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CENTRO DE FORMAÇÃO TOYOTA CAETANO

Domínio de formação: Viver em Português


Técnicos de Mecatrónica Automóvel – 2108 - 2ºano
UFCD “Mudanças Profissionais e Mercado de trabalho”

A pior profissão é aquela de não ter nenhuma profissão


Cesare Cantú (1804-1895, escritor italiano)
PROFISSÃO
Para além de trabalho e emprego, existe também o termo profissão. Trata-se de um trabalho definido dentro da
sociedade, muitas das vezes exercido por um especialista ou técnico qualificado. Assim, por exemplo, quem executa
os trabalhos numa carpintaria é um trabalhador qualificado que tem a profissão de carpinteiro. O Instituto Nacional
de Estatística define profissão da seguinte forma:
Ofício ou modalidade de trabalho, remunerado ou não, a que corresponde um determinado título ou designação
profissional, constituído por um conjunto de tarefas que concorrem para a mesma finalidade e que pressupõem
conhecimentos semelhantes.
Ao longo da história, as sociedades foram se tornando cada vez mais complexas e, aos poucos, alguns indivíduos
especializaram-se num determinado tipo de trabalho: ferreiro, tecelão, escultor, contabilista, entre outros. Assim,
desenvolveu-se gradativamente a definição dessas profissões, com perfis profissionais mais ou menos definidos e
controlados pelos governos, que estabeleciam direitos e obrigações, deveres e privilégios. Vejamos, por exemplo,
como eram reguladas, em Portugal, duas profissões ligadas à medicina, uma no século XVII e outra no século XVIII:
Dom Affonso, por graça de Deus Rey de Portugal e do Algarve d’aquem e d’alem mar em Africa, Senhor de Guiné e
da Conquista (...) A todos os Corregedores, provedores, Ouvidores, Juizes de fora ordinarios e especiaes, Senados
das Cameras d’este meo Reino ... a quem o conhecimento d’esta pertencer, faço-vos saber que à mim me enviou dizer
Domingos da Costa Moreyra, filho de João Moreyra e de Catherina da Costa (...) que elle havia aprendido o officio
de Boticario na dita Cidade com Belchior da Costa Bravo, como constada de sua Certidão, se queria examinar, e
que sendo visto por mim com o meo físico mór do Reino o mandei por elle examinar e sendo por elle examinado o
achou apto (...) no dito officio de Boticario (...) mando por esta Carta de exame a todas as pessoas a quem for
apresentada lhe dêm toda ajuda e favor para que o dito Domingos... possa exercitar o dito officio de Buticario, e
abrir buticas em sua casa, em praças públicas e fazer cumprir e sublimar todas e quaisquer drogas e medicamentos
que lhe forem necessários para sua butica e receytas... poderá viver de todas as Leis, previlégios e liberdades que
por mi lhe são concedidas, segundo a forma de minha ordenação ... El Rey nosso Senhor o mandou pelo Doutor
Sebastião Corrêa de Mendonsa, físico mór do Reino pelo dito Senhor dada n’esta Cidade de Lizboa em o ano do
nacimento de Nosso Senhor Jesu Christo de mil e seizcentos e sincoenta annos aos dezaseis dias do mes de Janeiro
do dito anno.
Dona Maria por Graça de Deos Raynha de Portugal e dos Algarves daquem e dalem Mar (...) Faço saber que
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Joaquim de Souza de Jezus, filho de pais incognitos, natural do Rio de Janeiro e morador na Freg.a de S. Sebastião
da Pedra, termo desta Cidade de Lisboa, me Reprezentou, que elle pertendia uzar da Arte de Cirurgia, nestes meos
Reinos, e seos Senhorios, pela ter aprendido e praticado ... o qual foy examinado na prezença do Comissário Manoel
da Siva Paulino de Figr.do pelos examinadores (...) os quaes o derão por aprovado debaixo do Juram.to, que tnhão
recebido, por bem do qual me pedio lhe mandace expedir Carta para que Livremente pudece usar della na forma do
Regimento e Leis deste Reyno ...para que em Sua observancia possa curar de Sirurgia, em estes meus Reynos e
Senhorias ... pelo qual poderá demandar os Salários, que lhe forem devidos... Dada e pasada nesta Côrte, e Cid.e de
Lisboa aos 24 de Abrio de 1792.

ANÁLISE DO TEXTO:
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Ano

profissão

O que faz

Aprendizagem

Pedido para exercer a


profissão

Prova da sua capacidade


para começar a exercer a
profissão

Licença para exercer a


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profissão

Local onde exercerá a


profissão
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Privilégios

Quem autoriza

Temos, assim, duas profissões, a de cirurgião e a de boticário, que precisavam de uma licença (carta) para serem
exercidas legalmente, licença esta que só era passada após um exame prévio. Ou seja, havia a necessidade de provar
conhecimentos e habilidades para certificar uma pessoa para o exercício de uma profissão. Os documentos, no
entanto, não explicam muito bem o que é ser um boticário ou um cirurgião naquele tempo. No primeiro caso ficamos
a saber apenas que ele fabricava medicamentos. No segundo, sabemos ainda menos, pois o texto não explica o que é
“curar de Sirurgia”. Mas podemos ter a certeza de que um cirurgião não poderia fabricar remédios, nem um boticária
praticar a” Sirurgia”.

Classificação Nacional das Profissões


Hoje, as profissões encontram-se organizadas pela Classificação Nacional das Profissões (CNP), documento onde
estão classificadas e descritas todas as profissões existentes em Portugal.
A Classificação Nacional das Profissões é um reportório de todas as profissões existentes em Portugal e dos
respetivos descritivos funcionais, apresentando-se agregadas por grupos profissionais. A primeira CNP foi feita em
Portugal na década de 60. Em 1980 foi elaborada uma revisão, passando a estar registadas 3.800 profissões. Em 1994
a CNP foi novamente revista, o que fez baixar para 1.700 o número de profissões reconhecidas oficialmente. Prevê-se
para muito breve o surgimento de uma nova CNP. A CNP baseia-se numa classificação internacional das profissões,
a Classification Internationale Type des Profissions (CITP) adotada pela Organização Internacional do Trabalho
(OIT). Tanto a classificação internacional quanto a nacional estão divididas da mesma forma: nove grandes grupos
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que são subdivididos por sub grandes grupos, subgrupos e grupos base. Os nove grandes grupos são:
1. Quadros Superiores da Administração Pública, Dirigentes e Quadros Superiores de Empresa
2. Especialistas das Profissões Intelectuais e Cientificas
3. Técnicos e Profissionais de nível intermédio
4. Pessoal Administrativo e Similares
5. Pessoal dos Serviços e Vendedores
6. Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas
7. Operários, Artífices e Trabalhadores Similares
8. Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem
9. Trabalhadores não qualificados
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Uma profissão é identificada por seis dígitos, o grupo base por quatro dígitos, o sub grupo por três dígitos, o sub
grande grupo por dois dígitos e o grande grupo por um dígito, como é possível observar no exemplo abaixo:
Grande grupo: 7. Operários, Artífices e Trabalhadores Similares
Sub grande grupo: 7.1 - Operários, Artífices e Trabalhadores Similares das Indústrias Extrativas e da Construção
Civil
Subgrupo: 7.1.2 - Trabalhadores da Construção Civil e Obras Públicas
Grupo base: 7.1.2.4 - Carpinteiros
Profissão: 7.1.2.4.05 - Carpinteiro de Limpos
(Poderá consultar a CNP na página da Internet do Instituto do Emprego e Formação Profissional: www.iefp.pt. )

Profissões regulamentadas
Na CNP existem várias profissões que são consideradas como sendo regulamentadas.
São consideradas profissões regulamentadas aquelas cujo exercício se encontra regulado por títulos profissionais
obrigatórios (Licença, Carteira Profissional, Cédula Profissional ou outro) que garantem a posse das competências
necessárias.
Existe uma Base de Dados das Profissões Regulamentadas, onde é possível encontrar informações sobre as condições
de acesso, o título profissional, as autoridades responsáveis pelo reconhecimento e a legislação aplicável.
Base de dados nacional de profissões regulamentadas
http://www.iefp.pt/formacao/certificacao/Profisso esRegulamentadas/Paginas/ListaProfissoes.aspx
Base de dados europeia de profissões regulamentadas
http://ec.europa.eu/internal_market/qualifications /regprof/

Para a profissão de empregado de mesa, por exemplo, encontramos a seguinte informação:

Profissão Empregado(a) de mesa

Descrição
O/A Empregado (a) de mesa é o/a profissional que efetua o serviço de mesa em cafés, restaurantes, hotéis e
estabelecimentos similares.
Código CNP
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Esta profissão insere-se no(s) código(s) 512315 - EMPREGADO DE MESA


Nível de qualificação da profissão
O Nível de Qualificação desta profissão, de acordo com a estrutura de níveis integrada no Decreto-lei n.º 121/78, de
Junho, é o 6.1 Profissionais Semiqualificados - Administrativos, Comércio e Outros
Acesso à profissão
O exercício desta profissão está condicionado à posse de Carteira Profissional
Autoridade competente
O Turismo de Portugal, I.P. é a autoridade responsável pela regulamentação relativa ao exercício desta atividade
profissional/profissão. Para obter mais informações consulte http://www.turismodeportugal.pt
Requisitos de acesso à carteira profissional
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Curso de qualificação de Empregado de Mesa considerado adequado pelo Instituto de Portugal, I.P. ou 1 ano de
exercício efetivo na categoria profissional requerida e escolaridade mínima obrigatória, de acordo com o nível etário.
Legislação nacional aplicável
Diário do Governo n.º122, II série, de 28 de Maio de 1947; Diário do Governo n.º 129, II série de 5 de Junho de
1947.
Legislação comunitária aplicável
Esta profissão está abrangida por Diretiva Comunitária de Reconhecimento das Qualificações Profissionais.

Certificação profissional
O reconhecimento de que um profissional possui as competências necessárias para exercer uma determinada
profissão é realizado por meio da certificação profissional. Esta certificação, por sua vez, tem por base um descritivo
de atividades de referência presentes no Sistema Nacional de Certificação Profissional (SNCP).
A Certificação Profissional expressa-se pela emissão de um Certificado de Aptidão Profissional (CAP) e pode ser
obtida, cumprido que seja o requisito das habilitações literárias exigidas, através de uma das seguintes formas:
• Com base em frequência de curso de formação profissional, devidamente homologado;
• Com base em experiência profissional devidamente comprovada;
• Com base no reconhecimento/equiparação de títulos profissionais ou de formação emitidos noutros países
comunitários ou, nos casos em que existam acordos de reciprocidade de reconhecimento de títulos, em países
terceiros. Instituto do Emprego e Formação Profissional .
Em caso de dúvidas sobre uma determinada profissão, deve ser consultado o Ponto Nacional de Referência para as
Qualificações (PNRQ) - http://portal.iefp.pt/pnrq/index.html - onde é possível encontrar informações sobre os
sistemas de educação, de formação e de certificação profissional.

ATIVIDADES

1 – Leia o texto abaixo e depois responda:


O Doutor José Correa Picanço do Conselho do Príncipe Regente Nosso Senhor, Commendador das Ordens de
Christo, e da Torre Espada, Fidalgo Cavaleiro, Medico da Real Camara, Primeiro Cirurgião della, Cirurgião Mór
do Reyno, Estados e Domínios Ultramarinos, e Lente Jubilado pela Universidade de Coimbra... Faço saber a todos
os Provedores (...) que eu por esta Carta de Confirmação dou Licença a Romana de Oliveira, preta forra, moradora
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na Freg.a de São Gonçalo, para que possa usar do officio de Parteira, o que poderá exercitar, em todos estes
Domínios, e Senhorios de Portugal por quanto foi examinada na presença de meo Delegado o Cirurgião aprovado e
da Real Camara Antonio José Martins, o qual a deo por aprovada Nemine discrepante [expressão latina = ninguém
discordando], pelo que lhe mandei passar a presente Carta e requeri da parte de S. A. R. [Sua Alteza Real] que Deus
guarde, as sobreditas Justiças que não procedão contra (...) antes livremente a deixarão usar da sobredita, e haverá
juramento dos Santos Evangelhos dentro dos tres meses na Camera onde pertencer (...) para que bem e
verdadeiramente use como convém ao Serviço de S.A.R. Dada e passada nesta Corte do Rio de Janeiro aos 13 de
Dezembro de mil oitocentos quinse ...
a) Qual a data do documento?

b) Qual a profissão em causa?


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c) A quem ele é dirigido?

d) Qual o nome da pessoa candidata à licença?

e) Quem concede a licença para que possa exercer a profissão?

f) Como se chama o documento que expressa a licença?

g) Qual o processo utilizado para saber se a pessoa em causa está ou não apta para o exercício da profissão?

Nova Classificação Nacional de Profissões


(Saiu em 2008 uma «nova» Classificação Nacional de Profissões (CNP), documento onde estão identificadas,
classificadas e descritas todas as profissões existentes em Portugal, 14 anos depois da última revisão.)

A primeira Classificação Nacional de Profissões - que é sobretudo utilizada em termos estatísticos e de emprego - foi
feita em Portugal na década de 60, tendo sido publicada em vários volumes entre 1966 e 1974. Em 1980 foi feita
uma revisão da CNP, na qual estavam registadas 3.800 profissões, e em 1994 uma nova revisão fez baixar para 1.700
o número de profissões reconhecidas oficialmente. Em entrevista à agência Lusa, Ana Campos, técnica superior do
Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP) - envolvida no projeto em curso e na revisão da CNP de
1994 -, justificou a demora na publicação da nova revisão com a necessidade de aguardar pela nova classificação
internacional definida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). A CNP baseia-se numa classificação
internacional tipo de profissões, a CITP - Classification Internationale Type des Profissions - Bureau International du
Travail, adotada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). «Uma vez que a classificação internacional está a
ser revista e deverá ser publicada em 2008, achámos que não fazia sentido a CNP sair antes porque depois tínhamos
de adequá-la à estrutura internacional», adiantou a técnica.
A CNP obedece à estrutura internacional de profissões formada por nove grandes grupos que são subdivididos por
sub grandes grupos, grupos, subgrupos e grupos base. Sobre a demora na realização de uma revisão da CNP de 1994,
Ana Campos salientou que, de acordo com a OIT, a classificação deve ser revista entre 12 a 15 anos. «Assim,
quando sair no início de 2008 a classificação internacional tudo faremos para que a CNP seja publicada logo a
seguir», afirmou. Segundo Ana Campos, a revisão da CNP começou a ser feita há muito tempo, tendo a metodologia
adotada sido diferente da utilizada na revisão de 1994. «Na anterior revisão (94) fazíamos muito trabalho no terreno
junto das empresas, no mercado de trabalho e os técnicos identificavam áreas profissionais, o tipo de empresas, a
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dimensão e a localização geográfica», disse a responsável. No projeto de revisão em curso, os técnicos basearam-se
na CNP de 1994 e junto dos sindicatos, entidades patronais, associações sindicais, escolas, universidades, ordens e
parceiros sociais tentaram confirmar as profissões. «Só em situações muito específicas íamos fazer um levantamento
para o terreno», afirmou. A técnica adiantou à Lusa que o levantamento e a confirmação de profissões está feito,
salientando que toda a informação já foi enviada para o Conselho Superior de Estatística que deverá depois aprovar a
classificação. Na opinião de Ana Campos, esta revisão é importante para que a classificação possa servir para o
mercado de trabalho e para que possam ser feitas comparações com outros países. «Nenhum jovem vai olhar para a
CNP para escolher uma profissão, isto é um trabalho mais técnico, utilizado em termos estatísticos e de emprego»,
adiantou. A CNP tem por objetivo «facilitar a comunicação em matéria de profissões, oferecendo aos estatísticos de
outros países um instrumento que permite utilizar dados nacionais numa perspetiva internacional». De acordo com a
responsável, a nível nacional a CNP é utilizada sobretudo pelo IEFP e pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
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«É usada na elaboração de estatísticas de mão-de-obra, nos censos e pelos centros de emprego», referiu ainda Ana
Campos. Diário Digital / Lusa 29-07-2007
2 – Após a leitura do texto acima responda:
a) Quantas versões a CNP já conheceu?
b) Como se encontra o atual processo de revisão da CNP?
c) Como é criada a CNP?
d) Para que serve a CNP?
3 – Indique o código CNP da profissão que espera vir a exercer no final do curso:
Grandes grupo:
Sub grande grupo:
Subgrupo:
Grupo base:
Profissão:
Tarefas envolvidas:
4 – Consulte a página do IEFP (www.iefp.pt) sobre a profissão que espera vir a exercer e responda às seguintes
questões:
a) Trata-se de uma profissão regulamentada?
b) Se é uma profissão regulamentada, responda:
b.1) Qual o título profissional obrigatório (Carteira Profissional, Certificado de Aptidão Profissional, Cédula
Profissional)?
b.2) Quais são as condições de acesso?
b.3) Qual é a autoridade competente?
b.4) Qual é a legislação nacional e comunitária aplicáveis?

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