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II – CARACTERÍSTICAS DA BÍBLIA
A Bíblia é um livro superior a qualquer outro livro, pois possui características que a fazem ser singular:
2.1 Inspirada divinamente. A Bíblia alega ser um livro de Deus e ter uma mensagem com autoridade divina.
Paulo diz que: “Toda a Escritura é divinamente inspirada […]” (2Tm 3.16). A palavra grega é
“theopneustos”, e significa literalmente “soprada por Deus”. A Bíblia não contém, nem torna-se, ela é a
Palavra de Deus.
2.2 Revelada. A Bíblia é a revelação escrita de Deus ao homem, pois através dela o Senhor se fez conhecido
de forma especial (Jo 3.16). O conhecimento divino preservado nas Sagradas Escrituras, é posto à disposição
da humanidade. Por ela, conhecemos Seus atributos comunicáveis e incomunicáveis.
2.3 Inerrante. Segundo o Aurélio (2004, p. 1100) a palavra “inerrância” significa: “que não pode errar;
infalível; não errante, fixo”. Teologicamente “a inerrância bíblica é a doutrina segundo a qual as Sagradas
Escrituras não contêm quaisquer erros, por serem a inspirada, infalível e completa Palavra de Deus”
(ANDRADE, 2008, p. 33).
2.4 Infalível. A Bíblia Sagrada é infalível em seus propósitos, promessas e profecias. Seus propósitos jamais
falham; suas promessas são rigorosamente observadas; e, suas profecias cumprem-se de forma detalhada,
exata e clara: “[…] a palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me
apraz, e prosperará naquilo para que a enviei” (Is 55.11).
2.5 Completa. Quando afirmamos que a Bíblia é um livro completo, dizemos que ela contém tudo aquilo que
Deus quis revelar à humanidade (Dt 29.29).
3.1 História. Acerca da fidelidade histórica da Bíblia, Albright um dos maiores e mais respeitados estudiosos
orientais que já existiu escreveu sob a luz de seus achados históricos: “A Palavra de Deus pode sustentar-se
sozinha” (ALBRIGHT apud WILMINGTON, 2015, p. 395).
3.2 Profecia. O cumprimento contínuo das profecias bíblicas é uma prova da sua origem divina. Inúmeras
profecias bíblicas já se cumpriram no passado; outras estão se cumprindo em nossos dias; e muitas outras estão
para se cumprir. Como disse o Senhor por intermédio do profeta Isaías: “Seca-se a erva, e cai a flor, porém a
palavra de nosso Deus subsiste eternamente” (Is 40.8).
3.3 Arqueologia. A Bíblia tem demonstrado sua inerrância na exatidão histórica dos acontecimentos,
personagens, civilizações, lugares e até moedas em achados arqueológicos.
3.4 Ciência. Acerca disso afirma Macdowell (2001, p. 20) diz: “embora a Bíblia não seja um livro científico e
não esteja escrita em linguagem científica, é maravilhosa, porque, em todas as suas observações particulares
referentes à ciência, ela é exata, fiel às evidências científicas”.
4.1 A Bíblia foi escrita para ensino nosso. Paulo diz: “Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso
ensino foi escrito […]” (Rm 15.4).
4.2 A Bíblia foi escrita para aviso nosso. O mesmo apóstolo assevera acerca da Bíblia que as coisas que estão
escritas “[…] estão escritas para aviso nosso […]” (1Co 10.11). Portanto, tanto os bons exemplos quanto os
maus exemplos de personagens das Escrituras também foram registrados para nos trazer advertências.
4.3 A Bíblia foi escrita para nos instruir no caminho certo. Paulo descreveu para o jovem obreiro Timóteo
quais os muitos propósitos da Escritura em relação ao homem: “Toda a Escritura é […] proveitosa para
ensinar, […] redarguir, […] corrigir, […] instruir em justiça” (2 Tm 3.16). Tudo que foi escrito, o foi para
nos instruir no caminho da justiça.
5.1 Porque ela é pura. Não há mistura na Palavra de Deus. Em toda a Escritura Sagrada, não há discordância
quanto a essência da mensagem. Os inimigos da Palavra já procuraram desacreditá-la de várias formas, mas,
em vão porque: “As palavras do Senhor são palavras puras como prata refinada em forno de barro e
purificada sete vezes” (Sl 12.6).
5.2 Porque ela é reta. A mensagem da Bíblia é uma só: O amor de Deus e o seu plano para a salvação do
homem. A retidão da Bíblia é bem demonstrada em Sl 33.4, que diz: “Porque a palavra do Senhor é reta, e
todas as suas obras são fiéis”.
5.3 Porque ela é santa. A Palavra de Deus identifica-se com a natureza divina, que é santa. A palavra do
homem quase sempre varia entre a verdade e a mentira, a realidade e o engano, mas, a Palavra de Deus é santa;
como se vê em Sl 105.42: “Porque se lembrou da sua santa palavra e de Abraão, seu servo”.
5.4 Porque ela ilumina. Somente a Palavra de Deus tem o poder de iluminar o caminho do homem. Salmos
119.105: “Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho”.
5.5 Porque ela é a verdade. Em João 17.17, Jesus declarou “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a
verdade”. A Palavra de Deus é "a" verdade, no sentido de absoluto. O salmista é categórico em dizer: “A tua
palavra é a verdade desde o princípio, e cada um dos teus juízos dura para sempre” (Sl 119.160).
5.6 Porque ela é o poder de Deus. Paulo escrevendo aos coríntios, foi enfático: “Porque a palavra da cruz é
loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” (1Co 1.18). A Palavra de
Deus transforma o mais vil pecador numa nova criatura. Ela em si mesma, é e tem o poder de Deus.
5.7 Porque ela é viva e eficaz. Só a Palavra de Deus é viva e eficaz como podemos conferir em Hebreus 4.12:
“Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e
penetra até a divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos
e intenções do coração”.
5.8 Porque ela produz vida eterna. Jesus disse em João 5.24: “Na verdade, na verdade vos digo que quem
ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas
passou da morte para a vida.”
CONCLUSÃO
O rei Jeoiaquim mandou rasgar e queimar a Palavra de Deus (Jr 36.28).
Antíoco Epifânio rei selêucida em 167 a.C mandou destruir todas as cópias das Escrituras Hebraicas, o
que hoje é conhecido como AT, mas mesmo assim a Bíblia sobreviveu.
O imperador romano Diocleciano em 303 d.C ordenou que todos os exemplares da Bíblia fossem
queimados. Vinte e cinco anos depois, seu sucessor Constantino, aprovou uma ordem ordenando a
publicação de 50 Bíblias.
O ateu Robert Ingersoll declarou: “dentro de 15 anos eu terei a Bíblia enterrada num necrotério”. 15
anos depois ele foi enterrado num cemitério, mas a Bíblia ainda vive até hoje!
Voltaire ateu francês e escritor declarou no séc. XVIII: “dentro de 100 anos, a Bíblia e o Cristianismo
serão varridos da existência e passarão à história”. Dentro de 50 anos, ele foi varrido da existência e a
Sociedade Bíblica de Genebra usou sua casa e sua editora para imprimir e distribuir milhares de
Bíblias.
Adolf Hitler mandou queimar muitas Bíblias, mas também fracassou.