Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Joaquim de Souza de Jezus, filho de pais incognitos, natural do Rio de Janeiro e morador na Freg.a de S. Sebastião
da Pedra, termo desta Cidade de Lisboa, me Reprezentou, que elle pertendia uzar da Arte de Cirurgia, nestes meos
Reinos, e seos Senhorios, pela ter aprendido e praticado ... o qual foy examinado na prezença do Comissário Manoel
da Siva Paulino de Figr.do pelos examinadores (...) os quaes o derão por aprovado debaixo do Juram.to, que tnhão
recebido, por bem do qual me pedio lhe mandace expedir Carta para que Livremente pudece usar della na forma do
Regimento e Leis deste Reyno ...para que em Sua observancia possa curar de Sirurgia, em estes meus Reynos e
Senhorias ... pelo qual poderá demandar os Salários, que lhe forem devidos... Dada e pasada nesta Côrte, e Cid.e de
Lisboa aos 24 de Abrio de 1792.
ANÁLISE DO TEXTO:
CENTRO DE FORMAÇÃO TOYOTA CAETANO
Domínio de formação: Viver em Português
Técnicos de Mecatrónica Automóvel – 2108 - 2ºano
UFCD “Mudanças Profissionais e Mercado de trabalho”
Ano
profissão
O que faz
Aprendizagem
profissão
Privilégios
Quem autoriza
Temos, assim, duas profissões, a de cirurgião e a de boticário, que precisavam de uma licença (carta) para serem
exercidas legalmente, licença esta que só era passada após um exame prévio. Ou seja, havia a necessidade de provar
conhecimentos e habilidades para certificar uma pessoa para o exercício de uma profissão. Os documentos, no
entanto, não explicam muito bem o que é ser um boticário ou um cirurgião naquele tempo. No primeiro caso ficamos
a saber apenas que ele fabricava medicamentos. No segundo, sabemos ainda menos, pois o texto não explica o que é
“curar de Sirurgia”. Mas podemos ter a certeza de que um cirurgião não poderia fabricar remédios, nem um boticária
praticar a” Sirurgia”.
que são subdivididos por sub grandes grupos, subgrupos e grupos base. Os nove grandes grupos são:
1. Quadros Superiores da Administração Pública, Dirigentes e Quadros Superiores de Empresa
2. Especialistas das Profissões Intelectuais e Cientificas
3. Técnicos e Profissionais de nível intermédio
4. Pessoal Administrativo e Similares
5. Pessoal dos Serviços e Vendedores
6. Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas
7. Operários, Artífices e Trabalhadores Similares
8. Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem
9. Trabalhadores não qualificados
CENTRO DE FORMAÇÃO TOYOTA CAETANO
Domínio de formação: Viver em Português
Técnicos de Mecatrónica Automóvel – 2108 - 2ºano
UFCD “Mudanças Profissionais e Mercado de trabalho”
Uma profissão é identificada por seis dígitos, o grupo base por quatro dígitos, o sub grupo por três dígitos, o sub
grande grupo por dois dígitos e o grande grupo por um dígito, como é possível observar no exemplo abaixo:
Grande grupo: 7. Operários, Artífices e Trabalhadores Similares
Sub grande grupo: 7.1 - Operários, Artífices e Trabalhadores Similares das Indústrias Extrativas e da Construção
Civil
Subgrupo: 7.1.2 - Trabalhadores da Construção Civil e Obras Públicas
Grupo base: 7.1.2.4 - Carpinteiros
Profissão: 7.1.2.4.05 - Carpinteiro de Limpos
(Poderá consultar a CNP na página da Internet do Instituto do Emprego e Formação Profissional: www.iefp.pt. )
Profissões regulamentadas
Na CNP existem várias profissões que são consideradas como sendo regulamentadas.
São consideradas profissões regulamentadas aquelas cujo exercício se encontra regulado por títulos profissionais
obrigatórios (Licença, Carteira Profissional, Cédula Profissional ou outro) que garantem a posse das competências
necessárias.
Existe uma Base de Dados das Profissões Regulamentadas, onde é possível encontrar informações sobre as condições
de acesso, o título profissional, as autoridades responsáveis pelo reconhecimento e a legislação aplicável.
Base de dados nacional de profissões regulamentadas
http://www.iefp.pt/formacao/certificacao/Profisso esRegulamentadas/Paginas/ListaProfissoes.aspx
Base de dados europeia de profissões regulamentadas
http://ec.europa.eu/internal_market/qualifications /regprof/
Descrição
O/A Empregado (a) de mesa é o/a profissional que efetua o serviço de mesa em cafés, restaurantes, hotéis e
estabelecimentos similares.
Código CNP
Página10
Curso de qualificação de Empregado de Mesa considerado adequado pelo Instituto de Portugal, I.P. ou 1 ano de
exercício efetivo na categoria profissional requerida e escolaridade mínima obrigatória, de acordo com o nível etário.
Legislação nacional aplicável
Diário do Governo n.º122, II série, de 28 de Maio de 1947; Diário do Governo n.º 129, II série de 5 de Junho de
1947.
Legislação comunitária aplicável
Esta profissão está abrangida por Diretiva Comunitária de Reconhecimento das Qualificações Profissionais.
Certificação profissional
O reconhecimento de que um profissional possui as competências necessárias para exercer uma determinada
profissão é realizado por meio da certificação profissional. Esta certificação, por sua vez, tem por base um descritivo
de atividades de referência presentes no Sistema Nacional de Certificação Profissional (SNCP).
A Certificação Profissional expressa-se pela emissão de um Certificado de Aptidão Profissional (CAP) e pode ser
obtida, cumprido que seja o requisito das habilitações literárias exigidas, através de uma das seguintes formas:
• Com base em frequência de curso de formação profissional, devidamente homologado;
• Com base em experiência profissional devidamente comprovada;
• Com base no reconhecimento/equiparação de títulos profissionais ou de formação emitidos noutros países
comunitários ou, nos casos em que existam acordos de reciprocidade de reconhecimento de títulos, em países
terceiros. Instituto do Emprego e Formação Profissional .
Em caso de dúvidas sobre uma determinada profissão, deve ser consultado o Ponto Nacional de Referência para as
Qualificações (PNRQ) - http://portal.iefp.pt/pnrq/index.html - onde é possível encontrar informações sobre os
sistemas de educação, de formação e de certificação profissional.
ATIVIDADES
na Freg.a de São Gonçalo, para que possa usar do officio de Parteira, o que poderá exercitar, em todos estes
Domínios, e Senhorios de Portugal por quanto foi examinada na presença de meo Delegado o Cirurgião aprovado e
da Real Camara Antonio José Martins, o qual a deo por aprovada Nemine discrepante [expressão latina = ninguém
discordando], pelo que lhe mandei passar a presente Carta e requeri da parte de S. A. R. [Sua Alteza Real] que Deus
guarde, as sobreditas Justiças que não procedão contra (...) antes livremente a deixarão usar da sobredita, e haverá
juramento dos Santos Evangelhos dentro dos tres meses na Camera onde pertencer (...) para que bem e
verdadeiramente use como convém ao Serviço de S.A.R. Dada e passada nesta Corte do Rio de Janeiro aos 13 de
Dezembro de mil oitocentos quinse ...
a) Qual a data do documento?
g) Qual o processo utilizado para saber se a pessoa em causa está ou não apta para o exercício da profissão?
A primeira Classificação Nacional de Profissões - que é sobretudo utilizada em termos estatísticos e de emprego - foi
feita em Portugal na década de 60, tendo sido publicada em vários volumes entre 1966 e 1974. Em 1980 foi feita
uma revisão da CNP, na qual estavam registadas 3.800 profissões, e em 1994 uma nova revisão fez baixar para 1.700
o número de profissões reconhecidas oficialmente. Em entrevista à agência Lusa, Ana Campos, técnica superior do
Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP) - envolvida no projeto em curso e na revisão da CNP de
1994 -, justificou a demora na publicação da nova revisão com a necessidade de aguardar pela nova classificação
internacional definida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). A CNP baseia-se numa classificação
internacional tipo de profissões, a CITP - Classification Internationale Type des Profissions - Bureau International du
Travail, adotada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). «Uma vez que a classificação internacional está a
ser revista e deverá ser publicada em 2008, achámos que não fazia sentido a CNP sair antes porque depois tínhamos
de adequá-la à estrutura internacional», adiantou a técnica.
A CNP obedece à estrutura internacional de profissões formada por nove grandes grupos que são subdivididos por
sub grandes grupos, grupos, subgrupos e grupos base. Sobre a demora na realização de uma revisão da CNP de 1994,
Ana Campos salientou que, de acordo com a OIT, a classificação deve ser revista entre 12 a 15 anos. «Assim,
quando sair no início de 2008 a classificação internacional tudo faremos para que a CNP seja publicada logo a
seguir», afirmou. Segundo Ana Campos, a revisão da CNP começou a ser feita há muito tempo, tendo a metodologia
adotada sido diferente da utilizada na revisão de 1994. «Na anterior revisão (94) fazíamos muito trabalho no terreno
junto das empresas, no mercado de trabalho e os técnicos identificavam áreas profissionais, o tipo de empresas, a
Página10
dimensão e a localização geográfica», disse a responsável. No projeto de revisão em curso, os técnicos basearam-se
na CNP de 1994 e junto dos sindicatos, entidades patronais, associações sindicais, escolas, universidades, ordens e
parceiros sociais tentaram confirmar as profissões. «Só em situações muito específicas íamos fazer um levantamento
para o terreno», afirmou. A técnica adiantou à Lusa que o levantamento e a confirmação de profissões está feito,
salientando que toda a informação já foi enviada para o Conselho Superior de Estatística que deverá depois aprovar a
classificação. Na opinião de Ana Campos, esta revisão é importante para que a classificação possa servir para o
mercado de trabalho e para que possam ser feitas comparações com outros países. «Nenhum jovem vai olhar para a
CNP para escolher uma profissão, isto é um trabalho mais técnico, utilizado em termos estatísticos e de emprego»,
adiantou. A CNP tem por objetivo «facilitar a comunicação em matéria de profissões, oferecendo aos estatísticos de
outros países um instrumento que permite utilizar dados nacionais numa perspetiva internacional». De acordo com a
responsável, a nível nacional a CNP é utilizada sobretudo pelo IEFP e pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
CENTRO DE FORMAÇÃO TOYOTA CAETANO
Domínio de formação: Viver em Português
Técnicos de Mecatrónica Automóvel – 2108 - 2ºano
UFCD “Mudanças Profissionais e Mercado de trabalho”
«É usada na elaboração de estatísticas de mão-de-obra, nos censos e pelos centros de emprego», referiu ainda Ana
Campos. Diário Digital / Lusa 29-07-2007
2 – Após a leitura do texto acima responda:
a) Quantas versões a CNP já conheceu?
b) Como se encontra o atual processo de revisão da CNP?
c) Como é criada a CNP?
d) Para que serve a CNP?
3 – Indique o código CNP da profissão que espera vir a exercer no final do curso:
Grandes grupo:
Sub grande grupo:
Subgrupo:
Grupo base:
Profissão:
Tarefas envolvidas:
4 – Consulte a página do IEFP (www.iefp.pt) sobre a profissão que espera vir a exercer e responda às seguintes
questões:
a) Trata-se de uma profissão regulamentada?
b) Se é uma profissão regulamentada, responda:
b.1) Qual o título profissional obrigatório (Carteira Profissional, Certificado de Aptidão Profissional, Cédula
Profissional)?
b.2) Quais são as condições de acesso?
b.3) Qual é a autoridade competente?
b.4) Qual é a legislação nacional e comunitária aplicáveis?
Página10