O documento discute três textos sobre observação em psicologia. Todos convergem na ideia de que a observação individual prejudica a análise de dados e que a observação participante é complexa devido aos vieses do observador. Eles divergem sobre a possibilidade de observação imparcial, com um texto defendendo a objetividade e outro enfatizando a subjetividade inerente.
O documento discute três textos sobre observação em psicologia. Todos convergem na ideia de que a observação individual prejudica a análise de dados e que a observação participante é complexa devido aos vieses do observador. Eles divergem sobre a possibilidade de observação imparcial, com um texto defendendo a objetividade e outro enfatizando a subjetividade inerente.
O documento discute três textos sobre observação em psicologia. Todos convergem na ideia de que a observação individual prejudica a análise de dados e que a observação participante é complexa devido aos vieses do observador. Eles divergem sobre a possibilidade de observação imparcial, com um texto defendendo a objetividade e outro enfatizando a subjetividade inerente.
Observação em psicologia clínica/Observation in clinical psychology A técnica da observação nas ciências humanas A observação científica Nome do/da aluno/aluna: Nº RGA: Temática da Resenha: Observação Títulos dos Textos: 1) A observação científica 2) A técnica da observação nas ciências humanas 3)Observação em psicologia clínica/Observation in clinical Psychology
Ideias centrais do texto 1:
Em suma, o primeiro texto apresenta – de modo detalhado e informativo, com pouquíssimas colocações de opinião, vieses ou aberturas à interpretação subjetiva do autor(a) - uma explicação do que seria a observação científica, seria reducionista dizer que é meramente isso, o texto inclui também uma introdução abastada de informações acerca do ponto de “cisão” entre a experimentação como validadora e metodologia científica e a observação como ciência apregoada à psicologia, esta que por sua vez, apregoa-se ao método de observação e experimentação como um todo. Nas mais de vinte páginas, é possível encontrar formas de pesquisar, deduzir, analisar e apreender amostras comportamentais, ambientais bem como cercear os observados por meio da natureza da observação bem como seu observador – seja pela observação onde há “participação ativa” ativa do observador ou não, aquela cujo conta mais com os fatores ambientais e afetabilidade comportamental correlacionada à relação indivíduo-espaço & indivíduo-indivíduo. Todo o texto é construído, ainda que não haja relação direta, com o método dialético de Georg Hegel: uma tese inicial expondo seus pontos e análises acerca do método, visto que uma priori havia se apresentado anteriormente, uma antítese, um contraponto que busca negar à tese proposta e suas afirmações, e por fim, uma síntese, que busca negar à antítese em nome de originar um raciocínio novo e detalhista acerca da natureza da observação como pesquisa. Ideias centrais do texto 2: No segundo texto, compreende-se por sua vez, uma visão mais “subjetiva” da questão trabalhada; é notória a simplicidade argumentativa alinhada com uma visão mais simples e menos detalhista do que seria a observação como método de pesquisa, ainda que o autor demonstre suas opiniões de modo recorrente, fica explícita a construção de sua posteriori sob os alicerces da palavra “cuidado”. Enquanto no texto um é deveras perceptível seu pragmatismo e detalhismo, no texto dois denota-se certa simplicidade na busca pelo que seria o ato da observação. Agora no que tange ao aspecto social da pesquisa, pôde-se entender, por intermédio da linguagem simples, que o autor buscava abordar a importância do cuidado no ato de pesquisar e atentar-se ao viés tanto do observador quanto dos observados, compreendendo que estes segundos, são, por sua vez, suscetíveis às reações motivadas pela própria observação e observador como um todo, alterando assim, os horizontes de previsibilidade até mesmo da observação controlada.
Ideias centrais do texto 3:
No terceiro texto, é abordado o processo de observação dentro da psicologia clínica, ressaltando uma certa contradição - pode ser considerada também hipocrisia do método - contanto às precauções envolvendo o ato de observar (como método científico) e, logo em seguida, a quebra (e/ou) infringência da observação não-participante: a interferência do pesquisador em nome de sua pesquisa, nem que seja de maneira ínfera. A(s) autora(s) reforça(m) que há uma impossibilidade na manutenção do rigor da observação, visto que sempre haverá algum tipo de interferência (e/ou) contradição, independentemente do método de observação escolhido.
Ponto(s) de convergência nos textos:
Todos os textos apresentados convergem no(s) seguinte(s) ponto(s): Observação individual é extremamente prejudicial aos dados analisados e garantia de eficácia e análise do comportamento A observação participante é complexa e laboriosa, visto que, àquele cujo fez a pesquisa e adentrou o meio dos observados, é posto em xeque pela sua visão objetivista da pesquisa – os observados à luz da objetividade fria – e sua visão emocional e enviesada pelo tempo de convivência com seu objeto de estudo, tornando dificultosa a interpretação e coleta eficaz de dados quantitativos, mas sendo benéfico aos dados qualitativos. Seus conceitos e visões acerca da pesquisa (ainda que divergentes pela opinião) e do ato de observar como ciência. Há uma certa exaltação à pesquisa não-participante e sua conclusão visando um horizonte mais equilibrado, nem tanto objetivista, nem tanto subjetivista. Ponto(s) de divergência nos textos: Como exposto previamente, a maior problemática diz respeito à eficácia do método utilizado e seus benefícios ou pontos excepcionais. Enquanto no primeiro texto é mostrado como possível - ainda que questionavelmente – a aplicação de vários métodos de observação buscando a comprovação e reitera uma eficácia e comprovação questionáveis quando feita uma pesquisa individual, o texto traz consigo uma carga de análises rebuscada para ressaltar, de algum modo, a possibilidade de executar tal feito de modo impessoal e mantendo à primazia do dever: analisar de modo a observar, independentemente de qual tipo de observação optar, deve-se analisar como ciência, e não como algo cotidiano. No segundo texto, é ressaltada uma diferença entre a observação cotidiana e rotineira, intrínseca humana, da observação científica, reiterando os cuidados necessários e a impossibilidade de certos métodos devido aos vieses tanto do observador quanto dos observados, tornando assim, a natureza da pesquisa muito mais subjetiva do que meramente uma redução ao subjetivo. O terceiro texto, apresenta um argumento claro e explícito: a incapacidade da não- interferência em atos de observação, ainda que seja uma observação onde não há contato entre o observador e os observados, haverá, em algum momento esse contato. Tal afirmação mostra uma divergência com os demais textos porque nesses há uma certa linha que aponta a observação como um caminho subjetivo e objetivo como em uma relação de mutualismo, linha essa que é preservada aqui, mas, em nome da pesquisa e de fatores externos não adianta seguir essa fórmula como se fosse possível atingir a impessoalidade máxima ignorando à natureza individual do ser (texto 2) e aplicando um objetivismo frio (texto 1).
Suas considerações pessoais sobre os textos lidos:
Não há meios de aplicar lógicas pragmatistas à tópicos humanos envoltos na sombra negra do ser e seu espírito, ainda que, haja métodos eficazes para analisar o comportamento humano, não é possível padronizá-lo; até certo ponto, com o avanço da “modernidade líquida” é possível prevê-lo, e categorizá-lo, seja cientificamente (métodos de observação) seja simplificadamente (estereótipos). Ainda que, se faça presente uma análise subjetivo-objetiva do ser e de seu espaço, não mais como um “homem”, mas como um animal pertencente a um grupo, seguidor e detentor de rituais, conhecedor e pertencente à uma categoria social, não é possível analisar dois aspectos ao mesmo tempo, um deles estará desconexo, rememorando um pouco, uma obra cinematográfica chamada “Pobres Criaturas”, onde é questionada a relação social e particular dos indivíduos ali presentes. Sendo assim, pode-se concluir que não há maneira de manter uma objetividade, bem como é impossível ser guiado somente pela percepção do instinto ou viés de pertencimento, é algo complexo e abrangente de natureza feérica e indômita, esse é o ato de observar, é ser selvagem mesmo quando civilizado, e civilizado, mesmo quando selvagem;