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PORTUGUÊS
Essa apostila tem a intenção de te entregar uma versão bastante resumida
daquilo que é mais cobrado pela banca de Concursos de Saúde em Minas
Gerais. Dito isso, é importante que obedeça aos dois pilares: resolução de
exercícios + foco nos tópicos elementares e mais cobrados.

SINTAXE

FRASE: Todo enunciado de sentido completo capaz de estabelecer


comunicação. Pode ser NOMINAL ou VERBAL.

NOMINAL: não possui verbo


EX: “socorro!”, “Que Legal”, “Não”; “Fogo” entre outros.

VERBAL: Possui verbo (também pode ser chamada de oração)


EX: “sejam atenciosos!”; O presidente aprovou o projeto de Lei.”; entre outros.

ORAÇÃO: Enunciado que se estrutura em torno de um verbo ou locução verbal.


Ex: Não vou viajar, porque choveu muito.

PERÍODO: E a frase constituída de uma ou mais orações com sentido completo. O período, sempre,
é iniciado por uma letra maiúscula e finalizado com pontuação.
SIMPLES: Possui uma oração. (um verbo ou uma locução verbal)
EX: Como não serve?
COMPOSTO: Duas ou mais orações. (dois ou mais verbos/locuções verbais)
EX: Saímos de manhã e voltamos a noite.

REGÊNCIA

É relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus


complementos. Ocupa – se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases não
ambíguas, que expressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras.
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REGÊNCIA VERBAL: Damos o nome de regência à relação de dependência entre os


termos de uma oração. A relação do verbo com seu complemento é chamada de
regência verbal: o verbo é o termo regente e o complemento é o termo regido. A
regência verbal está ligada à sua transitividade. Assim cada tipo de verbo terá uma
regência diferente.

VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS (VTD)

VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS (VTI)

VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS (VTDI)

VERBOS INTRANSITIVOS (VI)

OBS: Existem Verbos que apresentam mais de uma regência. Isso acontece quando mudam de transitividade,
adotando outros significados.

Ex: Verbo ASSISTIR

VTD: Significa socorrer, ajudar, cuidar.

VTI: Significa ver, presenciar, caber, pertencer. Exige complemento ligado pela preposição “a”.

VI: Sem complemento e com a preposição “em” significa morar, residir.

EX: A enfermeira assistiu o doente.

Os adolescentes assistiram ao filme.

Ana assiste em Belo Horizonte.


Verbo AGRADAR:

No sentido de “fazer carinho”, “acariciar”, é transitivo direto. Ex: Márcio não perde oportunidade de agradá-lo.

No sentido de “causa agrado a”, “satisfazer”, “ser agradável a “, é transitivo indireto e rege complemento introduzido pela
preposição a:

EX: A supervisora não agradou aos presentes.

A equipe não lhes agradou.

ASPIRAR:

No sentido de “sorver”, “inspirar”, “inalar”, é transitivo direto:

EX: Aspirei o perfume das flores.

Aspirei-o.

No sentido de “desejar”, “almejar”, “pretender”, é transitivo indireto e rege a preposição a.

EX: Os Enfermeiros sensíveis aspiram a um país mais justo.


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Verbo CHAMAR:

VTD: Significa “convocar”, “fazer vir”.

VTI: Significa “invocar” e exige a preposição “por”.

VTD ou VTI: Significa “apelidar”.

EX: A palestrante chamou a plateia.

Ela chamava pelo esposo.

Chamei a menina de linda.

Verbo ESQUECER ou LEMBRAR:

VTD: Esquecer algo, lembrar algo.

VTI: Pronominal: Esquecer – se de algo; Lembrar - se de algo.

Ester esqueceu o corem.

Ela se esqueceu do compromisso.

Verbo DORMIR:

VTI: Estar entregue ao sono próximo ou junto.

EX: O motorista dormiu ao volante.

Verbo VISAR:

VTD: Significa “dar visto” e “mirar”.

VTI: Significa “desejar”, “almejar”, “pretender”, “ter em vista”; exige a preposição “a”.

EX: O delegado visou o documento.

Ela visava ao cargo de supervisora.

Verbo PREFERIR:

VTDI: Significa “escolher, gostar mais”; exige a preposição “a”.

Cintia Prefere cinema a teatro.

Verbo SIMPATIZAR – ANTIPATIZAR:

VTI: Exigem preposição “com”.

EX: Milena simpatizou com o apartamento.


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REGÊNCIA NOMINAL é quando um nome (substantivo, adjetivo) regente determina para o nome regido a necessidade
do uso de uma preposição, ou seja, o vínculo entre o nome regente e o seu termo regido se estabelece por meio de uma
preposição.

BIZU: A relação entre um nome regente e seu termo regido se estabelece sempre por meio de uma preposição.

Exemplo: Os trabalhadores ficaram satisfeito com o acordo, que foi favorável a eles.

Obs: “Satisfeito” é o termo regente e “Com o acordo” é o termo regido, “Favorável é o termo regente e “a eles” é o
termo regido.

➔ Quando um pronome relativo (que, qual, cujo, etc.) é regido por um nome, deve introduzir, antes do relativo, a
preposição que o nome exige. EX: A proposta a que éramos favoráveis não foi discutida na reunião. BIZU
(quem é favorável é favorável a alguma coisa/alguém).

SÃO DUAS AS SITUAÇÕES DE REGÊNCIA NOMINAL:


1° HÁ NOMES QUE REGEM PREPOSIÇÕES DIFERENTES, SEM ALTERAR O SIGNIFICADO: EX: Estou Habituado com
esse tipo de serviço.
Estou habituado a esse tipo de serviço.

2° Há nomes que, dependendo do significado, regem uma ou outra preposição: EX: Isso reflete sua
consideração por pessoas (respeito).
Expôs suas considerações sobre a política brasileira (crítica, comentário).

ACENTUAÇÃO GRÁFICA

Esse tema resume-se a 3 REGRINHAS BÁSICAS, principalmente, quando o


assunto é concurso público,
com elas você será capaz de acertar a maioria das questões:
1- Comece pela regra das PROPAROXÍTONAS (antepenúltima sílaba
tônica, exemplos: último, título,
trânsito, crítica), pois TODAS são acentuadas!
2- As OXÍTONAS você irá precisar decorá-las, porque servirá de base
para as paroxítonas, por exclusão.
Serão acentuadas as oxítonas terminadas em: A (vatapá), E (jacaré), O (avô), seguidos
ou não de S, EM (refém), ENS (parabéns) e terminadas em ditongo aberto (herói, dói,
papéis, troféu).
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3- As PAROXÍTONAS a regra é a seguinte: analise-as por exclusão, ou


seja, se NÃO BATER com a regra das oxítonas você acentua, por exemplo:

Fácil (termina em L, isto é, não bate com a regra das oxítonas)


Látex (termina em X, isto é, não bate com a regra das oxítonas)
Pólen (termina em EN, isto é, não bate com a regra das oxítonas)
Polens (termina em ENS, OU SEJA, NÃO TEM ACENTO, pois bate com a regra
das oxítonas)
Heroico (não tem acento, pois o ditongo está na penúltima sílaba e não na
última como na palavra “árduos”)
Bizu: As paroxítonas terminadas em L, N, R, X, GUAM, GUEM, AOS, ÃO, ÃS, ON(S), I(S),
UM,
UNS, US, EI, EIS – serão acentuadas ().a regra não bate com as
oxítonas
TERMINADAS em ditongo (exemplo: órfão, órgãos)

Regras especiais das paroxítonas: terminadas em DITONGO ORAL, seguidos ou não de


S, são acentuadas, exemplos: Glória, Órfãos, Bênção, Árduos e Cárie
-Os hiatos formados por I e U, seguidos ou não de “S”, e não podem estar após
um ditongo (exemplo:
uísque – u.ís.que; faísca – fa.ís.ca; saída, saúde).
-Nas paroxítonas, quando o hiato é após um ditongo não se acentua, exemplo:
feiura – fei.u.ra
-Quando o hiato for seguido de R, não se acentua, exemplo: sairdes – sa.ir.des
-Os ditongos abertos nas paroxítonas, quando não forem a última sílaba,
perderam o acento, exemplo:
ideia, colmeia, celuloide, boia. Observe, porém, que, nas palavras oxítonas, o acento
permanece mesmo havendo o ditongo antes do "i" e do "u". Assim: Piauí, tuiuiú ou
teiú continuam com acento.

Palavras repetidas OO e EE não tem mais acento: zoo, perdoo veem, magoo, voo.
Acento diferencial: Esta regra desapareceu, exceto para os verbos:
PODER (diferença entre passado e presente).
Ele não pôde ir ontem, mas pode ir hoje.
PÔR (diferença com a preposição por):
Vamos por um caminho novo, então vamos pôr casacos;
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Bizus:
1) Perdem o acento as palavras compostas com o verbo PARAR: Para-raios, para-
choque.
2) FÔRMA (de bolo): O acento será opcional; se possível, deve-se evitá-lo: Eis aqui a
forma para pudim, cuja forma de pagamento é parcelada.

Exercício: Indique, nos grupos de palavras destacadas, a alternativa INCORRETA


quanto à acentuação:
A) “Polícia liberta refém em ônibus.”
B) “O que será que será?” (Chico Buarque)
C) A idéia do Grupo folclórico polonês é apresentar hoje.
D) A Serra do Cipó é o local onde há maior biodiversidade por quilômetro quadrado do
mundo.
Resposta:
A) Polícia tem acento pois é paroxítona terminada em ditongo e refém tem acento pois
termina em “em ou ens”;
B) Será tem acento, pois é oxítona terminada em “a”;
C) Ideia perdeu o acento e polonês tem acento pois é oxítona terminada em “e”;
d) Cipó tem acento, pois é oxítona terminada em “o” e quilômetro tem acento, porque
é proparoxítona.

USO DOS “PORQUÊS”

(Bizu: TEMA IMPORTANTE! Fique atento, são apenas 4 regrinhas)


1.PORQUE: Porque (junto e sem acento) é usado principalmente em respostas e em
explicações. Indica a causa ou a explicação de alguma coisa.
Porque pode ser substituído por:

• pois;

• visto que;

• uma vez que;

• por causa de que;

• dado que;
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Exemplos com porque

• Choro porque machuquei o pé.

• Ela não foi à escola porque estava chovendo.

2.PORQUÊ: Porquê (junto e com acento) é usado para indicar o motivo, a causa ou a
razão de algo é um SUBSTANTIVO.
Aparece quase sempre junto de um artigo definido (o, os) ou indefinido (um, uns),
podendo também aparecer junto de um pronome ou numeral.

Porquê pode ser substituído por:

• o motivo;

• a causa;

• a razão.
Exemplos com porquê

• Todos riam muito e ninguém me dizia o porquê.

• Gostaria de saber os porquês de ter sido mandada embora.

3.POR QUE: Por que (separado e sem acento) pode ser usado para introduzir uma
pergunta ou para estabelecer uma relação com um termo anterior da oração.
Por que interrogativo
Possuindo um caráter interrogativo, por que é usado para iniciar uma pergunta,
podendo ser substituído por:
• por que motivo;

• por qual motivo;

• por que razão;


• por qual razão.
Exemplos com por que (interrogativo)

• Por que você não foi dormir? (= Por qual motivo você não foi dormir?)

• Por que não posso sair com meus amigos? (= Por qual razão não posso
sair...?)
Por que relativo
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Estabelecendo uma relação com um termo antecedente, por que é usado como
elo de ligação entre duas orações, podendo ser substituído por:
• pelo qual;

• pela qual;

• pelos quais;

• pelas quais;

• por qual;

• por quais.
Exemplos com por que (relativo)

• Não achei o caminho por que passei.

• As razões por que fui embora são pessoais.

4.POR QUÊ: Por quê (separado e com acento) é usado em interrogações. Aparece
sempre no final da frase, seguido de ponto de interrogação ou de um ponto final.
Por quê pode ser substituído por: por qual motivo; por qual razão.
Exemplos com por quê

• Você não comeu? Por quê?

• O menino foi embora e nem disse por quê.

DICAS PARA O USO DOS PORQUÊS

Por que = Usado no início das perguntas.


Por quê? = Usado no fim das perguntas.
Porque = Usado nas respostas.
O porquê = Usado como um substantivo.

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

TEXTO INFORMATIVO: Tem a função utilitária. Tem uma única interpretação


e linguagem objetiva, clara e impessoal. Seu objetivo é informar, convencer ou explicar.
Seu sentido é denotativo. O autor do texto deve ser imparcial e objetivo para que o
leitor tenha uma única interpretação do texto. Para analisar é necessário comprovação
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e conhecimento dos fatos. EX: Artigos de jornais, livros didáticos, dicionários, anúncios
publicitários, receitas e etc.

TEXTO LITERARIO: Podemos classificar como “literários” todos os textos que têm
uma função artística, prezando pela estética e pela subjetividade para
construir narrativas ficcionais com base em acontecimentos do cotidiano, memórias,
reflexões, abstrações e outras fontes diversas de inspiração, como romance, poemas,
crônicas e contos.

• Bizu : Características dos textos literários: Sentido conotativo; ponto de vista pessoal
do autor; uso de figuras de linguagem; ocorrência de simbolismos; presença de
elementos que detonam múltiplos significados, reflexões e emoções.

TEXTO JORNALÍSTICO: Os textos jornalísticos são os textos veiculados pelos jornais,


revistas, rádio e televisão, os quais possuem o intuito de comunicar e informar sobre
algo. A composição de um texto jornalístico é dividida em: Pauta: escolha do tema ou
assunto; Apuração: recolha das informações, dados e verificação da veracidade dos
fatos; Redação: transformação das informações num texto; Edição: correção e revisão
dos textos.

Vale lembrar que o jornal é um veículo portador de diferentes gêneros textuais.


Portanto, eles podem apresentar uma linguagem conotativa (figurada), na medida em
que desenvolve os diversos tipos de textos: narrativo; descritivo; dissertativo-opinativo;
injuntivo; expositivo. Compostas pelos mais variados gêneros textuais: editorial; notícia;
reportagens; entrevistas; textos publicitários; classificados; artigos; crônicas;
resenhas; charges; cartas do leitor.

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)

Sistema Único de Saúde (SUS) é a denominação do sistema público de saúde brasileiro


criado pela Constituição Federal de 1988 pelo texto elaborado durante a Assembleia
Nacional Constituinte de 1987-1988 na sua 267ª. sessão no dia 17 de maio de 1988.

Objetivos do SUS, a Lei n. 8.080 define: a identificação e a divulgação dos fatores


condicionantes e determinantes da saúde; a formulação de políticas de saúde; a assistência
às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com
realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. Como atribuições do
SUS, a Lei n. 8.080 define: Atuar na promoção de saúde com ações de: vigilância
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epidemiológica, vigilância sanitária saúde do trabalhador, saúde ambiental, vigilância


nutricional, fiscalização de produtos atenção primária.

Estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS): O Sistema Único de Saúde (SUS) é composto
pelo Ministério da Saúde, Estados e Municípios, conforme determina a Constituição
Federal. Cada ente tem suas corresponsabilidades.

Ministério da Saúde
Gestor nacional do SUS, formula, normatiza, fiscaliza, monitora e avalia políticas e ações,
em articulação com o Conselho Nacional de Saúde. Atua no âmbito da Comissão
Intergestores Tripartite (CIT) para pactuar o Plano Nacional de Saúde. Integram sua
estrutura: Fiocruz, Funasa, Anvisa, ANS, Hemobrás, Inca, Into e oito hospitais federais.

Secretaria Estadual de Saúde (SES)


Participa da formulação das políticas e ações de saúde, presta apoio aos municípios em
articulação com o conselho estadual e participa da Comissão Intergestores Bipartite
(CIB) para aprovar e implementar o plano estadual de saúde.

Secretaria Municipal de Saúde (SMS)


Planeja, organiza, controla, avalia e executa as ações e serviços de saúde em
articulação com o conselho municipal e a esfera estadual para aprovar e implantar o
plano municipal de saúde.

Conselhos de Saúde
O Conselho de Saúde, no âmbito de atuação (Nacional, Estadual ou Municipal), em
caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do
governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação
de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância
correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão
homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

Cabe a cada Conselho de Saúde definir o número de membros, que obedecerá a


seguinte composição: 50% de entidades e movimentos representativos de usuários;
25% de entidades representativas dos trabalhadores da área de saúde e 25% de
representação de governo e prestadores de serviços privados conveniados, ou sem fins
lucrativos.

Comissão Intergestores Tripartite (CIT)


Foro de negociação e pactuação entre gestores federal, estadual e municipal, quanto
aos aspectos operacionais do SUS.
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Comissão Intergestores Bipartite (CIB)


Foro de negociação e pactuação entre gestores estadual e municipais, quanto aos
aspectos operacionais do SUS.

Conselho Nacional de Secretário da Saúde (Conass)


Entidade representativa dos entes estaduais e do Distrito Federal na CIT para tratar de
matérias referentes à saúde.

Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)


Entidade representativa dos entes municipais na CIT para tratar de matérias referentes
à saúde.

Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems)


São reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no âmbito
estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que vinculados
institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos.

Princípios do Sistema Único de Saúde (SUS)


Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao
Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido
a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação ou outras
características sociais ou pessoais.
Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as
pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm
necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os
desiguais, investindo mais onde a carência é maior.
Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas
as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a
promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação.
Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras
políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas
que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.

Princípios Organizativos

Regionalização e Hierarquização: os serviços devem ser organizados em níveis


crescentes de complexidade, circunscritos a uma determinada área geográfica,
planejados a partir de critérios epidemiológicos e com definição e conhecimento da
população a ser atendida.
A regionalização é um processo de articulação entre os serviços que já existem,
visando o comando unificado dos mesmos.
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Já a hierarquização deve proceder à divisão de níveis de atenção e garantir formas de


acesso a serviços que façam parte da complexidade requerida pelo caso, nos limites
dos recursos disponíveis numa dada região.

Descentralização e Comando Único: descentralizar é redistribuir poder e


responsabilidade entre os três níveis de governo. Com relação à saúde,
descentralização objetiva prestar serviços com maior qualidade e garantir o controle e
a fiscalização por parte dos cidadãos.
➔ No SUS, a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município,
ou seja, devem ser fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas,
administrativas e financeiras para exercer esta função. Para que valha o princípio
da descentralização, existe a concepção constitucional do mando único, onde
cada esfera de governo é autônoma e soberana nas suas decisões e atividades,
respeitando os princípios gerais e a participação da sociedade.
Participação Popular: a sociedade deve participar no dia-a-dia do sistema. Para isto,
devem ser criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, que visam formular
estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde.
Responsabilidades dos entes que compõem o SUS
União
A gestão federal da saúde é realizada por meio do Ministério da Saúde. O governo
federal é o principal financiador da rede pública de saúde. Historicamente, o Ministério
da Saúde aplica metade de todos os recursos gastos no país em saúde pública em todo
o Brasil, e estados e municípios, em geral, contribuem com a outra metade dos recursos.
O Ministério da Saúde formula políticas nacionais de saúde, mas não realiza as ações.
Para a realização dos projetos, depende de seus parceiros (estados, municípios, ONGs,
fundações, empresas, etc.). Também tem a função de planejar, elabirar normas, avaliar
e utilizar instrumentos para o controle do SUS.
Estados e Distrito Federal
Os estados possuem secretarias específicas para a gestão de saúde. O gestor estadual
deve aplicar recursos próprios, inclusive nos municípios, e os repassados pela União.
Além de ser um dos parceiros para a aplicação de políticas nacionais de saúde, o estado
formula suas próprias políticas de saúde. Ele coordena e planeja o SUS em nível estadual,
respeitando a normatização federal. Os gestores estaduais são responsáveis pela
organização do atendimento à saúde em seu território.

Municípios
São responsáveis pela execução das ações e serviços de saúde no âmbito do seu
território. O gestor municipal deve aplicar recursos próprios e os repassados pela União
e pelo estado. O município formula suas próprias políticas de saúde e também é um dos
parceiros para a aplicação de políticas nacionais e estaduais de saúde. Ele coordena e
planeja o SUS em nível municipal, respeitando a normatização federal. Pode estabelecer
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parcerias com outros municípios para garantir o atendimento pleno de sua população,
para procedimentos de complexidade que estejam acima daqueles que pode oferecer.

ATRIBUIÇÕES DOS NÍVEIS DE GESTÃO DO SUS


ATRIBUIÇÕES DOS NÍVEIS DE GESTÃO DO SUS

A
T
R
I
B
U
I
Ç
Õ
E
S

Carta dos direitos dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)

Glossário do Sistema Único de Saúde (SUS)


Assistência farmacêutica – é o processo de planejamento, aquisição, distribuição,
controle da qualidade e uso de medicamentos voltados para proteção e recuperação da
saúde.
Atenção à saúde – é tudo que envolve o cuidado com a saúde do cidadão, incluindo
atenção básica e especializa, ações e serviços de promoção, prevenção, tratamento e
reabilitação.
Ciência e tecnologia – ações de pesquisa, desenvolvimento, difusão e aplicação de
conhecimentos nas áreas de saúde, educação, gestão, informação, além de outras
ligadas à inovação e difusão tecnológica.
Educação em saúde – processo para aumentar a capacidade das pessoas no cuidado da
saúde e no debate com os profissionais e gestores, a fim de alcançar uma atenção à
saúde de acordo com suas necessidades.
Gestão do trabalho – é a organização das relações de trabalho baseada na participação
do trabalhador de saúde como sujeito e agente transformador do seu ambiente.
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Gestão participativa – atuação efetiva de cidadãos, conselheiros, gestores, profissionais


e entidades civis na formulação de políticas, na avaliação e na fiscalização de ações de
saúde.
Promoção da saúde – conjuntos de ações sanitárias integradas, inclusive com outros
setores do governo e da sociedade, que busca o desenvolvimento de padrões saudáveis
de: qualidade de vida, condições de trabalho, moradia, alimentação, educação,
atividade física, lazer entre outros.
Regulação – é o poder exercido pelo Estado para fiscalizar e estabelecer padrões,
normas e resoluções para serviços, produtos, estabelecimentos e atividades públicas ou
privadas em prol do interesse coletivo.
Sangue e hemoderivados – sangue é o líquido que circula no corpo humano e que
quando doado será utilizado em transfusões ou transformado em outros produtos, os
hemoderivados, como plasma e albumina.
Saúde suplementar – é o sistema privado de assistência à saúde das operadoras de
planos de saúde e prestadores de serviços aos beneficiários, sob a regulação da Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Vigilância em Saúde – Conjunto de atividades que proporcionam conhecimento,
detecção, análise e monitoramento de doenças decorrentes, inclusive, de fatores
ambientais, com a finalidade de controlar e prevenir problemas na saúde humana.
Vigilância Sanitária – Ações de controle, pesquisa, registro e fiscalização de
medicamentos, cosméticos, produtos de higiene pessoal, perfumes, saneantes,
equipamentos, insumos, serviços e fatores de risco à saúde e ao meio ambiente.
REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE
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São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades


tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de
gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado." Portaria de Consolidação nº 03, de
28 de setembro de 2017.

► Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil - Rede Cegonha: Rede Materno-Infantil


Visa garantir o fluxo adequado para o atendimento ao planejamento sexual e
reprodutivo, pré-natal, parto e nascimento, puerpério e primeira infância com o objetivo
de qualificar a assistência e enfrentar a mortalidade materna, infantil e fetal. Está
vinculada ao programa federal denominado Rede Cegonha, ao programa estadual
Primeira Infância Melhor (PIM) e a outros financiamentos estaduais como: Ambulatório
de Gestante de Alto Risco (AGAR), Ambulatório de Egressos de UTI neonatal, incentivo
estadual para atendimento de alto risco e casa da gestante, entre outros.

► Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE):Tem a finalidade de ampliar e


qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência e
emergência de forma ágil e oportuna. A Rede está organizada em dois componentes: o
préhospitalar (móvel e fixo) e o hospitalar. As diretrizes da RUE estão definidas na
Portaria GM/MS no 1.600/2011.

► Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas: Rede de Atenção às
Pessoas com Condições Crônicas vem sendo pensada a partir de diferentes tecnologias,
estruturadas em serviços territorializados, construídos da seguinte forma: Serviços
Assistenciais em Oncologia, Linha de Cuidado de Sobrepeso e Obesidade.

► Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência: A Saúde da Pessoa com Deficiência (SPD)
no SUS busca proporcionar atenção integral à saúde dessa população, desde a APS até
a reabilitação, incluindo o fornecimento de órteses, próteses e meios auxiliares de
locomoção, quando necessário. O objetivo é proteger a saúde e reabilitar as pessoas
com deficiência em relação a suas capacidades funcionais (física, auditiva, intelectual e
visual). A criação da Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência (Portaria
MS/SAS no 1.060/2002) oportunizou a implantação das Redes Estaduais de Assistência
à Pessoa com Deficiência, em especial às ações de reabilitação, através de legislações
específicas para habilitação de Serviços de Modalidade Única, ou seja, habilitados para
atender apenas uma área de deficiência: auditiva, física, intelectual ou visual.

► Rede de Atenção Psicossocial: A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), criada pela


Portaria GM/MS no 3.088/2011, tem o objetivo de acolher e acompanhar as pessoas
com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de álcool
e outras drogas no âmbito do SUS.
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BIZU As Redes de Atenção à Saúde (RAS)


organizam-se por meio de pontos de atenção
à saúde, ou seja, locais onde são ofertados
serviços de saúde que determinam a
estruturação dos pontos de atenção
secundária e terciária.

Nas RAS o centro de comunicação é a Atenção


Primária à Saúde (APS), sendo esta
ordenadora do cuidado. A estrutura
operacional das RAS expressa alguns
componentes principais: centro de
comunicação (Atenção Primária à Saúde);
pontos de atenção (secundária e terciária);
sistemas de apoio (diagnóstico e terapêutico,
de assistência farmacêutica, de
teleassistência e de informação em saúde);
sistemas logísticos (registro eletrônico em
saúde, prontuário clínico, sistemas de acesso
regulado à atenção e sistemas de transporte
em saúde); e sistema de governança (da rede
de atenção à saúde) (MENDES, 2009).

PACTO PELA SAÚDE

O Pacto pela Saúde é resultado de um esforço das esferas municipal, estadual e federal
para, em conjunto com o Conselho Nacional de Saúde, rediscutir a organização e o
funcionamento do SUS. O Pacto pela Saúde foi organizado com a finalidade de
responder aos desafios atuais da gestão e organização do sistema, para promover
ações que correspondam às reais necessidades de saúde da população brasileira.

Seu objetivo principal é avançar na implantação dos princípios constitucionais


referentes à saúde, envolvendo gestores, trabalhares de saúde e usuários do SUS no
intuito de promover uma melhoria contínua do sistema de saúde no Brasil, além de
definir as responsabilidades de gestão de cada ente federado.

Foram definidas três dimensões no Pacto em saúde: Pacto pela Vida, Pacto em defesa
do SUS e Pacto de Gestão. As diretrizes operacionais do Pacto em Saúde são
abordadas na portaria GM/MS nº 399, publicada em 22 de fevereiro de 2006. As
Diretrizes Operacionais dos Pactos Pela Vida e de Gestão são regulamentadas pela
portaria GM/MS nº. 699, publicada em 03 de abril de 2006.

-Pacto pela Vida


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De acordo com a PORTARIA Nº 399/GM12, o Pacto pela Vida é um conjunto de


compromissos sanitários resultantes da análise da situação de saúde do País e das
prioridades definidas pelos governos federal, estaduais e municipais.

O Pacto pela Vida é permanente, sendo que, no término do primeiro trimestre do um


ano em curso serão avaliados os resultados do ano anterior e pactuadas novas metas e
objetivos a serem atingidos no ano atual.

Por meio da PORTARIA Nº 399/GM12, são definidas as prioridades do PACTO PELA


VIDA e seus objetivos:

-Saúde do Idoso
Implantar a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, buscando a atenção de forma
integral.

-Câncer De Colo De Útero E De Mama:


Redução da mortalidade por câncer de colo do útero e de mama.

-Mortaliadde infantil e materna


Reduzir a mortalidade materna, infantil neonatal, infantil por doença diarréica e por
pneumonias

-Doenças Emergentes E Endemias, Com Ênfase Na Dengue, Hanseníase, Tuberculose,


Malária E Influenza
Aumentar a capacidade de resposta do sistema de saúde às doenças emergentes e
endemias

-Promoção da saúde
Elaborar e implantar a Política Nacional de Promoção da Saúde, com ênfase na adoção
de hábitos saudáveis

-Atenção básica à saúde


Saúde da Família como modelo de atenção básica à saúde e como centro ordenador
das redes de atenção à saúde do SUS.

Pacto em Defesa do SUS

O Pacto em Defesa do SUS tem como objetivos reforçar o Sistema Único de Saúde
como política de Estado e defender seus princípios inscritos na Constituição Federal.
De acordo com a portaria 399/GM, o trabalho dos atores envolvidos dentro deste
Pacto deve considerar as seguintes diretrizes:

- “Expressar os compromissos entre os gestores do SUS com a consolidação da


Reforma Sanitária Brasileira, explicitada na defesa dos princípios do Sistema Único
de Saúde estabelecidos na Constituição Federal”.

- “Desenvolver e articular ações, no seu âmbito de competência e em conjunto com


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os demais gestores, que visem qualificar e assegurar o Sistema Único de Saúde como
política pública”.

O Pacto em Defesa do SUS se baseia em três iniciativas:

- A repolitização da saúde, retomando a Reforma Sanitária Brasileira e aproximando-a


dos desafios do SUS;
- A Promoção da Cidadania, ressaltando a questão da saúde como um direito;
- Financiamento do sistema de saúde de acordo com as necessidades do Sistema.

As ações do Pacto em Defesa do SUS devem contemplar:

- A Promoção da Cidadania, ressaltando a questão da saúde como um direito;


- Estabelecimento de diálogo com a sociedade;
- Fortalecimento das relações com os movimentos sociais, principalmente os que
lutam pelos - Elaboração e publicação da Carta dos Direitos dos Usuários do SUS;
-Elaboração e publicação da Carta dos Direitos dos Usuários do SUS;
-Regulamentação da EC nº 29 pelo Congresso Nacional;
- Aprovação do orçamento do SUS, composto pelos orçamentos das três esferas de
gestão, definindo o compromisso de cada esfera em ações e serviços de saúde de
acordo com a Constituição Federal.

Pacto de Gestão

Suas diretrizes, de maneira geral abrangem temas como a Regionalização, o


Financiamento, o Planejamento, a Programação Pactuada e Integrada da Atenção à
Saúde (PPI), a Regulação da Atenção à Saúde e da Assistência, a Participação e
Controle Social, a Gestão do Trabalho e a Educação na Saúde.

A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) compreende que a


transformação nos serviços, no ensino e na condução do sistema de saúde envolve
mudança nas relações, nos processos, nos atos de saúde e, principalmente, nas
pessoas. Como estratégia, deve contribuir para a necessária transformação dos
processos formativos, das práticas pedagógicas e das práticas de condução do sistema
e dos serviços de saúde,
A Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) orienta sua
política pelo ordenamento da formação, planejamento do setor do trabalho e
provimento de trabalhadores que assegurem à população o acesso universal e
igualitário às ações e aos serviços de saúde de acordo com os princípios e diretrizes do
SUS. Nesse contexto,

O Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES/SGTES) coordena a Política Nacional


de Formação e Desenvolvimento de Trabalhadores para o Sistema Único de Saúde. Promove a
articulação entre três eixos fundamentais:
➔ a relação entre a educação e o trabalho;
➔ a mudança nas políticas de formação e nas práticas de saúde;
➔ a produção e a disseminação do conhecimento e a educação nos locais de serviço.
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A Política Nacional de Humanização-PNH ou HumanizaSUS, foi lançada pelo Ministério


da Saúde em Março de 2003 durante o XXº Seminário Nacional dos Secretários
Municipais
Diretrizes PNH : de

➔ Acolhimento.
➔ Clínica ampliada.
➔ Cogestão Defesa dos Direitos do usuário.
➔ Fomento de grupalidades, coletivos e redes.
➔ Valorização do trabalho e do trabalhador.
➔ Construção da memória do SUS que dá certo

Saúde e I Congresso Brasileiro de Saúde e Cultura de Paz e Não Violência, realizado em


Natal/RN (17 a 20 de março/ 2003). Divulgada para dentro do MS na Oficina Nacional
“HumanizaSUS: Construindo a Política Nacional de Humanização, na Semana de
Humanização, no MS, nos dias 19 e 20 de novembro de 2003. Para o SUS, na 12ª
Conferência Nacional de Saúde, eventos que ocorreram em novembro deste mesmo
ano.

EPIDEMIOLOGIA CONCEITOS

DOENÇA: “desajustamento ou uma falha nos mecanismos de adaptação do organismo ou uma


ausência de reação aos estímulos a cuja ação está exposto. O processo conduz a uma
perturbação da estrutura ou da função de um órgão, ou de um sistema, ou de todo o
organismo ou de suas funções vitais” (JENICEK & CLÉROUX, 1982).

DOENÇA INFECCIOSA: doença, clinicamente manifesta, do homem ou dos animais,


resultante de uma infecção (OPAS, 1983).

DOENÇAS NÃO INFECCIOSAS: também chamadas de doenças não transmissíveis, são todas
aquelas que não resultam de uma infecção. Ex. doença coronariana, diabetes e outras.

Propriedades dos bioagentes patogênicos:


Infectividade: Capacidade de certos organismos de penetrar e se desenvolver ou se multiplicar no
novo hospedeiro, ocasionando infecção.
Patogenicidade: Qualidade que tem o agente infeccioso, uma vez instalado no organismo, produzir
sintomas em maior ou menor proporção dentre os hospedeiros infectados

Virulência Capacidade de um bioagente produzir casos graves ou fatais.


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Poder invasivo: Consiste na capacidade que tem o agente de se difundir, através de tecidos, órgãos e
sistemas anatomofisiológicos do hospedeiro.

Imunogenicidade: Também chamada poder imunogênico. É a capacidade que tem o bioagente de


induzir imunidade no hospedeiro.
Doenças de isolamento: são aquelas que exigem a segregação dos indivíduos doentes durante o período de
transmissibilidade da doença, em lugar e condições que evitem a transmissão direta ou indireta de agente
infeccioso a pessoas ou animais suscetíveis.

Período de incubação consiste no intervalo de tempo decorrente entre a exposição a um agente infeccioso e o
aparecimento de sinais ou sintomas da doença. É extremamente variável, desde algumas horas (cólera) até
meses ou anos (hanseníase, AIDS).

Período de transmissibilidade período durante o qual a pessoa ou animal infectado é capaz de transmitir o
agente infeccioso

AGENTE INFECCIOSO: é um ser vivo, que, por meio de uma das formas que assume em seu ciclo reprodutivo,
pode ser introduzido em outro ser vivo, onde é capaz de se desenvolver ou de se multiplicar, e dependendo
das predisposições intrínsecas do novo hospedeiro, pode gerar ou não um estado patológico manifesto,
denominado doença infecciosa, que também é doença transmissível.

BIZU: Ambiente nas doenças transmissíveis Antroponoses: as doenças nas quais o ser
humano é o único reservatório e único hospedeiro suscetível. Ex: AIDS, coqueluche

Zoonoses: Infecções comuns aos seres humanos e outros animais Exemplos: -


Leptospirose - reservatórios: roedores - Raiva - reservatórios: espécies de mamíferos.

VETORES: Seres vivos que veiculam o agente desde o reservatório até o hospedeiro
potencial.

VETORES MECÂNICOS: Agem como transportadores de agentes infecciosos: insetos


que caminham ou voam e que carregam o agente, ou pela passagem do
microrganismo através do trato gastrointestinal. Neles, os parasitos não se multiplicam
nem sofrem modificações. Ex: Moscas e baratas transportam externamente
microrganismos. Além disso, também os conduzem internamente, ingerindo-os e
regurgitando-os sobre os alimentos, contaminando-os.

VETORES BIOLOGICOS: Aqueles nos quais os microrganismos desenvolvem


obrigatoriamente uma fase de seu ciclo vital antes de serem disseminados no
ambiente ou inoculados em novo hospedeiro. Ex. insetos anofelinos como vetores
biológicos na transmissão da malária.
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Mecanismo de penetração

1. Ingestão. Ex; a água, os alimentos em geral, mãos e objetos, quando levados à boca.

2. Inalação através das vias respiratórias superiores.

3. Transmissão da mãe para o feto por via transplacentária.

4. Penetração através das mucosas (vagina, uretra, olhos, boca).

5. Penetração através de solução de continuidade na pele. Ex. feridas cirúrgicas, ferimentos acidentais.

6. Deposição sobre a pele seguida de propagação localizada: Ex: fungos

7. Introdução no organismo com auxílio de objetos e instrumentos. Ex: perfurações cirúrgicas ou acidentais,
transfusão de sangue.

8. Introdução em tecido muscular ou na corrente sanguínea por picadas de inseto ou por mordedura de
animais.

9. Ingestão de tecido animal utilizado como alimento. Ex: teníase.


Transmissão horizontal TRANSMISSÃO DIRETA IMEDIATA: Mecanismo segundo o qual
um substrato vital, eliminado por um indivíduo infectado em relação íntima com o
suscetível, carreia consigo o bioagente patogênico (sem passagem pelo meio
ambiente), até o meio interno do indivíduo suscetível, onde se desenvolve ou se
multiplica, estabelecendo a infecção.

Bizu: Para serem introduzidos no novo hospedeiro, exigem contato físico entre a fonte
de infecção e o suscetível, Esse tipo de transmissão costuma ocorrer por contato de
superfícies cutâneas ou mucosas, como nas relações sexuais, em mordeduras e no
ato de beijar. Transmissão. Exemplos: Doenças sexualmente transmissíveis: -
Gonorreia; - Sífilis; - Hepatite B; - Herpes genital; - Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida (AIDS) – transmissão direta e indireta.

Transmissão horizontal TRANSMISSÃO DIRETA MEDIATA: Mecanismo em que um


substrato vital, eliminado por um indivíduo infectado situado nas proximidades de um
suscetível, carreia consigo o bioagente patogênico, com passagem reduzida pelo meio
ambiente, até o meio interno do indivíduo suscetível, onde se desenvolve ou se
multiplica, estabelecendo a infecção. Bizu: As doenças cujos agentes causais são
transmitidos por contato imediato ou por contato mediato são denominadas doenças
contagiosas. Transmissão por: meio das mãos: Por meio de fômites; Por secreções
oronasais. Ex: Sarampo, tuberculose, gripe, rubéola.

Transmissão horizontal TRANSMISSÃO INDIRETA: Mecanismo segundo o qual


bioagentes patogênicos eliminados, necessitam de um suporte mediatizador, veículo
ou hospedeiro intermediário para ser transmitido do indivíduo infectado ao suscetível,
onde irá desenvolver-se ou multiplicar-se, estabelecendo a infecção.
Bizu: A transmissão indireta poderá ser efetivada, com a introdução dos seguintes
intermediários: veículo, vetor mecânico, vetor biológico. Exemplos: Vetor: dengue,
febre amarela, malária Veículo: Cólera Hospedeiro intermediário: esquistossomose.

Transmissão vertical: Ocorre durante o processo de reprodução (através do esperma


ou óvulo), desenvolvimento fetal ou parto. Bizu: Esse tipo de transmissão pode
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ocorrer em casos de AIDS, sífilis congênita, rubéola congênita e citomegalovirose,


entre outras.

SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE

Dado é a base para gerar uma informação.

Informação é a avaliação feita sobre um conjunto de dados. É o significado que atribuímos a um


dado e esse significado nos ajuda no processo de tomada de decisão.

Informação em Saúde: Instrumento de apoio decisório para o conhecimento da realidade


socioeconômica, demográfica e epidemiológica, para o planejamento, gestão, organização e
avaliação nos vários níveis que constituem o Sistema Único de Saúde (SUS).

POLITICA NACIONAL DE INFORMAÇÃO E INFORMÁTICA EM SAÚDE: “Tem como


propósito promover o uso inovador, criativo e transformador da tecnologia da
informação a fim de melhorar os processos de trabalho em saúde e, assim, resultar em
um Sistema Nacional de Informação em Saúde (SNIS) articulado e que produza
informações para os cidadãos, a gestão, a prática profissional, a geração de
conhecimento e o controle social, contribuindo, dessa forma, para a melhoria da
situação de saúde da população”.

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICÃO _ SINAN

SINAN é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que
constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória.

Permite a realização de um diagnóstico dinâmico da ocorrência de doenças na população,


podendo fornecer subsídios para explicações causais dos agravos de notificação compulsória, além de vir
a indicar riscos aos quais as pessoas estão sujeitas, contribuindo para a identificação da realidade
epidemiológica de determinada área geográfica.

O Sinan é alimentado pela Ficha Individual de Notificação (FIN) e pela Ficha Individual
de Investigação (FII) de casos de doenças e agravos que constam da Lista Nacional de
Doenças de Notificação Compulsória (LNDC). Quando numa determinada semana
epidemiológica de uma unidade de saúde não há nenhuma notificação individual,
notificação de surto para agravos compulsórios, torna-se necessário o preenchimento
do formulário de notificação negativa.
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BIZU:As unidades notificantes, bem como os profissionais de saúde no exercício da


profissão/responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares
de saúde e ensino, ficam obrigados a comunicar aos gestores do SUS a ocorrência de
casos suspeito/confirmados dos agravos previstos na LNDC.
Agravo: Qualquer dano à integridade física ou mental, provocado por acidentes,
intoxicações, substâncias químicas, abuso de drogas ou lesões decorrentes de violências
interpessoais, como agressões e maus tratos, e lesão autoprovocada.

Autoridades de saúde: Ministério da Saúde, Secretarias de Saúde dos Estados e


Municípios, responsáveis pela vigilância em saúde em cada esfera de gestão do Sistema
Único de Saúde (SUS).
Doença: Enfermidade ou estado clínico, independente de origem ou fonte, que
represente ou possa representar um dano significativo para os seres humanos.
Evento de saúde pública: Situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública,
como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida,
alteração no padrão clínico epidemiológico das doenças conhecidas, considerando o
potencial de disseminação, a gravidade, a severidade, bem como agravos decorrentes
de desastres ou acidentes.
Notificação compulsória: Comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada
pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde,
públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo
ou evento de saúde pública, podendo ser imediata ou semanal.
Notificação compulsória imediata (NCI): Realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a
partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública,
pelo meio de comunicação mais rápido disponível notificação compulsória semanal
(NCS).
Notificação compulsória: Realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da
ocorrência de doença ou agravo.
Notificação compulsória negativa: Comunicação semanal realizada pelo responsável
pelo estabelecimento de saúde à autoridade de saúde, informando que na semana
epidemiológica não foi identificado nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública
constante da Lista de Notificação Compulsória.

FLUXO DE ENVIO DAS INFORMAÇÕES

As unidades notificantes enviam, semanalmente, as fichas de notificação/investigação


para as Secretarias Municipais de Saúde (SMS).

Secretarias Municipais de Saúde, transmitem, semanalmente, as respectivas


informações às regionais/ Secretaria de Estado da Saúde (SES).
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SES encaminham para o Ministério da Saúde (MS) semanalmente.

Os indicadores produzidos com os dados do Sinan possibilitam um conhecimento em


maior profundidade acerca dos agravos investigados. O sistema registra dados
imprescindíveis para calcular a incidência, prevalência, letalidade, mortalidade, entre
outros.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE MORTALIDADE – SIM

SIM foi o primeiro subsistema de informação de saúde a ser implantado no país e constitui uma das principais fontes de
informação para planejamento, avaliação das ações de saúde e determinação do perfil de saúde de uma população.
BIZU:
Com a criação do SIM Entre os indicadores
foi implantado mais
o modelo conhecidos
padronizado e de fácil compreensão
da Declaração de Óbito (DO).estão:
A DO émortalidade
o documento básico
para gerar os dados de mortalidade, sendo implantada como instrumento único para alimentação coeficiente
proporcional por causas; mortalidade proporcional por faixa etária e sexo; do SIM. Com o novo
de mortalidade
modelo foi padronizado o atestadogeral; coeficiente
de óbito de mortalidade
com o mesmo infantilproposto
padrão internacional e razão deOMS.
pela mortalidade
materna.

SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE NASCIDOS VIVOS_ SINASC


Foi implantado oficialmente no Brasil em 1990 com base nos dados presentes na declaração de nascido
vivo (DN), contendo informações relacionadas com a gestação e o parto, as condições de nascimento da
criança e as características da mãe.

BIZU: Tem como objetivo principal coletar dados de nascidos vivos, constituindo informações relevantes
para que o setor saúde possa fazer o planejamento e a avaliação de políticas e empregar ações de
vigilância na área da saúde materno-infantil.

As informações do Sinasc são oportunas e viáveis na construção de indicadores para o


acompanhamento do perfil epidemiológico, sendo úteis para o planejamento de gestão
dos serviços de saúde e a orientação nas ações de saúde materno-infantil.

Principais indicadores: taxa de mortalidade infantil, razão de mortalidade materna,


proporção de nascidos vivos de baixo peso ao nascer, proporção de partos hospitalares,
proporção de partos prematuros, número de consultas pré-natal realizadas para cada
nascido vivo, proporção de partos normais e cesáreos, proporção de nascidos vivos por
faixa etária da mãe. Também é possível calcular indicadores demográficos, como a taxa
bruta de natalidade e a taxa de fecundidade geral.
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SISTEMA DE INFORMAÇÃO HOSPITALARES DO SUS_SIH-SUS

O SIH foi desenvolvido com o objetivo de armazenar dados mensais sobre as informações do atendimento ao
paciente internado na rede do SUS pelos estabelecimentos de saúde públicos, privados e filantrópicos,
conveniados e contratados que realizam internações, tendo como instrumento de coleta de dados a
Autorização de Internação Hospitalar (AIH).

AIH é utilizada pelos gestores e prestadores de serviço SUS com o objetivo de realizar pagamento por valores
fixos dos procedimentos médicos hospitalares onde constam os materiais utilizados, os procedimentos
efetivados, os profissionais de saúde envolvidos e estrutura de hotelaria.

Fluxo: A transmissão da base de dados é realizada pelo gestor municipal que analisa, podendo liberar ou
bloquear as internações. Após essa etapa, o gestor processa as informações de internações e envia a base de
dados para o Datasus com a finalidade de alimentar a base nacional.

A base de dados do SIH é importante para a determinação do perfil dos atendimentos


da rede hospitalar, contribuindo como fonte notificadora para vigilância epidemiológica
e propiciando a construção de indicadores para fins epidemiológicos. Principais
indicadores: frequências absoluta e relativa da morbimortalidade, coeficiente de
internação hospitalar (sexo, faixa etária e causas), coeficiente de mortalidade
hospitalar (sexo, faixa etária e causas), letalidade hospitalar, tempo médio de
permanência por causa específica e valor médio da internação.

SISTEMA DE INFORMAÇÃO AMBULATORIAL _ SIA

SIA registra os atendimentos realizados em âmbito ambulatorial por meio do Boletim de Produção Ambulatorial
(BPA).

Sistemas de base utilizados:

➔ Sistema de Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (SCNES): possibilita efetuar o


cadastramento de todos os estabelecimentos de saúde e de profissionais prestadores ou não de serviço ao
SUS.

➔ Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos do SUS (SIGTAP): disponibiliza a tabela de


procedimentos do SUS, com todos os seus atributos, aos estabelecimentos de saúde credenciados no SUS.

O SIA emite uma série de relatórios que auxiliam os gestores no desenvolvimento das
ações de planejamento, programação, regulação, avaliação, controle e auditoria,
possibilitando a construção de diferentes indicadores que registram os atendimentos e
tratamentos realizados em cada estabelecimento de saúde no âmbito ambulatorial.

Indicadores assistenciais – perfil da rede ambulatorial; oferta de serviços e profissionais


por especialidade; quantidade e procedimentos realizados (frequência e valores);
serviços diagnósticos e terapêuticos; avaliação dos serviços; planejamento e controle
(avaliação das ações de saúde implantadas).
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SISTEMA DE INFORMAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO _ SIPNI

Programa Nacional de Imunizações (PNI) - implantado no país em 1973. Atualmente, o PNI encontra-se implantado em
todos os municípios brasileiros, porém o sistema (SIPNI) está em fase de implantação desde 2010. É possível o
acompanhamento da pessoa vacinada por procedência e a avaliação da cobertura vacinal, das doses aplicadas e da taxa
de abandono nos âmbitos federal, estadual e municipal, oferecendo aos gestores envolvidos no programa uma
avaliação dinâmica do risco quanto à ocorrência de surtos ou epidemias.

O SIPNI representa uma importante contribuição para o controle ou a eliminação de algumas doenças
imunopreveníveis, assim como para redução significativa na incidência de doenças, representando grande impacto na
área da epidemiologia.

SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL_ SISVAN

A Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) consiste na descrição contínua e na avaliação de tendências nas condições de
alimentação e nutrição da população e seus fatores determinantes.

A VAN surgiu na década de 1970 por recomendação da OMS, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da
Organização das Nações Unidas devido a necessidade de obter informações para subsidiar as ações do governo. Sua
implantação ganhou reforço com a Lei 8.080, que incluiu a VAN no âmbito do SUS. Sisvan tornou-se pré-requisito para o
SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE PARA A ATENÇÃO BÁSICA_ SISAB/E-SUS
financiamento e a implantação de programas assistenciais com foco na recuperação da desnutrição e no cuidado de
crianças e gestantes em risco nutricional.
Em 2013, o SISAB passou a ser o sistema de informação da atenção básica vigente para
fins de financiamento e de adesão aos programas e estratégias da Política Nacional de
Atenção Básica, substituindo o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB).

O SISAB integra a estratégia denominada e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB), que propõe
o incremento da gestão da informação, a melhoria das condições de infraestrutura e a
melhoria dos processos de trabalho.

E-SUS AB, foi desenvolvida para atender a gestão do cuidado em saúde na atenção
básica, podendo ser utilizados por profissionais de todas as equipes de AB, pelas
equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf), do Consultório na Rua (CnR),
de Atenção à Saúde Prisional e da Atenção Domiciliar (AD), programas como o Saúde na
Escola (PSE) e a Academia da Saúde.
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Bizu:

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLOGICA

O termo vigilância passa a ser utilizado para designar a monitoração de pessoas que
haviam tido contato com um caso de uma doença transmissível grave, como, por
exemplo, a varíola, com o objetivo de instituição oportuna de medidas de isolamento.
Vigilância em saúde pública é a coleta sistemática e contínua, análise e interpretação
de dados sobre desfechos específicos, para o uso no planejamento, implementação e
avaliação de práticas em saúde pública. (Communicable Diseases Center - CDC).

No Brasil, segundo a definição incluída na Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90),

vigilância epidemiológica é um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a


detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e
adotar as medidas de prevenção controle das doenças ou agravos.
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: Inicialmente pensada para as doenças transmissíveis,


influenciada por uma importante mudança no perfil epidemiológico da população
mundial, a vigilância hoje incorpora novos campos de atuação:

➢ vigilância de mortes evitáveis;

➢ vigilância dos eventos adversos aos medicamentos, vacinas e intervenções;

➢ vigilância de doenças relacionadas com a poluição ambiental e em saúde do


trabalhador; vigilância de doenças não transmissíveis;

➢ vigilância dos agravos relacionados com as causas externas de mortalidade e


morbidade.


Principal objetivo: Acompanhamento do comportamento epidemiológico das
doenças sob vigilância, possibilitando a detecção precoce de surtos e epidemias
e mudanças na distribuição espacial da ocorrência das doenças, nos grupos
mais afetados e na gravidade dos quadros dessas doenças.

Recomendação de medidas de prevenção e controle das doenças sob vigilância


e a avaliação das medidas de intervenção adotadas.

Identificação de novos problemas de saúde pública. Exemplos de doenças


infecciosas emergentes: síndrome da imunodeficiência adquirida; síndrome da zika
congênita (SZC); síndrome respiratória aguda grave pelo coronavírus.
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DEFINIÇÕES:

ENDEMIA: Presença constante de uma doença ou de um agente infeccioso em


determinada área geográfica que pode significar a prevalência usual de
determinada doença nessa área. Variação da incidência de uma doença em uma
comunidade humana dentro de limites considerados “normais” para essa
comunidade.

SURTO EPIDÊMICO: Epidemia de proporções reduzidas, atingindo uma pequena


comunidade humana.

EPIDEMIA: Alteração do estado-saúde doença de uma população, caracterizada


por uma elevação progressivamente crescente, inesperada e descontrolada dos
coeficientes de incidência de determinada doença, atingindo um grande
número de pessoas ao mesmo tempo.

PANDEMIA: Nome dado à ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga


distribuição espacial, atingindo várias nações.

Os sistemas de notificação coletam seus dados a partir da rede de serviços de


saúde, serviços hospitalares, ambulatoriais, de urgência/emergência, núcleos
hospitalares de epidemiologia e laboratórios, sejam essas instituições públicas
ou privadas.

É responsabilidade dos profissionais que atuam nesses serviços a detecção dos


casos suspeitos, sua notificação, coleta de material para exames laboratoriais de
confirmação do caso, além da transmissão da informação, para aqueles
responsáveis pela investigação epidemiológica e a adoção de intervenções de
controle, quando pertinentes.

A consolidação e a análise de dados devem ser realizada em todos os níveis do


sistema de vigilância em saúde pública. Nível local: análise dos aspectos que
promovam a recomendação de medidas que visem à interrupção das cadeias de
transmissão. Exemplo, diante da detecção de um caso-índice de tuberculose
pulmonar, a investigação e a análise dos dados coletados buscarão identificar os
contatos próximos, entrevistá-los e encaminhá-los à investigação clínico-
epidemiológica.

Nível intermediário (regional de saúde, município): deve ser feita a checagem


dos dados; os dados faltantes devem ser solicitados ao nível local.

Níveis subnacional (estadual) e nacional: deverão realizar os mesmos


procedimentos de checagem, eliminação de duplicidades, consolidação e
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análise descritiva dos dados. Reflete em ações de prevenção e controle mais


efetivas em médio e longo prazo.

Ao realizar a coleta regular e contínua de dados sobre a ocorrência de


determinadas doenças e/ou agravos, os sistemas de vigilância em saúde pública
fornecem uma ferramenta para a avaliação das intervenções.
A observação das séries temporais de incidência ou prevalência das doenças sob
vigilância é capaz de fornecer elementos para a avaliação de desempenho das
medidas de intervenção e o impacto das medidas de prevenção e controle
adotadas.

Doenças infecciosas emergentes: São as que surgiram recentemente numa população ou as que ameaçam
expandir-se em futuro próximo. Ex: AIDS, chikungunya e zika.

Doenças infecciosas reemergentes: São aquelas causadas por microrganismos conhecidos que estavam sob
controle, mas se tornaram resistentes aos agentes antimicrobianos comuns ou estão se expandindo rapidamente
em incidência ou em área geográfica. Exemplo: malária, tuberculose.

VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Vigilância sanitária integra o campo da saúde coletiva. Pode ser compreendido


como um segmento específico do sistema público de saúde, estruturada pelo
Estado para proteção e defesa da saúde. Deve atender as demandas do
segmento produtivo – para a legalização de seus produtos e serviços ofertados
ao consumo e ao mesmo tempo, preservar os interesses da saúde.
Suas ações, de natureza regulatória e fundamentalmente intersetoriais,
perpassam as relações entre ciência, mercado, saúde e sociedade.

Definição: conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas
sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de
interesse da saúde, abrangendo: I – o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionam
com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; II – o controle da prestação
de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.

AÇÕES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA: Controle e fiscalização de procedimentos,


produtos e substâncias de interesse sanitário; Participação na produção de
medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros
insumos de saúde; Ações de vigilância sanitária e epidemiológica e de saúde do
trabalhador; Participação na formulação da política e na execução das ações de
saneamento básico; incremento do desenvolvimento científico e tecnológico na
área da saúde; Colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido
o do trabalho; Ações de fiscalização e inspeção de alimentos e de controle de
seu teor nutricional, bebidas e águas para consumo humano; Participação no
controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos.
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LEIA O CÓDIGO DE ÉTICA POR COMPLETO: http://www.cofen.gov.br/wp-


content/uploads/2012/03/resolucao_311_anexo.pdf

Educação em saúde define educação em saúde como: Processo educativo de


construção de conhecimentos em saúde que visa à apropriação temática pela
população. Conjunto de práticas do setor que contribui para aumentar a
autonomia das pessoas no seu cuidado e no debate com os profissionais e os
gestores a fim de alcançar uma atenção de saúde de acordo com suas
necessidades.
As práticas de educação em saúde envolvem três segmentos de atores
prioritários: os profissionais de saúde que valorizem a prevenção e a promoção
tanto quanto as práticas curativas; os gestores que apoiem esses profissionais;
e a população que necessita construir seus conhecimentos e aumentar sua
autonomia nos cuidados, individual e coletivamente.

O Plano de Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde (PGRSS) é um


documento na qual todo estabelecimento considerado um gerador de resíduos de
saúde deve elaborar. Este documento deve conter detalhadamente como ocorre o
manejo destes resíduos, bem como a produção segregada dos mesmos. Definições do
PGRSS 2018
Segundo a Resolução RDC nº 222 de 28 de março de 2018, que regulamenta as Boas
Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências
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Grupo A: Identificado pelo símbolo de risco biológico, com rótulo de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da
expressão RESÍDUO INFECTANTE. Consultar o Anexo I da Resolução RDC 222/2018 Exemplo: Frasco de vacinação com expiração
de prazo de validade com conteúdo inutilizado, vazios Restos de vacinas, A4 (Infectantes ou biológicos), algodão, gaze, sugadores
descartáveis, luvas descartáveis, Dentes, borracha de isolamento, Protetores físicos em geral, ataduras de crepon, sondas, bolsas
de diálise, Chumaços, cotonetes, tubetes anestésico plástico

Grupo B: Identificado por meio de símbolo e frase de risco associado à periculosidade do resíduo químico. Observação – outros
símbolos e frases do GHS também podem ser utilizados de acordo com o risco do resíduo. Consultar o Anexo I da Resolução RDC
222/2018 Exemplo: Amálgama de Prata e Glutaraldeído a 2%, Revelador, Fixador, Frascos de medicamentos com expiação do
prazo de validade Frascos de medicamento com conteúdo inutilizado vazios ou com restos do produto Embalagens vazias de
saneantes de uso institucional.

Grupo C: Identificado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta ou púrpura) em rótulo
de fundo amarelo, acrescido da expressão MATERIAL RADIOATIVO, REJEITO RADIOATIVO ou RADIOATIVO. Material radiativo ou
contaminado, com rádio-nuclídeos provenientes de laboratórios de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia,
caracterizado conforme a Resolução CNEN-NE-6.05 e em volume próprio, tendo como referência a publicação CDTN nº 857/99.

D - NR Resíduos comuns (não recicláveis) Consultar o Anexo I da Resolução RDC 222/2018 Exemplo: Papel de uso sanitário e
fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, gorros e máscaras descartáveis, resto alimentar de paciente,
material utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises, sobras de alimentos, resíduos de varrição, resíduos de gesso
provenientes de assistência de saúde.

D - R Resíduos comuns (recicláveis) Consultar o Anexo I da Resolução RDC 222/2018 Exemplo: Embalagens plástica… papelão…
Embalagem secundária de medicamentos.

Grupo E: Identificado pelo símbolo de risco biológico, com rótulo de fundo branco, desenho e contorno preto, acrescido da
inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE. Exemplo: Laminas de barbear, lâmina e lamínulas, scalp, abocath Fios ortodônticos,
limas endodônticas, Espátulas de madeira, brocas, lancetas, agulhas descartáveis, lâminas de bisturi, Ampolas de vidro, Utensílios
de vidros quebrados (tubos de coleta sanguínea) e similares, Agulhas, seringas resultantes de vacinação.

Leia e estude o calendário de Vacinação Link:


https://saude.es.gov.br/Media/sesa/Imuniza%C3%A7%C3%A3o/Calendario%20Nacional%20de%
20Vacinacao%20-%202020.pdf

https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/23107b-DocCient-
Calendario_Vacinacao_2021.pdf

Rede de frio: A Rede de Frio refere-se à estrutura técnico-administrativa


(normatização, planejamento, avaliação e financiamento) direcionada para a
manutenção adequada da Cadeia de Frio. Esta, por sua vez, representa o processo
logístico (recebimento, armazenamento, distribuição e transporte) da Rede de Frio.

A sala de vacinação é a instância final da Rede de Frio, onde os procedimentos de


vacinação propriamente ditos são executados mediante ações de rotina, campanhas e
outras estratégias. Na sala de vacinação, todas as vacinas devem ser armazenadas
entre +2ºC e +8ºC, sendo ideal +5ºC.

São recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos


equipamentos de refrigeração e das caixas térmicas que irão armazenar/acondicionar
os imunobiológicos. Na sala de vacinação, tal como descrito no Manual de Rede de Frio
(2013), o PNI recomenda a utilização de instrumentos que realizam o registro contínuo
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das temperaturas máxima e mínima registradas nos equipamentos durante


determinado período de tempo.

Tipos:

➔ Termômetro de momento, com máxima e mínima, digital com cabo extensor:


utilizado em refrigeradores domésticos e caixas térmicas de uso diário. Os
procedimentos de instalação constam nos itens referentes aos equipamentos onde
é utilizado.

➔ Termômetro analógico de momento, máxima e mínima: utilizado também em


refrigeradores domésticos e caixas térmicas de uso diário.

➔ Termômetro de registro gráfico: disponível nas câmaras refrigeradas.

➔ Termômetro de infravermelho com mira a laser: também chamado de pirômetro,


este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de
contato físico. É um sistema móvel que não requer intervalo de tempo mínimo
para o equilíbrio térmico entre o termômetro e o objeto a ser mensurado.

A Lei 8.080/90 instituiu o Sistema Único de Saúde


A Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990, dispõe sobre as condições para a
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos
serviços correspondentes. Esta Lei regula em todo o território nacional as ações e
serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente,
eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado.

A Lei 8.080/90 instituiu o Sistema Único de Saúde, constituído pelo conjunto


de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais,
estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas
pelo poder público. A iniciativa privada participa do Sistema Único de Saúde em caráter
complementar.

As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou


conveniados que integram o SUS é desenvolvido de acordo com as diretrizes previstas
no artigo 198 da Constituição Federal vigente, obedecendo ainda princípios
organizativos e doutrinários tais como:

➢ Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de


assistência;
➢ Integralidade de assistência;
➢ Equidade;
➢ Descentralização político-administrativa com direção única em cada
esfera de governo;
➢ Conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos
da união dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de
serviços de assistência à saúde da população;
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➢ Participação da comunidade;
➢ Regionalização e hierarquização.

A Lei 8.080/90 trata:

❖ da organização, da direção e da gestão do SUS;

❖ das competências e atribuições das três esferas de governo;

❖ do funcionamento e da participação complementar dos serviços


privados de assistência à saúde;

❖ da política de recursos humanos;

❖ dos recursos financeiros, da gestão financeira, do planejamento e do


orçamento.

Princípios e diretrizes do SUS

VI – Divulgação de informais quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua


utilização pelo usuário;

VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a


alocação de recursos e a orientação programática;

VIII - participação da comunidade;

IX - Descentralização político-administrativa, com direção ˙nica em cada esfera


de governo: a) Ênfase na descentralização dos serviços para os munícipios;

b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;

X - Integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e


saneamento básico;

XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de
assistências ‡ saúde da população;

XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistências;

XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios


para fins idênticos. (Brasil, 1990a:69)

A lei do SUS também define onde e como o sistema atua. Execução de ações:

❖ De vigilância sanitária;
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❖ De vigilância epidemiológica;
❖ De saúde do trabalhador;
❖ De assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.

LEIA A LEI 8.080/90 e constituição federal.

Link: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8080.htm

http://planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm

A Constituição Federal de 1988 determina que as três esferas de governo – federal,


estadual e municipal – financiem o Sistema Único de Saúde (SUS), gerando receita
necessária para custear as despesas com ações e serviços públicos de saúde. Planejar
este financiamento, promovendo arrecadação e repasse necessários de forma a garantir
a universalidade e integralidade do sistema.

O Pacto pela Saúde é definido pelo Ministério da Saúde como um conjunto de reformas
institucionais pactuado entre municípios, estados e a União para realizar a gestão do
Sistema Único de Saúde. Tem como objetivo promover novas formas de gestão do SUS,
por meio da adesão ao Termo de Compromisso de Gestão (TCG), que é renovado
anualmente e estabelece metas e compromissos para cada município, para o Estado e
para o Governo Federal. O Pacto pela Saúde está composto pelas seguintes dimensões:

• Pacto pela Vida

• Pacto em Defesa do SUS

• Pacto de Gestão O Pacto pela Vida estabelece as prioridades e as metas do SUS em


nível nacional.

O Pacto de Gestão define as diretrizes e responsabilidades dos municípios, Estados e


União no que diz respeito a:

• descentralização,

• regionalização,

• inanciamento e planejamento do SUS,

• programação pactuada e integrada (PPI),

• regulação da atenção e assistência à saúde,

• participação e controle social e,

• gestão do trabalho em Saúde” (BRASIL, 2006, 2010)


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A dimensão Pacto em Defesa do SUS visa discutir, nos conselhos municipais e estaduais,
as estratégias para implantação das ações de saúde para qualificar e assegurar o SUS
como política pública.

Para o biênio 2010–2011, as linhas de prioridades definidas legalmente são:

• atenção à saúde do idoso;

• controle do câncer de colo de útero e de mama;

• redução da mortalidade infantil e materna;

• fortalecimento da capacidade de resposta às doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue,


hanseníase, tuberculose, malária, influenza, hepatite e AIDS;

• promoção da saúde;

• fortalecimento da atenção básica;

• saúde do trabalhador;

• saúde mental;

• fortalecimento da capacidade de resposta do sistema de saúde às pessoas com deficiência;

• atenção integral às pessoas em situação ou risco de violência;

• saúde do homem.

DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Emergência: o risco de morte é iminente e por isso precisa ser tratado o mais
rapidamente possível. Acidentes graves de carro, cortes profundos, envenenamentos
são alguns exemplos.

➔ Urgência: situações em que o risco de morte não é tão imediato, mas precisam ser
adereçadas o mais rápido possível para evitar complicações. Uma alta febre que
não baixa há mais de 48 horas, por exemplo, pode ser um caso de atendimento de
urgência.

Acolhimento e classificação de risco


O acolhimento ao paciente e à família tem sido importante, principalmente na busca
por um atendimento mais humanizado. A classificação de risco visa não demorar em
prestar atendimento àqueles que necessitam de uma conduta imediata.
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Suporte Básico e Avançado de Vida


O Suporte Básico de Vida (SBV) consiste em uma sequência de manobras não invasivas
em pacientes com risco de morte. Já o Suporte Avançado de Vida (SAV) requer
procedimentos invasivos e de suporte circulatório e ventilatório.

Atendimento à vítima de trauma


Os acidentes de trânsito estão entre as maiores causas de mortes entre indivíduos entre
15 e 49 anos, segundo a revista The Lancet. Por isso, é importante que o enfermeiro
esteja preparado para se deparar com vítimas de trauma nas urgências e emergências.
O profissional deverá estar habilitado a agir de acordo com os protocolos de
Atendimento Pré-Hospitalar e Hospitalar ao Trauma.

Assistência ao Infarto Agudo do Miocárdio e ao Acidente Vascular Encefálico


O profissional de enfermagem precisa estar apto à realização da avaliação clínica para
identificação e atendimento precoce do IAM e AVE ou AVC (Acidente Vascular Cerebral)
e prevenção de complicações.

Assistências as emergências Obstétricas


O enfermeiro tem que saber como identificar precocemente a pré-eclâmpsia e a
eclâmpsia, bem como as hemorragias gestacionais e uterinas. Isso porque esta é uma
demanda constante dos serviços de urgência e emergência em enfermagem e, até
mesmo, em instituições que não são referência em atendimento gestacional.

Frequência respiratória – A frequência respiratória deve ser contada por um minuto


inteiro, e avaliada em uma das seguintes categorias:

Eupneia ou frequência “normal” – nas frequências entre 12 a 20 movimentos


ventilatórios por minuto (mvm).

Taquipneia – frequências superiores a 20 por minuto, geralmente é o primeiro indicador


de dificuldade respiratória. Possíveis causas incluem febre, ansiedade, dor, problemas
circulatórios, ou ainda, anemia.

Bradipneia – frequência respiratória inferior a 10 movimentos respiratórios por minuto.


Pode ser um indicativo de elevação da pressão intracraniana, depressão do centro
respiratório, overdose por narcóticos, deterioração severa na condição do paciente,
hipotermia.

Hiperpneia - Aumento na profundidade da respiração além do normal, que pode existir


com ou sem hiperventilação. Pode estar presente em diferentes situações tais como
acidose metabólica, febre, ansiedade.

Cianose periférica: geralmente indica má circulação, é observada na pele e leito ungueal


e melhor identificada ao redor dos lábios, lóbulo da orelha e ponta dos dedos.
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cianose central: que indica problemas circulatórios ou ventilatórios, é indicada por uma
cor azulada na língua e lábios. Na ausência de cianose central, a cianose periférica indica
problemas

Gasometria arterial: A análise dos gases do sangue arterial é uma parte essencial da
avaliação e manuseio do estado de oxigenação e equilíbrio acidobásico do paciente. A
utilidade deste exame como acessório ao diagnóstico depende da capacidade de
interpretação correta de seus resultados.

A gasometria do sangue arterial consiste na análise dos gases sanguíneos (oxigênio,


dióxido de carbono), bicarbonato e pH, permitindo a avaliação da oxigenação, da
adequação da troca gasosa nos pulmões e do o estado acidobásico. Os gases sanguíneos
devem ser interpretados conjuntamente com a história clínica do paciente e exame
físico.

Oxigenação: Os valores da gasometria arterial que refletem a oxigenação incluem a


pressão parcial de oxigênio no plasma arterial (PaO2) e a saturação arterial de oxigênio
da hemoglobina (SaO2).

PaO2: É a pressão parcial de O2 dissolvida no sangue arterial. A PaO2 normal (ou pO2)
é de 80 a 100 mmHg ao nível do mar. A pO2 diminui no idoso; o valor de indivíduos de
60 a 80 anos de idade varia de 60 a 80 mmHg.
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SaO2: Refere-se à quantidade de oxigênio ligado à hemoglobina. A saturação normal de


hemoglobina varia de 93 a 99%. A SaO2 é muito importante porque a maioria do O2
fornecido aos tecidos é transportado através da hemoglobina.

Critérios de intubação podem ser citados: Quando outros métodos não oferecem
oxigenação adequada; Hipoxemia grave; Risco iminente de morte; Presença de
importante desconforto respiratório; Rebaixamento do nível de consciência (escala de
Glasgow igual ou inferior a oito).

Como qualquer procedimento invasivo e realizado em situação de urgência, também


pode desenvolver algumas complicações tais como: Trauma da arcada dentária, tecidos
moles, boca ou nariz e das cordas vocais; Intubação gástrica ou seletiva do brônquio
fonte direito; Vômitos, podendo causar broncoaspiração.

Os ritmos chocáveis consistem em: Fibrilação Ventricular (FV) e Taquicardia Ventricular (TV)
sem pulso.
Os ritmos não chocáveis consistem em: Atividade elétrica sem pulso (AESP) e Assistolia.
O Protocolo de Manchester (MTS, do inglês Manchester Triage System) é um sistema de
RCP: Efetuando
triagem 30 compressões
que realiza a seleçãotorácicas à frequência
ou a separação emdeescalas.
100 a 120/min; 2 ventilações.
Com ele, o paciente é
classificado em 5 cores, baseado nos seus sinais e sintomas, de modo a representar a
gravidade do seu caso e o seu tempo seguro de espera.

Enfermeiros são essenciais dentro do sistema de saúde, afinal são eles que estão
presentes durante todo o tratamento de pacientes: desde o momento da entrada até o
de alta e muitas vezes também fora do ambiente hospitalar.

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