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historia 10 ano portugal

História
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França:
→ Incentivo dos estudos humanistas pelo rei
História Francisco I;
→ Destaque do núcleo de imprensa de Lyon.
Principais Centros Culturais
de Produção e Difusão de Inglaterra:
→ Henrique VIII protegeu os humanistas;
Sínteses e Inovações → Destacaram-se as universidades de Oxford e
PRINCIPAIS CENTROS DE PRODUÇÃO E Cambridge;
DIFUSÃODE SÍNTESES E INOVAÇÕES, NA → Relevo dos humanistas John Colet e Thomas
EUROPA DOS SÉCULOS XV E XVI More.
Península Ibérica:
Península Ibérica (berço do Renascimento):
→ Existência de dois importantes focos de
Florença:
Humanismo:
→ Principal foco do Renascimento na segunda
→ Universidade de Alcalá de Henares (Madrid)
metade do século XV;
→ Colégio das Artes e Humanidades (Coimbra –
→ Governação pela família Médicis, grande
1547).
protetora das letras e das artes;
→ Local onde nasceram notáveis humanistas e O Cosmopolitismo das
artistas (ex. Pico della Mirandola, Brunelleschi,
Donatello, Miguel Ângelo, Botticelli, Leonardo Cidades Ibéricas: Importância
da Vinci, etc.). de Lisboa e Sevilha
Roma:
→ Grande polo cultural nos inícios do século XVI; Destaque das cidades Ibéricas de onde partiam
→ Mecenato era praticado pelos papas Júlio II e os navegadores para as descobertas e onde
Leão X, que contrataram prestigiados artistas chegavam os navios que traziam mercadorias
(como Rafael e Miguel Ângelo) para embelezar valiosas da África, Ásia e América (época do
a capital da Cristandade. Renascimento – séculos XV e XVI)
Veneza: LISBOA
→ Relevância no panorama cultural → Local de cruzamento de marinheiros,
renascentista; soldados, mercadores e aventureiros de
→ Destaque dos pintores Bellini, Giorgione, diversas nacionalidades;
Tintoretto, Veronese e Ticiano; → Grandes estaleiros da Ribeira das Naus;
→ Localização de famosas oficinas tipográficas, → Chegada de naus carregadas de inúmeras
onde se imprimiram grandes obras do mercadorias:
Renascimento. - especiarias (canela, pimenta, noz-moscada,
Países Baixos: etc.), sedas, porcelanas, tapetes, âmbar, pérolas,
→ Desenvolvimento de uma pintura a óleo de rubis e diamantes, da Ásia (rota do Cabo);
grande riqueza cromática e pormenor - ouro, marfim, malagueta e escravos, de África;
descritivo (pintores Van Eyck, Van der Weiden - madeiras exóticas, açúcar e plantas tintureiras,
e Van der Goes); do Brasil; prata e cobre, da Alemanha;
→ Naturalidade de Erasmo de Roterdão: filósofo - tecidos, de Itália, Flandres e Inglaterra;
e moralista, considerado o melhor - trigo dos Açores e da Europa Oriental.
representante do ideal humanista.
Sacro Império Romano-Germânico → Instalação da alta administração do Reino e
(Alemanha): do Ultramar;
→ Floresceu o Humanismo e do saber → Rei e corte permaneceram crescentemente
renascentista nas universidades de em Lisboa;
Heidelberg, Erfüt e Nuremberga; → D. Manuel I deu a iniciativa para a
→ Relevo dos centros de imprensa de Colónia e reconstrução urbanística (Paço da Ribeira,
Basileia; Alfândega Nova, Armazém do Trigo, Casa dos
→ Grande desenvolvimento da pintura de Bicos, Arsenal, Hospital de Todos os Santos,
retratos, efetuado por Albrecht Dürer e Hans Torre de Belém, Convento da Madre de Deus,
Holbein. Mosteiro dos Jerónimos).

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SEVILHA CARTOGRAFIA
Chegada de galeões com mercadorias valiosas: → Emenda de incorreções dos mapas do grego
- ouro, prata, açúcar, couros e plantas tintureiras, Ptolomeu e da Idade Média;
da América Central e do Sul (Carreira das Índias: → Conhecimento de novos mares e regiões;
Sevilha-Vera Cruz, no México); → Aperfeiçoamento das distâncias e dos
contornos de espaços terrestres e marítimos;
- especiarias e pérolas, das Filipinas (rota de
Manila). → Introdução de escalas de latitudes, de troncos
de léguas e de iluminuras com informações
Cidade de grandes contrastes: acerca dos povos, animais e plantas nos
mapas;
Fascinante
→ Qualidade dos cartógrafos (ex.: Pedro e
- Riqueza arquitetónica dos seus edifícios
Jorge Reinel, Lopo e Diogo Homem, Sebastião
mouriscos, góticos e renascentistas (palácios,
Lopes, Bartolomeu Velho, Fernão Vaz
catedral, alcácer, etc.);
Dourado e Luís Teixeira).
- Luxo das vestes dos nobres e burgueses
abastados; OBSERVAÇÃO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA
- Sumptuosidade das festas, como as → Demonstração da esfericidade da Terra e da
procissões da Paixão de Cristo e do Corpo de habitação das zonas equatoriais;
Deus; → Aquisição de uma perceção mais correta dos
- Fonte de inspiração para escritores e artistas, diferentes continentes e mares;
(ex.: Baltasar Castiglione, Miguel Cervantes, etc.). → Explicação do funcionamento dos ventos e
Assustadora correntes marítimas;
- Frequentes cheias do rio Ebro; → Relato de informações sobre a natureza em
- Fragilidade da sua ponte das barcas; obras geográficas, (ex.: “Roteiros”, de João de
- Existência de lixeiras infetas; Castro);
- Vivência de marginais (mendigos, delinquentes → Descrição pormenorizada das faunas e floras
e prostitutas); da África, Ásia e América (conhecimento de
- Crueldade dos autos de fé. novos animais – elefante, girafa, rinoceronte, etc.
– plantas e frutos – milho, batata, feijão, tomate,
O Contributo Português para ananás, banana, chocolate, café, tabaco, etc.);
→ Divulgação de dados sobre a botânica e a
o Alargamento do farmacopeia orientais, (ex. a obra “Colóquios”,
Conhecimento do Mundo de Garcia da Orta);
→ Ideias e conceitos dos sábios da Antiguidade
Desenvolvimento de saberes técnicos e
foram revistos e corrigidos, eram
científicos devido aos Descobrimentos marítimos
considerados, até aí, como verdades
(séculos XV e XVI)
indiscutíveis (ex.: a obra de Duarte Pacheco
NÁUTICA Pereira, “Esmeraldo de Situ Orbis”);
→ Desenvolvimento da navegação à bolina → Construção de um novo tipo de saber: o
(aproveitamento de ventos contrários) e da experiencialismo (forma de sabedoria baseada
navegação de alto mar (sem avistar a terra). na experiência da vivência das coisas, através de
→ Inovações na construção naval: dados recolhidos pela constatação empírica dos
- construção da caravela (rapidez, grande sentidos);
manobrabilidade e capacidade de bolinar devido → Desenvolvimento do espírito crítico.
às suas velas triangulares ou latinas);
- posteriormente, construção da nau e do galeão
(associação de velas latinas e quadrangulares ou
redondas, resistência, capacidade de carga e
equipamento com artilharia).

→ Criação da navegação astronómica


(orientação pela observação dos astros):
simplificação do quadrante e do astrolábio,
invenção da balestilha e uso de tábuas solares
e de regimentos dos astros.

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A Matematização do Real e a A Ostentação das Elites
Revolução das Conceções Cortesãs e Burguesas e o
Cosmológicas Mecenato
EUROPA NOS SÉCULOS XVI e XVII EUROPA DO RENASCIMENTO –
VALORIZAÇÃO DO HOMEM E DA VIDA
Atividade de navegadores, mercadores,
banqueiros, funcionários, geógrafos, astrónomos,
etc. + Trabalho de matemáticos como Pacioli,
Cardano, Tartaglia, Pedro Nunes, etc. Elites sociais: cortesãs (nobres); burguesas.

Vivência rodeada de: luxo; conforto; beleza;


Progressos a nível da Matemática: sabedoria.
Criação de uma mentalidade quantitativa → Ostentação de vestes luxuosas;
(tentativa de tentar compreender todos os → Consumo de iguarias requintadas;
domínios da vida em termos de números e de → Aquisição de obras de arte e de livros.
quantidades).
Criação de cortes (ex.: dos Médicis em Florença,
Desenvolvimento do cálculo matemático +
ou dos Duques de Urbino).
experiencialismo:
 Acolhimento, financiamento e efetuação de
Nicolau Copérnico encomendas a intelectuais e artistas:
 Negação da conceção do Universo de → Produção de: monumentos, esculturas,
Aristóteles e da teoria geocêntrica de pinturas e livros.
Ptolomeu:
Cortes como focos de mecenato.
→ Terra imóvel no centro do Universo;
→ Rotação de todos os corpos celestes em → Símbolo da força criadora do Homem que
torno da Terra, através de órbitas se eleva à perfeição divina através das obras
perfeitamente circulares; de espírito.
→ Universo fechado (visão aristotélica).
Ganho de prestígio dos intelectuais e artistas,
 Elaboração da teoria heliocêntrica (descrita (ex.: começam a assinar as suas obras).
na obra “De revolutionibus orbitum coelestium”  Palco de: festas, saraus e tertúlias.
– 1543)  Destaque do cortesão (descrição na obra
“Cortesão”, de Baltasar Castiglione).

Revolução das conceções cosmológicas


Imagem ideal do homem do Renascimento:

Revolução coperniciana:  Reconhecidos imediatamente pelo seu porte e


→ Fim do geocentrismo ptolemaico; linguagem corporal, na forma de: andar,
→ Substituição dos cosmos aristotélico cavalgar, gesticular e dançar:
fechado pelo Universo infinito; Objetivo de ser uma figura que se aproximava de
→ Descrença no conhecimento científico dos uma obra de arte;
sábios antigos e na Igreja Católica.  Modelos de: talentos físicos e intelectuais;
qualidades morais; boas maneiras;
→ Sol era o centro do Universo;
→ Todos os corpos celestes rodavam em torno  Civilidade: Cumprimento de regras de
do Sol, através do movimento de translação comportamento social:
(responsável pelas estações do ano); Refeições; linguagem; cumprimentos; higiene.
→ Os corpos celestes giravam também em
torno do seu próprio centro, num
movimento de rotação (responsável pela
sucessão dos dias e das noites).

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Os Humanistas e a Os Humanistas: Afirmação
Valorização da Antiguidade das Línguas Nacionais,
Clássica Individualismo e
EUROPA DO RENASCIMENTO Racionalidade
Aparecimento dos humanistas* EUROPA DO RENASCIMENTO
Humanistas

→ Defesa de que o Homem é um ser bom e


responsável, inclinado para o bem e a Imitação dos autores greco-latinos:
perfeição;
→ Influência do estilo dos autores clássicos;
→ Único ser dotado de razão e, por isso, o único
→ Prática dos mesmo géneros literários dos
a poder construir o seu destino (livre-arbítrio).
autores greco-romanos (ode, elegia, epístola,
sátira, epopeia, tragédia e História);
→ Seguimento de temas semelhantes aos
Antropocentrismo* usados na Antiguidade (ex.: Mitologia).
Paixão pela Antiguidade Clássica – admiração
pelos autores clássicos (Homero, Platão,
Aristóteles, Heródoto, Tucídides, Demóstenes, Obras portuguesas, inspirados nos estilos e
Vigílio, Horácio, Cícero, Séneca, Tito Lívio, etc.) géneros clássicos:
cujas obras continham as verdadeiras sabedoria e → “Os Lusíadas” de Camões: glorificação dos
beleza. feitos heroicos dos Portugueses (semelhante à
“Eneida” de Virgílio, relativa ao povo romano);
Procura, leitura e tradução de manuscritos
→ “Castro” de António Ferreira: sob a forma de
antigos e da Bíblia:
tragédia clássica.
→ Aperfeiçoamento do latim;
→ Aprendizagem do grego e do hebraico. Afirmação das línguas nacionais
→ Definição de regras gramaticais mais precisas;
Ensino, nos colégios, dos “studia humanitatis” ou → Uniformização ortográfica;
humanidades. → Enriquecimento do vocabulário.
Composição pelas áreas de estudo fundamentais Maquiavel (Itália); Camões (Portugal); Cervantes
para a formação moral do ser humano: (Espanha); Shakespeare (Inglaterra); Rebelais e
→ Latim, grego e hebraico; Montaigne (França).
→ Literatura, em prosa e poesia;
Consciência da modernidade: estudo dos
→ História e Filosofia.
clássicos, não como um fim, mas antes como um
Prática do mecenato. instrumento de formação, que possibilite ao
Invenção da imprensa. individuo o desenvolvimento das suas
capacidades intelectuais e morais e o auxilie a
Renascimento das letras antigas, dos valores conhecer-se a si próprio e ao mundo.
antropocêntricos e da preza da mensagem
bíblica. Valorização da racionalidade humana:
→ Afirmação e distinção do individuo através da
*Humanistas – intelectuais do Renascimento que Razão;
se esforçam por fazer renascer as línguas e as
→ Uso do espírito crítico:
letras, através da poesia, História, filosofia,
Crítica social
retórica, teatro, da Antiguidade Clássica,
procurando articular o legado greco-romano com Denúncia de comportamento indignos – “Elogio
os valores morais do cristianismo. da Loucura”, de Erasmo de Roterdão.
Imaginação de sociedades ideais (utopias) –
*Antropocentrismo – concessão segundo a qual
“Utopia”, de Thomas More.
o Homem deve estar no centro do Universo e das
preocupações do próprio Homem (o ser mais → Atenção ao mundo que os rodeava;
perfeito da Criação que possui um poder ilimitado → Tentativa de melhorar e aperfeiçoar o mundo.
de descoberta e transformação).

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A Arte Renascentista: Características
→ Classicismo;
Imitação e Superação dos → Naturalismo, representação de paisagens
Modelos da Antiguidade (graças ao estudo das leis da natureza),
representava-se a espontaneidade das
PENINSULA ITÁLICA – SÉCULO XV feições e gestos das pessoas retratadas, as
Desenvolvimento da arte renascentista pinturas possuíam ainda um grande rigor
anatómico (resultante dos conhecimentos
Características essenciais: obtidos através do estudo de cadáveres);
 Classicismo – tendência estética, → Racionalismo;
característica do Renascimento, que → Expressão de sentimentos e estados de
considera os valores clássicos gregos e alma;
latinos (nas artes e na literatura) como → Proporção e harmonia.
modelos a seguir.
Temas
→ Religião cristã;
Recusa da mera imitação dos modelos da → Mitologia greco-romana;
Antiguidade greco-latina, deste modo, surgiu, → Retrato;
por meio dos artistas renascentistas. → Nu;
→ Natureza.
Artistas
→ Invenção da pintura a óleo; → Masaccio;
→ Descoberta da perspetiva; → Sandro Botticelli;
→ Fusão das influências clássicas com as → Leonardo da Vinci;
tradições artísticas nacionais.
→ Miguel Ângelo;
Artistas do Renascimento → Rafael;
→ Giorgione;
 Naturalismo – teoria e atitude filosófica que → Ticiano.
valoriza a observação, a imitação e o
estudo da natureza. A Escultura Renascentista
ESCULTURA DO RENASCIMENTO
Representações fies de seres humanos, animais Inovações
e paisagens. → Utilização de modelos vivos;
→ Uso de uma nova metodologia:
-esboço;
Revolução na arte -modelo reduzido;
-obra final.
A Pintura Renascentista → Emprego das regras da perspetiva;
PINTURA DO RENASCIMENTO → Autonomização da escultura em relação à
arquitetura;
Inovações → Valorização da escultura de vulto redondo.
→ Introdução da pintura a óleo que permitiu a
obtenção de cores mais brilhantes e com Características
grande número de matizes, bem como a → Humanismo:
representação pormenorizada de efeitos de - representação da figura humana (destaque para
luz e sombra; o nu);
→ Uso da perspetiva rigorosa e científica, - exaltação das capacidades, feitos e memórias
dividida em perspetiva linear e perspetiva do ser humano (retratos, estátuas equestres e
aérea ou “sfumato”; esculturas tumulares);
→ Geometrização, composição das pinturas → Naturalismo:
recorrendo a formas geométricas, sobretudo - grande rigor anatómico (ex: representação dos
com a composição piramidal; músculos e das veias);
→ Invenção dos cavaletes e telas que facilitaram - expressões fisionómicas (reveladoras das
a realização das pinturas. personalidades);

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- espontaneidade e ondulação das linhas (curvas - recuperação das linhas e ângulos retos da
e sinuosas); arquitetura clássica e da horizontalidade dos
→ Racionalismo e equilíbrio: edifícios;
- aplicação das regras da Matemática, da - aplicação da perspetiva linear, do ponto de vista
Geometria e da perspetiva; do observador;
- composição geométrica, principalmente em - uso das abóbadas de berço e de arestas:
pirâmide; visualmente mais simples e tecnicamente mais
→ Perfeição técnica: fáceis de executar;
- domínio da técnica da perspetiva; - recurso à cúpula como símbolo do Universo
- domínio de vários materiais: pedra (sobretudo (inspirada na cúpula do Panteão em Roma) para
mármore), bronze, madeira e terracota (argila). coroar quase todas as igrejas;
- emprego do arco de volta perfeita (de forma
Temas geométrica mais simples e fácil de conjugar com o
→ Religião cristã; resto da construção;
→ Mitologia greco-romana; → Adoção da gramática decorativa greco-
→ Retrato; romana:
→ Nu. - colunas das ordens clássicas (dórica, jónica,
coríntia, toscana e compósita) e criação da ordem
Obras artísticas
colossal (ou gigante);
→ Relevos: baixos; médios; altos.
- frontões triangulares nas fachadas e no cimo
→ Estatuária:
das janelas;
-bustos;
- ornamentação parietal com relevos e pinturas.
-estátuas pedestres;
-estátuas equestres; Obras
-estátuas jacentes (esculturas tumulares); Arquitetura religiosa:
-grupos escultóricos; → Capelas, igrejas, catedrais, etc.)
-estatuetas.
Arquitetura civil:
Artistas → Palácios (com três pisos e pátio interior);
→ Lorenzo Ghiberti; → “Villae” (no plural – “villa”, no singular)
→ Donato Donatello; rodeadas de jardins.
→ Jacobo della Quercia;
Artistas
→ Bernardo Rosselino;
→ Brunelleschi;
→ Andrea Verrocchio;
→ Alberti;
→ António Pollaiuolo;
→ Bramante;
→ Miguel Ângelo Buonarroti.
→ Andrea Palladio;
A Arquitetura Renascentista → Miguel Ângelo;
→ Leonardo da Vinci.
Características
→ Racionalismo/simplificação (das estruturas
principalmente):
- simetria absoluta (nas fachadas e nos tamanhos
e intervalos das portas e janelas);
- matematização do espaço arquitetónico a partir
de múltiplos de uma unidade-padrão (o módulo);
- relações proporcionais entre as medidas
principais do edifício (altura, largura e
profundidade ou comprimento) e entre as diversas
partes do mesmo;
- preferência pela planta centrada: circular (figura
geométrica mais simétrica e perfeita e, por isso,
símbolo da perfeição divina) ou com forma
derivada daquela (octogonal, hexagonal e
quadrada);
- edifícios com volumes em forma de cubos ou
paralelepípedos;

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O Gótico-Manuelino A Arte Renascentista em
PORTUGAL (finais do século XV até ao 1.º quartel Portugal
do século XVI) + DESCOBERTAS MARÍTIMAS
ARQUITETURA
Afluência de riquezas ultramarinas:
Características:
Desenvolvimento do gótico-manuelino
→ Classicismo (inspiração no racionalismo,
(arquitetura e decoração arquitetónica do gótico
pureza e simplicidade das linhas clássicas);
final em Portugal).
→ Uso das colunas das ordens clássicas;
→ Utilização de frontões triangulares;
→ Emprego das abóbadas de berço e das
Mistura de elementos de várias proveniências
coberturas de madeira;
(gótico flamejante, plateresco, arte mudéjar,
→ Simplificação das nervuras das abóbadas;
naturalismo, etc.)
→ Uso da planta centrada;
→ Expensão do modelo da igreja-salão.
→ Manutenção da estrutura de edifícios góticos; Monumentos:
→ Uso de colunas torsas (ou salomónicas ou → Arquitetura religiosa: Igreja de N. Sr.ª da
espiraladas); Graça (Évora), Ermida de N. Sr.ª da Conceição
→ Associação dos arcos ogivais com vários (Tomar) e claustro de D. João III no Convento
tipos de outros arcos (de volta perfeita, de Cristo (Tomar);
canopiais, abatidos, de ferradura, trilobados e → Arquitetura civil: Casa dos Bicos (Lisboa),
polilobados); Palácio da Quinta da Bacalhoa (Azeitão).
→ Utilização de abóbadas rebaixadas e únicas
Artistas:
para as três naves (criação da igreja-salão);
→ Diogo de Castilho;
→ Existência de redes de nervuras nas
→ João de Castilho;
abóbadas;
→ Miguel Arruda;
→ Decoração exuberante:
- motivos naturalistas terrestres e marítimos → Diogo de Torralva.
(troncos, ramagens, flores, conchas, algas, corais, PINTURA
boias, cordas, etc.);
- símbolos ligados à heráldica da Coroa Características:
portuguesa (escudo real, esfera armilar, cruz de → Introdução de técnicas renascentistas graças
Cristo); aos contactos mantidos com artistas de Itália,
- símbolos cristãos (instrumentos da paixão de Flandres e Alemanha;
Cristo e as próprias conchas). → Criação de escolas ou oficinas de pintura em
diversas localidades (Coimbra, Lisboa, Évora
e Viseu).
Monumentos: Artistas:
Arquitetura religiosa – Igreja do Mosteiro dos Grão-Vasco (Vasco Fernandes); Gregório Lopes;
Jerónimos, janela da Sala do Capítulo no Nuno Gonçalves.
Convento de Cristo (Tomar), pórtico das Capelas
Imperfeitas no Mosteiro da Batalha, Convento de ESCULTURA
Jesus (Setúbal) e Sé de Viseu.
Características:
Arquitetura civil – Paços régios, solares nobres, → Fusão do gótico, do manuelino e do
fortalezas (ex.: Torre de Belém). classicismo;
→ Execução de relevos e estatuária em túmulos,
portais, altares, púlpitos e pias batismais;
Artistas:
Portugueses: Diogo Pires, o Velho; Diogo Pires,
o Moço; João de Castilho; Diogo de Arruda.
Franceses (a trabalhar em Portugal): Nicolau
Chanterenne; João de Ruão; Filipe Hodarte.

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