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Iremos centrar a nossa atenção em aplicações compostas por: Gerador Fotovoltaico + Sistema de
Armazenamento + Gerador de Backup, deixaremos para um próximo artigo as aplicações com:
Gerador Fotovoltaico + Gerador Diesel.
Relativamente ao tipo de inversor utilizado, estes sistemas, Figura 1, podem ser classificados em
quatro grupos:
Esta configuração é a mais tradicional e foram as primeiras a serem implementadas. Como se pode
observar na Figura 2, podemos distinguir os seguintes elementos: Gerador Fotovoltaico, Regulador
de Carga, Sistema de Armazenamento, Inversor Isolado e Consumo.
O bus CC é comum para todos os elementos exceto para o consumo CA. Desta forma, não existe
uma ligação direta desde o Gerador Fotovoltaico ao consumo CA, sendo necessário passar por um
Regulador de Carga e um Inversor Isolado.
A tensão no bus CC mais utilizada tem sido de 12, 24 ou 48 V. Será necessário, em princípio, ter em
conta possíveis perdas em grandes distâncias. Esta é a razão pela qual hoje em dia estes sistemas
são implementados somente em instalações de pequena potência.
No entanto, esta questão pode ser limitada utilizando tensões mais altas como 120, 240, 480 ou
inclusivamente 800 V, embora não existam muitos fabricantes de Reguladores de Carga ou
Inversores Isolados que tenham produtos que suportem as tensões mencionadas.
Existem fabricantes que integram o carregador de baterias desde a rede eléctrica trabalhando de
forma assistida, isto é, consegue o fornecimento energético ao mesmo tempo que realiza o
carregamento das baterias.
Nesta configuração para além do Gerador FV e do Consumo, comum a ambas as tipologias, temos
dois novos elementos: o Inversor de Conexão á Rede e o Inversor Bidireccional
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(Inversor/Carregador). Na Figura 3 apresenta-se a configuração mais usual, onde podemos verificar
que o Inversor Bidireccional pode gerir dois tipos de consumos: os não geríveis e os geríveis.
Adicionalmente, convém referir que nesta tipologia pode existir um fluxo de energia direto entre a
saída do inversor de conexão á rede e o consumo CA, algo que não pode ocorrer na tipologia CC
que implica a passagem pelo regulador de carga e o inversor isolado, aumentando as perdas.
Nesta configuração, o sistema funciona da seguinte forma: o gerador fotovoltaico está encarregue
de abastecer o consumo, e caso haja excedente carrega as baterias através do inversor
bidireccional atuando este como carregador de baterias. Quando não existir radiação suficiente, o
abastecimento de energia virá desde o conjunto de baterias ou do gerador de backup (que
carregaria as baterias como fonte de corrente). Neste caso o inversor bidireccional funcionará como
inversor sinusoidal autónomo. Se não existir sistema de backup, o sistema terá de ser
dimensionado adequadamente para os casos em que se pretende um abastecimento contínuo das
cargas de consumo.
Em nenhum caso é permitido o retorno energético para o gerador diesel e igualmente não é
possível operar em simultâneo o gerador diesel e o inversor bidireccional como inversor isolado.
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Comparação energética entre o acoplamento em CC e em CA
Assim, por exemplo, durante o processo de carga das baterias foi obtido um rendimento de 88,20 %
para o acoplamento em CC e 80,37 % em CA, pelo que podemos concluir que o processo de
carregamento das baterias é mais eficiente se for feito utilizando a configuração de acoplamento
em CC.
Considerando todos os dados, podemos concluir que a situação ideal será usar uma configuração
mista, entre CC e CA, com a finalidade de ser possível utilizar de forma mais eficiente toda a
energia. A relação será dada pelo perfil de consumo e pela radiação.
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Figura 4: Sistema Híbrido Misto (acoplamento em CC e em CA).
São os sistemas que utilizam os denominados Inversores Híbridos, estes inversores dispõem de pelo
menos uma entrada do gerador fotovoltaico directa ao inversor + entrada do sistema de baterias. A
saída pode ser monofásica, Figura 5 e Figura 6 ou trifásica, Figura 7.
Figura 5: Configuração monofásica de um sistema híbrido com um inversor híbrido e com rede de backup.
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Figura 6: Configuração monofásica de um sistema híbrido com um inversor híbrido e sem rede de backup.
Documento completo:
Análisis de las configuraciones de los sistemas fotovoltaicos híbridos