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PASSE E SEXU

XUAÇÃO

DEPOIS DO PASSE
Bernardino Horne

Este texto acrescenta àquele que foi apresentado em dezembro de


2009, na Escuela de Orientación Lacaniana (EOL), algumas breves
reflexões inspiradas no debate suscitado naquela ocasião e centradas,
fundamentalmente, na questão do feminino no final da análise.

Introdução
Desde o momento fundador da psicanálise, a estratégia de Freud
consistiu em construir a teoria pautando-se no que a clínica lhe indi-

cava, ou seja, em fazer teoria da clínica. Nesse sentido, seu grande


discurso
descobrimento foi estabelecer um dispositivo clinico de
, baseando-se na escuta de seus pacientes, construir a teoria pSI-

evidências clinicas
Canaliticae também modificá-la à medida que as
isso
Exigiam. Assim, o dispositivo lugar fixo (a rigor,
se tormou o
se move,
mantem desde antes 1900) e a teoria, o lugar daquilo que
Lacan que, ao propor
a. procedimento freudiano é claro para
Esse
seus
o faz estudando
CLOrno à obra de Freud, a seus fundamentos,
em rans
casos clínicos. Depois da morte de
Lacan, quando
Ades un
havi uietação, desorientação e esperava-se,
até certo ponto,

e pela
Psicanálise (EBP)
Brasileira de
da Escola (AME), pela Escola
bro
Associação Mundial de Psicanálise.
33
retorno d Lacan, Jacques-Alain Miller propós um retorno à eli
uma orientação lacaniana, no campo abertO por Freud, com h clinica:
na
perspectiva clínica. Mais recentemente, corroborando essa
manei-
ra de proceder, Miller afirmou que a prática da teoria,
como dizia
Althusser, não tem lugar entre nos. Acrescenta que nosso interesse
deve estar voltado unicamente para a teoria da clínica!.
Ss
Em 1967, quando Lacan' propös o passe (nome genérico dado por
ele ao final da análise), possibilitou que diversas formas de final
vies-
sem agrupar-se como passe. Isso tem grandes vantagens heurísticas.
pois permite, por meio do estudo de cada passe, fazer teoria da clinica
do final de análise e propor novas formas de pensá-lo, teorizá-lo. Essa
é uma das tarefas centrais da Escola, uma vez que as diferenças na
concepção do final de análise estão presentes nos diversos grupos
analíticos.
Assim como o dispositivo analítico é o ponto fixo que permitiu
criar a teoria e, dia a dia, ajustá-la, o passe, no que concerne ao final
da análise, funciona como dispositivo permanente, possibilitando que
a teoria do final de análise vá sendo elaborada e modificada com base
no estudo de cada passe, das transformações da teoria que são, sem
dúvida, articuladas ao trabalho sobre os casos clínicos que os Analis-
tas da Escola (AEs) oferecem à Escola como tarefa a ser realizada.
Ao receber sua nomeação, um AE se defronta com duas questöes
centrais. Uma diz respeito ao relato do momento crucial de seu passe
clinico para, desse modo, oferecê-lo à elaboração teórica de seus cole-
gas Membros da Escola. A outra implica o fato de ele mesmo realzar
uma elaboração teórica de seu passe com as ferramentas conceuals

ae que dispõe no momento, uma vez que ser nomeado AE nao se

rerere necessariamente a seu nível conceitual, nemé garantia do sadet

que alcançou no que diz respeito à teoria analitica.


Os Membros da Escola, por sua vez, também têm diante ac >* dua
questoes: uma, acompanhar e debater as ideias do AE; outra. pou
der

ICr os dados do passe clínico que não foram conceitualizados e qu


Cn geral, vão permitir a elaboração de novas formas de se abordata s

questöes relacionadas com a teoria do final de análise.

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A seguir, apresentarei, na
perspectiva dos dias de hoje, alguns
pontos de meu passe realizado em 1995,

1. A satisfação no final

Em Coisas de fineza psicanalise na lição 8 do dia 21 de janeiro


em

de 2009, Jacques-Alain Miller atirma que Lacan, em seu último


escrito,
Qu seja, no "Prefácio å edição inglesa do Seminário 11, disse muito
pouco com relação ao passe clinico. Jacques-Alain Miller chama o
passe clinico de "passe acontecimentoeo dispositivo do passe, "passe
procedimento'". Ele prossegue, então, citando Lacan, quando diz que
] o único término da análise é a satisfação que marca o final da
análise", e comenta que, diante do passe de 1967, essa prodigiosa elu-
cubração de saber, temos o escrito de 1976, no qual o passe é concebido
como "experimentar a satisfação" e, é claro, dizê-la'.
No final da análise, a satisfação que obtive com meu passe foi não
mais sentir a angústia. Eu relaciono isso com alcançar a posição femi-
nina, entendida, naquela época (1995), como a aceitação da castra-
ção e do gozo em posição de objeto. Outra grande satisfação é, sem
dúvida, ganhar a alegria de viver, porém, a maior de todas talvez seja
a conquista de habilidades, especialmente a de saber fazer. Penso na
alegria de uma criança quando aprende a ler, a escrever as primeiras
letras, a dar o nó no cadarço de seus sapatos ou a se vestir sozinha.
Ha dois anos, na versão espanhola de Fragmentos de uma vida psi-
titulo
Canalitica, em um comentário sobre meu passe publicado sob o
u podes saber", abordo a satisfação pelo viés econômico, isto é, do
80ZO: "A0 dizermos satisfação, falamos de gozo, de um giro no gozo

que vai do imperativo categórico do Supereu ('Goza!"), do 'goza!

direção ao Nome-do-Pai.
COmo satisfação da pulsão de morte, em

(père-version que vai do


pal-versão
Supereu Nome do
na condena å
como nome que
noesmagado", pollito aplastado,
um
fobia hibição, ao temor, à angústia até o Nome do Pai: Varón,
-

d
ue contémo pintinho esmagado,
mas que não estaesmagado
PCSse "Não!" do Supereu. Nessa nova perspectiva, o pintinno es
feminino dentro do Varão e o coneea con
4d0 toma a forma do
certas delicadezas da VIda, como a poesia e o amor. Em
Em seu texto
sobre o humor, Freud se interessa
por essas manobras do suicito
que
permitem grandes transposições de libido.
Ea satisfação da pulsão depois do final?
Escrevi a travessia da fantasia como um saber do sujeito: S =a
a,
saber que o sujeito barrado é igual ao objeto a da fantasia, Assim
pode-se entender Miller quando diz que a travessia da fantasia de.
signa, em termos freudianos, uma abertura da condição de amor nas
escolhas de objeto do sujeito".
Abrem-se tanto a dimensão do amor quanto a evidência da fixação
de gozo-pura satisfação da pulsão de morte - dessefalasser singu-

lar. Esse é seu sintoma, fixo em um nome de gozo advindo do Su-


pereu. Saber dar a volta nesse nome feroz com humor, com a alegria
duplicada pela alegria do saber fazer implica uma grande satisfação.
Durante meu exercício como AE, afirmei que a maior satisfação refe-
ria-se ao saber do ato.
O motor que permite dar essa volta é o amor, ou seja, a transteren

C1a. Por sua presença, aceita-se a pulsão dando-lhe novas saídas.

2. O inconsciente real

Prossigo com a lição 8 do Curso de Jacques-Alain Miller:

Uma psicanálise é [...] uma experiência que consiste em cols


struir

uma ficção. [...] Ao mesmo tempo [...], é uma experiência que cou
da
SISte em desfazer essa ficção. [..] A psicanálise não é o trunto
re-
ficção. Nela, a ficção é posta à prova em sua impotência pald
solver a opacidade do real".
do
Em
alguns testemunhos, relato que, em seguida à interpic
primeiro Sonho e como efeito do desenvolvimento da transferência,

ietro
dOIS lapsos. Um deles foi o equívoco que cometi ao
s na
quando, ao invés de ta, desci
dirigir-me ao consultório d0 aid de conhecer
direção contrária e fiquei
completamente perdido, apesa u r o de um
u t o bem uro de un
o
lugar. Num certo momento, parei diante do

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aitério, totalmente desorientado, sem saber onde estava ou
para
nde it. Cheguei tarde a sessao. O cemiterio conduziu-me à interpre-
à morte do pai, o que foi muito bem
relativa
tação pontuado porqueeo
Qutro lapso me havia levado em direção ao filho.
Tempos depois, já terminada a análise, lembrei-me de um episódi0
de minha vida que fora muito estranho e se referia a algo do nunca
analisado. Na época em que estudava medicina, quando fui me ma-
tricular para as disciplinas do 5° ano, dirigi-me a um andar elevado da
Faculdade, porque havia entendido que era ali, e comecei a caminhar,
completamente perdido, por corredores vazios. Havia um sentimento
estranho. A sensação foi a de que nunca mais poderia sair dali. Senti-
me num momento subjetivo extremamente dificil. Tudo vazio, tudo
fechado, e eu sem reação. Por associação, tive também outras lem
branças caracterizadas por algo de estranho, autístico.
A interpretação da morte do pai, do luto, etc., cobriu essa borda
do inconsciente real, algo que não sei explicar. Trata-se de algo sem
palavras, embora agora, vez por outra, eu o detecte, por exemplo,
quando tenho de me inscrever em um congresso e me parece quase

impossível consegui-lo. Antes, pensava que eram restos de fobia ou


de inibição, mas sei que há algo mais obscuro. E, apesar de conseguir
resolver isso sem maiores complicações, mostra-se aí a porta aberta
desse elemento do Real que não alcancei nem alcanço.
A interpretação estava errada? Foi uma elucubração de sentido, a

acontecido não tivesse en-


construção de uma ficção. O que teria
se

contrado nenhuma orientação e tivesse apenas pronunciado "perdido"?


Afinal, a morte do pai não precisava desse lapso para vir å análise.

de 1995
3. Hå um mais além do franqueamento. O passe
de
centrado na "Proposição
Meu passe de 1995 está teoricamente
frase: "Essa
em torno da seguinte
d e outubro". O eixo central gira
SOmbra espessa que encobre a junção
de que me ocupo aqui, aquela
Escola
psicanalista, é ela que nossa
que psicanalisante passa a
o
pode empenhar-se em dissipar"
37
Equiparei a sombra espessa a fantasia. Vali-me da frase do

Pierre Naveau, "a fantasia mente, considerando a fantasia e


passe de
a como a
defesa fundamental do sujeito". Tambem equiparei a ocultacän
pela fantasia, sua mentira, à negação da realidade psíquica ( s e .
feita
Melanie Klein) ou ao rechaço do inconsciente, a uma defesade
tipo
maniaca evocando Freud, em "Luto e melancolia", quando ele dizo
ue
a verdade segue pelo caminho da depressão e não pelo da manial2
Qual era a verdade oculta não alcançada pelo saber? O que há mais
além do franqueamento? Em minha elaboraçao, me concentrei em
tomar a travessia da fantasia como deixando a descoberto o núclea
central de gozo do sujeito, núcleo que escrevi como a em função de
sintoma. Também sustentei que, na própria fantasia, o sujeito (barra-
do) era equivalente ao objeto, ou seja, sujeito barrado S = a. Era isso
que a fantasia ocultava: a. Entendo, assim, o que diz Jacques-Alain
Miller em Coisas de fineza em psicanálise: "O passe do falasser não
é testemunhar sobre uma travessia da fantasia, é a elucidação da rela-
ção com o gozo, de como o sujeito mudou em relação ao que não
muda, o seu modo de gozar"l3
Em 1995, entendia-se o objeto a como um ponto de detenço ao
qual se chegava, um núcleo de gozo no qual o S analisante dava lugar
ao ser assim". Naquela época, não usei "identificação ao ", mas
creio que é possível entender que essa é a ideia que eu não conseguia
tormular, pois se pode notar uma percepção de que o núcleo do real
está ali, embora ele não seja alcançado pela via do significante. O real
transborda a fantasia, e a ideia trabalhada por mim naquela época toi
a de que, com a travessia da fantasia, o que não era captado por ela
SO poderia ser alcançado mediante um ato no qual está implicado o

consentimento com esse real que marcao corpo, fazendo o sujeito


um ser que é assim: identificado com o mais singular de si mesm
O "sou"

Sinthoma
S0a

38
Sabemos, porèm, que o ser e o
ODjeto a sao semblantes. E, a rigor,
cerá que podemos diZer algo que não fosse
semblante? Quando che.
mos ao inconsciente real, sera que podemos dizer algo?
Em ianeiro de 1997, numa apresentaço feita por mim no Curso
de Orientação Lacaniana, ao anrmar a perspectiva de meu passe do
ponto de VIsta do gOZo, disse o seguinte:

Apresentarei algumas reflexões sobre o


problema do quantitativo
no final da análise. Desde "Projeto de uma
psicologia cientifica' até
Análise terminávele interminável', o ponto de vista econômico
constitui um dos eixos de reflexão seguidos por Freud. Todavia, em
seu testamento, tal como Lacan chama os últimos textos freudianos,
Freud lamenta não o ter trabalhado suficientemente para dar-lhe o
lugar que merece na teoria4.

Do mesmo modo que defino a verdade oculta como posição fixa de


gozo, Fixierung, Pierre-Gilles Guéguen diz que o sintoma é o nome
dado por Lacan à Fixierung de Freud". O importante da travessia da
fantasia é chegar a essa fixação, ao núcleo de gozo.
As mudanças na economia de gozo partem de um ser com um
sintoma, um ser hiper investido, um ser mais mais (+ +), até um ser
mais menos (+-).
a a

O2, no final, é o próprio ser..

4. Feminino
modos: 1) como
Em 1995, posição feminina de dois
concebi a
do gozo em posição de
aceitação da castração e 2) como aceitação
o Outro
ODJeto (essa posição, na lógica do varão, é rechaçada para
Sexo e se torna, assim, seu objeto e seu sintoma).
de objeto
Como a é uma mulher, sujeito em sua posição
o gozo do
na posição
de objeto da
Cum gozo de mulher. O S masculino goza
ser transferidos
à mulher
dc, C Os traços (a) de seu gozo devem

39
que causa seu desejo. Mediante diversoS mecanismos obsesoi.

como formações reativas, anulaçoes, etc., 0falasser se coloca na


sessivos, tais
tasia, no lugar de d e escolhe uma mulher que comporte os tracoe
fan
gozo de si como a. Vemos, asSim, com0 a histeria é a lingua or
iginal
e a neurose obsessiva, o dialeto, levando muitas vezes os suioit
masculinos que chegam a esse nucleo de gozo de seu sintoma a um

autodiagnóstico de histeria masculina, apesar de apresentarem óbvios


e evidentes mecanismos obsessivos.
Esse passo do lugar de a ao lugar de d implica consentir com a
castração. Em "Deus e o gozo d' AMulher", lição VI de O seminário,
Livro 20, Lacan diz: "Para o homem [..], a menos que haja castra-
ção, quer dizer, alguma coisa que diga não à função fálica, não há
nenhuma chance de que ele goze do corpo da mulher, ou, dito de
outro modo, de que ele faça amor"". Foi nesse contexto que, naquela
época, formulei a seguinte frase: "A castraçâão é a alegria do homem",
parafraseando J. S. Bach.
A entrada do sujeito no campo do a desencadeia o desejo. O sujeito

desejante perpassa o muro para o lado feminino, histericiza-se e se dis-


ponibiliza para o amor, dependendo de sua função paterna. Portanto,
0 amor é o responsável por essa metamorfose, permitindo, também,
estabelecer uma relação com a barra do Outro (A). Para o homem.

essa feminilidade tem valor assexuado e, além disso, seu elemen


principal é constituído por um saber novo, uma nova perspectiva
sobre o campo fálico, o poder ea própria sexualidade. Essa travessta
do muro entre o Masculino e o Feminino é um ato, e, conforme ulss
antes, o saber mais importante que adquiri no passe foi o que cna
le
de "saber do ato". Parece-me oportuno recordar, aqui, uma frase u
não ea
Mauricio Tarrab sobre o feminino no varão: "O feminino que
la
mascarada feminina, mas, sim, o que, no varão, escapa a masea

viril, à lógica fálica"17

Avellar Ribeiro
Tradução: Vera
Tradução:
Sérgio Laa
Revisão da

40
NOTAS

MLLER, Jacques-Alain. Nosso sujeito suposto


saber, p. 11-14
,
LACAN, Jacques. Proposição de 9 de outubro sobre o psicanalista da
Outros escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. Escola. In:

3MILLER, Jacques-Alain. Coisas


de fineza em psicanálise. Lição 8, 21 de janeiro de 2009
4 HORNE, Bernardino. Fragmentos de una vida psicoanalitica: de IPA a Lacan, p. 68.
5 LACAN, Jacques. (1975-1976). O seminário. Livro 23: o sinthoma. Rio de Janeiro:
Zahar, 2007.

6 FREUD, Sigmund. (1927). O humor. Rio de Janeiro:


Imago, 1974, p. 237-244 (Edição
Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de
Sigmund Freud, XXI).
7 MILLER, Jacques-Allain. La naturaleza de los semblantes, p. 181.
8 MILLER, Jacques-Alain. Coisas de fineza em psicanálise. Lição 8, 21 de janeiro de 2009.
9 LACAN, Jacques. Proposição de 9 de outubro sobre o psicanalista da Escola. In:
Outros escritos, p. 258.

10 NAVEAU, Pierre. O fantasma mente. Opção Lacaniana, p. 24. N.R.T.: No original, o


título desse texto de Naveau é "Le fantasme ment"; em 1994, data de sua publicação em
Opção Lacaniamna, ainda não se havia de todo oficializado, no âmbito do Campo Freudia-
no no Brasil, a tradução defantasme por "fantasia" e, por isso, esse termo francês aparece.
nessa revista, como "fantasma".

11 MILLER, Jacques-Alain. A marginália de construções em análise. Opção Lacaniana,


p. 92-107.

12 FREUD, Sigmund. Duelo y melancolia, p. 235-255.


13 MILLER, Jacques-Alain. Coisas defimeza em psicanálise. Lição de 9 de fevereiro de 2009,.

14 HORNE, Bermardino. Apresentação. Curso de orientação lacaniana, aula de 29 de janeiro


de 1997. In: MILLER, Jacques-Alain; LAURENT, Eric (Col.). El otro que no existe y sus

comités de ética, p. 191-192.


5 GUEGUEN, Pierre-Gilles. Observações sobre o conceito de Fixierung em sua relação
com o tempo. Opção Lacaniana, n. 1, p. S6.
l6 LACAN, Jacques (1972-1973). O seminário. Livro 20: mais, ainda, p. 78.

semunario ocor
Essa frase foi pronunciada por Mauricio Tarrab em uma lição de um

TIdo na Escuela de Orientación Lacaniana (EOL) em 2009. N.E.: Essa lição encontra-se
traduzida e publicada neste número da Correio.

REFERENCIAS Amorrortu,
Buenos Aires:
FREU gmund. Duelo y melancolia.
Completas de
19R0 das Obras Psicológicas
Edição Standard Brasileira
SSigmund Freud, v. XIV,14).
41
FREUD, Sigmund (1927). O humor. Rio de Janeiro
(EdiçãoStandard Brasileira das Obras Imago, 1974
Psicológicas Completas1974
Sigmund Freud, 21). de
GUÉGUEN, Pierre-Gilles. Observaçoes sobre o conceito de Fiv
em sua relação com o tempo. Opço Lacaniana, São Paulo, n. cierung 1 mar
1994.

HORNE, Bernardino. Fragmentos de una vida


psicoanalitico
IPA a Lacan. Prefäcio de Jacques-Alain Miller. Buenos Aires: CGra
Ediciones, 2008. rama

HORNE, Bernardino. Apresentação. Liçao do Curso de Orientacão


Lacaniana de 29 de janeiro de 1997. In: MILLER, Jacques-Alain
LAURENT, Eric (Colab.). El otro que no existe y sus comités de ética
Buenos Aires: Paidós, 2005, p. 189-213.
LACAN, Jacques. Proposição de 9 de outubro sobre o psicanalista da
Escola. In: Outros escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
LACAN, Jacques (1975-1976). O seminário. Livro 23: o sinthoma. Rio
de Janeiro: Zahar, 2007.

LACAN, Jacques. (1972-1973). O seminário. Livro 20: mais, ainda. Rio


de Janeiro: Zahar, 2008.
de 21
MILLER, Jacques-Alain. Coisas de fineza em psicanálise. Liçöes
de janeiro de 2009 9 de fevereiro de 2009. Equipe de tradução da EBP
e
revisão de Carlos A. Nicéas,
para fins de estudo: Vera Avellar Ribeiro,
edição de Marcus André Vieira.
saber. Opção Laca-
MILLER, Jacques-Alain. Nosso sujeito suposto
niana, São Paulo, n. 47, p. 11-14, dez. 1996.
análise. Opçao
MILLER, Jacques-Alain. A marginália de construções
em

Lacaniana, São Paulo, n. 17, p. 92-107, nov. 1996.


semblantes. Buenos Aires
MILLER, Jacques-Alain. La naturaleza de los
Paidós, 2001.
NAVEAU, Pierre. O fantasma mente. Opção Lacamiana, Sao ru

n. I1, nov. 1994.


revista da Escola Btas
TARRAB, Mauricio. Não-todo varão. Correio:
leira de Psicanálise, São Paulo, n. 66, jul. 2010.

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