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MINISTÉRIO DA FAZENDA
Secretaria do Tesouro Nacional (*)
Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil
Secretaria de Política Econômica
Distribuição Eletrônica:
https://www.tesourotransparente.gov.br/publicacoes/relatorio-de-avaliacao-do-cumprimento-das-
metas-fiscais
É permitida a reprodução total ou parcial do conteúdo desta publicação, desde que mencionada a
fonte.
2. Além disso, de acordo com o art. 152 da Lei no 14.194, de 20 de agosto de 2021, Lei de Diretrizes
Orçamentárias de 2022, que orientou a elaboração da proposta orçamentária para 2022, o Poder Executivo
encaminhará ao Congresso Nacional, até três dias antes da audiência ou até o último dia dos meses de maio,
setembro e fevereiro, o que ocorrer primeiro, relatórios de avaliação do cumprimento da meta de resultado
primário, com as justificativas de eventuais desvios e indicação das medidas corretivas adotadas.
3. Em atendimento do disposto nos normativos supracitados, este relatório contém as seguintes seções:
• Evolução das Programações Orçamentária e Financeira
• Avaliação do Cumprimento da Meta Fiscal
• Justificativa dos Desvios Observados
• Anexo 1 – Acompanhamento da Regra de Ouro – Constituição Federal, art. 167, inciso III
• Anexo 2 – Avaliação do cumprimento do Teto do Gasto - Lei nº 14.194/2021, art. 152, § 2º
• Anexo 3 – Evolução dos parâmetros macroeconômicos - Lei nº 14.194/2021, art. 152, § 1º, inciso I
• Anexo 4 – Acompanhamento da Dívida Pública Federal - Lei nº 14.194/2021, art. 152, § 1º, inciso II
• Anexo 5 – Resultado Primário: Programado vs. Realizado - Lei nº 14.194/2021, art. 152, § 1º, inciso III
• Anexo 6 – Medidas de compensação tributária por desonerações - Acórdão TCU nº 747, de 2010
• Anexo 7 – Medidas de compensação pela concessão e aumento de subsídios financeiros - Acórdão TCU nº
3.071, de 2012
Respeitosamente,
1. A Lei nº 14.194 (Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO 2022), de 20 de agosto de 2021, estabeleceu a meta de
déficit primário de R$ 170,5 bilhões para o Governo Central e de déficit primário de R$ 4,4 bilhões para as Empresas
Estatais Federais para o ano de 2022. A LDO 2022 também projetou o déficit primário para os Estados, o Distrito Federal
e os Municípios em R$ 2,6 bilhões e estabeleceu a possibilidade de compensação entre as metas do Governo Central e
das Empresas Estatais Federais, conforme disposto no § 2º do art. 3º da referida Lei. Posteriormente, a Lei nº 14.303, de
21 de janeiro de 2022 (Lei Orçamentária Anual – LOA 2022), foi publicada prevendo um déficit primário para o Governo
Central de R$ 76,2 bilhões, resultado R$ 94,3 bilhões superior à meta de resultado primário da LDO 2022.
2. O art. 61 da LDO 2022 e o art. 8º da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estabeleceram que os Poderes, o
Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União deverão elaborar e publicar por ato próprio, em até trinta
dias após a publicação da LOA, cronograma anual de desembolso mensal, por órgão, com vistas ao cumprimento da
meta de resultado primário estabelecida naquela Lei. Dessa forma, em 11 de fevereiro de 2022, o Poder Executivo
publicou o Decreto nº 10.961, dispondo sobre a programação orçamentária e financeira para 2022, estabelecendo seu
cronograma mensal de desembolso, bem como as metas quadrimestrais.
3. No final do mês de março, foram reavaliadas as estimativas das receitas e despesas primárias do Governo
Federal relativamente àquelas apresentadas na LOA 2022, observando-se a arrecadação das receitas primárias e a
realização das despesas primárias até o mês de fevereiro de 2022, bem como parâmetros macroeconômicos atualizados,
compatíveis com o cenário econômico vigente. Tal reavaliação foi efetuada por meio do Relatório de Avaliação de
Receitas e Despesas Primárias do 1º Bimestre de 2022. As projeções apresentadas naquele relatório, em comparação
com a posição da LOA 2022, indicaram acréscimo de R$ 42,0 bilhões na Receita Líquida, resultado da elevação de R$
87,5 bilhões verificada nas projeções da Receita Primária, parcialmente compensada por elevação das Transferências
por Repartição de Receita no valor de R$ 45,5 bilhões; e aumento da Despesa Primária em R$ 32,7 bilhões,
principalmente devido ao aumento de Despesas Obrigatórias.
4. Considerando a meta de resultado primário da LDO 2022 (déficit de R$ 170,5 bilhões) e os valores previstos de
déficit primário (R$ 66,9 bilhões) na avaliação de receitas e despesas do 1º bimestre, foi indicada a possibilidade de
ampliação de empenho e de movimentação financeira de R$ 103,6 bilhões. No entanto, considerando a necessidade de
respeitar também o limite estabelecido no Novo Regime Fiscal, NRF (Teto de Gastos), a ampliação seria restringida pelos
limites individualizados para cada Poder. No caso do Poder Executivo, foi constatada necessidade de ajuste, a menor, das
despesas primárias submetidas ao Teto de Gastos, no montante de R$ 1.722,3 milhões. Para os demais Poderes da União,
MPU e DPU, o aumento de dotações poderia totalizar R$ 3.015,6 milhões. No total, isto é, considerando o Teto de Gastos
de todos os Poderes e órgãos autônomos, mostrou-se possível o ajuste, a maior, das despesas primárias a ele
submetidas, no montante de R$ 1.293,3 milhões. Desta forma, em 30 de março de 2022, foi publicado o Decreto nº
11.019, formalizando a nova programação decorrente dessa avaliação.
5. Ao final de maio, a partir dos dados realizados até o mês de abril, bem como dos parâmetros macroeconômicos
atualizados, o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 2º Bimestre de 2022 apresentou a reavaliação
das receitas e despesas primárias do Governo Federal, conforme art. 9º da LRF e art. 62 da LDO 2022. As projeções
apresentadas naquele relatório, em comparação com a avaliação do 1º bimestre, indicaram ampliação de R$ 36,3 bilhões
na Receita Líquida, resultado do aumento nas projeções da Receita Primária e das Transferências a Estados e Municípios,
em R$ 49,1 bilhões e R$ 12,8 bilhões, respectivamente. Por sua vez, as projeções das Despesas Primárias apresentaram
aumento de R$ 34,9 bilhões em função, principalmente, da ampliação nas Despesas Discricionárias do Poder Executivo,
no valor de R$ 23,9 bilhões, não sujeitas ao Teto de Gastos, referente ao acordo no caso envolvendo a posse e domínio
do “Campo de Marte”, em São Paulo, por meio da abertura de crédito especial autorizada pelo PLN nº 4/2022
(convertido na Lei nº 14.409, de 15 de julho de 2022). Os Benefícios Previdenciários também tiveram suas projeções
elevadas em R$ 10,6 bilhões, explicado pela ampliação da projeção de despesas com Sentenças Judiciais e Precatórios
relativos ao Regime Geral de Previdência Social.
6. Como ocorrido no Relatório do 1º bimestre, haveria uma margem para ampliação das despesas discricionárias
de R$ 111,7 bilhões, caso fosse considerada somente a meta de resultado primário. Entretanto, considerando a
necessidade de respeitar também o limite estabelecido no NRF, foi constatada necessidade de ajuste, a menor, das
despesas primárias submetidas ao Teto de Gastos do Poder Executivo, no montante de R$ 9.961,4 milhões. Em
contrapartida, para os demais Poderes da União, MPU e DPU, o aumento de dotações poderia totalizar R$ 3.016,0
milhões. No total, isto é, considerando o Teto de Gastos de todos os Poderes e órgãos autônomos, mostrou-se necessário
ajuste, a menor, das despesas primárias a ele submetidas, no montante de R$ 6.945,4 milhões. Assim, em 30 de maio
de 2022, foi publicado o Decreto nº 11.086, formalizando a nova programação decorrente dessa avaliação.
7. Encerrado o 3º bimestre, procedeu-se, em julho, à reavaliação das receitas e despesas primárias do Governo
Federal, a partir dos dados realizados até o mês de junho e dos parâmetros macroeconômicos atualizados, em
consonância com as metas fiscais vigentes. As projeções apresentadas naquele relatório, em comparação com a
avaliação do 2º bimestre, indicaram acréscimo de R$ 52,0 bilhões nas receitas primárias federais líquidas de
transferências. Por sua vez, as projeções das despesas primárias apresentaram um aumento de R$ 45,8 bilhões, em
função, principalmente, da ampliação no âmbito de despesas com créditos extraordinários no montante de R$ 41,3
bilhões ocasionada pela promulgação da Emenda Constitucional nº 123/2022 (EC nº 123/2022), sendo R$ 34,9 bilhões
na rubrica de Créditos Extraordinários e R$ 6,3 bilhões na rubrica de Apoio Financeiro aos Estados e Municípios. Cabe
mencionar que, por força do próprio texto da Emenda Constitucional acima citada, as despesas dela decorrentes não
serão consideradas para fins de apuração do cumprimento da meta de resultado primário, da regra de ouro e dos limites
individualizados para as despesas primárias (Teto de Gastos). Outra variação importante diz respeito aos efeitos
decorrentes da derrubada do Veto nº 18, em 05/07/2022, relacionado à Lei Complementar nº 195/2022, que implicou
ampliação das despesas no valor de R$ 3,9 bilhões, incorporada à rubrica de Apoio Financeiro aos Estados e Municípios.
8. Como ocorrido nas avaliações bimestrais anteriores, haveria uma margem para ampliação das despesas
discricionárias de R$ 159,1 bilhões, caso fosse considerada somente a meta de resultado primário. Entretanto,
considerando a necessidade de respeitar também o limite estabelecido no NRF, foi constatada necessidade de ajuste, a
menor, das despesas primárias submetidas ao Teto de Gastos do Poder Executivo, no montante de R$ 12.736,7 milhões.
Para os demais Poderes da União, MPU e DPU, ao contrário, o aumento de dotações poderia totalizar R$ 2.737,9 milhões,
sem comprometimento do Teto de Gastos e sem prejuízo aos requisitos constitucionais e legais para tal ampliação. No
total, isto é, considerando a soma de todos os limites individualizados, mostrou-se que a projeção das despesas primárias
excederia o Teto de Gastos para 2022 no montante de R$ 9.998,9 milhões. Assim, em 29 de julho de 2022, foi publicado
o Decreto nº 11.154, republicado em 1º de agosto de 2022, formalizando a nova programação decorrente das indicações
estabelecidas no Relatório do 3º bimestre de 2022.
9. Ao final de setembro, procedeu-se à reavaliação das receitas e despesas primárias do Governo Federal, a partir
dos dados realizados até o mês de agosto e dos parâmetros macroeconômicos atualizados, em consonância com as
metas fiscais vigentes. As projeções apresentadas naquele relatório indicaram acréscimo de R$ 69,9 bilhões nas receitas
primárias federais líquidas de transferências. Por sua vez, as projeções das despesas primárias apresentaram uma
redução de R$ 2.953,6 milhões, em função, principalmente, da redução no âmbito do Apoio Financeiro a Estados e
Municípios, em R$ 3.862,0 milhões, de Subsídios, Subvenções e Proagro, em R$ 2.977,0 milhões, de Créditos
Extraordinários, em R$ 1.611,5 milhões, de Sentenças Judiciais Precatórios (Custeio e Capital), em R$ 1.126,0 milhões, e
de Despesas Discricionárias do Poder Executivo, em R$ 1.010,0 milhões. Essas reduções foram parcialmente
compensadas pelo aumento nas estimativas de Benefícios Previdenciários, no montante de R$ 5.615,6 milhões, de
Benefícios de Prestação Continuada da LOAS/RMV, em R$ 1.859,4 milhões, entre outras variações menos significativas.
10. Haveria uma margem para ampliação das despesas discricionárias de R$ 230,3 bilhões, caso fosse considerada
somente a meta de resultado primário. Entretanto, considerando a necessidade de respeitar também o limite
estabelecido no NRF, foi constatada necessidade de ajuste, a menor, das despesas primárias submetidas ao Teto de
Gastos do Poder Executivo, no montante de R$ 10.499,9 milhões. Para os demais Poderes da União, MPU e DPU, ao
contrário, o aumento de dotações poderia totalizar R$ 2.737,9 milhões, sem comprometimento do Teto de Gastos e sem
prejuízo aos requisitos constitucionais e legais para tal ampliação. No total, isto é, considerando a soma de todos os
limites individualizados, mostrou-se que a projeção das despesas primárias excederia o Teto de Gastos para 2022 no
montante de R$ 7.762,0 milhões. Assim, em 30 de setembro de 2022, foi publicado o Decreto nº 11.216, formalizando
a nova programação decorrente das indicações estabelecidas no Relatório do 4º bimestre de 2022.
11. Encerrado o 5º bimestre, a partir dos dados realizados até o mês de outubro, bem como dos parâmetros
macroeconômicos atualizados, o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 5º Bimestre apresentou a
reavaliação das receitas e despesas primárias do Governo Federal. As projeções apresentadas naquele relatório
indicaram acréscimo de R$ 11.104,1 milhões nas receitas primárias federais líquidas de transferências. As projeções das
despesas primárias apresentaram um aumento de R$ 1.290,6 milhões, em função, principalmente, do aumento nas
estimativas de Apoio Financeiro a Estados e Municípios, em R$ 3.862,0 milhões, em decorrência de decisão judicial que
suspendeu os efeitos da Medida Provisória nº 1.135/2022, que adiava os repasses da Lei Complementar nº 195/2022
para o próximo exercício, e nas de Benefícios Previdenciários, em R$ 2.348,7 milhões, entre outras variações menos
significativas. Essas ampliações foram parcialmente compensadas pela diminuição nas Despesas Obrigatórias com
Controle de Fluxo do Poder Executivo, em R$ 1.775,8 milhões, nos Subsídios, Subvenções e Proagro, em R$ 1.290,8
milhões, e nas Despesas Discricionárias do Poder Executivo, em R$ 845,7 milhões.
12. Apesar de haver margem para ampliação das despesas discricionárias de R$ 243,3 bilhões, caso fosse
considerada a meta de resultado primário e suas deduções, estimadas naquele momento em R$ 49.460,4 milhões 1, o
limite estabelecido no NRF indicou a necessidade de ajuste, a menor, das despesas primárias submetidas ao Teto de
Gastos do Poder Executivo, no montante de R$ 15.380,0 milhões. Em contrapartida, para os demais Poderes da União,
MPU e DPU, o aumento de dotações poderia totalizar R$ 2.788,6 milhões. No total, isto é, considerando o Teto de Gastos
de todos os Poderes e órgãos autônomos, mostrou-se necessário ajuste, a menor, das despesas primárias a ele
submetidas, no montante de R$ 12.591,4 milhões. Assim, em 30 de novembro de 2022, foi publicado o Decreto nº
11.269, formalizando a nova programação decorrente dessa avaliação.
13. Com vistas a possibilitar uma melhor alocação orçamentária no encerramento do exercício, foi publicado um
relatório Extemporâneo em dezembro, no qual foram reavaliadas as projeções do Relatório do 5º bimestre,
considerando os dados realizados, tanto de receitas primárias quanto das principais despesas primárias, até o mês de
novembro de 2022. As projeções apresentadas naquele relatório demonstraram uma ampliação da projeção da receita
líquida de transferências a estados e municípios por repartição de receita em R$ 4.935,7 milhões, em relação à projeção
contida na avaliação do 5º bimestre. As projeções das despesas primárias apresentaram uma redução de R$ 5.844,4
milhões, em relação à avalição anterior, em função, principalmente, da variação negativa de R$ 4.418,3 milhões nas
Despesas Discricionárias, de R$ 1.424,9 milhões nas despesas com Subsídios, Subvenções e Proagro, entre outras
variações menos significativas. Essas reduções foram parcialmente compensadas pelo aumento nas despesas com
Benefícios Previdenciários, em R$ 471,2 milhões, nas Despesas Obrigatórias com Controle de Fluxo do Poder Executivo,
em R$ 131,1 milhões, e na Complementação para o FUNDEB, em R$ 122,9 milhões.
14. Apesar de haver margem para ampliação das despesas discricionárias de R$ 254,1 bilhões, caso fosse
considerada somente a meta de resultado primário e suas deduções, estimadas naquele momento em R$ 49.458,7
milhões, o limite estabelecido no NRF indicou a necessidade de ajuste, a menor, das despesas primárias submetidas ao
Teto de Gastos do Poder Executivo, no montante de R$ 2.791,8. Contudo, este apontamento foi ressalvado em caso de
aprovação do PLN nº 39/2022 (convertido na Lei nº 14.513/2022), que permitia a dedução do Teto de Gastos de R$ 3,9
bilhões relativos à LC nº 195/2022 que não seriam efetivamente pagos até o encerramento do exercício, e da PEC
1
Considera as deduções referentes às despesas de enfrentamento do estado de emergência decorrente do aumento
dos combustíveis (EC nº 123/2022), de até R$ 39.865,7 milhões, os R$ 3.862,0 milhões relativos ao apoio financeiro da
União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para garantir ações emergenciais direcionadas ao setor cultural
(Lei Complementar nº 195/2022) e as deduções de restos a pagar das despesas relacionadas ao enfrentamento da
pandemia (Lei nº 14.194/2021), no valor de R$ 5.732,7 milhões. Quanto a essas últimas despesas mencionadas, cabe
destacar que tal dedução é fundamentada pelo Parecer SEI nº 5679/2022/ME, da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional, de 16 de maio de 2022, que recomendou que os restos a pagar das despesas relacionadas ao enfrentamento
da pandemia da Covid-19 mencionadas expressamente no § 2º do art. 2º da LDO 2022 não fossem incluídos no cálculo
da meta de resultado primário do exercício de 2022.
32/2022 (convertida na EC 126/2022), a qual abriria um espaço fiscal no Teto de Gastos de R$ 22,9 bilhões em
decorrência da excepcionalização do Teto de Gastos do Poder Executivo das despesas com Investimentos limitada a 6,5%
do excesso de arrecadação de receitas correntes de 2021. O efeito conjunto dessas duas ressalvas resultou em uma folga
de R$ 24,0 bilhões no Teto do Poder Executivo. Cabe também mencionar a Medida Provisória nº 1.144 de 14 de
dezembro de 2022, que permitiu a abertura de crédito extraordinário, excetuado do Teto de Gastos, no valor de R$ 7.564,5
milhões, para despesas previdenciárias.
15. Vale salientar que os Poderes Legislativo, Judiciário, o MPU e a DPU exercem seus próprios controles na abertura
de créditos adicionais, de tal forma a cumprirem os limites estabelecidos pela EC nº 95 e pela EC nº 113. Assim sendo,
poderão elaborar atos ou demonstrativos próprios para evidenciar a gestão orçamentária compatível com os tetos
individualizados pelo NRF.
16. O Decreto nº 11.269/2022 previu um resultado primário do Governo Federal superavitário no acumulado até o
3º quadrimestre de R$ 36,3 bilhões, sendo R$ 38,7 bilhões de superávit para o Governo Central e R$ 2,5 bilhões de
déficit para as Empresas Estatais Federais. Tais valores estão em linha com a LDO 2022, a qual estabeleceu a meta de
déficit primário de R$ 170,5 bilhões para o Governo Central e de déficit primário de R$ 4,4 bilhões para as Empresas
Estatais Federais. Apesar da fixação dessas programações individuais, a LDO 2022 previa possibilidade de abatimento da
meta de resultado primário em decorrência da abertura de créditos extraordinários voltados às despesas com Auxílio
Emergencial, Pronampe, BEm e com despesas da Saúde, conforme esclarecido previamente neste relatório. Além disso,
ao longo do exercício, a publicação da Emenda Constitucional nº 123 também ampliou as deduções na regra de resultado
primário, conforme mencionado anteriormente. Até dezembro de 2022 as despesas passíveis de dedução para fins de
apuração da meta de resultado primário totalizaram R$ 40,5 bilhões.
17. Encerrado o mês de dezembro, verificou-se que o Governo Federal apresentou superávit primário de R$ 59,7
bilhões, superior em R$ 23,4 bilhões ao superávit previsto para a ano pelo Decreto nº 11.269/2022 (superávit de R$ 36,3
bilhões). Dessa diferença, R$ 16,2 bilhões decorrem de maior superávit primário do Governo Central, enquanto R$ 7,2
bilhões de desvio resultam do superávit registrado pelas Empresas Estatais Federais. Quando se consideram os ajustes
na meta em decorrência de todas as deduções (dispostas na EC nº 123 e na Lei nº 14.194 - coluna [A] da tabela 2.A
abaixo), verifica-se que o Governo Federal realizou um resultado R$ 64,0 bilhões superior à programação ajustada.
Tabela 2.A: Decreto de Programação x Resultado Realizado – janeiro a dezembro de 2022, R$ milhões
18. Quando se analisa o resultado realizado em comparação à meta estabelecida na LDO 2022 (déficit de R$ 174,9
bilhões) combinada ao total de deduções (R$ 40,5 bilhões) – coluna [A] da tabela 2.B - percebe-se que o Governo
Federal apresentou um resultado fiscal de R$ 275,1 bilhões superior à meta - coluna [C] da tabela 2.B.
Tabela 3.B: Meta LDO x Resultado Realizado – janeiro a dezembro de 2022, R$ milhões
Meta LDO Meta Ajustada Resultado Desvio
Esfera
20221 [A]2 Realizado [B] [C]=[B]-[A]
Governo Federal -174.891,2 -215.437,7 59.700,6 275.138,2
Governo Central -170.473,7 -211.020,2 54.946,7 265.966,8
Empresas Estatais Federais -4.417,5 -4.417,5 4.753,9 9.171,4
Memo :
Total de Deduções à Meta de Primário 40.546,4
EC nº 123/2022 36.479,0
3 4.063,6
Ações e Serviços Públicos de Saúde
3
BEm 3,9
Prorrogação Pronampe 3 0,0
LC nº 195/2022 (Apoio a Estados e Municípios) 0,0
1
Esta coluna apresenta a meta de resultado primário anual prevista na LDO 2022.
2
Considera a programação prevista no respectivo normativo descontando a despesa a ser excluída para fins de
cumprimento da meta fiscal.
3
Deduções previstas pela Lei nº 14.194/2021 (LDO 2022).
Fonte: BCB, SOF/MPO e STN/MF. Elaboração: STN/MF.
19. Por sua vez, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios acumularam superávit primário de R$ 66,3 bilhões
até dezembro de 2022. Embora seja apresentado esse acompanhamento, o §1º do art. 2º da LDO 2022 estabelece a
projeção de déficit primário de R$ 2,6 bilhões para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios somente para basear
o estabelecimento dos limites para contratação de operações de crédito por entes subnacionais e concessão de garantias
da União a essas operações, não exigindo, dessa forma, compensação caso houvesse frustração do resultado dos entes
subnacionais diante do resultado projetado.
20. É importante destacar que o critério adotado para apresentação dos resultados realizados refere-se à
metodologia “abaixo-da-linha”, divulgada pelo BCB, conforme definido na Mensagem Presidencial de encaminhamento
do PLOA 2022, em atendimento ao art. 11, incisos III e IV, da LDO 2022. Já os itens desagregados de receita e despesa
apresentados neste relatório são aqueles divulgados pela STN sob o critério “acima-da-linha”. A diferença entre os dois
resultados pode ser parcialmente explicada pelas metodologias de apuração de algumas despesas pela STN e pelo BCB,
chamada de “Ajuste Metodológico”.
21. O ajuste relativo à apuração dos subsídios e subvenções é feito em conformidade com os Acórdãos
nº 825/2015 e nº 3.297/2015 do TCU. Nessa sistemática, o BCB incorpora mensalmente os efeitos fiscais desses eventos
segundo o critério de competência na apuração abaixo da linha, enquanto a STN registra semestralmente impactos
quando dos pagamentos dos saldos apurados pelas instituições financeiras operadoras dos programas. Esse ajuste
somou R$ 534,2 milhões no exercício de 2022.
22. Além dos ajustes metodológicos já apresentados, remanesce ainda a chamada “discrepância estatística”, linha
de ajuste para compatibilização dos resultados, que totalizou um valor positivo de R$ 308,7 milhões. Desse modo, o
ajuste metodológico e a discrepância estatística totalizaram R$ 842,9 milhões, explicando a diferença observada entre
o resultado primário do Governo Central apurado pelos critérios “abaixo e acima da linha”.
23. Os desvios, em termos nominais, dos componentes do resultado primário obtido pelo Governo Central em
2022, relativamente às estimativas que compuseram a meta indicada no Decreto nº 11.269/2022, foram os seguintes: i)
as receitas totais do Tesouro Nacional (incluídas as do Banco Central) foram inferiores em R$ 5,9 bilhões (desvio de
0,25%); ii) as Transferências a Estados e Municípios registraram um número inferior ao estimado na ordem de R$ 6,5
bilhões (desvio de 1,41%); iii) as despesas do Tesouro Nacional ficaram abaixo do previsto no decreto em R$ 14,7 bilhões
(desvio de 0,81%). Desse modo, o resultado primário do Governo Central “acima da linha” observado no período, de R$
54,1 bilhões, foi superior ao esperado em R$ 15,4 bilhões. Em nível desagregado, o resultado do Tesouro Nacional e do
Banco Central ficou acima do previsto no decreto de programação em R$ 20,9 bilhões (desvio de 7,10%), enquanto o
resultado do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) ficou abaixo do previsto em R$ 5,5 bilhões (desvio de 2,17%).
24. As receitas totais do Tesouro Nacional no exercício de 2022 (líquidas de restituições e incentivos fiscais) foram
de R$ 2.313,3 bilhões, sendo as receitas administradas pela RFB/ME responsáveis por 60,1% deste montante. As receitas
não administradas e a arrecadação líquida do RGPS responderam, respectivamente, por 16,8% e 23,2% das receitas
totais.
25. As receitas administradas pela RFB/ME alcançaram R$ 1.390,0 bilhões em 2022, número em linha com a
estimativa para o período, de R$ 1.390,2 bilhões. No desagregado destas receitas, alguns desvios positivos foram
compensados por outros negativos. Dentre os mais relevantes, enquanto a Cofins apresentou em desvio positivo de R$
2,8 bilhões (1,02%), explicado, especialmente, pelo menor valor de restituições efetivadas (compensações negativas)
quando comparadas com os montantes estimados para o período, o IPI e o IOF ficaram abaixo do previsto no decreto
em, respectivamente, R$ 1,4 bilhão (2,28%) e R$ 909,7 milhões (1,52%). No caso do IPI, mencione-se que a produção
industrial (PIM-IBGE) foi ligeiramente inferior, no período, à utilizada nas projeções, afetando, especialmente, a
arrecadação do IPI-Outros. Por sua vez, o resultado do IOF pode ser atribuído, principalmente, ao decréscimo observado
nas operações de crédito.
26. Em relação às receitas não administradas pela RFB/ME, estas alcançaram o montante de R$ 387,7 bilhões no
acumulado do ano e, portanto, em linha com a estimativa do decreto (desvio de R$ 486,4 milhões ou 0,13%). Ainda que
o resultado agregado tenha ficado em linha com a estimativa oficial, no desagregado alguns itens apresentaram desvios
mais relevantes em relação ao decreto. Mencione-se que as Receitas Próprias (fontes 50, 81 e 82) registraram um
recebimento superior ao previsto da ordem de R$ 2,3 bilhões (desvio de 11,97%), enquanto os recursos provenientes
de Concessões e Permissões ficaram acima da estimativa em R$ 1,5 bilhão (desvio de 3,39%) em razão da arrecadação
da outorga de concessão de geração de energia elétrica associada à desestatização da Companhia Estadual de Geração
e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT). Na direção oposta, mencione-se que os principais desvios negativos em
relação ao decreto foram registrados em Demais Receitas (desvio de R$ 2,0 bilhões ou 3,42%), Contribuição do Salário
Educação (desvio de R$ 832,0 milhões ou 2,96%), devido a uma dinâmica da massa salarial menos favorável que a
estimativa, e Exploração de Recursos Naturais (desvio de R$ 732,9 milhões ou 0,55%), justificado por uma frustração na
arrecadação de Participação Especial.
27. As Transferências a Estados e Municípios em 2022 alcançaram R$ 457,2 bilhões, montante inferior ao previsto
no decreto (desvio negativo de R$ 6,5 bilhões ou 1,41%). Os principais fatores explicativos foram os menores repasses,
em relação ao previsto, de FPM/FPE/IPI-EE (desvio negativo de R$ 3,2 bilhões ou 0,92%) e de Exploração de Recursos
Naturais (desvio negativo de R$ 2,4 bilhões ou 2,98%), ambos explicados por uma dinâmica da arrecadação de suas
bases de repasses (IR/IPI e Exploração de Recursos Naturais, respectivamente) no último bimestre de 2022 menos
favorável que a estimativa constante no Decreto.
28. As despesas do Tesouro Nacional, incluindo o Banco Central, atingiram o montante de R$ 1.802,0 bilhões, valor
inferior ao previsto no Decreto nº 11.269/2022 (desvio negativo de R$ 14,7 bilhões ou 0,81%). Este desvio foi resultado,
principalmente, da conjugação de um desvio negativo em Outras Despesas Obrigatórias (R$ 23,1 bilhões ou 7,26%) e
um desvio positivo nas Despesas do Executivo Sujeitas à Programação Financeira (R$ 10,5 bilhões ou 2,92%).
29. O desvio em Outras Despesas Obrigatórias reflete realizações inferiores às previstas no decreto nas seguintes
rubricas: i) Créditos Extraordinários (exceto PAC), desvio negativo de R$ 9,4 bilhões, em razão de pagamentos inferiores
aos previstos em Auxílio Brasil (R$ 1,3 bilhão), Auxílio Caminhoneiro (R$ 2,8 bilhões) e despesas com saúde voltadas
para enfrentamento da pandemia (R$ 1,3 bilhão); ii) Apoio Financeiro EE/MM, desvio negativo de R$ 3,9 bilhões,
justificado pela não realização do montante previsto para apoio financeiro da União aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios para garantir ações emergenciais direcionadas ao setor cultural (Lei Complementar nº 195/2022); iii)
Subsídios, Subvenções e Proagro, desvio negativo de R$ 2,7 bilhões; iv) Abono e Seguro Desemprego, desvio negativo
de R$ 2,3 bilhões; v) Legislativo/Judiciário/MPU/DPU (Custeio e Capital), desvio negativo de R$ 1,9 bilhão; e vi)
Benefícios de Prestação Continuada da LOAS/RMV, desvio negativo de R$ 1,3 bilhão.
30. No caso das Despesas do Executivo Sujeitas à Programação Financeira, o desvio positivo decorreu da edição de
portarias pelo extinto Ministério da Economia ao final de 2022 2, abrindo créditos orçamentários adicionais, com
respectivos reflexos nos limites orçamentários e financeiros, para atender a demandas setoriais, em um montante total
de R$ 31,0 bilhões. A abertura destes créditos no final do exercício decorreu da publicação do Relatório Extemporâneo
no mês de dezembro, que reavaliou as receitas e despesas primárias para o exercício de 2022, da abertura de crédito
extraordinário para pagamento de benefícios previdenciários e da promulgação da EC nº 126/2022, que excepcionalizou
da regra do Teto de Gastos parcela das despesas com investimentos pagas no exercício. Em termos desagregados, a
2
Portarias SETO/ME no 10.682/2022, 10.743/2022, 11.110/2022, 11.116/2022, 11.117/2022, 11.120/2022, 11.190/2022,
11.219/2022, 11.258/2022, 11.269/2022 e 11.270/2022, todas publicadas entre 15 e 29 de dezembro de 2022.
31. O RGPS registrou um déficit de R$ 261,3 bilhões no ano, resultado abaixo do previsto no decreto (desvio de R$
5,5 bilhões ou 2,17%). Este resultado reflete a conjugação da realização abaixo do previsto na arrecadação
previdenciária (desvio de R$ 6,2 bilhões ou 1,14%), influenciada, especialmente, pelo crescimento do montante das
compensações tributárias no último bimestre de 2022, e de desembolsos com benefícios previdenciários
marginalmente abaixo do estimado (R$ 635,3 milhões ou 0,08%).
32. Em relação à projeção de déficit primário das Empresas Estatais Federais de R$ 2.459,1 milhões, conforme
Decreto nº 11.269/2022, observa-se que o resultado primário acumulado até dezembro, calculado pela Secretaria de
Coordenação e Governança das Empresas Estatais – Sest, apresentou um superávit de R$ 1.815,3 milhões, o que
representa uma variação de R$ 4,3 bilhões. Tal resultado decorre, principalmente, de variações positivas verificadas no
resultado das empresas Eletronuclear (R$ 2.124,4 milhões), Empresa Brasileira de Hemoderivados – Hemobrás (R$ 705
milhões), Santos Port Authority – SPA (R$ 581 milhões), Empresa Gestora de Ativos – Emgea (R$ 499 milhões), Empresa
Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – Infraero (R$ 328 milhões), Empresa de Tecnologia e Informações da
Previdência Social – Dataprev (R$ 200 milhões) e Empresa Gerencial de Projetos Navais – Emgepron (R$ 197,4 milhões);
compensadas pela variação negativa de R$ 379 milhões da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e
Binacional S.A – ENBPar frente ao projetado. Em comparação com o superávit de R$ 4,8 bilhões apurado pelo Banco
Central utilizando o método "abaixo da linha", destaca-se que a discrepância reside, basicamente, no aporte de R$ 2,8
bilhões realizado à Veículo de Desestatização de Minas Gerais – VDMG, o qual não impactou o resultado primário em
2022 pelo método "acima da linha" (Sest), na medida em que o recurso foi contabilizado pela empresa no exercício
anterior.
33. Por fim, em atendimento à Lei nº 14.194/2021, à Emenda Constitucional nº 123/2022 e à LC nº 195/2022, as
deduções à meta de resultado primário do Governo Central apuradas em 2022 somaram R$ 40,5 bilhões, frente a uma
estimativa de R$ 49,5 bilhões. Do desvio na execução (R$ 8,9 bilhões ou 18,02%), as ações no âmbito da EC 123/2022
(expansão do Programa Auxílio Brasil, expansão do Auxílio Gás, auxílio Transportadores Autônomos de Cargas, Auxílio
Motoristas de Táxi e suplementação Programa Alimenta Brasil) responderam por R$ 3,4 bilhões. As despesas
relacionadas à covid-19 abarcadas pela Lei nº 14.194/2022, registraram uma execução de R$ 4,1 bilhões, frente
estimativa de R$ 5,7 bilhões. Já as transferências aos Estados, Distrito Federal e Municípios previstas na LC nº 195/2022
(setor cultural), no montante de R$ 3,9 bilhões, não foram executadas.
gestão financeira da Secretaria do Tesouro Nacional. Se essas despesas não forem pagas no exercício fiscal corrente, isso
se transformará em excesso de resultado primário frente ao programado.
35. Durante a execução mensal, a programação inicial definida no Decreto pode sofrer alterações, conforme
solicitação dos órgãos. Assim, a tabela 4 demonstra o valor do empoçamento atualizado dos órgãos do Poder Executivo
que somou R$ 20,7 bilhões até dezembro deste ano. Esta tabela já considera os impactos nos limites financeiros das
portarias publicados ao final de 2022 (vide nota de rodapé 2), ocorridas ao longo do mês de dezembro. Desse total,
R$ 5,0 bilhões se referem a despesas obrigatórias, R$ 15,3 bilhões se referem a despesas
discricionárias e R$ 377,3 milhões são relativos a emendas parlamentares impositivas (emendas Individuais e de
Bancada). Essas informações, por órgão ou unidades orçamentárias, estão resumidas na tabela abaixo:
Tabela 5: Diferença entre pagamentos efetuados e limite disponibilizado, por órgão, R$ milhões
Despesas Discricionárias* Despesas Obrigatórias Total**
ÓRGÃOS E/OU UNIDADES ORÇAMENTÁRIAS
Pagamento Limite Margem Pagamento Limite Margem Pagamento Limite Margem
Presidência da República 405,77 419,70 13,93 33,98 41,44 7,46 439,75 461,15 21,39
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 2.711,56 4.979,09 2.267,53 1.257,97 1.290,28 32,31 3.969,53 6.269,37 2.299,84
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações 4.790,55 4.894,36 103,81 67,25 83,67 16,42 4.857,80 4.978,03 120,23
Ministério da Economia 35.741,43 36.536,58 795,15 550,63 663,22 112,59 36.292,06 37.199,80 907,73
Ministério da Educação 18.863,87 19.645,05 781,18 9.484,54 9.546,17 61,63 28.348,41 29.191,22 842,81
Ministério da Justiça e Segurança Pública 3.021,87 3.149,97 128,10 2.431,88 2.681,75 249,87 5.453,75 5.831,72 377,97
Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE 41,13 41,72 0,60 0,67 0,87 0,20 41,80 42,59 0,79
Ministério de Minas e Energia 2.000,00 2.072,51 72,51 120,36 140,51 20,15 2.120,36 2.213,02 92,66
Ag. Nac. do Petróleo, Gás Natural e Biocombustiveis - ANP 145,02 145,44 0,42 7,06 7,69 0,63 152,09 153,14 1,05
Ag. Nac. de Energia Elétrica - Aneel 126,56 129,24 2,68 5,36 5,69 0,33 131,92 134,93 3,01
Ag. Nac. de Mineração - ANM 67,49 73,47 5,98 11,67 14,33 2,66 79,16 87,81 8,65
Ministério das Relações Exteriores 1.838,29 1.958,36 120,06 693,65 693,07 -0,58 2.531,94 2.651,42 119,48
Ministério da Saúde 16.616,29 17.579,66 963,37 112.802,44 116.678,10 3.875,66 129.418,72 134.257,76 4.839,04
Ag. Nac. de Vigilância Sanitária - Anvisa 120,99 174,52 53,53 14,25 16,01 1,76 135,24 190,53 55,30
Ag. Nac. de Saúde Suplementar - ANS 84,28 100,34 16,07 5,14 5,79 0,65 89,42 106,13 16,71
Controladoria-Geral da União 110,48 111,50 1,02 18,47 18,64 0,17 128,95 130,14 1,19
Ministério da Infraestutura 7.335,26 10.018,47 2.683,21 110,90 143,95 33,05 7.446,16 10.162,42 2.716,26
Ag. Nac. de Transportes Terrestres - ANTT 225,05 293,52 68,47 8,96 11,18 2,22 234,01 304,70 70,69
Ag. Nac. de Transportes Aquaviários - ANTAQ 35,33 41,85 6,52 3,20 3,50 0,30 38,53 45,35 6,82
Ag. Nac. de Aviação Civil - ANAC 110,66 122,27 11,60 11,41 13,01 1,60 122,07 135,28 13,21
Ministério do Trabalho e Previdência 2.277,73 2.530,91 253,18 329,71 358,06 28,34 2.607,44 2.888,97 281,52
Ministério das Comunicações 1.071,38 1.224,00 152,62 62,82 68,90 6,08 1.134,19 1.292,89 158,70
Ag. Nac. de Telecomunicações - Anatel 190,34 192,03 1,69 11,64 12,87 1,23 201,98 204,90 2,92
Ministério do Meio Ambiente 872,78 907,01 34,23 51,60 61,06 9,46 924,39 968,08 43,69
Ministério da Defesa 13.013,08 14.493,06 1.479,98 10.701,83 10.803,92 102,09 23.714,91 25.296,98 1.582,07
Ministério do Desenvolvimento Regional 5.104,09 9.988,03 4.883,95 2.088,86 2.124,66 35,80 7.192,95 12.112,70 4.919,75
Ag. Nac. de Águas - ANA 184,28 206,79 22,52 2,58 2,91 0,32 186,86 209,70 22,84
Ministério do Turismo 513,68 761,90 248,22 82,03 88,30 6,27 595,71 850,19 254,49
Ag. Nac. do Cinema - Ancine 27,56 40,59 13,04 2,73 2,88 0,15 30,29 43,48 13,19
Ministério da Cidadania 5.092,36 5.213,84 121,48 89.580,19 89.911,43 331,24 94.672,55 95.125,27 452,72
Gabinete da Vice-Presidência da República 7,32 7,74 0,41 0,34 0,40 0,06 7,67 8,14 0,47
Advocacia-Geral da União 419,84 422,60 2,75 93,50 99,82 6,32 513,34 522,41 9,07
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos 221,94 236,50 14,56 57,13 58,64 1,51 279,07 295,13 16,06
Banco Central do Brasil 308,28 320,44 12,17 230,02 233,99 3,96 538,30 554,43 16,13
Total Discricionárias e Obrigatórias
123.696,51 139.033,06 15.336,55 230.934,78 235.886,69 4.951,91 354.631,29 374.919,75 20.288,46
Emendas Impositivas 16.420,01 16.797,36 377,35
Total*** 371.051,31 391.717,12 20.665,81
* Inclui PUC e Fte 21
** Inclui Crédito Extraordinário de emendas (vinculações 353 e 354)
*** O quadro de empoçamento compara os limites/cronogramas de pagamento estabelecidos pelo Decreto nº 11.269/2022 e por posteriores ampliações estabelecidas por
Portarias do Ministério da Economia no mês de dezembro, com o efetivo pagamento dos órgãos do Poder Executivo.
Fonte e Elaboração: STN/MF.
36. A Constituição Federal, em seu artigo 167, inciso III, estabeleceu a chamada “regra de ouro” que veda “a
realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas
mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria
absoluta”.
37. No exercício de 2022, foi apurada suficiência no cumprimento da regra de ouro de R$ 63,8 bilhões, conforme
apresentado na tabela abaixo.
ANEXO 02 – Avaliação do cumprimento do Teto de Gastos (Lei nº 14.194/2021, art. 152, § 2º)
38. A Emenda Constitucional nº 95 (EC 95), de 15 de dezembro de 2016, instituiu o Novo Regime Fiscal (NRF),
por meio da inclusão dos artigos 106 a 114 no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT. O NRF consiste
na fixação de um teto de gastos para as despesas primárias dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União,
individualizado para o Poder Executivo, os órgãos do Poder Legislativo, os órgãos do Poder Judiciário, o Ministério
Público da União - MPU e a Defensoria Pública da União - DPU (art. 107 do ADCT).
39. Em relação ao exercício de 2022, o limite de gastos, segundo o inciso II do § 1º do art. 107 do ADCT, conforme
redação dada pela Emenda Constitucional nº 113, de 8 de dezembro de 2021, é equivalente ao valor do limite
referente ao exercício de 2021 corrigido pela estimativa atualizada para a variação do IPCA naquele ano, de 10,18% 3,
o que equivale a uma despesa total de R$ 1.681,2 bilhões. No exercício de 2022, as despesas que estão englobadas
nesse limite de gastos atingiram R$ 1.642,2 bilhões, o que representa 97,68% do total do limite. Cumpre mencionar
que este montante considera a excepcionalização de R$ 22,9 bilhões de despesas de investimentos, correspondentes
ao excesso de arrecadação de receitas correntes do exercício de 2021 (limitado a 6,5% do excesso de arrecadação
de receitas correntes de 2021), conforme estabelecido no § 6º-B do art. 107 do ADCT, incluído pela Emenda
Constitucional nº 126, de 21 de dezembro de 20224.
3 Estimativa constante do Relatório final apresentado ao Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) para 2022, que se valeu da mediana
das expectativas de mercado divulgada pelo Relatório Focus em 06/12/2021.
4
De acordo com o artigo 7º da EC 126/2022, os dispositivos nela presentes com efeitos sobre as despesas sujeitas ao Teto de
Gastos não implicam em alteração da base de cálculo estabelecida no § 1º do art. 107 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias. Para maiores detalhes, ver “Nota Técnica EC 95_jan 2023” disponível em:
http://www.tesourotransparente.gov.br/ckan/dataset/despesas-e-transferencias-totais.
Tabela 7 – Limite de gastos primários de 2022 de acordo com a EC nº 95 e despesas pagas de janeiro a
dezembro de 2022, R$ milhões
Despesas Pagas Acórdãos Limites EC nº 95* Despesas Razão
Discriminação em 2016 TCU [C]= Pagas (jan-dez)
[A] [B] ([A]+[B]) x 1,3754 [D] [E]=[D]/[C]
DESPESAS APURADAS SUJEITAS AO TETO DA EC 95/2016 1.221.910,0 399,3 1.681.196,5 1.642.175,9 97,68%
1. Poder Executivo 1.169.441,6 0,0 1.608.480,8 1.576.303,2 98,00%
2. Poder Legislativo 10.549,7 0,0 14.510,3 11.856,1 81,71%
2.1 Câmara dos Deputados 5.067,2 0,0 6.969,6 5.589,4 80,20%
2.2 Senado Federal 3.729,9 0,0 5.130,2 4.220,4 82,27%
2.3 Tribunal de Contas da União 1.752,5 0,0 2.410,5 2.046,3 84,89%
3. Poder Judiciário 36.019,7 294,3 49.947,2 46.176,7 92,45%
3.1 Supremo Tribunal Federal 540,5 1,5 745,4 645,0 86,53%
3.2 Superior Tribunal de Justiça 1.271,8 2,1 1.752,1 1.498,4 85,52%
3.3 Justiça Federal 9.302,7 95,2 12.926,1 11.814,7 91,40%
3.4 Justiça Militar da União 457,6 0,3 629,8 582,9 92,55%
3.5 Justiça Eleitoral 6.192,7 0,0 8.517,6 7.739,3 90,86%
3.6 Justiça do Trabalho 15.844,6 176,2 22.035,5 20.755,3 94,19%
3.7 Justiça do Distrito Federal e dos Territórios 2.244,4 18,9 3.113,0 2.933,9 94,25%
3.8 Conselho Nacional de Justiça 165,3 0,2 227,7 207,2 91,00%
4. Defensoria Pública da União 459,7 0,0 632,3 554,9 87,76%
5. Ministério Público da União 5.439,3 105,0 7.625,8 7.285,0 95,53%
5.1 Ministério Público da União 5.369,0 105,0 7.529,1 7.192,6 95,53%
5.2 Conselho Nacional do Ministério Público 70,3 0,0 96,7 92,4 95,58%
Fonte e Elaboração: STN/MF.
* A correção por 1,3754 é dada pela multiplicação das correções anuais estabelecidas conforme incisos I e II do § 1º do art. 107 do ADCT.
40. Destaca-se que os valores apresentados para o acompanhamento dos limites consideram o acréscimo de
R$ 105,0 milhões à base de cálculo do teto do MPU em 2016, conforme decisão cautelar do Acórdão TCU nº
3.072/2019, bem como o acréscimo de R$ 294,3 milhões à base de cálculo do teto do Poder Judiciário, conforme
decisão do Acórdão TCU nº 362/2020.
41. Por fim, conforme demonstrado na tabela acima, as despesas sujeitas ao teto de gastos, em 2016,
totalizaram R$ 1.222,3 bilhões (soma das colunas A e B). Esse valor é R$ 1.180,0 milhões maior do que o montante
considerado até o exercício de 2021, em virtude da reclassificação das despesas com a formação e manutenção de
estoques da Política de Garantia de Preços Mínimos – PGPM e da adoção pelo Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS) do modelo de contabilização da despesa de compensação previdenciária (COMPREV) por meio de seus valores
brutos, em atendimento à recomendação 9.2.3 do Acórdão nº 1.153/2021-TCU-Plenário5.
5
Para maiores detalhes, ver “Nota Técnica EC 95_mar 2022”, “Nota Técnica EC 95_set 2022” e “Nota Técnica EC 95_nov 2022”
disponíveis em: http://www.tesourotransparente.gov.br/ckan/dataset/despesas-e-transferencias-totais.
ANEXO 03 – Evolução dos Parâmetros macroeconômicos (Lei nº 14.194/2021, art. 152, § 1º, inciso I)
(Parâmetros constantes do inciso XXII do Anexo II, desta Lei, esperados e efetivamente observados, para o
quadrimestre e para o ano.)
Tabela 8 - Evolução dos parâmetros macroeconômicos – 2022
Massa Câmbio fim Câmbio
Inflação - IGP-DI Inflação - IPCA Inflação - INPC PIB/3
Salarial /4 período médio
Período
Variação Variação Variação Variação Variação Variação Variação Variação
R$/US$ R$/US$ R$ milhões Deflator
Média /1 Média /1 Acumulada /2 Média /1 Acumulada /2 Média /1 Acumulada /2 Real
PLDO-2022 Ano 2022 8,77% 2,42% 3,57% 3,73% 3,50% 3,77% 3,50% 5,13 5,14 8.886.353 2,50% 5,63%
Parâmetros de 3º Quad/2022 8,47% 3,71% 1,77% 3,46% 1,40% 3,52% 1,26% 5,13 5,19 3.093.760
12.03.2021
PLOA-2022 Ano 2022 8,94% 6,78% 4,72% 4,05% 3,50% 4,25% 3,42% 5,20 5,15 9.397.409 2,51% 6,19%
Parâmetros de 3º Quad/2022 8,47% 4,77% 1,79% 3,40% 1,40% 3,36% 1,31% 5,20 5,23 2.895.108
09.07.2021
Relatório 1º Bimestre Ano 2022 15,43% 11,51% 10,01% 9,20% 6,55% 9,27% 6,70% 5,40 5,37 9.647.346 1,50% 9,50%
Parâmetros de 3º Quad/2022 14,20% 10,32% 2,09% 7,18% 1,74% 7,21% 1,84% 5,40 5,48 3.315.177
14.03.2022
Relatório 2º Bimestre Ano 2022 16,32% 12,40% 11,40% 10,18% 7,90% 10,31% 8,10% 5,00 5,02 9.710.923 1,50% 10,22%
Parâmetros de 3º Quad/2022 16,47% 11,61% 2,33% 8,52% 1,84% 8,59% 1,94% 5,00 5,03 3.332.981
12.05.2022
Relatório 3º Bimestre Ano 2022 18,09% 12,47% 11,51% 9,91% 7,20% 10,04% 7,41% 5,13 5,13 9.724.999 2,00% 9,83%
Parâmetros de 3º Quad/2022 18,44% 11,70% 2,33% 7,79% 1,88% 7,84% 1,95% 5,13 5,18 3.334.042
11.07.2022
Relatório 4º Bimestre Ano 2022 18,22% 11,48% 9,44% 9,47% 6,30% 9,63% 6,54% 5,20 5,15 9.660.820 2,70% 8,37%
Parâmetros de 3º Quad/2022 18,22% 9,61% 2,44% 6,86% 1,83% 6,96% 1,80% 5,20 5,21 3.337.268
12.09.2022
Relatório 5º Bimestre Ano 2022 18,86% 10,44% 6,11% 9,29% 5,85% 9,44% 6,00% 5,20 5,16 9.639.053 2,70% 8,12%
Parâmetros de 3º Quad/2022 19,86% 6,60% -0,69% 6,37% 1,39% 6,43% 1,28% 5,20 5,23 3.329.030
11.11.2022
Relatório Extemporâneo Ano 2022 18,70% 10,30% 5,25% 9,28% 5,75% 9,42% 5,81% 5,25 5,17 9.934.396 3,10% 8,26%
Parâmetros de 3º Quad/2022 19,94% 6,19% -1,49% 6,32% 1,30% 6,35% 1,10% 5,25 5,26 3.230.255
09.12.2022
Realizado 3º Quad/2022 20,14% 6,14% -1,70% 6,33% 1,33% 6,38% 1,22% 5,22 5,25 n.d.
Volume Volume
Valor US$ das importações Aplicações Gasolina Diesel
Petróleo BRENT
sem combustíveis Financeiras (milhão m3) (milhão m3) SELIC MÉDIA SELIC REAL TJLP MÉDIA
Período /4 /4 (IPCA)
a.a. a.a.
a.a.
Variação Variação
Variação Acumulada /2 US$/b Var.% Variação Média /1
Média /1 Média /1
PLDO-2022 Ano 2022 9,34% 60,95 -5,28% 9,63% 3,97% 3,50% 4,74% 1,20% 4,93%
Parâmetros de 3º Quad/2022 10,64% 59,80 -6,56% 9,15% 3,22% 2,47% 5,09% 1,57% 4,87%
12.03.2021
PLOA-2022 Ano 2022 12,07% 70,03 0,31% 9,79% 4,78% 3,56% 6,63% 3,02% 5,21%
Parâmetros de 3º Quad/2022 11,91% 68,33 -7,95% 9,17% 4,89% 3,82% 6,65% 3,14% 5,15%
09.07.2021
Relatório 1º Bimestre Ano 2022 10,96% 103,42 46,81% 13,98% 2,25% 2,11% 11,59% 4,74% 6,83%
Parâmetros de 3º Quad/2022 7,10% 98,15 25,30% 12,49% 2,67% 2,57% 12,15% 4,63% 7,18%
14.03.2022
Relatório 2º Bimestre Ano 2022 10,70% 102,78 45,90% 13,28% 7,53% 2,12% 12,15% 3,94% 6,88%
Parâmetros de 3º Quad/2022 6,70% 100,84 28,73% 11,93% 4,16% 1,95% 13,15% 4,27% 7,37%
12.05.2022
Relatório 3º Bimestre Ano 2022 15,87% 107,45 52,53% 13,11% 8,55% 2,49% 12,35% 4,79% 6,85%
Parâmetros de 3º Quad/2022 9,34% 105,03 34,08% 11,55% 4,78% 1,99% 13,65% 5,44% 7,42%
11.07.2022
Relatório 4º Bimestre Ano 2022 22,86% 100,48 42,64% 16,05% 6,11% 2,72% 12,34% 5,68% 6,87%
Parâmetros de 3º Quad/2022 19,04% 90,78 15,90% 14,77% 3,08% 2,77% 13,65% 6,35% 7,49%
12.09.2022
Relatório 5º Bimestre Ano 2022 20,71% 101,77 44,48% 16,09% 6,16% 2,74% 12,34% 6,13% 6,76%
Parâmetros de 3º Quad/2022 13,24% 94,66 20,85% 14,57% 3,14% 2,78% 13,65% 6,85% 7,15%
11.11.2022
Relatório Extemporâneo Ano 2022 18,79% 99,90 41,82% 16,65% 8,57% 1,25% 12,34% 6,23% 6,76%
Parâmetros de 3º Quad/2022 8,06% 89,05 13,68% 16,18% 6,52% -0,18% 13,65% 6,90% 7,15%
09.12.2022
Realizado 3º Quad/2022 6,72% 88,82 13,38% 15,68% 8,88% 1,18% 13,55% 6,79% 7,15%
Fonte: SPE/MF Elaboração: SPE/MF
/1 Para "Ano 2022": variação média do ano de 2022 em relação ao ano de 2021; Para "3º Quadrimestre 2022": variação média do 3º Quadrimestre de 2022 em relação ao 3º Quadrimestre de 2021.
/2 Para "Ano 2022": variação acumulada para o ano de 2022; Para "3º Quadrimestre 2022": variação acumulada durante o 3º Quadrimestre de 2022.
/3 Valores realizados não disponíveis para "3º Quadrimestre 2022".
/4 Para valores realizados do "3º Quadrimestre 2022": valores até mês de novembro.
ANEXO 04 – Acompanhamento da Dívida Pública Federal (Lei nº 14.194/2021, art. 152, § 1º, inciso II)
(Variação do estoque da Dívida Pública Federal, comparando a posição de dezembro de 2022 com o quadrimestre
anterior e o início do exercício.)
42. A Dívida Pública Federal (DPF) de responsabilidade do Tesouro Nacional, em mercado, passou de R$ 5.781,4
bilhões, em agosto de 2022, para R$ 5.951,4 bilhões, em dezembro de 2022, correspondendo a um aumento, em termos
nominais, de R$ 170,1 bilhões. Essa variação ocorreu em virtude da apropriação de juros nominais, no valor de R$ 188,3
bilhões, neutralizada em parte pelo resgate líquido de R$ 18,0 bilhões e pela transferência de títulos ao Banco Central,
no valor de R$ 0,3 bilhão, ocorridos no período.
1
Emissões de títulos da DPMFi que ocorrem por meio de leilões ou por meio do Programa Tesouro Direto. Não incluem as operações de
troca/permuta de títulos.
2
Referem-se às emissões para fins específicos autorizados em lei e para atender aos Programas de Governo, tais como: Reforma Agrária
(TDA), Proex, Proies, PND, FIES e FCVS.
3
Referem-se às emissões dos bônus no mercado externo e aos ingressos de recursos relativos aos contratos com organismos
multilaterais, bancos privados e agências de crédito.
4
Pagamentos de amortizações e juros da DPMFi.
5
Refere-se aos resgates de títulos para pagamento de dividendos e/ou juros sobre o capital próprio da entidade em que a União possui
participação, relativo ao lucro do exercício.
6
Contempla os cancelamentos de títulos, exceto os recebidos em leilões de troca.
7
Pagamentos de amortizações e juros da DPFe mobiliária e contratual.
8
Incluem cancelamentos de títulos e pagamentos antecipados por meio do Programa de Recompra da DPFe.
9
Contempla a atualização monetária do principal e a apropriação de juros reais da DPMFi no ano.
10
Demonstra o efeito da apreciação/depreciação das moedas que compõem a DPFe em relação à moeda nacional, associado à
apropriação de juros no período.
11
Referem-se aos títulos transferidos entre as carteiras Banco Central e Mercado. Valores negativos significam transferências para o
Banco Central.
Observações:
I - A DPF em mercado compreende as dívidas contratual e mobiliária, interna e externa, de responsabilidade do Tesouro Nacional em
poder do público. A partir de setembro de 2020, o estoque da DPF passou a ser registrado no Sistema Integrado de Administração
Financeira – SIAFI utilizando, para seu cálculo, a metodologia baseada na Taxa Interna de Retorno – TIR.
43. De setembro a dezembro de 2022, as emissões da DPMFi somaram R$ 307,3 bilhões, considerando as efetuadas
via leilão tradicional, emissões diretas e operações do Programa Tesouro Direto. Os resgates, por sua vez, alcançaram R$
325,3 bilhões, resultando em resgate líquido de R$ 18,0 bilhões no período.
44. Em linha com as diretrizes estabelecidas no Plano Anual de Financiamento 2022 – PAF 2022, as emissões
realizadas por meio de oferta pública (leilões de oferta pública e Programa Tesouro Direto) no mercado doméstico
envolveram os seguintes papéis: i) R$ 106,9 bilhões de LFT (Selic), com vencimento entre março de 2025 e março de
2029; ii) R$ 96,4 bilhões de LTN (prefixados), com vencimentos entre abril de 2023 e janeiro de 2029; iii) R$ 93,1 bilhões
de NTN-B (índice de preços), com vencimentos entre maio de 2025 e agosto de 2060 e iv) R$ 8,1 bilhões de NTN-F
(prefixados com juros semestrais) com vencimentos entre janeiro de 2029 e janeiro de 2033.
45. As emissões diretas de títulos da DPMFi totalizaram R$ 2,8 bilhões e foram realizadas para fazer face a
programas de governo, tais como: Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), Financiamento às Exportações
- PROEX (NTN-I), Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) e Programa de Estímulo à Reestruturação e ao
Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior – PROIES (CFT-B).
1
Emissões de títulos da DPMFi que ocorrem por meio de leilões ou por meio do Programa Tesouro Direto. Não incluem as operações de
troca/permuta de títulos.
2
Refere-se às emissões para atender aos Programas de Governo, tais como: Reforma Agrária (TDA), Proex, Proies, PND, FIES e FCVS.
3
Emissões para fins específicos autorizados em Lei.
4
Pagamentos de principal e encargos da DPMFi.
5
Refere-se aos resgates de títulos para pagamento de dividendos e/ou juros sobre o capital próprio da entidade em que a União possui
participação, relativo ao lucro do exercício.
6
Contempla os cancelamentos de títulos, exceto os recebidos em leilões de troca.
7
Contempla a atualização monetária do principal e a apropriação de juros reais da DPMFi no período.
8
Referem-se aos títulos transferidos entre as carteiras Banco Central e Mercado. Valores negativos significam transferências para o
Banco Central.
46. Com relação à Dívida Pública Federal externa (DPFe), seu saldo encerrou o mês de dezembro em R$ 252,5
bilhões, o que representa aumento de 2,7% em relação ao mês de agosto de 2022, cujo montante era de R$ 245,9
bilhões. Esta variação ocorreu devido à apropriação de juros nominais, que totalizou R$ 6,6 bilhões, compensada em
parte pelo resgate líquido de R$ 0,003 bilhão, no período.
47. Os ingressos de recursos relativos à dívida externa contratual somaram, no terceiro quadrimestre de 2022, o
valor de R$ 3,0 bilhões. Não houve emissão de dívida mobiliária no mercado externo no período.
48. Os pagamentos correntes da DPFe mobiliária e contratual totalizaram, de setembro a dezembro de 2022, o
valor de R$ 3,0 bilhões. Não foram realizadas operações de resgate antecipado de títulos nesse período.
1
Corresponde ao valor total das emissões, deduzidas dos pagamentos correntes e dos resgates antecipados da DPFe.
2
Referem-se às emissões dos bônus no mercado externo e aos ingressos de recursos relativos aos contratos com organismos
multilaterais, credores privados e agências governamentais.
3
Pagamentos de principal e encargos da DPFe mobiliária e contratual.
4
Incluem cancelamentos de títulos e pagamentos antecipados da DPFe.
5
Somatório do saldo dos juros apropriados por competência e da apreciação/depreciação das moedas que compõem a DPFe em relação
à moeda nacional no período.
49. A Dívida Pública Federal (DPF) de responsabilidade do Tesouro Nacional, em mercado, passou de R$ 5.613,7
bilhões, em dezembro de 2021, para R$ 5.951,4 bilhões, em dezembro de 2022, correspondendo a um aumento, em
termos nominais, de R$ 337,8 bilhões. Essa variação ocorreu em virtude da apropriação de juros nominais, no valor de
R$ 556,0 bilhões, descontados o resgate líquido de R$ 217,1 bilhões e a transferência de títulos para o Banco Central
ocorrida no período, no valor de R$ 1,1 bilhão.
1
Emissões de títulos da DPMFi que ocorrem por meio de leilões ou por meio do Programa Tesouro Direto. Não incluem as operações de
troca/permuta de títulos.
2
Referem-se às emissões para fins específicos autorizados em lei e para atender aos Programas de Governo, tais como: Reforma Agrária
(TDA), Proex, Proies, PND, FIES e FCVS.
3
Referem-se às emissões dos bônus no mercado externo e aos ingressos de recursos relativos aos contratos com organismos
multilaterais, bancos privados e agências de crédito.
4
Pagamentos de amortizações e juros da DPMFi.
5
Refere-se a resgates de títulos para pagamento de dividendos e/ou juros sobre o capital próprio da entidade em que a União possui
participação, relativo ao lucro do exercício.
6
Contempla os cancelamentos de títulos, exceto os recebidos em leilões de troca.
7
Pagamentos de amortizações e juros da DPFe mobiliária e contratual.
8
Incluem cancelamentos de títulos e pagamentos antecipados por meio do Programa de Recompra da DPFe.
9
Contempla a atualização monetária do principal e a apropriação de juros reais da DPMFi no ano.
10
Demonstra o efeito da apreciação/depreciação das moedas que compõem a DPFe em relação à moeda nacional, associado à
apropriação de juros no período.
11
Referem-se aos títulos transferidos ao Banco Central em razão de liquidação extrajudicial de Instituições Financeiras.
Observações:
I - A DPF em mercado compreende as dívidas contratual e mobiliária, interna e externa, de responsabilidade do Tesouro Nacional em
poder do público. A partir de setembro de 2020, o estoque da DPF passou a ser registrado no Sistema Integrado de Administração
Financeira – SIAFI utilizando, para seu cálculo, a metodologia baseada na Taxa Interna de Retorno – TIR.
50. De janeiro a dezembro de 2022, as emissões da DPMFi somaram R$ 1.052,6 bilhões, considerando as efetuadas
via leilão tradicional, leilões de troca, emissões diretas e operações do Programa Tesouro Direto. Os resgates, por sua
vez, alcançaram R$ 1.262,8 bilhões, resultando em resgate líquido de R$ 210,2 bilhões no período.
51. Em linha com as diretrizes estabelecidas no Plano Anual de Financiamento 2022 – PAF 2022, as emissões
realizadas por meio de oferta pública (leilões de oferta pública, leilões de troca de títulos e Programa Tesouro Direto)
no mercado doméstico envolveram os seguintes papéis: i) R$ 420,2 bilhões de LFT (Selic), com vencimento entre
setembro de 2024 e março de 2029; ii) R$ 338,9 bilhões de LTN (prefixados), com vencimentos entre outubro de 2022
e janeiro de 2029; iii) R$ 254,6 bilhões de NTN-B (índice de preços), com vencimentos entre maio de 2025 e agosto de
2060 e iv) R$ 30,0 bilhões de NTN-F (prefixados com juros semestrais) com vencimentos entre janeiro de 2029 e janeiro
de 2033.
52. As emissões diretas de títulos da DPMFi totalizaram R$ 8,9 bilhões e foram realizadas para fazer face a
programas de governo, tais como: Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), Financiamento às Exportações
- PROEX (NTN-I), Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) e Programa de Estímulo à Reestruturação e ao
Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior – PROIES (CFT-B) e Reforma Agrária (TDA).
1
Emissões de títulos da DPMFi que ocorrem por meio de leilões ou por meio do Programa Tesouro Direto. Não incluem as operações de
troca/permuta de títulos.
2
Refere-se às emissões para atender aos Programas de Governo, tais como: Reforma Agrária (TDA), Proex, Proies, PND, FIES e FCVS.
3
Emissões para fins específicos autorizados em Lei.
4
Pagamentos de principal e encargos da DPMFi.
5
Refere-se a resgates de títulos para pagamento de dividendos e/ou juros sobre o capital próprio da entidade em que a União possui
participação, relativo ao lucro do exercício.
6
Contempla os cancelamentos de títulos, exceto os recebidos em leilões de troca.
7
Contempla a atualização monetária do principal e a apropriação de juros reais da DPMFi no período.
8
Referem-se aos títulos transferidos ao Banco Central em razão de liquidação extrajudicial de Instituições Financeiras. Valores negativos
significam transferências para o Banco Central.
53. Com relação à Dívida Pública Federal externa (DPFe), seu estoque encerrou o mês de dezembro em R$ 252,5
bilhões, o que representa redução em relação ao mês de dezembro de 2021, cujo montante era de R$ 264,7 bilhões.
Houve no período resgate líquido de R$ 6,9 bilhões e apropriação negativa de juros nominais no valor de R$ 5,4 bilhões.
54. Os ingressos de recursos relativos à dívida externa contratual totalizaram em 2022 o valor de R$ 9,5 bilhões.
Não houve emissão de dívida mobiliária no mercado externo no período.
55. Os pagamentos correntes da DPFe mobiliária e contratual totalizaram, em 2022, o valor de R$ 16,3 bilhões.
Não foram realizadas operações de resgate antecipado de títulos nesse período.
1
Corresponde ao valor total das emissões, deduzidas dos pagamentos correntes e dos resgates antecipados da DPFe.
2
Referem-se às emissões dos bônus no mercado externo e aos ingressos de recursos relativos aos contratos com organismos
multilaterais, credores privados e agências governamentais.
3
Pagamentos de principal e encargos da DPFe mobiliária e contratual.
4
Incluem cancelamentos de títulos e pagamentos antecipados da DPFe.
5
Somatório do saldo dos juros apropriados por competência e da apreciação/depreciação das moedas que compõem a DPFe em relação
à moeda nacional no período.
ANEXO 05 – Resultado Primário: Programação vs. Realizado (Lei nº 14.194/2021, art. 152, § 1º, inciso III)
(O resultado primário obtido até o quadrimestre, discriminando, em milhões de reais, receitas e despesas, obrigatórias
e discricionárias, no mesmo formato da previsão atualizada para todo o exercício.)
Tabela 15: Resultado primário realizado do Governo Federal – janeiro a dezembro de 2022, R$ milhões
7. RESULTADO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL - ABAIXO DA LINHA (5+6) 38.741,2 54.946,7 16.205,5 41,83%
8. RES. PRIMÁRIO DAS EMPRESAS ESTATAIS FEDERAIS -2.459,1 4.753,9 7.213,0 -293,32%
Reduz para 0% (zero por cento), pelo prazo de 60 (sessenta) meses, contado do início da
PIS, Receita
Lei nº 14.148, de 03 produção de efeitos desta Lei, as alíquotas das contribuições PIS, COFINS e CSLL e do
1 18/03/2021 COFINS, 04/05/2026 Sim 3.233 3.425 - - * Federal do
de maio de 2021 IRPJ incidentes sobre o resultado auferido pelas pessoas jurídicas pertencentes ao setor
CSLL e IRPJ Brasil
de eventos (Perse).
Suspensão e respectiva conversão em isenção ou alíquota 0% (zero porcento), caso haja
o cumprimentos dos requisitos estabelecidos na referida Lei, dos tributos nela Receita
Lei n° 14.184 de 14 PIS e
2 14/07/2021 mencionados nas operações de aquisição de bens de capital, matéria-prima, insumos, Indeterminado Sim - 1.386 - - * Federal do
de julho 2021 COFINS
etc., no mercado interno ou nas importações, por empresas autorizadas a funcionar nas Brasil
Zonas de Processamento de Exportação (ZPE).
IRPJ, IRPF,
CSLL, Autoriza a Sociedade Anônima do Futebol e o clube ou pessoa jurídica original a captar Receita
Lei nº 14.193 de 6
3 06/08/2021 PIS/PASEP recursos incentivados em todas as esferas de governo, inclusive os provenientes da Lei Indeterminado Sim 2.174 2.303 2.438 - * Federal do
de agosto de 2021
, COFINS e nº 11.438, de 29 de dezembro de 2006. Brasil
CPS.
Permite a dedução do imposto de renda devido, a quantia efetivamente despendida no
apoio direto aos projetos de que trata o caput do art. 3º da referida Lei, limitado a 6%
(seis por cento) do imposto de renda devido apurado na Declaração de Ajuste Anual do
Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, em conjunto com as deduções de que tratam o
Lei nº 14.260, de 08 Receita
art. 22 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e o inciso II do § 1º do art. 1º da Lei nº
4 08/12/2021 de dezembro de IRPF e IRPJ Indeterminado Sim 279 299 318 - * Federal do
11.438, de 29 de dezembro de 2006, no caso de pessoa física e a 1% (um por cento) do
2021 Brasil
imposto devido em cada período de apuração trimestral ou anual, em conjunto com as
deduções de que trata o inciso I do § 1º do art. 1º da Lei nº 11.438, de 29 de dezembro de
2006, observado o disposto no § 4º do art. 3º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995
no caso de pessoa jurídica.
Contribuiç
Altera a Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, para prorrogar o prazo referente à
ão
Lei nº 14.288 de 31 contribuição previdenciária sobre a receita bruta, e a Lei nº 10.865, de 30 de abril de
Previdenci
5 31/12/2021 de dezembro de 2004, para prorrogar o prazo referente a acréscimo de alíquota da Contribuição Social 31/12/2023 Sim - 9.080 - - * Fonte Legal
ária sobre
2021 para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros
a receita
ou Serviços do Exterior (Cofins-Importação), nos termos que especifica.
bruta
Regula o direito à compensação fiscal pela cessão do horário gratuito previsto nesta Lei, Receita
Lei nº 14.291, de 03
6 03/01/2022 IRPJ em conformidade com os critérios estabelecidos no art. 99 da Lei nº 9.504, de 30 de Indeterminado Sim 29 601 21 671 * Federal do
de janeiro de 2022
setembro de 1997. Brasil
Altera o art. 16 da Lei n° 11.033, de 21 de dezembro de 2004, para prorrogar Regime Receita
Lei nº 14.301, de 07 II, IPI, PIS
7 07/01/2022 Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária – 31/12/2023 Sim 335 355 - - * Federal do
de janeiro de 2022 e COFINS
REPORTO, nos termos previstos pelo referido artigo. Brasil
Altera o art. 6° da Lei n° 10.893, de 13 de julho de 2004, para reduzir as alíquotas do
Receita
Lei nº 14.301, de 07 AFRMM incidentes sobre as operações nele previstas, bem como o prazo previsto no
8 07/01/2022 AFRMM 08/01/2027 Sim 431 686 - - * Federal do
de janeiro de 2022 art. 17 da Lei n° 9.432, de 8 de janeiro de 1997 para prorrogar a não incidência do referido
Brasil
tributo nas operações nele previstas para 8 de janeiro de 2027.
II, IPI,
Prorroga o prazo de vigência de incentivos do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Receita
Lei nº 14.302, de 07 IRPJ, CIDE, Art. 4º da Lei
9 07/01/2022 Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis) e inclui novos insumos em seu art. 31/12/2026 Sim - 668 701 - Federal do
de janeiro de 2022 CSLL, PIS e nº 14.302
2º para fins de determinação de beneficiário do programa. Brasil
COFINS
Altera o Decreto nº 6.426, de 7 de abril de 2008, que reduz a zero as alíquotas da
Decreto nº 10.933, Item 6, EM EM
PIS e Contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade
10 11/01/2022 de 11 de janeiro de Indeterminado Não 4 45 49 - 00341/2021 00341/2021
COFINS Social - Cofins, da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação dos
2022 ME ME
produtos que menciona.
Altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI,
aprovada pelo Decreto nº 8.950, de 29 de dezembro de 2016 para reduzir as alíquotas do
Decreto nº 10.979, referido imposto incidentes sobre os produtos classificados nos códigos da posição EM
11 25/02/2022 de 25 de fevereiro IPI 87.03 (Automóveis de passageiros e outros veículos automóveis principalmente Indeterminado Não 3.473 - - - * n°00036/2022
de 2022 concebidos para transporte de pessoas - exceto os da posição 87.02 -, incluindo os ME
veículos de uso misto - station wagons - e os automóveis de corrida) e para os produtos
classificados nos demais códigos.
1- Altera o Decreto nº 10.979, de 25 de fevereiro de 2022, que altera a Tabela de
Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº
8.950, de 29 de dezembro de 2016, com renúncias já previstas na linha correspondente
Decreto nº 10.985, EM
ao Decreto n° 10.979/22; e
12 08/03/2022 de 8 de março de IPI 25/02/2022 Não 291 - - - * n°00055/2022
2 - Dispõe sobre a devolução ficta, pelo distribuidor, dos automóveis existentes em seu
2022 ME
estoque em 25 de fevereiro de 2022, mediante emissão de nota fiscal de devolução -
em decorrência da redução das alíquotas do IPI -, ao produtor de veículos classificados
na posição 87.03 da TIPI, com renúncia apresentada nesta linha.
Reduz para zero ponto percentuais (0%) as alíquotas da Contribuição para os Programas
de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Contribuição
para o PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins)
Artigo 8º da
Lei Complementar incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda de óleo diesel e suas correntes, da Receita
PIS e Lei
13 11/03/2022 nº 192, de 11 de venda de gás liquefeito de petróleo - GLP derivado de petróleo e de gás natural, bem 31/12/2022 Sim 14.932 - - - Federal do
COFINS Complementa
março de 2022 como as devidas pelo importador quando da importação de óleo diesel e suas Brasil
r 192/22
correntes, de biodiesel e de gás liquefeito de petróleo, derivado de petróleo e de gás
natural, e de querosene de aviação de que tratam o § 8º do art. 8º da Lei nº 10.865, de 30
de abril de 2004, e o art. 7º da Lei nº 11.116, de 18 de maio de 2005
Decreto nº 10.997, Altera o Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, que regulamenta o Imposto EM
14 15/03/2022 de 15 de março de IOF sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Indeterminado Não - 468 930 1.417 * n°00031/2022
2022 Mobiliários - IOF para reduzir as alíquotas nas operações nela previstas. ME
Art. 1° da
Lei Complementar Medida Receita
Simples Institui o Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do
15 17/03/2022 nº 193, de 17 de Indeterminado Não 490 764 733 - Provisória n° Federal do
Nacional Simples Nacional (Relp).
março de 2022 1.115 de 28 de Brasil
abril de 2022
Reduz para zero ponto percentuais (0%) as alíquotas do IOF incidentes sobre as
operações de crédito contratadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica -
CCEE, destinada a) à cobertura, total ou parcial, de déficit e de antecipação de receita,
Decreto nº 11.000, EM nº
incorridas pelas concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição de
16 17/03/2022 de 17 de março de IOF 31/12/2022 Não 188 - - - * 00056/2022
energia elétrica nos termos do disposto no Decreto nº 10.350, de 18 de maio de 2020 e
2022 ME
b) à cobertura, total ou parcial, de custos incorridos pelas concessionárias e
permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica nos termos do
disposto no Decreto nº 10.939, de 13 de janeiro de 2022.
Altera a lei 14.257/21 para estabelecer novas regra quanto ao crédito presumido
Receita
Lei nº 14.348, de 25 concedido às instituições financeiras e as demais instituições autorizadas a funcionar
20 25/05/2022 IRPJ e CSLL 31/12/2026 Não - 3 1 - * Federal do
de maio de 2022 pelo Banco Central do Brasil, exceto as cooperativas de crédito e as administradoras de
Brasil
consórcio, que aderirem ao PEC na qualidade de concedentes das operações de crédito
Medida Provisória Altera a Lei nº 11.312, de 27 de junho de 2006, e dispõe sobre a redução a zero das EM nº
32 21/09/2022 nº 1.137, de 21 de IRPF e IRPJ alíquotas do imposto sobre a renda de beneficiário residente ou domiciliado no exterior Indeterminado Sim - 1.251 1.419 1.637 * 00327/2022
setembro de 2022 nas operações que especifica. ME
Altera o art. 60 da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, para dispor sobre a redução da
alíquota do imposto sobre a renda retido na fonte incidente sobre os valores pagos,
creditados, entregues, empregados ou remetidos para pessoa física ou jurídica
Medida Provisória EM nº
residente ou domiciliada no exterior, destinados à cobertura de gastos pessoais, no
33 21/09/2022 nº 1.138, de 21 de IRRF Indeterminado Sim - 1.077 1.524 1.688 * 00333/2022
exterior, de pessoas físicas residentes no País, em viagens de turismo, de negócios, de
setembro de 2022 ME MTur
serviço ou de treinamento ou em missões oficiais, até o limite de R$ 20.000,00 (vinte mil
reais) ao mês, nos termos, nos limites e nas condições estabelecidos em ato do Poder
Executivo federal.
Reduz a zero por cento (0%) as alíquotas da Contribuição para o Programa de Integração
Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/Pasep e da
Medida Provisória EM nº
PIS e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins incidentes sobre o
34 20/12/2022 nº 1.147, de 20 de 31/12/2026 Sim - 506 535 565 * 00436/2022
COFINS resultado auferido pelas pessoas jurídicas pertencentes ao setor de eventos nas
dezembro de 2022 ME Mtur
atividades relacionadas em ato do Ministério da Economia e sobre as receitas
decorrentes da atividade de transporte aéreo regular de passageiros.
Medida Provisória EM nº
Amplia o prazo de vigência do crédito presumido e do regime de consolidação na
35 21/12/2022 nº 1.148, de 21 de IRPJ e CSLL 31/12/2024 Sim - 4.203 1.693 - * 00407/2022
determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL da controladora no Brasil.
dezembro de 2022 ME
Fixa o valor do limite global anual, para o exercício de 2023, das importações destinadas
PORTARIA ME Nº II, IPI, PIS, Receita
à pesquisa científica e tecnológica, nos termos do disposto na Lei nº 8.010, de 29 de
36 27/12/2022 11.017, DE 27 DE COFINS e 31/12/2023 Sim - 657 - - * Federal do
março de 1990, da Lei nº 8.032, de 12 de abril de 1990, e da Lei nº 10.865, de 30 de abril
DEZEMBRO DE 2022 AFRMM Brasil
de 2004.
Decreto nº 11.321, Estabelece desconto para as alíquotas do Adicional ao Frete para a Renovação da EM nº
37 30/12/2022 de 30 de dezembro AFRMM Marinha Mercante, de que trata o art. 6º da Lei nº 10.893, de 13 de julho de 2004. Indeterminado Sim - 2.440 2.500 2.428 * 00399/2022
de 2022 * Revogado pelo Decreto 11.374/23 ME
Altera Decreto nº 8.426, de 1º de abril de 2015, que restabelece as alíquotas da
Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do
Decreto nº 11.322, EM nº
PIS e Servidor Público - PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade
38 30/12/2022 de 30 de dezembro Indeterminado Sim - 5.836 6.161 6.505 * 00441/2022
COFINS Social - COFINS incidentes sobre receitas financeiras auferidas pelas pessoas jurídicas
de 2022 ME
sujeitas ao regime de apuração não-cumulativa das referidas contribuições.
* Revogado pelo Decreto 11.374/23
Altera o Decreto nº 10.615, de 29 de janeiro de 2021, que dispõe sobre o Programa de
Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores, instituído pela
Decreto nº 11.323, EM nº
II, IPI PIS e Lei nº 11.484, de 31 de maio de 2007, para prorrogar o crédito financeiro calculado sobre
39 30/12/2022 de 30 de dezembro 31/12/2026 Sim - - - - * 00005/2022
COFINS o dispêndio efetivamente aplicado no trimestre anterior em atividades de pesquisa,
de 2022 MCTI ME
desenvolvimento e inovação na forma prevista no art. 5° do Decreto nº 10.615/21.
* Revogado pelo Decreto 11.374/23
TOTAL GERAL 62.322 89.887 55.116 16.393
LEGENDA
- medida não teve efeito e/ou vigência no período / Não há informações sobre o valor da renúncia.
* Não há informações sobre a necessidade de compensação e/ou das medidas de compensação adotadas.
** Enquadramento da renúncia fiscal como Gasto Tributário. Em caso afirmativo, o seu acompanhamento é feito por meio dos Demonstrativos de Gastos Tributários - DGTs.
*** Não há estimativas para o período.