado conhecido ·12); atualmente tem o
por êste nome, em 1929 sentido de purificação In­
terior e exterior.
entre Benlto Mussolini e
a Santa Sé. (V. Concor­
data e Tratado de La­ LAVll-Pi':S - (lit.) - to­
trão) cante e antiga cerimônia

-120-
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que se realiza na Quinta­ rusalém; diz-se também
Feira Santa, repetindo o daquele que sofre do Mal
que Cristo fez aos seus de Hansen (Lepra) ; laza­
discipul0.9 a fim de dar­ reto e o lugar onde fi­
lhes o exemplo de humil­ cam hospitalizados.
dade e amor fraterno;
encontramos êste rito em
LECIONARIO - (lat. lec­
=
uso entre os primeiros
cristiios e os fiéis, sacer­ tione lição ou leitura;
dotes, Sumo Pontiflces e lit.) - livro que conti­
até reis se gloriavam de nha as lições ou leituras
cumprir esta piedosa prá­ da Missa; prlmith·amente
tica; constitui também usavam-se os livros mes­
uma tradição monástica, mo da Sagrada Escritura,
pois os hospedes que che­ cabendo ao Presidente da
gam aos Mosteiros ou os Assembléia escolher o tre­
que ali são admitidos, por cho e determinar o tér­
ocasião do noviciado, têm mino.
os seus pés lavados, como
prova de hospitalidade.
LEGADO (a látere)
ecles. - Cardeal enviado
LAZARISTAS - membros pelo Papa como seu espe­
da Congregação de S. Lá­ cial representante fóra de
zaro, ordem religiosa fun­ Roma a congressos e ou­
dada por S. Vicente de tras solenidades extraor­
Paulo. dinárias; difere do Nún­
cio Apostólico que exerce

LAZARO - (heb. = «Aju­


funções diplomáticas per­
manentes.
da de Deus») - judeu da
alta classe, irmão de Mar•
ta e Maria, habitantes de LEGIAO (de Ma.ria) - mo­
BetAnla; eram amigos in­ vimento fundado em 7-9-
tlmos de Cristo, a ponto ·1921 (Dublim) pelo con­
de, a Instâncias das irmãs gregado mariano Frank
foi êle ressuscitado após Duff; embora sem qual­
3 dias de morto, mlla­ quer Bula de Instalação,
g1·e que abalou tõda J&- a Santa Sé já o louvou

- 121
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por diversas vêzee; nos 8 da sociedade; diz-se Lei
primeiros anos destinou­ Uebrilea do complexo de
se apenas ao sexo femini­ textos legislativos conti­
no, mas agora acolhe fiéis dos no Pentateuco, post&­
de tõdas as classes de am­ riormente de81gnado como
bos os sexos; sua orga­ cTorab.. = lei de origem
nlzaclo é a seguinte : a) religiosa.
Concillum Leglonls (co­
mando central nomeado LEIGO - (gr. lalk61 = do
pela Hierarquia da Irlan­ povo) - flêl que não per­
da); b) CW'la Comitlnm tence ao clero, l. é., que
ou Senatu (conselhos In­ não recebeu ordens sacras
termédios) ; C) PneslclhUD mas que deve ter êle a
(conselhos paroquiais); mais estreita colaboracAo:
recebem também membros o Concilio Vaticano II
auxiliares com a obriga­ promulgou um Decreto
ção de apenas rezarem sõbre o assunto, regula­
pelo êxito do apostolado mentando esta atuação.
dos efetivos.

LEITOB - (lat. lectore =


LEI - (lat. lege = precei­ ledor ou leitor; llt.) -
to, norma) - é a ordena­ a mais antiga das Ordena
elo da razão para o bem Menores, estabelecida na
e pode ser : eterna ou a primitiva Igreja para dl­
vontade de Deus dirigin­ vulgacAo dos Livros Sa­
do-nos ao fim 'liltlmo; na· grados, sendo dito oflclo,
tural, é a participação da posteriormente confiado ao
vontade eterna em nós, fa­ Dill.cono; o Concilio vau­
zendo-nos conhecer o bem cano II restabeleceu a an­
e o mal; divina potJltlva, tiga função de Leitor, dis­
aquela que conhecemos tinta do Leitora.do, en­
por meio da Revelação; tregando-a de preferência
ecleslilltlea : a que a a leigos que poderão ler
Igreja prescreve, tendo na Missa : o Introito, a
como objeto o culto e a Epistola, os Cânticos In­
ealvacllo eterna; civil é a terleclonals (Gradual, Ale­
que procede da autorida­ lulo., Trato e Seqüência),
de legitima para o bem as Prece11 da Comunlda-

122-
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de, as antífonas do Ofer­ LIÇ.1.O - (lat. lectlone =
tório e Comunhão: Leito­ ensino, lição; llt.) - ge­
rado é a denominacão da ramente, na Missa, a lei­
Ordem Menor que tem tura da Epistola e do
êste oficio. Evangelho: os prlmelr08
cristãos ouviam três espé­
LEVIATA - (heb. liwJi­ cies de leituras ou lição:
than) - grande monstro a profecia (um trecho do
marinho diversas vê2es A. T.), a Epistola (carta
referido na Blblia, deven­ apostólica) e o Evange­
do ser crocodilo ou balela. lho: diz-se sempre no Ini­
cio : d.ectlo• <= leitura
ou lição pois era feito em
LEVITAS - os descenden­ vóz alta em car.6.ter de
tes de Levi: os levitas instrução.
serviam os sacerdotes e os
sacerdotes serviam a
Deus, por Isso, de certo LIMBO (OU selo de Abraão)
modo, figuravam o minis­ - lugar e estado dos jus­
tério na Igreja; o princi­ tos antes da morte de
pal oficio consistia no au­ Cristo: é também, segun­
xilio, por ocaslilo da Pás­ do os teólogos, o lugar
coa, na matanca do eleva­ das almas dos Inocentes
do nümero de cordeiros que morrem sem o batis­
levados para o sacrlficio; mo: embora não definido
equivalia ao que atual­ •&J<-cathedra» como dogma,
mente são os que se pre­ patenteia-se em S. Pedro
param para o sacerdócio, (cfr. 1,3-19) e dois Pa­
1. é., os seminaristas. pns se declararam positi­
vamente a respeito (cfr.
cEnchil'lon Symbolorum
LEVITICO - um dos li­ Dezlnglr» N.• 493-a e 1562).
vros do A. T., o terceiro
escrito por Moisés, tra­
tando sôbre o culto, re­ LITUBOIA - (gr. leH611 =
sultando da! o cCódigo de do povo +érgon = ato
Organização Religiosa de em favor da comunidade)
Israel», como comunida­ - conjunto de formas ex­
de de J"eová. ternas do culto do poyo

-123-
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cristão, 1. é., maneira ex• rimônias da Missa roma­
tenor, pública, social e na, do batismo e das Or•
oficial de a Igreja pres­ denações); atualmente te­
tar culto a Deus; se o mos : o Missal (pratica•
objeto primário da Litur• mente a reunião de todos
gia é Deus, o primeiro su• os citados) ; o Breviário
jeito é Cristo, pois foi o (contendo a oração quo­
lito.rgo que se ofereceu no tidiana oficial que a Igre­
Calvário e se oferece na ja impõe aos clerigos); o
Missa; liturgo !le<!nndá.rio Ritual (o que encerra as
é o sacerdote, que atua fórmulas dos sacramen­
em nome de Cristo e da tos. excepto o da Ordem,
Igreja como seu legítimo bênçãos e cerimonial das
representante, pois rece­ procissões); o Cerimonial
beu a Ordem, mas tam­ dos Bispos ( trazendo as
bém litnrgos, pelo menos cerimônias que são presi­
de algumn maneira, são didas pelos Bispos) e o
toclos os fiéis, incorpora• Pontifical RolD.ILDo (o que
dos a Cristo pelo batismo. tem as formulas dos sa·
cramentos da Ordem e do
Crisma, bem como as bên­
LIVROS (Litúrgicos) - na çãos reservadas aos Bis­
primitiYa Igreja eram os pos).
seguintes: Dípticos (duas
tabuletas recobertas de
cêra onde eram escritos LôBA - (Franc. L'anbe =
os nomes dos vivos e dos alva; llt.) - espécie de
mortos); Leeionario (já
alva ou túnica aberta e
nos referimos a êle nesta roçante muito antiga usa­
letra); Ev1>11gelizí.r[o (reu­ da como veste eclesiástica.
nião dos trechos do Evan•
gelho); Antifooa.rio (dois
livros, um para o diácono LOGOSOFIA - (gr. = sa­
ou clérigo e outro para a bedoria da Inteligência)
&chola cantonun); Sac:ra­ - sistema filosófico de
mentario (de uso do ofl• autoria do argentino Car­
clante. Pont!fice ou Sa· los Bernardo Gonzalez
cerdote) e Ordinls Roma• Pecotche (Baumsol), que
ui (contendo os ritos e ce- se propõe aperfeiçoar êtl·

124-
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camente o individuo e a LOCIFER - (gr. eostóros
sociedade, sendo seu pon­ = portador da aurora ou
to de partida o panteís­ estrêla da manhã) - de­
mo, inculcando que o ho­ vido a sua beleza, nome
mem basta a si mesmo e do anjo bom antes de se
nada tem que esperar de revoltar, por orgulho,
um ser sobrenatural; õb­ contra Deus; Demônio,
viamente, doutrina conde­ Satanás.
nada pela Igreja.

LUCIFERA.BIO aquele
LUCAS - (gr, Louk:í.s, hi­ que nas procissões carre­
porlstico de Lonkanós, ga a laterna.
prendeu ao lat. Jux = luz,
interpretado como <Lumi­
noso»; para outros : abre­
viatura de Lucanos, povo LONULA - espécie de mela
do sul da Itália, e, pro­ lua onde se coloca a Hos­
viwelmente também do lat. tia Consagrada para ex­
Jucius = nascido de dia) posição, na custódia ou
Ostensório, durante · a
- é o autor do Tercei­
ro Evangelho e dos Atos Hora Santa.
dos Apóstolos; natural de
Antioquia (Slrla), foi dis­
clpulo e companheiro de LUTERANOS - os segui­
S. Paulo; possuía boa dores de Martinho Luté­
instrução, e, ao que pa­ ro <*1493 t 1546) que na
rece, exercia a profissão Alemanha iniciou o que
de médico; em seu Evan­ se chama Reforma e como
gelho, um dos pontos mais se !êz sob forma de pro­
destacados é o que se re­ testo seus adeptos são co­
fere à infância de Cristo; nhecidos como protestan­
nos Atos dos Apóstolos tes; só admitem, para a
narra a história da pri­ salvação, a fé, a Bíblia
mitiva Igreja e os traba­ (livremente interpretada),
lhos de S. Pedro e S. sômente Cristo e Deus,
Paulo; e. tradição lhe atri. portanto, nada de santos;
bul a autoria de um re­ no Brasil se Instalaram
trato da Virgem. em 1824.

-125-
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MACABE{;S - titulo de 2 mente humanitários e lei­
livros históricos do A. T., gos; chegou a ser bem
tirado do nome de Mata­ vista pela Igreja, maa
tias Macabeu; seus filhos, desde o Papa Clemente
principalmente Judas, Jo­ XII (1738) foi condenada
natas e Simão são os he­ devido ao aspecto engana­
róis; são 4 séculos da dor e satAnico que adqui­
História de Israel, de Ne­ riu; atualmente é uma so­
mlas até o nascimento de ciedade secreta, de cará­
Cristo; no 1. • destacam­ ter internacional; a ini­
se as figur!l.'l do pai de ciação nos diversos srau.a,
Macabeu e seus filhos lu­ aprendiz, companhe!Joo e
tando pela liberdade na­ Mestre, se processa em
cional, sobretudo contra ambiente de mistério e
os reis Sirios; no 2. o te­ terror, mediante severos
mos a vitória contra An­ juramentos de fidelidade
tioco, onde são apresenta­ e segredo, sob ameaça de
das reflexões morais que morte pela espada; em
refletem o esplrito reli­ algumas Lojas (local das
gioso do povo e a confi­ reuniões) são acreecenta­
ança na providência de das aos ritos comuns,
Deus. práticas Inspiradas pela
alquimia e magia.

MAÇONARIA (Franc.
maçonnerle = pedreiro) MADALENA (= natural de
- uma sociedade de pe­ Magdala, cJdade pró:idma
dreiros, surgida na Ida­ do lago de Tiberlades) -
de Média, vl.sando remo­ designação talvez de orl•
delar a vida dos povos gero dada à Maria, a pe­
dentro de moldes estrita- cadora convertida por

-126-
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Cristo, na cidade de Mag­ Nascimento de Cristo;
dala. reza a tradição serem
seus nomes Gaspar, Mel­
quior e Baltazar que ofe­
lllAGISTi;:RIO (da Igreja) receram ouro, incenso •
- o oficio que ela tem mirra, ao Salvador.
de ensinar a doutrina,
confiado por Cristo, sen­
do, como é, depositária MALAQUIAS (heb. =
dos mistérios <la fé; as­ «Mensageiro de Javé»)
siste-lhe, até a consuma­ último dos Profetas do
ção dos séculos, o Divino A. T. e que apareceu du­
Espirita Santo para bem r::mte o domlnio persa;
cumprir esta missão . concitou Israel à fldellda­
<le e exortou-lhe a que se
preparasse p:ira a chega.­
lllAGNIFICAT - (lat. mag­ ela <lo Messias.
nificat = engrandece) -
palavra com que se Inicia
o canto da Virgem Ssma. lllALCO - o escravo do
no N. T.; com êste hino Sumo Sacerdote, cuja ore­
de louvor a Deus, dos lha Pedro decepou, ao
mais belos que se conhe­ prenderem Cristo e nova­
ce, Nossa Senhora respon­ mente foi colada pelo
deu à saudacão de sua Senhor.
prima Isabel, mãe do pre­
cursor do Messias, que a
chamara : «Mãe do meu lllAl\lONA - expressão que
Senhor». no N. T. significa o di•
nhelro cupidamente dese­
MAGOS - (gr, magos = jado.
sacerdote persa) - astró­
logo entre os gregos e ro­
manos; talvez adivinhos MANA - (aram, = que é
ou reis, vindos do sul da isto ?) - alimento miste­
Arábia (Yemen) até Be­ rioso que Deus fêz apare­
lém, guiados pela Estrêla cer sôbre a terra, a fim
que Indicava o local do de alimentar os judeu•

127-
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durante os anos que esti­ 80 a 90 cms. de comprl·
veram no deserto; no N. mento, que se coloca sO·
T. aparece como prefigu­ bre o ante-braço esquer­
ração da Eucaristia. do, com as pontas pen•
dentes, havendo por den·
tro um cadarço que une
l'IIANDAMENTO - (= o as duas partes; simboli·
que é mandado, preceito, sa as algemas com as
lei) - o Decálogo, i. é., quais prenderam Cristo:
os preceitos dados por há um movimento para
Deus a Moisés, no Monte que seja abolido.
Sinai; os cinco Manda­
mentos da Igreja, que MANTELETE - (de man•
obrigam, como os da Lei tel) - vestimenta eclesl•
de Deus, sob pecado �stica curta, que se usa
grave. sôbre o roquete ou sobre•
l)eliz.

MANIPULO - ()at. manus !IIANUST�RGIO (lat.


= mão + implere = en­ manus = mão + térgcre
cher !. é. : que toma aos = enxugar; llt.) - toa­
punhados, à manchela; lha ou pequeno pano usa­
llt.) primitivamente do na purificação das
peça do vestuário dós mãos, dentro ou depola
consules romanos (séc. d11 Missa e em outras
IV) por ocasião da inau­ funcões lltdrgtcas, quer
guração dos jogos no cir­ do sacerdote ou do Bispo.
co; com êle, pelo gesto de
erguê-lo, transmitia suas
ordens; com a vitória do MAQUINETA sacrário
cristianismo os monumen• ou pequeno trono, em que
tos e estátuas que repre• se expõe o Ssmo. Sacra•
sentavam Cristo e a Ssma. mento sôbre o altar; pe·
Virgem eram distinguidas queno oratório ou armá·
das demais pelo manlpu• rio envidraçado onde se
lo; atualmente, como pa­ coloca 1magen.s de santos.
ramento litúrgico, consis­
te numa tira de pano de MARCOS - (heb. = cvaro­
6 a 8 cms. de largura e nib) - ou seja João Mar-

-128
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cos, primo de Barnabé, suitas em 1663 paa90u a
autor do Segundo Evan­ ser 95 % desenvolvido
gelho, sendo natural de fora da Cla. de Jesus; ma­
Jerusalém; seria talvez o riano (congregado ou con­
jovem que assistira ·a pri­ gregada) é quem perten­
são de Cristo no Jardim ce ao sodallcio, i. é., Con­
das Oliveiras e que per­ gregação Mariana. sendo
seguido pelos eoldados, c'rca de 8 milhões em
fugira; escreveu seu todo o mundo. (V. Con­
Evangelho + ou - pelo gregação).
ano 31 depois da Ascen­
·ção, tendo como objetivo
conservar os dados da MARTA - (heb. = cquem
pregacão de S. Pedro. fica amarga») - Irmã de
Lázaro e Maria. (V. Li­
Hre)
IIARIA - (heb. Mlria.m =
a excelsa, elevada)
MARTIRIO - (gr. many­
nome de várias mulheres
rion = testemunho) - so­
da Bíblia; no N. T. é o
frimento ou suplicio até a
da Virgem judia, da fa­
morte daquele que teste­
milia real de Davi, filha
munha sua fé; ato de
de Joaquim e Ana, esco­
má.xim:i perfeição Inspira­
lhida por Deus pela sua
do pelo amor a Deu.s; o
admirável correspondên­
martirio. como o batismo,
cia à graça com o aea
apaga todo sos pecados;
FIAT, para ser a Mãe do
diz-se martirológio da
Keselas.
compilação, para cada dia
do ano, dos nomes dos
MABIANISHO - relativo santos venerados pela
ao culto e devoção a ](a. Igreja, com ligeiras Indi­
rta Ssma. ; movimento re­ cações sõbre o lugar e as
ligioso onde se congregam clrcunstAnclas de sua
J)C880ae que se consagram morte.
a Nossa Senhora para o
serviço da Igreja com o HATEBIALISllO dou-
lema e.A.d lesam per .._ trina que afirma eer o
rlaaP; fundado pelos j&- homem um mero organ18-

-129
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mo corporco, explicando dn1:ão, l.é, apedrejamen­
todos os fenomenos da to; sua festa é a 24: d&
vida pela matéria e pelo fevereiro.
movimento, negando a
Imortalidade da alma; ob­
MATINAS - (forma haplo­
viamente condenada pela
Ióglca de matut�) -
Igreja,
prlmc!rns Horas do Oficio
Divino. (V. Oficio Dlvln�
MATEUS - (heb. = «ga­
e BN"viárlo)

lardão») Apóstolo e
Evangelista; antes de ser MATRDIONIO sacra.--
chamado por Cri!•to exer­ mcnto J11.9tituldo poi-
cia a função de fiscal de Cristo, que indlssolilvel­
Impostos, l .é, publicano, mcnte, portanto, até a
em Cafarnaúm; chama-se morte de um dos conju­
Levl sendo filho de Al­ ges, une o homem e a
feu e a si mesmo apeli­ mulher.
dava: Mateus; pregou o
Evangelho nn Palestina, MATRIZ (Igreja) - aque­
razão pela qual o escre­ la a que o Bispo dá um
veu em aramáico, com o pároco a fim de governar
fim de provar nos judeWI e assistir determinada
que Cri.sto era o Messias; quantidade de almas em
com J todos os Apóstolos, sua diocese.
me��, João, morreu mar­
tirizado .
MAUSOL"tU - (de Mauso­
lo, rei da Carla) - diz-se
MATIAS - (heb. = cdom do sepúlcro suntuoso poi­
analogia ao monumento,
de D�us») - nome do
disc'pulo escolhido para rlqulssimo, ereto em Ha­
preencher o lugar de Ju­ Iicarnaso por Artemlsa II
da� 1��,riotes, send'> pro­ em homt:nagem póstuma
vàvelmente um dos 72 dls­ ao seu marido, Mausolo
cipuLs; segundo a trad!­ (37i-355 antes de Cristo).
cão, p:-egou o Evangelho
na E' ;,;pia e na Judéia, MEDIDA - na Blblla sig­
onde fo1 morto por lapl- nifica uma das unidades

-130
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de capacidade, equivalen­ da Nova Aliança; designa
do 11 + ou - um litro; principalmente Cristo, em
pró.tlca um tanto supers­ razãl) de sua obra reden­
ticiosa de trazer, em fita tora, consumação de to­
ou cordão, a medida de dos os slmbolos e pro­
uma imagem pura obter fecias do A. T.
graças.
METODISTAS nome da-
MEDITACA.O - (lat. llledi­ do a J. Wesley e seus
tatlone) - aplicação do determinadas clA�ses, pes­
entendimento a um as­ soas etc., como P. ex.,
sunto piedoso a fim de Igreja, Vivos, Santos,
melhorar a vida inte­ Mortos, Natureza, Peca-
rior; contemplação, ora­ dores.
ção mental.
.,rnsnICANTES - Ordens
MELQr!SED�C (heb. Religiosas íunrhdas no
«rei da justiça») J>:'inclpio do séc. XIII,
rei-sacerdote, personagem essim chamadas porque
misteriosa que aparece ci­ viYiam excluslvnmente da
tada nos Salmos oferecen­ caridade pública, sendo,
do a Deus um sacrifício portanto, o voto de po­
de pão e vinho; prefigu­ breza uma de suas carac­
raçiio da Missa, oferecida terísticas principais.
a Deus por outro Rei­
Sacerdote, Cristo, q u e llE·NTIRA - exprimir por
também perpetuaria seu palavra:; ou sinais o con­
sacrifício cruento no cal­ trário do que se pensa,
vl!.rlo e lncruento, sob com a intenção de enga­
as espécies de pão e vl­ nar; há três espécies de
nhC\. mentira: a) Jocosa, b) ofl­
eiosa, c) perniciosa. Dis­
tingue-se da hipocrisia,
MEMENTO (lat. me- <la bajulação e da dissi­
mento = lembrança; llt.) mulação que não se deve
- orações no cciinon.,, da confundir com a discri­
Ml8sa nas quais o cele­ ção e 11 diplomacia; é pe­
brante pede a aplicação cado contra o 8.• Manda­
dos frutos do sacrificio a mento da Lei de Deus.

-131-
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IU:BITO - o merecimento fazer Deus por si ou pelo
de retribuição de louvor ministério de seus anjoe
ou prêmio que alcança­ e santos.
mos pelo uso perfeito do
livre arbltrio. MINISTltBIO - (da lgr&­
ja) - e diz-se também
HESSIAS - (heb. Maslah
e aram. Meslha = o Un­
sacerdotal significando u
fun,;;ões Inerentes a o seu
gido) - o eleito de Deus, munus, 1. é, seus deveres,
para objeto e fundador obriga,;;ões, práticas etc.,
companheiros, estudantes exercidas para o bem das
de Oxford, pela vida me­ almas e em nome de
tódica que levavam; mais Cristo.
quando já ministro angli­
cano, e come�ou a pregar MIQUltIAS - um dos Pro­
o ree.vivamento da Igre­ fetas do A. T., também
ja Oficial, seus seguido­ pert.encente ao grupo dos
res ficaram assim conhe­ «menores»; profetizou o
cidos; atualmente consti­ estabelecimento futuro ,ta
tuem uma das multas Igreja e indicou com cla­
seitas protestantes, com reza o local do nascimen­
doutrina e organização to do Messias, bem como
próprias; estão no Brasil o seu reinado por todo o
desde 1876. mundo.

HETROPOLITA (gr.
Bispo
MISERERE - Jat. =tende
metropolitês) piedade, misericórdia) -
que preside a mala Im­ designação dada ao Sal­
portante diocese de uma mo 51, tirada da primei­
Provlncia Ecletaiástlca, ra palavra latina com que
sendo, portanto, arqule­ se Inicia; ora,;;ão de pe­
plscopal (cAn. 272). nitência semelhante, llte­
ràr!amente, a outras que
IULAGRE - (lat. miraculu
= que causa admiração)
se vê em Isale.s e Em­
qulel.
- fato senslvel, extraor­
dinário, que em alguns MISSA - (lat. lllh11io, dl­
casos derroga as leis da missio = despedida; Ut.)
natureza, s6 o podendo - sacrificlo do N. T., no

-132-
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qual Cristo, real e verda• servandus ln celebraUone
delramente presente sob Mlssae, de 27-1-65).
aa espécies do pio e do
Tinho, se oferece pelas
mãos do sacerdote, como MISSAL - (de Missa; lll)
seu ministro, ao Pai, de - livro que contém o
modo lncruento, assim co. têxto das Missas que os
mo o fêz de modo cru­ sacerdotes celebram du­
ento (com derrsmamento rante o ano; o atual •
de sangue) no calvário. a uma adaptação do editado
fim de perpetuar o sacri­ pelo Papa S. Pio V, em
flclo de sua vida e de 1570; nas edl�es destina­
aplicar aos homens os das aos fiéis, h4 de llDl
frutos do mesmo; etlmo­ lado o têxto em latim e
lõgicamente explica-se a do outro em vernáculo;
origem de mlulo, dimlHlo devido as reformas litúr­
porque nos primeiros sé­ . gicas promulgadas pelo
culos da Igreja fazia-se Concilio Vaticano II, terão
a despedida oficial dos os missais antigos de se­
catecúme11os (aquêles que rem conjugados com o
não eram batizados) de­ «0rdo Mlss11e• referido
pois d a primeira parte da linhas atrás, pois diver•
stnãxe; depois da slnue sas rubricas foram mu·
outra despedida se fula dadas.
PBN os fiéis (batizados);
após O séc. VI, passou
a palavra ll[isaa a slgnl­
MISS.1O organlza�es
flcar o próprio sacrlflclo;
eclesiásticas em palses de
o Concilio Vaticano II ln•
Infiéis para lev4-los a fé:
troduz!u dlversa.s modifi­
série de pregações dou­
cações na llturgla da
trinárias para arervorar e
Vissa pelos documentos :
para conversão dos tlblos;
Constltulclo cSaerotl&DC­
missionário é aquêle sa­
tam ConclU1lDlll, motu cerdote que missiona, ge­
próprio cSanctam Lltursl-- ralmente pertencente a
111111, e Instrucão clnter Ordens Religiosas que es-
Oecnmenicb, sem contar pecificamente se dedicam a
o cOrdo Mia- (riius Isto.

133 -
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!IIISTf;RIO - (gr. M)·sté­ nham permissão especial
rion == coisa. escondida, da Santa Sé (Mollllenho­
fechada; teol.) -'- o que res); seu u:;io remonta ao
a razão não pode com­ séc. X e sua origem, pro­
preender perfP,ltamente; vàvelmente vem do Ca..­
Verdade de Fé que co­ melaucwn papal, ou da
nhecemos porque Deus a cobertura para a cabe­
revPlou, mas que não ca usadas pelos Persas,
atingimo s com nossa Ilml• Eglpclos e Arabes; diz
tada intellgAncia, como também da entidade que
P. ex., Ssma. Trindade, gere os bens materiais da
Incarnação do Verbo, Pre­ diocese.
sença Eucarlstlca etc. ;
pelo fato, porém, de se• MOISf;S - (heb. == .:filho
rem superiores à nossa da água,) - era filho de
capacidade de compreen• Amram e bisneto de Levl;
são, não repugnam a ra• foi o instrumento de Deus
zAo, não são contrArlas à para a libertação do po­
Inteligência. vo de Israel cio Egito,
conduzindo-o à Terra
lllfSTICA - (gr. mystik6s Prometida; grande figura
= misterioso, religioso) de chefe, legislador e
a crença e a prática re• gula.
ligiosa em elevado grau,
vida contemplativa, de MONGE - (gr. monaeh6s
união estreita com Deus; == solitário) - frade que
sendo misticismo a dou• vi\·e em comunidade mo­
trina que ensina por que nacal ou mosteiro, obser•
meios Deus atrai e une vando Regras severas.
a alma a si. P.studando
a s graças iminentes que MO N SE N H O R - (Ital.
constituem a contempla­ monslgnore) - titulo ho­
ção Infusa, ou que a norifico concedido 1>elo
acompanham. Papa aos seus camareiros
e a algum• eclesiásticos
IIITBA - (llt,) cobertura por serviços prestados à
para a cabeça dos Car­ Igreja havendo diversos
deais, Bispos, Abades e graus de monsehorato:
outros Prelados que te- usam batina prêta com

-134
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frisos e botões, meio.s rõ­ ciência que, rom o auxi­
xa.e: em grandes soleni­ lio da religião re\·clada e
dades U98Jll batina rõll&: da razão, trata dos atos
distinguem-se dos Bispos humanos, enquanto são
porque não us.nm solldéo para o homem meios de
nem cruz peitoral: em al­ atingir seu fim sobrena­
guns palses, é o trata­ tural; tem por objeto :
mento que se dá aos Bis­ os atos humanos e as leis
pos. pelas quais ditos atos se
regem : a) da natureza
humana; b) da Sagrada
MORM6ES - nome vulgar­ Escritora; c) do magisté­
mente dado aos adeptos rio da Igreja (razão pela
<la lgreJa de Je&118 Cristo qual o Papa é lnfallvel
cl08 Santos dos Oltlmos em questões de Moral e
Dias•, cujo fundador foi Fé) : diz-se ainda moral

*
o visionário José Smith da ap!icac:ão prática dês­
1 1805 t 1844); a deno­ tes princípios, corno p.
lmnatão monnões lhes ad­ ex.. individuo moral, i.é.,
'Velo do fato de Smith di­ de costumes bons, virtuo­
zer-se possuidor da dou­ sos.
trina ensinada por Mor­
mon, dltlmo profeta cria-, MORTIFICAÇAO (laL
tio americano (? !) ; admi­ mortlfica.tlon11) - virtude
tem a poligamia, dificul­ moral que consiste na
tada na prática pelas leis moderação dos apetites
civis; crêm num deus de 1 nteriore� e dos sentidos
carne e osso; negam a
do corpo, segundo os di­
SSJna. Trindade etc. e silo
tamos da razio e da Fé.
multo combatidos por to­
das as demo.Is seitas pro­
testantes. !IIOTETE - (ital . motteto
diminutivo de moita =
•ORAL - (lat. moral!&, palavra; llt.) - pequena
mores = costumes, usoe) sentença ou qualquer tex­
- ciência que se ocupa to, nllo extenso, como p.
dos costumes, que nos faz ex. uma antlfona, ou o
conhecer o bem prescrito verso de um Salmo, mu­
e o mal proibido, t.é., sicado para ser cantado

135
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nos atos lltdrgtcos: usa­ extensão, o manu do dt4•
se multo o motete euca­ CODO 11 eervir; O dOI ft6Ja
rlstlco que se canta du­ em geral 11 apoatollzar,
rante a comunhão, geral­
mente eram em latim.
IIURCA - (Ar. mut&b e
MOTO PROPRIO - (lat. Pers. mut: ecles.) - pe­
= por seu próprio impul­ quena capa r e d o D d a •
so: ecles.) - documento abotoada na frente, que
que o Papa expede, espé­ cot-re sômente Os ombroa,
cie de Bula, por Inicia­ espéduas e peito, tendo,
tiva pessoal, t. é., sem o atrés um pequeno capuz;
parecer de quem quer que como lnslgnia de jurlsdl­
seja, sem sugestão ou cllo compete ao Papa,
consulta às Congrega!:ões Cardeais e Bispos: conce­
ou outros organismos da de-se também, como hon­
Santa Sé. raria a outr'lS Prelados,
como p. ex. IL Cônegos;
chamam-na também ...
lllUNUS - (lat. mun119 = 11eta (Ital. mozseta e alem.
encargo) - a obriga<;ão, mutSllzel ; varia d e côr
o dever ou função do Bis­ conforme a dignidade ou
po de ensinar e governar Ordens : Cônego,. prêta;
(munu paaioral) e dos Blspo, violeta; Cardeal,
sacerdotes de con!es8ar e vermelha; Prelados reli­
celebrar a Santa Missa giosos, de acõrdo com a
(munua 1111oeerdot.al); por côr de 1111& Ordem. ·

-136-
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NABUOODONOSOB - um cio do Natal no Ano Ll­
dos maiores reis da Ba­ tú.rgloo.
bilônia. filho e sucessor
de Nabopola.ssar, tendo
reinado de 640 a 561 antes NATANAEL (heb. =
de Cristo; referido diver­ «dedo por DeuS>) - um
l!a.9 Têzas no A. T. homem de Caná., levado
a Crisfo por Filipe; tal­
vez o mesmo que o Após­
NATAL - (lat. na.talo = tolo Bartolomeu (V. Bar­
natallclo, nascimento; llt.) tolomeu).
- testa ou comemoração
do nascimento de Cristo,
a 25 de dezembro; foi NATIVIDADE - o mesmo
introduzido na Igreja na que Natal ou então quan­
segunda metade do séc.
III; a etapa preparatória do se refere ao nascimen­
para a celebração litúr­ to de Nossa Senhora, cuja
gica da Festa chama-so festa se celebra no dia 8
A d.,, e n to (= chegada), de setembro.
compreendendo 4 semanas
que recordam os 4.00CI
anos de espera do Mes­
sias; uma outra etapa
NACK - heb. = «Consola­
posterior denomina-se Epi­ ção•) - um dos Profeta�
fania (= manifestação) «menores" que, no ano 660
que são : o dia 6 de ja­ antes de Cristo, em lin­
neiro, mais seis domin­
guagem viva e original
gos e a testa da Purltl­
cação de Nossa Senhora. profetizou a rlestrulção de
formando tudo Isto o Ci- Nin1ve e Assina.

137 -
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NAVE - (lat. nave; llt.) cledicado a Deus - uma
corredor. na Igreja, espécie de consagração
desde a entrada até o al­ ao Senhor, que envolvia
tar-mor; através dela se três obrigações princi­
deve fazer agora, com as pais: 1.•) abster-se de vi­
reformas litúrgicas, pro­ nho e qualquer bebida
postas pelo Concmo Vati­ inebriante; 2.•) deixar
cano II, não sõ o cortejo crescer os cabelos; 3.•)
de entrada (pelo menos evitar contato com' os ca­
nas grandes festas) como dávere�; a todos os cren­
a procissão dos. dons ou tes os judeus chamavam
ofertorial. nazarenos ou nuirem;
dizia-se também dos nas­
cidos ou habitantes de
NAVETA - (lat. navícula; Nazaré, razão pela qual
lit.) - pequeno vaso de colocaram a Inscrição
metal. geralmente em for­ I. N. R. I. (Jesus Na.za­
ma de navio, onde se co­ renns Rex Iudeonun),
loca o incelU!o em grãos numa tábua no alto da
para ser retirado com cruz.
uma colherlnha e se dei­
tar sôbre as brasas, no
tirlbulo, para aS incensa­
ções.
NEE:UIAS - (heb. = «con­
fôrto do Senhor>) - no­
me de um dos livros do
A. T., onde se r.onta oa
NAZARf: - (heb. = verde
feitos de Neemlas, filho
e gr. = florida) - pe­ de Hachalias, provàvel­
quena cidade da Galiléia, mcnte da tribo de Judá;
junto da planlcle de Es­ após o cativeiro, na Ba­
bilônia, restabeleceu a
drelon, local da Anuncia­ teocracia em Israel e pre­
ção e da vida oculta de sidiu a reconstrução das
Jesus, até o� trinta anos. muralhns de Jerusalém.

NAZABENO (ou Nazlreu) NEOFITO - (gr. neot1 =


- heb. = separado ou novo + pbyt6s = gere.do )

138 -
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- diz-se do cristão re­
cém-batlsado, 1. é., nova­
mente gerado, nascido

mana, mas uma só Pea-

para a vida sobreno.tural.


NICODEI\IOS - (heb. =
vencedor do povo) - no­
bre judeu, pertencente ao
NERO - Imperador roma­ Sinédrio, mas dlsclpulo
no (54-68), filho de Do­ oculto de Cristo; depois
m:cio Ahenobardo e de dn morte do Salvador se
Agrlplna e que foi adota­ r"·elou, participando de
do pelo Imperador Cláu­ seu sepultamento com
dio; foi educado por um .Jos6 de Arimatéia.
bravo soldado, Búrrhus
e pelo fllóRofo Sêneca;
mandou mn.tor Jlritdnlcus,
NINIVE - <= habitação de
Agrlpina, su a mãe, Otá­
vla, sua prim.,tra mulher Nina) - capits,I do anti­
go reino da Asslrla, des­
e a segunda, Popéla; fêz
truida no ano 612 antes
incendiar Roma para de­
de Cristo conforme profe­
clamar com realismo ver­
tizara Nalln.
sos que compusera; su­
pliciou e matau milhares
de cristãos na s arenas dos
circos; ê o prototipo da NOA - (lat. IH>-) - à
crueldade e da ambição. Hora do Oficio Divino,
entre as Sextas e as Vés­
peras; corresponde mais
ou menos às 16 hore.s.
NESTOlUANO - de Nes­
tórlo) - aquêle que abra.
ça o Nestorla.nlsmo, 1. é., NOf: - (heb. = «descan­
doutrinador heresiarca, so») - uma das mais co­
Nestórto, que distinguia nhecidas figuras do A. T.,
duas pessoas em Cristo: filho de Lamec e neto de
uma divina e outra hu­ Metusala; por ordem di­
mana, q11ando a Igreja vina construiu uma arca
ensina que são duas na­ (embarcat.ão), salvando-se
toreEaR: a divina e a hu- do dilúvio, com a familia

139 -
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e maia um casal de cada NOVO TEST.AKBNTO (lf.
espécie de animais. T.) - alo a.o todo 71 U­
vros. reunlniio tudo o que
se reff're a Revelacão 61-
1"0HOCANON .- compila­ tlma, desde a missão de
ção de cânones apostóli­ Cristo até o desapareci­
cos, das decisões dos mento do fütlmo dos
conclllos e das leis civis Apóstolos; pode-se dividir
relativas a matérias ecle­ em três grupoa: 19) U­
BiãsUcaa. vros Hlstórleos, compre­
endendo os 4 Evangelhos
e os Atos dos Apóstolos;
NOVENA - (lal novena= 2.•) Livroe Didátleos,
novel - o espaco de no­ reunindo as 14 Epistolas
ve dias de esl)eClals ora­ de São Paulo e aa chama­
cões dedicadas a determi­ das 7 Epistolas Católicas;
nado santo ou mistério, a 3. •) Livro Protético, o
fim de obter favores ce­ Apocalipse.
lestes; nOYf'nirlo ae de­ Dltoa Livros têm as ae-­
nomina o livro de no­ gulntes caracterlstlcas: Os
venas. Evu1telho1; 1•) Slo Ma­
teus, eaertto por volta de
12 anos após a Ascenclo,
NOVICIADO - temPO de Intentou provar que Cris­
preparacão daqueles que t o é Deus e Homem; 2.0)
entram no convento para São Marcos, eserlto 21
eeguirem a vida rellgio­ anos depois da Aseencão,
aa. ou também parte do narra a pregacão de São
convento destinada à ha­ Pedro; 3. 9) São Lueaa,
bitação dos noviços. escrito 31 anos depois da
Aecericão, narra a vida de
Cristo: 4.•l São João, es­
NOVfSSDIOS dltlmas crito 68 anos depois da
coisas que, segundo a Aseencão, combate algu­
economia da Divina Pro­ mas heresias. - Atos doa
vidência, estilo reeervadaa Ap6stolos, escrito por São
a cada um ser desta vi­ Lucas 63 anos depois da
da: morte - julzo - in­ Ascenclo e conta a Histó­
terno e para.1so. ria da IgreJa. - Bpúte-

140-
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lati de 8lo Paalo, eecrt­ por Moisés: é uma �
tas de 22 a 36 anos de­ ele de recenseamento, con.
pois da A.scenção, expll­
tendo a história desde a
cam alguns pontos da
Doutrina: as demais Epis­ legtsla,;;11.o do Sinal até oe
tolas foram escritas de 30 Oltlmos preparativos para
a 36 anos depois da As­ a conquista da PalestJna.
cenção para fortalecer a
fé dos crlstAos - Apoca­
Up11e, eacrlto por São J'olo NCNCIO (Apostólico)
66 anoe depol11 da Ascen­ lat. nuntlu = mensagei­
clo para prevenir contra
algumas heresias e anun­ ro: ecles.) - represen­
ciar a SeSIIDda Vinda de tante do Papa, espécie de
Cristo. Embahl:ador, aem qual­
quer Jurlsdll;Ao ecleslút.1-
NCll[EB08 - um dos livros ca: Nunelatura 6 a l'elll­
do Pentateuco, escr:lto dêncla do N'1nc1o.

-141-
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OBEDlf:NCIA - (lat. obe­ da a Missa que é uma
dlentia == sujeic;ão, aqui­ Oblação: ofP.rta do sacri­
escência) - virtude que flcio de Deus Filho a
dispõe o súdito a fazer Deus Pai.
a vontade do superior,
com docilidade; dizia-se,
antigamente da sacristia, OBLATA - (lat. oblata =
hosp!cio ou mosteiro; ora­ oferecida; lit.) - a ma­
çio da obediência ou sim­ téria do sacrlflcio da
plesmente obediência. é Missa (pão e vinho) jà
a fórmula de solicitac;ão santificada pelo ofereci­
feita de joelhos, ao su­ mento.
perior por um religioso
no convento ou mosteiro
antes de qualquer afazer. OBLATO - (lat. oblata =
oferecido) - antigamen­
te dizia-se do leigo que
OBLA(',\0 - (lat. oblatlo­
se oferecia para o servi­
nll == oferta; lit.) - ge­
ralmente qualquer oferta ço gracioso -de um con­
feita a Deus. ele modo vento ou mosteiro; filho
especial. lnd'cava no A. que Os pais ofereciam
T. o ofeerclmento das para o serviço de Deus;
prim!cias, 1. é., produtos religioso que doava todos
do solo a Deus; liturgl­ os seus bens e haveres
camente e em sentido para a Ordem Religiosa
ativo l\ a oferenda que o em que Ingressava; atu­
celebrante, na Missa, faz almente, nome de diver­
da matéria do sacrlf!cio, sas Ordens Religiosas,
santificando-a; "m sen­ com o p. Cll:. Oblato& de
tido passivo significa -to- Maria.

-142
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OBOLO - (gr_ obol6a = ou volume) - nome dado
pequena moeda) - pe­ aos primeiros oito livros
quena moeda grega (vigé­ do A. T.
sima parte de um slclo
ou um sexto de dracma) ;
pequeno pêso da 1ndla ODRE (lat. utre)
(76 gramas, aproximada­ saco de couro ou de pe­
mente); donativo para o le que serve para trans­
culto, pois não se dá es­ portar vinho, azeite ou
mola para o mesmo, sen­ égua, referido no A. T.
do esta destinada aos
opbres. (V. Espórtula e
Estipêndio.
OFERTORIO - ()at. offer­

OCIDENTE (Igreja do, ou


toria. = oferecimento;
Jlt. ) - conjunto de ritos
de rit'l romano) :..... as e orações, na Missa, en­
que usam essencialmente tre o Credo e o Prefácio
o latim ou o rito roma­ durante O qual se oferece
no, atribuldo a São Pe­ o pão e o vinho; é cha­
dro, que o deixou ver­ mado o •cânon• menor;
balmente: as mais anti­ denominação da antífona
gas redações estão nos rezada antes do Ofertó­
So.cra.mentários de São rio, cuja leitura pode ser
Gelá.sio e de São Gregó­ feita agora pelos fiéis,
rio; é usado nproximada­ bem como a procissão
mePte por duzentos e oi­ dos dons ou o!ertorial. de
tenta e dois milhões de acôrdo com as reformas
fiéis (quase a metade de litúrgicas promulgadas
_tôda a cristandade); cons-, pelo Concilio Vaticano II.
titnem exceção o rito
ambrosiano ou milanês
(Milão) o galicano (Llon) OFICIANTE - (de oficiar;
e o mozárabe (catedral
Jlt.) aqu�le que preside
de Toledo).
ou oficia qualquer ato li­
túrgico, sacerdote ou Bis­
OCTATEUCO - (gr. okt6 po; diz-se da freira que
=oito +
teúchos =
livro fica de plantão, no côro.

143 -
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OFICIO DIVINO - oração Alfa significam principio
que a Igreja_ como prei­ e fim, sendo citadas no
to de adoração e louYor, rito da bêncão do Clrlo
oferece todos oa dlaa a Pascal. (V. Alfa ou Al­
Deus, por Intermédio de pha).
seus Ministros, em nome
de Cristo e em seu pró­
prio n'lme; chamam-no OMNICIENTE (lat. omni +
também Breviário, pois cientia = tôdas as ciên­
no Béc. XII foi senslvel­ cias, sabedor de tudo) -
mente abreviado. (V. Bre­ um dos atributoe de Deus
viário). que sabe tudo. inclusive
nossos pensamentos.

OITAVA - (llt.) esp&ço de


01\INIJ'RESENTE - (lat.
oito dias em que a Igre­
omni + pTesentia = que
ja comemora uma festa;
está em tôda parte) - da
o oitavo dia de of!clos
mesma forma, um dos
re llgi osos, quando a sole­
atributos de Deus, Que ao
nidade se reveste de ei,­
mesmo tempo está pre­
pecial esplendor.
sente no céu e na terra,
em todos os lugares.

(ILEOS (Santo) - }at. oleu;


llt. - matéria usada pe­ ON�SIMO (gr. cútll,
la Igreja na administra­ proveitoso») - nome do
ção do Batismo, do Cris­ escravo recomendado por
ma, da Ordem e do Sa­ Sii.o Paulo a Fllemon, que
cramento dos Enfermos; tendo fugido dP. seu do­
são benzidas pelo Papa no, a êle retomava de­
na Quinta-Felra Santa. pois de batizado.

OMEGA - (gr. a ..Sp.; ONIPOT�NCIA (Divina) -


llt.) - a última letra do lat. omn1 = todo +pa,­
alfabeto grego que jun­ tente = poder, dominlo)
tamente com a primelra - atitude apenae perten-

-14"
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cente a Deus que tudo tade divina e sendo espe­
pode e de ninguém de­ cialmente para a nossa
pende. salvacão eterna; pode
ser através de fónnulas
já consagradas ou por
ONTOLOGIA - (gr. 6n, nossas próprias palavras
6ntos = ser +l6gos = espécie de conversa Inti­
tratado) - ciência que ma e simples com nosso
estuda os sêres em geral; Criador.
teoria ou ciência do ser,
do mundo; metafisica.
ORACULO - Oai. oraculu)
- no A. T. aparece como
OPA - (gr, o� =
bura­ revelação Imediata de
co?) - espécie de capa Deus aos homens; signi­
sem mangas, que tem no fica também o lugar onde
lugar destas, buracos, a essa revela,;Ao era espe­
fim de que se enfiem rada; no N.T. geralmen­
neles os braços e é usa­ te se refere à Escrituras
da em atos religiosos por Sagradas, especlalmetne à
pessou pertencentes à Lei de Moisés
Irmandades ou Contra­
rias.
ORAGO - santo a que se
dedica uma Igreja ou ca­
OPf:BCULO - (lat. oper­ pela.
culu =tampa) - a tam­
pa do turlbulo.
ORATóRIO - nicho ou ar­
mário com Imagem de
OBAC.1.O - (lat. oratlone) santo; capela doméstica;
- piedosa elevação da
lugar destinado a ora,;Ao;
alma a Deus com o .fim
Instituição de meninos,
de Lhe prestar homena­
gem e pediu-Lhe o que fundada por D. BOsco;
é necessário e 1'.itll a nós conjunto de cantores espe­
mesmos e ao nosso pró­ cializados em mi.islc:as li·
ll:lmo, sujeitando à von- t1'.irg1cas.

-145-
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OBBE - (lat. orb ::::::, mun­ brlcas das cerimônias e
do) - mundo universo, ritos.
esfera. CV. M-do>.

ORDEM - (lat. ordine) GBG.1.0 - (gr. 6rp.non;


sacramento pelo qual se llt.) - instrumento mu­
constituem na Igreja os sical lit11rglco por exce­
Bispos, 011 Presblteros e lência, usado nas Igrejas
os Ministros, dando a e capelas; é constltuldo
cada um poder de exer­ de teclado Igual ao de
cer as fun<;:ões sagradas; piano; quando movido a
embora o Sacramento seja vento (fole de mão ou de
um, abrange, no entanto, pé) denomina-se harmô­
três degraus chamados : nlum ou harméhtlo.
Ordena Maiores, as que
são de instituição divina;
as chamadas Orden■ Me­ ORIENTE (Igreja do, ou
nores (em número de 4) e de rito oriental) - as que
que não possuem caráter uaam ritos que não o la­
sacramental e a Plenitu­ tino ou romano, sendo 4
de do Sacerd6clo, com que principais : o de Antio­
são distinguidos os Bis­ quia (atrlbuldo a S. Tia­
pos. go Apóstolo), o de Ale­
xandria (atribufdo a S.
OBDENAC.I.O - é a cerl­ Cirilo), o de BlzA.ncio (de­
. mônla de se Impor a Or­ vido a S. Basllio) e•o da
dem, feita numa Missa, Armênia (mistura grego.
na qual o ordlnando con­ romana, lntrod�do na
celebra com o Bispo. época das Santas Cruza­
das) : diz-se ainda Orien­
tal, a Igreja Grega que
OBDINABIO (do lugar) come<;:ou a existir no Sec.
ecles. - o mesmo que Bis­ IX, separada da de Roma
po. (V. Bispo). por Fóclo, que pretendia
ser Patriarca de Constan­
OBDO - (lat. orde11; llt.) tinopla; divide-se atual­
- formul4rlo para as fun­ mente por diversas na<:lles
<:lles lfüi.rglcas, com as do Oriente, cada uma go­
orações e respectivas ru- vernada por um chefe e

-146-
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com parte da verdade: «menores> do A. T., -
destacam-se as Ortodo:us colhido por Deue para
Grega e Rusaa. reiterar o anúncio de seus
castigos aos reinos de
Judã e de Israel, e a gló­
OBTODOXO - (gr. orih6- ria futura sob o reino do
doJ[08 = que estA com a Messias.
Verdade) - o que é con­
forme com a Verdade, com
a doutrina católica; !nde­
bltamente designa a fac­ OSTENSORIO - (lat. oe­
ção separada de Roma, tensorlum, mostrandla;
que estio justamente com
llt.) - objeto para a eJ[­
parte da verdade: oriod&­
J[fa é o estudo ou apllca­ posl�lo solene e proclBBlo
Qão rlgor011a das Verda­ do Ssmo. Sacramento;
des doutrinárias. consta de pé, baste e o
vaso em cima, que no
OSCULO (Litúrgico) - u­ centro tem uma abertura,
pressAo almbóllca de amor fechada em ambos os la­
fraternal ou de reverên­ dos com vidro; para den­
cia e respeito : ósculo da
tro ser colocado a luneta
paz, do altar, do Evan­
gelho, do cálice e patena, ou lúnula com a Hóstia
das rellqulas, da cruz, dos consagrada; usa-se desde
paramentos, da mio etc.; o séc. XIV. (V. Cmió­
todos êles, menos o da
dia).
paz, referem-se Indireta­
mente a Cristo; o da pu
foi substltuldo pelo gesto
de dellCallsar as duas OSTIABIO - (lat. ostiarlo
mãos nos Ombros (cele­ = porteiro) - a prlmlera
brante no di.4cono, êste no das Ordens Menores,
llUbdláno) nas Missas So­
lenes. quando o candidato ao sa­
cerdócio recebe as chaves,
OSitlAS - (heb. = csalva­ s!mbolo de sua função de
Qão:t) - um dos Profetas porteiro.

147 -
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OVELHA - (lat. ovfcu.la, lação ao Bispo e paroqula.
dlminuitlvo de ovia = ove­ no relativamente ao PA­
lha) - figura no M. T. roco ou Vigário.
que slmbollsa o gênero
humano, os pertencentes
OZIAS - (heb. = fõrca de
a · Igreja fundada por Deus») - pal de Esdras.
Cristo; diocesano em re• (V. Esdras).

-148-
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PADRE - (le.t. pate:r = PADROEIRO - (le.t. patro­
pai) - presbltero ou m­ nos = patrono; eclea.) -
cerdote; é e. última. das ore.go, protetor de uma
3 Ordens Maiores conferi­ Igreja ou localidade;
das pelo Bispo durante a aquele que faz ou fez
Misse., sendo esta conce­ doaG(íea.
lebrada; é sacramento de
caráter Indelével, l.é., que
jamais se apaga, nem no PAES - (da. Propostçlo) -
Inferno; os padres são os
aselm chamados p0r Ile­
continuadores dos 72 dis­
cipulos que seguiam a rem postos, em n6mero de
Cristo. 6, diante do Senhor, como
homenagem que 118 trtbus
de Israel lhe prestavam;
PADRINHO (ipso facto Ma­
aos sábados eram substl­
drinha) - le.t. patrlum,
tuldos, mas sômente os
dimlnuitlvo de paier =
pai - Os que levam o sacerdotes podiam comê­
batizando, segundo wn los.
costwne que remonta ao
séc. Ili, a Pia Batismal
e fazem, em seu nome PAGANISMO - lat. pa­
(quando se trata de crian­ conu = pagão) - estado
em que vivem os povos
ça) a abjura�ão e a pro­
que não conhecem o ver•
fissão de fé, comprome­ dadelro Deus e adoram
tendo-se a zelar, pele. edu­ falsas divindades; seguem
cação religiosa do afi­ uma moral eivada de f,r­
lhe.do. ros ditada. pele.s paixões.

-149 -
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'"PAI NOSSO» - (llt.) - PAIXAO - (lat. passio e
oração composta e ensina­ gr. pasco = sofrer) -
da pelo próprio Cristo denominação dos fatos re­
quando os Apóstolos Lhe lativos, desde a prisão de
pediram que os ensinasse Cristo no jardim das 011-
a rezar; chama-se tam­ velras até a sua morte
tN!m •Orai:io Dom.lnlcah, na cruz; são narrados pe­
l .é., do Senhor; contém los evangelistas: llturgt­
7 petições, sendo a mais camente si.o comemorados
bela sintese de tudo o na chamada Semana San­
que devemoa pedir a ta, especialmente no Trf­
Deus: na Missa, foi in­ duo Sagrado : 6. •• 6.• e
troduzido na liturgia de Sábado Santo; embora se
S Cirilo de .Jerusalém; conserve respeito e gran­
constitui adequadissima de devoção por êstes dias,
preparação para a comu­ êlee nll.o si.o de preceito,
nhão e o seu têxto foi I.é., dias santos de guarda.
revisto com as reformas
propostas pelo Concilio
Vaticano II, podendo ser PALA - (lat. palia, de pal­
recitado por todos, em ver­ llare = cobrir, esconder;
náculo, excluindo-se (s<'i­ llt.) - objeto litúrgico
mente na Missa) o Amen, quadrangular com o qual
pois será continuado pelo o celebrante cobre o câ­
embolismo (Libera Ili.e) Iice durante a Missa; fel­
em voz alta pelo cele­ to de linho e engomado,
brante. tem um cartão dentro;
origina-se do corporal,
sendo difundido o seu uso
PAIS - (lat. patre)
no séc. XVI, simbolizan­
aqueles que unidoa pelo do a pedra que colocaram
sacramento do matrimô­ no sepúlcro de Cristo.
nio são chamados, pelo
poder da pocrlação que
receberam de Deus, à su­ PALESTINA - (heb. =
blime missão de com !lle �terra de peregrinações1>)
colaborarem na obra da - nome primitivo da FI­
comunicacão da vida. Ilsla e mala tarde de tôda

-150-
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a Terra Santa, sendo a PANEGIBICO - (gr. pan&­
região compreendida en­ gyrich6s = discurso lau­
tre a margem oriental do datório) - sermão sôbre
Mediterrâneo e o Mar a vida de um santo, res­
Morto; outrora ocupada saltando os seus feitos
por povos pagãos diver­ para louvá-los, como ins­
sos foi entregue por Deus trumento de Deus.
aos descendentes de
Abrãao, sob chefia de Jo­
sué, vindo a formar a PANTEtSMO - (gr. pa.n =
nação escolhida do povo todos + Theós =Deus)
de Israel. - doutrina que ensina ser
Deus o mundo, 1. é., que
todos nós fomos criados
PALIO - (lat. pallla = por Deus, mas somos qua­
dossél; llt.) - sobrecéu se pedaços de Deus; a
portátil, sustentado por adoração da natureza.
longas varas, que se usa
nas procissões para co­
brir o Ssmo. Sacramento, PAPA - (lat. pappa e gr.
as rel!quias do Santo Le­ páppas =pai; ecles.) -
nho e os instrumentos da nome que se dava, anti­
Paixão; o Papa, bem gamente, a todos os Blll­
como o Bispo em visita pos (pais espirituais) fi­
pastoral são também re­ cando depois do Séc. VI
cebidas sob o pálio; diz­ reservado apenas ao Sumo
se ainda pálio, de um Pontifice.
peç;:,. litúrgica reservada
ao Papa, Arcebispos e, à
vêzes, por privilégio, aos PARA.BOLA - (gr. para­
Bispos; consiste numa es­ balé = comparação, con­
pécie de estola de 6 cms. fronto) - figura literá­
de largura, de lã branca ria muito ao gôsto dos
tendo 6 cruzes de sêda orientais, consistindo numa
prêta sobrecosidas (apli­ Imagem ou metáfora con­
cadas) e se coloca sôbre . tinuada; foi multo usada
os ombros com as duas por Cristo no N. T. para
pontas pendentes na fren­ maior compreensão do que
te e nas costas. pregava ao povo.

151-
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PARACLITO - (gr. pa�­ remontam aos costumes
lêtos = advogado) - ex­ da época de Cristo, espe­
pressão com que, virias cialmente do vestuirio ro­
vêzes, Cristo chama o Es­ mano, sofrendo ligeiras
pirlto Santo que prome• adaptacões, seu uso não
tera enviar depois de sua é permitido para ativida­
subida ao Céu, a tim de des profanas; as cõres dos
confirmar os Apóstolos na paramentos variam con­
sua doutrina e Infundir­ forme os tempos e as Fes­
lhes a fortaleza necessária tas do Ano Lltl'.l.rglco e
para a grande mlllSilo que são as seguintes, estabe­
deveriam empreender. lecidas no Concilio de
Trento : Branco, Verme­
lho, Verde, Roxo e Prêto.
PARAtSO - (Per. antigo V. C6res dos Paramen­
paridaeza = recinto cir­ tos).
cular) - jardim ameno,
onde o Gênesis refere que
Deus colocou Adão e Eva, PARASCEVE - (gr. paras­
após a crla\;Ao. (V. Eden). kené = preparação para
o sábado; llt.) - dia de
preparação para o sábado
PARALIPOMENOS - (gr. Santo, em especial ao dia
paraelip6menoe) - nome de Páscoa, principalmente
dado aos 2 livros histó­ se cala num sábado, dia
ricos do A. T., comple­ santo semanal entre os
mento do livro dos Reis, judeus; dia em que foi
onde são narrados fatos crucificado Cristo.
dos reinados de Davi, Sa­
lomão, Roboão até o de
Sedeclas; parece que to­
ram escritos por Esdra.,, PAROQUIA - (gr_ parol­
kfa = habitação vizinha)
- parte do território de
PARAl\mNTOS (Litiirglcos) uma diocese, com uma
- vestes sacras usadas igreja sede (matriz) e
no desempenho das fun• povo sob a direção de um
cões rP.ligiosas do culto; sacerdote que representa
suas formas e simbolismo o Bispo (Pároco).

152 -
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PASCOA - (heb. pesakh :::: de Cristo se deu neste
passagem) - a festa prin• tempo a a sua Ressurrei­
cipal da Igreja e o cen• ção foi no dia solene de
tro do Ano Llt11rglco a-t Pãscoa (domingo), razio
Eclesiástico, quando se pela qual passou a ser
comemora a Ressurreli:Ao o Dia de Senhor e de
de Cristo, fundamento da preceito, reservado ao cu).
religião; histôrlcamente to divino; diz-se paaeaJ
nos lembra quando o pov"" tudo o que se relaciona
de Irrael se encontrava com a Páscoa, mormente
cativo no Egito, diante da o preceito da comunhão.
teimosia do Faraó em não
deld.-los partir; então
Deus entre diversos casti­ PASCOELA - diz da Pas­
gos (Pragas do Egito) coela <= P4scoa pequena)
mandou-lhes wn terrivel : o domingo seguinte à Pll.s­
por um anjo, à noite, fo­
coa. também denominado
ram mortos todos os prl•
mog�nitos, inclusive o do «in Albls» porque os ca­
Faraõ; os judeus, para tecúmenos nesse domingo,
escapar, deveriam marcar assistiam, vestidos de
as portas de suas ca.eas branco, pela primeira vez
com o sangue de um cor­ à Missa (no anterior ti­
del ro; também lembrava­ nham recebido o Batis­
lhes a passagem, a pé en• mo)
xuto, do Mar Vermelho,
!.é., a libertação do Egi­
to; em comemoração a PASTORAL - (lat. paato­
isto, à tarde, era sacrlfl•
rale) - carta circular e
cado um cordeiro e come­
çava a solenidade dos pães oficial dirigida por um
ázimos, durante 7 dias; Bispo ao clero, associa­
o 1. 9 dos ázimos era o ções e fiéis em geral tra­
dia 14 do primeiro m�s de tando assunt o do seu
Nisan (parte de março e
munus episcopal; antiga­
abril) ; prefigurava tudo
Isto a Redenção messlâ· mente significava o ritual
mica, tanto que a Paixão e o báculo do Bispo.

-153
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PASTORAL (de Conjunto) Missa; deve ser consagra­
- coordenação dos esfor­ da pelo Bispo; recordam
ços. nas obras pastorais os primitivos recepientes
da Igreja no mundo, na onde os subdiáconos reco­
diocese e na paróquia; a lhiam as oferendas; cha­
colaboração de todos dian­ ma-se também patena a
te da realidade dos fatos, peça de dimensões um
segundo o particular ca­ pouco maiores e oval que
risma ou vocação, com o se usa na distribuição da
objetivo do bem da Comunhão aos Fléis,
Igreja,

PATIUARCA - (gr. patrlá


PASTOR - (lat. pastore = = familia + árchan =
guardador de ovelhas ou chefe) - prõpriamente os
gado; ecles.) - ativida­ descendentes de Adão a
de muito citada no A .T. Noé, e de Sem a Taré;
mostrando a solicitude também Abraão, Isac.
daqueles que vigiam re­ Jacõ e José, os grandes
banhos; no N.T. é sim­ chefes do povo escolhido,
bolo do cuidado de Deus herdeiros das promessas
pelos justos, mas também de Deus; atualmente o tl­
pelos pecadores que de­ tt!lo é u�ado na Igreja
seja retornem ao aprisco; apenas como prerrogativa
das mais belas é a pará­ de honra e do direito de
bola do Bom Pastor; de­ precedência sôbre o Pri­
signação do Papa em Arn­ maz e o Arcebispo, mas
bito univerasl, do Bispo não concede jurisdição,
n o diocesano e do pároco
no paroquial.
PAULO - (heb. = otpeque­
no») - nome dado por
PATENA - (g r. patá.nê = Deus a Saulo, ao charnã­
prato; lit.) - espécie de lo a nova Fé: era natural
prato pequeno, maior do de Tarso, capital da Clli­
que a bôca do cálice, cla, portanto fariseu, e
onde se coloca a Hóstia como tal, educado em Je­
que será consagrada da rusalém pelo famoso dou-

154-
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tor da lei, Gamaliel; tor­ zade de Deus quando nas­
nou-se ardoroso persegui­ cemos, em conseqüência
dor dos cristãos, 11188 der­ herança) da falta de Adão
rubado por Deus do cava­ e Eva, nossos primeiros
lo quando la a caminho de pais; somente o batismo
Damasco, no desempenho apaga êste; diz-se pecado
de sua odiosa missão, sub­ mortal ou pecado venial
meteu-se à vontade do quando são sôbre matéria
Senhor; durante 10 anos grave ou leve.
se preparou pelo estudo
e pela oração para o que
Deus lhe confiara : levar PEDRA d'Ara - (llt.) -
a fé aos gentios; tomou­ pedra retangular, peque­
se o Apóstolo por exce­ na, de pouca grossura,
lência e deixou várias tendo no meio pequena
cartas eõbre a doutrina de cova que contém re!lquias
profundidade extraordind.­ dos Mártires e Santos;
ria, «maravilhosos manan­ envolvida em linho grosso
ciais, que tanto mais água é consagrada pelo Bispo;
fornecem quanto mais se é propriamente o altar e
lhes tira», no dizer de sem ela é lllcita a cele­
S. Crisóstomo; fo i com bração da Missa; sôbre
S. Pedro martirizado e ela o celebrante repousa
ambos são festejados a 29 o Cálice e a Hóstia; nos
de junho. altares de mármore ou
granito, tôda a mesa é
PECADO - (lat. peeeatu =
consagrada e por Isso não
transgressão) - falta vo­
há pedra d'ara.
luntd.rla e consciente a
uma prescrição ou lei, em
especial aos Mandamentos PEDRO - (lat. Petrus e
da Lei de Deus e da Igre­ heb. e gr_ Celas = pedra,
ja; pode ser por palavra, rocha) - Simão Pedro, fi­
pensamento, obra ou omis­ lho de Jonas, Irmão de
são; pele. confissão sacra­ André, Apóstolo a quem
mental ê apagado. Cristo confiou a chefia da
Igreja; era natural de
PECADO (Original) - ê a Betsaida; suas atividades
prlve.çllo de. graça ou aml- como chefe dos fiéis e o

-155-
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primeiro do colégio apos­ pecador, mesmo depois de
tólico, aparecem de modo perdoado, deve sofrer nes­
especial nos ·Atos dos ta vida ou no Purgatório.
Apóstolos; presidiu o Con­
cilio de Jerusalém; vérias
vêzes foi preso por causa PENIT�NCIA - (lat. poe­
da fé e morreu martiri­ nltentla) - virtude so-- ·
zado em Roma; seu tú­ brenatural e moral que In­
mulo foi recentemente en­ clina o pecador à detes­
contrado sob a Baslllca tação das ofensas cometi­
de São Pedro, confirman­ das e por tal se submete
do assim a tradlc;ão de a sacrlflclos corporais;
que foram para ali trans­ pena Imposta pelo confes­
ladadas suas re!lqulas e sor para remissão doa pe­
sepultadas pelos fiéis; cados. (V. Confisllio).
deixou duas Epistolas: a
primeira fala sõbre a per­
seguic;ão e qual deve ser PENITENCIARIA (Apostó­
a constância dos fiéis com lica) - ecles. - um dos
relação a ela, e na segun­
tribunais pontlficloa onde
da exorta seus destinatá­
rios (provàvelmente em se resolvem os negócios
ambas 0s fiéis da Asla da competência exclusiva
Menor) à fidelidade na do Papa.
fé; a festa litúrgica é a
29 de junho, juntamente
com São Paulo. PENTATEUCO - (gr. pen­
tateuchós) - nome com
que se designam os 6 pri­
PEITORAL (Cruz) - a que meiros livros do A.T., es­
os Bispos trazem, geral­ critos por Moisés; silo
mente de ouro ou outro êles : Gênesls, Exodo,
metal precioso, tendo den­ Levitlco, Números e Deu•
tro um minúsculo pedac;o terônomio.
do Santo Lenho.

PEN A - (lat. poena) - Sa­ PENTECOST AIS - (V. As­


tis!ac;l!.0 temporal que o sembléia de Deus).

156-
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PENTECOSTES (gr. PIA UNIAO - movimento
pentêkosU. = 60. • dia) - religioso de m0ças que se
no A. T. é a testa do 60. • originou da Associação
dia depois da P:!.scoa, das Filhas de Maria Ima­
prlmlcias (os primeiros culada. na paróquia de
frutos da terra e os prl­ Sta. Inês, fora dos muros
rnog�nltos dos homens de Roma e instltulda
que deveriam ser ofereci­ can0nlcamente em 1864
dos a Deus) ; a conclusão pelo Pe. Alberto Passerf,
da Páscoa, dia em que cônego regular, l. é., da
Deus dera a Moisés a Lei Ordem a que pertence­
do Sinal; no N. T. é o ram os benmaventurados
dia da descida do Espt­ - Pedro de Honestis e
rlto Santo, dez dias de­ Pedro Fourrler; a ex­
pois da Ascensão de pressão Pia União tem
Cristo. si do utilizada por outru
associações, como p. ex.
Pia União do Tr4ns:lto
PERDÃO - remissão da de S. José.
culpa contrafda pelo pe­
cado que ae obtem de PILATOS (P0ncfo) - Pro­
Deus através do Sacra­
curador romano da Ju­
mento da Confissão.
déia de 26 a 36 depola de
Crl.sto; 6 conhecido prin­
PEREGRINAC.10 - (lat. cipalmente pela atuação
peregrlnatlone) - solene que teve no processo de
manifestação de fé e pe­
condenação de Cristo;
nitência coletiva, que se
faz visitando certos san• aparece como figura cé­
tulirlos ou lugares san­ tica, llgado a lnterêeses
tos. pessoais, passando por
cima de tôda a justiça,
ante a ameaca de 11Dl8
PIA (Batismal) - o mesmo
dem1ncla a Roma que lhe
que batistério, 1. é., lu­
gar onde são adm!nlstra­ faria perder talvez o
dos os batismos, cargo,

157 -
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PISCINA - (lat. plseina, de chuva; llt. - Veste
de pisce = peixe) - a aberta na frente, caindo
parte funda da pia batis­ pelos ombros quase até o
mal; a própria pia batis­ chão, que o sacerdote
mal. usa em certos atoe lltiir­
gicos .

PIXIDE - (gr. py:11:is =


caixa de buxo) - pe­ POLIGAMIA - (gr, po)y1
queno vaso, geralmente = gámos = casamento, ou
de prata, redondo, com gumé = mulher) - ca­
8 cms. + ou - de dlt­ samento de um só ho­
metro, onde se guardam mem com diversas mu­
as hóstias ou particulas lheres; admitldo no A, T.
consagradas. (V, Cibório por algum tempo; aceita
e A.mbule.). pelos mormões; conde­
nada pelas leis civis. (V.
Mormões).
PLANETA - (lit.) - o
nome primitivo da casu­
la, cuja. etmologia. é obs­ PONTIFICAL - (lat. pou•
cura; era. o traje nacio­ tificale, de pontlflce;
nal dos romanos desde o llt.) dignidade do Ponti­
séc. n com o nome de flce e dos Bispos, bem
pénula passando a cha­ como o ritual dos mes­
mar-se planêta no séc. IV mos; capa comprida usa­
e assim até hoje ainda a da em certas cerlmõnlas
chamam os gregos; no religiosas; Missa sole­
séc. VII é que recebeu o ntsslma celebrada pelo
nome de casula e a de Bispo ou outros dignitá­
estilo g6tico é que nos rios; a Missa Pontifical
lembra sua primitiva for­ nos lembra multo espe­
ma; a romana vem per­ cialmente o modo de ce­
dendo o uso, dia a dia. lebração mais antigo, co­
mo também a concele­
bração do Bispo com o
PLUVIAL (ou Capa de As­ seu clero. (V. Concele·
perges) - lat. plnvlale, bra.ção).

158-
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PONTIFICE - (lat. Pon­ PORTA (Santa) - uma das
tlfex, de pons =
ponte de entrada das 4 Basl­
+ fácere = fazer; ecles.) llcns maiores de Roma,
significava construtor aberta sàmente durante
de pontes. pois no tem­ o Ano Santo ou Jnbllt'n;
po da Roma pagã os Su­ o Papa abre a da Basi­
mos Pontifices eram os lica de S. Pedro e as
responsáveis pelas pontes outras silo abertas pelos
sôbre o rio Tibre; os Cardeais titulares das
Bispos eram chamados outra s Bas!Jicas; encer­
também pontrfice,;i por rado o Ano Santo a mes­
serem fies medianeiros ma é outra vez lacrada.
(construtores de pontes)
entre Deus e o povo;
POSITIVISMO - (de posi­
atualmente reserva-se ês­ tivo) - sistema fllosófl­
te titulo ao Papa, acres­ co que ensina que só co­
centando-se Somo, ou nhecemos os fenômenos
seja, Pontilex Maxlmns. senslvels, e, por isso, não
(V. Papa). podemos, de nenhum
modo, atingir a natureza
das coisas, ou demons­
PORCICNCULA (lat.
trar a existência de Deus
portinncnla = pequena e da alma humana, logo,
porção) o primeiro repudia tudo o que é me­
convento da Ordem de tafisico e sobrenatural; 41
S. Francisco. fundado o modo de encarar a vida
em Assis (Itália) ; Festa linlcamente pelo lado prá­
tico.
que se celebra a 2 de
agôsto. comemorativa da
PREBENDA - (lat. prae­
Instalação da Ordem
benda) - diz-se dos ren­
Franciscana em Assis; dimentos eclesiásticos, ad­
lucrando-se especial ln­ vindo de aluguéis de pré­
dulg&ncla (da Porcidn• dios etc.
cuia) cada vez que se en­
PRECE (lat. prece) - sõ.­
trar em Igreja s Francis­ pllca religiosa; o mesmo
canas. que oração. (V. 01'11Ção).

-159-
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=
PRECEITO - (lat. pne­ PREFACIO - (lat. pra&­
ceptn norma de pro­ fitlo = prólogo; llt.) -
ceder) - determlnac;lo, bellsslmo hino de louvor
ensinamento, condição; e ação de graças ao Pai
lel; como P. ex. Diu de pelo Mistério da Reden­
Preceito, ou Dia Santo de cão Inserido na Missa na
Guarda, quando a Igreja mais remota antigüidade
determlna assistência à pois Sto. Hipólito <* 218
Missa. t 235) já nõ-lo apresenta
na sua forma atual; a
parte Inicial é l!!empre

=
PRECURSOR - (lat. pne­ Idêntica, variando-se, con­
cursore que vai adian­ forme as Festas e o Tem­
te, - aquêle que anun­ po do Ano Lltõrg!co, o
cl,i com antecedêncla, centro do texto; o mis­
que prepara a chegada sal atual contém ló Pre­
do, algu<im: diz-se de S. fácios, possuindo todos os
.João Batista, o Precur­ Ciclos do Ano Eclesiásti­
sor de Cristo. co o seu Prefácio pró­
prio; com a recitação em
voz alta e em vernáculo,
PREDESTIN AÇAO - (lat. como determinou o Con­
praede11tin•tl"ne) - dou­ cilio Vaticano II, o Pre­
trina her.stica, aegundo a
fácio volta a ter o seu
qual certas pe�soas já de
primitivo relêvo, predis­
antemão silo destinadas a
pondo melhor a assem­
Isto ou aquilo, 1. é., elei­
tos uns e réprobos ou­ bléia para a Consagra­
tro1>: contraria todo o ção.
principio da graça e do
livre arbitrio.
PREFIGURACAO (1 a t.
praeflguratione) re­
PRf:DICA - (lat. praedl­
presentação ou figurac;lo
care = pregar, fale.r en­ daquilo que ainda niio
sinando) - o mesmo que e:dste, que ainda está
sermão, prãtlca. (V. Ser-­ por suceder; diz-se de di­
mio). versa.a col9as do A T., es-

-160-
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peci11.lmente Cristo, aeu PRELAZIA (ou Prelatura)
sacrificlo e Maria Ssma. - iat. praelatum = que
eHtá à frente - diz-se
da sede ou juri�di�ão do
PREGA('.10 - (lat. prae­ Prelado Apostólico (Maior
diutione = prédica, ser­ ou Menor), 1. é., digni­
mão) - alo de pregar, dade eclesiástica para ad­
en�inar solenemente a ministrar regiões que ain­
religião, 1. é,, por ser­ da não pos�uem condi­
lllão; pregador é aquP!e ções essenciais para se­
rem diocese. (V. Vicaria­
que prega, faz sermão,
to A(lestólico).
ensina; o religioso da
Ordem de S. Domingos
(O.P.) ou dominicano. l'RE)lONSTRATENSE
membro da Ordem Reii­
gio�a de Sto. Agostinho,
PREGUIÇA - (lat. plgri­ \·indo dai os Clstericen­
lia) - um dos 7 Vlclos ses e outras.
Capitais, consistindo na
u·ersão ao trabalho ou
l'RESBITERIANOS - pri­
em cumprir os de\'eres. meiramente o me!mo que
CalvlnlstaB; Presbiteria­
no• Independentes : os
l'Ut:LADO - (lat, prae =
ante, sôbre + ferre = le­
que romperam, no Brasil,
em 1903, com a Igreja
\·a1' ou trazer; eclcs.) - Presbiteriana; lideraram a
sacerdote com jurisdição desunião, por questões
ordinária no !Ôl'o exter­ doutrinárias e disciplina­
no, tenha ou não a sa­ res, Eduardo Carlos Pe­
gração episcopal, distin­ reira e mais 6 ministros; o
guindo-se Prelados l\laio­ moth·o doutrinário é qu"'
achavam ser impossl\'el
res (com jurisdição epis­
um presbiteriano perten­
copal) e )[pnores (com
cer à ma�onaria, e o dis­
jurisdição riuase episco­ ciplinar foi a autonomia
pal); titulo que também que deseja\'am para 11
se dá aos Bi.!lpos, Igreja Nacional; Pre■-

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biterlano11 lndependentea idealizou uma reprodução
Con■ervadores, é a nol'8 fiel, onde não faltaram o
seita originada, em 1940, boi e o jumento; costu­
dos membros do Estado me dos mais louvã,·eis é
de S. Paulo da Igreja armá-los nas residências.
Presbiteriana Nacional,
que em Manifesto lança­
ram a idéia de voltarem
PBETEBNATURAL o
a um cristianismo mais
que é superior ao natu­
autêntico.
ral; 1. é., que foge às
leis da natureza.
PRESBITf':RIO (gr.
presbytérlon) - recinto
na igreja reservado aos PRll\lAZ - (lat. prlmatu =
presblteros (sacerdotes); primeiro, ecles.) - Bispo
hoje o mesmo que cape­ cuja sede foi a primeira
la-mor. em certos palses, reinos
ou nações, gozando ape­
nas das prerrogativas de
PilESBfTERO - (lat. pres­ honra e direitos de pre­
byteros = mais velho) - cedência (can. 271); no
a última das Ordens Brasil a Bahia (Salvador)
Maiores; i, é., sacerdote. é que dá o Primaz.
padre; diz-se vulgarmen­
te do clérigo que re•
cebeu a Ordem <la Missa.
PRIOR - (lat. priore) -
pároco em certos lugares
da Europa; superior de
l'RES:tPIO - (la!. praese•
convento: dignitário de
po ou praesepiu) - re•
Ordem :Militar.
presentação plástica do
nascimento de Cristo du­
rante o tempo de Natal;
remonta ao séc. IX e X, PROCISSAO - (lat. pro­
tendo-se generalizado, po­ cesslone = cortejo; llt.)
rém, depois que S. Fran­ - solene préstito religio­
cisco de Assis, em 1223, so do povo com o clero, li­
num bosque de Grecclo, túrgico ou quase litúrgico.

162 -
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tendo ou não conexão se serve dos -homens co­
com outra função religio­ mo instrumento, Inclusi­
sa, que geralmente se di­ ve permitindo o milagre
rige de um lugar para para .provar o caráter di­
outro (igreja) para exci­ vino da revelação.
tar a piedade dos fiéis e
p:ira louvar a Deus, dar
graças ou pedir proteção. PROFESSO - (lat. pro­
fessa) - o que profes­
sou ou fêz votos numa
PROCLAl\lA - (de procla­ Ordem religiosa, frade ou
mar) - pregão de casa­ freira, bem como leigo
mento que se lia nas em Ordens Terceiras. (V.
Igrejas e agora se afixa Proflsslio Bell&"loaa).
na porta (paravento) ou
quadro de a,•lsos.
PROFETA - (gr, prophé­
tês = falar em lugar de
PROFANACA.0 - (de pro­ alguém) intérprete,
fano, lat. profanu : pro sentido com que aparece
= diante + fanu = tem­ mais no N. T., com re­
plo) - não pertencente à lação ao A, T., designa
religião, que não é sagra­ alguns homens extraordi­
. do, mundano. nárjos que falaram em
nome de Deus, como seus
intérpretes; como, po­
PROFECIA (gr. pro- rém, se destacou n�les o
phêtéia. = ação de predi­ poder d e predizer o fu­
zer) - predição certa e turo, esta palavra passou
m:rnifesta de um aconte­ a significar os que têm
cimento futuro, contin­ êste dom, em particular;
gente e livre, que real­ as figuras mais notáveis
mente se realizou na épo­ do A. T. foram divididas
ca designada e cujo co­ em dois grupos : 4 lllaio­
nhecimento, no momento res que Rão, Isa ias, J ere­
da predição não pode ser mias, Ezequiel e Daniel;
adquirido por causas na­ 12 lllcnores, que foram,
turais; a profecia só pode Baruc, Osélas, Joel, Amós,
ser feita por Deus, que Abdlas, Jonas, Mlquélas,

-163
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Naún, Habacuc, Sofoniu, PROTO�OTARIO (Apostó­
.4geu e Zacartu. lico) dignitário da
Cúria Romana, encarrega­
PROFISSAO (Rellg:losa) do dos registros e expe·
consagração perpétua ou diçã o dos atos pontlfl­
temporária que o Religio­ clos.
so faz det sua pessoa a
PRO\'EDOB - (de prover)
Deus, pretendendo viver
- o chefe ou dirigente
segundo a Regra e o es­
de Irmandades ou estabe·
p(rlto da Ordem que
lecimentos de caridade ou
abraçou. (V. Professo).
asajstencial, geralmente de
caráter religioso.
PROGRESSISTA - diz-se
do partidário do progres­ PROVaRBIOS - Livro do
so, adepto do progres•is­ A. T. q11e é um admirá­
mo, movimento dos cató­ vel manual de regras
licos esquerdistas ou avan. morais, de estilo conci­
çados demais, em oposição so, tendendo as senten­
aos lnt.egrlstas. direitistas ças ao modo de conselhos
conservadores; o progres­ de um pai ao filho; o au­
sismo é também a tendên­ tor é Salomão; eob o as­
cia dos católicos progres­ pecto dogmático apare­
sist:ll! poloneses, partidá­ cem : a criação, a Imor­
rios do movimento católi­ talidade da alma e a Na­
co PAX. subsidiados pela tureza Divina.
policia secreta comunista
<h Polônia. PROVID.tNCIA (Divina)
ato ou ação pela qual
PROTO:IIARTIR (gr. Deus conserva e governa
prõtos = primeiro + mir­ o mundo que criou, diri­
tyr) - o primeiro mártir gindo todos os eAr� ao
da religião, l. é., Sto. Es­ fim que se propõs no pla­
têvão, morto por lapida­ no de sua economia divi­
ção, ou 11eja, apedreja­ na; Suprema sabedoria de
mento, em Jerusalém; Deus.
sua festa � a 26 de dez.,
fazendo parte do Ciclo de rROVIGARIO - (ecles.) -
Natal. sacerdote investido provi-

164-
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sôrlamente nas funções P'OLPITO (palpita =
de vigário, 1. é., pároco tribuna) - peça da Igre­
substituto.
ja destinada à pregacão,
geralmente colocada do
PROVfNCIA (Eeleslástiea) lado que corresponde ao
- Iat. provincla - con­ Evangelho, próximo a
junto de dioceses sufra­
mesa da Comunhllo; com
gãncias 1, é., ligadas e
presididas, de acôrdo com as reformas litúrgicas,
os cânones 272-3, por um na Missa, a Homilia po­
Arcebispo, derá ser proferida com o
celebrante sentado no
PROVINCIAL - o supe­ banco ou na cadeira (na
rior de uma provincia re­ frente ou atrás do altar
ligiosa, monástica, !. é., «versus populll.lD») ou, se
cio conjunto de conventos
achar mais conveniente,
de uma Ordem dentro de
um só pais. no ambão ou ambone (es ­
pécie de estante ou púl­
pito pequeno).
J•rnLICANO - (lat. pa­
hllcanll) - na organiza­
ção oficia) romana, era a
corpora<;:ão encarregada PURGATdRIO - (lat. pur­
de recolher os impostos gatorlu = lugar de puri­
para o Império; entre os ficação; teol.) lugar
judeus, os que exerciam
on,le ns almas dos que
tal oficio eram tidos co­
mo traidores do senti­ morrem na graça de Deus,
mento nacional, por im­ mas com algum pecado
puros e pecadores; no venial ou sem estarem
N. T. aparecem dois prin­
pmlficadas das penas
cipalmente : Mateus, que
foi chamado por Cristo temporais devidas aos pe­
para o grupo dos Apósto­
cados graves já. perdoa­
los e Zaqullu que Cristo
ronvcrteu. dos, expiam pelo 11ofrl-

-165-
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rnento ditas penas até durante 40 dias, se a
que satisfaçam a Justiça criança nascida fôsse do
sexo masculino ,e 80 se
Divina, a fim de entrarem
do feminino: nesse dia a
no Céu para a felicidade Igreja celebra 3 aconte­
eterna. cimentos : a Purif!cação,
a apresenta�o de Jesus
no Templo e a alegria
PURIFICACAO (de Nossa do velho Simeão ao en­
Senhora) Festividade contrar o Mes..sias.
litúrgica que encerra o
Ciclo de Natal, celebrada
a 2 de fevereiro, conhe­ PURPURADO - (do lat,
púrpura) - aquêle que é
cida tarnb�m como das
elevado ao cardinalato,
Candel:i.s; segundo a lei
!. é., que recebeu o cha­
m8saica, a mulher não péu e púrpura de Carde­
podia entrar no Templo al (côr vermelha).

-166-
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QUADRANTE - (lat. qua.­
dra.nte = 4.• parte) -
• .
.

nêncla, a fim de que se


imite a mortificação de
moeda. de cobre, romana, Cristo nos 40 dias de seu
de pouco valor, pois equi­ retiro; os paramentos
valia + ou - 1 cruzeiro; continuam roxos e são
re!erlda por S. Marcos. suprimidos na Missa o
Glória e o Aleluia como
sinal de tristeza.
QUARESMA - (lat. qua­
dragésima; llt.) - época
QUARTA-FEIRA DE CIN­
de 40 dias, sem contar
ZAS - (lit.) - primeiro
os domingos, que começa
dia e Inicio da Quaresma,
na Quarta-feira de Cinzas;
lembrando-nos a cerimô­
é precedida da Septuagé­
nia das Cinzas a Morte;
sima, Sexagésima e Quin­
somos pó, pois viemos do
quagésima, que desde o
pó e a êle retornaremos.
séc. VI silo considerados
(V. Cinzas).
de preparação para a
Quaresma; nesta época
do Ciclo da Páscoa a
Igreja nos convida à me­ QVAT:l!:RNIO - uma guar­
dttagão freqüente dos so­ da de 4 soldados; referi­
frimentos de Cristo e tão da nos Atos dos Apósto­
elevado é o grau de im­ los quando fala da prisão
portância desta quadra de S. Pedro que ficou \'I•
do ano que é a única giado por 4 quatérnios,
em que encontramos uma portanto, 16 guardas.
Missa própria para cada
dia; se Inculca o sacrtfl­
clo e penitência, prescre­ QVERJIESSE (F1am.
ve-se o Jejum e a abstl- Kerkmesse = Missa, !es-

-167
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ta de igreja) - festival Dominl; lit.) - o pri­
beneficente, com barra­ meiro dia do «Tridunm
quinhas, n0 qual se lei­ Sacrum» dentro da Sema­
loam e se vendem pren­ na S1mta; dia em que a
da�, geralmente ofereci­ Igreja comi!mora solene­
das, para as obras de mente a instituição ela
construção da igreja ou Eucaristia como sacra­
assistenciais e caritativas. mento e sacrifício e tam­
bém o sacramento da, Or­
Ql'EBL'BI11I (heb. = dem; os Bispos em suas
Catedrais abençoam e con­
J{erübln, plural de Ke­
rub = celestial) - os 4 sagram os Santos óleos
(dos catecí1menos e dos
animais ou criaturas vi­
enfermos, bênção e do
ventes que ficavam à en­
crisma : consagração);
trada do ll:den, bem como
junt o a Arvore ela Vida; antigamente nesse dia era
celebrada a reconciliação
se identificam com os
doa pecadores públicos.
Serafins; se o são per­
quando então voltavam a
tencem a primeira hie­
receber a comunhão; os
rarquia dos anjos; os ar­
tistas figuram-no, nas pin­ paramentos são brancos.
turas e esculturas, por canta-se o Glória, usa-se
uma cabeça de crian�a a campainha, repicam DR
com asas no pescoço. (V. sinos e toca o órgão que
Anjos). depois emudecem até �
Vigilia Pascal; procede­
l!e a cerimônia do La,·a­
ijUINQUAGl:SIHA - (lat. pés, durante a Mi��n.
quinqaag-ésl.ma = espaço
ele 50 dias: lit.) - os 50
diaa de preparação para QUIRINO (ou Cirino)
a Páscoa e que antecedem Procônsul da Slrla e Ju­
a Quaresma, sendo desde déia que executou o rP­
o séc. VI preparação para censeamento no tempo do
a mesma. nascimento de Cristo.

Ql'INTA-FJUBA SANTA - QliIBOLOGIA - (gr. chelr,


(lat. ):eri11 V iu Coem• cberós = mil.o�, + loi:-os :::

168 -
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discur8o) - análise (não QUIROU,\NCIA (gr,
leitura) do caráter ou tipo cheir, chelr6s = mãos +
psicológico, tal como êle malltéia = adivinhação) -
pode espelhar nas linhas pseuda arte de descobrir,
das mãos, excluida tôda mediante a leitura ou
espécie de adiYinhação, exame das caracteristlcu
oráculos etc.; seus diag­ das mllos (forma, linhas,
nóstlco.s são formulado.� protubertnclas, cavidade!
etc.) o que diz respeito a
pela Interpretação de ca­
determinado Individuo no
da uma da s caracteristi­
passado, presente e futu­
cas da mão como sinal de ro; distingue-se, pois, da
determinado traço da per­ Qulrolo1la (ou Qalropo­
sonalidade; denomina-se mia) que pode ser cla■-
também QulroKnomia . . . slficada como ciência.

- 169 -
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RABI (ou Rabino) - heb . RAFAEL - heb, =
csara­
rabbl = mestre - titulo do por Deus.) - nome
de honra que entre os do arcanjo que conduziu
judeus se dava ao doutor Tobias ao pais dos Mé­
da lei e ao ministro do das.
culto.

RAQUEL - (heb. = cove­


RACA - (aram. = estúpi­
lha,,) - !Ilha de Labão,
mulher de Jacó e mãe de
do, néscio e Ara. ar11k =
José e Benjamin.
conspurcado) eplteto
ofensivo usado pelos ju­
deus e referido no Evan­
gelho de S. João, quando REARl\lAllIENTO (Moral)
queriam ofender ou ma­ - Ideologia que em !un­
goar alguém. ção da revelação e da Bi­
blia., pretende ensinar aos
homens o caminho da sal­
vação e da obediência ao
RACIONALISlllO - (de ra­ Esplrito Santo; fundado
cional) - doutrina que no séc. passado por Buch­
rejeita tôda e qualquer mann, que tendo sido clé­
sujel�iio da razão huma­ rigo luterano durante 5
na a Deus, proclamando naturalmente Inoculou no
que o mesmo é a !onte contexto doutrinário do
única de tôda a verdade movimento pontos dog­
especulativa e prática; máitcos da Igreja Lute­
exclui tôda a Revelação rana; a Santa Sé, por
divina, nega a ordem ao• disposição disciplinar do
brenntural e despreza a Santo Oficio (15-5-55), con­
autoridade da Igreja, firmada pelo «OsseTT11to·

170 -
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re Romano» (10-12-57), prlos jamais alguém con•
apontando o perigo de seguiria salvar-se, pois
sincretismo e Indiferen­ somente um Deus pode­
tismo religioso, regula ria satisfazer a Deus; ra•
para o clel'o a participa­ zão pela qual o Filho de
ção nos encontros do mo­ Deus se fêz homem (sem
vimento e desaconselha deixar de ser Deus) e
nos leigos aceitarem pos­ ofereceu o sacrlflclo su­
tos de direcão; no Brasil premo por amor dos ho­
proliferou em alguns sin­ mens : sua Paixão e Mor­
dicatos, especialmente dos te no calvário é perpe­
portuários; pnrcce que já tuada na Missa.
desapareceu.
REDENTOR - (lat. Be­
demptore = o que resga­
REBECA - (heb. = cume ta, redime, salva) - na
corda com laço») - tllha Blblla Indica o Messias e
de Bntuel e Irmã de La­ sua obra de li bertacão da
bão, casada com Isaac Humanidade prê.sn à es­
que era primo do pnl de­ cravidão do pecado orl­
la; é mlle de Isaõ. e gi nal e o conferlmento da
Jacõ.
vida sobrenntural; titulo
que, Obviamente se dá a

REBOAO - (heb. =
cen­
Cristo.
grandeco o povo») - fi­
REDENTORISTAS - Or­
lho e sucessor de Salo­
dem Religiosa fundada em
mão.
1608 por Vicente de Gon­
zaga que se denominou
«Ordem de Sto. André» e
REDENCAO (lat. re- depois do Precioso San•
demptlooe = resgate, sal­ gue; os mais íamoses,
vacão) - padecimentos e porém. são os fundados
morte do Filho de Deus por Sta. Afonso llfaria de
para livrar o gênero hu­ Liguori, conhecidos no
mano da condenação eter­ Brasil como «P.eclentoris
na devido no pecado ori­ t,1�» e célebres p�lus mi�­
ginal; pelos méritos pró- sões que pregam.

171-
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KEl'OR:UA - movimento lei) - estatutM ou re(U­
religioso e polltico Inicia­ lamento d&11 Ordens Re­
do por Martinho Luter� ligiosas, Institutos Pio&,
uo séc. XVI, na Alema­ Monastérios e associações,
nha, de protesto contra a calcadas nos preceitos
concessão de indulg�n­ eYangéllcos.
claa: queimou em Wlt­
temberg a bula de eJ:co­
munhão, zombando da REGULABES - 011 Reli•
auto1·idade papal; era glosos que fazem votos
frade da Ordem de Sto. em alguma Ordem: estio
Agostinho e traduziu a obrigados à clausura pa­
Bíblia para o alemão; ao pal e Isentos da jurladi­
final de sua vida, casado c:ão episcopal, exceto nas
com uma freira, quando Ca�as expressamente cita­
ollrn,·a para o céu dizia das no Código de Direito
melancólico não eer lugar Canônico (cil.n. 615). (V.
para êles; conta-se tam­ Reli 1rlo101).
bém que pensa\'a ver, às
vêzes, o demônio e atl­
ra\"a o tinteiro na cabeça REINO (de Deus) - elC·
de Belzebú; viveu entre pressão que no A. T. In­
1483 e 1646; diz-se ae­ dica. em sentido geral.
ormlstas ou Protf'stantu toclo o universo, por
os seguidores da seita da Deus criado; tando no
reforma. .à. T. como no N. T, apa­
rece também com o aen­
tido da Urilll.o com Deus
REGENl-:RA{'AO (lat. pelo estado de graça e
re&eneratlone = mudar) o Gôi;o de Deus pela vi­
- ato ou efeito de rege­ são beatifica: significa
nerar-se, 1. é., reformar ainda a Igreja:
os costumes, corMgir-se
moralmente, ter nova \'ida
espiritual. Rf:IS - denomlna�ão ge­
ral de 4 livros da lllblla,
aôbre a história da rea­
REGBA - (lat. re&ul& :::i leza e monarquia judé.1-
ri<gua, linha de panta, cn; os dois primeiros,

� 172 -
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também chamados de RELIGIOSOS - 08 que �e
Samuel, contém a eetru­ ob1·lgam, voluntàrlamente,
turacão do reinado, dea­ a seguir a vida monéstl­
tacando-se u figura.e do ca ou conventual, obser­
mesmo Samuel, de 8aul \·ando as Regru da Or­
e de Davi, com a ■êrle nem que abraçou; o tra­
de Incidentes que 011 en­ tamento ê Frei (quer ae­
volveram; nos demais ê jam aacerdotea ou lrmlos
contada a história de Sa­ leigos) e 1''relra, bem
lomlo, com o apogeu e a como Dom para a11 mo­
derrocada de seu l'OVêr­ násticas; dlz-ae ainda
no, até a divido de Is­ Frade, em muitos caso&.
rael; é tradlc&o atribui­ (V. Professo, Prof191io
las a autoria de .Tere­ Reli,1iosa, Convento e Re­
mlas. irras),

JtELIQlJIAS - despojos de
BELIGU.O - (lat. nllslo­ santo& ou bemaventura­
ne, de relf&io = religar) dos, sendo Primária, ou
- preataçlo de culto In­ Insi.1ne1 (1111 partes d o
terior e exterior a Deus, corpo, especialmente a
devido à sua Infinita ex­ que aofreu o martlrlo) e
celência e supremo doml­ Seeandárla9 ou P"'laena•
nlo, fazendo, portanto, a (os objeto, e uso, como
re-llgaç&o, unllo, entre o Yeste. etc.); o Santo Le­
Criador e a criatura, nho, embora sendo peque­
união esta quebrada com na no tamanho, ê sem­
o pecado original; hA a pre considerada Inalpa
religião ..nn1, que 11em­ Por ser parte da cruz d•
pre exl11tlu e exlllte em Cristo.
tod011 011 povoa e os faz
todoa 011 povoa e 011 faz REM188.10 - (lat, rNDl■-
o mal, entre o bom e o sloae =
perdlo - ato ou
mau; jA a rellg!lo Nl't'e­ efeito de remir, perdoar,
lada ê a que noa chega res&"atar; Yerdade de fé
atraYêa da fala de Deus (dogma) in�erido, inclu­
ao povo escolhido, (Bl­ �lve, no Slmbolo dos
blla) e pela Tradl,çl.o. Apó11tolo11 (Credo).

173-
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REPOSITORIO - nicho à RtQUIEl\l - (lat. réqnl­
beira das estradas para em = descanso; llt.) par­
ali descansar o Ssmo. te do oficio fúnebre que
Sacramento, em dia de começa por esta pnlana:
procissão. Missa de defunto que se
celebra no 3.•, 7.• e 30.•
dia e dias de anl\•ersá­
RESCRITO - (lat. rea­ rio da morte.
criptu = resposta) nor­
ma que o Papa dá em
resposta à pergunta de RESSUBREIÇAO (lat.
alguém ou de uma dlo•
cese, só obrigando a
reSBurretlone = reapare­
cer depois de morto, re­
quem pergunta. viver) - vitória de Cristo
sõbre a morte por suas
próprias fôrças e poder,
RESPEITO (Hnmauo) conforme fôra predito pe­
submissão ou temor da los Profetas e por �le
opinião, do julgamento do mesmo; fundamento da
público pelas convic<;õe� Fé na sua doutrina, pois
religiosas, pela prática da prO\'OU que era o verda•
religião e testemunho de deiro Messias; contràrla­
Cristo: covardia e fraque­ mente tudo teria ruido
za na prática do culto por terra: - Ressurrei•
externo. ção da carne; verdade d,
fê em que professamos
crer no retôrno à vida
· RESPONSORIO - (do lat. dos corpos, 1. é., a união
responsn = respostas) - da alma novamente ao
corpo, no fim do mundo
ré.plica. \·ersfculos que se
rezam ou cantam alter• para participar do prê•
.nadamente entre dois mio ou do castigo eter­
côros, ou côro e povo: nos, após o Julzo Final.
empregado na liturgia da
Missa: responso se diz
da oração a Sto. Antônio RESPLENDOR (lat.
para que aparecam as resplendore) - coroa IU·
coisas perdidas. mlnosa, auréola, glória

-174-
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celeste, lugar ou estado tas no A. T. e o que nos
dos santos; circulo de luz ensinou Cristo no N. T.
em volta da cabeça das
pessoas divinas e dos san­
tos ou seus símbolos, BEVEBENDISSDIO (a) -
como p. ex. o leão de S. superlativo de reverendo,
Marcos; a arte adotou sendo o título ou trata­
para significar suprema­ mento dos dignitários e
cia (Deus) e glória ce­ eclesiásticos e religiosos ;
lest� (Nossa Senhora, an­ aos pastôres protestantes é
jos, santos e mártires). costume chamá-los ape­
nas de Reverendo.
RESTRIÇAO (Mental)
lat. restrictione - reser­
BEZA - ato ou efeito de
va do pensamento pelo rezar. (V. Oratão).
qual as palavras que se
pronunciam são restrin­
gidas a um sentido que BITO - (lat. ritns = mo­
não é o natural ou o ver­ do, costume) - conjunto
dadeiro; não é a �Ientira de formas (palavras, ges­
que constitui expressão tos e llngua) que consti­
contrária àquilo que se tui um ato particular
pensa. do culto litúrgico, i. é.,
cerimônias e atitudes di­
versas que se usam no
llETIBO (Espiritual) desempenho das funções
prá.tica religiosa de re­ sagradas; pode ser de
forma da vida interior instituição divina e então
introduzida por Sto. Inli­ chama-se essencial por­
cio. (V. Exerclclos Espi­ que constitui a essência
rituais). mesma do sacrifício e dos
sacramentos, ou pode ser
de instituição eclesiásti­
RF;VELAÇAO (Divina) ca, quando denomina-se
as Verdades da religião acidental, pois tem cGmo
feita por Deus ao povo finalidade desenvolver e
eleito através dos Profe- aclarar os ritos essenci-

-175
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ais; muitas vêzes é em­ dicu,;ão da mais didática
pregado como sinônimo das Epistolas, escrita por
de Liturgia; costuma-se S. Paulo, e uma das sín­
dizei· : doutrina é o que teses mais completas da
■e crê - liturgia é o 11ue essência do cristianismo.
ae oferece e rito é como
se faz.
UOSARIO - (lnt. roS&riu)
RITUAL - (de Rito) - o - dcrn,ão composta de
livro que Indica os ritos, 150 Ave-Marias dh·ididas
i. ê., as rubricas, as for­ ,•m 15 dezenas precedidas
mas de se observar, na de 1 Pai-N'o�ao e a medi­
prático, os ritos. (V. ltu­ ta�ão de um Mistério da
briea). ,·ida de Cristo e de Nos­
sa Senhora; os elementos
materiais, i. é., as con­
tas remontam à mais re­
ROGAC'OES - (lat, ro,:a­ l!Uada antiguidade e apa­
tiones = súplicas) - pre­ recem mesmo entre os
ces públicas, espécie de povos pagãos; os padres
ladainhas ou procissões
usavam-na.� no deserto,
para pedir chuva, a fim como também cordão com
de que haja boas colheitas nós; no séc. XII as con­
ou outras necessidades; tas passaram a enumerar
dura,·am os 3 dias antes as A,·e-Marias, estabele­
da Ascensão. cendo-se o seu número
em 50, 100 ou 150, cer­
ROMANO - (Pontífice) tamente por Influência do
um dos muitos titulos Saltério que contém 150
que se dll. ao Papa, su­ Salmos; muito concorreu
cessor de S. Pedro e Vi­ S. Domingos para a pro­
gário de Cristo na terra, paga�ão dessa de,·oção, "
por ter sede pontifical que lhe Yaleu uma das
em Roma. aparições ela Ssma. Vir­
gem; dá-se também o
nome de Rosário à têrca
ROJIANOS - em geral o� parte do mesmo cujo 110-
habitantes da cidade do me exalo é Têrto. (V.
Roma; no N. T, é a in- Ti'rço).

- 176
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ROl"PETA - o mesmo que rlta em rubricas ele Iinos
batina. (V. Batina). religiosos.

Rl' BRICA - (lat. rnbrk11 Rl'TE - (heb. = «beleza>


== tinta nrmelha; lit.) - ou camlga») - titulo de
um dos livros do A. T.,
prcscrl�ões e normas que
que apresenta os antepas­
regulam a celebração do■ eados de Davi, sendo a fi­
ritos litúrgicos, escritas, gura central Rute, a moa­
primltit"amente, a nrme­ uita, mie de Obed e bisa­
,·ó de Davi; Beu casamen­
lho (rubro), dai nascendo
to com Boaz simboliza a
a etmologia da pala na; união dos judeuii e gen­
rnbriei.ta : a prssoa pe- tius na Igreja !le Cl'istu.

-177 -
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IA.BADO - (heb. :nbbeth SABAOTH (heb. xab·
= descanso, cessação) - hRot= Senhor dos exér•
era o dia consagrado a cltos; llt.) - expressão
Javé. instltuicilo muito que significa que Deus é
antiga em Israel, sendo o possuidor de tudo o
de preceito; com a res­ que há no mundo; citada
surrei cão de Cri&to - que . po� !salas ao dizer que
ge deu num domingo - 03 seraflns assim clama­
paellou êste dia & ser, por vam um para o outro; na
isso, o dia do Senhor, e Missa foi Inserido após o
Prefácio como aclamacilo
não mais o sábado; diz-se
de Louvor dos anjos (San­
Sábado Santo ao que an­
rtns) juntamente com a
tecede a Vlgllla da Pás­ dos homens (Hosana);
coa; nos primeiros sé­ desde 1922 a Sag. Cong.
culos do cristianismo se dos Ritos obrigou o toque
realizavam com grandes da campainha nesse mo­
cerimônias o batismo dos mento com o fim de
catecúmenos; com a litur­ atrair a atencilo dos fiiéis
gia da Semana Santa. re­ para a Consagracão, Imi­
formada o Sábado Santo nente; marcar a alegria;
manifestar a fé na pró­
é o dia em que até à noi•
xima presenca de Cristo
te, a não ser a recitacão
e simbolizar a união com
ou Canto do Oficio, Ji1io os coros angélicos.
há qualquer cerimônia; à
noite procede-se à bêncão
do Fo&o, do Clrlo Pascal, SABAT (heb. :sabbat = des­
da pia e da água batls· canso) - nome do des•
mais, antes da Mls11a de canso religioso que, con­
Aleluia. forme a lei de Mol■&.

-178-
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os judeus deviam obser­ abençoar; tais funcões no
var no sétimo dia da se­ N. T. foram reve11tldaa de
mana. maior dlgnld11.de porque
Cristo fêz do sacerdócio
um aacramento, com uma
SABATINA - Oat. sabba­ consagracão mais elevada
tn) = orai;ão que se faz e definitiva; Cristo mes­
especialmente no sãbado; mo é o Modêlo por ex­
em alguns seminãrios, re­ celência do Sacerdote da
visão da matéria dada. Nova Aliança.; diz-se atu­
almente sacerdote do clé­
rigo que recebeu o pres­
lólABEDORIA - um dos li­ biterato. (V. radre).
vros do A. T., de fundo
poético, tendo por finali­
dade apresentar aos ju­ SACRAlUENT AL - são coi­
deus a perfeição da fé e sas ou ações que após um
ele ,•ida que nos dá a Sa­ rito instltu!do pela Igre­
bedoria em posição aos ja para o bem, especial­
princlpios e costumes do mente espiritual, dos
saber puramente huma­ fiéis, obt�m de Deus la­
nos, portanto, sabedoria vores e graças como p.
no sentido de justlca, ex.. o perdão dos pecados
bom senso, temor a Deus. venials (o Confiteor, na
Missa), e. preservai:do de
males temporais (Agnus
SACERDOTE - (lat. i;a­
cerdos, talvez de sa.cer = Dei), o afastnrnen to do

sacro + d6s = prenda)


demônio (bên�ão, água
benta, exorcismo etc.) são
- no A. T., antes da Lei, úteis, embora nlio neces­
era o cabeca de cada fa­ sãrlos, operando pela vir•
milia; depois designou os tude da Igreja e pela fé
homens escolhidos que se esclarecida dos fiéis; não
ocupavam das cerlm(mlas confundir com supersti­
do culto, mediadores en­ ções e mngiu.
tre Deus e os homerui, e
de modo especial, re­
revestidos do poder de 8ACRAMENTADO - diz-se
sncrificar, consagrar e do pão e do vinho após

-179-
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as palavras milagrosas da SACRAMENTO - (lat. H·
Consagração, transforma­ cramentu; teol.) - sinal
dos no Corpo e Sangue sensível, instituído por
Cristo; a hóstia consa­ Cristo (são 7) e cuja ad­
grada; a Eucaristia ( 1·cce­ ministração pertence à
ber a Jesus SRcrame11ta­ Igreja, o qual não só­
do, i, é., recebei· a Co­ mente simbolisa, mas
munhão). também produz graça in­
terna, desde que quem
o receba esteja em con­
SACRAMENTARIO - lil.J e] ições pare. a validade
- livro que continha a e digna recepção; ci­
colec;ão dos textos de que los : Batismo, Confir­
se servia o Papa para 11 mação (ou Crisme.), Eu­
Missa : Coletas. Cânon caristia (ou Comunhão),
Eucarístico, bem como o Penitência (ou Con!issãc,).
ritual de administração Exlrnma-Untão (agora �a­
dos sacramento1<; era crnmento dos Enfermo�).
completado pelo Lerionai.­ Ordem e Matrimônio.
rio, Evangeliárlo e Anti­
tonbio e por Isso usad,1
antes da introdução clo SACRARIO - (lat. sacra­
missal. (V. l\llssal). riu) - pequeno 11.rmário
colocado ou embutido no
altar, onde se guardam
SACBAMENTINOS - Con­ as particulas sagradas
gregação Religiosa fun­ (Ssma. Eucaristia); é
dada por S. Pedro Julião Hpontado por uma luzinha
E�·mard ( * 4-2-1811 t 1- ,·ermelha. (V. Limpada.
6-1868) Inicialmente do Sacrário e Ta.berná­
com o nome de Padres c·ulo).
Adoradores, pois se dedi­
cam a propagar a devo­
ção a Jesus Sacramenta• SACRAS - (lat. sa�ra; lit.)
do com a Obra da Ado• - três quadros que eram
l'açllo Perpêtua, geral• colocados sõbre o altar,
m,,nte diurna para as se­ não .versus populum», con­
nhoras e crianças e 110- tendo as seguintes ora­
t urna para homens. cões : o elo meio o Gló-

180-
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rl11, Cr�do, Ofertório, Con­ essenciais : Saeerdot-e, Ví­
s1L1:-r11tio e as três ora­ tima e Imolação; no A. T.
ções da Comunhão; o da havia 4 e1péclea de sa­
direita : bêntio da água crlftcios :
e o Salmo 25 (Lavado); a) Latrêutieo ou holo­
o <la esquerda trazia o cansto : reconhecimento
inicio do Evangelho de do soberano dominlo de
Silo João abolido com a Deus;
nova liturgia da Missa) ; • b) louvor : simples agra­
o uso das Sacras data­ decimento;
va do séc. XVI (a do c) pacifico : pedir bene­
melo) e do séc. XVII (as flclos ou dar graças;
dos lados); serviam para d) expiat6rlo : remissão
auxiliar a memória do dos pecados e expiação
celebrante. mas agora das culpas.
com as reformas litúrgi­ No N. T. e lltillrctcamen­
cas, perderam pràtica­ te, a t)ltlma Cela (l.• Mis­
mente a sua utilidade. sa) que se renova na Mis­
sa (ne. Consagração, quan.
do, aeparade.mente, o
SACRIFICIO - (lat. aa­ pão (transformando-se no
uum = sagrado + fae­ Corpo) e o vinho (trans­
tnm = fato; teol. llt.) - tonnando-se no Sangue)
oferta de coisa sensível pelas palavras de Cristo
com a sua destruição, 1·epetlda.s pelo celebrante
quer parcial ou total, ISTO li!: O 1\IEU COR­
quer seja fisica (quando PO ... �STE li!: O MEU
entiio é tumbém holoeaus­ SANOU}� perpetua o Sa­
to, 1. é., a queima <la vi­ crlficio de Deus Filho a
tima) quer seja mística Deus Pai, pelos homens;
(como acontece com a li­ por extensão, tõda a
bação e efusão de vinho Misse..
ou água) efetuada por
ministro legitimo (sacer­
dote) e feita somente a SACRILll!:010 - (lat. aa­
Deus, reconhecendo-Lhe o crileglu) profanação
supremo domínio sôbre dae colsae ■antas ou !!A­
tôdaa as colsns; silo ne­ gradas; diz-se também
cessãrlos três requisitos da violação ou mau trato

181-
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aos lugares, pessoas ou coi­ princlpaie seitas em que
sas consagradas a Deus; aparece dividido o judais­
sacrilego é o que comete mo, oposta a dos fari­
sacrilégio. seus; constituida pela
classe rica, parece que
surgiu com Sadoc; Sumo
SACRIST.1.O - (lit.) - o Sacerdote ao tempo do
encarregado do trato de rei Salomão; negavam a
uma igreja, e, especial­ imortalidade da alma e
mente, da sacristia, para­ inclinavam a maior libe ­
mentos e objetos litúrgi­ ralidade com os pagãos.
co�; serventuário do pá­
roco ou Capelão.
!AGRAÇA.O - (lat. sacra­
tione; lit.) bênção
SACRISTIA - casa ou sala constitutiva com o em­
anexa à Igreja onde sã o prêgo dos Santos óleos;
- guardados os objetos do solenidade litúrgica de
culto, os paramentos, bem conferir a dignidade da
como o lugar de paramen­ plenitude do sacerdócio
tacão dos sacerdotes. (Bispo) a um presbitero
após eleito; dlz-S\l sagran­
te, do Bispo designado
SACRO - (lat. saan = sa­ para presidir a cerimônia
a:-rado) - relativo aos· ri­ que é feita na Missa. (V.
toa ou do culto rell�oso, Coucelebração).
como P. ex. orador aacro;
canto sacro, Via-Sacra etc.
SAGRADO - (lat. saeratu)
- o que foi consagrado,
SACROSANTO - (lat. sa­ separado para Deus, ao
crosanchl) - o que ésa­ serviço da Igreja e da
grado e santo: sacrat!s- Religião, como p. ex.,
11imo, profundamente ve- Bispo eleito e BBgrado;
. nerável. tratamento de veneração
e respeito rellgioso às
SADUCEUS - (heb. 1edho­ coiaa.s divinas e santas
kim =
justo) - uma das como p. ex. sagrado Co-

182-
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racdo ae J esu6, Sasudas O), Salomão (2) e Asat
Escrituras etc. (12), sendo que os res·
ta.ntes 34 são anõnlmo■; na
�AL - (lat. nle: lit.) - llturgla formam a oração
elemento u&ado na litur­ oficial da Igreja (Oficio
gia; benz.ldo 6 misturado Divino) e constituem a
com a água simbolizando bruse de diveraas orações
a lncorrupt!b!l!dade; na e partes da Missa (Introi­
cerimónia do batismo é to, Antitonas do Ofertó­
pôsto na llni;:ua do bati­ rio e Comunhão, Gradual,
sando, como shl)boJo de Aleluia etc.; moderna•
sabedoria e de allmento mente, com as reformas
c�leste. estão sendo multo canta•
dos.
IALESIANO membro
da Ordem fundada por
D. Bõsco (Padres de SALOMÃO - (heb. cmulto
S. Francisco de Sà.!e.s) pacifico») - o 3. • rei de
especialistas no ensluo · Israel, segundo filho de
de profissões a crianças Davi e Betsabá, reinou
abandonada.a e pobres. 40 anos; célebre pela sua
sabedoria e por ser o edl·
!IALHOli - (lat. paalmo e ficador do Templo, e não
&-r. psalmóo = ária can­ menos pela profundidade
tada no saltério: lit.) - dos livros que del:l:ou :
conjunto de 160 preces di­ 2 Salmos, o Livro da Sa·
vidida.a em 6 livros do bedoria e o Cântico doa
A. 'l'., dando a conhecei' CD.nticos; no fim da vida,
a alma religiosa dos ju­ vencido pelo luxo e pelo
deus; encerram também firnsto com que adornara
algumas profecias sôbre o a própria corte, foi cast!•
Messias e a sua Isre.111; gado por Deus, através
nota.veis pela beleza· poé­ das persegulcões do filho
tica e pela simplicidade; Absalão e com a dlvlsAo
classificam-se em euca­ do reino de Israel.
rlstlcos, elcglacos, didáti­
cos, históricos e proféti­
cos ou messiânicos; auto· SALO)I� - (heb. = cpa-
res : Davi (73), Moisés c!tlca») pelo meno1

-·183 -
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c!un� com êste nome : a muillrno e a sama1·itana:
nn1lher de Zebedeu, cita­ hoje o t�rmo significa
<la por S. Marcos e a fl- caridoso, bom, prestativo.
1.ha de Herodladea, a mu­
lher de Heródes, o tetrar­
SAMUEL - (heb. = «ou­
ca, que pediu num prato
,·ldo de Deus•) - o H.•
a cabeça de S. João Ba­
e último juiz de Israel:
tista, sendo satisfeita
proclamou a Saul rei de
apól! ter dançado.
to<lo o povo, a fim de
reunir pela união à fôrça
neeeasirla para repelir os
!IALVA('AO - (no heb. e
no gr, = Uberta1:io, 1iillCll­
filisteus,

ran1:a, preservaçio, c11ra)


- todos os atos e proces­ SANGUE (Batismo de) - o
sos da redenção que Cris­ martirlo aofrldo em defe•
to trouxe ao gênero hu­ sa da Fé, para dar teste­
munho de Cristo, mesmo
mano, livrando-o da 0011-
<lenaçilo eterna pelo peca­ antes do batismo de água,
do de Adio e Eva. ap&ll'll todos os pecado1.

SANGUINHO - (de san­


SALVADOR - o mesmo gue, porque toca no San­
que Cristo. (V, .Jesua e gue de Cristo: llt.)
Cristo), também chamado Pa­
riflea&6rlo, é um pano
pequeno duas vêze8 do­
SAMABITANO - habitan­ brado ao longo com
te ou natural de Samaria o qual o celebrante,
(heb. = «llloate de atn­ na Missa, enxuga o cá­
laia»), uma das provin­ lice, os lãblos e os de­
cla11 da Palestina: como dos; vem do costume
foi colonizada pelos pa­ que tinham os monges d�
gãos os samaritanos eram Cluny que purificavam o
muito desprezados pelo� cálice com toalha dep� n­
judeus; como que que­ durada junto ao altar, ao
rendo reabilitar o concei­ lado da Epistola: só pode
to dêles, Cristo projetou ser lavado depois que. uin
duas figuras : o bom su- sacerdote, diácono ou

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subdiácono lenha dn•lo a pelo que representa: Cris­
primt>irn lavagem. to na terra.

�ANS,\O - um dos juízeR SANTIFICAÇÃO - ato ou


de Israel e certamente o efeito de Hntl!lce.r-se, i.
mais conhecido, célebre é., estar na graça '1e
pela sua estatura e fôrça Deus, sem pecado mortal.
prodigiosa e pelo combate
duro que empreendeu
contra O!I filisteus, nos SANTIFICADO - o que se
prlmelroe anos dos he­ tornou santo; diz-se dos
breus na terra da Pro­ dias de preceito ou santo
missão, usando apenas de guarda.
uma queillada de burro;
foi entregue aos seus 1m­
migo11 por traição de sua SANTINHO - diminutivo
mulher, Dalila, que lhe de santo por ser a repro­
cortou D!I cabelos, sede de dução de Imagens sagra­
sua fôrça; livrando-se, ao da!, esculpidas ou pinta­
recuperar o antigo vigor, das (Impressa) em for­
dern,bou as colunas do mato pequeno policrômi­
templo de Dagon, sepul­ cas ou não, para dletrl­
tando-se com os filisteus buição corno lembrança.
sob 011 escombro�.

SANTISSll\1O - (lat. 1aa·


SANTA se - entende-se tlssimu) - a HMtia Con­
em sentido largo o Papa, sagrada: o sacramento da
as Congrrgações Roma­ Eucaristia; costuma vir
nas, oa Tribunais e Ofi­ seguido da ellpres�ão Sa­
cio.�. pelas quais o Roma­ cramento.
no Ponti!lce costuma tra­
tar os negócios da Igreja.
SANTO - (lat. sanctu) -
o que e»td. na graça de
S,\NTIDADE (Sua) - titu­ Deus ou estado de graça,
lo e tratamento do rapa 1. é., sem pecado crave;

- 185
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todos que estão na visão - o lugar que medeia en­
beatifica de Deus e pu­ tre a mesa da comunhão
rificando-se no Purgató­ e o nltar designado em
rio; os canonizados pela latim santo sanctorum i.
Igreja após rigoroso pro­ é., o lugar do «santo dos
cesso (V. Canonüatão); santos�. Cristo; sem per•
diz-se ninda das pessoas missão especial mulher
bondosas, simples, since­ não pode pisar, nem ho­
rus, caridosas por serem mem que não esteja exer­
Yil'tudes que levam à san­ cendo função litdrglca,
tidade; dizemos Santo como p. ex. Comendador,
l'adre, em se tratando do Leitor etc.
Pupa, devido a sua eleva.­
ela dignidade de Vigário
de Cristo.
SANTUARIO - era a par­
te Inferior do taberná­
culo dos judeus; no A. T.
o lugar mais sagrado do
SANTORAL - (lit.) - ci­
Templo de .Jerusalém on­
clo do Ano Litúrgico ou
de e.11tava a Arca da Ali­
Eclesiástico que encerra
anca; ali sôrnente entra­
as festas dos santos, os
va o Sumo Sacerdote;
«amigos de Deus�. perifé•
atualmente se diz de urna
rico ao ciclo temporal,
igreja célebre pelas pere­
compreendendo as festas
grinações ou lmportãncla
de Nossa Senhora, dos
religiosa.
Apóstolos, dos Evangelis·
tas, dos Mártires, dos Su­
mos Pontiflces, dos Dou­
tores da Igreja, dos Con• SARA - (heb. = «prince­
fessores, das Vit·gens e sa») - o nome da mulher
das Viúva.a; diz-se tarn· de Abra.lo, que era muito
bém do livro que contém formosa, porém estéril ;
os hinos santos; haglo· Abraão fê-la passar por
lógio. sua irmã junto ao Faraó
do Egito, a fim de ga­
nhar-lhe as simpatias,
SANTOBIO - (lat. sancto­ mas foi repreendido por
rom) - dos santos; llt.) D11us.

-186 -
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SARÇA - (Ar. xarak = profeta Samuel; ficou cé­
planta espinhosa) - a lebre entre seu povo por
planta ardente na qual ter combatido contra o9
Moisés viu Deus no mon• filisteus e por ter perse­
te Horeb, que em meio guido, por inveja a seu
às chamas não l!e consu• sucessor, Davi, que tendo
mia, nem a sarça; com morto o gigante filisteu
com êstc acontecimento Golias, tornou-se famoso
comeca a l!bertação do entre os seus.
povo de Israel do fogo da
escravidão, no Egito. SAULO - (heb. = cpedl­
do») - o nome judaico de
SATANA.S - (heb. Satan = Paulo, trocado por Deus
adversário) - nome du.do na estrada de Damasco,
no querubim que se re· quando Interpelado pela
voltou contra Deus, por voz divina, caiu do cava­
orgulho; expressão usada lo e de perseguidor dos
por Cristo com referência que seguiam a Cristo,
ao demônio que queria tornou-se Apóstolo.
que ll:le o adorasse, pro•
metendo-lhe do alto de
um edifício tôdns as rl•
SCHOLA CANTOBUM
quezas e prazeres; Cristo
deixou que êle o tentas­ (lat.= escola ou grupo
se e depois o precipitou de cantores: l!t.) - desde
no abismo. (V. Diabo, o séc, IV, o grupo encar­
Demônio e Luclfer). regado dos cânticos litúr­
gicos, sejam clérigos ou
leigos.
SAUDAÇÃO (Angélica)
nome que também se dá
a oracão Ave Maria, cujo SI: (Igreja da) - o mes­
Inicio são as palavras de mo que Catedral, porque
saudacão do arcanjo a nela se acha a sede (tro­
Ssma. Virgem. no) do Bispo; diz-se Sé
«Apostólica» quando se
SAUL - (heb. = «pergun­ quer referir a Santa Sé;
tado por») - o 1.• rei Sé Vacante se diz do pe­
de Israel, consagrado pelo rlodo entre o falecimento

-187 -
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a� um Papa e a coroação re1·erlent.10-os à vida ci­
de outro. vil, podendo até casar-se.

SEDE - ecleslà.stlcamente
SECRETA - (lit.) - ora­
o mesmo que Sé ou Dio­
ção variável que o cele­ ce1e, dizendo-se plena
brante, na Missa, rez:i quando está ocupada pelo
sô bre as oferendas; o há­ prelado e vacante quan­
bito de reclt4-Ia em voz do se aguarda a eleicão
baixa em território fran­ e posse do Bispo.
co, adveio, sem dúvida, o
nome secreta, do verbo
aecemere; restabelecendo SEDIA GESTATóRIA
o costume dos primeiros
pequeno trono (cadeira)
cristãos, &9 reformas Ji­
túrgicu proposta9 pelo móvel no qual é levado o
Vaticano II fizeram-na Papa, sõbre os ombros,
ser recitada em voz alta nas solenes entradas na
em vernáculo. Basílica de S. Pedro, no
Vaticano.
SEClTLABIZACAO - ato ou
efeito de liecularlzar, i.é., SR!II - (heb. = «nome c.5-
restituir ao século, à vida Iebre») - nome do pri­
leiga, tanto as pessoa� meiro filho de Noé.
como as coisas, que per­
tenciam à vida eclesiásti­ SEllANA SANTA - os 7
ca ou religiosa; P. ex., t.lius que precedem a fes­
secularizar um convento : ta t.la Ressurreição (Pás­
sujeitá-lo i\ lei comum, à coa), t.lestacando o cha­
lei civil. Dispensar de vo­ mado Tríduo Sagrado :
toi1 monásticos ou dos ex­ (5.• e 6.•-Feiras Santas e
plícitos ou implícitos os o Sábado Santo): remon­
clérl�os; o relícioso da ta aos primórdios do cris­
Ordem ou da Congrega­ tianismo essa celebração:
ção a que pertencia; diz­ sendo que no tempo dos
-se também da llcen<::a es­ Apóstolos sbmente a sex­
peclalissima que o Paps ta e o s4bado recebiam
concede em· certas cir­ maiores atenções p o I s
cunstAnclo.s a sacerdotel!, eram os dois dias que na

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expressão de S. Joio Ba­ \'oluptuoso, lascivo, lúbri­
tista, aplicado. por Tertu­ co, vivendo apenas para
liano : .o E1pôso fôra tl­ satisfazer os sentidos, fo•
radu»; mais tarde acres­ ra das leis divinas.
centou-se a 5.•-feira; nes­
�a semana observa,•a-se o
jejum rigoroso, longu Yi­ SEPTUAGf:SIIIIA - (llt.)
gilias, faziam-se leituras, - o terceiro domingo an­
cantos, homilias e ora- tes do primeiro da Qua­
1:ões; no tempo do Papa resma, 1. é., 70 diaa a11-
Leão I eram dias litúr­ tes da Páscoa, Inicio do
gicos a 4.• e 5.•-feira e prazo para a desobriga.
com o Papa Hilário foi (V. Dnobrlg11).
que se começou a cele­
brar a Missa na 2.• e 3.•­
!eira; jamais, porém, se SJ,;i'ULCRO - (lat. npnl­
admltiu na 6.•-felra e cru = túmulo) - geral­
no sá.bado; tõdas as fes­ mente uma espécie de ca•
tas que coincidem com a Yerna, la,·rada na face de
Semana Santa ou silo uma rocha; assim foi o
transferidas ou omitidas de Cristo,
ou ainda (nos 3 primeiro�
dias) a11enas comemora­
das. (V. Endoen<;a&). St:rULTURA - (lat. 1e­
poltura = co\'a) - bu•
• raco Cll\'ado no solo pa•
Sl·:.,nNARIO - e�tabclel'i­ ra receber o cadá,·er; di:r,,
mento de educação e en­ se 1ep111tora ecle1lástiu,
�lno dos que têm \'Ocação quando o enterramento é
eclesiástica e cuja direção feito numa Igreja (Crip,
espiritual e temporal com­ ta).
pete ao Bispo; seminaris­
ta se diz de quem vive no
seminá.rlo, com o fito de St:Qtl�NCIA (lat. •�
tornar-se sacerdote. quentla = continuação,
prosseguimento; lit.)
trecho llrlco em ,·ersoa ri­
SENSUALIDADt; - quali­ mados que ee reza n�
dade do que é sensual, Missa entre a Epistola e

189-
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o Evangelho; faz parte (6, 1/3). (V. AnJo e Que­
dos cAntlcos ditos respon­ rubim)
.!!oriais ou lnterlecionals;
na primitiva Igreja ti­
nham o fito de descansar SER'1AO - (lat. sermone
das leituras: com o tem­ = discurso, explicação) -
po foram se reduzindo e explanacão doutrlnãrla sõ.
hoje são pequenas leitu­ bre qualquer ponto de re­
ras que, com as reformas ligião ou vida dos santos
litúrgicas, podem ser li­ (sendo especialmente sõ­
dos pelo., fiéis. bre determinado santo,
passa a chamar-se pane­
gh-lco) : o sermão difere
SEBA.FICO - (de sera!ins) da homllía por ser esta
- diz-se geralmente de uma breve e adequada ex­
S. Francisco ele AEsls de­ plica�ão ligada a um dos
Yido a sua vicia angeli­ textos da liturgia do dia
cal, 1. é., pobre, simples, com relação à nossa viria
santa, de profunda visão espiritual e apostólica:
de Cristo; Ordem Seráfl­ já o !!ermão constitui
ca refere-se a Ordem dos mesmo uma espécie de
Franciscanos. nula e, às vêzes, verdadei­
ras peças llterãrias, como
p. ex., os sermões do cé­
lebre Pe. Antônio Vi­
SERAFD[ - (heb. seri-• eira.
phim = o que queima;
purifica pelo fogo) - an­
jo de primeira grandeza; SERPENTE - (lat. ser·
referido por Isalas : ... o& pente = rastejante)
seraflns estavam por ei­ forma sob a qual o demô­
ma dri trono: (no qual r.io tentou Eva no Pa­
cBtarn. sentado o Senhor) ralso fazendo-a pecar, de•
eada um d�les tinha e sobedecendo a Deus; por
r.sas; com duas cobriam ser um animal vil, trai­
o. sua face, e com duas çoeiro, asqueroso co�tu•
eobrlo.m os péa, e com ma simbolizar o pecado;
duas voavam. E clama­ sob os pés da Ssma. Vir­
,.,.m um para o outro...,. gem representa a .-ltórla

-190
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da 11egunda Eva, que jus­ destaca-se como sendo a
tamente por obediência. - mais célebre; feita por 72
o Flat - trouxe ao mun­ judeus do Egito por or­
do o Salvador. dem de Ptolomeu Flladel­
fo (283/282 antes de Cris­
to), foi use.da pelos escri­
8ETENA.BIO - (lat. aep­ tores do N. T., adotada
tenariu = que tem 7) - pela Igreja primitiva e
clevoção religiosa em hon­ diversos santos Padrea
ra das 7 Dores de Nossa dos prlmelro1 sl!iculos con.
Senhora : 1.• ao ouvir a sideram-na inspirada.
profecia de Simeão: 2.•
quando tHe que fugir
para o Egito a fim de es­ SETH - (heb. = caponta­
capar à sanha de Heró­ do») - nome do terceiro
des; 3.• a perda do me­ filho de Adão e E..-a, que
nino Jesus no Templo; 4.• ficou no lugar de Abel,
encontre. Cristo subindo o morto por Caim.
Cnlvário; 5.• ao -..er pre­
gar Jesus na cruz; 6.• vê-
10 descido morto e depo­ SEXTA-FEIRA SANTA -
site.do em seus braços: 7.• o segundo dl:i cio chamado
quando encerraram Cristo «Tríduo Sagre.do»: é a co­
no sepúlcro. memoração da morte de
Cristo; não há a celebra­
ção da Mls!a, mas apenas
um ato durante o qual.
SETENTA - (Versão dos) segundo as reformas da
- denominação dada a Liturgia da Semana San­
tradução grega do A. T., ta, os fléla comungam as
pois todos os livros fo­ partlculas consagradas no
ram escritos em heb. (ex­ clia anterior; nesse dia há
ceto os da Sabedoria e 2.• também a Acloraçlí.o da
dos Macabeus que e fo­ Cruz, quando o oelebran­
ram em grego); é tam­ te e os ministros, descal­
bém denominada Alexan­ ços, se prestam 3 vêzes
drina (por ter sido feita ante a cruz, reclinada so­
em Alexandria); pela sua bre urna almofada; con­
antigüidde e autoridade, vém que o povo tamb,m

191-
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tome parte nesta ceri­ ouviu na Confissão sacra­
mônia (V. Adoratio da lllental; até a data de ho­
Cruz) ; em algumas igre­ je nil.o se tem conheci­
jas, após estas cerimô­ mento de qualquer trans­
nias, procede-se atê à noi­ gres8ão e inúmeros são o�
tinha o Beijo do Senhor casos de ma1tirio por não
Morto (imagem de Cristo se revelar segredos de
morto, colocada num es­ confissão,
quife), terminando com a
procissão da mesma Ima­
gem, a de Nossa Senhora SILABO - (gr_ syllabos :..:
e instrumentos da Paixão. indice) súmula das
doutrinas condenadas pe·
la Igreja; cole�ão de 80
SU.O - (heb, = «elevado>) prnposições contendo os
uma das collnas de Jeru­ principais erros modernos
salém que, às vêzes, ó condenados pelo Papa
tomada para significar tô­ Pio IX e publicada a 8 de
da a cidade; dizia-se tam­ dezembro de 1864.
bém do castelo ou resi­
dência real.
Sll\UO PEDRO - (heb. =
"ouvido com aceitação")
SICLO - (heb. &bekel) - - o nome todo do Apóa­
designa tanto urna medi• tulo S. Pedro (V. Pedro).
da de capacidade dos he•
breus, como uma moe<la
de prata; era para u110 SIMDOLISJ\IO - (gr. aym­
no Templo, como p. ex .. ballein = figurar, campa•
resgatar os primogênitos rar; lit.) ligação de !ma·
que deviam ser consagra­ gens, ações ou objetos R
tios a Deus. um sentido diverso ão de
sua natureza ou do aeu
destin o prático, como p.
SIGILO (Sacramental) ex., âncora simbolizando a
obrigação de absoluto se­ c�pernnta, coracão e amor,
grêdo, sob pecado grave ramo de oliveira ou bom­
e excomunhão, que o con­ ba, a PIIE; o simbolismo,
fesAor tem ue tudo que pois, quer traduzir em

-192 -
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form" algo de es11iritual; Jacó; no N. T. o ancião
notáxcl é o seu papel na judeu. QU<'. depoi� de ter
liturgia que está repleta visto o Me,-si.:s no Tem­
de simbolismos, quer nos plo, cnl'lOll o cântico
;;estos, atitudes, paramen­ «Nunc dimltti•»; previu
tos, objetos, côres etc.: que Cristo seria �inal de
nos sécs. XII e XIII contradic;ão, 1,ois a,nnrlo e
grnndes autoridades se seguido po1· uns e perse­
deram ao estutlo dessa guido e m:1ltrnhrlo por
c1enci:1, destacando-se o outros.
Dispo de Mende (sul ela
Fran!;a), Durandus, cuja
obra «Rationale» difun­ Sl.l\lONIA - (de Simão, o
diu-se universalmente. Mago) - deliberada von­
tade de comprar ou ven­
der alguma coisa espiri­
SlllBOLO - <i;r. symbolon
= fi;;ura,;ão; Iil.) - sinal
tual (como p. ex.. a gra­
ça e os sacramentos) ou
externo, seja ação ou ob­ coisa anexa ao espiritual
jeto, que exprime uma (como p. ex., um bene­
i cléia ou fato religioso, ficio eclesiástico) ou ain­
que o sinal está em certa da coisas sagradas e ben­
relai:ão n:1tural ou con­ tas (como p. ex. cálice
,·encional; sinais parti­ da. Missa, Imagem ben­
culares que os pi"imelros zida etc.); é pecado mor­
cristãos usavam para se tal pelo desrespeito à-•
reconhecer (espécie de se­ coisas sagradas.
nha); multo usado na li­
turgia, especialmente na
i.\Ilssa: símbolo dos Após­ SINAGOGA - (gr. syua­
tolos é como também se gilgê = reunião) - o
denomina o Credo, confls­ templo judaico, local onde
�ão de fé em 12 artigos se reuniam para a lei­
qiJe contém resumidas as tura e explicação das
principais Verdades da re­ Sagradas EscrituraB.
ligião.

SlllEAO - no A. T, o se­ SINAI (Monte) - heb.


gundo dos 12 filhos de «bosque do Senhon

-193 -
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denomlna�ão de um pla­ -le caráter religiOl!!o-po­
nalto junto ao Egito, ao lltico; foi êle que conde­
norte, muitas vêzes de­ uou Cristo à morte.
signando as encostas
mont:i.nhosas dê:sse pla­
nalto, onde Deus entre­ SfNODO - (ga. syno1los =
gou a Mois(-s o Decálogo concllio) - reunião ecle­
(tábua da Lei cnm os 10 siástica convocada pelo
llfandamento,;). Papa, com caráter ccum�­
uico ou não, ou pela au­
toridade diocesana, quan­
SINAXR (gr. synaxls ·'.() então é regional, para
nsseml>J.éia; llt.) tratar de assuntos de
reunião dos cristãos pri­ pRstornl.
mitivos para celebrar a
Eucaristia; em sentido
translado, o próprio Sa­ SINóPTICOS (Ernngelhos)
criflcio Euc .rlstlco, 1. é. - gr. syn = junto +
a Mi�sa ou a Comunhão;
já foi o nome da Missa,
óptico = visão - que tem
a forma ou visão de re­
por muito tempo_ sumo, esquemático; diz­
se da narração evangéllcn
dos 3 primeiros Evange.
SINCBJITISIIIO - (gr. syn llstas, porque, dispondo­
= junto + Creta., nome se em 3 colunas os tex­
de uma Ilha grega) tos das partes comuns,
mistura de diversas reli­ obtem•se uma slnõpse
giões dos povos que emi­ <= visão de conjunto)
grava,n para a ilha ele concordanc'lo em muitos
Creta, combinando opi­ pontos.
niões e prlnc!pios; ecle­
tismo.
SINOS - ()at. signu
�inal) instrumento,
SlN:tD1no - (gr. syn = geralmente de bronze, de
junto + bédra = assento) forma cônica, e que pro­
o Supremo Conselho ju­ duz sons os mais diver­
dálco, para a administra­ sos quando se percute
ção da .Justiça e decisões com uma peça Interior

-194 -
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chamada bodolo ou por SOBREVIRTUDE Véu
marteletea que desferem que algumas freiras usam
golpes; por serem desti­ sôbre a toalhinha ou
nados ao culto divino, touca,
por melo de sagração ou
bênção, o seu uso está
na dependência da auto• SODOl\lA - (heb. = «fia.
ridade eclesiástica; os meJe.nte») - uma das 4
toques dos sinos anun­ cidades da planice do
ciam aos fiéis os vá.rios Jordão, que juntamente
atos litúrgicos. com Gomorra, foram des­
truldas por castigo divi­
no devido a deprava�.ão
SOBRENATURAL - supe­ dos seus filhos; diz-se
rior ao natural, sôbre­ sodomita daquele que se
humano, 1. é., o que ê entrega à sodomia, l. é.,
superior à natureza; diz• pecado sensual contra a
natureza.
se das coisas celestes, di •
vinas, milagrosas.

SOFONIAS - um dos Pro­


fetas do A. T. que pro­
SOBBEPELIZ - (lat. su­
perpellic!u = sôbre a pe­
fetizou o degrêdo em Nl­
nive; exortou o povo à
le; lit.) - veste litúrgica, penitência e consolou-o
de algodão ou linho, fazendo o contraste do
branca, para · ser usada estado que provocava a
sôbre a batina ou hábito ira. de Deus e do reino
religioso, substituindo a messiànico.
al'l"a na administração
dos sacramentos, procis•
sões e outras funcões; SOLID�O - (lat. soli +
sua origem remonta ao Deo) espécie de pequeni­
na touca. que somente co­
séc. XI e era usada, pe­
bre a parte superior do
dos coristas, no Inverno crânio; usam-na o Papa
sôbre um manto de pele, (solldéo branco), os Car­
donde originou o seu no­ deais, Bispos e Monse­
me. nhores; os religiosos de

-- 195 -
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alguma.'! Ordens tem-na SVFRAGIO - (lat. sulfra­
como parte do hábito. gln) - atos littlrgicos e
orações que se realizam
em beneficio das alma3
SõLIO (Pontificio) - lat. do Purgatório, a fim de
soliu - assento régio, aliviá-las do que sofrem.
trono, cadeira. do Papa.
na.s grandes solenidades.
SU'.UO (Pont1flce) - lnt.
summu - o que está no
SUBDIACONATO - a pri­
lugar mais elevalo, por
meira das Ordena Maio­
isso tratamento ao Papa
res e sacras, com caráter por sua elevadiaslma dig­
sacramental. (V. Ordem).
nidade de representante
de Cristo na terra, o seu
Vigário.
SUDABIO - (lat. suila•
rium) - o pano que, diz
a tradição, Verônlca en­
SUPEDANIO - uma das
itugou o rosto de Cristo
partes chamadas acessó­
e no qual ficou estampa­
rias, do altar, espécie de
da a face do Salvador e
estrado do comprimento
se conserva na Basillca
do mesmo e bastante lar­
de S. Pedro; Santo Sudá­
go a fim de que o ce­
rio é a mortalha que
lebrante possa fazer a.'!
José de Arimatêia. deu
para. envolver o corpo de genuflexões sem pôr o pé
de fora; nome do tlltimo
Cristo; se encontra em
degrau, quando existem
Turim (Itália) ; na Missa
diversos até chegar ao
é simbolizado pelo Cor­
poral. altar.

SUPEBSTIÇAO - crencas,
St:FRAGANIA diocese práticas e preceitos que
que é dependente de um não têm qualquer funda­
Metropolita, 1. é., que mento sério; culto de­
faz parte do conjunto de turpado que leva a ab­
uma Provlncla Ecleslés­ surdos e a prática de to­
tlca. presidida por um lices em nome da reli­
Arcebispo. gião,

-196-
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TABE:e.NACULO (lat. sórlo na bên,:llo do Sarno.
tabernaculum = tenda; ou Exposlcão; pode-se
lit.) - templo portátil, usar também para o mes­
onde os hebreus faziam mo fim a maquineta ou o
os seus sacriflclos nas pe­ corporal.
regrlnai::ões; parte do
templo onde estava a Ar­ TADEU (Judas) - cogno­
ca da Allani::a; atualmen­ m e de Judas, filho de AI·
te o pequeno armário co­ feu e irmão de S. Tlã­
locado sôbre o altar ou go Menor; era parente
nêle embutido, para nêle (primo) de Cristo, tendo
se coMervarem as parti­ escrito uma Epistola mul­
cuias sagradas, no elb6- to semelhante à 2. • de
rlo ou pl:l:lde ou ambuJa; S. Pedro, devido certa­
é coberto ou velado por mente ao tempo e final!•
um pavllhllo branco ou dade iguais; nela ataca
preferentemente com a vigorosamente oa sober•
cõr lltórgica do tempo. bos, os luxuriosos e os
falsos doutores, ameaçan­
do-os com os mais seve­
TABOB - (heb. = cpe­
ros castigos, bem eomo
dreln• ou cquebrado•;
exorta os flt!is a se man­
llt.) - monte Isolado e
terem firmes na fé e cum­
ãrldo, a 600 metros do
prirem com zêlo seus de·
uivei do mar, que domi­
veres.
na a planice de Esdrelon
e que foi o loeal da
Traaaflr;uraclo de Cristo; TALAB (Veste) - lat. ta­
llturglcamente, a peanha lare = que desce até os
de metal, que se coloca tornozelos - Veste pres­
aõbre o altar, para rece­ crita por Deus aos aacer­
ber a custódia ou Osten• dotes descendentes de

197 -
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Aariio e nos lembra M volvem as tradi�ões rabí­
que S. João se refere Clll nicas que são fundadas
sua. visão no Apocalipse na tradição oral, sendo a
(19,8); Vestuário dos Mi­ ba.se da teologia judálca;
nistros da primitiva lgl'c­ não é aceito pelos judeus
ja, mesmo fora das fun­ caraltas, que só seguem
ções litúrgicas; túnica que a Blblla; contém calúnias
Yestlam os neó!itos e né'l• contra Cristo e a Ssma.
batizados na oltaYa da Virgem.
Páscoa, tôda. bra.nca, dai
a denominação dn alblso TEATIANOS memb:-os
dada ao domingo da Pas­ d:i. Ordem Religiosa fun­
coela. dada no séc. XVI por
S. Caetano de Tiene e
TALENTO - (gr. tlÍ.lanton Pedro Caraf!a, Bispo de
= balança, pSso) - moe­ Teato, mais tarde Papa
dn judúlca de alto valor, com o nome de Paulo
que C!'isto usc;u para sim­ IV; e.�palharam-se pela
LoHzar os do::� de Dei.is; Itália, Alemanha, Polônia
nu,t.Iida de p�so, na anti­ e Oriente com o fito de
guidade gl'cgo-romana va­ reformar o clero; usav:.im
Jc,i:du 47 qui!cs. a batina comum dos pa­
dres seculares, porém com
TALISJL\ - (Ai·. tels:unan meias brancas.
= figura mágica e gr.
télesma = rito religioso) TE DEUJII - (lat. =Deu;;,
- objeto ou coisa, como Vos louvamos, agradece­
p. ex., rabo ou dente de mos; llt.) - primeiras
coelho, a que se atri­ palavras do hino amhro­
buem virtudes sobrenatu­ slano, solenlsslmo, que se
r:ils ou encantos mágico�. divide em 3 partes : lou­
(V. Amuleto). vores a Ssma. Trindade,
eo Redentor e Súplicas;
TALIIIUD - (heb. talmucl canttt-se nas grandes oca•
= disciplina) - comen­ slões de j6bllo da Igreja
b!.rlos ao A. T. felto pelos como ação de graças.
doutores hebreus em dols
livros que datam do séc. TELEPATIA. - (gr. têle =
II; completam e desen- longe +
pischõ =
sofrer)

-198 -
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- transmissão d0 pensa­ particularmente na Pales­
mento de um Individuo tina; como adquiriram
para outro, sem comuni­ na Frrrnça grandes rique­
cação natural por meio zas, Filipe O Belo a fim
dos sentidos; como ciên­ de apoderar-se delas ins­
cia a Igreja não conde­ taurou inlquo processo
na dita prática, contra a Ordem e man­
dou queimar todos o.,
TJ,J.0NIO - (gr. tel6nlon Reus membros; em vista
= escritório de cobrador) disso o Papa Clemente V
- mesa onde eram rece­ suprimiu a Ordem em
bidos os impostos públi­ 1125; em Portugal ela foi
cos; local onde os publi­ tran:;fonnada na Ordem
canos, espécie de fiscais de Cristo, em 1319.
dos impostos, rccollai:1111
os mesmos. T El\lPLO - o edlflcio re-
110•i oso construido por
TEMOR (de Deus) - pro­ Salomão, em Jerusalém,
fundo sentimento de re­ utilizando-se ele nrti.stas
\'erência ou respeito; fenlcios; sua arquitetura
amor acendrado, temero­ lembrava os t�raploc e;{iP·
so ele fazei· a!go que O cios; era lng,1r de puri­
desgoste. ficação e dedicação, sen·
do, portanto, destinado ao
TEl\lPERAN('A- Oat. tem­ ci:lto oficid a Jav/\; atual­
penintla) - uma das 4 mente o mesmo que ii;rc·
4 virtudes morais cardiais jn, lugar de oração, a
(Prudência, Justiça, Tem­ casa de Deus.
perança e Fortaleza); a
modera�ão dos gozos :ien­ TEMPORAL (Ciclo) - lit.
s!,·ei�. 1mrticulai·mentc a é o cale1:dárlo litúrgico
moderarão no comer e das celeb:-acões · 1os do­
l.Jeber; comedimento nos mingos e Festas prhici­
apetlk;-i e puixões; parci­ pais de Cristo durante "
mônia, sobriedade, Ano Eclesiil.stlco; diz-se
poder tem1,oraJ, daqu,,k
TEIIIPLA.RIO - Ordem mi­ que o Papa possui como
litar e religiosa, funda· soberano de um pais in­
da em 1118, cujos mem• dependente e livre, o Va­
bros se distinguiram ticano.

199 -
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TEillPORALIDADE - (lat. ça) - parte da Filosofia
tempna) - qualidade do que estuda a existência e
que é do tempo, passa­ os atributos de Deus.
geiro, provisório; bens
mundanos. TJmFANU. - (gr. Tbeós
== Deus + phalneln =
TtJIPOR.\S dias de je- 11parecer) - aparecimen­
jum (4.•, 6.• e sábado) to ou manifestação da
�,n quatro i'pocas do ano. divindade (<le Cristo) fes­
fixadas por Gregório \'II. ta muito antiga na Igre­
c:n 1078, p,ira a primd­ ja, comemorada a 6 de
r:c Semana da Quaresma, janeiro. juntamente com
primeir:t ckpois uc Pen­ a Epifan�a, pois om nela
tecostc� f' às terceiras de Deus manifestou-Se aos
sctembl'O e do Ad,·cnto. pastôrcs e depois aos
Magos; era a celebração
T}:NDA - (lat. tenda. == do Natal das Igrejas do
barraco.) habitação Oriente, que desconhecinm
tipica dos nômades, mui­ o 25 de dezembro. (V.
to usada no A. T. e mes­ Epifania).
mo no N. T. pelos ju­
deus. TE-OFILO - (gr. = «nmi­
go de Deos») - a pes­
'f t:NEBRARIO - (lat. te­ soa a quem S. Lucas en­
nebrarius; lit) - candi­ dereçou o 3. o Evangelho
eiro que fica aceso du­ e os Atos dos Apóstolos.
rante o Oficio de Trevas,
na Semana Santa. 'l'EOLOGJA - (gr. Theós
TENTAÇÃO - (lat. tenta­ +
= Deus ló,:os = trata­
tlone) inclinação ou do) - ci�ncla que, dos
incitamento ao pecado; principios da fé, medi­
jamais permite Deus que ante raciocínio reto, tira
a tentação supere nossas concluEõcs acêrca de Deu�
fôrças, pois do contrário e das coisas que. de al­
permitiria a vitória do .,:um modo com l!:le se
demônio. relacionam; diz-se te6lo­
go de quem é versado
TEODIC1:IA - (gr. Theós cm teologia, que escreve
= Deus +
diké == justl- sôbre teologia ou ainda

- 200
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do seminarista que está gues à Igreja, e do qual
no perlodo do curso que ele. dispõe quando conce­
Pspeclalmente estuda est.'l de as Indulgências.
ciência.
TE S SALONISSEN­
Tt,;OSOFIA - (gr, Thóos SES - natme.ls ou habi­
= Deus + sophia. =sabe­ tantes de. cidade de Tes­
doria) doutrina que. .saiônica, na MRcedônla, a
ressucite. uma série rle. quem S. Paulo escreveu
erros grosseiros : p:mte­ duns elas �uns Epistolas :
!�mo, emanac5.o dos sêrcs m1mn r.elns. lm11·a-lhes a
da substância divina e a con�tância na ({\ e {"xn1·­
transmigraçll.o da alma. tn-os a e,·itar os Yicios.
através de outros corpos, bem como os instrui st·l­
mesmo dos animais, em bre a segunrla ,·indn de
expiação das culpas de Cristo e o Julzo Final.
uma vida Interior: comu­
nicaçll.o com a divindade
por melo de gênios etc. TESTAIIIENTO - (lat. tes­
tamentum e gr, diathêké
Tt:RÇO - (lat. tertius) - aliança, contrato)
nome que se d:, ü pri­
a têrça parte do Rosário; meira parte das SRgradas
de,•oção a Nossa Senhora. Escrituras (A. T.) por
muito difundida. (V. R-0- ser o pacto, a allanta de
sário). Dens com os Patriarcas e
também a segunda parte
(N, T.), por ser a alla.n�a
TJl:RCIA - (lat. tt-1·ti;1 = do Crl�to com. os homens,
terceira; llt.) - a 3.• que recebem O batismo.
Hora Canônica do Oficio ou seja, o contrato, o
Divino (Bre\'iário) que se testamento entre duas
segue à Prima, corres­ p,irtes parn o fiel cum­
pondendo às n hs. da primento dn asseutado:
mnnhã. teolôgicam�nte : a nllan­
�" com Deus realizada
TESOURO (da Iirreja.) - pelo Sumo Saeer.Jódo de
os merecimentos de Cris­ Cristo, (V. Dibfo, e s�­
to e dos Santos, entre- grada EscrltnraJ.

201 -
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TE8TE3lUNBAS (d.e .Jeo­ biia, corno p. ex., um tre­
vi) - seita fundada por cho do Evangelho.
e. T. Russel <*1852 t1916)
que admite a Interpreta­
TIAGO, o maior - filho de
ção pessoal da Blblla;
Zebedeu e irmão de s.
surgiu no11 EE.UU. no tll­
João Evangelhista; em
tlmo quartel do séc. e é
também pescador e um
multo combatida pelas
dos que presenciaram a
demais seitas, mas teve
Transfiguração e a ago­
sua origem em tõdas
nia de Cristo, no Horto;
elas; 6 tal o seu acêrvo
segundo a tradição evan­
de erros contra a verdel­
gelizou a Judéia; foi o
ra doutrina revelada por
primeiro dos Apósto!os
Cristo que está fora até
martirizados (decapitado
mesmo da linha auténtl­
por Heródes Agrlpa) ; a
ca do protestantismo.
11 de Janeiro de 1884 as
suas rellqulas, que estão
T.&TBAOBAMA - (prnfixo
em Compostela (Espa­
gr. aetra == 4 + ,::ram
nha), foram reconhecidas
ma == letra) - diz-se àa
co1110 nutê.nticas pelo p_, -
palavra composta de 4 le­
tras; letras mlstlcas e pa Leão XIII; sua festa
simbólicas que são ins­ se celebra a 25 de julho,
data da Transladacão das
critas num triângulo fi­
gurando n�le o nom� de relíquias.
Deus.
TIAGO, o m..:t:0r - íilho
de Cleofas e provàvel­
TETBABCA - (gr. tetrár­
mente será. o Apóstolo
ehh) - b governador de
Tiago de Alfeu, primo d,•
uma tetrarquia, i. é., uma
Cristo, distinto, pois, de
rlas 4 partes em que se
Tiago de Zebecleu: foi 0
dividia o Estado, ou se­
primeiro Bispo de Jeru­
ja, provlncla.
salém, denominado por
sua piedade «o Justo»
TEXTO (Sagrado) - ex­ (== Sauto): foi condena­
pressão Que encontramos rlo à morte pelo Sinédrio
às vêzea, significando a e precipitado do piná­
Blblia, ou citação da Bi- culo do Templo; escreveu

- 202
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p,,qucna carta aos judeus meteu as maiores cruel­
<l� dillspora e participou dades, especialmente con­
ativamente do Concilio de tra os cristãos.
Jerusalém.
TfBIO - (lat. tepldu1 =
TURA - (gr. tlâra) - morno) aquêle que
coroa ou Mitra papal,
tem afroull:amento na
extra-litúrgica, de forma
prática das virtudes: ra­
cilindrlcn, tendo sua ori­
cllldll'de de cair em pe­
gem no Camelaucum; co­ cados venais, sem a fôr·
mo ornato recebeu 3 co­ ça de lutar por corrigi­
roas de metal enfiadas
los; vacilatões em ques­
(triregnum) : a primeira tão de fé; tibieza 6 a
no séc. X!I. a segunda no
qualidade de ser tibio.
tempo de Bonifácio VIII
(t 1303) e a terceira pou­
TllllOTEO - (gr. = hon­
co depois; os lit.urglstas
ra de DeUS>) - dlsclpulo
interpretam as 3 coroas
do Apóstolo S. Paulo,
como s!mbo!o do poder :
provàvelmente natural de
de Papo, de Bispo e de
Lystra, na Lycaõnla: foi
Rei; ou da Triplice Igre­
Bispo de J!:fero e marti­
ja : Militante, Padecente
rizado no ano 97; 6 fes­
e Triuntante, além de
tejado a lM de Janeiro.
outras Interpretações. (V.
Coro�io do Papn).
TITO - (heb. = chonra­
do:t) - companheiro do
TIBERfADES - cidade dn Apóstolo S. Paulo: era
Palestina, à belrn. do lago gentio, talvez natural da
do mesmo nome, capital Creta: não 6 mencionado
cfa tetrarquia de Herodes nos Atos.
Antipns; cenário de dl­
,·erso;, episódios do N. T. TOBIAS - (heb. = cdls­
tlnguldo do Senhor,) -
TIB21tl0 (Cé8ar) - nome llvro do A. T. que narra
que significa �filho do a história do11 dois To­
l"io Tlber»; :!.• Imperador bias; em forma mUlto
romano, filho de Llvia, humana apresenta u be­
adotado por Augusto; co- lezas da vida lamlUar:

203 -
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destaca também o minis­ desde a mais remota an­
tério dos Anjos junto 110, t igulda.dc; foi martiriza­
homens. do em Mellapur e sua
r,,sta é celebrada a 21 de
TOlliS DE AQUINO (São) dezembro; a exclamação
- wn dos maiores teó­ que S. Tomé teve ao re•
logos da Igreja, senão o conhecer o milagre da
maior; natural de Lecca, ressurreição : «Meu Se-
antigo reino de Nápoles 11hor e :!Ileu Deus•, foi
(* 1226 t 1274); nutor da indulgenciada por Pio X
célebre •Somma Theolog-1- cnm 7 anos e 7 quarente­
�a• e também da «Suma nas, quando repetida, co­
Contra os Gentlou, ex­ mo jaculatória, no mo­
pressões da mais alta e mento da Consagração.
perfeita ortodoxia cató­ olhando-se a Hóstia com
lica. fé, piedade e amor.

TOMBO (Livro do) - o


TOlllSTA - (de Tomás)
livro onde se faz o re­
- nquêle que segue o to­
gistro doe fatos marcan­
mismo, 1. é., o conjunto
tes de uma paróquia ou
elas doutrinas ou Inter·
Igreja; arquivo onde se
11retações teológicas e fi­
guardam os manuscritos
losóficas de Sto. Tomás
antigos ou documentos de
de Aquino. (V. Tomás de
maior valor da Igreja,
Aquino),

TOM:8 - to.mbêm chamado


•Dldlm.•; o Apóstolo que TONSURA - Oat. tonsura
ficou célebre pela Incre­ == tosquia; �eles.) - a
dulidade manifestada ac�r­ coroa de clérigo que o
ca da ressurreltão de Bispo confere ao que se
Cristo, na qual 86 acre­ dil;põe a receber o sa­
ditou após tocar com cramento da Ordem; con­
suas mãos aa chegas no siste a cerimônia no cor­
corpo do Salvador; pre­ te de uma parte do ca­
gou aos Partos e poate• belo no ordenando de Or­
rlormente aoa Penaa e dens Menores, o que não
aos Sldus que o veneram lhe dá qualquer poder es-

- 204
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pll'itual; depois de orde­ de Babel (capital da an­
nado procurará conservá­ tiga Caldéia) e foram
la sempre. castigados com a dh·crsi­
flcação das línguas.

TOQUE (de campainhas) -


O!t. - llitroduzlda na Li­ TRADJÇ.\O - (lat. trudi­
turgia 110 s'éc. XIII, foi tlo = transmissão verbal)
cm defil:iti\·o regulado e - a palavra de Deu s não
re5tringich o seu uso escrita, transmitida de
nas re!ormns do Concilio viva voz e vinda de gera­
Vaticano II, a apenas 3 cão em geração e conser­
ocasiões na Missa e al vada pela Igreja em seus
Hanc lgitul' (posse das ensinamentos, em sua
oferendas); b) eleva!:ão Liturgia e na sua Disci­
da Hóstia e do Céllce, plina; com a Blblla, a
pnra cada movimento Tradi,;ão constituem as
(compreendendo a genu­ fontes da Revelação, os
flexão) do celebrante, órgãos infnlí,-cis da fé.
logo, 6 toques; e) Dóml­
ne, non sum dlgnus, da
comunhão do celebrante, TRANSFIGURAÇAO a
cada vez que golpear o manifestação de Cristo
peito, l. é., 3 toques; as oos Apóstolos Pedro, Tlá­
rubricas para as bênçãos go e .João, resplandecen­
do Ssmo. Sacramento e te de luz e conversando
rellqulas etc. continuam com os Profetas Moisés
Inalteradas. (V. Sino, Cam­ e Elias, no monte Tabor;
painha e Dobre a Flna­ umo das mais belas pági­
doij). nas dos Evangelhos. (V.
Tabor).
TORRE - (lat. turris) -
construção multo elevada
anexa à Igreja, onde ge­ TRANSVBSTANCIAC.10 -
ralmente estão os sinos; (teol.) - conversão de
Tórre de Babel, a que uma substãncia em ou­
por o r g u I h o queriam tra; reallza-ae milagrosa­
construir os habitantes mente pelas palavras da

205 -
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consagração, na Missa, prolongamento dêste, nas
quando Bilo convertidas as Missas durante o tempo
substA.nclas do pilo e do scptuagesmal e quaresmal
vinho no Corpo e no San· e nas Missas de Réquiem;
gue de Cristo, permane• é, portanto, um dos c5.n­
cendo Intactos as espécies. ticos lnterlecionals ou
(V. E3)1tdes Sal'ratlas). responsarlais.

TRAPISTA- (Franc. Trap­ TREVAS (Oficio de) - lit.


pe, uma cldade da Fran• - cerimônia religiosa que
ça) - membro da Ordem se realiza na Semana San­
Religiosa que tinha a sede ta, quando se ,·ão apa­
em Trappe (França), sen­ gando uma a uma as ve­
do denominado de Tn.pa, las e por fim tõda a luz
os conventos dessa Or­ da lçeja, excepto o te­
dem. nebrárlo. (V. Tenebrá­
rio).

TRATADO (de Latrão) -


também conhecido como TREZENA - devo�ão dos
cConeo:rclatu, foi celebra• 13 dias cm preparação
do em junho de 1929 en• para a festa de Santo
tre o Vaticano e o Go­ Antonlc.
vêrno de Benlto Musso­
lini, reconhecendo-se o
Vaticano como Pais sobe­ TRIBO - cada uma das di­
rano e lndcpe11dente. (V. vh1ões de um povo em al­
Concordat4 e Latrlo). gumas nações; conjunto
dos descendentes dos Pa­
triarcas, entre os judeus,
TBATO - (lat, tn.ctua = no A.T.
puxar, prolongar; llt.) -
têxto que se compõe de
Verslculos extraldos de TBIDUO - (lat. tri = três
Salmos, em estilo plan­ + dles= dias) - festas
gente e que substituiu o religiosas que duram 3
Alelala, depois do Ora• dias ou preparação de 3
daal, sendo como que um dias para uma festa.

- 206
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TRIGO - grão que se usa ele louvor e ele grn,;as a
no fabrico do pão e cos­ Deus Pai pelo mistério da
ttnna ser u.sndo como sim­ encarnação de Deus Filho
bolo da Ssma. Eucaristia, pela cooperação de Dens
pois sob a espécie do pão t,spfrito Santo.
foi que Cristo transubs­
tanciou o seu Corpo: mi­
lagre que se repete dià­
TRONO - (gr. thrónos =
assento real) - um dos
riamcnte na Missa.
nove coros ou hierarquia
elos anjos; sól!o pontlflcio
r,u episcopal. (V. Anjo).
'fRINDADE (Santíssima) -
teol. - mistério de 3 Pes­
soas em um só Deus, 1. é., l'CNICA - vestuário anti­
só uma Natureza Divina, go comprido e ajustado
mas 3 Pessoas distintas, ao corpo por correias,
de modo que a plnrnli­ cordões e fivelas; muitos
tlade de ressoas, não lm­ paramentos Jltúrglcos ti­
perte a unidade de natu­ veram sua origem na tú­
reza; as 3 Pessoas são : nica : alva, dalmática, tu­
Pai. Filho e Espirita San­ nicela, casula etc.
to; diz-se trinitário de
tudo aquilo que <!Li l'C'S·
TUNICE LA - ( de tünlca:
peito à Ssmn. Tri11d:1cle; e
lit.) - espécie de casúla
trino é o frade da Or­
que o.;i Bispos usavam sô­
dem da Trindade.
bre a alva; veste superior
do subdiácono, hoje em
TRISAGIO - (gr. tris = tudo Igual a dalmática do
três + hágios = santo: dlâcono, da qual é a Imi­
lit.) denominação do tação desde a sua origem
Sanctus que é um hino no sec. VI: simbollza a

207 -
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salrnção, a alegria espiri­ metal ou prata, pr�so a
tual e a justiça ou santi­ correntes, para as incen­
sações litúrgicas: já usa­
dade.
do desde a remota anti­
guidade como perfumador
TL'RBA - (lit.) - texto que se colocava no chão;
da Paixão (Sinagoga e no séc. VI -é quo recebeu
Turba) que um dos can­ as correntes que tem até
tores entoa na Semana hoje; acompanha-o a na­
Santa (Sexta-feira): às vê­ veta e uma colherlnha.
zes, nas grandes igrejas, (V. Incenso, lncensatão e
o que é dito por muitos, N:l\'eta).
canta-se no côro, dando­
se o nome ele turba.
TURIFEBARIO (ou turibu­
ló.rio) - aquele que nas
Tl:RfBt:LO - (lnt. turi­ funções litúrgicas é o en­
bnlnm; lit.) - Vaso de carregado do turlbulo.

-208-
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l'MBELA - lat. nmbella =
pequeno p4llo redondo;
11 '
.

um sacramenta! (no Cris­


ma e no Sacramento dos
lit.) - espécie de chapéu­ Enfermos é matéria do
de-sol, franjado, que se �-�rramento).
sustenta por cima da ca­
bei;a do sacerdote, em
substituição ao p ã 11 o , UNGIDO (do Senhor)
quando publicamente se diz-se (lo sacerdote pois
levava o V16.tlco, e atual­ recebe a unção a fim de
mente qu:indo se trans­ dedicar-se exclusivamen­
porta o Ssmo. Sacramen­ te ao ser,·iço de Deus;
to, mesmo dentro da Igre­ muitas vêzes na Blblla, a
ja, de um altar a outro, expressão Ungido refere­
em atos mais solenes. se a Cristo, que etmo­
logicamente significa o
mesmo.
UNÇÃO - (lat. onctlone)
- ato de ungir, pelo qual t:NI.\O (Hipostátlca)
se denotava que o lndlvf­ mistério das naturezas di­
cluo estava. destinado a al­ vina e humana unidas n,i
guma missão especial ; o Pessoa do Verbo, conser­
uso dos óleos Santos na vando cada uma os atri­
admlnl.stração do Batismo, butos que lhe são pró­
do Crisma, da Ordem e prios.
do Sacramento dos Enfer­
mos; usa-se ainda na sa­
gração dos Bispos, dedi­ l:NIGftNITO - (lat. uniirc­
cação de.a Igrejas, sagre.­ nitns) - diz-se do úni­
cão do C!l.lice e da Pa­ co filho gerado por um
tena, como também na casal; multo aplicado a
bênção dos sinos, do rei Cristo por ser o Filho
e rainha; geralmente é único de DPU�.

209-
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t:NIVERSAL - (lat. unl­ queno sacrário, em for­
vcrsallsl - que abrange ma de urna funerária, ri­
ou se estende a tudo, ao camente ornado, para en­
universo Inteiro; uma das cerar o Ssmo. Sacramen­
notas da I:;reja. to durante n adoração ele
Quinta-feirn para Sexta­
l"R - (heb. =
«fogo, luz�) foira Sant:1.
- ciclncle ó . Caldéia, de
onde partiram os hebreu�
�ob o com:rndo de AbrRil.o. t:\".-\ - fruto que, como
acontece com o trigo, é
empregado como slmbolo
t:RNA Vaso onde se da Eucm-istin, pois nos
gu!'l.rllnvnn, :i.s: cinz.c."l.S chi� fornece o vinho, matéria
mortos; cab:ão funerário, que, na última Cela, Cris­
pequeno, que entra como to trnnssubstnnciou em
ga\"eta nos ossários n:ts seu S:rngue; na Missa.
catedrais ou igrejas (ce­ diàriamcntc, êste milagre
mitérios com·entuais): pe- é renonulo.

- 210 -
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\' ALDENSES - denominn­ xide ou cibório, que rece­
�i!.o dos seguidores da sei­ b�m as espécies sagradas.
ta fundada por Pedro Vai­
do (*1140 1"1217); embora
nnterlores ao aparecimen­ VASSALO - (lat. vassalo!!
to do protestantismo, ado­ = ser'l'o) - o estado de
taram, por fim, ns Ino­ servidão e a obrlgntão de
vações ele Calvino; recha­ preito e homenagem da
çaram a terrivel aflrrnatl­ criatura diante de Deus.
\·a do mesmo, segundo a
qual alguns já. nascem
condenados (único ponto VATICANO - era urna das
talvez em que estavam 7 colunas de Roma e ai
certos); hoje, são urna se levantou o Circo de
dns centenas de seitas Nero: o Apóstolo S. Pe­
protestantes. dro !oi crucificado e se­
pultado nesse local, cons­
truindo-se mais tarde sõ­
VABAO - (g. bnro = ho­ bre o seu túmulo à Basí­
mem livre) - individuo lica que tom<JU seu nome
do sexo masculino; ho­ como orago; pelo trata­
mem respeitável, valoro­ do de Latrão, celebrado
so; filho em quem se de­ entre o govêrno de Mus­
posita esperanças de pros­ solini e a Santa Sé (7-6-
seguir o nome da fami­ -29) o Vaticano, 1. é.,
lia; o tratamento que .se 440.000 ms'.! de superflciP.
cla,·11 nos homens, no A.T. de Roma, cios quais 65.000
rns2 são construidos, cons­
titui um País soberano e
\'ASOS (Sagrados) - Jlt. - Independente (V. Concor­
de modo especial se diz data, Latriio e Tmtadu
tio cálice, da dmlmla, pi- de Latriio); � comum �n-

- 211-
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tender-se Vaticano, tanto abertura e de encerra·
o Pais como a Basllica mento; lnlltnlcio cintar
(quando então se diz Ba­ Oecumealeb e motu pro­
sllica Vaticana). prlo •Sacram LlturglAma;
durou 3 anos (11-10-63 a
8-12-66), dêle participando
VATICANO II (Conclllo em mêdla 2.000 PP. Con·
Ecumênico) para que clllares; admitiu Obsena­
se aquilate de sua Im­ dores de outras religiões
portância e oportunida­ e seitas, bem como lei·
de, basta que citemos o gos (homena e mulheres),
monumento doutrinal que como Audltoree; convoca­
nos legou, citando os do pelo Papa João XXIII
principais documentos : e encerrado por Paulo VI.
Constituições : sObre o
Sagrada Liturgia, aObre a
Igreja, sObre a Revela­ \'ATICINIO - (i:lt. vatlcl­
<;ão Divina, sobre Pasto­ nlum) - o mesmo que
ral no Mundo Contem­ predizer, profetizar; prog­
porAneo; D�retos : aO­ nóstico.
bre os Instrumentos de
Comunicação Social, sO­
bre o Ecumenismo, sObre VELA - (lat. velDlll; Jlt.)
as Igrejas Orientais Ca­ - bastão de cera, estea­
tólicas, aObre o dlunus> rlna ou parafina, com p4-
Pastoral dos Bispos, sõ­ vlo de algodão colocado
bre a Renovação da Vida no Interior, que arde du­
Religiosa, sObre a For­ rante as tunçõea litl'.írgt­
mação do Clero, sObre a cas; fiel à8 antlgaa tra­
Educação Cristã, sobre a dlcõea e atenta aoa alm­
Atitude da Igreja para bolos que unem o mun•
com aa Religiões não do material ao sobrenatu­
Cristãs, sõbre o Aposto­ ral, quer a Igreja que as
lado dos Leigos, sObre a velas sejam uma represen•
Liberdade Religiosa, sõ­ tação da nossa fê; na
bre a Atividade Mlsslo­ Missa, cantada ou solene
nãrla da Igreja, aObre a devem ser 6; na Pontifi­
Vida e Ministério Sa­ cal acreacenta-119 mata
cerdotal; 4Jocuções : de uma; n11 Missas simples

212 -
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devem ser np<!nas duas: bo encarnado 011 a encar­
simboliza ainda Cristo, nação do Verbo.
que é a «Luz do llrundo».

,.ERDADE - (lat. veritas)


,.ELO (de Gedeão) - a - objeto da inteligência
pele de Carneiro, 1. é., pe­ que tem por natureza o
daço de lã que o juiz de bem; qualidade pela qual
Israel, Gedeão, escolhido as coisas se apresentam
para combater os media­ tais como são; realida­
nistas. antes de Ir pnra de, coisa certa, exata.
o campo de batalha, es­
tendeu na relva, pedindo
a Deus um duplo sinal \'ERONICA - (lat. vero­
como êxito de sua mis­ nlca) - nome de uma mu­
são : numa noite o orva­ lher de Jerusalém que se­
lho deveria cair no vale, gundo a tradição enxu­
deixando a relva seca; na gou o rosto de Cristo
outra, cairia na relva, fl­ quando subia o Calvári)
cnndo o velo seco; e Deus com a cruz às costas, fato
condescendeu. lembrado na 6.• Estação
da Via-Sacra; o pano é
conservado como rel!quia
VERBO - diz-se ele Cristo, na Basilica de S, Pedro,
a segunda Pessoa da em Roma com o nome
Ssma. Trindade, por ser também de sudário; deno­
o pensamento ou a ex­ minação da figura, que
pressão dêsse pensamento na Procissão do Entêrro,
(Verbo) de Deus, ou seja na Sexta-Feira Santa, leva
em Cristo estão todos os o sudário e canta exibin­
tesouros da sabedoria di­ do-o ao povo.
vina, o •Pensamento» ou
n emente> de Deus; :l!:le
é desde a eternidade, e VERSETO (de verso;
especialmente no mistério llt.) no Oficio Divino, pa­
da enc..'lrnação, a expres­ lavras tiradas da Blblla e
são da Pessoa e pensa­ seguidas, quase sempre,
mento (Verbo) do Pai; de um responso; na Li­
dai a feliz definltão. Ver- turgia, especialmente da

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Mis�a. os versos ou fra­ (filÔ ou mantilha) que ãs
ses que formam as Antl­ senhoras devem usar na
fonas, os Cânticos res­ Igreja, segundo antlga
ponsoriais ou Intcrlecio­ tradiclo cristã, simboli­
nals e outras orarões. zando respeito, recolhi­
mento e penitência;
véu de hombro (ou hu­
\'ERSICULO - (lat. veni­ meral), é o pano que
culus ou nrsus: lit.) - mede + ou - 60 cms.
diminuitivo de \'erso e por 2,60 cms. e tem um
que.se o mesmo que ver­ fecho sôbre o peito; é
seto; invoca�ão ou sen­ usado nas Missas Solenes,
ten�a. pequena (\') com na Bênção do Ssmo. Sa­
resposta (R) do coro que cramento, Procissão do
geralmente forma um ver­ Santo Lenho etc.; - Véu
slculo dos Salmos ou ou­ de eillce (lat. velum se­
t1·0s livros das Sagradas rieum) é o pano de seda,
Escrituras; os pequenos de 4lí a 60 cms2, da côr
trechos da Biblla, for­ dos paramentos, para co­
mando sentido completo, brir o cálice na Missa até
numerados para cita�õP-s e a Ofertório e após a An­
consultas. tifana do Communio; foi
prescrito universalmente
pelo missal de Pio V: -
V.tSPERAS - Oat. vesper; Véu do Saerãrio (ou Co­
lit.) - a penúltima Hora nopéu), tecido, geralmen­
Canônica do Oficio Divi­ te de seda, delicado e ar­
no que se deveria ler ou tistice que corre, feito
canta r à tardinha, 1. é., cortina, na frente: se pas­
ao aparecimento de Vés­ sivei terã a cõr do tem­
µer (o planeta Venus); po litllrglco, contrària­
cliz-se Vesperal, do livro mente seri branco ou
que contém o canto-chão dourado; Véu de Ambula,
para tôdas as Vésperas e espécie de capinha bran­
Completas do ano. ca que envolve a ê.mbu­
la ou pixlde; Véu de ae6-
llto, que é usado para se­
\''1:U - (lat. velum; lit.) - gurar o Mculo e a mitra
o de cabet:.a, é um tecido nas funções pontificais;

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V�a d• 1'11isio, de cõr Cireneu: g,, - Verónica
rõxa, é o que cobre a enxuga o rosto de .T csus;
cruz e 8.9 Imagens, do 7.• - Jesus c:41 pela 2. •
Domingo da Paixão até a vez: 8.• - .Jesus conso•
Vlgllla Pascal, como si­ la as filhas de .Te1-usalém;
nal de luto e tristeza; 9.• - .T esus cal pela 3. •
Véa Napclal, era o que vez; 10.• - .TeBua é des­
antigamente usavam os pido de suas vestes; U.•
nubentes para cobrir a - .Jesus ó pregado na
cabec a (branco ou verme­ cruz; 12.• - .Jesus mon-c
lho), atualmente substi­ na Cruz; 13. • - .Tesus é
tuldo pela grinalda que descido da Cruz e coloca­
sõmente a noiva leva. do nos braços de sua Mãe;
e 14.• - .Jesus é sepulta­
do: a Via-Sacra, Inician­
VIA-SACRA (lat. via = ca­ do-se em .T erus:ilém, pro­
minho + Sacra = sagra­ pagou-se para o mundo
Inteiro, gracas cm grande
do, santo; llt.) - devo-
1:ll.o que tem por objeto pnrte aos Franciscanos
reviver e meditar a dlU­ que receberam da Santa
ma parte da Pal..xão e Sé o privilégio de erigi­
Morte de Cristo; das mais las onde os Bispos o per­
belas, fundadas e antigas mitirem.
praticas de piedade, pois
segundo tradlclo do séc.
V a própria Virgem Ssma. VIATICO - (lat. vlatleui)
percorria êstes lugares sa­ - a Sagrada EucartaUa
grados; as Estações, que levada aos enfermos em
sofreram diversas modifi­ perigo de morte: pode-se
cações quanto ao núme­ e deve-se dar mesmo Bll
ro, Bó em 1568 é que se crianças, desde que ha­
fluram em 14, por .Tolo jam atingido o uso da
Puca : 1.• .Tesua é con­ razio, aabendo distinguir
denado à morte; 2.• .Je­ do alimento comum o Cor­
sus com a Cruz às costas; po de Cristo (cfr. c&n.
3.• - .Tesua c41 pela 864).
1.• vez; 4.• - Jesus en­
contra sua Mie Sam&. : 6.• V I C A B I A T O - diz-se
- .Jesus é ajudado pelo Apo1t6lleo quando se tra•

- 215
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ta da residê11cia e sede morte (pois esta \·i<la (1
elo eclesiástico encarre­ uma passagem). de prê­
gado pelo Papa da admi­ mio ou de castigo.
uistracão de uma região
onda não existe govêrno
hierárquico regularmente
VIDAj\(A - (Franc. vida­
estabelecido (terras de
me) - Individuo que na
missão ou carecentes de
Idade Média, representa­
clero); Vicariato Episco­
,·a o Bispo como Senhor
pal se diz da sede resi­
temporal e comandava as
dencial de um Bispo-Au­
tropas de que o Bispo
xiliar na mesma Arqui­
dispunha.
diocese, mas sob jurisdl­
c,ão do Arcebispo; visa a
descentralização adrnin!s­
trativa devi<io ao gTan<le VIDENTE - (lat. vidente
número de paróquias. = que vê) - aquele, que
por um dom especial e
gratuito de Deus, tem vi­
\'ICIO - Oat. vitium) - são do sobrenatural, que
profetiza; as crianças ou
tendência habitual para o
adultos aos quais a Vir­
mal; deformidade moral; gem Ssma. tem aparecido
costume ccnsuráYel, li­ (Lourdes, Salette, Fátima.
bertinagem. B a n n e a u x, Beauraing
etc.).

\'IDA (Eterna) - em têr­


mos absolutos a que já VIGABIO - (lat. vicarius
existe desde o principio = quem faz as vêzes de
e nlo terá fim, i. é., des­ alguem; ecles.) - a rigor
de a eternidade passada o substituto do Pãroco,
nté a eternidade fatura; mas que no Brasil gene­
é a vida de Deus revela­ ralizou-se como designa­
da em Cristo, que é Deus; ção do próprio Pároco;
esta vida é implantada Vlgãrio coadjutor ou Coo­
por um nôvo nascimento perador é o auxiliar que
pelo Esplrlto Santo no o Bl.spo nomeia para tra­
fiel; a que virã após a balhar com o Púoco (Vl-

216 -
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gó.rio Paroquial); Vigá­ \'INHO - (lat. "ri1111m; lit.l
rio Geral é o eclesiAstlco - matéria do Sacramento
que e�colhldo para prin­ da Eucnristia e juntamen­
cipal nuxllinr do Bispo: te com o pil.o, do Sacrifí­
\'i,:-ã.rio Ca11itular é o que cio da Missa, deve ser
o Cabido elege dentro de feito de m·a, e só pode
R dias para substituir um receber a aditão de pe­
Bispo falecido n fim de quena percentagem de ál­
administrar diocese vag,i cool (17 ou 18 gráus)
(em alguns casos é o para sua couservnçào.
Papa quem nomeia); Vi­
gário colado é aquêle no­
meado em caráter irre­ \'IRGE:111 - (lat. Virgo)
movh-el, �nll·o por !alta mulheres e moças que se
gra,·e. conservam cm estado cle
pureza, I_ é., que jamais
tiveram rebGão sexual; no
\'IGJLIA - expressão mi­ Ciclo Santoral formam um
litar dos romanos signi­ grupo d�"tncando-se nê!,)
ficativa de c2.da uma das grandes santas como San­
3 horas da noite em que ta Inês, Stn. Cecília, e,
as sentinelas se rendiam: modernamente Sta. Maria
os primeiros cristãos ado­ Goretti; titulo que se dá
taram para as suas reu­ a Nos.<ia Senhora por sua
niões noturnas com ora­ ,·irglndade antes, na hora
�ões e leituras, em pre­ e depois ,Jo parto. por
paração parn as grandes obra do Esplrito Santo.
festas, como Páscoa, Pen­
tecostes etc.
VIRGINAL - (lat. virglna­
lis) - relativo e próprio
\"fNCULO (Matrimonial) - de Virgem; seio virginal
é um Impedimento diri­ se refere no de Maria
mente (= torna im·álldo Ssma. pelo mistério da
no caso de ser contraido), Maternidade Divina.
que co1:siste em os côn­
juges estarem ligados por
matrimônio legitima e le­ VIRGINDADE - (lat. vir­
galmente contraido. ginltas) - perfeita castl-

- 217 -
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da<le, 011 abstenção de julho para comemor:11· :1
tôda a clelcltaçil.o sexual; Yislta de Nossa Senhora
exclui todo ato externo e ü. sua prima Sta, Isabel
consentimento para oferecer seus pr�
interno ii hn:iginai;il.o. times na proximidade d•'
dar à luz ao Precursor,
João Batista,
\'IBTUDE - (lat. virtus)
-- disposição está ,·el das
faculdncles de alma para \'OC.&.CAO (Saeerdotal) -
fazer o bem; diz-se natu­ ato da Providência, pelo
ral ou adquirida. quando qual Deus elege alguns
temO-la inata ou provem fiéis para o sacerdócio,
da repetição de ntos bons; concedendo-lhes os dote,i
,·irtude sobrt'natlll'lll (ou preciosos para exercerem
infusa) é a que Deus, condignamente o seu sa­
juntamente com a graça grado oficio.
santificante, Infunde em
nós; vlrtudt's toologals, as
que têm por objeto Ime­ ,·oro - (Iat. ,otum = pro­
diato Deus : Fé, Espe­ messa) - a entrega ou
r:mÇa e Caridade; mon.ls, doação livre, a Deus, de
cujo objeto são os bens um bem posslvel e me­
criados ou a sociedade
lhor; abstecer-se de algu­
(podem ser infusas e ad­
ma coisa por amor ao
quiridas).
Criador; os há de diver­
sas naturezas, desde os
\'ISA.O (Be:ttítica) - lat.
visão = percepção pelos
objetos mais simples até
ao da própria pessoa e
olhos; diz-se da clara e
intuitiva, mas não com­ da própria vida; quando
preenslrn, visão de Deus entiio atinge ao g1·att he•
face a Cace; o estado dos róico.
nnjoe e dos santos, no
céu.
VULGA.TA (Latina) - de­
nominação da versão la·
VISITACAO - (visitatione) tina da Blblla, feita nn
- festa celebrada a 2 de quase totalidade por S.

- 218
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Jerónimo; o Concilio de Moral, mas tnmbém qll�
Trento decah·ou-a autên­ positivamente ela expri­
tica cno sentido que ela me com fidelidade turlo
deve ser chamada uma aquilo que pertence à
verdadelrCL fonte de re­
sabattancla dn Palavra de
,·elatl!.o, de modo que nl!.o
Deus escrita»: essa Yersio
sõmente seja lmposslvel
dela derivar alguma dou­ é usada como têxto ordi­

trina falsa da fé ou al­ nário no ensino pllbllco e


guma regra errônea de na pregarão da Igreja.

- 219 -
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\VEST.MINSTEB - (Aba­
dla de) - construida em
■ bispo Dr. Fishet· estivera
com João XXIII; próxi­
Londres, em estilo gótico mo a essa famosa Abadia
primitivo no reinado de ergue-se uma catedral ca­
Henrique III; é a sede tólica construida em 1895
da Igreja Anglicana; des­ cm estilo bizantino. se­
de 1534, quando rompeu gundo desenho de John
com o Catolicismo, um seu S. Bentley.
Primaz não pisava, ofi­
cialmente, o Vaticano; o
Arcebispo de Cnnterbury, WICLEFISMO - a cloutri­
D. Mlchel Ramsey visi­ na do heresiarca inglês
tando Paulo VI restabe­ João Wiclef (OU Wychif­
leceu um diálogo sõbre fe), um dos precursores
Teologia, Escritura Sa­ da Reforma (séc. XIV),
grada, Trnditão, Liturgia segundo a QUAi a Igreja
e dificuldades práticas en­ de Roma não é superior
frentadas por católicos e às demal.s e o clero não
anglicanos; 6 um dos ter bens tempQrais; ne­
muitos frutos do Concilio gou a transubstancia,:ão e
Ecumênico Vaticano II; traduziu a Bíbl!a em In­
já anteriormente o Arce- glês; ·j· 1384.

-- 220 ---
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XABREGANO - habitante
ou natural de Xabregas,
■ gos se dizia daquele que
praticava a xerofagla.
antigo nrrabnlde de Lis­
boa: frade franciscano elo
convento de Xabregas. XERXES - (ou Artaxer­
xes, em lat. Assuerus) -
nome da rei dos persas
liRAl\fANE - (sànsc. tra­ que desposou Ester, no
mane = asc�ta) - men­ A.T.
dicantes que se entrega­
vam a uma. vida de me­ XPTO - abre,·iatura me­
ditação e misticismos e dieYal do nome de Cris­
por isso eram muito rc�­ to, baseada nas lnscri­
peitndos. �ões das catacumbas; as
letras gregas X (chi),
correspondente ao nosso
XEBOFAGIA - (gr. xêr6s CH e P (rhõ), que se
= seco +phag-etn= co­ confundiu com a letra P
mer) - jejum rigoroso maiúscula. latina, corres­
doa primitivos cristãos, pondendo ao R ; unindo
consistindo em apenas co­ X e P. temos CHR, ini­
mer alimentos secos e não ciais ou monograma de
cozinhados; excluindo le­ CHRISTUS em lat.; com­
gumes e frutas frescas, pletando acrescentaram-se
só podiam alimentar-se as letras T (taú) e O
após o sol pOsto; xerófa- (ómega)


- 221-
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YAHA\'fl (ou .Ja\11! ou Javé) prática (r,,,iplr:i,:ão, rela­
- forma arcâlca, no heb., xamento dos mdsculos,
elo verbo ser; significa : posturas etc.) que visa
Eu sou aquele que é, que restaurar a beleza e o
existe; uma das deslgna­ equlllbrlo do corpo e do
�ões com que Deus se eaplrlto (Ratha-Yoga) ou
re,·eJou no A. T. que procura facilitar um
estado contemplativo (La­
ya ou RaJa-Yoga; no
YF.HOSJll:A - forma heb. Ocidente constitui siste­
do nome .Jesus, que quer ma de cultura total <fl­
dizer Yavé (= o Senhor slca, moral e pslqulca)
Snln). objetivando controle do
corpo a fim de conseguir
YOGA - No Oriente (ln­ energias vitais para o per­
dia) é o conjunto de
feito equlllbrlo das fu 11-
exerclclos flsicos têcnlca•
ções orgi\nlcas, possibin­
mente comprovados desde
1·cmotissimas épocas com tando ao homem a aqul­
que os sábios hindus, sicão da quietude de es­
especialmente Patanjali, plrlto, necessária à rea­
treinavam os homens pa­ lizacão do «supremo bem­
ra assenhorearem-se dos estar> ou «consciência do
seus pensnmentos, a do­ dlYlno»; yogl ou lo�oe é
minarem seu psiquismo e aquêle que pratica t11ls
rstabelecer uma atmosfe­ o;xerclclos que a Igreja
ra de repouso e calma,
não condena desde qúe
n!l.o sen ,lo nem esporte
1,em própriamente rell­ Isento de fins rellglo3c,s
i:iii.o ou fl!osofla: é uma contrdrlo3 ao catolicismo.

- 222 -
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ZACARIAS - (heb. = «lem­ hospedar cm siut
causando murmúrios dl\
casa.
brado do Senhon)
nome de vários persona• multldilo que o consider11-
gens da Blblla, principal• vo pec.'.ldor.
mente: no A.T., um dos
últimos Profetas, que
=
=
como Ageu, também eicor• ZEBEDEL' - (heb. Zabd
dar. o u Zabdlel dom de
=
tou Israel à reedlllcaçlo
do Templo, com clareza; Deus, ou Zebedalos do­
embora slmbõllcamente tado) - o pescador pai
fala do Messias e prediz dos Apóstolos Tiágo e
a conversão dos judeus, .João e marido de Saio
no fim do mundo; no mé, referido por Me. e
N. T., um sacerdote ju­ Mt. no N.T.
deu da familia de Abdlea,
espôso de Isabel (que era
prima da Ssma. Virgem) ZEBULON - (heb. =
co
e pai de S• .João Batista, desejado para hablta�o»)
o precursor. - nome do 10. • filho de
.Jacó.

=
ZAQUEU - (gr, Zakka.109
puro, Inocente) - che• ZEFANIAS - (heb. =
«es­
fe dos publicanos, l.ê., condido do Senhor) - um
doa encarregados de re• dos Profetas menores do
colher os Impostos parn A.T ., também conhecido
Roma; referido por Lc. por Sofonias.
(cfr. 19,2) que narra como
Cristo, vendo-o trepado ZELO - (f'r. 2elotés =
que
numa árvore para vê-10, cuida) - ação constante.
pois era de pequena es• obediente e dedicada de
tatura, convidou-se a se exteriormente m o � t r a r

- 223
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