Você está na página 1de 91

ESCOLA FAMÍLA AGRÍCOLA DE ORIZONA

CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA


DISCIPLINA: Culturas Anuais
Professor: César Antônio da Silva

CULTURA DO MILHO

Orizona – GO
2008
CULTURA DO MILHO
• Origem: América Central.

• Base da alimentação das


civilizações antigas (maias,
astecas, incas e indígenas.

• Estudos arqueológicos:
domesticação do milho há
cerca de 4.000 anos.

• Descobrimento: expansão
da cultura pelo mundo.
CULTURA DO MILHO
• Classificação Botânica:
- Família: Gramineae
(gramíneas);
- Gênero: Zea
- Espécie: Zea mays L.
DESCRIÇÃO DA PLANTA
• Folhas lanceoladas,
alternadas;

• Caule cilíndrico (colmo):


com nós e entrenós mais
curtos na base.

• Inflorescências:
masculina (pendão = 2 a 5
milhões de grãos de pólen)
e feminina (boneca = 700 a
1000 flores)
INFLORESCÊNCIA
FEMININA

- Polinização cruzada;
- Grãos de pólen de uma
planta atingem o estigma
de flores femininas de
outras plantas.

- Autofecundação (2%):
polinização de uma
espiga por grãos de pólen
da mesma planta.
CULTURA DO MILHO
• Um dos cereais mais
importantes;

• A produção aumentou, mas o


consumo cresceu muito mais;

• Brasil: 3º maior produtor,


superado pelos EUA (1º) e
China.

• Brasil (4000 kg ha-1): baixa


produtividade em relação aos
outros países.
CULTURA DO MILHO
• Novas tecnologias: cultivares melhoradas,
espaçamento adequado, controle de plantas
daninhas, pragas e doenças, manejo do solo
(práticas conservacionistas)

• Diminuição do plantio de verão e ampliação da


safrinha;

• Consórcios com as culturas do feijão,


mandioca e arroz.
Lavoura de milho
consorciada com
capim de Brachiária.

Fonte: Rafael Salerno -


www.plantadiretobrasil.blogspot.com
CONSORCIAÇÃO DE CULTURAS
• Otimiza a força de trabalho (familiar);

• Diminui o risco de insucessos (fatores


climáticos ou biológicos);

• Protege o solo contra erosões (cobertura


vegetal);

• Garante maior diversidade de produtos, renda.


CONSÓRCIO: MILHO COM FEIJOEIRO
Arranjos comumente usados para consórcios de milho com feijoeiro
(Continuação...)

Espaçamentos: Espaçamentos:
- Entre linhas do milho = 1,0 m Entre linhas do milho = 1,0 m
- Entre plantas, na linha = 0,5 m Entre linhas de feijão = 0,6 m
Entre linha de feijão e de milho = 0,6 m
Entre plantas, na linha = 0,5 m
Fonte: CENTEC – Instituto Centro de Ensino Tecnológico, 2004.
CONSÓRCIO: MILHO COM FEIJOEIRO
Arranjos comumente usados para consórcios de milho com feijoeiro
(Continuação...)

Fonte: PORTES e SILVA, 1996.


CONSORCIAÇÃO DE CULTURAS
TABELA 1 - Produtividade (kg ha-1) de milho e feijão consorciados e
solteiros em diferentes épocas de semeadura. Chapecó-SC, 1982/1983

Épocas de plantio de milho Feijão Milho Milho


em relação ao feijoeiro consorciado consorciado monocultivo
------------------------------Kg ha-1-----------------------------
30 dias após 1201 2942 5133
20 dias após 1404 3395 4743
10 dias após 1028 3211 5899
Simultaneamente2 982 3486 6264
10 dias antes 799 4058 5834
20 dias antes 762 4479 5597

1 Feijoeiro em monocultivo = 1755 kg ha-1


2 Semeadura simultânea em 21/09/1982.

Fonte: Adaptado de FLESCH E SPINDOLA (1985)


TABELA 2 - Produtividade (kg ha-1) de milho e feijão consorciados e
solteiros em diferentes épocas de semeadura. Rio Caçador – SC.

Tratamento Milho Feijão IEA


Somente milho 8733 - -
Somente feijão - 1931 -
Feijão, após 30 dias 8000 0 0,92
Feijão, após 45 dias 8641 0 0,99
Feijão, após 60 dias 9295 0 1,06
Feijão, após 90 dias 8191 0 0,94
Plantio simultâneo 7986 743 1,30
Milho, após 30 dias 4313 1653 1,35
Milho, após 45 dias 3052 2017 1,39
Milho, após 60 dias 2448 1984 1,31
Milho, após 75 dias 2215 2026 1,30
Milho, após 90 dias 1699 1922 1,19
Fonte: VIEIRA, 1999.
CONSORCIAÇÃO DE CULTURAS
Consórcio de milho (1 linha) com feijoeiro (2 linhas).

Fonte: PORTES e SILVA, 1996.


Percentual de luminosidade que chega aos diversos estratos da
copa do milho consorciado com o feijoeiro.

Alargar a rua do milho para propiciar mais luz aos feijoeiros pode
não os beneficiar e prejudicar o rendimento do milho.

Fonte: PORTES e SILVA, 1996.


CONSORCIAÇÃO DE CULTURAS
Alguns agricultores dobram o milho, outros não.

Percentagem de radiação fotossinteticamente ativa que chega em


diferentes estratos da copa do milho maduro (em pé e dobrado)
Fonte: PORTES e SILVA, 1996.
CONSORCIAÇÃO DE CULTURAS
• Consórcio de milho x feijoeiro da seca
Grande parte deste plantio é feito em substituição
(consórcio de feijão no meio do milho maduro)

Fonte: PORTES e SILVA, 1996.


Consórcio de milho com cana-de-açúcar, quando a
ambas as culturas foram plantadas na mesma época,
pouco antes da colheita do milho.
ROTAÇÃO/SUCESSÃO DE CULTURAS
MILHO NA ALIMENTAÇÃO
• Mais de 100 utilidades (alimentação humana e animal,
fabricação de rações, amido, óleo, álcool).

• Alimentação humana: pamonha, cural, canjica, bolos,


milho cozido ou assado na brasa, tortas;

• Alimentação animal: ração para suínos, aves,


concentrado e silagem para bovinos.
CULTIVARES DE MILHO

• Alta produtividade (reflete boa


adaptabilidade ao meio);

• Alta tolerância a pragas e


doenças;

• Resistência ao acamamento
e quebramento;

• Tipo e cor dos grãos


adequados ao mercado;
TIPOS DE SEMENTES DE MILHO
• Variedades: A – produtores de baixa tecnologia

• Híbrido simples: A x B = AB (alta tecnologia)

• Híbrido triplo: A x B = AB
AB x C = ABC (média e alta tecnologia)

• Híbrido duplo: A x B = AB
C x D = CD
AB x CD = ABCD (média e alta tecnologia)
ESCOLHA DA VARIEDADE DE MILHO
• Ciclo: cultivares podem ser de ciclo normal, precoce,
semi-precoce ou super-precoce (nº dias da germinação
à maturidade fisiológica);

• Conforme a espécie: milho-híbrido, milho-variedade,


milho-doce e milho-pipoca (existem cerca de 130
cultivares no mercado).

• Finalidade de uso (cultivares para silagem, grão e


milho verde);

• Época semeadura: CEDO (ago./set.), NORMAL


(out./nov.), TARDIO (dez./jan.) e SAFRINHA (fev./mar.);
ESCOLHA DA VARIEDADE DE MILHO
• Tolerância a pragas e doenças;

• Altura da planta;

• Arquitetura foliar (largura e inserção no colmo):


luminosidade e fotossíntese;

• Empalhamento da espiga (controle de caruncho);

• Altura de inserção da espiga;

• Sistema radicular (resistência à seca e ao tombamento);


TRANSGÊNICOS

A variedade transgênica mais conhecida é a RR GA21


(tolerante ao herbicida glifosato), desenvolvida pela
Monsanto. É utilizada extensivamente nos EUA.
TRANSGÊNICOS
• EUA: variedades transgênicas de milho
resistentes a insetos, conhecidas como “Bt”.

• Gene da bactéria Bacillus thuringiensis produz


toxina;

• Milho Bt: alimentação animal (alergias).


Maiz Bt

Fonte: Monsanto, in MATEOS (2005).


CLIMA
• Temperatura média ideal: 24 a 30ºC;

• Temperaturas abaixo de 10ºC, as sementes não


germinam;

• Cultivado em regiões tropicais: desde 58º de latitude


norte a 40º sul;

• Requer de 400 a 700 mm de água durante todo o


ciclo;

• Irrigação: pivô central, aspersão convencional.


Aspersão convencional em área onde foi realizada
semeadura de milho.

Fazenda Experimental do Glória – Uberlândia (MG)


SOLOS
• Solos: profundos, permeáveis, sem problemas de
drenagem, boa disponibilidade de nutrientes;

• Textura média a argilosa;

• Latossolos (análise e correção com calcário): elevar


“V” a 70% e o Mg a pelo menos 0,5 cmolc dm-3;

• Solos com Mat. Orgânica > 10%, elevar “V” a 50%;

• pH do solo: 5,8 a 7,0


GESSAGEM

CÁLCULO DA QUANTIDADE DE GESSO

DG = 50 x (%) Argila (Cultura anual - milho)

CORREÇÃO COM
GESSO

Sat. Al >10% Ca < 0,5 cmolc dm-3


GESSAGEM
RESULTADOS DO GESSO (PRODUTIVIDADE)
TABELA - Efeito da aplicação de gesso agrícola ao solo, na
produtividade de culturas anuais, submetidas a veranicos na época
da floração.

Fonte: SOUSA et al., 2005.


GESSAGEM
RESULTADOS DO GESSO (sistema radicular)

FIGURA - Distribuição relativa das raízes de milho no perfil de um


latossolo argiloso, em função da utilização de gesso.
Fonte: SOUSA et al., 2005.
GESSAGEM
RESULTADOS DO GESSO (ABSORÇÃO DE ÁGUA)

FIGURA - Utilização relativa da água disponível no perfil de um


latossolo argiloso pela cultura do milho, após um veranico de 25 dias,
por ocasião da emissão das espigas.
Fonte: SOUSA et al., 2005.
PREPARO DO SOLO
• Sistema Plantio Convencional (SPC): 1 aração e 2
gradagens (niveladora).

• Sistema de Plantio Direto (SPD): dessecação 10 dias


antes da semeadura do milho (efeito residual do
herbicida).
SEMEADURA

• SPD: utilizar na semeadora discos de corte, sulcador (facão), e rodas


compactadoras, para melhor contato da semente com o solo.
SEMEADURA
• Época: out./nov., plantios
tardios estão sujeitos a
veranicos.

• Profundidade: 5 a 10 cm

• Velocidade: 4 a 5 km h-1

• Espaçamento: 0,8 a 1,0 entre


linhas, 5 a 6 plantas / m linear
(40 a 60 mil plantas ha-1)

• Práticas conservacionistas: plantio em nível e construção


de terraços;
ESTANDE
• Estande: é o número de
plantas por metro quadrado.

• Germinação: cinco dias


após semeadura (condições
favoráveis de umidade e
temperatura).

• Semeadura não sendo bem feita, podem ocorrer duas


situações:
– Excesso de plantas na linha: desbaste é inviável;
– Falta de plantas na linha: replante com plantadeira
manual até o 7º dia após a emergência.
TABELA 3 - Adubação para a cultura do milho.

Teor no solo Nutrientes a aplicar (kg ha-1)


No plantio Em
cobertura
FÓSFORO POTÁSSIO N P2O5 K2O N
BAIXO 20 - 30 60 - 80 45 - 60 40 - 60
BAIXO MÉDIO 20 - 30 60 - 80 30 - 45 40 - 60
ALTO 20 - 30 60 - 80 15 - 30 40 - 60
BAIXO 20 - 30 40 - 60 45 - 60 40 - 60
MÉDIO MÉDIO 20 - 30 40 - 60 30 - 45 40 - 60
ALTO 20 - 30 40 - 60 15 - 30 40 - 60
BAIXO 20 - 30 30 - 40 45 - 60 40 - 60
ALTO MÉDIO 20 - 30 30 - 40 30 - 45 40 - 60
ALTO 20 - 30 30 - 40 15 - 30 40 - 60

Obs: Para obter alta produção, aplicar a maior dose.


LAVOURA DE MILHO NO “SPD”

• Rotação de culturas: gramíneas e leguminosas


(milho-soja, milho-feijão).
FASES DE DESENVOLVIMENTO DO MILHO
As plantas estão com
12 dias, apresentam
tamanho homogêneo,
em torno de 5 cm.
Plantas com 30
dias, iniciando o
estádio mais rápido
de crescimento.

Controle de plantas
infestantes até os 35
a 40 dias: cultivador,
carpideira, enxada.

Após 40 dias:
sombreamento é
desfavorável às
ervas.
EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS

As necessidades de N
do milho começam a
crescer um mês
depois da germinação,
o mesmo acontecendo
com o fósforo e o
potássio.

FIGURA - Relação entre absorção de nutrientes e ciclo do milho


Influência da localização lateral do
adubo na absorção de NO3- pelo milho.

O milho é bastante exigente em


Nitrogênio na fase inicial de
desenvolvimento vegetativo (1 ou 2
adubações em cobertura – esterco
bovino, cama-de-frango, uréia).
ABSORÇÃO DE NUTRIENTES PELO MILHO
Deslocamento dos nutrientes em relação às raízes do milho
EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES PELO MILHO
O que uma colheita de milho 180 sacas 60 kg retira do solo (24200 m2)
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

- Nitrogênio

Surgimento de espigas pequenas, com grãos mal


formados em suas pontas.
ESPIGA NORMAL

- Ausência de deficiência nutricional

Os grãos se apresentam bem formados em toda a sua


extensão.
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

- Fósforo

Espigas tortas, pequenas e com grãos mal formados.


DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

- Fósforo

Espigas tortas, pequenas e com grãos mal formados.


DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

Folhas roxas: deficiência de fósforo.


DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS
- Potássio

Amarelecimento nas pontas e margens das folhas mais


velhas. Também faz com que o colmo fique enfraquecido.
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

- Potássio

Espigas mal granadas nas pontas, com grãos pequenos e


mal formados.
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

- Magnésio

Folhas mais velhas amarelecem nas margens e


depois entre as nervuras.
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

- Enxofre

Folhas superiores e mais novas apresentam uma


coloração verde-claro, que com o avanço da deficiência
se tornam amareladas.
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

- Boro

Após o desenvolvimento, as espigas se tornam atrofiadas


e com grãos mal formados.
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

Deficiência de zinco.
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

Deficiência de manganês (estrias nas folhas).


DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

Deficiência de cobre.
ANÁLISE FOLIAR
• As folhas são o órgão escolhido: melhor refletem o
estado nutricional das plantas;

• Época: aparecimento da inflorescência feminina


(“cabelo”);

• Tipo de folha: nem “velha” e nem “nova” – folha


abaixo da espiga (coletar 30 folhas por hectare).
PRAGAS DO MILHO - FOLHAS
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)

• Uma das principais pragas do milho (redução na


produtividade de até 37,7%, no México);

• O adulto é uma mariposa


pardo-escura (35 mm de
envergadura);

• Posturas em massa, de até


150 ovos: 3 dias p/
incubação dos ovos;
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)

• Começam a se alimentar dos tecidos mais verdes


(sintoma de “folhas raspadas” e furos nas folhas).

• Y invertido na parte frontal da cabeça.


Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)

Lagarta entre 5º e 6º
instares (40 mm de
envergadura, cor pardo-
escura): danos maiores

É comum encontrar só uma lagarta/cartucho (canibalismo).


Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)

• Milho precoce ou infestações tardias: a larva se dirige


para a região da espiga, atacando o pedúnculo e
impedindo a formação dos grãos.
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)

Sintomas no pedúnculo.
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)

É mais comum na ponta da Na mesma espiga podem


espiga (grãos leitosos). ocorrer, simultaneamente, a
lagarta-do-cartucho e a lagarta-
da-espiga (Helicoverpa zea).
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)

Penetração na base da espiga e danos nos grãos.


Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)

• O período larval dura de


cerca de 15 dias (depende
da temperatura);

• A lagarta vai p/ o solo, se


transforma em pupa, e em
seguida, em mariposa.
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)
Métodos de controle
• Biológico: “tesourinha” (Doru luteipes); joaninha; pássaros;
– Baculovirus anticarsia: vírus que contamina e mata lagartas
(do cartucho, da soja). Em lagartas novas, maior eficiência.

“Tesourinha”
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)

Inimigos naturais

“Tesourinha”: alimenta de Joaninha


ovos e lagartas pequenas.
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)
Métodos de controle
• Químico: inseticidas menos tóxicos
(Decis 25 CE, Alystin) aos inimigos
naturais, produtos fosforados.

• Tratamento sementes (inseticidas


sistêmicos): controle por 17 dias
após plantio; estresse hídrico:
menor eficiência.

• Cultural: aração após a colheita, p/


matar inseto (esmagar, expor ao sol).
PRAGAS DO MILHO - FOLHAS
Pulgão (Rhopalosiphum maidis)

• Ataca partes jovens (cartucho), pendão e gemas


florais.
Pulgão (Rhopalosiphum maidis)
• Coloração verde-azulada;

• Suga a seiva (enrolamento


das folhas);

• Sob suas dejeções forma-


se um fundo negro
(fumagina), que reduz
fotossíntese;
• Pode estar no pendão do milho;

• Transmite o vírus do mosaico.


Pulgão (Rhopalosiphum maidis)
Métodos de controle
• Eliminação de hospedeiros e
vetores do patógeno
(gramíneas em geral);

• Início de desenvolvimento
das plantas: o tratamento de
sementes oferece proteção.

• Durante o ciclo: inimigos naturais (predadores e


parasitóides).

• OBS: não causa grandes prejuízos ao milho.


Cigarrinha-das-pastagens (Deois flavopicta)
PRAGAS DO MILHO - ESPIGAS
Lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea)
• Confunde-se com a lagarta-
do-cartucho;

• Adulto: 40 mm envergadura;

• Mariposa põe ovos na flor


feminina (“cabelos”).

• Após 3 dias: surgem as lagartas que se alimentam dos


“cabelos”, palha e grãos em formação.

• Prejudica fertilização da espiga.


Lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea)
Controle:
• Mecânico: comercialização de milho verde (eliminar
ponta da espiga com facão).

• Químico: não é recomendado.


PRAGAS DO MILHO - GRÃOS ARMAZENADOS
Gorgulho ou caruncho (Sitophilus oryzae)
• Ataca o milho no campo e no depósito;

• Gorgulho: é um besouro;

Prejuízos:
• Perda de peso dos grãos;
• Diminui poder germinativo
das sementes;
• Reduz valor nutritivo e
comercial;
• Infecção por fungos e
alteração qualitativa;
Gorgulho ou caruncho (Sitophilus oryzae)

Controle:
• Uso de silos metálicos
fechados;

• Deltametrina
Traça (Sititroga cerealella)

• Traça: é uma mariposa. Controle:

• O mesmo indicado
para caruncho.
DOENÇAS DO MILHO

Ferrugem
DOENÇAS DO MILHO

Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis e C. sorghi f. sp.. Maydis)


DOENÇAS DO MILHO

Carvão da espiga
DOENÇAS DO MILHO

Faosferia
SILAGEM

Maior produção matéria seca: grão pastoso a farináceo


SILAGEM

Compactação
Vedação
Vedação

Você também pode gostar