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PORTUGUÊS
Essa apostila tem a intenção de te entregar uma versão bastante resumida
daquilo que é mais cobrado pela banca de Concursos de Saúde em Minas
Gerais. Dito isso, é importante que obedeça aos dois pilares: resolução de
exercícios + foco nos tópicos elementares e mais cobrados.
SINTAXE
PERÍODO: E a frase constituída de uma ou mais orações com sentido completo. O período, sempre,
é iniciado por uma letra maiúscula e finalizado com pontuação.
SIMPLES: Possui uma oração. (um verbo ou uma locução verbal)
EX: Como não serve?
COMPOSTO: Duas ou mais orações. (dois ou mais verbos/locuções verbais)
EX: Saímos de manhã e voltamos a noite.
REGÊNCIA
OBS: Existem Verbos que apresentam mais de uma regência. Isso acontece quando mudam de transitividade,
adotando outros significados.
VTI: Significa ver, presenciar, caber, pertencer. Exige complemento ligado pela preposição “a”.
No sentido de “fazer carinho”, “acariciar”, é transitivo direto. Ex: Márcio não perde oportunidade de agradá-lo.
No sentido de “causa agrado a”, “satisfazer”, “ser agradável a “, é transitivo indireto e rege complemento introduzido pela
preposição a:
ASPIRAR:
Aspirei-o.
Verbo CHAMAR:
Verbo DORMIR:
Verbo VISAR:
VTI: Significa “desejar”, “almejar”, “pretender”, “ter em vista”; exige a preposição “a”.
Verbo PREFERIR:
REGÊNCIA NOMINAL é quando um nome (substantivo, adjetivo) regente determina para o nome regido a necessidade
do uso de uma preposição, ou seja, o vínculo entre o nome regente e o seu termo regido se estabelece por meio de uma
preposição.
BIZU: A relação entre um nome regente e seu termo regido se estabelece sempre por meio de uma preposição.
Exemplo: Os trabalhadores ficaram satisfeito com o acordo, que foi favorável a eles.
Obs: “Satisfeito” é o termo regente e “Com o acordo” é o termo regido, “Favorável é o termo regente e “a eles” é o
termo regido.
➔ Quando um pronome relativo (que, qual, cujo, etc.) é regido por um nome, deve introduzir, antes do relativo, a
preposição que o nome exige. EX: A proposta a que éramos favoráveis não foi discutida na reunião. BIZU
(quem é favorável é favorável a alguma coisa/alguém).
2° Há nomes que, dependendo do significado, regem uma ou outra preposição: EX: Isso reflete sua
consideração por pessoas (respeito).
Expôs suas considerações sobre a política brasileira (crítica, comentário).
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
Palavras repetidas OO e EE não tem mais acento: zoo, perdoo veem, magoo, voo.
Acento diferencial: Esta regra desapareceu, exceto para os verbos:
PODER (diferença entre passado e presente).
Ele não pôde ir ontem, mas pode ir hoje.
PÔR (diferença com a preposição por):
Vamos por um caminho novo, então vamos pôr casacos;
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Bizus:
1) Perdem o acento as palavras compostas com o verbo PARAR: Para-raios, para-
choque.
2) FÔRMA (de bolo): O acento será opcional; se possível, deve-se evitá-lo: Eis aqui a
forma para pudim, cuja forma de pagamento é parcelada.
• pois;
• visto que;
• dado que;
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2.PORQUÊ: Porquê (junto e com acento) é usado para indicar o motivo, a causa ou a
razão de algo é um SUBSTANTIVO.
Aparece quase sempre junto de um artigo definido (o, os) ou indefinido (um, uns),
podendo também aparecer junto de um pronome ou numeral.
• o motivo;
• a causa;
• a razão.
Exemplos com porquê
3.POR QUE: Por que (separado e sem acento) pode ser usado para introduzir uma
pergunta ou para estabelecer uma relação com um termo anterior da oração.
Por que interrogativo
Possuindo um caráter interrogativo, por que é usado para iniciar uma pergunta,
podendo ser substituído por:
• por que motivo;
• Por que você não foi dormir? (= Por qual motivo você não foi dormir?)
• Por que não posso sair com meus amigos? (= Por qual razão não posso
sair...?)
Por que relativo
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Estabelecendo uma relação com um termo antecedente, por que é usado como
elo de ligação entre duas orações, podendo ser substituído por:
• pelo qual;
• pela qual;
• pelos quais;
• pelas quais;
• por qual;
• por quais.
Exemplos com por que (relativo)
4.POR QUÊ: Por quê (separado e com acento) é usado em interrogações. Aparece
sempre no final da frase, seguido de ponto de interrogação ou de um ponto final.
Por quê pode ser substituído por: por qual motivo; por qual razão.
Exemplos com por quê
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
e conhecimento dos fatos. EX: Artigos de jornais, livros didáticos, dicionários, anúncios
publicitários, receitas e etc.
TEXTO LITERARIO: Podemos classificar como “literários” todos os textos que têm
uma função artística, prezando pela estética e pela subjetividade para
construir narrativas ficcionais com base em acontecimentos do cotidiano, memórias,
reflexões, abstrações e outras fontes diversas de inspiração, como romance, poemas,
crônicas e contos.
• Bizu : Características dos textos literários: Sentido conotativo; ponto de vista pessoal
do autor; uso de figuras de linguagem; ocorrência de simbolismos; presença de
elementos que detonam múltiplos significados, reflexões e emoções.
Estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS): O Sistema Único de Saúde (SUS) é composto
pelo Ministério da Saúde, Estados e Municípios, conforme determina a Constituição
Federal. Cada ente tem suas corresponsabilidades.
Ministério da Saúde
Gestor nacional do SUS, formula, normatiza, fiscaliza, monitora e avalia políticas e ações,
em articulação com o Conselho Nacional de Saúde. Atua no âmbito da Comissão
Intergestores Tripartite (CIT) para pactuar o Plano Nacional de Saúde. Integram sua
estrutura: Fiocruz, Funasa, Anvisa, ANS, Hemobrás, Inca, Into e oito hospitais federais.
Conselhos de Saúde
O Conselho de Saúde, no âmbito de atuação (Nacional, Estadual ou Municipal), em
caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do
governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação
de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância
correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão
homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.
Princípios Organizativos
Municípios
São responsáveis pela execução das ações e serviços de saúde no âmbito do seu
território. O gestor municipal deve aplicar recursos próprios e os repassados pela União
e pelo estado. O município formula suas próprias políticas de saúde e também é um dos
parceiros para a aplicação de políticas nacionais e estaduais de saúde. Ele coordena e
planeja o SUS em nível municipal, respeitando a normatização federal. Pode estabelecer
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parcerias com outros municípios para garantir o atendimento pleno de sua população,
para procedimentos de complexidade que estejam acima daqueles que pode oferecer.
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► Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas: Rede de Atenção às
Pessoas com Condições Crônicas vem sendo pensada a partir de diferentes tecnologias,
estruturadas em serviços territorializados, construídos da seguinte forma: Serviços
Assistenciais em Oncologia, Linha de Cuidado de Sobrepeso e Obesidade.
► Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência: A Saúde da Pessoa com Deficiência (SPD)
no SUS busca proporcionar atenção integral à saúde dessa população, desde a APS até
a reabilitação, incluindo o fornecimento de órteses, próteses e meios auxiliares de
locomoção, quando necessário. O objetivo é proteger a saúde e reabilitar as pessoas
com deficiência em relação a suas capacidades funcionais (física, auditiva, intelectual e
visual). A criação da Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência (Portaria
MS/SAS no 1.060/2002) oportunizou a implantação das Redes Estaduais de Assistência
à Pessoa com Deficiência, em especial às ações de reabilitação, através de legislações
específicas para habilitação de Serviços de Modalidade Única, ou seja, habilitados para
atender apenas uma área de deficiência: auditiva, física, intelectual ou visual.
O Pacto pela Saúde é resultado de um esforço das esferas municipal, estadual e federal
para, em conjunto com o Conselho Nacional de Saúde, rediscutir a organização e o
funcionamento do SUS. O Pacto pela Saúde foi organizado com a finalidade de
responder aos desafios atuais da gestão e organização do sistema, para promover
ações que correspondam às reais necessidades de saúde da população brasileira.
Foram definidas três dimensões no Pacto em saúde: Pacto pela Vida, Pacto em defesa
do SUS e Pacto de Gestão. As diretrizes operacionais do Pacto em Saúde são
abordadas na portaria GM/MS nº 399, publicada em 22 de fevereiro de 2006. As
Diretrizes Operacionais dos Pactos Pela Vida e de Gestão são regulamentadas pela
portaria GM/MS nº. 699, publicada em 03 de abril de 2006.
-Saúde do Idoso
Implantar a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, buscando a atenção de forma
integral.
-Promoção da saúde
Elaborar e implantar a Política Nacional de Promoção da Saúde, com ênfase na adoção
de hábitos saudáveis
O Pacto em Defesa do SUS tem como objetivos reforçar o Sistema Único de Saúde
como política de Estado e defender seus princípios inscritos na Constituição Federal.
De acordo com a portaria 399/GM, o trabalho dos atores envolvidos dentro deste
Pacto deve considerar as seguintes diretrizes:
os demais gestores, que visem qualificar e assegurar o Sistema Único de Saúde como
política pública”.
Pacto de Gestão
➔ Acolhimento.
➔ Clínica ampliada.
➔ Cogestão Defesa dos Direitos do usuário.
➔ Fomento de grupalidades, coletivos e redes.
➔ Valorização do trabalho e do trabalhador.
➔ Construção da memória do SUS que dá certo
EPIDEMIOLOGIA CONCEITOS
DOENÇAS NÃO INFECCIOSAS: também chamadas de doenças não transmissíveis, são todas
aquelas que não resultam de uma infecção. Ex. doença coronariana, diabetes e outras.
Poder invasivo: Consiste na capacidade que tem o agente de se difundir, através de tecidos, órgãos e
sistemas anatomofisiológicos do hospedeiro.
Período de incubação consiste no intervalo de tempo decorrente entre a exposição a um agente infeccioso e o
aparecimento de sinais ou sintomas da doença. É extremamente variável, desde algumas horas (cólera) até
meses ou anos (hanseníase, AIDS).
Período de transmissibilidade período durante o qual a pessoa ou animal infectado é capaz de transmitir o
agente infeccioso
AGENTE INFECCIOSO: é um ser vivo, que, por meio de uma das formas que assume em seu ciclo reprodutivo,
pode ser introduzido em outro ser vivo, onde é capaz de se desenvolver ou de se multiplicar, e dependendo
das predisposições intrínsecas do novo hospedeiro, pode gerar ou não um estado patológico manifesto,
denominado doença infecciosa, que também é doença transmissível.
BIZU: Ambiente nas doenças transmissíveis Antroponoses: as doenças nas quais o ser
humano é o único reservatório e único hospedeiro suscetível. Ex: AIDS, coqueluche
VETORES: Seres vivos que veiculam o agente desde o reservatório até o hospedeiro
potencial.
Mecanismo de penetração
1. Ingestão. Ex; a água, os alimentos em geral, mãos e objetos, quando levados à boca.
5. Penetração através de solução de continuidade na pele. Ex. feridas cirúrgicas, ferimentos acidentais.
7. Introdução no organismo com auxílio de objetos e instrumentos. Ex: perfurações cirúrgicas ou acidentais,
transfusão de sangue.
8. Introdução em tecido muscular ou na corrente sanguínea por picadas de inseto ou por mordedura de
animais.
Bizu: Para serem introduzidos no novo hospedeiro, exigem contato físico entre a fonte
de infecção e o suscetível, Esse tipo de transmissão costuma ocorrer por contato de
superfícies cutâneas ou mucosas, como nas relações sexuais, em mordeduras e no
ato de beijar. Transmissão. Exemplos: Doenças sexualmente transmissíveis: -
Gonorreia; - Sífilis; - Hepatite B; - Herpes genital; - Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida (AIDS) – transmissão direta e indireta.
SINAN é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que
constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória.
O Sinan é alimentado pela Ficha Individual de Notificação (FIN) e pela Ficha Individual
de Investigação (FII) de casos de doenças e agravos que constam da Lista Nacional de
Doenças de Notificação Compulsória (LNDC). Quando numa determinada semana
epidemiológica de uma unidade de saúde não há nenhuma notificação individual,
notificação de surto para agravos compulsórios, torna-se necessário o preenchimento
do formulário de notificação negativa.
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SIM foi o primeiro subsistema de informação de saúde a ser implantado no país e constitui uma das principais fontes de
informação para planejamento, avaliação das ações de saúde e determinação do perfil de saúde de uma população.
BIZU:
Com a criação do SIM Entre os indicadores
foi implantado mais
o modelo conhecidos
padronizado e de fácil compreensão
da Declaração de Óbito (DO).estão:
A DO émortalidade
o documento básico
para gerar os dados de mortalidade, sendo implantada como instrumento único para alimentação coeficiente
proporcional por causas; mortalidade proporcional por faixa etária e sexo; do SIM. Com o novo
de mortalidade
modelo foi padronizado o atestadogeral; coeficiente
de óbito de mortalidade
com o mesmo infantilproposto
padrão internacional e razão deOMS.
pela mortalidade
materna.
BIZU: Tem como objetivo principal coletar dados de nascidos vivos, constituindo informações relevantes
para que o setor saúde possa fazer o planejamento e a avaliação de políticas e empregar ações de
vigilância na área da saúde materno-infantil.
O SIH foi desenvolvido com o objetivo de armazenar dados mensais sobre as informações do atendimento ao
paciente internado na rede do SUS pelos estabelecimentos de saúde públicos, privados e filantrópicos,
conveniados e contratados que realizam internações, tendo como instrumento de coleta de dados a
Autorização de Internação Hospitalar (AIH).
AIH é utilizada pelos gestores e prestadores de serviço SUS com o objetivo de realizar pagamento por valores
fixos dos procedimentos médicos hospitalares onde constam os materiais utilizados, os procedimentos
efetivados, os profissionais de saúde envolvidos e estrutura de hotelaria.
Fluxo: A transmissão da base de dados é realizada pelo gestor municipal que analisa, podendo liberar ou
bloquear as internações. Após essa etapa, o gestor processa as informações de internações e envia a base de
dados para o Datasus com a finalidade de alimentar a base nacional.
SIA registra os atendimentos realizados em âmbito ambulatorial por meio do Boletim de Produção Ambulatorial
(BPA).
O SIA emite uma série de relatórios que auxiliam os gestores no desenvolvimento das
ações de planejamento, programação, regulação, avaliação, controle e auditoria,
possibilitando a construção de diferentes indicadores que registram os atendimentos e
tratamentos realizados em cada estabelecimento de saúde no âmbito ambulatorial.
Programa Nacional de Imunizações (PNI) - implantado no país em 1973. Atualmente, o PNI encontra-se implantado em
todos os municípios brasileiros, porém o sistema (SIPNI) está em fase de implantação desde 2010. É possível o
acompanhamento da pessoa vacinada por procedência e a avaliação da cobertura vacinal, das doses aplicadas e da taxa
de abandono nos âmbitos federal, estadual e municipal, oferecendo aos gestores envolvidos no programa uma
avaliação dinâmica do risco quanto à ocorrência de surtos ou epidemias.
O SIPNI representa uma importante contribuição para o controle ou a eliminação de algumas doenças
imunopreveníveis, assim como para redução significativa na incidência de doenças, representando grande impacto na
área da epidemiologia.
A Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) consiste na descrição contínua e na avaliação de tendências nas condições de
alimentação e nutrição da população e seus fatores determinantes.
A VAN surgiu na década de 1970 por recomendação da OMS, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da
Organização das Nações Unidas devido a necessidade de obter informações para subsidiar as ações do governo. Sua
implantação ganhou reforço com a Lei 8.080, que incluiu a VAN no âmbito do SUS. Sisvan tornou-se pré-requisito para o
SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE PARA A ATENÇÃO BÁSICA_ SISAB/E-SUS
financiamento e a implantação de programas assistenciais com foco na recuperação da desnutrição e no cuidado de
crianças e gestantes em risco nutricional.
Em 2013, o SISAB passou a ser o sistema de informação da atenção básica vigente para
fins de financiamento e de adesão aos programas e estratégias da Política Nacional de
Atenção Básica, substituindo o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB).
O SISAB integra a estratégia denominada e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB), que propõe
o incremento da gestão da informação, a melhoria das condições de infraestrutura e a
melhoria dos processos de trabalho.
E-SUS AB, foi desenvolvida para atender a gestão do cuidado em saúde na atenção
básica, podendo ser utilizados por profissionais de todas as equipes de AB, pelas
equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf), do Consultório na Rua (CnR),
de Atenção à Saúde Prisional e da Atenção Domiciliar (AD), programas como o Saúde na
Escola (PSE) e a Academia da Saúde.
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Bizu:
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLOGICA
O termo vigilância passa a ser utilizado para designar a monitoração de pessoas que
haviam tido contato com um caso de uma doença transmissível grave, como, por
exemplo, a varíola, com o objetivo de instituição oportuna de medidas de isolamento.
Vigilância em saúde pública é a coleta sistemática e contínua, análise e interpretação
de dados sobre desfechos específicos, para o uso no planejamento, implementação e
avaliação de práticas em saúde pública. (Communicable Diseases Center - CDC).
➢
Principal objetivo: Acompanhamento do comportamento epidemiológico das
doenças sob vigilância, possibilitando a detecção precoce de surtos e epidemias
e mudanças na distribuição espacial da ocorrência das doenças, nos grupos
mais afetados e na gravidade dos quadros dessas doenças.
DEFINIÇÕES:
Doenças infecciosas emergentes: São as que surgiram recentemente numa população ou as que ameaçam
expandir-se em futuro próximo. Ex: AIDS, chikungunya e zika.
Doenças infecciosas reemergentes: São aquelas causadas por microrganismos conhecidos que estavam sob
controle, mas se tornaram resistentes aos agentes antimicrobianos comuns ou estão se expandindo rapidamente
em incidência ou em área geográfica. Exemplo: malária, tuberculose.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Definição: conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas
sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de
interesse da saúde, abrangendo: I – o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionam
com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; II – o controle da prestação
de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.
Grupo A: Identificado pelo símbolo de risco biológico, com rótulo de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da
expressão RESÍDUO INFECTANTE. Consultar o Anexo I da Resolução RDC 222/2018 Exemplo: Frasco de vacinação com expiração
de prazo de validade com conteúdo inutilizado, vazios Restos de vacinas, A4 (Infectantes ou biológicos), algodão, gaze, sugadores
descartáveis, luvas descartáveis, Dentes, borracha de isolamento, Protetores físicos em geral, ataduras de crepon, sondas, bolsas
de diálise, Chumaços, cotonetes, tubetes anestésico plástico
Grupo B: Identificado por meio de símbolo e frase de risco associado à periculosidade do resíduo químico. Observação – outros
símbolos e frases do GHS também podem ser utilizados de acordo com o risco do resíduo. Consultar o Anexo I da Resolução RDC
222/2018 Exemplo: Amálgama de Prata e Glutaraldeído a 2%, Revelador, Fixador, Frascos de medicamentos com expiação do
prazo de validade Frascos de medicamento com conteúdo inutilizado vazios ou com restos do produto Embalagens vazias de
saneantes de uso institucional.
Grupo C: Identificado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta ou púrpura) em rótulo
de fundo amarelo, acrescido da expressão MATERIAL RADIOATIVO, REJEITO RADIOATIVO ou RADIOATIVO. Material radiativo ou
contaminado, com rádio-nuclídeos provenientes de laboratórios de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia,
caracterizado conforme a Resolução CNEN-NE-6.05 e em volume próprio, tendo como referência a publicação CDTN nº 857/99.
D - NR Resíduos comuns (não recicláveis) Consultar o Anexo I da Resolução RDC 222/2018 Exemplo: Papel de uso sanitário e
fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, gorros e máscaras descartáveis, resto alimentar de paciente,
material utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises, sobras de alimentos, resíduos de varrição, resíduos de gesso
provenientes de assistência de saúde.
D - R Resíduos comuns (recicláveis) Consultar o Anexo I da Resolução RDC 222/2018 Exemplo: Embalagens plástica… papelão…
Embalagem secundária de medicamentos.
Grupo E: Identificado pelo símbolo de risco biológico, com rótulo de fundo branco, desenho e contorno preto, acrescido da
inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE. Exemplo: Laminas de barbear, lâmina e lamínulas, scalp, abocath Fios ortodônticos,
limas endodônticas, Espátulas de madeira, brocas, lancetas, agulhas descartáveis, lâminas de bisturi, Ampolas de vidro, Utensílios
de vidros quebrados (tubos de coleta sanguínea) e similares, Agulhas, seringas resultantes de vacinação.
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/23107b-DocCient-
Calendario_Vacinacao_2021.pdf
Tipos:
➢ Participação da comunidade;
➢ Regionalização e hierarquização.
A lei do SUS também define onde e como o sistema atua. Execução de ações:
❖ De vigilância sanitária;
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❖ De vigilância epidemiológica;
❖ De saúde do trabalhador;
❖ De assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.
Link: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8080.htm
http://planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
O Pacto pela Saúde é definido pelo Ministério da Saúde como um conjunto de reformas
institucionais pactuado entre municípios, estados e a União para realizar a gestão do
Sistema Único de Saúde. Tem como objetivo promover novas formas de gestão do SUS,
por meio da adesão ao Termo de Compromisso de Gestão (TCG), que é renovado
anualmente e estabelece metas e compromissos para cada município, para o Estado e
para o Governo Federal. O Pacto pela Saúde está composto pelas seguintes dimensões:
• descentralização,
• regionalização,
A dimensão Pacto em Defesa do SUS visa discutir, nos conselhos municipais e estaduais,
as estratégias para implantação das ações de saúde para qualificar e assegurar o SUS
como política pública.
• promoção da saúde;
• saúde do trabalhador;
• saúde mental;
• saúde do homem.
DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Emergência: o risco de morte é iminente e por isso precisa ser tratado o mais
rapidamente possível. Acidentes graves de carro, cortes profundos, envenenamentos
são alguns exemplos.
➔ Urgência: situações em que o risco de morte não é tão imediato, mas precisam ser
adereçadas o mais rápido possível para evitar complicações. Uma alta febre que
não baixa há mais de 48 horas, por exemplo, pode ser um caso de atendimento de
urgência.
cianose central: que indica problemas circulatórios ou ventilatórios, é indicada por uma
cor azulada na língua e lábios. Na ausência de cianose central, a cianose periférica indica
problemas
Gasometria arterial: A análise dos gases do sangue arterial é uma parte essencial da
avaliação e manuseio do estado de oxigenação e equilíbrio acidobásico do paciente. A
utilidade deste exame como acessório ao diagnóstico depende da capacidade de
interpretação correta de seus resultados.
PaO2: É a pressão parcial de O2 dissolvida no sangue arterial. A PaO2 normal (ou pO2)
é de 80 a 100 mmHg ao nível do mar. A pO2 diminui no idoso; o valor de indivíduos de
60 a 80 anos de idade varia de 60 a 80 mmHg.
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Critérios de intubação podem ser citados: Quando outros métodos não oferecem
oxigenação adequada; Hipoxemia grave; Risco iminente de morte; Presença de
importante desconforto respiratório; Rebaixamento do nível de consciência (escala de
Glasgow igual ou inferior a oito).
Os ritmos chocáveis consistem em: Fibrilação Ventricular (FV) e Taquicardia Ventricular (TV)
sem pulso.
Os ritmos não chocáveis consistem em: Atividade elétrica sem pulso (AESP) e Assistolia.
O Protocolo de Manchester (MTS, do inglês Manchester Triage System) é um sistema de
RCP: Efetuando
triagem 30 compressões
que realiza a seleçãotorácicas à frequência
ou a separação emdeescalas.
100 a 120/min; 2 ventilações.
Com ele, o paciente é
classificado em 5 cores, baseado nos seus sinais e sintomas, de modo a representar a
gravidade do seu caso e o seu tempo seguro de espera.
Enfermeiros são essenciais dentro do sistema de saúde, afinal são eles que estão
presentes durante todo o tratamento de pacientes: desde o momento da entrada até o
de alta e muitas vezes também fora do ambiente hospitalar.