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Universidade Federal de São Carlos

Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades


Disciplina: Geografia Regional – 2021 1o sem

Nome: Kauê de Sousa Silva

RA: 745019

Fichamento do Capítulo “Geografias da Desigualdade: globalização e


fragmentação” Maria Adélia Aparecida de Souza - Livro Território:
Globalização e Fragmentação

“(..) Os processos de globalização e fragmentação implicam territórios diversos que


se constituem, especialmente neste fim de século, em geografias da desigualdade.”
(p. 21)

“(...) A revisão metodológica e paradigmática, o entendimento da geografia dos


processos de globalização e fragmentação nas formações territoriais, bem como
uma reflexão sobre o território brasileiro, são objetos deste texto.” (p. 21)

“(...) É fundamental, inicialmente, considerar a relação intrínseca, a articulação


obrigatória entre espaço-tempo, ao invés de apenas justapor um ao outro.” (p. 21)

“(...) a perspectiva de uma das facetas da globalização, aquela propiciada pela


técnica, pela inovação. Os fenômenos de difusão da inovação, se entendidos como
reveladores de modificações de estruturas espaciais, implicam, necessariamente
um cruzamento espaço-tempo (Bourdelais e Lepetit, 1986).” (p. 22)

“(...) Milton Santos (1993, p.2) propõe que “as transformações ao espaço geográfico
e sua causa - a globalização - podem ser examinadas a partir de três dados
constitutivos da época: a unicidade da técnica, a convergência dos momentos e a
unicidade do motor. Tratam-se de causas e efeitos, uns dos outros (...)” (p. 22)

“(...) Soja (1989) avança nesta perspectiva teórica, ao se propor a “espacializar a


narrativa histórica”, levando o leitor, ao invés de pensar historicamente, fazê-lo
entender “uma geografia das relações simultâneas e significados que são
articulados por uma lógica espacial mais do que histórica”.” (p. 23)

“(...) Para Soja, nessa interessante contribuição, estão lançadas as bases de um


materialismo histórico e geográfico: uma tríplice dialética do espaço, do tempo e do
ser social ou, o que indica como uma “re-teorização transformativa das relações
entre História, Geografia e Modernidade”.” (p . 23)
“(...) “ O desenraizamento que acompanha a formação e o funcionamento da
sociedade global põe uns e outros situados em diferentes lugares e distintas
condições sócio-culturais, diante de novas, desconhecidas e surpreendentes formas
e fórmulas, possibilidades e perspectivas.” (Ianni, 1993).” (p.23)

“(...) Olivier Dolfus (1991) propõe e desenvolve essa discussão - “o sistema mundial
não pode ser equilibrado” - produz Geografias da Desigualdade.” (p.23)

“(...) a crise do modelo de Estado, a limitada eficiência das grandes instâncias de


regulação mundial, a amplificação das desigualdades, em todos os níveis e em
todos os lugares, a velocidade da informação subvertendo os mercados mundiais
(“as fronteiras se abrem aos produtos e se fecham aos homens”), a impossibilidade
ao funcionamento ao território (...)” (p. 24)

“(...) Regiões, regionalismos, desigualdades - complexas organizações das


diferentes formações sociais e territoriais. Temas que reaparecem com vigor neste
“Sistema Mundo, nesta sociedade Global”.” (p. 24)

“(...) Há que se refletir sobre a Geografia da Fome e da Guerra, como agravamento


das desigualdades sociais e territoriais, como geografias da globalização perversa.”
(p.24)

“(...) A sociedade e o espaço brasileiros precisam ser considerados


concomitantemente. O viés economicista , que há duzentos anos domina a
elaboração das políticas econômicas e sociais, no entanto, impede esse tipo de
análise e consideração.” (p. 25)

“(...) No entanto, os processos atuais de desenvolvimento das relações sociais são


caracterizados pela globalização - consequência direta ao desenvolvimento
científico e tecnológico, atributo essencial deste período da História da Humanidade
- e pela fragmentação - que explode os territórios, com regionalismos e
regionalizações de toda ordem e interferem na vida do homem, por vezes de forma
brutal (...)” (p. 25)

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