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GOVERNADOR DE PERNAMBUCO
Paulo Câmara
VICE-GOVERNADOR
Luciana Santos
SECRETARIA DE CULTURA
Secretário de Cultura | Gilberto Freyre Neto
Secretária Executiva | Silvana Meireles
Chefe de Gabinete |Anita Carneiro
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Da Ilha a Vila: UM DOSSIÊ SOBRE A PESCA TRADICIONAL EM CABO DE SANTO AGOSTINHO 3
Da ilha a vila:
UM DOSSIÊ SOBRE A PESCA
TRADICIONAL EM CABO DE
SANTO AGOSTINHO
Este projeto foi realizado com o patrocínio da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco
através da Lei Aldir Blanc.
Pernambuco, 2021
2. Introdução ...............................................................................................................................11
2.1. CONSIDERAÇÕES SOBRE A ARQUEOLOGIA E A ETNOHISTÓRIA DE OCUPAÇÃO DA BAÍA DE SUAPE ........... 12
2.2. TATUOCA HOJE ............................................................................................................................................... 17
5. Agradecimentos .......................................................................................................................33
Bibliografia .............................................................................................................................34
Cecília Meirelles
Figura 1: Família de índios do Brasil, século XVI. LERY, Jean de. Histoire d’un voyage fait
en la terre du Brésil, Autrement dite Amérique, 1578.
A costa nordeste deve ser interpretada como uma área de interesse fundamental para o enten-
dimento da ocupação das terras baixas da amazônia e da costa atlântica. Essas ocupações, se-
gundo estudos mais recentes de PEREIRA e SCHANN (2010) ocorreram há mais de 6000 anos, e
apresentam no contexto mais antigos sítios sambaquis localizados na margem de rios, ilhas e
estuários, que foram visitados por grupos ceramistas, pescadores e coletores. Um dos temas coa-
lescentes à ocupação da costa leste da Amazônia e da costa atlântica como um todo, guardadas
as diferenças de cada contexto, refere-se às modificações profundas na paisagem, derivadas de
transformações ambientais nos últimos 5.000 anos (MARTINELLI et al., 2013), mudanças estas que
foram acompanhadas de mudanças na cultura dessas sociedades.
1 Aqui o termo Sociedades está referida ao que convencionou-se chamar de recursos da fauna e da flora, e que
aqui, assume-se a perspectiva mais contemporânea da antropologia que trata plantas, animais e paisagens, por exem-
plo, como parte de um sistema vivo e membros sociais ativos ( CASTRO,1996)
2 A marcação em Itálico refere-se a diversidade cultural destes grupos tupi, podendo se auto definirem ou defi-
nirem outros de diferentes maneiras, como os caetés, tabajaras, tupinambás, tupiniquins e nomenclaturas de grupos,
muitas herança do processo colonial.
3 Hans Staden era alemão, nascido em 1525 e esteve no Brasil na década de 50 do século XVI e como outros via-
jantes , como Claude D´Abeville, Yves d’Évreux e Gabriel Soares de Sousa, deixou relatos sobre as populações nativas
de Pindorama. Staden estava a serviço da coroa portuguesa e combatia contra grupos nativos ( tupinambás, caetés,
entre outros) de oposição à ocupação portuguesa. Ver mais em:ABBEVILLE, C. d’- História da Missão dos Padres Capu-
chinhos na Ilha do Maranhão e terras circunvizinhas. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1975 [1614]
4 Nome pelo qual é identificada uma reentrância do mangue na região de Barra de Catuama, Goiana, Pernam-
buco.
5 Segundo os dados etnológicos atuais existem no Estado do Pernambuco, cerca de 11 grupos indígenas ocu-
pando algumas regiões do Agreste e do Sertão, sobretudo as áreas da Bacia do Rio São Francisco. Para detalhes sobre
população, histórico e dentre outras especificidades, pode-se consultar portais como o do Instituto Socioambiental
(http://pib.socioambiental.org/pt) e do Núcleo de estudos e pesquisas sobre etnicidade- NEPE/UFPE. (https://www.
ufpe.br/nepe/povosindigenas/)
6 Os grupos Tupi são um dos grupos mais estudados pela etnologia indígena atual (CASTRO, 2011; FAUSTO,
1992, 1996), fato este que decorre da resistência indígena ao longo dos séculos.
7 Os grupos Caeté e os Tabajara, segundo a historiografia tradicional, aparecem como grupos rivais e essa re-
gião, um limite entre seus domínios. No período do contato, segundo esta corrente, os Tabajaras aliam-se aos portu-
gueses e os Caetés, sendo tupinambás, são mortos ou fogem para outras áreas, aliando-se aos Franceses, “rivais” dos
portugueses na disputa por territórios coloniais.
Esses grupos aparecem já no mapa etno histórico construído por Curt Nimuendaju8 relacionados
a dados do século XVII, nos momentos finais da existência de aldeamentos tupi no litoral. Con-
forme apontam estudos realizados por ALMEIDA (2015) a história Tupi-Guarani é uma história de
expansão, sendo as migrações muito mais ligadas a catástrofe pós-contato, quando os grupos
tupinambás-caetés saem de Pernambuco, rumo ao Maranhão, a pé, por terra, fugindo da coloni-
zação portuguesa.
Figura 3: Fragmento do mapa Original de Curt Nimuendaju (fonte: Nimuendajú, Curt (1883-1945). Mapa etno-histórico
do Brasil e regiões adjacentes Curt Nimuendajú ; Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Instituto Bra-
sileiro de Geografia e Estatística. 2. ed. – – Brasília, DF : IPHAN, IBGE, 2017.
Esta expropriação ocorrida durante os primeiros contatos com a colônia, pode ser vista aqui como
um simulacro da expropriação do território de vida e pesca da comunidade de pescadores da Ilha
de Tatuoca cinco séculos depois, imposta pela instalação do porto de Suape, como veremos mais
adiante.
Há ainda um elemento de curiosidade histórica no contexto desta pesquisa, trata-se da visita
de Vicente Yáñez Pinzón, navegador espanhol. Pinzón, segundo dados, avistou o Cabo de Santo
Agostinho em 26 de janeiro de 1500, meses antes da famosa chegada de Pedro Álvares Cabral.
Ele ancorou suas naus num porto abrigado e de fácil acesso a pequenas embarcações. O referido
porto era a enseada de Suape que a expedição espanhola denominou Cabo de Santa María de la
8 Mapa etno-histórico do Brasil e regiões adjacentes Curt Nimuendajú ; Instituto do Patrimônio Histórico e Artís-
tico Nacional, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2. ed. – – Brasília, DF : IPHAN, IBGE, 2017.
9 Tordesilhas, é o nome da cidade espanhola onde foi assinado em 7 de junho de 1494, um tratado entre o Reino
de Portugal e a Coroa de Castela, cujo tratado dividia, a grosso modo, a porção sul das américas, descoberta após a
descoberta de Cristovão Colombo na america central e Caribe, em 1492.Ver detalhes em SOUZA, 1946 (link na bibliogra-
fia)
10 Neste local viveu Joaquim Nabuco, importante figura política da história de Pernambuco. ( MONTENEGRO,
2014)
11 https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pe/cabo-de-santo-agostinho/panorama
12 O termo “cadeia operatória” está relacionado ao conceito usado pela arqueologia para referir-se, de forma
simplificada, ao processo de produção de um artefato lítico, desde a busca de matéria prima, elaboração do artefato,
uso e descarte. Aqui ele pode ser entendido como o conjunto de ações, movimentos, lugares, objetos e celebrações que
envolvem a pesca
13 Os currais de pesca estão evidentes em outros contextos do litoral nordeste e associados a ocupações antigas
( WIEDEMANN, 2019) e foram identificadas em projeto de educação patrimonial similar ao desenvolvido com as pesca-
doras da Ilha de Tatuoca. Ver: https://www.academia.edu/35034625/Currais_da_Ilha_UM_DOSSI%C3%8A_PARTICIPA-
TIVO_SOBRE_A_PESCA_TRADICIONAL_EM_ITAMARAC%C3%81
14 Aqui destaque para a nomeclatura nativa para muitos dos peixes, os quais são de origem tupi, como Carapeba
Cabe aqui destacar o lugar das mulheres nas atividades de pesca e coleta em comunidades tra-
dicionais do Brasil, como portadoras de conhecimentos que integram as comunidades. A cata do
marisco e outras atividades relacionadas, reveladas neste inventário, pelas alunas e pescadoras,
mostram a centralidade das mulheres como tutoras de diferentes estratégias de pesca. Acompa-
nhadas de suas crianças, fazem desse espaço, o local de aprendizado e (re)conhecimento da pai-
3.1. O Território
A área de pesquisa está implantada em paisagem recente, que se constitui nos últimos 15.000
anos, compreendida majoritariamente por planícies formadas pelos depósitos de sedimento flú-
vio marinho holocênico15. Significa dizer que a Ilha formou-se a partir de sedimentos depositados
pelos rios do estuário e pela maré ao longo do referido período.
Figura uma paisagem praticamente plana com baixas elevações e sedimento arenoso, lamoso,
15 ( Q2fm- Banco de Dados do IBGE, 25/022021)
Figura 7: Mapa indicativo do território de pesca e da área da antiga area de ocupação das pescadoras de Tatuoca.
Figura 8: Imagem antiga , recuperada pela pescadora Janiene, onde estão evidentes, os turistas e os navios cargueiros
Além de condições “naturais” da maré, que orientam as atividades de catação e pesca, em épocas
específicas do ano, há o “tempo” de cada animal, como referido, que marcam as escolhas locais,
no que tange ao tipo de pesca praticada, subvertendo a rotina da pesca. Esse período também
atrai pessoas de diferentes localidades. Esses diferentes ambientes de pesca16 são ocupados por
estruturas que integram a comunidade de pescadoras e pescadores da ilha de tatuoca.
16 Do original em Inglês Fishing environments (PRESTES-CARNEIRO et Al, 2019:11)
Figura 11: Rancho e casa na beira do estuário. (Foto: Figura 12: Antigo bar e comércio na ilha de tatuoca. (Foto:
Janiene) Janiene)
A vila de “Nova Tatuoca” é formada em 2004, devido à remoção imposta pela construção do porto
de Suape e de lá para cá, muitas coisas mudaram, a cultura mudou, a paisagem mudou e o co-
nhecimento da pesca também mudou. Muito embora seja um projeto da década de 70, o porto
de Suape, avança no seu licenciamento ambiental nos anos 2000 com a expansão dos terminais
portuários no Nordeste. O porto do Suape integra o Complexo Industrial e Portuário do Suape e
contribui primariamente para as alterações das características ambientais da paisagem (SILVEI-
RA, 2010). A antiga área de ocupação teve que ser abandonada e seus moradores “receberam”
novas casas, em outro local, mais afastado da praia e do mangue, da natureza e da serenidade.
Colocadas em espaços formatados, a vida dessas famílias mudou drasticamente, cambiando a
percepção que têm da paisagem e dos meios de produção da suficiência alimentar, de seu lazer
e de suas tradições mais antigas. “ A diferença é tudo”, fala de Verônica, pescadora e participante
do curso, nos faz refletir sobre os efeitos advindos da construção do porto e da nova vida. Na ima-
gem abaixo (figura 15), observa-se ao fundo, as falésias referidas pelo grupo que em períodos de
chuva, erodem e o sedimento é carreado para dentro da vila, conforme contam.
A mudança do local de moradia impactou a vida destas famílias de forma mais severa pois criou
um distanciamento geográfico de seu território de pesca. Afastou as pescadoras dos sinais diretos
dados pela paisagem que fazem parte deste saber e da identidade de cada uma delas.
Como destaca Wiedemann (2019:82) “Tendo como ideia que conhecimento é cosmovisão e que a
perda de conhecimento implica em mudanças severas na prática cotidiana, no corpo, na alimen-
tação e no comportamento social, é possível afirmar que a identidade é um território cosmológi-
co, pois ela está presente tanto numa perspectiva material e física quanto sensível e intangível,
Figura 14: Montagem produzida por Janiene, mostrando o antes e o depois da remoção da comunidade da Ilha da
Tatuoca.
Figura 15: Barranco ( falésia) localizada próxima a Vila de Nova tatuoca. ( Foto Janiene)
Lugares, objetos e paisagens, movidas e manejadas por esse saber, tornam-se uma tradição de
conhecimento ( MURA, 2006) e conforme aponta Brandão (1982, p. 38) “ “Aquilo que se reproduz
entre pescadores, índios e camponeses como saber, crença ou arte reproduz-se enquanto é vivo,
Figura 17: Equipamentos protegidos no acampamento. Figura 18: Cozinha improvisada e preparação da comida
no acampamento.
Figura 19: Marta Marieli na coleta de folhas de coqueiro Figura 20: Artefatos de pesca sendo levados para o acam-
para uso no acampamento pamento.
Nesse sentido, o acampamento, entendido como uma celebração, está inserido como uma re-
ferência cultural do saber da pesca que, em si, detém uma “cadeia operatória“ 17própria. Essa
Figura 22: Uso do puçá na coleta de diferentes mariscos, Figura 23: A pescadora e o detalhe do marisco coletado.
na praia.
Figura 24: Limpeza e tratamento do marisco com detalhe Figura 25: Detalhe da limpeza do marisco
da estrutura construida.
Figura 27: Separação do marisco para tratamento. Figura 28: Marisco limpo e pronto para ser consumido.
Figura 31: Detalhe da Ratoeira, armadilha artesanal con- Figura 32: Armadilha jererê, utilizada para pescar siri.
struída para a captura do Guaiamum.
Peixe: Para a pesca de peixe, no acampamento utiliza-se diferentes artefatos, como a rede de es-
pera, o Mangote ou a tarrafa. Na praia é pescada a Tainha, Saúna, Carapeba, e Salema. Como em
outras estratégias, o pescador ou pescadora deve estar atento aos sinais da natureza, da maré e
do farfalhar da água com a passagem do cardume. Na estrada da maré acompanha-se com olhar
atento a entrada da água e dos cardumes que seguem rumo ao mangue. Outros peixes , como a
Cioba e o Terra, captura-se na maré cheia.
4. Considerações Finais
Este inventário amostral sobre a pesca tradicional, contemplou especialmente as mulheres pes-
cadoras da Vila (e da Ilha) de Tatuoca e revelou aspectos da recorrentes presentes na cultura de
pesca praticada em diferentes contextos do litoral do estado de Pernambuco. Aspectos estes, que
referem-se a ancestralidade deste saber, sua riqueza cultural, sua importância econômica para a
comunidade e sua riqueza material na sua extensa cadeia de execução.
Este trabalho revelou também, a existência de uma série de conflitos sócio ambientais que en-
frentam essas pescadoras, oriundos das formas de gestão da ocupação desta região, que há dé-
cadas vem estreitando e poluindo este território de pesca através das restrições ambientais e
das políticas de urbanização e de exploração do turismo, assim como as políticas de exploração
agro-industrial da região. ( Conselho Pastoral dos Pescadores, 2016)
Para Wagner & Silva (2013) os territórios de pesca são mais do que espaços delimitados, “são
lugares conhecidos, nomeados, usados e defendidos. Cada grupo possui uma familiaridade com
essas áreas criando territórios que são incorporados à tradição cultural”, constata-se, assim, con-
forme aponta Wiedemann (2019), a existência de um cenário de profunda mudança cultural para
5. Agradecimentos
Agradecemos a todos que contribuíram para a realização deste trabalho, em especial a equipe
do SERTA, a Associação de Pescadores de Vila de Tatuoca e a comunidade da Vila de Tatuoca que
abriram as portas destes territórios para nossa equipe e compartilharam com muita generosi-
dade do seu universo e saberes. Agradecemos ainda a todos os entrevistados que, com muita
generosidade, compartilharam esta tradição oralmente. Por fim, a todos os alunos do curso que
mergulharam de cabeça nesta aventura e traçaram um caminho sem volta em suas descobertas
no universo da antropologia e da arqueologia, relacionando com maestria esses conhecimentos
adquiridos em suas práticas pedagógicas cotidianas. MUITO OBRIGADA!
19 Ver Wagner & Silva, 2013, outros contextos de conflito sócio ambiental.
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