O artigo discute a abordagem psicanalítica no atendimento psicológico infantil, onde brincar torna-se associação livre para conduzir o processo clínico. O caso clínico apresenta Carol, uma menina de 9 anos que vive com os tios devido à condição da mãe. Os conflitos com a prima e medo de homens levaram Carol à terapia, onde suas angústias inconscientes foram reveladas por meio de brinquedos e relatos.
O artigo discute a abordagem psicanalítica no atendimento psicológico infantil, onde brincar torna-se associação livre para conduzir o processo clínico. O caso clínico apresenta Carol, uma menina de 9 anos que vive com os tios devido à condição da mãe. Os conflitos com a prima e medo de homens levaram Carol à terapia, onde suas angústias inconscientes foram reveladas por meio de brinquedos e relatos.
O artigo discute a abordagem psicanalítica no atendimento psicológico infantil, onde brincar torna-se associação livre para conduzir o processo clínico. O caso clínico apresenta Carol, uma menina de 9 anos que vive com os tios devido à condição da mãe. Os conflitos com a prima e medo de homens levaram Carol à terapia, onde suas angústias inconscientes foram reveladas por meio de brinquedos e relatos.
O artigo “A demanda da criança: Uma psicanálise possível”, apresenta o
caso de Carol e dá ênfase à eficácia de utilizar a abordagem psicanalítica em atendimento psicológico infantil, onde brincar torna-se associação livre, sendo assim, uma forma de conduzir o processo clínico. Ressaltando que é crucial levar em consideração a repetição ou atuação da criança de forma analítica, pois pode ser uma maneira de externar algo que o paciente não se recorda que esqueceu e reprimiu, possibilitando um tratamento detalhado da questão inconsciente. O caso clínico apresenta a paciente Carol, tem 9 anos de idade e mora com os tios-avôs, eles participam da anamnese e acompanham o caso da criança (principalmente a tia-avó, Maria). Maria conta na anamnese que a mãe da menina não possuía condição financeira, nem bom senso para cuidar da filha, tinha seis filhos e os deixava sozinhos enquanto trabalhava, por esse motivo ela foi morar com eles. Ao passar do tempo a irmã de Carol (Júlia) foi morar na casa dos seus tios-avôs e com isso ocorreram conflitos entre as duas, que somados com os comportamentos de Carol a respeito de timidez, medo de homens e bêbados, encontrou a necessidade de tratamento terapêutico. É possível observar, durante as entrevistas com a criança, a construção de abertura que trazem as angústias do inconsciente desde a escolha dos brinquedos, até os últimos relatos citados, que são por meio verbal. Não é citado o final do processo, mas é possível notar que Carol encontra autonomia, entende que tem desejos e que eles precisam ser escutados e trabalhados em terapia.