Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DAS OPERAÇÕES
DE LOGÍSTICA
INTERNACIONAL
Introdução
Neste capítulo, você vai estudar a gestão da cadeia de suprimentos,
uma área estratégica para as organizações. Para começar, você vai
estudar o desenvolvimento da cadeia de suprimentos nas práticas de
negócio e verificar por que ela é uma estrutura estratégica. Em seguida,
você vai ver como a cadeia de suprimentos integrada se relaciona à
geração de valor nas organizações. Além disso, vai conhecer o impacto
da logística da cadeia de suprimentos na competitividade empresarial.
Nesse contexto, é necessário considerar a gestão integrada, a capaci-
dade de resposta, a globalização e as forças que impulsionam a cadeia
de suprimentos.
1 Cadeia de suprimentos
A gestão de suprimentos existe desde os tempos mais remotos. Em sua forma
mais rudimentar, tal gestão ocorria nas trocas de caças e utensílios e, mais
adiante, nas trocas mercantis, até o advento da Revolução Industrial. Assim, a
necessidade de produzir, estocar e trocar objetos é tão antiga quanto o próprio
homem. A primeira evidência de uma atividade de gestão de suprimentos
2 Introdução à gestão da cadeia de suprimentos
Gestão da cadeia
Item Modelo tradicional de suprimentos
1. Fornecedor de matéria-prima
2. Fornecedor de componentes
3. Manufatura
4. Distribuidor
5. Varejista
6. Consumidor
1. Fabricação — manufatura
2. Distribuição — procedimento de entrega
3. Venda ao consumidor final — varejo
avaliar competências;
planejar processos;
maximizar implicações comuns.
medição;
compartilhamento de benefícios e riscos;
confiança;
liderança;
solução de conflitos.
Logística no Brasil
No Brasil, ainda existem organizações em que estoques e setores trabalham
isoladamente. Por outro lado, diversas empresas já realizam a troca eletrônica
de dados (Electronic Data Interchange — EDI) e se valem de outras formas de
flexibilização na entrega de seus produtos. Entretanto, as organizações mais
avançadas caracterizam-se por apresentarem uma integração otimizada entre
os diversos setores de distribuição.
A estrutura organizacional das empresas brasileiras, conforme Ferreira,
Teixeira e Silva (2019), é baseada em setores separados e na restrição da
autoridade, dificultando a passagem para a fase que exige um tratamento
sistêmico das operações. Com a finalidade de evitar reestruturações comple-
xas, muitas empresas no Brasil acabam por solucionar seus problemas com
soluções parciais e até mesmo incompletas ou inadequadas, o que não lhes
prepara para enfrentar desafios futuros.
Outro aspecto apontado pelos autores é o fato de as empresas brasileiras
se dedicarem aos departamentos financeiros fundamentadas em crises eco-
nômicas, inflação, câmbio, recessões, entre outros processos, o que dificulta
a atualização das organizações. Ademais, em muitos complexos de gestão da
cadeia de suprimentos, ainda se percebe um clima de desconfiança, ou seja,
muitas empresas têm a suspeita constante de que serão trapaceadas. O medo
do brasileiro de firmar contratos e negociações dificulta o estabelecimento
de relações com empresas desconhecidas ou distantes.
Ferreira, Teixeira e Silva (2019) ressaltam que a evolução logística é ne-
cessária para que as organizações atendam melhor os seus clientes. Em meio
à competição desleal em busca de menores custos, muitas vezes as empresas
não se preocupam com a qualidade do seu serviço. Assim, acabam abrindo
espaço para que empresas globalizadas se insiram no País.
12 Introdução à gestão da cadeia de suprimentos
https://qrgo.page.link/5SYcY
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.