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CAPITULO 1: COSMOGONIA

1-No início, existia apenas a essência pura e divina, a alma de Zeus, que
chamou de Júpiter. Essa alma infinita e poderosa pulsava com a energia que
daria origem ao universo e a tudo o que existiria. Júpiter, em sua
magnificência, decidiu criar o cosmos a partir de sua própria essência, dando
origem a uma narrativa divina que ecoaria através dos tempos.

2-Júpiter, o Deus supremo, manifestou-se em várias formas e atributos


divinos. Ele era o Deus do Trovão, cuja ira podia ser ouvida nos céus, o Deus
do Sol e da Lua, cuja luz permeava toda a criação, o Deus do Fogo, cujo calor
e chama eram a fonte de vida e purificação. Ele era também o Deus do Ar, que
soprava suavemente sobre a terra, trazendo consigo o sopro da vida.

3-Em sua grandiosidade, Júpiter assumiu o papel de Deus da Paternidade,


representando a força e a sabedoria do pai celestial. Ele também era o Deus
das Chuvas e Plantações, proporcionando a bênção da água que nutre a terra,
tornando-a fértil e abundante. Como Deus da Fertilidade, ele abençoava todas
as formas de vida para prosperarem e se multiplicarem.

4-Júpiter, o Juiz dos Vivos e dos Mortos, observava atentamente o equilíbrio


do universo que havia criado. Ele era o Rei dos Reis, governando com justiça e
benevolência sobre todos os seres que habitavam seu vasto domínio celestial.

5-Em sua mão, Júpiter empunhava uma lança com a ponta em formato de
relâmpago, simbolizando seu poder sobre os elementos. Ele também portava
uma espada gigante e grossa, conhecida como Lâminas do Olimpo, que
representava a ordem divina e a justiça imparcial que emanavam de suas
decisões.

6-Para canalizar seu poder, Júpiter usava uma manopla que, quando erguida,
soltava raios divinos que iluminavam o cosmos. Assim, o universo nasceu da
alma de Júpiter, e sua presença divina permeava todas as coisas, guiando e
protegendo seus filhos celestiais. Esta é a narrativa da criação, onde Zeus, sob
a faceta de Júpiter, moldou o universo com sua magnificência e governou
como o soberano supremo sobre todas as coisas.

7-Do vasto pensamento de Júpiter, surgiram seus filhos divinos, cada um


refletindo uma parte da grandiosidade de seu pai. Um dos mais proeminentes
foi Poseidon, o qual Júpiter dotou com dons celestiais que ecoariam pelos
mares e além.

8-Poseidon, o Deus das Águas, era encarregado de controlar os fluxos dos


rios e lagos, dos mares e oceanos, e até mesmo das chuvas que fertilizavam a
terra. Sob a luz suave da Lua, ele exercia sua influência sobre as marés,
enquanto em sua ira, desencadeava tempestades e terremotos com seu poder
divino.

9-Júpiter presenteou Poseidon com um tridente de ouro, uma dádiva sagrada


que simbolizava o comando supremo sobre as águas e a capacidade de
produzir relâmpagos. Com esse presente celestial, Poseidon tornou-se o
Senhor do Reino Aquático e de todos os seres que nele habitavam. Ele, que
podia acalmar as tempestades ou agitar as ondas em um capricho, era o
guardião dos segredos e mistérios dos profundos abismos.

10-Como Rei do Elemento Água, Poseidon era também o responsável pela


guarda da paternidade, zelando pelos laços familiares que fluíam como rios
através do tempo. Ele tornou-se um Rei e Juiz das Águas, decidindo com
equidade sobre as disputas que surgiam em seu reino líquido.

11-Dessa forma, Poseidon, dotado pelo pensamento criador de Júpiter,


governava sobre as águas com majestade e autoridade, trazendo a ordem e a
beleza aos vastos oceanos que dançavam ao som da vontade divina. Assim, a
dinastia celeste dos deuses começava a florescer no universo recém-criado
por Júpiter, cada deidade representando uma faceta única do cosmos.

12-A alma divina de Poseidon foi batizada por Júpiter com o nome de
Netuno, uma extensão de sua própria essência. Júpiter, em sua benevolência,
decidiu que Netuno e ele compartilhariam a responsabilidade e a majestade
de governar sobre o cosmos em um dia especial da semana: a quinta-feira.

13-Nesse dia abençoado, Júpiter e Netuno uniam seus poderes, coordenando


os elementos e as forças naturais com harmonia. Sob o olhar atento de
Júpiter, Netuno governava com sabedoria os reinos aquáticos, as marés, as
águas profundas e os mistérios do oceano. Juntos, pai e filho, regiam sobre
quinta-feira, um dia dedicado à celebração da natureza, à contemplação dos
mares e à compreensão das profundezas do universo.

14-Netuno, com sua alma profundamente entrelaçada com Poseidon, trazia


consigo a força das águas e a serenidade dos mares. Ele se tornou não apenas
o governante dos oceanos, mas também um confidente próximo de Júpiter,
compartilhando seus pensamentos e decisões enquanto guiavam o destino
das estrelas e dos seres que habitavam o vasto cosmos.

15-Assim, quinta-feira tornou-se um dia sagrado, marcado pela presença


conjunta de Júpiter e Netuno, uma celebração da harmonia entre os
elementos e a cooperação entre os deuses supremos. Juntos, eles
continuavam a tecer a narrativa divina, moldando o universo com sua
sabedoria e poder, enquanto o tempo avançava sob a égide de sua
benevolência conjunta.

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