Este documento descreve um curso de Economia da Inovação oferecido pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. O curso objetiva analisar as relações entre desenvolvimento econômico e tecnológico segundo a perspectiva neo-schumpeteriana. A ementa inclui tópicos como o papel da inovação no capitalismo, teorias de inovação, sistemas de inovação, gestão da tecnologia e a era do conhecimento. A bibliografia lista autores clássicos e contemporâneos sobre progresso técnico e
Este documento descreve um curso de Economia da Inovação oferecido pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. O curso objetiva analisar as relações entre desenvolvimento econômico e tecnológico segundo a perspectiva neo-schumpeteriana. A ementa inclui tópicos como o papel da inovação no capitalismo, teorias de inovação, sistemas de inovação, gestão da tecnologia e a era do conhecimento. A bibliografia lista autores clássicos e contemporâneos sobre progresso técnico e
Este documento descreve um curso de Economia da Inovação oferecido pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. O curso objetiva analisar as relações entre desenvolvimento econômico e tecnológico segundo a perspectiva neo-schumpeteriana. A ementa inclui tópicos como o papel da inovação no capitalismo, teorias de inovação, sistemas de inovação, gestão da tecnologia e a era do conhecimento. A bibliografia lista autores clássicos e contemporâneos sobre progresso técnico e
Disciplina Economia da Inovação Carga Código Período Pré-requisitos Créditos Horária IM 267 IM 217 60h 4
OBJETIVOS: Definir um quadro de análise sobre as relações entre desenvolvimento
econômico e desenvolvimento tecnológico de acordo com o marco teórico Neo- shumpeteriano, de modo a identificar de que forma o potencial inovador das economias na atual fase de internacionalização interfere na altura, intensidade e formação da onda de desenvolvimento caracterizando a Economia do Conhecimento.
EMENTA: Relações entre Ciência, Técnica e Produção no Desenvolvimento do
Capitalismo. Pensamento Econômico em relação ao Desenvolvimento Tecnológico e a inovação e seu papel no processo de Acumulação Capitalista. Globalização e capacidade inovadora das economias nacionais e regionais numa perspectiva Neo-schumpeteriana. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Progresso técnico para os clássicos e neoclássicos 1.1 A importância do progresso técnico em Marx. 1.2 Adam Smith e a retroalimentação positiva 1.3 O caráter exógeno da tecnologia na concepção neoclássica. 1.4 A incorporação da ciência ao processo produtivo. 2. O papel fundamental do progresso técnico na visão de Schumpeter. 2.1 O empresário schumpeteriano. 2.2 O caráter competitivo da inovação. 2.3 O processo de destruição criadora. 3. A concepção neo-schumpeteriana do progresso técnico. 3.1 As teorias Demand Pull e Tecnologic Push. 3.2. O caráter histórico e cumulativo do progresso técnico. 3.3. A difusão tecnológica: Novas tecnologias da informação e comunicação e desenvolvimento 3.4 O processo de aprendizagem e seus diferentes mecanismos. 3.5 A apropriação do conhecimento: A dimensão tácita e codificada. 3.6 A concepção evolucionista do progresso técnico. 3.7. As ondas longas na visão Neo-schumpeteriana 3.8 Raul Prebish e Neo-schumpeterianos: Principais pontos de convergência 4. A era do conhecimento e a nova configuração sócio-produtiva 4.1 Chaves para o terceiro milênio na era do conhecimento 4.2 Os paradigmas técnico-econômicos. 4.3 Noções sobre Sistemas nacionais/regionais/locais de inovação 4.4 Arranjos produtivos e inovativos locais 5. Inovação e Gestão da Tecnologia. 5.1. O planejamento em C&T e P&D. 5.2. A gestão da informação nas organizações de mercados e serviços 5.3. O financiamento da C&T. 5.4 A inovação na gestão municipal no Brasil BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDRADE, A. R. Comportamento e estratégias de organizações em tempos de mudança sob perspectiva da tecnologia da informação. in Cadernos de Pesquisas em Administração, São Paulo, v.9, n°2, abr-jun 2002. p.49-58. ARAÚJO, P.H.F. Comentários sobre algumas teorias de ondas longas. Revista Universidade Rural, Série Ciências Humanas, V.23(2), jul-dez.2001, pp.169-182. CÁRIO, S.A.F., & PEREIRA, F.C.B. Inovação e desenvolvimento capitalista: referências histórica e conceitual de schumpeter e dos neo-schumpeterianos para uma teoria econômica dinâmica. CHANDLER Jr., A. D. What is firm? Harvard Business School, Cambridge, MA 02138, USA. 1992. GUMARÃES, V. Raul Prebish e Teoria Neo-schumpeteriana: principais pontos de convergência. Revista Eletrônica de Economia, Faculdade Vianna Junior, n.03. KUPFER, D. Uma abordagem neo-schumpeteriana da competitividade empresarial. Ensaios FEE, ano17, n.01, 1996. pp. 335-72. LAPLANE, M. in CARNEIRO, R. (Org.). Os clássicos da economia. São Paulo: Ática, 1997. p.59-66. LASTRES, H.M.M, & FERRAZ, J.C. Economia da Informação do conhecimento e do aprendizado. . in LASTRES, H.M.M. e ALBAGLI, S. Informação e Globalização na era do Conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, cap. 01, pp.27-57112-144, 1999. LEMOS, C. Inovação na era do Conhecimento. in LASTRES, H.M.M. e ALBAGLI, S. Informação e Globalização na era do Conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, cap. 05, pp.112-144, 1999. MACEDO, A. Esforço tecnológico das empresas líderes do segmento de máquinas e equipamentos em santa Catarina na década de 90: o caso da Embraco e da Weg. Dissertação de Mestrado, Florianópolis: UFSC – Departamento de Economia, 2001. NICOLAU, I. Gestão do conhecimento nas organizações de mercado de serviços. INDEG/ISTE (Instituto para o desenvolvimento da Gestão Empresarial), Campo Grande – Lisboa, Portugal, out.2002. Disponível em: http://www..indeg.org, acesso em: 12 jun. 2003. PASSOS, C. A. K. Novos modelos de gestão e as informações. In: LASTRES, H.M.M e ALBAGLI, S. Informação e globalização na era do conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, 1999. PAULA, J.A. et alli. Ciência e Tecnologia na dinâmica Capitalista: a elaboração Neo- Schumpeteriana e a Teoria do Capital. Belo Horizonte:UFMG/CEDEPLAR, Texto para Discussão, n.152, 2001. 24p. PINHO, J.A.G. A inovação na gestão municipal no Brasil: um diálogo com algumas idéias schumpeterianas. NEPOL –NPGA/EA-UFBA. Disponível na Internet. POSSAS, Mario. Concorrência schumpeteriana. In: KUPFER, David e HASENCLEVER, Lia (orgs.) Economia Industrial: fundamentos teóricos e práticas no Brasil. Rio de Janeiro, Campus, 2002. cap. 17. POSSAS, Mario. Em direção a um paradigma microdinâmico: a abordagem neo- schumpeteriana. In: AMADEO, Edward (org.) Ensaios sobre a economia política BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SHIKIDA, P.F.A. &BACHA, C. J. C. Notas sobre o modelo schumpeteriano e suas principais correntes de pensamento. Teoria e evidencia econômica, Passo Fundo-RS, V.05, n.09 maio 1998. p.107-123. VILLASCHI, A. Paradigmas tecnológicos: uma visão histórica para a transição presente. Trabalho elaborado por solicitação dos editores para publicação em ALVAREZ, V., MEIRELLES, G. e SZMRECSÁNYI,T. eds. (2002). Economia da Inovação Tecnológica, Curitiba: EUPR. 2002. mimeo.
Acabei de voltar do vale do silício... mas de qual?: como as influências econômicas contribuem para a criação de um ecossistema de proteção da inovação de alta tecnologia