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E NATURAL
Denise de Souza Mendes
PATRIMÔNIO CULTURAL
Educação para o Patrimônio Cultural
1ª Edição
Rio de Janeiro
SEC/Inepac
GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Luiz Fernando de Souza Pezão
P314
Patrimônio cultural: educação para o patrimônio cultural/ Instituto Estadual do
Patrimônio Cultural. – Rio de Janeiro, 2014.
102 p.
ISBN: 978-85-60848-13-3
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Parque Lage
10 1º tombamento estadual - 1965
Pedro Oswaldo Cruz
Acervo Inepac
Introdução
O “Programa
por meio
Integrado de Educação para o Patrimônio
Cultural”, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Cultura,
do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural, é uma
iniciativa que visa ampliar o acesso da população fluminense ao
conhecimento do que é o Patrimônio Cultural, sua importância, seu valor e
significado, buscando despertar a consciência da necessidade de
preservação do patrimônio tangível, natural e intangível.
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“Programa Integrado de Educação para o Patrimônio Cultural” foi elaborado para
atender aos professores das redes de ensino, com prioridade para a rede
estadual, abrangendo as oito Regiões de Governo.
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O Rio de Janeiro destacou-se no século XIX com a produção de navios e a
instalação de ferrovias. Com o crescimento das ferrovias, partindo da cidade do Rio de
Janeiro e contornando a Baía de Guanabara em direção ao Norte Fluminense, a ligação por
mar foi gradativamente desativada e a região de Magé iniciou um processo de decadência.
Até meados da década de 1870, a aristocracia cafeeira dos barões do café do Rio
de Janeiro dominou o país, pois a província era responsável por 60% da produção
nacional. Com o esgotamento das terras e a expansão do café para o Espírito Santo e São
Paulo, a economia local começou a entrar em declínio.
Em março de 1974 havia sido inaugurada a Ponte Rio-Niterói, o elo que faltava
para se efetivar a fusão. Niterói, a antiga capital do Rio de Janeiro, embora tenha perdido
poder político, cresceu com a ligação direta ao Rio de Janeiro. Hoje é uma das cidades de
melhor qualidade de vida do país e inserida no roteiro turístico do estado, com o Museu de
Arte Contemporânea, inaugurado em 1996.
*Obs. Os governadores Leonel Brizola, Anthony Garotinho e Sérgio Cabral desincompatibilizaram-se para
concorrerem às eleições presidenciais de 1994, 2002 e 2014, respectivamente, tendo sido substituídos por
seus vice-governadores, de acordo com a legislação eleitoral.
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Procure mostrar para os seus alunos o significado desse modelo de ocupação
do território e destacar que, em muitos lugares, o povoamento começou pela ação de
algumas ordens religiosas e a fundação de uma capela. A partir daí, muitas histórias
importantes para o município podem ser estudadas.
Compare as igrejas de sua região com as construídas na Baixada
Fluminense. O que há de semelhante e diferente entre elas?
E o Patrimônio Imaterial?
O patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro também é muito rico e
variado como já vimos. Há literatura de cordel, culinária, artesanato, brinquedos de
sucata, festas e folguedos. Uma das manifestações mais tradicionais é a Folia de
Reis, grupo de cunho religioso organizado por devoção ou pagamento de promessas.
Pesquise com seus alunos se há algum grupo de Folia de Reis na região em que moram.
Convide o Mestre da folia para conversar com os alunos.
Nas feiras livres é comum encontrarmos objetos do artesanato da região. Faça com
seus alunos um pequeno inventário desses trabalhos. Oriente-os a realizar entrevistas
com os artesãos locais.
A culinária é também um aspecto importantíssimo do patrimônio imaterial. Organize com seus alunos um
inventário dos pratos típicos da região. Incentive-os a buscar informações com as pessoas mais idosas,
relacionando receitas de pratos salgados, doces, sobremesas e bebidas típicas. É possível, com a
participação de pais, alunos, funcionários e professores, além de pessoas da comunidade, promover uma
exposição de doces e salgados, que podem ser produzidos, em grupo, na própria escola.
36
E o Patrimônio Natural?
A Mata Atlântica é um bem natural importantíssimo e está inserida na Lista do
Patrimônio Mundial da Unesco. A área protegida por este instrumento está localizada nos
estados de São Paulo e Paraná.
O trecho de Mata Atlântica que cobre o território fluminense está protegido por
tombamento estadual. Além disso, nas áreas da Serra do Mar e da Mata Atlântica,
registramos as Áreas de Proteção Ambiental (APA) do Gericinó-Mendanha, do Sana, de
Mangaratiba, dos Frades, do Cairuçu, e as Reservas Biológicas (RB) do Tinguá, da Praia
do Sul e do Poço das Antas, entre outras, que fazem parte dessa exuberante floresta
tropical.
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Genealogia e Patrimônio Cultural:
um diálogo em começo
I
O
conhecimento genealógico está para o homem, como a preservação patrimonial
para as cidades.
II
Ela lhes dá, em primeiro lugar, a certeza de que homem algum é uma célula
isolada. Todos somos elos de uma cadeia que vem de longe, passa por nós e se projeta
sobre o futuro. Resgatar essa memória genética e histórica é reencontrarmo-nos com
nossas origens, com nossos maiores, conosco mesmo.
Que o digam as colônias de imigrantes espalhadas por esse Brasil, com suas
histórias e vínculos de parentesco remontando a seus torrões natais. E a experiência da
comunidade negra de Morro Alto, no Rio Grande do Sul, com o alargamento de sua
memória familiar para além dos vínculos de consanguinidade, aliança e compadrio, como
forma de sustentar a identidade do grupo. E, mais recentemente até, a criação, no Rio de
Janeiro, do Museu da Maré, onde as crianças, descobrindo a história de sua comunidade e
de suas famílias, têm oportunidade de desenvolver a ideia de pertencimento fundamental
para o exercício da própria cidadania.
Fazer genealogia é, portanto, resgatar raízes. Raízes que criam laços. Laços que
estabelecem pontes. Pontes que levam ao outro – o ascendente, o parente, o contra-
parente – numa sucessão de vínculos que se vão estendendo e acabam por abarcar a
cidade em que se nasceu.
58
III
E mais: cada um verá, à medida que reconstitui a história dos seus, que o tempo
em que eles viveram como que se faz e refaz, permitindo recolher, nos marcos que
ficaram, um pouco de suas vidas. E, assim, cativo desse sortilégio, acabará descobrindo o
verdadeiro significado do Patrimônio Cultural de sua terra e será mais um a lutar por ele.
59
2
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pesquisa com um tema definido, ou seja, que dentro do universo a ser pesquisado
(folguedo, por exemplo), se escolha previamente um determinado tipo de folguedo (auto
do boi, por exemplo) e não todos os folguedos populares ou os de determinada região do
país.
66
Pesca Artesanal
Praia Grande - Arraial do Cabo
Educar para o Patrimônio
P atrimônio, palavra que remete à herança dos pais. Aqueles que nos geraram nos
legam um patrimônio genético e, possivelmente, histórico e afetivo. Os valores
culturais de um povo são constituídos primeiramente pelas heranças deixadas
por seus antepassados. Não há nação que não tenha constituído a sua história nem povo
que não guarde na memória afetos e lembranças de indivíduos e grupos, ainda que de
maneira fragmentada. Poderíamos afirmar que a memória é inescapável, cada indivíduo
ou grupo está permeado por elas. Quanto à história, esta é a narrativa selecionada por
historiadores e cronistas que capturam, por meio de textos e imagens, fatos e dramas de
seu povo. A memória pode ser individual ou coletiva. Quando guardamos lembranças de
nossa infância e adolescência, alguns momentos podem ter um registro particularmente
importante: o presente especial recebido no aniversário, nosso primeiro dia na escola ou
mesmo a lembrança traumática de um acontecimento. A memória coletiva se constitui
quando algumas dessas lembranças são compartilhadas pelo grupo em uma
comunidade ou entre vários grupos e comunidades. Maurice Halbwachs nos fala que:
A história, por outro lado, pertence ao campo dos pesquisadores que dedicam
tempo e apuro selecionando fatos e documentos para fundamentar suas narrativas. Esta
se constrói com técnica e precisão de documentos e testemunhos. A memória se revela
na emoção, no calor dos fatos lembrados, é preenchida com as impressões que nos
ocorreram no momento que vivemos os acontecimentos e as reminiscências que
resistem ao tempo. A memória é sempre pessoal, mesmo sendo partilhada pelo grupo. A
história, ao contrário, se pretende impessoal e objetiva, são narrativas desvestidas de
emoção e subjetivismo, pelo menos assim esperam os historiadores. A história deve ser
submetida a renovadas interpretações sempre que novos fatos, documentos e
testemunhos se imponham. A memória é única, não pode ser desmentida, pois é forjada
no calor da emoção do narrador, é uma “verdade” que se impõe pela singularidade do
indivíduo.
1
Apud. Monastirsky, Leonel Brizola. Espaço urbano: memória social e patrimônio cultural. Terra Plural, Ponta Grossa , v3, n2,
p. 323 - 334, jul./dez.2009.
Pedra do Sal - Lugar de memória e celebração
da cultura africana no Rio de Janeiro.
Acervo Inepac
fixar uma identidade, que nos ancorem no pertencimento. Assim surgem os lugares de
memória, nos quais pequenos fragmentos de lembranças são “encontrados”. São objetos
diversos: livros, medalhas, documentos, bandeiras ou grandes edifícios e monumentos
que possam “narrar” nossas memórias e tradições.
O antropólogo francês Marc Augé nos fala que “se um lugar se pode definir como
identitário, relacional e histórico, um espaço que não pode se definir nem como identitário,
nem como relacional, nem como histórico definirá um não lugar”. O mundo globalizado
parece ter nos subtraído o lugar ao qual pertencemos, aquele com o qual podemos nos
identificar, reconhecer uma história, estabelecer uma relação mais duradoura. Tudo
parece transformar-se em uma grande estação, um entreposto, onde estamos apenas e
apressadamente de passagem.
68 patrimônio.
Nossa identidade depende do nosso patrimônio. A cor de nossos olhos, ou mesmo
nossas emoções são frutos das primeiras heranças que recebemos. O comportamento,
formas de pensar e agir dependem da base sobre a qual fomos educados, são heranças,
portanto, das memórias e histórias de nossos educadores. Estes “educadores” não são
apenas aqueles que nos devotaram tempo e empenho na lida cotidiana do aprender e
ensinar, mas também as cidades, os bairros, as gentes, seus modos de ser e de fazer, as
celebrações e ritos de todo tipo que nos atravessaram o caminho. Sobre esta base nos
edificamos; sobre esta plataforma, saltamos, criando novos caminhos, memórias e
histórias que constituirão o patrimônio de tantos outros.
O patrimônio tem a propriedade de nos contar uma história. Sua linguagem pode
ser arquitetônica, paisagística, ritual, palatável, sonora, enfim, há uma diversidade de
modos em que um bem pode nos “falar”. Se pudermos compreender um pouco da
linguagem do patrimônio, nos habilitaremos a um universo culturalmente rico de
significados.
Sergio Linhares/ Acervo Inepac
69
Paulo Freire nos inspira. De sua literatura pedagógica podemos nos valer para
aprender um pouco do “vocabulário” patrimonial. A primeira lição que aprendemos com o
mestre é sobre o diálogo no processo educativo. Uma ação de educação deve colocar
frente a frente os diversos protagonistas desse processo. Educandos e educadores podem
estabelecer um diálogo profícuo sobre o que é patrimônio, sobre os bens que devem ser
preservados e por quê. Como sinaliza Freire, o diálogo deve ser a primeira condição na
relação com quem aprende, porque “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si
mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”.
71
Referências bibliográficas
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.
________________. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O Que é o método Paulo Freire? São Paulo: Editora
Brasiliense,1986.
CARVALHO, Evandro Luiz de. Os alunos do Colégio Estadual Souza Aguiar e a apropriação
do patrimônio cultural da Lapa:um estudo de caso.[dissertação de mestrado]. Rio de
Janeiro. Fundação Getúlio Vargas – CPDOC, 2010.
NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Tradução de Yara Aun
Khoury. Revista do Programa de Estudos Pós-graduados em História do Departamento de
História da PUC-SP. São Paulo, n. 10, p. 7-28, dez.1993.
72
Cidades Invisíveis
As Cidades
São João Marcos
Grande distrito cafeeiro no período imperial, São João Marcos surgiu quando
João Machado Pereira, vindo de Resende, ali instalou uma fazenda. Logo em seguida
abriu-se uma estrada pela qual pudessem transitar com segurança, os quintos de ouro
com destino ao Rio de Janeiro. O mesmo fazendeiro mandou edificar uma capela
dedicada a São João Marcos, em torno da qual aglomerou-se pequena população,
surgindo assim um povoado, elevado a categoria de Freguesia em 1755.
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Vila de Estrela
Durante o período colonial e até a metade do século XIX, Vila de Estrela contou
com um dos mais ativos portos do território fluminense, o principal porto de escoamento
da produção aurífera mineira no século XVIII e do café do Vale do Paraíba no século XIX, e
de seus produtos agrícolas. Em 1846, Estrela foi elevada à categoria de vila, tornando-se
sede do município de Estrela com as freguesias de Pilar, Guia de Pacobaíba, Inhomirim,
Suruí e Petrópolis.
Pedro Oswaldo Cruz Acervo Inepac
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O porto e as casas de comércio, fortemente abastecidas, constituíam verdadeiro
empório que dava atendimento às necessidades das populações litorânea, ribeirinha e
interiorana. O povoado era o portão de entrada para o atalho do “Caminho Novo do
Ouro”, aberto em 1724, a variante do Proença, que reduzia a viagem em alguns dias,
proporcionando mais segurança no trajeto da Corte para as Gerais.
Vila de Iguassú
Hoje conhecida como Iguaçu Velha, o povoado iniciado em 1699, com a
construção da Capela de Nossa Senhora da Piedade de Iguassú, foi elevado à Vila de
Iguassú e sede de município em 1833, à beira do velho caminho para a serra, numa
região de vários engenhos de açúcar. Tendo crescido com o transporte de café do Vale do
Paraíba, Iguassú se transformou num centro de comunicação se expandindo com o
aumento do comércio na serra. A importante Estrada do Comércio, aberta para atender à
exportação do café e a importação de produtos da Inglaterra, concluída em 1819 pela
Real Junta do Comércio, pode ser considerada como um dos fatores de grande
importância para a fundação do município. A vila era uma região de passagem e
comércio da produção de ouro, café e vários produtos importados. vários produtos
importados. Iguaçu Velha guarda vestígios da história da colonização do sertão
fluminense. Dos vários portos construídos ao longo do rio Iguaçu destacavam-se os
portos do Feijão, do Tejam e dos Saveiros. Durante o auge da produção cafeeira do Vale
do Paraíba, Iguassú possuía grandes armazéns e estabelecimentos comerciais que
faziam girar vultosos capitais.
Em 1858, foi construído o primeiro trecho da Estrada de Ferro D. Pedro II, do Rio
de Janeiro a Queimados, seguindo logo para Belém, em Japeri, em direção ao Vale do
Paraíba. E o que restava do esplendor comercial da antiga vila sumiu definitivamente. Em
pouco tempo a Vila de Iguassú transformou-se num povoado abandonado. Em 1891, a
sede do município foi transferida para a estação de Maxambomba, que se transformou em
Nova Iguaçu. No final do século XIX e início do XX, os surtos frequentes de doenças
tropicais provocaram a extinção da Vila de Iguassú.
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Mapa de Cultura do Rio de Janeiro / Diadorim Ideias/ Isabela Kassow
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O Patrimônio Cultural Imaterial:
Conceitos e propostas para ações educativas
O Patrimônio Cultural Imaterial pode ser compreendido por meio das práticas e
domínios da vida social, do cotidiano das comunidades e grupos, da
organização social do trabalho e da religiosidade, da ocupação do território e
das expressões e manifestações da sociedade em geral. Deve ser considerada a
profunda relação existente de construção social e de criatividade humana, ou seja, a
interdependência existente entre o patrimônio cultural imaterial e o patrimônio material
cultural e natural.
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Roda de Capoeira, Grupo Senzala, Mestre Toni Vargas. Cais do Valongo, Rio de Janeiro
Reconhecida pela Unesco, em 26 de novembro de 2014, como Patrimônio Cultural Imaterial da
Humanidade. Registro Iphan: Roda de Capoeira e Mestre de Capoeira, ano 2008
O Patrimônio Cultural Imaterial, após a Constituição Federal de 1988 e após o
Decreto nº 3.551 (de 04/08/2000), tem o reconhecimento do Estado Brasileiro e a
definição de um plano de preservação instituído nos valores universais dos Direitos
Humanos. Esse avanço do Estado e essa construção das ações dos órgãos de preservação
do patrimônio cultural não devem ignorar o papel dos indivíduos e grupos que
desempenham importante função na produção e na manutenção do patrimônio, na
construção de suas identidades, contribuindo para enriquecer a diversidade cultural e a
criatividade humana. Esses indivíduos e grupos são os detentores dos bens culturais. E
esse Patrimônio, que é passado de geração a geração, são as tradições que se mantiveram
vivas até os dias atuais pelo simples fato dos indivíduos e grupos preservarem o seu
patrimônio cultural, reinventando e sobrevivendo, com seus valores e suas tradições
ancestrais. O reconhecimento do Estado brasileiro é a legitimação e a garantia da defesa e
da preservação do patrimônio cultural brasileiro, da valorização da diversidade étnica e
regional, da preservação das formas de expressão, dos modos de criar, fazer e viver.
Presentes em todo o território brasileiro e, sobretudo na imensidão do nosso território
fluminense, nosso dever é garantir a permanência desse patrimônio vivo¹ nas nossas
terras: culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, como formadoras da cultura
fluminense.
- Estado laico;
- Fim da intolerância religiosa;
- Fim do preconceito à cultura popular;
- Fim do racismo;
- A Lei nº 11.645, de 2008, que inclui o artigo 26-A da LDBN 9.394/96 (ampliando o artigo
26 da LDBN instituído pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003) que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
- Importância das ações educativas no contexto escolar ao longo do ano letivo, ou seja,
ações para além da Semana do Folclore, da Semana do Patrimônio Cultural, da Semana da
Consciência Negra. Destacamos que a valorização do Patrimônio Cultural é todo o dia.
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2
Indivíduos e grupos que preservam saberes e costumes, ou seja, o seu patrimônio cultural. Ver legislação estadual de
preservação do Patrimônio Cultural dos estados de Alagoas, Ceará e Pernambuco.
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