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Entendendo o conceito
Estima-se que as chamadas novelas de cavalaria surgiram no século XV,
resultantes de uma série de recursos literários, principalmente as poesias
que tinham como tema central as disputas e guerras. Esse tipo de
literatura também era conhecido como canções de gesta.
Ainda segundo historiadores e especialistas, essa modalidade de novelas
surgiu inicialmente em países como França e Inglaterra, e tinham em seu
enredo os grandes feitos dos cavaleiros durante o período da Idade
Média.
Sobre o modelo adotado nas novelas de cavalaria, existiram algumas
mudanças ao longo do tempo, já que, logo no seu início, elas eram
desenvolvidas como poesia, mas, com o passar do tempo, começaram a
ser produzidas em prosa.
O enredo que norteia os livros com novelas de cavalaria é bastante similar
e, na maioria das vezes, retrata a busca de um personagem principal,
sempre um cavaleiro, em busca de justiça ou algum tipo de
reconhecimento.
Nesta jornada em busca de seus objetivos, ele se submete a diversos
sacrifícios em busca de proteger e elevar todos os ideais cristãos. Dentro
dos estudos sobre as novelas de cavalaria e os seus escritores, os
especialistas costumam dividir as obras em três períodos básicos.
O primeiro e naturalmente mais antigo é o chamado Ciclo Clássico ou
Greco-Latino, onde são reproduzidos alguns mitos e, também, histórias
antigas. Exemplos disso são as reproduções dentro do estilo de novelas de
cavalaria de histórias como Alexandre o Grande, além da Guerra de Troia.
A narrativa mais conhecida é o Romance de Alexandre, escrito em versos
de doze sílabas.
Já na modalidade conhecida como Ciclo Bretão ou Arturiano (na
Inglaterra), os feitos de rei Arthur, assim como dos Cavaleiros da Távola
Redonda e a busca pelo Santo Graal, servem como pano de fundo das
novelas de cavalaria existentes nesse ciclo. As mais difundidas novelas em
Portugal pertencem justamente ao ciclo do Graal.
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