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RESUMO
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1. INTRODUÇÃO
A partir de 1995 a junção dos conceitos do Sistema Lean de Produção, aliado aos
Sistemas ERP´s e a evolução das redes de computação possibilitou a integração dos atores da
Cadeia de Suprimento. Com base nos conceitos da Logística Integrada as empresas passam
exercer o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos resultando no SCM - Supply Chain
Management.
Conforme Bowersox e Closs (2007), as companhias a partir deste momento
desenvolveram um novo comportamento que tinha como objetivo principal a integração com
clientes e fornecedores. Almejando personificarem, conjuntamente, o conceito de SCM,
passaram a adotar a cooperação entre os participantes, esta ação integrada leva a sinergia e
ganho conjunto. A partir deste momento os atores da cadeia de suprimento passam a cooperar
no planejamento estratégico para a consecução do objetivo comum.
O maior problema que as empresas encontravam neste novo modelo ao fazer negócios
conjuntos era a falta de uma metodologia padronizada e devidamente adequada para
estabelecer o protocolo de intenções. Assim em 1997 dois anos após nascer o conceito de
SCM o Supply Chain Council lança a primeira versão do SCOR ® - Supply Chain Operations
Reference (SCOR), hoje reconhecido como padrão mundial para o gerenciamento de cadeia
de suprimentos, um modelo baseado em melhores práticas que proporciona em um quadro
único uma estrutura de modelagem que representa de forma padronizada as operações
referenciais dos atores da cadeia de suprimentos. A partir do ano 2000 com o advento das
Redes de Banda Larga o SCM assume uma dimensão global modificando radicalmente a
estratégia da consecução dos negócios (Supply Chain Council - SCC, 2012).
O SCOR através da sua metodologia de modelagem objetiva estabelecer um sentido na
desordem que se estabeleceu nos primórdios do Gerenciamento da Cadeia de Suprimento,
apresentando um processo de modelagem pré-estruturado que proporciona aos
administradores, uma visão realista do negócio uma vez que leva em consideração a forma
lógica com que se estabelecem os relacionamentos comerciais entre os atores da cadeia de
suprimentos. Corporativamente facilita a padronização dos processos de modelagem entre as
diversas empresas pertencentes ao mesmo grupo, pela adoção de uma linguagem comum
entendida por toda a corporação. Segundo Gardner e Cooper (2003) a visualização,
monitoramento e gerenciamento de cadeias de suprimentos tornam-se cada vez mais
complexos, pela forma como as estratégias comerciais são estabelecidas na maioria das vezes
operando com companhias globalizadas. Por este motivo as empresas necessitam visualizar a
configuração da estratégia deliberada das suas cadeias de suprimento, de forma com que este
conhecimento seja facilmente transmitido entre os gestores da organização.
O modelo SCOR é o sistema que melhor representa as operações básicas de uma
Cadeia de Suprimentos (Suprimentos/Manufatura/Distribuição) de uma empresa é um modelo
que possibilita expandir estas operações para além dos limites de uma empresa. O Modelo de
Referência de Processos SCOR é capaz de dar ao gestor um entendimento holístico dos
processos que transpassam os limites da sua empresa, isto é, traz uma metodologia que
representa de forma clara a integração da empresa com os demais atores da cadeia de
suprimento sejam fornecedores ou clientes do canal de distribuição. O método demonstra a
adequação do uso da modelagem SCOR para o controle e monitoramento da estratégia do
Canal de Distribuição.
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2. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO
O presente trabalho vincula-se de forma direta para o aumento do conhecimento
científico sobre o uso do SCOR objetivando um melhor gerenciamento do Canal de
Distribuição.
O estudo de caso foi selecionado como método de pesquisa para este trabalho porque,
segundo Gil (2002), é um método profundo e exaustivo que testam fenômenos, de tal modo
que possibilite o seu amplo e detalhado conhecimento. De acordo com Demo (2000, p. 22) a
pesquisa prática está "ligada à práxis, ou seja, à prática histórica em termos de conhecimento
científico para fins explícitos de intervenção".
[...] o conhecimento científico surge não apenas da necessidade de encontrar soluções para os
problemas de ordem prática da vida diária, característica esta do conhecimento ordinário, mas
do desejo de fornecer explicações sistemáticas que possam ser testadas e criticadas através de
provas empíricas.
Segundo Yin (2005) defende o estudo de caso como uma estratégia de pesquisa para
áreas de estudos organizacionais e de gerenciamento. Em outro momento relata que estudos
de casos são aplicados a pesquisas de natureza descritiva e exploratória e são caracterizados
pela investigação que examina o fenômeno enquanto acontece no meio de diversos métodos
de coleta de dados. Defende que o estudo de caso é uma investigação empírica, um método
que abrange tudo – planejamento, técnicas de coleta de dados e análise dos mesmos. A partir
do momento que se tem uma estratégia, as ferramentas podem acabar se mostrando
extremamente úteis. Também defende que a estratégia ajudará a considerar as evidências de
forma justa, produzir conclusões analíticas convincentes e eliminar interpretações alternativas,
também, auxilia na adequação ao uso de ferramentas e manipulações de forma mais eficaz e
eficiente. (YIN, 2005)
Foram utilizados como fontes de informação: livros, artigos e referências do Supply
Chain Council – SCC, criador da metodologia SCOR, e por ser um tema de estudo em
evolução também foram utilizados materiais específicos disponibilizados na Internet, voltados
à empregabilidade do SCOR. Grande parte do trabalho apresenta figuras que detalham os
esquemas de mapeamento possibilitando melhor entendimento em relação a aplicabilidade
prática da metodologia. A Indústria Farmacêutica de forma genérica e não específica
(indústria foco) encontrar-se como “pano de fundo” do estudo de caso, o objetivo é mostrar a
adequação do Modelo de Referência de Processos SCOR no monitoramento da estratégia do
Canal de Distribuição deste segmento de negócio.
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3. Aspectos da Cadeia de Suprimentos da Rede Farmacêutica
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empresas que operavam no nível regional passaram a atender o mercado nacional. As
farmácias objetivando maximizar os lucros formaram grandes redes outras se associavam
estruturando-se em consórcios de compras, desta forma estes consórcios e redes passaram á
ser atendidas diretamente pela indústria, eliminando um elo na cadeia de suprimentos.
Machline e Amaral (1998) caracterizam a cadeia de suprimentos na rede farmacêutica
como:
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4. O SCOR no Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos
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Figura 3 – O que é um Modelo de Referência de Processo SCOR ?
A modelagem SCOR destaca-se dos demais sistemas de modelagem, uma vez que o
SCC ao descrever o seu modelo de mapeamento o estruturaram em uma sequência simples e
ordenada, centrada na visão holística dos processos. Compreenderam que o processo de
mapeamento é complexo por este motivo deve ser decomposto em níveis. O SCOR opera
exclusivamente com os três primeiros níveis do processo, chamados de níveis gerenciais ou
corporativos. Estes níveis estão associados de forma direta com a estratégia deliberada pela
empresa, e representam cerca de 80% dos processos vinculados com a Gestão do Pedido.
Modelos de processos decompostos em níveis foram desenvolvidos para que possamos
entender as operações dos processos chamadas pelo SCOR de Elementos do Processo. A
Figura 4 demonstra que o SCOR está relacionado com o mapeamento dos três primeiros
níveis na gestão dos processos, também chamados de níveis estratégicos, gerenciais ou
corporativos.
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Figura 4 - Os três níveis de detalhe do Processo do SCOR
O Nível 1 opera com a visão holística dos processos é onde estabelecemos as diretrizes
do relacionamento com os outros atores da cadeia de suprimentos, além disso é neste nível
que são definidas as bases das metas de desempenho (KPI´s) em relação à concorrência.
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4.3. SCOR Nível 2: Definindo o SCM da Empresa Usuária do SCOR (Nível de
Configuração)
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Tabela 3 –– Tipos de processo SCOR: As três estruturas que respondem aos pedidos dos clientes
Stocked Product ou Make-to-Order ou Engineer-to-Order ou
Produzido para Estoque Produzido sob Pedido Engenharia sob Pedido
S1, M1, D1 S2, M2, D2 S3, M3, D3
✓ Gestão de inventário (Drive ✓ Gestão a partir do pedido do ✓ Requisitos orientados pelo
Inventory Plan). cliente ou ordem de compra cliente (Customer Require-
✓ Pedido de material ou ordem (Customer Order Driven) ments Driven).
de compra normal (Standard ✓ Materiais configuráveis, sob ✓ Planos de compras para Novos
Material Orders). medida ou customizados Materiais (Sourcing New
✓ Alta taxa de atendimento de (Configurable Materials). Materials)
pedidos (High Fill-rate), ✓ Maior tempo médio de ✓ Prazos mais longos, baixa taxa
atendimento rápido ou curto produção (Longer turnaround de utilização (Longest long
prazo (short turnaround). times for production) lead-times, low fill rates)
Exemplo: O ar condicionado Exemplo: O carro é construído Exemplo: Um arquiteto e/ou
varejo, é retirado da prateleira, com uma combinação especial engenheiro cria uma nova
e reabastecido com base SKU. de cores e as características e cozinha para você, utilizando
pedidos do distribuidor. materiais sob medida e
personalizados.
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Figura 7 – SCOR Nível 2 vínculo entre o Plan, Execute e Enable
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4.3.2. SCOR Nível 2: SCOR busca a eficiência no controle do SCM
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Figura 8 - SCOR Nível 2 – Mapeamento do SCM da Cadeia de Suprimentos da Rede Farmacêutica
Fonte: Visão do autor na interpretação do SCOR Nível 2 - Adaptado Supply Chain Council (2012)
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No mapeamento do SCOR Nível 2 Cadeia de Suprimentos da Rede Farmacêutica,
representamos a ligação do Usuário do SCOR “Logística de Manufatura” com a área de
suprimentos “Logística de Suprimentos” e área de distribuição “Logística de Distribuição”. A
seguir serão apresentadas maiores explicações vinculadas ao escopo destes três processos
“obter suprimentos, produzir produto/serviço e entregar”. A Figura 9 representa o processo
da Logística de Suprimentos vinculada aos processos de re-suprimentos da empresa.
Figura 9 – SCOR Nível 2 - Representação simplificada da Logística de Suprimentos
Para exemplificar iremos trabalhar com a
produção de um único produto “Produção
de Xarope de Guaco”, Dois sistemas
foram utilizados para representar os
fornecedores de matérias-primas. O
primeiro sistema apresentado pela figura
ao lado representa
o suprimento de
fornecedores que
produzem para
estoque “Stocked
Product” = S1,
para o produto
exemplo “Xarope de Guaco”, nesta
operação (S1) operamos com todas as
matérias-primas não específicas da
empresa, assim temos: Folhas de Guaco,
Álcool de cereais, Açúcar Liquido, Frasco
de vidro âmbar (padrão), Tampa de
plástico, Lacre de alumínio, Copo
dosador. O segundo processos (S2)
apresentado pela
figura ao lado,
representa o supri-
mento de fornece-
dores que produ-
zem sob pedido ou
(Make-to-Order) = S2, esta operação
vincula-se com todas as matérias primas
específicas, isto é produzidas sob
encomenda para a empresa cliente Usuária
do SCOR, assim temos: Rótulo do Xarope
de Guaco, Bula do Xarope de Guaco,
Cartonagem da Caixa do Xarope de
Guaco, considerados produtos específicos
produzidos somente para esta empresa.
Fonte: Visão do autor na interpretação do SCOR Nível 2 - Adaptado Supply Chain Council (2012)
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A Figura 10 representa o processo Logística de Manufatura vinculada aos processos de
produzir o produto ou serviço (Make), no caso M1 = Produzir para Estoque, processo
vinculado ao segmento da indústria farmacêutica.
Figura 10 - SCOR Nível 2 - Representação simplificada da Logística de Manufatura
Ao lado evidenciamos o vínculo com a
Logística de Suprimentos. Abaixo
apresenta-se o Processo P1 representando
o ERP do Usuário SCOR, observa-se que
este processo está vinculado de forma
direta com o Planejamento da Cadeia de
Suprimentos. O SCOR define protocolos
de EDI específicos que estabelecem a
comunicação entre o Usuário SCOR e os
diversos atores (Fornecedores, Clientes).
Fonte: Visão do autor na interpretação do SCOR Nível 2 - Adaptado Supply Chain Council (2012)
O Canal de Distribuição da Cadeia de Suprimentos da Rede Farmacêutica é
representado por quatro canais específicos conforme indicado na Figura 12 que apresenta de
forma simplificada o Canal de Distribuição da Cadeia de Suprimentos da Rede Farmacêutica.
Figura 12 – Representação do Canal de Distribuição da Cadeia de Suprimentos da Rede Farmacêutica
Fonte: Visão do autor na interpretação do SCOR Nível 2 – Adaptado de Machline e Amaral (1998)
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O Canal de Distribuição Nº 1 e Nº 2 está vinculado ao atendimento do varejo
(farmácias), os canais Nº 3 e Nº 4 estão vinculados ao atendimento do mercado hospitalar
(particular ou institucional), atendendo a demanda de produtos de uso restrito e a hospitais
muitas vez entregues em embalagens hospitalares. A Tabela 5 apresenta uma análise mais
detalhada apresentando as particularidades dos quatro canais de distribuição da Cadeia de
Suprimentos da Rede Farmacêutica.
Tabela 5 – Análise dos canais de distribuição da Cadeia de Suprimentos da Rede Farmacêutica
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Figura 13 – SCOR Nível 2 – Informações adicionais relacionadas ao Canal de Distribuição
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4.4. SCOR Nível 3: Compreendendo o Processo (Decomposição dos Processos)
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Nível 2 para o SCOR Nível 3, isto é apresenta como a Ordem de Compra (OC) foi gerada.
Figura 15 – Vinculo do SCOR Nível 2 para o SCOR Nível 3
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Processos S1 desdobrada em Elementos do Processo, demonstrado através do elo (D1 ➔ S1).
Figura 16 – S1 – Fornecimento de Produto Estocado desdobrado em Elementos do Processo
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No sistema de mapeamento SCOR a estrutura Nível 3 é vista conforme representado
na Figura 18, onde evidenciamos além dos Elementos de Processo S1.1; S1.2; S1.3; S1.4;
S1.5 a interconectividade os demais processos, portanto uma operação necessita entradas
como pré-requisitos de um processamento assim como produz saídas resultante do
processamento da operação. A Figura 17 apresenta as Entradas e Saídas do Elemento do
Processo S1.2.
Figura 17 – SCOR Nível 3 - S1 e os Elementos do Processo e seu vínculo com outros processos
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Figura 18 - SCOR Nível 3: Definição Padrão do Elemento do Processo, tabela de performance do processo
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No Modelo de Referência de Processos SCOR a Definição dos Elementos de Processo
é apresentada em uma estrutura padrão validada pelos membros do Conselho do SCC, assim
sendo, a empresa que adota a metodologia SCOR é beneficiada, uma vez que opera com um
sistema validado fundamentado nas Melhores Práticas, conforme demonstrado pela Figura 19.
Figura 19 - SCOR Nível 3: Definição Padrão do Elemento do Processo
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Figura 20 – SCOR Nível 3: Elemento de Processo D1 = Distribuição de Produtos Estocados
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5. CONCLUSÃO
A partir da década de 1990 as companhias desenvolveram uma nova estratégia
centrada no SCM, quando os atores da cadeia de suprimento passam a cooperar no
planejamento para a consecução do objetivo comum. O maior problema que as empresas
encontravam neste novo modelo ao fazer negócios conjuntos era a falta de uma metodologia
padronizada e devidamente adequada para estabelecer o protocolo de intenções.
Este trabalho procurou demonstrar ao administrador porque o Modelo de Referência
de Processos SCOR, vem se consolidando como a principal ferramenta de modelagem de
processos. Dentre os aspectos que foram analisados enumero alguns pontos que considero
fundamental:
➢ O Modelo de Referência de Processos SCOR, leva em consideração os processos
Gerenciais da Cadeia de Suprimentos (1996, primórdios do SCM).
➢ O sistema de Modelagem SCOR rompe as barreiras da empresa, isto é, apresenta-se
como um modelo que objetiva estabelecer relacionamentos estratégicos com todos os
atores da Cadeia de Suprimentos.
➢ Permite uma análise detalhada de toda a cadeia de fornecimento
➢ Uniformiza métricas de desempenho ao longo dos vários níveis de intervenção da
cadeia de fornecimento
➢ A definição de uma estrutura padrão permite uma linguagem de comunicação comum
entre todas as partes interessadas
➢ Na modelagem SCOR as empresas operam de forma semelhante, independente do seu
ERP, este entendimento facilita a implementação de um protocolo otimizado de
Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI) que se estabelece entre os atores da Cadeia de
Suprimentos.
➢ A Modelagem SCOR opera na visão holística dos processos de negócio, isto é a
modelagem ocorre em três níveis também chamados de Macroprocesso, Processo e
Sub-Processo, este entendimento é fundamental por simplificar a modelagem dos
processos, necessitamos entender o todo (holístico) sem perder o vínculo estabelecido
entre os diversos níveis de processo.
➢ A Modelagem SCOR está fundamentada em atender somente aos três Níveis
Gerenciais (Nível 1 Tipo de Processo, Nível 2 Categoria de Processo, Nível 3
Elemento do Processo), níveis considerados Gerenciais Corporativos, cerca de 80%
dos problemas administrativos estão vinculados a estes três níveis.
➢ O SCC regularmente publica novas versões do SCO. Esta preocupação do SCC facilita
o trabalho para Usuário SCOR na melhoria dos processos de modelagem.
➢ A Modelagem SCOR é adequada e pode ser utilizada como Modelo de Referência de
Processos para qualquer empresa seja indústria, varejo ou serviço, independente da sua
Cadeia de Suprimentos.
➢ As Empresas Corporativas ao adotar o Modelo de Referência de Processos SCOR
operam com uma metodologia de processos comum a todas as unidades de negócio,
facilitando a utilização (mapeamentos padronizados) e toca de processos já mapeados
entre as unidades de negócio, diminuindo o trabalho para o Usuário do SCOR.
➢ É uma metodologia que permite alinhar o negócio com a estratégia da cadeia de
suprimentos.
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➢ O Modelo de Referência de Processos SCOR é reconhecido pela maioria das
companhias globais e empresas produtoras de ERP como o melhor Modelo de
Referência de Processos.
➢ As empresas que operam com o Modelo de Referência de Processos SCOR, operam
com maior lucratividade conforme demonstrado pelo gráfico de desempenho de EVA
apresentado na figura 23.
Figura 21 - SCOR Index - Indicador EVA (Valor Econômico Agregado) – 2003 a 2010
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6. REFERÊNCIAS
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