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Mestrado em CRIMINOLOGIA E INVESTIGAÇÃO CRIMINAL

Pré-Projecto de Mestrado

MECANISMOS E EFICÁCIAS DE PREVENÇÃO AO


SUICÍDIO: ESTUDO DE CASO DOS EFECTIVOS DA
POLÍCIA NACIONAL

Autor: Eva Carina Machado Ferreira

Orientador:

Co-orientador:

Área de especialização:
Luanda, Setembro, 2023
Declaração

Declaro que este trabalho é integralmente de minha autoria, estando


devidamente referenciadas as fontes e obras consultadas, bem como
identificadas de modo claro as citações dessas obras.

Não contém, por isso, qualquer tipo de plágio, quer de textos publicados
(qualquer que seja o meio dessa publicação, incluindo meios eletrónicos), quer
de trabalhos académicos.

Tenho consciência que a prestação de falsas declarações conduz à imediata


reprovação e à outras penalizações previstas no regulamento de Mestrado em
________________________________________da Faculdade de Direito da
Universidade Óscar Ribas.

Luanda, Setembro, 2023

Assinatura do Mestrando:

_______________________________

Confirmo.

O Orientador,

_________________________________
MECANISMOS E EFICÁCIAS DE PREVENÇÃO AO
SUICÍDIO: ESTUDO DE CASO DOS EFECTIVOS DA
POLÍCIA NACIONAL

Resumo:
A pesquisa que se leva a cabo incide sobre os Mecanismos e Eficácias de Prevenção ao
Suicídio: Um Estudo de Caso dos Efectivos da Polícia Nacional. Pretende-se com esse
estudo conhecer os mecanismos criados que visam a prevenção e do suicídio no
contexto policial. É importante realçar que os estudos que gravitam em torno do suicídio
policial apontam de forma frequente o quadro ambiental ou os aspectos organizacionais
do trabalho como a falta de confiança nas chefias, falta de comunicação interna,
frequentes mudanças na organização, stress no trabalho, uso da força, exposição ao
perigo, imprevistos e trabalho por turnos geram ou são factores de risco para a ideação
suicida. Os programas devem ser desenhados, não apenas de forma a promover os
factores protectores, mas também a reverter ou reduzir os factores de riscos conhecidos,
respondendo às especificidades dos problemas detectados, quer se trate de um grupo
específico ou de um grupo generalizado.

Palavras-chave: Suicídio, prevenção, Lei. Mecanismos, Eficácia.

Introdução

A pesquisa que se pretende realizar incide sobre os Mecanismos e Eficácias de


Prevenção ao Suicídio: Um Estudo de Caso dos Efectivos da Polícia Nacional.
Pretende-se com esse estudo entender e conhecer os mecanismos criados que visam a
prevenção e do suicídio no contexto policial.

O suicídio é um problema de saúde mundial. Um problema actualmente muito


debatido por afectar o mundo inteiro, e todas as pessoas, independentemente da raça,
cor, ou profissão. Não obstante, o suicídio dos efectivos policiais não é o típico assunto
debatido ou publicitado pela média.

A palavra suicídio foi criada no século XVIII, mas somente no século XX


ganhou relevância o suficiente para ser discutida. Entretanto, já no século XIX na área
da sociologia já era um assunto muito importante. Hodiernamente, os estudos sobre o
suicídio necessita de uma análise de todas as outras áreas de ciências como
antropologia, psicologia, sociologia, por se tratar de um tema demasiado complexo.
O que pode levar o leitor a questionar: é menos importante? Por ser o assunto dessa
dissertação é mais importante? Sim e não. Pois, a Constituição da República de Angola
protege a vida, sem descriminação nenhuma. E o tema em questão tem a sua relevância
social.

É importante realçar que os estudos que gravitam em torno do suicídio policial


apontam de forma frequente o quadro ambiental ou os aspectos organizacionais do
trabalho como a falta de confiança nas chefias, falta de comunicação interna, frequentes
mudanças na organização, stress no trabalho, uso da força, exposição ao perigo,
imprevistos e trabalho por turnos geram ou são factores de risco para a ideação suicida.
Importa referir que as políticas e mecanismos que visam a prevenção do suicídio estão
em consonância com os ideias constitucionais e políticos de um Estado de Direito e
Democrático.

O estudo dos mecanismos de prevenção ao suicídio é um tema demasiado


crucial e extenso para ser o objecto de estudo de uma dissertação de mestrado, no
entanto, se espera que a abordagem trazida no estudo contribua para o entendimento do
assunto.

É diante deste contexto que a pesquisa se propõe a responder a seguinte questão:

O que está subjacente ao comportamento suicida dos efectivos da Polícia


nacional?

OBJECTIVOS

 Analisar os mecanismos e políticas de prevenção ao Suicídio dentro da estrutura


organizacional da Polícia Nacional.
 Identificar as políticas de prevenção contra o suicídio;
 Descrever os factores subjacentes a conduta suicida no seio da Polícia Nacional;
 Explicar como as políticas de prevenção ao suicídio são mecanismos eficazes
para a redução do comportamento suicida no seio da Polícia Nacional.
Estado da arte:
O suicídio é um tema deveras complexo. Actualmente apresentado como um
problema de saúde pública, pese embora se tem apontado que somente no século XX
tenha ganhado relevância e seriedade actual. A temática em questão já foi objecto de
estudo filosófico, sociológico e psicanalítico. Em todas essas esferas, foi sempre
objectivo descobrir o porquê de um indivíduo interromper sua própria vida.

Não existe consenso sobre quando o suicídio virou tema de debates/estudos ou


de saúde pública. Para Bastos (citado por Pereira, et. al., 2020)

Foi a partir da década de 1950, por meio de uma subespecialidade da psiquiatria


denominada suicidologia, que o fenómeno do suicídio passou a ser considerado
um problema de saúde pública. Os pesquisadores da comunidade científica,
então, investiram esforço para produzir conhecimento sobre esse fenómeno,
incluindo explicações bioquímicas, farmacológicas, psiquiátricas, sociológicas e
psicológicas.

Entretanto, Silva (2022) aponta que somente quarenta anos depois, isto é, em
1990, mas foi só na década de 1990 que o fenómeno do suicídio começou a ser tratado
como um problema relevante de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), contudo, por estar envolto por tabus, preconceitos e estigmas,
as acções preventivas e consequentemente o tratamento das pessoas em risco encontram
ainda significativas dificuldades.

Por outro lado, já no século XIX, Durkheim (citado por Porto & Silva, 2018,
p.199) realizou uma pesquisa sobre suicídio explicitando não somente as causas, mas
como também as regiões onde mais casos de suicídios foram reportados.

O autor referido propôs, no século XIX, a definição do acto suicida como sendo
“todo caso de morte que resulta directa ou indirectamente de um acto, positivo ou
negativo, realizado pela própria vítima e que ela saiba que produziria esse resultado”.
Entende-se, portanto, o suicídio como aquele acto que, realizado pela própria vítima,
busca extirpar sua vida. (Porto & Silva, 2018)
Muitos dos tabus que gravitam em torno do suicídio decorre da influência
religiosa enraizada nos aspectos culturais da sociedade. Tendo em conta a natureza
divina que a vida assume na religião. Porém, a pesquisa em questão não assume essa
perspectiva sobre a suicídio e a religião, muito embora os estudos em volta do tema
sempre acabam por realçar essa dimensão da temática.

Como um problema de saúde pública estima-se que todo o ano dentre 100
homens, 15 acabam interrompendo a vida, e quando se trata do género feminino, dentre
100 mulheres 8 acabam interrompendo a vida. Exemplificando o que foi dito:

Cerca de 800 mil pessoas morrem todos os anos por suicídio. Isso significa que
aproximadamente a cada 40 segundos, um suicídio acontece no mundo. O
equivalente a 1,4% dos óbitos totais. O mesmo documento indica que a média
global é de 10,7 por 100 mil habitantes, sendo 15/100 mil entre homens e
8/100mil entre as mulheres. (Organização Mundial da Saúde, citado por
Silva et. al. 2022)

Os números são alarmantes em todo o mundo. Segundo os números da OMS


(citado por Silva et. al. 2022) indicam que o Brasil é um dos dez países com maiores
números absolutos de suicídios. Um estudo realizado em 2011 esclarece que houve, no
ano referido, 9.852 suicídios oficialmente registados, ou seja, aproximadamente 27
mortes por dia.

Em Angola os números são também alarmantes e todo o ano aumenta. Os dados


de uma pesquisa feita em 2022, revelaram que um total de 731 pessoas suicidaram-se
em todo o país. Os dados foram revelados pelo Serviço de Investigação Criminal (citado
por Fukiady, 2023).

Entretanto, esses números, revelados pela instituição referida, apontam para uma
redução de 68 casos comparativamente ao ano de 2021, em que se registaram em todo o
País 799 casos de suicídio, referem que o enforcamento, com 410 casos, foi a principal
forma de suicídio no ano passado, numa lista em que consta ainda o disparo com arma
de fogo, com 97 registos; seguido de quedas, com 95, e envenenamento (81), sendo que
o resto não é especificado no documento. Com 158 ocorrências, a capital do País,
Luanda, foi a província líder em termos de notificações. Na lista, seguem-se Benguela,
com 140 casos, e Lunda-Norte, com 68. Do lado oposto, o Kuando-Kubango (6),
Namibe (7) e Zaire (8) foram as que registaram menos suicídios.

Os dados evidenciam o quão grave é a situação do suicídio no território


nacional. Dentre os casos reportados destacam-se para a pesquisa os dados referentes
aos casos de suicídios dos efectivos da Polícia Nacional.

A questão dos suicídios em volta da polícia é tema de discussão a volta do


mundo. Muitos estudos apontam para factores ambientais como gatilhos de estress que
podem acabar desencadeando a conduta suicida do agente.

O agravante dos suicídios entre policiais está ligado a uma relação emocional
profunda que estes profissionais têm à profissão, que gera ideação suicida, o
indivíduo vê seu status sob ameaça, acumulando vários factores stressantes,
como dificuldades e conflitos nas relações interpessoais e ocupacional que,
quando ultrapassados os limites do sofrimento psicológico em que é suportado,
seu comportamento torna-se autodestrutivo, como forma de pôr termo aos
problemas e ao sofrimento (Silva, citado por Abrahão, 2020).

Assim, torna-se importante estudar a relação entre trabalho e suicídio,


principalmente na profissão policial, em que a exposição à violência é grande e os
meios fatais estão facilmente disponíveis. (Lima, citado por Franco, 2018)

Essa questão é evidenciada no estudo de Bezerra (citado por Fiol, 2023)

que verificou a prevalência de transtornos mentais em policiais militares de


Minas Gerais e sua relação com aspectos organizacionais, identificando que
50% dos profissionais em acompanhamento psicológico no serviço pesquisado
evitavam entrar em licença, pois esse afastamento é visto pela instituição de
forma negativa, como falta de comprometimento ou despreparo. Tais
considerações revelam que os números de afastamento por problemas mentais
podem não representar a totalidade da incidência de tais transtornos nos
profissionais de segurança, indicando uma realidade possivelmente ainda mais
dramática.
Por outro lado, Desfontaines (citado por Ísis et. al. s.d.) em 1737 criou a palavra
suicídio. Esta, tem origem no latim: sui (si mesmo) e cæderes (acção de matar). Para
Vieira (citado por Ísis et. Al. s.d. p.3) o suicídio implica no desejo consciente de ter sua
vida encerrada e a noção esclarecida de que os actos praticados poderão, de facto, levar
o praticante ao resultado morte. O referido autor ressalta que, embora haja consciência
na conduta, não há exclusão da possibilidade de existência de confusão mental
vivenciado pelo indivíduo.

Portanto, se pode depreender por meio da exposição que o suicídio é um


fenómeno que atravessa toda a sociedade e todos os tempos, não existindo ninguém nem
nenhuma profissão imune ao suicídio (Durkheim, citado por Santos & Queiros, 2008)

Contextualização:
No rol das profissões mais sujeitas ao cometimento do auto-extermínio, os
policiais ocupam posição de destaque. As exigências profissionais quotidianas, repletas
de factores físicos e psicossociais capazes de comprometerem a saúde física e mental,
resultando em condições favoráveis ao desenvolvimento de transtornos psicológicos que
conduzem ao acto suicida (Tiesman et. al., 2015; Botega, 2014; Berlote, 2017 citados
por Silva, 2021).

Quanto ao território nacional, a questão do suicídio policial não foi


negligenciada. No dia 16 de Agosto de 2023 a problemática da saúde mental e suicídio
no contexto policial tema de reflexão entre os efectivos da Polícia Nacional de Angola
afectos ao edifício 3 do Comando-Geral, durante uma palestra promovida pelo Centro
de Serviços Especializados de Psicologia da Direcção de Pessoal e Quadros (DPQ) da
PNA. (https://pna.ao/noticia/noticias/MjUNA==)

A ideação suicida nos polícias tem sido cada vez mais estudada, tendo em conta
a sua comprovação como preditor dos comportamentos suicidas e do próprio acto do
suicídio em si (Violanti, citado por Leite, 2021).

Efectivamente, é de realçar que a ideação suicida e o suicídio nos polícias já é


uma preocupação desde os anos 90, tendo sido descrito como uma epidemia,
permanecendo até hoje com o mesmo impacto conforme evidenciado por vários estudos
que enfatizam as altas taxas de suicídio nos polícias quando comparadas com a
população em geral ou outras profissões (Violanti, 2004; Violanti et al., 2008 citado por
Leite, 2021)

Como foi explicado anteriormente, o ambiente de trabalho está intrinsecamente


ligado aos casos de suicídios no contexto policial. A literatura que versa sobre o assunto
é escassa, no entanto, os poucos estudos que trataram sobre o assunto apontam,
constantemente, para eventos traumáticos como pontos de pressão e gatilhos para stress.
Assim como a morte de um colega, o sangue espalhado no seu corpo.

A natureza do trabalho de um policial possui características que causam impacto


na sua subjectividade e saúde psíquica: o alto nível de stresse da actividade
policial, a exposição constante à violência e a incidentes trágicos, que podem
conduzir transtornos mentais graves como depressão, stresse pós-traumático,
etc., e h também o acesso ao meio letal, que aumenta o risco em crises. Existe
ainda a premissa de que quanto maior a incidência de crimes violentos, registado
nas áreas de actuação, maior será a vulnerabilidade do profissional às violências
autoprovocadas. (Secretária de Estado da Segurança, Defesa e cidadania, s.d.)

A prevenção do suicídio, apesar de ser complexa, é possível, atendendo à


existência de factores de risco e sinais de alarme identificáveis. “Por prevenção do
suicídio entendem- se as estratégias que procuram reduzir os factores de risco
(perturbação depressiva) e promover os factores protectores (suporte familiar e social)”
(Brás, Cruz & Saraiva, citado por Pacheco, 2016).

A prevenção do suicídio carece de um programa sistematizado e articulado que


permita a identificação de intervenções, a avaliação de implementação e a sua eficácia.
Os programas devem ser desenhados, não apenas para promover os factores protectores,
mas também a reverter ou reduzir os factores de riscos conhecidos, respondendo às
especificidades dos problemas detectados, quer se trate de um grupo específico ou de
um grupo generalizado (PNPS, citado por Soares, 2019).

Metodología:
De acordo a Prodanov e Freitas (2013) as pesquisas cientificas estão
classificadas de acordo a sua natureza, procedimentos técnicos, objectivos, abordagem.
O estudo presente obedece à classificação feita pelos autores já referido.
CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA DO PONTO DE VISTA DA SUA
NATUREZA

Nesse contexto, relativamente a sua natureza, este estudo classifica-se como uma
pesquisa aplicada, o que segundo os autores supramencionados, diferente da pesquisa
básica, esta envolve verdades e interesses locais.

CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA DO PONTO DE VISTA DA SUA


ABORDAGEM

Quanto a forma de abordagem será usada a abordagem quali-quantitativa. Esta


abordagem resulta da junção da abordagem qualitativa com a quantitativa. Segundo
Gonçalves et. al. (2014), a pesquisa qualitativa é a indicada para os estudos sociais. É
útil também para trabalhar com conceitos e fundamentos. É de sua característica
trabalhar com dados que apresentam uma certa complexidade quando se trata de os
quantificar.

Relativamente a pesquisa quantitativa as autoras supramencionadas referem que


o pesquisador aqui por meio desta abordagem estabelece as prováveis causas que estão
submetidos os objectos de estudo, bem como descrever em detalhes padrões de
ocorrência dos eventos observados.

Os métodos que as duas abordagens usam, não se excluem, segundo as autoras já


mencionadas elas podem ser usadas em consonância integradamente. Em um
trabalho cujos dois métodos são usados, o qualitativo traz à pesquisa quantitativa como
contribuição o facto de possibilitar uma mistura saudável de procedimentos de cunho
racional e intuitivo e que juntos, são capazes de contribuir para a melhor compreensão
do fenómeno estudado.

Prodanov e Freitas (2013) referem que a abordagem qualitativa é acompanhada


da pesquisa descritiva, onde os pesquisadores tendem a analisar os dados indutivamente.
E o ambiente natural é a fonte directa dos dados.
CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA DO PONTO DE VISTA DOS SEUS
OBJECTIVOS

Do ponto de vista de seus objectivos, o estudo classifica-se como pesquisa


descritiva. Para os autores em questão, a pesquisa descritiva, regista, explica, analisa-se
sem que o pesquisador interfira sobre eles, ou seja, os fenómenos do mundo físico e
humano são estudados, mas não são manipulados pelo pesquisador. Os autores
acrescem que esse tipo de pesquisa é comum nas áreas das ciências humanas e sociais.

CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA DO PONTO DE VISTA DOS


PROCEDIMENTOS TÉCNICOS

Quanto aos procedimentos técnicos, a pesquisa classifica-se como pesquisa


Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado, constituído
principalmente de livros, revistas, publicações em periódicos e artigos científicos,
jornais, boletins, monografias, dissertações, teses, material cartográfico, internet, com o
objectivo de colocar o pesquisador em contacto directo com todo material já escrito
sobre o assunto da pesquisa.

MÉTODOS

Os métodos a serem utilizados no trabalho serão:

Método hipotético-dedutivo: neste método a formulação de um problema bem


como a sua descrição leva a identificação de outros factores influentes sobre o tema. Do
problema surgem hipóteses e a exploração das hipóteses conduz a investigação.

Método histórico: pois para este método é fundamental estudar as raízes das
instituições para perceber como alcançaram sua forma actual através de alterações que
as influências do contexto cultural particular de cada época. Procurando desta forma
compreender melhor papel e importância social das instituições
Método de análise e síntese: configuram dois processos cognoscitivos que
cumprem funções muito importantes na investigação cientifica. Sendo que a análise
consubstancia-se em uma operação intelectual que possibilita descompor mentalmente
um todo complexo em suas partes e qualidades, em suas múltiplas relações e
componentes, enquanto a síntese, consiste na operação inversa, que estabelece
mentalmente a união entre as partes previamente analisadas.
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Association (7th. ed.);
Cronograma:

Tarefa/mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

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