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Tradução: Cartaxo
Revisão Inicial: Liani
Revisão Final: Silviali
Leitura Final e Formatação: Lola
Verificação: Gio S.
A sequência e conclusão de Unforgiven.
que levar os dois. Ela pode ser o seu mundo, mas ele é
Um amor inesquecível...
Obrigada ao adorável Michele McMullen por me
Ele engasgou.
— Você é de fato.
— Então, Dr. Cory, que tal você me dizer por que está
aqui hoje.
— Estou feliz que você está aqui, Darren. Fico feliz que
vocês dois estão aqui. — Dr. Green voltou sua atenção para
Bailey cujas mãos tremiam ferozmente agora. — Então, que
tal você me dizer por que você está aqui, Bailey.
Ela fungou, e ele sabia sem olhar que ela estava a alguns
momentos de desmoronar.
— Hum.
Idiota
Zangado
Triste
Culpado
Com medo
Cara Bailey,
Mas sabia que iria irritá-lo tanto quanto ele iria irritá-la,
se ele fizesse o mesmo, e assim, quis colocar isso para fora,
esperou, e tentou lembrar a si mesma que ela estava aqui por
uma razão e que ambos queriam isso. Talvez desejar algo não
era suficiente...
— Oi.
— Oi —, ela sussurrou.
Ficaram a poucos centímetros um do outro na cozinha e
se olharam sem jeito. Seus grandes olhos escuros eram tão
parecidos com os de Jess, e era estranhamente reconfortante.
Ficar presa em seu olhar também era estranhamente
excitante. Era um olhar intenso, e ele fazia assim desde que
eram crianças com aqueles olhos, mas a emoção era diferente
hoje. Ela estava desmoronando, e aqueles olhos
simplesmente a lembravam dele – o ―ele‖ que ela se esforçava
para ver agora.
•●•
— Assim como?
Michelle riu.
— É claro que você pode ficar comigo, mas que tal você
me dizer o porquê.
— Coisas?
Dare,
Eu amo você.
Bay
1
Em geologia, um afloramento é a exposição de uma rocha na superfície da Terra.
armário, e colocou o bilhete dentro. Estava lá juntamente
com a carta que ela escreveu na primeira vez que o deixou.
Talvez seja por isso que ele estava tão preocupado. Não tinha
certeza se ele tinha ou algum dia iria se recuperar da
primeira vez que ela o deixou. Ela estava certa ao ir, mas isso
deixou uma cicatriz.
Darren,
Bay
Amor
— Eu sei.
— Eu gostaria.
— Darren?
— Sim...
Ela suspirou.
— Não quero que você ache que isso significa que não
estamos juntos. Só não quero que você veja outras pessoas.
Nem sei se eu preciso dizer isso, mas eu só não quero que
você...
— Eu não amo você. — Mais uma vez sua voz era suave e
sedutora quando ela disse a coisa mais dolorosa que poderia
dizer.
— Porra, Bay!
— Bailey.
— Oi.
— Estava me preparando para correr para o refeitório
para pegar um pouco de café. Você pode vir comigo?
— Claro.
— É melhor não.
Ela suspirou.
Ela riu.
— Ofendida?
— Uh... Sim.
— Dare?
— Eu amo você.
Por que você não está aqui? Preciso de você aqui agora.
Não posso fazer isso.
Ele não foi para casa. Em vez disso dirigiu até a casa de
Michelle, e quando dava os cinco passos para sua varanda,
ela abriu a porta.
— Nada.
— Besteira.
Ele riu.
— Oi.
Não disse mais nada enquanto ela se secava, mas ele
assistiu. Seus olhos iam para sua virilha regularmente,
deixando claro que ela não perdeu o estado em que seu corpo
estava. Quando ela finalmente envolveu a toalha em torno de
si mesma e se virou para ir para fora do banheiro, ele a
seguiu. Ela estava hospedada no quarto de visitas de
Michelle, e quando ela entrou, ele deixou seu dedo deslizar
sob a parte superior da toalha bem entre suas omoplatas
ligeiramente salientes. Seu dedo segurou a toalha no lugar, e
o movimento para frente de seu corpo fez com que ela
acabasse nua, exibindo seu traseiro para ele.
Ele riu.
— Sim.
— Meus dedos?
— Meus lábios?
— Minha língua?
— Sim.
— E então eu vou foder você com ele uma vez que você
fique agradável e molhada para mim? — Esperou que ela
acenasse antes de continuar. — Você está no clima para o for
hoje à noite? Gentil, do jeito como fazemos às vezes,
enquanto nós olhamos um para o outro? Adoro assistir seus
olhos quando estou afundando meu pau lentamente em seu
corpo. É assim que você precisa dele hoje à noite? Ou você
quer duro enquanto bato forte em você por trás, enquanto
prendo suas mãos na cama. Sei que você gosta daquela
quantidade perfeita de dor quando eu fodo você duro,
atingindo seu ponto mais profundo em cada estocada. É isso
que você está com vontade? — Olhou para ela por um
momento. — Diga-me.
— E depois?
— Olá...
— Não sei.
— Continue.
Eles assentiram.
— Obrigada.
Sempre...
— Sim.
Ela fechou os olhos e imaginou sua casa e ele nela. Ela
sentiu saudades. Ela sentia falta do cheiro do seu mundo, da
sensação dele. Poderia ter ido embora, mas isso não significa
que ela não sentia falta cada vez que pensava nisso. Ela
adorava abrir sua casa e ouvir o farfalhar das folhas ao longo
do chão na floresta. Ela adorava o som da chuva, quando
escorria por entre as árvores altas e imponentes.
— Ok.
3
Mangas neste estilo.
— Michelle me fez usar o vestido. — Seu lábio se abriu
sutilmente, e suas sobrancelhas se ergueram.
— Claro.
Ele bufou.
— Eu não sei.
— Desculpe.
— Pode ser.
— É um salto de fé.
— Esta casa não existe sem nós dois juntos. Claro que
você pode voltar para casa.
— Você sabe que você pode fazer o que quiser com o meu
corpo. — Sua voz era profunda e seu hálito quente contra seu
ouvido, mas quando ele se afastou para olhar para ela, seus
olhos estavam sérios.
Ele riu.
Ela riu.
Ele riu.
— Eu amo você.
— Eu amo...
— Cale-se. Tenho que desligar agora. — Clique.
Ele riu.
— Bailey...
Ele deveria ter visto isso logo. Por que não tinha
percebido? Gostava de pensar que ele a conhecia melhor do
que qualquer outra pessoa no mundo. Com certeza a
conhecia bem o suficiente para saber que cuidar de sua casa
e de seu cachorro não iria satisfazê-la por toda a vida. Não
iria satisfazê-lo se fosse ele. O que diabos o fez supor que
poderia ser o suficiente para ela?
— Dê um tempo.
Ela assentiu com a cabeça, mas não disse nada.
Seu foco caiu para seu colo, e ela afastou uma lágrima,
mas, em vez de deixá-la esconder dele, ele puxou o queixo
para cima.
— Por quê?
Ele sabia muito bem que ela não queria nem por um
segundo, ainda estar trabalhando na antiga clínica
veterinária de Macy.
Simples.
Ele observou enquanto ela abrandou sua respiração, e
uma vez que estava parada em cima do afloramento com o
olhar perdido no lago abaixo, ele puxou o corpo dela contra o
dele e beijou o lado de seu pescoço.
Ele riu.
4
No original broliling que significa grelhar e boiling que significa ferver.
algumas, e uma vez que você já era uma estudante lá, seria
uma transição fácil. Você queria estudar uma vez. Não vejo
razão alguma para que você abra mão disso.
— O quê?
Ele riu.
— Ainda não.
— E qual é a posição?
— Eu machuquei você?
— Isso é diferente...
Ela olhou para ele sem dizer uma palavra, mas seus
olhos estavam arregalados, e poderia dizer que ela estava
absorvendo-o, cada grama que estava tentando compartilhar
com ela.
— Eu sei.
Jess,
Em outra nota...
Bailey deixou os olhos vaguear ao redor da sala por um
momento.
Bailey
Sete meses mais tarde
Ele sorriu.
— Claro, querida.
Vou fazer amor com você, então vou levá-la para uma
corrida, e então vou perguntar a você, na esperança de que
eu já esgotei você o suficiente para me dizer que sim com
pouca resistência, então não vou precisar implorar mais uma
vez por algo naquela maldita ribanceira onde todos os meus
momentos mais vulneráveis parecem ter sido com você. Por
favor, Deus, apenas diga sim.
•●•
Um mês mais tarde
Bay
— Jason desmaiou.
Forte
Bonita
Compassiva
Apaixonada
Inteligente
Indulgente
Criativa
Boba
Solidária
Paciente
Humilde
Bondosa
Perfeita
Inesquecível
Intensa
Amor
Bailey,
Eu...
Bailey,
Eu...
Jess,
Darren
•●•
Pai,
Bailey
•●•
Na noite seguinte
Mas ela disse duas palavras para ele logo após isso.
Essas palavras eram simples em comparação com a maioria
das outras que disseram um ao outro, mas eram facilmente
as duas palavras mais importantes de todo o sempre que ela
iria falar para ele.
Eu aceito.
Cara Bailey,
Nós amamos você muito, Bailey. Você nos faz muito felizes
e muito orgulhosos. Nós sabemos que você vai cuidar bem do
nosso filho, e também sei que ele vai fazer o mesmo por você.
Por quê? Porque você simplesmente deseja.
Bem-vinda à família,
Mamãe e papai
Darren riu.
Inesquecível.
Darren,
Sua inesquecível,
Sra. Bailey Cory – Sra. Dr. Cory se você quiser ser super
formal
•●•
Ele viu seu pênis afundar em seu corpo uma e outra vez.
Lentamente, suavemente, ele empurrou e puxou. Ele amava
essa visão. Ela estava de joelhos, na posição vertical, mas
inclinada ligeiramente para frente. Ela estava com as costas
arqueadas, e seus longos cabelos em cascata quando suas
mãos agarraram o topo da cabeceira da cama em seu quarto
de hotel.
Bay,
Darren
Darren,
— Bay.
— Não.
— Oh, não ouça a sua mãe. Ela não tem autoridade para
falar. Ela tem trinta, mas parece ter treze.
Darren riu.
Ela teve que admitir que adorava ver esse lado dele,
estudando a maneira como ele moveu-se através da multidão,
sorrindo e apertando as mãos dos moradores da cidade, de
uma forma incrivelmente gentil. Durante todo o tempo sabia
perfeitamente bem que a compostura poderia dissipar
rapidamente quando eram apenas os dois. Ela muitas vezes o
viu em uma multidão se comportando como um cavalheiro,
mas ela deixou a mente vagar para como era ser fodida
selvagemente por ele no chão do corredor, enquanto estava
em suas mãos e de joelhos, simplesmente porque ele não
poderia se incomodar em levá-la até o quarto.
— Oi. — Sua voz era calma quando ela entrou pela porta
até ele. Estava pingando com gotas de chuva de primavera
quando correu entre o carro de Michelle e a porta, e ela ficou
úmida e pingando na frente dele.
— Sério?
— Isso foi há dez meses, Bay. Foi antes de nós até mesmo
casarmos. Por que você não me contou antes? Você já devia
estar pensando em engravidar.
— Sim, querida.
Não tinha certeza por que ele foi tão gentil quando
começou a fazer amor com ela. Não era realmente o seu
estilo. Isso não queria dizer que gostavam duro o tempo todo,
mas eles certamente tiveram seus momentos de bater, fazer
amor quase violento, mas também gostavam muito lento... Só
não tão lento. Ele avançou o seu caminho de volta para fora,
retirando o seu comprimento de seu aperto antes de afundar
tão lentamente de volta para seu âmago profundamente.
— O quê?
— Você sabe, nós vamos ter que fazer isso muitas vezes
se eu vou engravidar.
Ela passou a manhã fora com Macy, mas uma vez que a
hora do almoço passou e seu estômago começou a fazer
barulho, foi forçada a ir para dentro e lidar com a voz
irritante na parte de trás de sua cabeça dizendo-lhe, inferno,
convencendo-a, que a semente havia sido plantada. Não
ajudou que Darren tinha chegado a casa algumas noites
antes com uma caixa de três testes de gravidez para ―quando
fosse a hora‖, como ele disse. Estranhamente ela tinha
decidido ―que era tempo‖ menos de uma semana depois.
— Você quer dar uma corrida curta esta noite, antes que
escureça?
Ele não quer esse bebê. Ele não quer esse bebê. Ele não
quer esse bebê. Ele não quer esse bebê.
Ela fungou.
Ela se afastou.
— Ok.
— O quê?
Ela não podia ver o quarto atrás dela. Sabia que é onde
ela foi porque ela podia ver a porta do banheiro iluminado na
frente dela, mas o resto do mundo parecia ter desaparecido
em torno dela. Embora não estivesse com medo. Era a sua
casa, e ela sabia que, mesmo sem olhar e mesmo sabendo
que estaria encoberto na escuridão atrás dela, que Darren
dormia calmamente e satisfeito na cama.
— Bailey?
— Bay?
— Mm-humm.
— Me satisfaça.
— Meu Deus.
— Você já disse isso. — Ele ainda estava olhando para a
bancada.
Ela puxou seu foco para ele, e ele olhou para ela, seus
olhos marejados. Ele parecia perplexo, estupefato. Parecia
que ele estava em completo e absolutamente em estado de
choque, sobre como se sentia, mas eventualmente seus lábios
levantaram em um sorriso.
— Sim, é verdade.
Puxou o rosto para ele, uma vez que ela estava sentada
em seu colo, e ele beijou. Ele beijou uma e outra vez. Não
conseguia parar de beijar, e suas unhas se enterraram em
seus ombros enquanto seus lábios se encontraram, sugando,
se separando e fazendo tudo de novo.
— Por que...
—... Teste?
— Algumas pessoas?
Ele era gentil. Não disse nada, e seu corpo estava perto
quando ele se moveu dentro dela, quase se separando dela
totalmente quanto revirou os quadris lentamente entre suas
pernas. Ela podia sentir suas exalações contra os lábios dela,
e quando a sua respiração acelerou, ela escutando.
Ele riu.
Tudo bem... Só, Ok! Não posso manter esse segredo nem um
segundo a mais. Literalmente passei três semanas agora sem
dizer a ninguém, e isso está me matando! A revelação perde
um pouco de algo considerando que você, sem dúvida, é uma
espécie de sabe-tudo, neste momento, e eu só posso supor que
você já está bem ciente do feto que sequestrou meu ventre,
mas.... Espere por isso... Apenas aja com surpresa... Estou
grávida! Ufa! É bom soltar isso...
Bailey + 1
•●•
Ela passou gloss nos lábios. Era muito claro e não fez o
efeito desejado, então pegou seu gloss colorido,
transformando seus lábios em um tom rosa brilhante que
parecia muito mais animada. Ele deslizou os dedos por baixo
das alças finas e puxou para baixo os ombros.
— Sinto muito.
Ele riu.
— Sim.
— Sim.
— Ok, manda.
— Sim.
— Claro.
5
Samwise Gamgee (ou Sam Gamgee, também traduzido no Brasil por Samwise "Sam" Gamgi), filho de
Hamfast "Ham" Gamgi, é uma personagem fictício da trilogia O Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien.
— Mm-humm. Você pode correr um zilhão de
quilômetros, e organizar livros cansa você? Eu duvido disso.
— O sorriso disse que Michelle não acreditava.
Ele riu.
— E por que estamos tendo companhia esta noite?
— Melhor? — Perguntou.
— Sim.
— Darren.
Tinha que estar ali. Tinha que estar perto dela, porque se
ela não era forte o suficiente para fazer isso, ele precisava
estar lá. Precisava que houvesse alguma chance que pudesse
se despedir com apenas um ―eu amo você‖, um último beijo,
uma última garantia de que não estava sozinha e que estava
tudo bem. Ela tinha ido para algum lugar inacessível em sua
mente, mas ele ainda precisava dizer as palavras, tocar seus
lábios nos dela, e confortá-la se ela não voltasse desse lugar.
— Darren.
Ela engasgou.
— Não.
— Sinto muito.
— Mas não tinha ideia quando era mais novo que poderia
amá-la tanto. — Balançou a cabeça sutilmente, e estendeu
sua mão que estava no sofá e afastou uma lágrima.
Sua mãe só assentiu com a cabeça.
Jillian sorriu.
Bailey assentiu.
Ela não queria não estar grávida. Ela não queria desistir
da emoção que sentiu. Não queria ter que se acostumar a ser
apenas Bailey novamente ao invés de Bailey mais um. Sentia-
se inteiramente muito vazia por dentro, como se um pedaço
gigantesco estivesse faltando, quando na verdade, uma coisa
tão pequena era tudo o que tinha sido tirado. Sentiu como se
tivesse sido uma impostora por já se deixar se sentir como
uma mamãe, mas isso é o que ela queria, ser mamãe. Em vez
disso, ela se sentiu como se Deus estivesse dizendo não a ela.
Ele riu.
Jess,
Dare
•●•
— Eu sei...
— Relaxe.
— Ok —, ele sussurrou.
Ele sorriu.
— Bem, diga ao homem que ele pode ir se foder. Você é
minha.
Quando ele tomou banho novamente e estava pronto
para sair para o hospital um pouco mais tarde, seu humor
havia mudado novamente. Quase havia conseguido se
acostumar a nunca saber muito bem o que esperar dela, mas
isso não queria dizer que sabia o que fazer com ela.
Desequilíbrio hormonal devido à perda de sua gravidez,
devido à perda de um ovário? Depressão? Realmente não
poderia dizer naquele momento. Só estava tentando ser
paciente, porque ele não sabia mais o que fazer.
Ela não disse nada, mas fungou, e ele sabia que ela
estava chorando.
6
S de Strong, forte em inglês.
7
Smart.
— Meu. — Suas unhas cravaram nos topos de suas
mãos, e a dor foi rápida e afiada. — Inesquecível. — Ele
ignorou a dor de suas unhas e gemeu alto contra sua vagina.
— Sim.
Ele a afastou.
8
Remédio para cólicas.
— Bailey Cory. — Ela olhou para o chão por um
momento, mas Darren se levantou e pegou a mão dela,
pedindo-lhe para ir em frente. Ela não queria estar aqui
novamente.
— Sinto muito!
— Bay...
— Em torno do Natal.
— Podemos falar?
— Escute, vou falar com ela esta noite e ver como ela
está. Eu não estava lá, mas conheço Bailey, e sei que ela não
está chateada com você. É apenas difícil agora. — Ele olhou
para o relógio. — É melhor eu voltar para lá.
— Em torno do Natal.
Ela sorriu, mas não disse nada, e depois que tirou seu
paletó, ele pendurou na parte de trás da banqueta e afrouxou
a gravata. Ela puxou um par de pratos do armário, e ele os
pegou das suas mãos para que pudesse pôr a mesa. Ela
pegou um par de batatas-doces do forno, um prato de
brócolis do micro-ondas, e quando eles se sentaram para
comer, ele a observava.
— O quê?
Ela olhou para ele. Isso era toda a resposta que ela
estava disposta a dar.
•●•
— Não realmente.
Ele riu.
— Ela não quis dizer isso. Bailey quer isso mais do que
qualquer coisa. Eu sei que ela quer. — A mãe dele focou no
chão entre eles, e ela parecia tão perdida como ele se sentia.
— Ela disse por quê?
— Pense nisso. Esta era a única coisa que ela deveria ser
capaz de fazer por ambos. A única coisa que só ela podia
fazer. Você realmente deveria se surpreender ao ver que ela
está fechada para o objetivo de fazer uma pequena coisa
como um emprego de meio período em algo que valha mais a
pena? Você está realmente surpreso ao vê-la abandonar a
maternidade depois de ter falhado nisso também?
— Sei que você está chateado com ela. Entendo isso. Mas
ela precisa que você se coloque de lado agora e se concentre
nela. Infelizmente, ela não sabe que precisa disso, e faz o que
você tem que fazer mais difícil. — Sua expressão era triste e
preocupada. Ela adorava muito Bailey para não estar
preocupada com ela. — Convencê-la que é seguro tentar de
novo com você. E mais do que isso, convencê-la de que é
seguro falhar com você também.
— Que tal você esperar o melhor, para que você não fique
preso se preocupando com o pior? — Ela sorriu gentilmente.
— Há um cartaz sobre isso bem ali.
Ela não tinha estado aqui desde o dia que Darren a levou
até a água quase quatro anos atrás. Eram pessoas diferentes
então, e ele tinha destroçado seu coração um pouco naquele
dia. Destroçou seu coração muitas vezes naquela época, mas
naquele dia tinha mais ou menos dito a ela que a sua relação,
se pudesse ser chamada assim, era uma ideia ridícula.
Inferno, basicamente disse que não havia relação alguma a
ter, porque a ideia que poderia estar em um relacionamento
com a mulher responsável pela morte de sua irmã era um
absurdo. Mas quatro anos depois, ela ainda estava aqui. Ele
lutou por seu relacionamento, e transformaram-no em ainda
mais do que isso. Transformaram-no em um casamento. Um
bom casamento. Um que ela estava aparentemente tentando
arruinar.
Ele sabia muito bem o que tinha quase saltado para fora
de sua boca, e quando suas narinas inflamaram, olhou para
o chão entre eles. Ela ainda estava ali como uma idiota,
derrubando areia no chão, com o rosto vermelho e manchado
do sol, e cheirando a água do lago e peixes mortos.
— Não agora. — Sua voz não era cruel ou má. Era suave
e gentil.
— Precisamos...
Ele puxou sua boca para a dele, e ela gemeu quando ele
empurrou sua língua entre os lábios.
Ele riu.
—Oh, sim.
Ele riu.
— Sim, eu levei.
— E ali pensando que você estava apenas sendo um bom
irmão para Jess.
Ele riu.
— Eu —, ela sussurrou.
— Fala.
— Sim.
— Mm-Humm.
— Sim, doutor.
Ele riu.
— Diga-me que você quer gozar tanto que você vai tomar
o meu pau em vez da minha boca.
Ela gritou.
— Implore.
Ela adorava fazer amor com ele dessa forma, face a face,
corpo a corpo, em seus lados. Não poderiam estar mais
próximos, e seus lábios estavam perto demais, seus seios
esmagados contra o peito, empurrando seu amplo peito entre
eles. Suas pernas estavam tão esticadas juntas, e eram
apenas suas pernas e seus sexos que estavam entrelaçados.
Apenas não havia mais perto para estar, e ela precisava de
perto agora de uma forma que nunca precisou antes.
— Sim.
Ele riu.
— Tudo...
— Você já reparou que raramente jogamos o nosso jogo
de palavras? —, Perguntou.
— Darren...
— Ok.
— Não estava particularmente feliz quando escrevi isso.
Na verdade, é mais seguro dizer que eu estava um pouco
preocupado com a minha vida e nosso relacionamento estava
desmoronando. Foi após a primeira sessão. As coisas tinham
desmoronado... Um pouco. Nenhum de nós parecia ser capaz
de dizer duas palavras um ao outro, e você tinha ido para a
cama no andar de cima, deixando-me no andar de baixo para
me corroer e preocupar. E eu fiz.
— Leia.
Ela olhou para ele mais uma vez, e observou como seu
peito subia e descia lentamente.
— Claro senhor.
Ela sorriu.
Ele não precisava ver o rosto dela para saber que ela
estava corando furiosamente, e riu enquanto ela limpou sua
garganta.
Ela suspirou.
Ela sorriu.
Ele riu.
— E eu acho que...
— Podemos?
Ele riu.
— Eu vejo. Fazer xixi em coisas de novo. — Sorriu. —
Deixe-me adivinhar. Um sonho.
— Bailey...
— Olhe.
Ela olhou...
E ela sorriu...
Seis anos mais tarde
Darren assentiu.
— Mm-humm.
— Sim... Papai?
— Sim, amigo.
— Por que tia Jess, vovó Célia, e vovô Daniel não estão
aqui? Vovó Jilli e vovô Marcus estão aqui —, sua voz pequena
reclamou.
Ele sorriu para Jesse.
Ela riu.
— Não, você não vai. Mas não pelas razões que você
assume. — Ele se arrastou sobre seu corpo e ficou com os
lábios perto dos dela. — Agora, vamos ver quanto em silêncio
você pode vir com a minha língua em sua vagina. — Ele
desceu ao longo de seu corpo, mas quando ele deixou sua
língua passar sobre o mamilo e ela estremeceu, voltou-se
para a boca. — Amo você, Bailey. — Ele estudou seus olhos.
— Sim.
— Sim.
— Sim.
Clique.
Jess,
Paz
Eu a encontrei, e eu sei que você também.
Bailey
Elizabeth Finn é autora de romances contemporâneos. Sua
paixão é a criação de histórias cheias de conflitos, com
personagens críveis que deixam você torcendo por eles, e
romances que só podem dar curto circuito no seu e-reader. Ela
gosta que seus personagens falhem, mas eles sempre
encontram a melhor parte de si mesmos em sua jornada. E os
seus leitores são dedicados à sua voz honesta e sincera.
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