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Unidade 4

Modelos de Documentos:
Decreto, Parecer e Ofício

Objetivos de Aprendizagem
Ao final desta Unidade, você deverá ser capaz de:

l Preparar o Decreto;
l Entender o que é o Parecer da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil
(COMDEC) favorável ou desfavorável e aprender a prepará-lo; e
l Elaborar o Ofício de Requerimento.
Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

Documentação

Olá participante,
Nesta Unidade, você saberá quais são os documentos necessários para
o processo de reconhecimento de Estado de Calamidade Pública e de
Situação de Emergência. Vamos ensiná-lo a elaborar cada documento
com base em modelos preestabelecidos e apresentados como anexos.
Lembre-se de que seu tutor está pronto para ajudá-lo no que for ne-
cessário.
Bons estudos!

Esta Unidade apresentará os padrões e os procedimentos referentes


à quinta aba Modelos de Documentos disponíveis no S2ID para que, na
Unidade 5, você conheça os procedimentos referentes à quarta aba Anexos
do S2ID.
A aba Modelos de Documentos tem o objetivo de padronizar os do-
cumentos e de orientar os gestores municipais para que entendam a forma
de formatar todos esses documentos.
Para o processo de reconhecimento existem cinco modelos de docu-
mentos:

l Decreto Municipal (SE ou ECP);


l Decreto Estadual (SE ou ECP);
l Parecer do órgão de Proteção e Defesa Civil;
l Ofício de solicitação de reconhecimento federal (SE ou ECP);
l Ofício de solicitação de exclusão de registro.

Esses modelos de documentos estão disponíveis no S2ID, na aba 5,


conforme ilustrado na Figura 60:

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações
sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Figura 60: Portal S2ID tela modelos de documentos

Fonte: Brasil (2015)

Para ter acesso aos modelos desses documentos, é necessário clicar


no botão referente a cada modelo. Ao clicar, você terá acesso a um docu-
mento no formato do Microsoft Word, que poderá ser salvo em seu com-
putador.

Para facilitar o seu entendimento, em cada item nos mo-


delos de documentos serão acrescentados números en-
tre parênteses. Esses números serão utilizados somente
para indicar o espaço em que a devida informação deve
ser preenchida. É importante destacar que esses núme-
ros não se encontram nos modelos de documentos dis-
poníveis no sistema.

Decreto Municipal (SE ou ECP)


O Decreto Municipal é um instrumento utilizado pelo município
para formalizar a Situação de Emergência (SE) ou o Estado de Calamida-
de Pública (ECP). Esse ato administrativo é realizado para caracterizar a

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

excepcionalidade da situação e possibilitar ações pertinentes à gestão de


um desastre.
No modelo de Decreto Municipal disponibilizado pela SEDEC
(Anexo B), você deve prestar atenção aos seguintes itens:

l Título – no título deverá aparecer o nome do ente que está de-


cretando (1)
PREFEITURA MUNICIPAL (1) Inserir o nome do município.
l Epígrafe – consiste na parte do título que qualifica o ato legal na
ordem jurídica, sendo constituída pelos seguintes itens:
• denominação do ato legal (2);
• numeração do ato legal, a qual é reiniciada a cada ano (3);
• data correspondente à da assinatura do decreto (4).
(2) DECRETO No (3) Inserir o número do decreto, de (4) Inserir
o dia de Inserir o mês de Inserir o ano.
l Ementa ou Rubrica – é a parte do título que sintetiza o conteúdo
do decreto, facilitando o conhecimento antecipado e imediato
da matéria decretada. Na ementa dos decretos de declaração de
Situação de Emergência e de Estado de Calamidade Pública, deve
ficar claramente explicitado que a declaração de situação anormal
está restrita e limitada apenas à área do município afetada pelo
desastre. Neste espaço do decreto as informações preenchidas
são a seguintes:
• O tipo de situação de anormalidade, se Situação de Emergência
ou Estado de Calamidade Pública (5).
• O tipo de desastre ocorrido e seu código, conforme padroni-
zação constante na Classificação e Codificação Brasileira de
Desastres (COBRADE) (6).
Declara (5) Situação de Emergência/Estado de Calamidade Pública
nas áreas do Município afetadas por (6) Inserir nome do desastre
– COBRADE, conforme IN/MI 01/2012. Exemplo: Inundação –
1.2.1.0.0.
l Autoria e Fundamentação Legal do Ato – têm por objetivo carac-
terizar e fundamentar o poder de legislar da autoridade decretante.
As informações necessárias nesta parte do preâmbulo são:
• o nome da autoridade decretante (7);

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações
sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

• o cargo em que está investido (8);


• o nome do Município (9);
• o nome do Estado (10)
• o número do artigo da Lei Orgânica que estabelece as atribui-
ções da autoridade decretante relacionadas com o assunto (11);
• o Inciso VI do artigo 8º da Lei Federal n. 12.608, de 10 de
abril de 2012, que dá competência ao município de declarar
Situação de Emergência e Estado de Calamidade Pública (12).
O(A) Senhor(a) (7) Inserir o nome do(a) autoridade, (8) Prefei-
to(a) do município de (9) Inserir o nome do município, localizado
no estado de (o) (10) Inserir o nome do Estado, no uso de suas
atribuições legais, conferidas pela (11) inserir o número da Lei
Orgânica e pelo (12) Inciso VI do artigo 8º da Lei Federal n.
12.608, de 10 de abril de 2012,
l Considerando – é a parte do preâmbulo que tem por objetivo
justificar o ato legal e caracterizar o cenário do desastre. No caso
específico dos decretos de declaração de Situação de Emergência e
de Estado de Calamidade Pública, esta parte do documento deve
ser composta pelos seguintes itens:
• Descrição dos fatos do desastre – descrever o fenômeno que
causou o desastre, a data e, quando possível, a hora da ocor-
rência ou caracterização: duração e a delimitação da área
afetada (13).
• Referência aos Danos e Prejuízos Provocados pelo Desastre –
neste item recomenda-se descrever, de forma geral e resumida,
os resultados dos danos humanos, materiais e ambientais e
os prejuízos econômicos e sociais como consequência deste
desastre, sempre se referindo às informações preenchidas no
FIDE (14).
• Por último, as informações referentes ao parecer do órgão
municipal de Proteção e Defesa Civil (15), como nome e o
tipo de situação de anormalidade, se Situação de Emergência
ou Estado de Calamidade Pública (16).
CONSIDERANDO:
I – Que (13) Inserir descrição dos fatos contendo o fenômeno que
causou o desastre, a data e a hora em que ocorreu, sua duração
e localização no território do município;

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

II – Que (14) em decorrência dos seguintes danos inserir a esti-


mativa dos danos humanos e materiais causados pelo fenômeno;
III – Que o parecer da (o) (15) Inserir o nome do órgão municipal
de Proteção e Defesa Civil, relatando a ocorrência deste desastre
é favorável à declaração de (16) Situação de Emergência/Estado
de Calamidade Pública.
l DECRETA – o objetivo deste item é detalhar o texto ou corpo do
decreto. Os artigos do corpo ou texto do decreto são dispostos em
ordem numérica crescente, enunciando as disposições que alteram
a ordem jurídica vigente e as regras relacionadas com a matéria
legislada. Os três primeiros artigos do decreto de declaração de
Situação de Emergência e de Estado de Calamidade Pública têm
por objetivo:
• Art. 1º caracterizar o tipo de situação de anormalidade (17)
e o tipo de desastre ocorrido e seu código (18);
• Art. 2º referendar e confirmar a mobilização do SINPDEC
(Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil), no âmbito do
município sob a coordenação do órgão municipal de Proteção
e Defesa Civil (19);
• Art. 3º autorizar a convocação de voluntários e as campanhas
de captação de recursos sob a coordenação do órgão municipal
de Proteção e Defesa Civil (20);
• Os artigos 3º, 4º, 5º e 6º podem ou não constar do texto do
decreto, em função das características dos desastres e das
necessidades relacionadas com o restabelecimento da situa-
ção de normalidade. Devemos observar que, nestes artigos, a
legislação em vigor é que deverá ser citada (21).
• Art. 7º esta cláusula contém duas informações muito importan-
tes: a data em que o ato entra em vigor e o prazo de vigência
do decreto. É de praxe que os atos legais entrem em vigor
a partir da data de sua publicação. O prazo de vigência do
decreto varia em função do ciclo evolutivo do desastre, entre
30, 60, 90 e 180 dias. Os períodos mais longos de vigência
costumam se relacionar a desastres crônicos e de agravamento
gradual, como a seca, por exemplo.
Art. 1º Fica declarada (17) Situação de Emergência/Estado de Ca-
lamidade Pública nas áreas do município contidas no Formulário
de Informações do Desastre (FIDE) e demais documentos anexos

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações
sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

a este Decreto, em virtude do desastre classificado e codificado


como (18) Inserir nome do desastre – COBRADE.
Art. 2º Autoriza-se a mobilização de todos os órgãos municipais
para atuarem sob a coordenação do (a) (19) Inserir o nome do
órgão municipal de Proteção e Defesa Civil, nas ações de resposta
ao desastre e reabilitação do cenário e reconstrução.
Art. 3º Autoriza-se a convocação de voluntários para reforçar
as ações de resposta ao desastre e realização de campanhas de
arrecadação de recursos junto à comunidade, com o objetivo de
facilitar as ações de assistência à população afetada pelo desastre,
sob a coordenação do (a) (20) Inserir o nome do órgão municipal
de Proteção e Defesa Civil.
Art. 4º De acordo com o estabelecido nos incisos XI e XXV do
artigo 5º da Constituição Federal, estão autorizados as autori-
dades administrativas e os agentes de defesa civil, diretamente
responsáveis pelas ações de resposta aos desastres, em caso de
risco iminente, a:
I – penetrar nas casas, para prestar socorro ou para determinar
a pronta evacuação;
II – usar de propriedade particular, no caso de iminente perigo públi-
co, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.
Parágrafo único: Será responsabilizado o agente da defesa civil
ou autoridade administrativa que se omitir de suas obrigações,
relacionadas com a segurança global da população.
Art. 5º De acordo com o estabelecido no (21) Art. 5º do Decre-
to-Lei n. 3.365, de 21 de junho de 1941, autoriza-se o início de
processos de desapropriação, por utilidade pública, de proprieda-
des particulares comprovadamente localizadas em áreas de risco
intensificado de desastre.
§ 1º No processo de desapropriação, deverão ser consideradas
a depreciação e a desvalorização que ocorrem em propriedades
localizadas em áreas inseguras.
§ 2º Sempre que possível essas propriedades serão trocadas por
outras situadas em áreas seguras, e o processo de desmontagem e
de reconstrução das edificações, em locais seguros, será apoiado
pela comunidade.

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

Art. 6º Com base no (21) Inciso IV do artigo 24 da Lei n. 8.666


de 21.06.1993, sem prejuízo das restrições da Lei de Responsa-
bilidade Fiscal (LC n. 101/2000), ficam dispensados de licitação
os contratos de aquisição de bens necessários às atividades de
resposta ao desastre, de prestação de serviços e de obras relacio-
nadas com a reabilitação dos cenários dos desastres, desde que
possam ser concluídas no prazo máximo de cento e oitenta dias
consecutivos e ininterruptos, contados a partir da caracterização
do desastre, vedada a prorrogação dos contratos.
Art. 7º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
l Fechamento – conforme a tradição legislativa do Brasil, o fecho
dos atos legislativos varia em função do nível de governo das au-
toridades decretantes. Em nível municipal, o fecho do decreto faz
referência ao local (22) e ao dia (23), mês (24) e ano (25). E, por
fim, a assinatura com o nome (26) e o cargo (27) da autoridade
competente. No caso específico dos decretos de declaração de
Situação de Emergência e de Estado de Calamidade Pública no
município, a autoridade decretante será: o Prefeito do Município.

REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE, CUMPRA-SE.


(22) Gabinete do Prefeito, aos (23) Inserir o dia dias do mês de (24)
Inserir o mês de (25) Inserir o ano.
(26) Nome do(a) prefeito(a)
(27) Prefeito(a) Municipal

Como está o seu entendimento até o momento? Saiba que, se precisar


de ajuda, seu tutor está preparado para auxiliá-lo. É muito importan-
te que você entenda o que estamos abordando para poder continuar
seus estudos!

Decreto Estadual (SE ou ECP)


O Decreto Estadual é um instrumento utilizado pelo Estado para
formalizar a Situação de Emergência (SE) ou o Estado de Calamidade Pú-
blica (ECP). Esse ato administrativo é realizado para caracterizar a ex-
cepcionalidade da situação e possibilitar ações pertinentes à gestão de um
desastre. No modelo de Decreto Estadual disponibilizado pela SEDEC

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações
sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

(Anexo C), você deve prestar atenção aos seguintes itens:

l Título – no título deverá aparecer o nome do ente que está de-


cretando (1)
GOVERNO DO ESTADO (1) Inserir o nome do Estado.
l Epígrafe – consiste na parte do título que qualifica o ato legal na
ordem jurídica, sendo constituída pelos seguintes itens:
• denominação do ato legal (2);
• numeração do ato legal, a qual é reiniciada a cada ano (3);
• data correspondente à da assinatura do decreto (4).
(2) DECRETO No (3) Inserir o número do decreto, de (4) Inserir
o dia de Inserir o mês de Inserir o ano.
l Ementa ou Rubrica – é a parte do título que sintetiza o conteúdo
do decreto, facilitando o conhecimento antecipado e imediato
da matéria decretada. Na ementa dos decretos de declaração de
Situação de Emergência e de Estado de Calamidade Pública, deve
ficar claramente explicitado que a declaração de situação anor-
mal está restrita e limitada à áreas dos municípios afetados pelo
desastre. Neste espaço do decreto, as informações preenchidas
são as seguintes:
• o tipo de situação de anormalidade, se Situação de Emergência
ou Estado de Calamidade Pública (5);
• o tipo de desastre ocorrido e seu código, conforme padroni-
zação constante na Classificação e Codificação Brasileira de
Desastres (COBRADE) (6).
Declara (5) Situação de Emergência/Estado de Calamidade Pú-
blica nas áreas dos Municípios afetados por (6) Inserir nome
do desastre – COBRADE, conforme IN/MI 01/2012. Exemplo:
Inundação – 1.2.1.0.0.
l Autoria e Fundamentação Legal do Ato – têm por objetivo carac-
terizar e fundamentar o poder de legislar da autoridade decretante.
As informações necessárias nesta parte do preâmbulo são:
• o nome da autoridade decretante (7);
• o cargo em que está investido (8);
• o nome do Estado (9);

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

• o número do artigo da Lei Orgânica que estabelece as atribui-


ções da autoridade decretante relacionadas com o assunto (10);
• o Inciso VI do artigo 8º da Lei Federal n. 12.608, de 10 de
abril de 2012, que da competência ao município de declarar
Situação de Emergência e Estado de Calamidade Pública (11).
O(A) Senhor(a) (7) Inserir o nome do(a) governador(a), (8) Go-
vernador(a) do estado de (9) Inserir o nome do estado, no uso
de suas atribuições legais, conferidas pela (10) Inserir o n. da Lei
Estadual e pelo (11) inciso VII do artigo 7º da Lei Federal no
12.608, de 10 de abril de 2012,
l Considerando – é a parte do preâmbulo que tem por objetivo
justificar o ato legal e caracterizar o cenário do desastre. No caso
específico dos decretos de declaração de Situação de Emergência e
de Estado de Calamidade Pública, esta parte do documento deve
ser composta pelos seguintes itens:
• Descrição dos fatos do desastre – descrever o fenômeno
que causou o desastre, a data, e quando possível, a hora da
ocorrência ou caracterização: duração e delimitação da área
afetada (12).
• Referência aos Danos e Prejuízos Provocados pelo Desastre
– neste item recomenda-se descrever os resultados, de forma
geral e resumida, dos danos humanos, materiais e ambientais
e os prejuízos econômicos e sociais como consequência deste
desastre, sempre se referindo às informações preenchidas no
FIDE (13).
• Por último, as informações referentes ao parecer do órgão
municipal de Proteção e Defesa Civil (14), como o nome e o
tipo de situação de anormalidade, se Situação de Emergência
ou Estado de Calamidade Pública (15).
CONSIDERANDO:
I – Que (12) Inserir descrição dos fatos contendo o fenômeno que
causou o desastre, a data e a hora em que ocorreu, sua duração
e localização no território do município;
II – Que (13) em decorrência dos seguintes danos inserir a esti-
mativa dos danos humanos e materiais causados pelo fenômeno;
III – Que o parecer da (o) (14) Inserir o nome do órgão municipal
de Proteção e Defesa Civil, relatando a ocorrência deste desastre

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações
sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

é favorável à declaração de (15) Situação de Emergência/Estado


de Calamidade Pública.
l DECRETA – o objetivo deste item é detalhar o texto ou corpo do
decreto. Os artigos do corpo ou texto do decreto são dispostos em
ordem numérica crescente, enunciando as disposições que alteram
a ordem jurídica vigente e as regras relacionadas com a matéria
legislada. Os três primeiros artigos do decreto de declaração de
Situação de Emergência e de Estado de Calamidade Pública têm
por objetivo:
• Art. 1º caracterizar o tipo de situação de anormalidade (16)
e o tipo de desastre ocorrido e seu código (17);
• Art. 2º referendar e confirmar a mobilização do SINPDEC
(Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil), no âmbito do
município sob a coordenação do órgão municipal de Proteção
e Defesa Civil (18);
• Art. 3º autorizar a convocação de voluntários e as campanhas
de captação de recursos sob a coordenação do órgão municipal
de Proteção e Defesa Civil (19);
• Os artigos 3º, 4º, 5º e 6º podem ou não constar do texto do
decreto, em função das características dos desastres e das ne-
cessidades relacionadas com o restabelecimento da situação de
normalidade. Deve-se observar que, nestes artigos a legislação
em vigor é que deverá ser citada (20).
• Art. 7º esta cláusula contém duas informações muito importan-
tes: a data em que o ato entra em vigor e o prazo de vigência
do decreto. É de praxe que os atos legais entrem em vigor
a partir da data de sua publicação. O prazo de vigência do
decreto varia em função do ciclo evolutivo do desastre, entre
30, 60, 90 e 180 dias. Os períodos mais longos de vigência
costumam se relacionar a desastres crônicos e de agravamento
gradual, como a seca, por exemplo.
Art. 1º Fica declarada (17) Situação de Emergência/Estado de Ca-
lamidade Pública nas áreas do município contidas no Formulário
de Informações do Desastre (FIDE) e demais documentos anexos
a este Decreto, em virtude do desastre classificado e codificado
como (18) Inserir tipo do desastre – COBRADE.
Art. 2º Autoriza-se a mobilização de todos os órgãos municipais
para atuarem sob a coordenação do (a) (19) Inserir o nome do

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

órgão municipal de Proteção e Defesa Civil, nas ações de resposta


ao desastre e reabilitação do cenário e reconstrução.
Art. 3º Autoriza-se a convocação de voluntários para reforçar
as ações de resposta ao desastre e realização de campanhas de
arrecadação de recursos junto à comunidade, com o objetivo de
facilitar as ações de assistência à população afetada pelo desastre,
sob a coordenação do (a) (20) Inserir o nome do órgão municipal
de Proteção e Defesa Civil.
Art. 4º De acordo com o estabelecido nos incisos XI e XXV do
artigo 5º da Constituição Federal, autoriza-se as autoridades ad-
ministrativas e os agentes de defesa civil, diretamente responsáveis
pelas ações de resposta aos desastres, em caso de risco iminente, a:
I – penetrar nas casas, para prestar socorro ou para determinar
a pronta evacuação;
II – usar de propriedade particular, no caso de iminente perigo
público, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se hou-
ver dano.
Parágrafo único: será responsabilizado o agente da defesa civil
ou autoridade administrativa que se omitir de suas obrigações,
relacionadas com a segurança global da população.
Art. 5º De acordo com o estabelecido no (21) Art. 5º do Decre-
to-Lei n. 3.365, de 21 de junho de 1941, autoriza-se o início de
processos de desapropriação, por utilidade pública, de proprieda-
des particulares comprovadamente localizadas em áreas de risco
intensificado de desastre.
§ 1º No processo de desapropriação, deverão ser consideradas
a depreciação e a desvalorização que ocorrem em propriedades
localizadas em áreas inseguras.
§ 2º Sempre que possível essas propriedades serão trocadas por
outras situadas em áreas seguras, e o processo de desmontagem e
de reconstrução das edificações, em locais seguros, será apoiado
pela comunidade.
Art. 6º Com base no (21) Inciso IV do artigo 24 da Lei n. 8.666
de 21.06.1993, sem prejuízo das restrições da Lei de Responsa-
bilidade Fiscal (LC 101/2000), ficam dispensados de licitação os
contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta

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ao desastre, de prestação de serviços e de obras relacionadas com


a reabilitação dos cenários dos desastres, desde que possam ser
concluídas no prazo máximo de 180 dias consecutivos e ininter-
ruptos, contados a partir da caracterização do desastre, vedada
a prorrogação dos contratos.
Art. 7º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
l Fechamento – conforme a tradição legislativa do Brasil, o fecho dos
atos legislativos varia em função do nível de governo das autoridades
decretantes. Em nível municipal, o fecho do decreto faz referência ao
local (22) e ao dia (23), mês (24) e ano (25). E, por fim, a assinatura
com o nome (26) e o cargo (27) da autoridade competente. No caso
específico dos decretos de declaração de Situação de Emergência e
de Estado de Calamidade Pública noEstado, a autoridade decretante
será: oo(a) Governador(a) do Estado.

REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE, CUMPRA-SE.


(22) Gabinete do Prefeito, aos (23) Inserir o dia dias do mês de
(24) Inserir o mês de (25) Inserir o ano.
(26) Nome do(a) governador(a)
(27) Governador(a) Estadual

Parecer Favorável e Parecer Desfavorável


O formulário denominado Parecer “Favorável” ou “Desfavorável”
tem o objetivo de fundamentar a decretação e a necessidade de reconhe-
cimento federal. Ele é elaborado pelo responsável pelo órgão de Proteção
e Defesa Civil local. Os modelos dos pareceres favorável e desfavorável
encontram-se respectivamente nos Anexos D e E desta Unidade.
l Cabeçalho – o cabeçalho contém as seguintes informações:
• o nome do município ao qual se refere o parecer que está
decretando (1);
• o nome do órgão de Proteção e Defesa Civil (2).
PREFEITURA MUNICIPAL DE (1) Inserir o nome do município
(2) Inserir o nome do órgão municipal de defesa civil
l Epígrafe – nesta parte do documento devem ser inseridas as se-
guintes informações:

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

• o número sequencial utilizado para parecer conforme padrão


utilizado pelo ente (3);
• o nome do interessado pelo parecer (4), neste caso a Prefeitura
Municipal;
• o assunto contendo o tipo de situação de anormalidade para
decretação e reconhecimento, se Situação de Emergência ou
Estado de Calamidade Pública (5);
• a referência do parecer que, neste caso, é o número do decreto
municipal (6); e
• o tipo de desastre ocorrido e seu código, conforme padroni-
zação constante na Classificação e Codificação Brasileira de
Desastres (COBRADE) (7).
PARECER TÉCNICO N.: (3) Inserir o n. do Parecer
Interessado: Prefeitura Municipal de (4) inserir o nome do município
Assunto: Decretação e reconhecimento de (5) situação de emer-
gência/estado de calamidade pública
Referência: (6) inserir o n. do decreto municipal
Desastre: (7) Inserir o tipo do desastre seguido do número da
COBRADE.
l Considerações iniciais – são informações com relação à decretação
e o reconhecimento. Nesta parte do documento é importante se
ater a normatização do procedimento de decretação e reconhe-
cimento federal (8).
DAS CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Consoante preceitua a (8) Instrução Normativa n. 01/2012, do
Ministério da Integração Nacional:

A Situação de Emergência ou o Estado de Calamidade Pública serão


declarados mediante decreto do Prefeito Municipal, do Governador do Es-
tado ou do Governador do Distrito Federal.
A decretação se dará quando caracterizado o desastre e for neces-
sário estabelecer uma situação jurídica especial, que permita o atendi-
mento às necessidades temporárias de excepcional interesse público, vol-
tadas à resposta aos desastres, à reabilitação do cenário e à reconstrução
das áreas atingidas;

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações
sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Nos casos em que o desastre se restringir apenas à área do Distrito


Federal ou do Município, o Governador do Distrito Federal, ou o Prefeito
Municipal, decretará a Situação de Emergência ou o Estado de Calamida-
de Pública, remetendo os documentos à Secretaria Nacional de Proteção e
Defesa Civil para análise e reconhecimento, caso os estados ou municípios
necessitem de ajuda Federal.
O reconhecimento da Situação de Emergência ou do Estado de Ca-
lamidade Pública pelo Poder Executivo Federal se dará mediante requeri-
mento do Poder Executivo do Estado, do Distrito Federal ou do Município
afetado pelo desastre.
O requerimento para fins de reconhecimento federal de Situação de
Emergência ou Estado de Calamidade Pública deverá ser acompanhado de
parecer do órgão Municipal, Distrital ou Estadual de Proteção e Defesa Ci-
vil, fundamentando a decretação e a necessidade de reconhecimento federal.

l Da análise – este campo contempla os resultados da análise do


desastre de acordo com os critérios estabelecidos na norma vigente.
É na análise e na conclusão que o parecer favorável e o parecer
desfavorável são diferentes.
l Parecer Favorável – para o parecer favorável todos os itens de 1
a 5 devem estar em conformidade, a saber:
• inicia inserindo a norma vigente em relação aos critérios
avaliados (9);
• o primeiro item trata da documentação apresentada; é so-
licitado para o processo ordinário ou sumário conforme a
normatização (10);
• o segundo item trata dos danos e dos seus enquadramento em
Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública (11);
• o terceiro campo aborda os prejuízos econômicos públicos e/
ou privados (12), de acordo com os critérios mínimos em caso
de Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública
conforme a norma (13);
• o quarto item trata do comprometimento da capacidade de
resposta enfrentada pelo ente, se econômica, administrativa
ou ambos (14);
• o quinto item trata do prazo legal para envio da documentação,
sendo primeiro o artigo referente ao Ordinário, e o segundo

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

ao Sumário, conforme a norma (15), e, por fim, o dia do prazo


final para o envio (16).
DA ANÁLISE
A presente documentação foi analisada com base nos critérios
definidos na(o) (9) IN/MI n. 01/2012. Após a leitura constatou-
se que:
• a documentação obrigatória constante do §3º do artigo (10
se ordinário) 11 ou (10 se sumário) artigo 12 foi preenchida
e contém as informações necessárias para a análise técnica;
• os danos informados no Formulário de Informações do De-
sastre (FIDE) são relativos ao fenômeno causador do desas-
tre e se enquadram nos critérios mínimos estabelecidos nos
parágrafos (11 se S.E) 1º a 3º do artigo 4º ou (11 se E.C.P)1º
a 3º do artigo 5º;
• os prejuízos econômicos (12) públicos ou privados informados
no Formulário de Informações do Desastre (FIDE) são rela-
tivos ao fenômeno causador do desastre e se enquadram nos
critérios mínimos estabelecidos nos parágrafos (13 se S.E) 4º
ou 5º do artigo 4º ou (13 E.C.P) 4º ou 5º do artigo 5º;
• os danos e prejuízos decorrentes do evento adverso implica-
ram no comprometimento da capacidade de resposta (14)
Econômica/administrativa/Econômica e administrativa do
poder público municipal;
• o prazo para envio da documentação solicitando o reconheci-
mento, estabelecido no (15 sumário) §2º do artigo 11 ou (15
ordinário) artigo 12 pode ser cumprido, desde que seja reme-
tida até o dia (16) data final para remessa da documentação.
l Parecer Desfavorável – para o parecer desfavorável apontar quais
dos itens de 1 a 5 não estão em conformidade com a normatiza-
ção, a saber:
• inicia inserindo a norma vigente em relação aos critérios
avaliados (9);
• o primeiro item trata da documentação faltante ou não pre-
enchida (10) conforme a norma (11), ou se foi preenchida,
mas não contempla as informações necessárias conforme a
norma (12);

91
Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações
sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

• o segundo item trata dos danos, se eles não foram causados


pelo referido desastre (13) ou se os danos não se enquadram
nos critérios mínimos em Situação de Emergência ou Estado
de Calamidade Pública (14);
• o terceiro campo aborda os prejuízos econômicos públicos e/
ou privados e se esses danos não são referentes ao desastre
informado (15), ou se os prejuízos econômicos públicos e/ou
privados (16) não atingiram os critérios mínimos para Situação
de Emergência ou Estado de Calamidade Pública conforme
a norma (17);
• no quarto item aborda o não comprometimento da capacidade
de resposta enfrentada pelo ente econômica e/ou administra-
tiva (18);
• no quinto item, o prazo legal para envio da documentação
solicitando o reconhecimento foi descumprido conforme o
tipo se Ordinário ou Sumário de acordo com a norma (19);
• no sexto item tem a opção outros motivos que geraram o
parecer desfavorável (20).
DA ANÁLISE
A presente documentação foi analisada com base nos critérios
definidos na (9) IN/MI n. 01/2012. Após a leitura constatou-se que:
• a documentação obrigatória (10) inserir o(s) nome(s) do(s)
documento(s) faltante(s) constante do (11) inciso(s)... do §3º
do artigo 11 não foi preenchida;
ou,
• a documentação obrigatória constante do (12) §3º do artigo
11 foi preenchida, mas não contém as informações necessárias
para a análise técnica;
• (13) Os danos informados no Formulário de Informações do
Desastre (FIDE) não são relativos ou são parcialmente relativos
ao fenômeno causador do presente desastre;
ou,
• os danos informados no Formulário de Informações do De-
sastre (FIDE) são relativos ao fenômeno causador do presente
desastre, mas não se enquadram nos critérios mínimos esta-
belecidos nos parágrafos (14 se S.E) 1º a 3º do artigo 4º ou
(14 se E.C.P)1º a 3º do artigo 5º;

92
Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

• os prejuízos econômicos (15) inserir públicos ou privados,


conforme o caso informado no Formulário de Informações
do Desastre (FIDE) não são relativos ou são parcialmente
relativos ao fenômeno causador do desastre;
ou,
• os prejuízos econômicos (16) públicos ou privados, conforme
o caso informado no Formulário de Informações do Desastre
(FIDE) são relativos ao fenômeno causador do desastre, mas
não se enquadram nos critérios mínimos estabelecidos nos
parágrafos (17 se S.E) 4º ou 5º do artigo 4º ou (17 se E.C.P)
4º ou 5º do artigo 5º;
• (18) Os danos e prejuízos decorrentes do evento adverso não
implicaram no comprometimento da capacidade de resposta
econômica e(ou) administrativa do poder público municipal;
• o prazo para envio da documentação solicitando o reconhe-
cimento, estabelecido no (19 ordinário) §2º do artigo 11 ou
(19 sumário) artigo 12 foi descumprido sem justificativa.
• (20) Outros (ex.: O fenômeno adverso alegadamente causador
do desastre declarado não ocorreu).
l Da conclusão – este campo descreve sucintamente o resultado
da análise. Perceba que neste item há diferenças entre o parecer
favorável e parecer desfavorável.
l Parecer Favorável – no parecer favorável o resultado é a favor da
decretação municipal de SE ou ECP e da solicitação de reconhe-
cimento federal por parte do responsável pelo órgão de proteção
e defesa civil de acordo com a norma vigente (17).
DA CONCLUSÃO

Com base na avaliação criteriosa das informações apresentadas


nos documentos, conclui-se que os requisitos estabelecidos na
(17) IN/MI n. 01/2012 para a decretação e para a solicitação de
reconhecimento federal foram cumpridos.
Dessa forma, sugere-se decretação de [SE ou ECP] em decorrência
de [citar o evento adverso ocorrido] e a remessa da documenta-
ção ao Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil para fins
de reconhecimento da Situação de Emergência ou do Estado de
Calamidade Pública declarada no município.

93
Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações
sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

l Parecer Desfavorável – no parecer desfavorável, a conclusão é con-


traria à solicitação de reconhecimento federal, pois não atendeu
aos critérios previstos na instrução normativa para decretação (21)
tornando sem efeito a mesma, ou atendeu aos requisitos previstos
na instrução normativa para a decretação (21), mas não excedeu
a capacidade local de resposta e gestão do desastre, não cabendo
a solicitação de reconhecimento federal, mantendo a validade do
Decreto e de seus atos.
DA CONCLUSÃO
Com base na avaliação criteriosa das informações apresentadas
nos documentos, conclui-se que os requisitos estabelecidos na
(21) IN/MI n. 01/2012 para a decretação e para a solicitação de
reconhecimento federal não foram cumpridos.
Dessa forma, sugere-se a devolução da documentação ao Senhor
Prefeito Municipal para:
• Arquivamento da documentação.
ou,
• Com base na avaliação criteriosa das informações apresentadas
nos documentos, conclui-se que os requisitos estabelecidos na
(21) IN/MI n. 01/2012 para a decretação foram cumpridos.
Todavia, a capacidade local de resposta e gestão do desastre
não foi excedida, não cabendo, portanto a solicitação de re-
conhecimento federal.
Dessa forma, sugere-se a devolução da documentação ao Senhor
Prefeito Municipal para decretação, esclarecendo que a declara-
ção é válida em nível municipal e assegura a prática de todos os
atos administrativos do chefe do poder executivo, necessários ao
atendimento das necessidades temporárias de excepcional inte-
resse público, voltadas à resposta, à reabilitação do cenário e à
reconstrução das áreas atingidas pelo desastre.
l Fechamento – parte final do documento que deve conter:
• o local (22) e data (23) de assinatura;
• o nome do responsável pelo órgão de Proteção e Defesa Civil
(24);
• Cargo (25).

94
Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

É o parecer.

(22) nome do município, (23) dia de mês de ano.


(24) Nome do responsável pelo órgão de Proteção e Defesa Civil
do município
(25) cargo

Ofício
O Ofício é o requerimento do Poder Executivo do Município, do
Estado ou do Distrito federal afetado pelo desastre. Esse documento tem
como objetivo solicitar o reconhecimento Federal de Situação de Emer-
gência ou Estado de Calamidade Pública e informar as razões pelas quais
o ente necessita do reconhecimento, incluindo as necessidades de auxílio
complementar por parte do Governo Federal.
No modelo de ofício municipal disponibilizado pela SEDEC (Anexo
F), você deve prestar atenção aos seguintes itens:
l Cabeçalho – o cabeçalho contém as seguintes informações:
• o nome do município que está decretando (1);
• o endereço de correspondência (2);
• o telefone e e-mail (3).

PREFEITURA MUNICIPAL DE (1) inserir o nome do município


(2) Inserir endereço com CEP
(3) Inserir números de telefone e e-mail
l Epígrafe – Nesta parte do documento devem ser inseridas as se-
guintes informações:
• o número sequencial para ofício conforme padrão utilizado
pelo ente (4);
• local (5) e a data (6) do requerimento;
• o nome da autoridade a quem é destinado o requerimento (7),
neste caso o Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil;
• o assunto contendo o tipo de situação de anormalidade, se
Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública (8).

95
Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações
sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Ofício n. (4) inserir o número do ofício


(5) Inserir local, (6) inserir dia de inserir mês de inserir ano.
Ao Senhor
(7) Inserir o nome do Secretário Nacional de Proteção e Defesa
Civil
Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil
Esplanada dos Ministérios – Bloco “E”, 7º andar – Brasília/DF –
CEP: 70.067-901
Assunto: Solicitação de reconhecimento de (8) Situação de Emer-
gência/Estado de Calamidade Pública.
l Corpo do documento – Nesta parte do documento, você deve
apresentar as informações referentes ao pedido de reconhecimento
e justificar os motivos que o levam a solicitação de reconhecimento
federal, a saber:
• No item 1, você deve preencher o número (9) e a data (10) do
Decreto de Reconhecimento (documento abordado no tópico
anterior), o tipo de situação de anormalidade, se Situação de
Emergência ou Estado de Calamidade Pública (11) e o nome
do município (12);
• No item 2, você deve preencher a fundamentação legal vigente,
que, neste caso, se refere ao caput (enunciado do artigo) do
artigo 11 da Instrução Normativa n. 01/2012, do Ministério
da Integração Nacional (13).
• No item 3, a fundamentação legal vigente que é o § 1º do artigo
11 da Instrução Normativa n. 01/2012 (14). Na sequência,
você deve esclarecer os motivos pelos quais solicita o reconhe-
cimento. As finalidades devem ser apontadas acompanhadas
da referência legal.
Senhor Secretário Nacional,
• Por meio do Decreto n. (9) Inserir o número do Decreto
Municipal, de (10) Inserir o dia de Inserir o mês de Inserir o
ano, o Chefe do Executivo Municipal declarou (11) Situação
de Emergência/Estado de Calamidade Pública nas áreas do
município de (12) inserir o nome do município, discriminadas
no Formulário de Informações do Desastre (FIDE).

96
Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

• Com base nas informações constantes no sistema S2ID e


atendendo ao que preceitua (13) o caput do artigo 11 da Ins-
trução Normativa n. 01/2012, do Ministério da Integração
Nacional, solicita-se o reconhecimento federal da situação de
anormalidade declarada.
• Em atenção ainda ao que determina o (14) § 1º do artigo
11 da IN n. 01/2012, cabe explicitar as razões pelas quais se
requer o reconhecimento: (15).
[elencar as finalidades acompanhadas da referência legal] Exemplos:
- Auxílio complementar para reconstrução – previsão legal: Lei
n. 12.340/10
- Movimentação do FGTS – previsão legal: Lei n. 8.036/90, art. 20.
l Fechamento – o fecho do ofício deve conter a assinatura com o
nome (16) e o cargo (17) da autoridade competente (neste caso
o Prefeito do Município).
Atenciosamente,
(16) Inserir o nome do Prefeito (a)
(17) Prefeito (a) Municipal

Cabe esclarecer que os modelos de documentos são


apresentados com o objetivo de colaborar para a atu-
ação dos órgãos locais de Proteção e Defesa Civil, não
sendo obrigatório o uso de modelos idênticos; ou seja, o
conteúdo apresentado é relevante para o bom andamen-
to das solicitações de reconhecimento federal, porém, é
importante registrar que os órgãos locais têm autono-
mia e autoridade para confeccionar a documentação na
forma considerada adequada pela sua própria gestão.

97
Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações
sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Resumo
Nesta Unidade, você conferiu os documentos necessários para soli-
citar a Situação de Emergência ou o Estado de Calamidade Pública,
que são: Decreto, Parecer favorável/desfavorável e o Ofício. Esses
documentos são de grande importância para que a SEDEC possa
analisar o processo e reconhecer o pedido de Situação de Emergên-
cia ou Estado de Calamidade Pública.

Chegamos ao final da Unidade 4. Agora, você poderá conferir o seu


aprendizado realizando as atividades propostas no AVEA. Lembre-
se de que seu tutor está pronto para ajudá-lo, caso você necessite de
auxílio!
Bons estudos!

98
Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

Anexo B - Modelo de Decreto


Municipal
PREFEITURA MUNICIPAL Inserir o nome do município.

DECRETO No Inserir o número do decreto, de Inserir o dia de Inserir o mês de Inserir o


ano.

Declara Situação de Emergência / Estado


de Calamidade Pública nas áreas do
Município afetadas por Inserir nome do
desastre – COBRADE, conforme IN/MI
01/2012. Exemplo: Inundação – 1.2.1.0.0.

O(A) Senhor(a) Inserir o nome do(a) prefeito(a), Prefeito(a) do município de Inserir o


nome do município, localizado no estado de (o) Inserir o nome do Estado, no uso de suas
atribuições legais, conferidas pela inserir o nº da Lei Orgânica Municipal e pelo Inciso VI do
artigo 8º da Lei Federal no 12.608, de 10 de abril de 2012,

CONSIDERANDO:

I – Que Inserir descrição dos fatos contendo o fenômeno que causou o desastre, a data e a hora
em que ocorreu, sua duração e localização no território do município;

II- Que em decorrência dos seguintes danos Inserir a estimativa dos danos humanos e materiais
causados pelo fenômeno;

V – Que o parecer da (o) Inserir o nome do órgão municipal de Proteção e Defesa Civil,
relatando a ocorrência deste desastre é favorável à declaração de Situação de Emergência /
Estado de Calamidade Pública.

DECRETA:

Art. 1º. Fica declarada Situação de Emergência / Estado de Calamidade Pública nas áreas do
município contidas no Formulário de Informações do Desastre – FIDE e demais documentos
anexos a este Decreto, em virtude do desastre classificado e codificado como Inserir nome do
desastre – COBRADE, conforme IN/MI nº 01/2012. Ex: Inundação – 1.2.1.0.0

Art. 2º. Autoriza-se a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a
coordenação do (a) Inserir o nome do órgão municipal de Proteção e Defesa Civil, nas ações de
resposta ao desastre e reabilitação do cenário e reconstrução.

Endereço: Inserir o endereço da prefeitura com CEP.


Telefone Prefeitura: Inserir telefone da prefeitura, com DDD – Telefone COMDEC: Inserir telefone da
COMDEC, com DDD
E-mail Prefeitura: Inserir e-mail da prefeitura – E-mail COMDEC: inserir o e-mail da COMDEC

99
Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações
sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Art. 3º. Autoriza-se a convocação de voluntários para reforçar as ações de resposta ao desastre e
realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade, com o objetivo de
facilitar as ações de assistência à população afetada pelo desastre, sob a coordenação do (a)
Inserir o nome do órgão municipal de Proteção e Defesa Civil.

Art. 4º. De acordo com o estabelecido nos incisos XI e XXV do artigo 5º da Constituição
Federal, autoriza-se as autoridades administrativas e os agentes de defesa civil, diretamente
responsáveis pelas ações de resposta aos desastres, em caso de risco iminente, a:

I – penetrar nas casas, para prestar socorro ou para determinar a pronta evacuação;

II – usar de propriedade particular, no caso de iminente perigo público, assegurada ao


proprietário indenização ulterior, se houver dano.

Parágrafo único: Será responsabilizado o agente da defesa civil ou autoridade administrativa


que se omitir de suas obrigações, relacionadas com a segurança global da população.

Art. 5º. De acordo com o estabelecido no Art. 5º do Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de


1941, autoriza-se o início de processos de desapropriação, por utilidade pública, de propriedades
particulares comprovadamente localizadas em áreas de risco intensificado de desastre.

§ 1º. No processo de desapropriação, deverão ser consideradas a depreciação e a desvalorização


que ocorrem em propriedades localizadas em áreas inseguras.

§ 2º. Sempre que possível essas propriedades serão trocadas por outras situadas em áreas
seguras, e o processo de desmontagem e de reconstrução das edificações, em locais seguros, será
apoiado pela comunidade.

Art. 6º. Com base no Inciso IV do artigo 24 da Lei nº 8.666 de 21.06.1993, sem prejuízo das
restrições da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000), ficam dispensados de licitação os
contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta ao desastre, de prestação de
serviços e de obras relacionadas com a reabilitação dos cenários dos desastres, desde que possam
ser concluídas no prazo máximo de cento e oitenta dias consecutivos e ininterruptos, contados a
partir da caracterização do desastre, vedada a prorrogação dos contratos.

Art. 7º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE, CUMPRA-SE.

Gabinete do Prefeito, aos Inserir o dia dias do mês de Inserir o mês de Inserir o ano.

Nome do(a) prefeito(a)


Prefeito(a) Municipal

Endereço: Inserir o endereço da prefeitura com CEP.


Telefone Prefeitura: Inserir telefone da prefeitura, com DDD – Telefone COMDEC: Inserir telefone da
COMDEC, com DDD
E-mail Prefeitura: Inserir e-mail da prefeitura – E-mail COMDEC: inserir o e-mail da COMDEC

100
Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

Anexo C - Modelo de Decreto


Estadual
GOVERNO DO ESTADO Inserir o nome do Estado

DECRETO No Inserir o número do decreto, de Inserir o dia de Inserir o mês de Inserir o


ano.

Declara Situação de Emergência / Estado


de Calamidade Pública nas áreas dos
Municípios afetados por Inserir nome do
desastre – COBRADE, conforme IN/MI
01/2012. Exemplo: Inundação – 1.2.1.0.0.

O(A) Senhor(a) Inserir o nome do(a) governador(a), Governador(a) do Estado Inserir o


nome do Estado, no uso de suas atribuições legais, conferidas pela Inserir o nº da Lei Estadual e
pelo inciso VII do artigo 7º da Lei Federal no 12.608, de 10 de abril de 2012,

CONSIDERANDO:

I – Que Inserir uma descrição dos fatos contendo o fenômeno que causou o desastre, a data e a
hora em que ocorreu, sua duração e localização no território do Estado;
II- Que em decorrência dos seguintes danos Inserir a estimativa dos danos humanos e materiais
causados pelo fenômeno;
V – Que o parecer Inserir o nome do órgão estadual de proteção e Defesa Civil, relatando a
ocorrência desse desastre é favorável à declaração de Situação de Emergência / Estado de
Calamidade Pública;

DECRETA:

Art. 1º. Fica declarada Situação de Emergência / Estado de Calamidade Pública nas áreas
dos municípios Inserir a relação de municípios atingidos, conforme informações contidas no
Formulário de Informações do Desastre – FIDE e demais documentos anexos a este Decreto, em
virtude do desastre classificado e codificado como Inserir nome do desastre – COBRADE,
conforme IN/MI nº 01/2012. Ex: Inundação – 1.2.1.0.0.
Art. 2º. Autoriza-se a mobilização de todos os órgãos estaduais para atuarem sob a coordenação
do (a) Inserir o nome do órgão estadual de Proteção e Defesa Civil, nas ações de resposta ao
desastre, reabilitação do cenário e reconstrução.
Art. 3º. Autoriza-se a convocação de voluntários para reforçar as ações de resposta ao desastre e
realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade com o objetivo de
facilitar as ações de assistência à população afetada pelo desastre, sob a coordenação do(a)
Inserir o nome do órgão estadual de Proteção e Defesa Civil.

Endereço: Inserir o endereço do gabinete do governador com o CEP


Telefone Gabinete: Inserir telefones, com DDD – Telefone CEDEC: Inserir telefones, com DDD
E-mail Gabinete: Inserir o e-mail do Gabinete – E-mail CEDEC: inserir o e-mail da CEDEC
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101
Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações
sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Art. 4º. De acordo com o estabelecido nos Incisos XI e XXV do artigo 5º da Constituição
Federal, autoriza-se as autoridades administrativas e os agentes de defesa civil, diretamente
responsáveis pelas ações de resposta aos desastres, em caso de risco iminente, a:
I – penetrar nas casas, para prestar socorro ou para determinar a pronta evacuação;

II – usar de propriedade particular, no caso de iminente perigo público, assegurada ao


proprietário indenização ulterior, se houver dano.

Parágrafo único: Será responsabilizado o agente da defesa civil ou autoridade administrativa


que se omitir de suas obrigações, relacionadas com a segurança global da população.

Art. 5º. De acordo com o estabelecido no art. 5º do Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de


1941, autoriza-se o início de processos de desapropriação, por utilidade pública, de propriedades
particulares comprovadamente localizadas em áreas de risco intensificado de desastre.

§ 1º. No processo de desapropriação, deverão ser consideradas a depreciação e a desvalorização


que ocorrem em propriedades localizadas em áreas inseguras.

§ 2º. Sempre que possível essas propriedades serão trocadas por outras situadas em áreas
seguras, e o processo de desmontagem das edificações e de reconstrução das mesmas, em locais
seguros, será apoiado pela comunidade.

Art. 6º. Com base no inciso IV do artigo 24 da Lei nº 8.666 de 21.06.1993, sem prejuízo das
restrições da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000), ficam dispensados de licitação os
contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta ao desastre, de prestação de
serviços e de obras relacionadas com a reabilitação dos cenários dos desastres, desde que possam
ser concluídas no prazo máximo de cento e oitenta dias consecutivos e ininterruptos, contados a
partir da caracterização do desastre, vedada a prorrogação dos contratos.

Art. 7º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE, CUMPRA-SE.

Gabinete do Governador, aos Inserir o dia dias do mês de Inserir o mês de Inserir o ano.

Nome do(a) Governador(a)


Governador(a)

Endereço: Inserir o endereço do gabinete do governador com o CEP


Telefone Gabinete: Inserir telefones, com DDD – Telefone CEDEC: Inserir telefones, com DDD
E-mail Gabinete: Inserir o e-mail do Gabinete – E-mail CEDEC: inserir o e-mail da CEDEC
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102
Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

Anexo D - Modelo de Parecer


Favorável do órgão Municipal
de Proteção e Defesa Civil

PREFEITURA MUNICIPAL DE Inserir o nome do município.


Inserir o nome do órgão municipal de defesa civil

PARECER TÉCNICO Nº: Inserir o nº do Parecer

Interessado: Prefeitura Municipal de [inserir o nome do município]


Assunto: Decretação e reconhecimento de situação de emergência/estado de calamidade pública
Referência: inserir o nº do decreto municipal
Desastre: Inserir o nome do desastre seguido do número da COBRADE (conforme IN/MI nº 1/2012)

DAS CONSIDERAÇÕES INICIAIS


Consoante preceitua a inserir a fundamentação legal (Instrução Normativa nº 01/2012, do
Ministério da Integração Nacional):
A situação de emergência ou o estado de calamidade pública serão declarados mediante
decreto do Prefeito Municipal, do Governador do Estado ou do Governador do Distrito Federal.
A decretação se dará quando caracterizado o desastre e for necessário estabelecer uma
situação jurídica especial, que permita o atendimento às necessidades temporárias de excepcional
interesse público, voltadas à resposta aos desastres, à reabilitação do cenário e à reconstrução das
áreas atingidas;
Nos casos em que o desastre se restringir apenas à área do DF ou do Município, o
Governador do Distrito Federal ou o Prefeito Municipal, decretará a situação de emergência ou o
estado de calamidade pública, remetendo os documentos à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa
Civil para análise e reconhecimento caso necessitem de ajuda Federal
O reconhecimento da situação de emergência ou do estado de calamidade pública pelo Poder
Executivo Federal dar-se-á mediante requerimento do Poder Executivo do Estado, do Distrito
Federal ou do Município afetado pelo desastre.
O requerimento para fins de reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de
calamidade pública deverá ser acompanhado de parecer do órgão Municipal, Distrital ou Estadual de
Proteção e Defesa Civil, fundamentando a decretação e a necessidade de reconhecimento federal.
DA ANÁLISE
A presente documentação foi analisada com base nos critérios definidos na(o) inserir a
fundamentação legal (IN/MI nº 01/2012). Após a leitura constatou-se que:
1. A documentação obrigatória constante do [inserir a fundamentação legal (§3º do
artigo 11 ou artigo 12 - sumário) foi preenchida e contém as informações necessárias para a análise
técnica;
2. Os danos informados no Formulário de Informações do Desastre - FIDE são relativos
ao fenômeno causador do desastre e se enquadram nos critérios mínimos estabelecidos nos [inserir a
fundamentação legal (parágrafos 1º a 3º do artigo 4º (se S.E) ou 1º a 3º do artigo 5º (se E.C.P))];
3. Os prejuízos econômicos [inserir públicos ou privados, conforme o caso] informados
no Formulário de Informações do Desastre - FIDE são relativos ao fenômeno causador do desastre e

103
Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações
sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

se enquadram nos critérios mínimos estabelecidos nos [inserir a fundamentação legal (parágrafos 4º
ou 5º do artigo 4º (S.E) ou 4º ou 5º do artigo 5º (E.C.P))].
4. Os danos e prejuízos decorrentes do evento adverso implicaram no comprometimento
da capacidade de resposta Econômica / administrativa/ Econômica e administrativa do poder
público municipal;
5. O prazo para envio da documentação solicitando o reconhecimento, estabelecido no
[inserir a fundamentação legal (§2º do artigo 11 ou artigo 12)] pode ser cumprido, desde que seja
remetida até o dia inserir a data final para remessa da documentação.

DA CONCLUSÃO
Com base na avaliação criteriosa das informações apresentadas nos documentos, conclui-se
que os requisitos estabelecidos na [inserir a fundamentação legal (IN/MI nº 01/2012)] para a
decretação e para a solicitação de reconhecimento federal foram cumpridos.
Desta forma, sugere-se a remessa da documentação ao Secretário Nacional de Proteção e
Defesa Civil para fins de reconhecimento da Situação de Emergência ou do Estado de Calamidade
Pública declarada no município.
É o parecer.

Inserir o nome do município, Inserir o dia de Inserir o mês de Inserir o ano.

Inserir o nome do responsável pelo órgão de defesa civil do município


Inserir o cargo

104
Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

Anexo E - Modelo de Parecer


Desfavorável do Órgão Munici-
pal de Proteção e Defesa Civil

PREFEITURA MUNICIPAL DE Inserir o nome do município.


Inserir o nome do órgão municipal de defesa civil

PARECER TÉCNICO Nº: Inserir o nº do Parecer

Interessado: Prefeitura Municipal de [inserir o nome do município]


Assunto: Decretação e reconhecimento de situação de emergência/estado de calamidade pública
Referência: inserir o nº do decreto municipal
Desastre: Inserir o nome do desastre seguido do número da COBRADE (conforme IN/MI nº 1/2012)

DAS CONSIDERAÇÕES INICIAIS


Consoante preceitua a [inserir a fundamentação legal (Instrução Normativa nº 01/2012, do
Ministério da Integração Nacional)]:
A situação de emergência ou o estado de calamidade pública serão declarados mediante
decreto do Prefeito Municipal, do Governador do Estado ou do Governador do Distrito Federal.
A decretação se dará quando caracterizado o desastre e for necessário estabelecer uma
situação jurídica especial, que permita o atendimento às necessidades temporárias de excepcional
interesse público, voltadas à resposta aos desastres, à reabilitação do cenário e à reconstrução das
áreas atingidas;
Nos casos em que o desastre se restringir apenas à área do DF ou do Município, o
Governador do Distrito Federal ou o Prefeito Municipal, decretará a situação de emergência ou o
estado de calamidade pública, remetendo os documentos à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa
Civil para análise e reconhecimento caso necessitem de ajuda Federal
O reconhecimento da situação de emergência ou do estado de calamidade pública pelo Poder
Executivo Federal dar-se-á mediante requerimento do Poder Executivo do Estado, do Distrito
Federal ou do Município afetado pelo desastre.
O requerimento para fins de reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de
calamidade pública deverá ser acompanhado de parecer do órgão Municipal, Distrital ou Estadual de
Proteção e Defesa Civil, fundamentando a decretação e a necessidade de reconhecimento federal.

DA ANÁLISE
A presente documentação foi analisada com base nos critérios definidos na [inserir a
fundamentação legal (IN/MI nº 01/2012)]. Após a leitura constatou-se que:
Inserir os itens que estão em desacordo com a IN/MI nº 01/2012
1. A documentação obrigatória [inserir o(s) nome(s) do(s) documento(s) faltante(s)]
constante do [inserir a fundamentação legal (inciso(s)... do §3º do artigo 11)] não foi preenchida;
ou
1. A documentação obrigatória constante do [inserir a fundamentação legal (§3º do artigo
11)] foi preenchida, mas não contém as informações necessárias para a análise técnica;

105
Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações
sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

2. Os danos informados no Formulário de Informações do Desastre - FIDE não são


relativos ao fenômeno causador do presente desastre;
ou
2. Os danos informados no Formulário de Informações do Desastre - FIDE são relativos
ao fenômeno causador do presente desastre, mas não se enquadram nos critérios mínimos
estabelecidos nos [inserir a fundamentação legal (parágrafos 1º a 3º do artigo 4º (se S.E) ou 1º a 3º
do artigo 5º (se E.C.P))];
3. Os prejuízos econômicos [inserir públicos ou privados, conforme o caso] informados
no Formulário de Informações do Desastre - FIDE não são relativos ao fenômeno causador do
desastre;
ou
3. Os prejuízos econômicos [inserir públicos ou privados, conforme o caso] informados
no Formulário de Informações do Desastre - FIDE são relativos ao fenômeno causador do desastre,
mas não se enquadram nos critérios mínimos estabelecidos nos [inserir a fundamentação legal
(parágrafos 4º ou 5º do artigo 4º ( se S.E) ou 4º ou 5º do artigo 5º (se E.C.P))].
4. Os danos e prejuízos decorrentes do evento adverso não implicaram no
comprometimento da capacidade de resposta econômica e(ou) administrativa do poder público
municipal;
5. O prazo para envio da documentação solicitando o reconhecimento, estabelecido no
[inserir a fundamentação legal (§2º do artigo 11 ou artigo 12 - sumário)] foi descumprido sem
justificativa.
6. Outros (ex.: O fenômeno adverso alegadamente causador do desastre declarado não
ocorreu)

DA CONCLUSÃO
Inserir um dos textos abaixo, conforme o caso:
Com base na avaliação criteriosa das informações apresentadas nos documentos, conclui-se
que os requisitos estabelecidos na [inserir a fundamentação legal (IN/MI nº 01/2012)] para a
decretação e para a solicitação de reconhecimento federal não foram cumpridos.
Desta forma, sugere-se a devolução da documentação ao Senhor Prefeito Municipal para:
1. Tornar sem efeito o Decreto que declara Situação de Emergência ou de Estado de
Calamidade Pública no município;
2. Arquivamento da documentação.

OU

Com base na avaliação criteriosa das informações apresentadas nos documentos, conclui-se
que os requisitos estabelecidos na [inserir a fundamentação legal (IN/MI nº 01/2012)] para a
decretação foram cumpridos. Todavia, os requisitos para a solicitação de reconhecimento federal
não foram cumpridos.

106
Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

Desta forma, sugere-se a devolução da documentação ao Senhor Prefeito Municipal para


arquivamento da documentação, esclarecendo que a declaração é válida em nível municipal e
assegura a prática de todos os atos administrativos do chefe do poder executivo, necessários ao
atendimento das necessidades temporárias de excepcional interesse público, voltadas à resposta, à
reabilitação do cenário e à reconstrução das áreas atingidas pelo desastre.
É o parecer.

Inserir o nome do município, Inserir o dia de Inserir o mês de Inserir o ano.

Inserir o nome do responsável pelo órgão de defesa civil do município


Inserir o cargo

107
Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações
sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Anexo F - Modelo de Ofício


Municipal - Requerimento
PREFEITURA MUNICIPAL DE [inserir o nome do município]
[Inserir endereço com CEP]
[Inserir números de telefone/fax e e-mail]

Ofício nº. [inserir o número do ofício]


[Inserir local], [inserir dia] de [inserir mês] de [inserir ano].

Ao Senhor
[Inserir o nome do Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil]
Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil
Setor Bancário Norte, Quadra 02, Lote 11, Edifício Apex-Brasil
CEP: 70.040-020 – Brasília/DF
Telefone: (61) 2034-5869

Assunto: Solicitação de reconhecimento de situação de emergência / estado de calamidade


pública.

Senhor Secretário Nacional,

1. Por meio do Decreto nº [Inserir o número do Decreto Municipal], de [Inserir o


dia] de [Inserir o mês] de [Inserir o ano], o Chefe do Executivo Municipal declarou situação de
emergência / estado de calamidade pública nas áreas do município de [inserir o nome do
município], discriminadas no Formulário de Informações do Desastre – FIDE.
2. Com base nas informações constantes no sistema S2ID e atendendo ao que
preceitua o caput do artigo 11 da Instrução Normativa nº 01/2012, do Ministério da Integração
Nacional, solicita-se o reconhecimento federal da situação de anormalidade declarada.
3. Em atenção ainda ao que determina o § 1º do artigo 11 da IN nº 01/2012, cabe
explicitar as razões pelas quais se requer o reconhecimento:

[Inserir abaixo somente os exemplos de razões pelas quais necessita o reconhecimento


federal que se aplicam ao município.]

a) Os danos e prejuízos decorrentes do evento adverso comprometeram a capacidade de


resposta econômica e/ou administrativa do poder público municipal, o que implica na
necessidade de auxílio financeiro complementar por parte do Governo Federal para ações de
socorro e assistência à população, restabelecimento de serviços essenciais e/ou reabilitação do
cenário;
b) para redução da alíquota do Imposto sobre Propriedade Rural – ITR (Decreto n.º
84.685/1980, art. 13);
c) para antecipação de benefícios da previdência social (Decreto n.º 7.223/2010, art. 169,
§ 1º);

108
Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

d) para movimentação da conta vinculada do trabalhador no FGTS (Lei n.º 8.036/90, Art
20 Inciso XVI alínea "a");
e) outros [inserir outros casos em que o reconhecimento federal é exigido pela legislação
para acesso a benefícios]

Atenciosamente,

[Inserir o nome do Prefeito (a)]


Prefeito (a) Municipal

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