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Sexo e Destino Sinopse

Sexo e Destino
Edição consultada: 11ª Edição/1985
Autor: Espírito ANDRÉ LUIZ
Conteúdo doutrinário:
Neste livro estão as respostas sa várias indagações sobre o relacionamento sexual humano,
com as implicações na vida do Espírito imortal, possibilitando aos interessados “aprender com
a biblioteca da experiência”.
Sexo e destino, amor e consciência, liberdade e compromisso, culpa e resgate, lar e
reencarnação, constituem os temas deste livro, nascido na forja da realidade cotidiana.
Homossexualismo, poligamia, divórcio, inibições físicas, crimes sexuais — todos estes temas
são aqui analisados sob foco da Espiritualidade, em especial da Lei de Ação e Reação,
culminando com a certeza inamovível do grande Amor do Pai para com todos, não permitindo
que uma única ovelha do Seu redil se perca, em especial as transviadas.
O mais impressionante nesse abençoado livro é que o Autor declara, de início, que se trata de
acontecimentos reais.

SINOPSE - Capítulo a capítulo


1ª Parte – Psicografia de Waldo Vieira

Cap. 1 – André Luiz refletia sobre os desdobramentos subsequentes à desencarnação e


registra que “o nosso passado remoto descansa nos porões da memória”. Na nova situação
(desencarnados) surgem angústias e conflitos até que nos acomodemos e aspiremos a nova
reencarnação, para renovação e começo. Tais reflexões surgiram ao reparar que um
companheiro seu em “Nosso Lar” (NL), trabalhador infatigável no auxílio ao próximo, humilde
e lúcido, agora se mostrava arredio e desencantado. Esse amigo apresentava grandes
angústias, por motivos familiares.
Cap. 2 – Uma doente, preste a desencarnar, relembra a infância e a morte do pai, a quem
tanto amava e ama. Encontramos aqui mais uma referência à Medicina do futuro: os
diagnósticos serão muito mais precisos, pois o exame alcançará também o perispírito do
doente. (Como já mencionamos a Apometria em outras sinopses, não o faremos aqui).
Os Espíritos têm condições de auscultar a vida dos desencarnados; estes, por indução
daqueles, revelam suas telas mentais, como se estivessem se autobiografando.
Cap. 3 – Somos acompanhados de perto pelos desencarnados aos quais nossa vida e nossos
atos se entrelaçam.
Obs – Sugerimos ida ao “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec: questão n° 459.
Um marido situa a amante como enfermeira da esposa doente. Tal o doloroso quadro que o
sogro (desencarnado há 40 anos!) testemunha e pelo qual se desespera e sofre.
Cap. 4 – O marido infiel, junto da amante é sincero. Porém, a amante, calculista.
O Autor espiritual, em certo ponto da narração, reconhece que se concentrando no casal de
amantes, em censura e expectativa maliciosa, agravou-lhes o apetite sexual. Isso nos mostra
que até mesmo Espíritos já trilhando o bem não podem se entregar à curiosidade enfermiça.
Há um drama envolvendo a amante que, quase arrependida, não sabe que decisão tomar.
Surge inesperadamente no cenário doméstico um Espírito evoluído, o qual A.Luiz tem a
impressão de já conhecer.
Cap. 5 – Um Espírito protetor realiza diagnóstico de doença em encarnado. Ao toque fraterno
de um Espírito elevado o encarnado descerra as cortinas da mente e se autobiografa: estando
enfermo descuida da saúde, buscando apresentar-se qual moço e capaz à amante, “moderno e
dinâmico”. Entrega-se a modernidades e afrodisíacos, que agravam seu estado físico. Grande
lição: não aprovar o desequilíbrio moral de ninguém, mas jamais recusar medicação ao
doente!
Cap.6 – A ação de Espíritos trevosos (verdadeiros vampiros, hipnotizadores) expõe as terríveis
consequências para o ser encarnado que com eles sintoniza. Aliás, a hipnose é tema complexo,
mas a responsabilidade não é título transferível: é individual, face o livre-arbítrio de cada um.

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Sexo e Destino Sinopse

A vigilância e a prece, recomendadas por Jesus, constituem poderosa defesa espiritual a repelir
formas-pensamentos infelizes, arremessadas por encarnados ou desencarnados.
Amparo de exceção: ocorre quando o Plano Maior produz medidas especiais que causam
aflições e dores a determinadas pessoas, com merecimento, objetivando livrá-las de queda em
desastres morais.
Os responsáveis pelas guerras responderão por suas decisões. Colherão amargos frutos.
Cap. 7 – É exposta a dor de uma adolescente que aos onze anos fica sabendo, pela mãe
adotiva, que não lhe é filha biológica. Inocente e pura, sofre tremendas consequências por
parte dessa mãe adotiva, que apenas tem consideração e cuidados pela outra jovem da casa –
esta, sim, filha biológica. Não bastasse aquela ser desconsiderada no lar que cresceu, começa
a trabalhar e é vítima de assédio sexual por parte de mais de um colega. Tem amor pelo
namorado, mas a irmã adotiva também o ama.
Cap. 8 – Fica bem caracterizado que o momento da desencarnação pode ser alterado. Aqui, o
foi, para mais. A “possessão partilhada” ocorre quando dois Espíritos, um encarnado e outro
desencarnado, enrodilham-se reciprocamente, em plenitude de sintonia, ambos tendo os
idênticos propósitos, infelizes.
Exposição do desencanto subsequente à licenciosidade, como quase sempre acontece. quando
o sexo fica sem governo e a irresponsabilidade faz companhia aos desatinos.
Cap. 9 – O capítulo relata diálogo entre cônjuges que não se toleram, ambos disfarçando
sentimentos. Mostra ainda a insensatez das entregas sexuais, movidas apenas pela busca do
prazer — sexo, pelo sexo. A filha, de equivocado procedimento sexual, ao invés de ser
orientada e advertida pelos pais, que conhecem tal situação, é usada por eles em seus
próprios tristes propósitos.
Cap. 10 – A prece de uma filha (encarnada) e em dificuldades existenciais traz-lhe à presença
o Espírito da mãe que, embora suicida, vem amparada por Espírito bondoso e assim consegue
ajudar a essa filha. A idéia fixa, principalmente às vésperas do sono, quase sempre conduz o
Espírito, desdobrado, ao alvo mentalizado. Em sequência, o despertar brusco de um
desdobramento inconscientemente buscado, traz sérios prejuízos.
Cap. 11 – É permanente o auxílio do Plano Maior, até mesmo quando o atendido (encarnado)
teima em buscar objetivos que não lhe farão bem. A paciência é virtude exemplificada pelos
bons Espíritos, os quais não condenam aquele que fica alheio ao bem que está recebendo e se
mantém em idéia fixa, negativa. O pior tipo de obsessão, por desvario afetivo, causa psicose
grave, em que o enfermo da alma gosta de tal desequilíbrio. Ficamos sabendo que por vezes,
a benefício de tal psicótico, a Espiritualidade, em caráter providencial, promove-lhe doença que
exija leito, para desfazer os quadros mentais que vem elaborando.
Cap. 12 – O Autor espiritual informa que requereu concessão de estágio, para observações e
estudos, por dois anos, em instituto dedicado à reeducação, via psicologia sexual. Um pai
(desencarnado) que ama a filha preste a desencarnar recebe permissão para estagiar no
mesmo instituto de refazimento onde ela será recolhida, tão logo deixe a veste física. Um
outro pai (adotivo), se desvaira em infeliz paixão pela filha (adotiva) e arma situações
traiçoeiras, sempre em companhia e com assessoria competente de obsessor, que
praticamente o governa.
Cap. 13 – Descrição de como um Espírito, pela vontade, modifica sua aparência.
Somos informados de como se opera a “osmose fluídica” (quando um Espírito vampirizador,
simultaneamente, se alimenta daquilo mesmo que o encarnado está a ingerir).
Presenciamos a grande dificuldade de um Espírito Protetor para ajudar alguém, impedindo uma
infâmia. As quedas de consciência, provocadas pela liberação dos instintos sexuais inferiores,
gerando dor, expõem graves condutas no passado daquele que assim age, projetando-lhe
pesados débitos a serem resgatados no futuro. Tal crime se agrava quando ficamos sabendo
que constitui grande desrespeito a Espíritos protetores, familiares ou não das vítimas,
testemunhas invisíveis e sofridas de tais maldades, conscientemente projetadas.
Cap. 14 – Espíritos amigos promovem vários ajustes e desencadeiam providências, tudo
objetivando impedir um suicídio, inclusive com aplicação de “acupuntura magnética do plano

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espiritual”. O sacrifício de um orientador espiritual (desencarnado), em atividade nas Esferas


Superiores, no afã de ajudar uma jovem encarnada, não encontra ressonância nem mesmo a
partir dela própria. Mas a força do amor é suprimento infalível para os momentos tristes,
superando quaisquer dificuldades, por maiores que sejam!

2ª Parte – Psicografia de Francisco C. Xavier

Cap. 1 – O amparo espiritual se reveste de características e processos insuspeitados, como


por exemplo: um benfeitor espiritual busca auxílio para alguém, à beira da desencarnação por
acidente, justamente junto ao obsessor que participara dos fatos que culminaram com tal
situação. A moratória junto ao corpo físico prestes à morte é aqui aplicada e justificada como
bênção a favor de muitos.
As providências médicas de Espíritos amigos nos deixam comovidos e gratos a Deus.
O arrependimento sincero de obsessor e o do encarnado, os quais, juntos supliciaram alguém,
mostram aqui uma das mais sublimes emoções, como exemplo da dor do remorso, ao lado da
disposição pela reconstrução do malfeito.
Cap. 2 – São deprimentes as disposições de Espíritos sem moral que se acercam de
moribundos. O fato de um obsessor se transformar em protetor põe à mostra que o Amor está
presente no coração das criaturas humanas, bastando ser despertado.
Por outro lado, a indiferença da mãe diante da tragédia com filha adotiva lembra, advertindo-
nos quanto ao futuro, como o ser humano elege o egoísmo como companheiro de várias
jornadas.
Lição primorosa para médiuns passistas de enfermos: antes, solicitar permissão do médico que
esteja cuidando do doente, para evitar melindres e/ou dissabores familiares.
Cap. 3 – Sublime narração do despertar do Espírito para as verdades eternas!
A Doutrina dos Espíritos, de que o “O Evangelho Segundo o Espiritismo” registra tantas
claridades espirituais, é benção incomparável para dissipar dúvidas e alicerçar robustamente a
fé em Deus! O réprobo, ao mudar seu padrão vibratório para melhor, desliga-se
automaticamente do obsessor. E o obsessor alijado, para logo busca outro “porto encarnado”
onde atraca sua tirania.
Cap. 4 – O remorso, mesmo sendo imposto por ação de obsessor, causa inimaginável agonia.
Um obsessor de alguém, induzindo-o a prejudicar a outrem que ama intensamente, quando
percebe o mal que causou, muda de proceder: deixa aquele que está obsidiando e se devota
inteiramente a amparar o objeto do seu amor sincero.
Cap. 5 – Novamente, os problemas resultantes do remorso: obsessão, doenças físicas.
Num velório, o desrespeito de encarnados enseja o mesmo a desencarnados.
O Plano Espiritual assiste ao desencarnante com méritos, isolando-o do assédio nefasto, tanto
do clima entre encarnados, quanto dos desencarnados. A morte da esposa, que há muito
estava enferma, é tratada de forma irresponsável pelo marido. Idosos, ambos, mas ele,
amante enredado em despropositada paixão pela jovem noiva do próprio filho.
Cap. 6 – Os benéficos resultados da auto-reforma são aqui proclamados, como sublime
convite a todos nós, para que nossos esforços por renovação moral sejam permanentes.
A invigilância, contudo, produz maus resultados, quais nós difíceis de serem desatados.
Diálogos educados e socialmente irrepreensíveis, algumas vezes encobrem conchavos
pecaminosos a se sucederem em cascata.
Cap. 7 – A excelsitude do perdão, sob sugestão de Espíritos amigos, quando acatada por uma
vítima que reconhece o remorso de quem a atingiu, traz harmonia à sua alma, qual perigosa
labareda sumariamente apagada por providencial extintor. O moribundo envolvido nas
benesses do perdão sincero que concede, antes mesmo da morte, já passa a antever cenas de
paz do Plano para o qual vai partir. A confissão e reconhecimento de culpa constituem sublime
postura diante da vida, ensejando ao criminoso a bendita oportunidade do recomeço.
Veemente lição, mostrando os grandes prejuízos que a eutanásia traz para o doente terminal,
mesmo em agonia.

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Cap. 8 – Quando os descaminhos se multiplicam, ao arrepio da fidelidade conjugal, crises de


proporções indomáveis arrastam os cônjuges ao abismo, levando de roldão outros familiares,
se invigilantes todos! Nesses eventos, infelizes, Espíritos vampirizadores adentram na alma e
na vida dos imprudentes que deixaram entreabertas aos ladrões as portas que guardam o
tesouro da paz.
Cap. 9 – A tarefa da renovação íntima só pode ser bem avaliada pela Espiritualidade.
O Instituto “Almas Irmãs”, sob direção do Irmão Félix, destina-se aos necessitados de
reeducação sexual. Ali estão matriculados cerca de 5 a 6 mil alunos que em salões de aula
distintos, estudam matérias: Sexo e amor, Sexo e matrimônio, Sexo e maternidade, Sexo e
estímulo, Sexo e equilíbrio, Sexo e medicina, Sexo e evolução, Sexo e penalogia, etc.
Cap. 10 – Situações de encarnados e de Espíritos a reencarnar, com processos ligados a
temas ligados ao sexo, são analisados na Espiritualidade, por dois juízes e por um conselho de
dez orientadores, que atendem aos envolvidos em tais processos.
Reflexões e orientações sobre o divórcio e a poligamia.
Explanações sobre créditos e débitos (morais) e como o Plano Maior vela por todos, mas tem
condições de auxiliar mais aos que guardam merecimento.
As graves consequências do aborto são aqui analisadas.
Cap. 11 – No Plano espiritual verbo e pensamento são construtores incomparáveis.
O inimigo gratuito, tanto quanto aquele que agride, invariavelmente são doentes da alma.
É dificílima a atitude do perdão no justo momento da injúria ou da agressão física, ou ambas
simultaneamente, contudo, essa é a postura daqueles que verdadeiramente já conseguem
vivenciar alguns ensinamentos de Jesus.
A Espiritualidade se desdobra em providências abençoadas no sentido de reajustar, numa
família, os Espíritos que se debatem entre crises por contendas, disputas físicas ou emocionais.
Além da correção, o mal não merece qualquer outra conotação.
Cap. 12 – A paixão por alguém já comprometido não pode ser evitada, mas não lhe dar curso
é decisão que o bom senso recomenda e o reto proceder exige. Aquele que se entrega a
sentimentos não correspondidos e duela com a própria vida, ameaçando findar com ela via
suicídio, bem demonstra que não respeita ao próximo, a si mesmo e menos ainda a Deus.
A insânia de um apaixonado desvairado é geradora de tragédias que só o Amor de Deus pode
desanuviar, gerando bem desse mal e ofertando novas oportunidades de progresso moral ao
infeliz causador de males, ao próximo e a si mesmo.
Cap. 13 – O complexo de culpa faz a alma do devedor arder em remorsos, cuja melhor terapia
será o engajamento dele em serviços a benefício do próximo.
Vemos aqui interessantíssima informação: um homem desencarna ao ser atropelado por um
inimigo e ao ser socorrido no Plano espiritual, poucos dias após, solicita permanecer por mais
algum tempo junto do plano terreno, auxiliando justamente esse inimigo e a esposa infiel,
além de outros familiares. É atendido, sob condição de trabalhar com aplicação no
cumprimento das suas promessas, do contrário, tal crédito será cassado.
Conhecemos o impressionante benefício e as vantagens da dor para o culpado.
Quase sempre o Espírito desencarnado reúne equilíbrio para visitar a família terrena,
mormente se em crises. O capítulo oferta exemplo de alerta. Há a descrição de um
atendimento em que o Espírito desencarnado passa por tratamento sonoterápico, sob narco-
análise, com vistas a serem apagadas recordações da existência física recém-finda.
Cap. 14 – Um Espírito que tenha transgredido as Leis de Deus, causando mal a muitos, ao
desencarnar se vê diante de uma turma de obsessores que pretendem utilizá-lo, para novas
maldades. Não suportando, enlouquece e assim é mantido sob decisão de Juízes espirituais,
isso se configurando uma bênção, já que os referidos obsessores não poderão se comunicar
com ele, nem dele se valerem. Mais do que nunca, emerge a lição do quanto a reunião de
Espíritos num grupo familiar, para reajustes ou auxílio, é uma das maiores bênçãos divinas.
Passado e presente se reencontram em sublime lance que não citaremos, deixando ao leitor a
alegria e a emoção que a leitura lhe trará.
Paz e Luz!

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