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Panorama fiscal

Time Versão
Felipe Salto, Josué Pellegrini, Gabriel Garrote 11/2023

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Índice
01 Destaques do último mês

02 Arrecadação Federal

03 Resultados do Governo Central

04 Setor Público Consolidado

05 Cenários Fiscais

Panorama Fiscal | Novembro de 2023 warren.com.br


Destaques do último
mês

Panorama Fiscal | Novembro de 2023 warren.com.br


Destaques dos resultados fiscais de setembro: Mudanças no nosso cenário para 2023:

ARRECADAÇÃO FEDERAL: A arrecadação de • Em nossa última revisão de cenário, publicada em 27 de


setembro teve uma redução real de 0,34% frente ao outubro, aumentamos nossa projeção para a Receita
mesmo mês de 2022. No acumulado no ano até Total em R$ 2,3 bilhões e para a receita líquida em R$
setembro, a arrecadação foi de R$ 1.691,9 bilhões, 794 milhões. As transferências por repartição foram
um decréscimo real de 0,78% frente ao mesmo aumentadas em 1,5 bilhão.
período do ano anterior.
• As despesas previstas foram aumentadas em R$ 1,6
RESULTADO DO GOVERNO CENTRAL: O resultado bilhão.
do Governo Central de setembro foi de um
superávit de R$ 11,5 bilhões. O resultado primário • Em nossos pressupostos mantivemos o crescimento
do Governo Central acumulado em 12 meses do PIB em 3,0%, e consideramos IPCA de 4,5%.
apresentou leve melhora frente ao mês anterior,
passando a ser de um déficit de R$ 73,1 bilhões, ou • Nossa projeção de déficit primário para 2023 foi
0,7% do PIB. O acumulado entre janeiro e setembro é atualizada de R$ 112,6 para R$ 113,5 bilhões.
deficitário em R$93,4 bilhões.

SETOR PÚBLICO CONSOLIDADO: O resultado do setor


público consolidado compilado pelo Banco Central foi
deficitário em R$18,1 bilhões. Com isso o acumulado
em 12 meses até setembro foi deficitário em R$97,1
bilhões. A Dívida Bruta do Governo Geral
permaneceu estável.

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Parecer da Reforma Tributária é aprovado no Senado com alterações significativas
• No dia 25 de outubro foi apresentado o substitutivo da Reforma Tributária (PEC 45/2019) na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
pelo relator da proposta, o senador Eduardo Braga (MDB-AM). Vários pontos sofreram alterações, com destaque para:

• Inclusão de novos setores sujeitos a regimes específicos, dentre os quais:

• Operações alcançadas por tratado ou convenção internacional;

• Serviços de saneamento e concessão de rodovias;

• Serviços de transporte coletivo de passageiro rodoviário intermunicipal e interestadual, ferroviário, hidroviário e aéreo;

• Operações que envolvam a disponibilização da estrutura compartilhada dos serviços de telecomunicações.

• Definição de limite para a carga tributária.

• Foram instituídos o Teto de Referência da União, composto pela média da arrecadação somada do IPI, da Cofins, e do PIS, como
proporção do PIB, entre 2012 e 2021, e o Teto de Referência Total, que inclui, além da arrecadação dos tributos do Teto da União,
o ISS e o ICMS, também para o período 2012-2021 e em relação ao PIB.

• Calculamos tais limites em 5% e 12,7% do PIB, respectivamente.

• Aumento de R$ 40 bilhões para R$ 60 bilhões dos aportes anuais da União para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional.

• Após aprovação do parecer no Senado, a matéria agora retornará à Câmara dos Deputados.

• A Nota Técnica nº 28 elaborada pela Warren Rena e divulgada para os clientes contém mais informações sobre as mudanças propostas pelo
substitutivo.

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A previsão de aportes da União no Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional
aumentou de R$ 40 bilhões anuais para R$ 60 bilhões anuais
Como era: Previsão de aportes da União aos fundos previstos na Reforma Tributária de acordo com texto
aprovado na Câmara – R$ bilhões
• O texto da Reforma Tributária 50
aprovado na Câmara dos 40
40 40 40 40 40 40
32 32 32 32
Deputados previa aportes da 30 24 24 24 24
União de R$ 40 bilhões ao ano no 20 16 16 16 16

Fundo Nacional de 10
0
8 8
0 0 0
8 8
0
Desenvolvimento Regional. O 0
2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033
substitutivo apresentado no
FNDR Fundo Compensação Total
Senado aumenta o aporte anual
para R$ 60 bilhões. Como ficou: Aportes da União aos fundos previstos na Reforma Tributária de acordo com novo parecer
apresentado no Senado – R$ bilhões
• Além disso, o substitutivo 70
60 60
especifica que a distribuição dos 60
52 52 54 54 56 56 58 58
48 48 50 50
recursos do fundo entre os 50 44 44 46 46
40 40 40 42 42
estados deve seguir o critério
40 40 40
40
32 32 32 32
populacional, com peso de 30%, 30 24 24 24 24
e a participação utilizada no 20 16 16 16 16
Fundo de Participação dos 10
88 8 8
Estados (FPE), com peso de 70%.
0
2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043

FNDR Fundo Compensação Total

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Parecer propõe alterações na transição dos antigos para novos tributos
• O substitutivo propôs, ainda, algumas alterações na transição dos atuais tributos, que serão extintos (IPI, Cofins,
PIS, ICMS, e ISS) para os tributos que serão instituídos (IBS, CBS e IS): O ano de instituição do Imposto Seletivo
passou a ser explicitado; o IPI, que pelo texto do Senado teria as alíquotas zeradas em 2027, e seria extinto em 2033,
passou a ser extinto já em 2027; e criou-se uma Cide, incidente a partir de 2027, para cumprir o papel do IPI como
instrumento de garantia de competividade da ZFM.

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Alterar a meta de primário para 2024 permitiria mais gastos ?

• A partir de declarações do Presidente Lula no último dia 27, foi colocada em pauta a possibilidade de rever, já em 2023,
a meta de resultado primário para 2024, que hoje prevê um equilíbrio entre receitas e despesas, isto é, déficit zero.

• De acordo com as projeções da Warren Rena, o déficit do Governo Central em 2024 será de 0,74% do PIB

• Assim sendo, caso o centro da meta seja alterado para um déficit de 0,5% do PIB, o governo conseguiria alcançar
pelo menos o limite inferior da meta, evitando o acionamento dos gatilhos previstos pelo não cumprimento da
meta

• Porém, para se chegar nesse valor de 0,74% de déficit, já está sendo previsto contingenciamento de R$39, 6 bilhões
das despesas discricionárias

• Dessa forma, a mudança de meta para um déficit de 0,5% do PIB não permitiria maiores gastos em 2024, mas
comprometeria a credibilidade do novo arcabouço fiscal

• Considerando não haver qualquer contingenciamento, com as projeções da Warren Rena de receitas de 18,2% do PIB,
o déficit primário atingiria 1% do PIB, comprometendo não apenas o ajuste para 2024 como para os anos
seguintes, uma vez que seria difícil alcançar as metas de superávits de 0,5% do PIB em 2025 e 1% do PIB em 2026

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Arrecadação Federal

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Arrecadação apresenta queda de 0,34% no mês de setembro
• Governo federal arrecadou R$ 174,3 bilhões em setembro de 2023, uma queda de 0,34%, em termos reais, ao se
comparar com o mesmo mês do ano anterior. O resultado bastante próximo à projeção da Warren Rena para o mês,
que era de R$177,8 bilhões.

• Maior arrecadação das administradas se deve ao maior volume de vendas e serviços, que afetam positivamente a
receita com Cofins e PIS/Pasep, e ao aumento da arrecadação com a Cide para remessas ao exterior, que
impulsionou as “Outras receitas administradas”.

• Já as receitas não administradas apresentaram queda, com arrefecimento das receitas advindas do programa de
redução da litigiosidade e do imposto sobre exportação de óleo bruto.

Receitas do Governo Federal – Setembro de 2023 – R$ Milhões


2023 2022 Variação (%)
Setembro Setembro nominal real (IPCA)

Receitas administradas pela Receita Federal 168.205 159.603 5,39 0,19


Receita Previdenciária 49.096 45.774 7,26 1,97
Imposto sobre a Renda 49.510 48.190 2,74 -2,32
Cofins 28.898 25.367 13,92 8,30
CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 8.814 9.682 -8,97 -13,46
PIS/Pasep - Contribuição para o PIS/Pasep 7.891 7.105 11,06 5,58
IPI - Imposto sobre produtos Industrializados 5.297 5.527 -4,16 -8,89
Imposto de Importação 4.667 5.341 -12,63 -16,93
Contribuição do Plano de Seguridade do Servidor 3.111 3.172 -1,93 -6,77
Outras receitas administradas pela receita federal 3.157 2.627 20,20 14,27
Receitas não administradas pela Receita Federal 6.110 6.684 -8,59 -13,09
Total 174.316 166.287 4,83 -0,34

Fonte: Receita Federal, Warren Rena warren.com.br


Queda nas receitas não administradas pela Receita Federal puxa arrecadação em 2023
para baixo
• Receitas acumuladas de janeiro a setembro apresentaram queda de 0,78% em termos reais no comparativo com o
mesmo período de 2022;

• Arrecadação administrada pela Receita Federal cresceu 0,64% em termos reais no acumulado até setembro, por conta
de melhora no mercado de trabalho, do programa de redução de litigiosidade e do imposto sobre exportação.

• Arrecadação não administrada pela Receita Federal caiu 22,5% em termos reais no acumulado até setembro, puxada
pela redução nos tributos arrecadados com commodities, que apresentaram desempenho excepcional em 2022.

Receita Total do Governo Federal – R$ bilhões - acumulado em 12 meses – Variação real da receita total acumulada no ano frente ao mesmo
preços de set/23 período do ano anterior – %

2.400 20 18,3
2.308 2.322
2.300
15 12,9
2.200 11,1 11,0
11,0 9,7 10,410,2
2.126 9,5 9,3 8,8
2.100 10 8,2

2.000
5
1.900 1,1 1,2 0,7 0,6 1,0
0,3
0
1.800 1.805 -0,4 -0,8 -0,8
1.700 -5
jan/20
fev/20
mar/20

jun/20
jul/20
ago/20
set/20

jan/21
fev/21
mar/21

jun/21
jul/21
ago/21
set/21

jan/22
fev/22
mar/22

jun/22
jul/22
ago/22
set/22

jan/23
fev/23
mar/23

jun/23
jul/23
ago/23
set/23
out/20

abr/21

out/21

out/22
abr/20

abr/22

abr/23
mai/20

nov/20
dez/20

mai/21

nov/21
dez/21

mai/22

nov/22
dez/22

mai/23

jan/22
fev/22
mar/22

jun/22
jul/22
ago/22
set/22

jan/23
fev/23
mar/23

jun/23
jul/23
ago/23
set/23
abr/22

out/22

abr/23
mai/22

nov/22
dez/22

mai/23
Fonte: Receita Federal, Warren Rena Fonte: Receita Federal, Warren Rena
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Crescimento das receitas administradas pela Receita se aproxima da estabilidade,
descoladas da queda acentuada nas não administradas
• Enquanto as receitas não administradas vêm apresentando queda desde 2022, as receitas administradas cresceram
no acumulado durante o ano, mas o impulso parece estar perdendo força

• Arrecadação com Imposto de Renda vinha em alta por conta de tributos relacionados ao mercado de trabalho e a
taxação das aplicações em renda fixa, porém crescimento arrefeceu nos últimos meses.

• Receitas previdenciárias seguem trajetória de alta por conta do mercado de trabalho mais aquecido, porém a rubrica
de demais receitas administradas pela Receita Federal vem caindo continuamente durante 2023.

Receita administrada (eixo esquerdo) e não administrada pela Receita Federal (eixo Receita administrada por fonte – R$ bilhões - acumulado em 12 meses –
direito) – R$ bilhões - acumulado em 12 meses – preços de set/23 preços de set/23
2.300 160 820
748 754
135 2.206 140 720
2.200
2.174 120 607
620 584
2.100 116 546 552
2.039 100
520 518 534
2.000 80 532 517
69 87 429
420
60
1.900 329 329 328
40 320 280
1.800
20 220

jun/20

jun/21

jun/22

jun/23
fev/20

out/20

fev/21

fev/22

fev/23

ago/23
ago/20

ago/21
out/21

ago/22
out/22
abr/20

abr/21

abr/22

abr/23
dez/20

dez/21

dez/22
1.700 1.736 0
set/20

set/21

set/22

set/23
jul/20

jul/21

jul/22

jul/23
jan/20
mar/20

jan/21
mar/21

jan/22
mar/22

jan/23
mar/23
mai/20

mai/21

mai/22

mai/23
nov/20

nov/21

nov/22

Imposto de renda Receita previdenciária Cofins Demais administradas pela RFB

Receita administrada pela RFB Receita não administrada pela RFB Fonte: Receita Federal, Warren Rena
Fonte: Receita Federal, Warren Rena warren.com.br
Resultado do
Governo Central

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Atividade mais forte e transferência do fundo do PIS/Pasep garantem superávit
primário do Governo Central no mês de setembro

• Governo Central alcança superávit primário de Contas primárias do Governo Central –Setembro de 2023
R$ 11,5 bilhões em setembro, resultado melhor Setembro Δ nominal Δ real (IPCA)
que no mesmo mês do ano passado, quando foi R$ R$
observado superávit de R$ 10,9 bilhões 2023 2022 milhões % milhões %
I. Receita Total 201.333 177.722 23.611 13,3% 14.395 7,7%
Receita Administrada pela RFB 107.554 103.228 4.326 4,2% -1.027 -0,9%
• Resultado foi puxado pelo aumento real de Receita Previdenciária 48.464 43.786 4.679 10,7% 2.408 5,2%
10,7% nas receitas líquidas, apesar do Receitas Não Administradas 45.315 30.709 14.606 47,6% 13.014 40,3%
crescimento real de 11,5% no valor das despesas II. Transferências por repartição de receita 31.115 31.479 -364 -1,2% -1.996 -6,0%
III. Receita Líquida (I-II) 170.218 146.243 23.975 16,4% 16.392 10,7%

• Principais fatores a estimular a receita foram a IV. Despesa Total 158.670 135.307 23.363 17,3% 16.347 11,5%

arrecadação previdenciária com maior emprego


Benefícios Previdenciários 69.553 61.765 7.788 12,6% 4.585 7,1%
Pessoal e Encargos Sociais 27.459 25.534 1.925 7,5% 601 2,2%
formal, a Cofins com vendas e serviços em alta e Outras Despesas Obrigatórias 20.546 21.985 -1.439 -6,5% -2.579 -11,2%
a transferência para o Tesouro Nacional de R$26 Despesas Sujeitas a Programação Financeira 41.112 26.023 15.089 58,0% 13.739 50,2%
bilhões dos fundos do PIS/Pasep não sacados. Obrigatórias com Controle de Fluxo 27.993 17.151 10.842 63,2% 9.953 55,2%
Despesas Discricionárias 13.119 8.873 4.246 47,9% 3.786 40,6%

• A receita com PIS/Pasep, além de extraordinária, v. Resultado Primário (III-IV) 11.548 10.936 612 - 45 -
Fonte: Tesouro Nacional, Warren Rena
não é contabilizada na apuração do primário
pelo Banco Central, sendo essa a métrica
utilizada para se avaliar a meta de resultado
primário

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Superávit em setembro melhora resultado primário acumulado em 12 meses
• Com superávit de R$11,5 bilhões de setembro, o resultado acumulado em 12 meses é deficitário em R$73,1 bilhões,
cerca de 0,7% do PIB.

• Despesas estão aumentando no ano, ao mesmo tempo em que receitas extraordinárias com Concessões e Permissões
e tributos relacionados à commodities obtidas em 2022 não vêm se repetindo.

• Há melhora desde o valor mais baixo do ano, quando no mês de julho o déficit acumulado em 12 meses foi de 0,94% do
PIB, porém a Warren Rena projeta uma piora até o final do ano, com déficit primário de R$ 113,5 bilhões, ou 1,1% do
PIB, para o governo central em 2023.

Resultado Primário do Governo Central - Acumulado em 12 meses - % PIB

2.426
2,0 0,83 2.400
0,55
(0,39) (0,70)
0,0 2.200
(1,71)
-2,0 (0,94) 1.955 1.953
2.000

-4,0 1.800 1.881


1.834
-6,0
1.600
1.493
-8,0
(9,70) 1.400

-10,0

Receita Líquida Despesa Total


Fonte: Resultado do Tesouro Nacional Fonte: Tesouro Nacional, Warren Rena

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Alta real do salário mínimo e aumento do Bolsa Família ampliaram despesas em 2023
• Em janeiro de 2021, a despesa primária representou 25,5% do PIB no acumulado em 12 meses, impulsionada pelos
gastos de combate a pandemia
• Ao longo de 2021 e 2022, as despesas pandêmicas foram reduzidas e, sem a concessão de aumentos reais do salário
mínimo nem nominais da remuneração dos servidores, os gastos com previdência e pessoal foram comprimidos.
• No final de 2022, o represamento de gastos dos anos anteriores foi revertido com a contratação de novas despesas
pela Emenda Constitucional nº 126.
• Em 2023, o aumento dos gastos com o programa bolsa família vem impulsionando as despesas obrigatórias com
controle de fluxo. A volta da política de aumento real do salário mínimo e o reajuste concedido aos servidores
federais devem levar a elevação das despesas previdenciárias e com pessoal.

Despesas primárias do Governo Federal – Acumulado em 12 meses - % PIB


25 1,8 1,8 1,7
1,4 1,3 1,3 1,7
1,2 1,7
20 4,2 4,2 4,1 1,2 1,7 1,7
4,0 1,2 1,2 1,7
3,9 1,2 1,6 1,6 1,6 1,6 1,7 1,7 1,8 1,9 1,9 2,0 2,1 2,1 2,6
3,9 1,2 1,3 2,0 2,2 2,2 2,2 2,3 2,3 2,4 2,5 2,5 2,6 2,7 2,8
3,9 1,3 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 1,5 1,6 1,8 1,7 1,5
15 3,8 1,6 1,7 1,6 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,6 1,5 1,4 1,4
9,4 9,4 3,8 3,8 3,7 3,7 3,7 3,6 3,6
9,3 8,5 3,7 3,7 3,5 3,5 3,5 3,5 3,4 3,4 3,4 3,4 3,4 3,4 3,3 3,4 3,4 3,4 3,3 3,3
7,9 6,7 6,0
10 5,0 4,2 4,0 3,8 3,5 3,6 3,5 3,3 3,1
3,4 3,5 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 2,9 2,8 2,7 2,8 2,9 2,9 3,0 2,8 2,8

5 8,7 8,6 8,5 8,3 8,3


8,0 8,1 8,2 8,2 8,1 8,1 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 8,1 8,1 7,9 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 7,9 7,9 8,2 8,1 8,2

Benefícios previdenciários Outras despesas obrigatórias Pessoal e Encargos Sociais Discricionárias Benefícios previdenciários

Fonte: Tesouro Nacional, Warren Rena warren.com.br


Setor Público
Consolidado

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Resultado primário do setor público consolidado apresenta déficit de R$18,1
bilhões em setembro, piorando acumulado em 12 meses
• Déficit de R$18,1 bilhões representa soma de resultados negativos de R$16,5 do Governo Central, R$1,1 bilhão dos Governos Regionais
e R$ 0,5 bilhão das empresas estatais. Resultado primário é pior que o de setembro de 2022 quando houve superávit de R$10,7 bilhões.

• Resultado acumulado em 12 meses é deficitário em R$101,9 bilhões, o pior do ano (ver gráfico abaixo).

• Já o acumulado no ano até setembro é de déficit de R$97,1 bilhões

Resultado primário do setor público consolidado acumulado em 12 meses - R$ bilhões - preços de set/23

250.000
Estatais

200.000 Governo Central

Governos Regionais
150.000
Total
100.000

50.000

-50.000

-100.000

-150.000

Fonte: Banco Central, Warren Rena


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O que explica a discrepância entre o Resultado do Tesouro Nacional e as Estatísticas
Fiscais do Banco Central em setembro?

• Enquanto o resultado para o Governo Central foi superavitário em R$10,5 bilhões de acordo com a divulgação do Tesouro, o mesmo foi
deficitário em R$16,5 bilhões na publicação do Banco Central.

• A discrepância se justifica pelos recursos que entraram no caixa do Tesouro provenientes das contas não sacadas do PIS/Pasep.

• Como o resultado primário do Tesouro é calculado “acima da linha”, a entrada em caixa dessas receitas foi contabilizada no primário.

• Já para o Banco Central, que considera o resultado “abaixo da linha”, não seriam contabilizadas receitas primárias não provenientes de
efetivo esforço fiscal, de forma que os recursos do PIS/Pasep foram contabilizados apenas como ajuste patrimonial e não melhora nas
Necessidades de Financiamento do Setor Público.

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DLSP cresce em setembro com apropriação de juros e déficit primário. DBGG
fica estável no mês
• A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) ficou estável em setembro, no valor de 74,4% como proporção do PIB. Impactos altistas dos
juros e da desvalorização cambial foram compensados por resgates líquidos da dívida e pelo crescimento do PIB Nominal.

• A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) subiu 0,1 p.p. do PIB, por conta dos juros apropriados e do déficit primário realizado.

Evolução da Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) e da Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) - % PIB

80,0 78,0
76,7
75,3
74,4
75,0 72,9 72,9 73,5

70,0

65,0

60,0
59,0
60,0 57,7
56,9 57,1 57,0
55,5
55,0

50,0
jan/22 fev/22 mar/22 abr/22 mai/22 jun/22 jul/22 ago/22 set/22 out/22 nov/22 dez/22 jan/23 fev/23 mar/23 abr/23 mai/23 jun/23 jul/23 ago/23 set/23

DBGG DLSP
Fonte: Banco Central, Warren Rena

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Juros nominais elevam DBGG e DLSP em 2023; trajetória da DLSP tem sido
diretamente afetada pelo déficit primário
DECOMPOSIÇÃO DA VARIAÇÃO – DBGG/PIB E DSLP/PIB – ACUMULADO EM 2023 (ATÉ SETEMBRO)

Efeito na Variação da Dívida (p.p. PIB)

DBGG 1,5
Juros Nominais apropriados 5,8
Variação cambial -0,2
Variação PIB Nominal -4,2
Outros 0,1

DLSP 2,9
Juros Nominais apropriados 5,2
Déficit Primário 0,9
Variação cambial 0,5
Reconhecimento líquido de ativos -0,2
Variação PIB nominal -3,3
Outros -0,2

Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração: Warren Rena

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Cenários fiscais

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Projetamos três cenários de médio prazo para as contas públicas considerando
pressupostos macroeconômicos e fiscais distintos

Pressupostos macroeconômicos do cenário base

2023 2024 2025 2026 2027 a 2032


PIB (var. %) 3,0 1,5 1,9 2,0 2,0
IPCA (var. %) 4,5 4,3 3,5 3,5 3,5
Selic (% a.a) 11,5 9,0 8,5 8,0 7,3

Cenário otimista: Dinâmica mais favorável da arrecadação, devido a pressupostos macroeconômicos otimistas e de melhor
desempenho das medidas arrecadatórias anunciadas pelo governo.

Cenário base: Correção do salário mínimo pela inflação + PIB de dois anos antes até 2026 e apenas pela inflação nos anos posteriores.
Regra de gastos anunciada por novo arcabouço fiscal é respeitada, mas regra de primário não é cumprida, de modo que o gatilho de
50% fica permanentemente acionado.

Cenário pessimista: Cenário macroeconômico menos favorável, não reoneração do diesel em 2024 e pior desempenho das medidas
arrecadatórias anunciadas pelo governo impactam negativamente receitas. Correção do salário mínimo pela inflação + PIB de dois anos
antes até 2032, ajuste anual dos salários dos servidores federais pela inflação, gasto adicional de R$ 10 bilhões para o programa
Desenrola e hipóteses mais drásticas para evolução do Benefício de Prestação Continuada pioram trajetória dos gastos. Regra de gastos
não é respeitada.

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Projetamos um déficit de R$ 113,5 bilhões para 2023, com forte alta das despesas e
queda real das receitas
Receitas e Despesa Primárias da União em 2023: nossas projeções x decreto de programação – R$
milhões e variações percentuais nominais

• Queda real da receita projetada para o 2022 2023 var. nominal (%) var. real (%) Relatório 4º bi
ano deve-se à redução significativa das I - Receita Total 2.313.305 2.370.356 2,5 -1,9 2.372.902
receitas não administradas, em razão da Receita administrada pela Receita Federal 1.389.944 1.467.611 5,6 1,0 1.469.667
redução no preço do barril do petróleo. Receita da Previdência Social 535.710 589.281 10,0 5,3 589.468
Receita não administrada pela Receita Federal 387.652 313.464 -19,1 -22,6 313.768
• Valores consideram receitas adicionais II - Transferências 457.204 457.527 0,1 -4,2 458.368
provenientes das medidas anunciadas III - Receita Líquida (I-II) 1.856.102 1.912.828 3,1 -1,4 1.914.535
pelo Ministério da Fazenda. Em 2024, IV - Despesa Total 1.801.998 2.026.340 12,4 7,6 2.052.167
consideramos uma arrecadação extra de Despesas obrigatórias 1.430.712 1.537.090 7,4 2,8 1.532.247
R$ 95 bilhões em receitas brutas e R$ Benefícios previdenciários 796.977 870.216 9,2 4,5 869.747
83,3 bilhões em receitas líquidas. Pessoal e Encargos Sociais 337.942 360.308 6,6 2,0 358.836
Outras despesas obrigatórias 295.793 306.567 3,6 -0,8 303.665
• Projetamos aumento significativo das Abono e Seguro Desemprego 64.271 70.308 9,4 4,7 72.886
despesas, devido a mudanças Benefício de Prestação Continuada 78.827 89.545 13,6 8,7 93.782
introduzidas pela EC 126/2022, à revisão Despesas sujeitas à programação financeira 371.286 489.250 31,8 26,1 519.920
do salário mínimo para R$ 1.320 e por Obrigatória com controle de fluxo 219.144 328.431 49,9 43,4 329.226
maiores valores concedidos ao Bolsa Bolsa Família e Auxílio Brasil 88.119 165.335 87,6 79,5 168.693
Família. Despesa discricionária 152.143 160.819 5,7 1,2 190.694
V - Resultado primário (III-IV) 54.104 -113.512 -137.633

Elaboração: Warren Rena. A tabela refere-se ao cenário base

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Medidas arrecadatórias anunciadas pelo Governo Federal devem gerar
arrecadação extra de R$ 95 bilhões em 2024
• O Governo Federal vem ressaltando a necessidade de obtenção de novas fontes de receita para que seja capaz de cumprir as metas
fiscais estabelecidas pelo novo arcabouço fiscal. Desde o início do ano, o Ministério da Fazenda anunciou diversas medidas visando tal
finalidade.

• Avaliamos a probabilidade de êxito de cada uma das medidas já anunciadas, bem como seu potencial arrecadatório. Nossas
estimativas para a arrecadação adicional advindas de tais medidas foram consideradas em nosso cenário fiscal base podem ser
observadas na tabela abaixo. Consideramos, no sub total A as medidas recentemente anunciadas, e no sub total B medidas já
aprovadas em 2023.
Receitas adicionadas ao cenário base em 2024 (R$ bilhões)
Receita bruta Receita líquida Instrumento legal

Recuperação de Créditos no CARF 29.420 25.774 Lei nº 14.689/2023 (PL nº 2.384/2023)


Voto de qualidade no CARF 17.395 15.239
Transações da RFB e da PGFN com os contribuintes 12.025 10.535
Subvenções de ICMS para investimento 10.887 8.943 MPV nº 1.185/2023
Tributação dos fundos fechados no país 8.393 4.196 MPV nº 1.184/2023
Tributação de ativos financeiros de pessoas físicas no exterior 3.842 1.921 PL nº 4.273/2023
Novo Regime de Tributação Simplificada (RTS) 815 815
Sub total (A) 53.357 41.650

Exclusão do ICMS da base de cálculo dos créditos do PIS/Cofins 17.516 17.516 Lei nº 14.592/2023
Reoneração dos combustíveis 24.131 24.131 Lei nº 14.592/2023
Sub total (B) 41.647 41.647

Total (A+B) 95.004 83.297


Elaboração Warren Rena
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Projeções de médio prazo indicam manutenção do nível das despesas até 2026
• Projetamos crescimento de 0,7 p.p. das despesas em 2023, de forma que essas passam a representar 18,9% do PIB. Em 2024, projetamos
um crescimento adicional de 0,1 p.p. das despesas, que atingem 19,0% do PIB.

• Principais responsáveis pelo aumento do gasto são crescimento dos dispêndios com Bolsa Família e crescimento das despesas
discricionárias. 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032

• Gastos seguem estáveis, em proporção


Receita Total 21,7
ao23,3
PIB, até 22,1
2026. A partir
22,7
de 2027,
22,6
com 22,6
reversão22,6
do aumento
22,6
real do
22,6
salário22,6
mínimo considerado
22,6 22,6
em
Receita administrada pela Receita Federal
13,4 14,0 13,7 14,5 14,4 14,4 14,4 14,4 14,4 14,4 14,4 14,4
nosso cenário base, despesas passam
Receita da Previdência Social 5,2
a cair,
5,4
atingindo
5,5
18,1%5,6do PIB em5,6
2032, valor
5,6
equivalente
5,6
ao5,6observado5,6
em 2022.
5,6 5,6 5,6
Receita não administrada pela Receita Federal 3,1 3,9 2,9 2,7 2,7 2,7 2,7 2,7 2,7 2,7 2,7 2,7
Transferências 4,0 4,6 Evolução
4,3 das principais
4,5 despesas
4,5 até
4,5 2032 - 4,5
% do PIB 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5
Receita Líquida (A) 17,7 18,7 17,9 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2
Despesa Total (B) 18,1 18,2 18,9 19,0 18,9 18,9 18,8 18,7 18,5 18,4 18,3 18,1
Despesas obrigatórias 15,1 14,4 14,4 14,3 14,4 14,4 14,3 14,2 14,1 14,0 13,9 13,8
Benefícios previdenciários 8,0 8,0 8,13 8,23 8,29 8,35 8,40 8,44 8,48 8,50 8,52 8,52
Pessoal e Encargos Sociais 3,7 3,4 3,4 3,4 3,2 3,1 3,0 3,0 2,9 2,8 2,7 2,6
Outras despesas obrigatórias 3,4 3,0 2,9 2,8 2,8 2,9 2,8 2,8 2,7 2,7 2,7 2,6
Abono e Seguro Desemprego 0,5 0,6 0,7 0,7 0,7 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6
Benefício de Prestação Continuada 0,8 0,8 0,8 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9
Outras 2,2 1,5 1,4 1,3 1,3 1,3 1,3 1,3 1,2 1,3 1,2 1,2
Despesas sujeitas à programação financeira 3,0 3,7 4,6 4,6 4,6 4,5 4,5 4,5 4,5 4,4 4,4 4,3
Obrigatória com controle de fluxo 1,6 2,2 3,1 3,1 3,1 3,0 3,0 3,0 2,9 2,9 2,9 2,8
Bolsa Família e Auxílio Brasil 0,3 0,9 1,5 1,6 1,6 1,5 1,5 1,5 1,4 1,4 1,4 1,3
Despesas discricionárias 1,4 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5
Resultado primário (A-B) -0,4 0,5 -1,1 -0,7 -0,8 -0,7 -0,6 -0,5 -0,4 -0,3 -0,1 0,1
Elaboração: Warren Rena. A tabela refere-se ao cenário base
PIB nominal (R$ milhões) 8.898.727 9.915.316 10.702.989 11.363.257 12.019.166 12.725.413 13.473.158 14.264.841 15.103.043 15.990.498 16.930.099 17.924.912

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Projeções de médio prazo indicam aumento das receitas em 2024 e estabilização nos
anos seguintes
• Após forte alta em 2022, projetamos uma queda de 1,2 ponto percentual da receita total em proporção ao PIB em 2023. Tal queda
decorre principalmente da redução das receitas não administradas devido ao menor preço do barril do petróleo e da desaceleração do
IPCA e do PIB.

• Projetamos um significativo incremento da receita em proporção ao PIB em 2024, devido as medidas de viés arrecadatório que vem
sendo anunciadas pelo governo federal. Com o incremento, de 0,6 ponto percentual, a receita total atingiria 22,7% do PIB.

• As medidas e decisões judiciais consideradas para a elevação da arrecadação foram: 1) a reoneração do PIS e Cofins sobre óleo diesel e
biodiesel, 2) a reoneração do PIS e Cofins sobre álcool e gasolina, 3) a incidência da PIS e Cofins sobre receita financeira, 4) a decisão do
STJ à respeito da exclusão dos benefícios de ICMS da base de cálculo do IRPJ e CSLL, 5) a tributação de offshores

Evolução das receitas até 2032 - % do PIB

Elaboração: Warren Rena. A tabela refere-se ao cenário base

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Em nosso cenário base, União só apresenta superávit primário em 2032

• No cenário base, projetamos déficit que parte de 1,1% do PIB, em 2023, e segue trajetória lenta de redução para só alcançar o equilíbrio
em 2032, ano final do período considerado.

• Esse resultado decorre de um nível elevado de despesa, cerca de 19% do PIB até o fim do atual governo, havendo posterior redução até
alcançar os 18,1% do PIB, em 2032. Já as receitas líquidas partem dos 17,9% do PIB, em 2023, e sobem para 18,2% em 2024, mantendo-
se nesse valor até o fim do período coberto.

• No cenário otimista, superavit é obtido já em 2028. No pessimista, déficit se mantém ao redor de 1,6% do PIB até 2032.

Projeções para o resultado primário da União - % PIB


2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032
1,0 0,7
0,5 0,5
0,5 0,4
0,2
0,0 0,1
-0,1
0,0 -0,2 -0,3
-0,3
-0,4 -0,3 -0,4
-0,5 -0,5
-0,6
-0,5 -0,7 -0,7
-0,7
-1,1
-1,0
-1,5 -1,5
-1,6 -1,7 -1,6 -1,6
-1,5 -1,7 -1,7 -1,7 -1,7

-2,0

Base Otimista Pessimista

Elaboração: Warren Rena.

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Em nosso cenário base, dívida pública alcança 89,6% do PIB em 2032

• Nos cenários base e pessimista a dívida sobe continuamente, mas em ritmo mais acelerado no segundo caso. Em 2032, a dívida
estaria em 89,6% do PIB, no cenário base, e em 105,6% do PIB, no cenário pessimista.

• Já no cenário otimista, a dívida cresceria moderadamente, se estabilizando em 81,3% do PIB no fim do período considerado.

Projeções para a dívida pública nos cenários base, otimista e pessimista – DBGG - % PIB
112

107 105,6

102

97

92 89,6
87,7 88,7
86,4 86,5
87 85,2
83,5
82 81,5
79,4
77,0 81,3
77 74,8 78,9
72,9

72
2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032

Base Otimista Pessimista

Elaboração: Warren Rena.

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Projeções até 2032
Projeções no cenário base até 2032 (% PIB)

2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032

Receita Total 21,7 23,3 22,1 22,7 22,6 22,6 22,6 22,6 22,6 22,6 22,6 22,6
Receita administrada pela Receita Federal 13,4 14,0 13,7 14,5 14,4 14,4 14,4 14,4 14,4 14,4 14,4 14,4
Receita da Previdência Social 5,2 5,4 5,5 5,6 5,6 5,6 5,6 5,6 5,6 5,6 5,6 5,6
Receita não administrada pela Receita Federal 3,1 3,9 2,9 2,7 2,7 2,7 2,7 2,7 2,7 2,7 2,7 2,7
Transferências 4,0 4,6 4,3 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5
Receita Líquida (A) 17,7 18,7 17,9 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2
Despesa Total (B) 18,1 18,2 18,9 19,0 18,9 18,9 18,8 18,7 18,5 18,4 18,3 18,1
Despesas obrigatórias 15,1 14,4 14,4 14,3 14,4 14,4 14,3 14,2 14,1 14,0 13,9 13,8
Benefícios previdenciários 8,0 8,0 8,13 8,23 8,29 8,35 8,40 8,44 8,48 8,50 8,52 8,52
Pessoal e Encargos Sociais 3,7 3,4 3,4 3,4 3,2 3,1 3,0 3,0 2,9 2,8 2,7 2,6
Outras despesas obrigatórias 3,4 3,0 2,9 2,8 2,8 2,9 2,8 2,8 2,7 2,7 2,7 2,6
Abono e Seguro Desemprego 0,5 0,6 0,7 0,7 0,7 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6
Benefício de Prestação Continuada 0,8 0,8 0,8 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9
Outras 2,2 1,5 1,4 1,3 1,3 1,3 1,3 1,3 1,2 1,3 1,2 1,2
Despesas sujeitas à programação financeira 3,0 3,7 4,6 4,6 4,6 4,5 4,5 4,5 4,5 4,4 4,4 4,3
Obrigatória com controle de fluxo 1,6 2,2 3,1 3,1 3,1 3,0 3,0 3,0 2,9 2,9 2,9 2,8
Bolsa Família e Auxílio Brasil 0,3 0,9 1,5 1,6 1,6 1,5 1,5 1,5 1,4 1,4 1,4 1,3
Despesas discricionárias 1,4 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5
Resultado primário (A-B) -0,4 0,5 -1,1 -0,7 -0,8 -0,7 -0,6 -0,5 -0,4 -0,3 -0,1 0,1
PIB nominal (R$ milhões) 8.898.727 9.915.316 10.702.989 11.363.257 12.019.166 12.725.413 13.473.158 14.264.841 15.103.043 15.990.498 16.930.099 17.924.912

Elaboração: Warren Rena.

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Felipe Salto
Economista-chefe

Obrigado

felipe.salto@warren.com.br

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