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Geografiaa teste novo 11 ano 1

Contabilidade Gerencial (Centro Universitário Geraldo di Biase)

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GEOGRAFIA A AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALMEIDA

Escola Básica e Secundária Dr. José Casimiro Matias
11.º Ano | Turma A - LH
Escola Básica e Secundária de Vilar Formoso
Ano Letivo 2023/2024

Data: ____|____|______ 1ª FICHA DE AVALIAÇÃO SUMATIVA

Decreto-Lei n.º 55, de 6 de julho de 2018

Duração da Prova: 100 minutos. | Tolerância: 10 minutos.

______________________________________________________

VERSÃO 1
______________________________________________________
Indique de forma legível a versão da prova.

Para cada resposta, identifique o item.

Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta azul ou preta.

Não é permitido o uso de corretor.

Risque aquilo que pretende que não seja classificado.

Não é permitido o uso de calculadora.

É permitido o uso de régua, esquadro e transferidor.

Apresente apenas uma resposta para cada item.

As cotações dos itens encontram-se no final do enunciado da prova.

______________________________________________________
Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Escreva, na folha de
respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

Nas respostas aos itens que envolvem a produção de um texto, deve ter em conta o
desenvolvimento dos conteúdos, a utilização da terminologia específica da disciplina e a clareza do
discurso.
______________________________________________________
Leia a Prova com atenção antes de começar a responder.
______________________________________________________

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1. A estrutura agrária do país reflete-se numa

grande diversidade das paisagens agrárias, que
estão na base da delimitação de nove regiões
agrárias, sete unidades no continente e duas nas
regiões insulares, tal como demonstra a figura 1.

1.1 Faz a correspondência entre as três colunas

do Quadro I, associando as regiões agrárias à sua
localização no mapa (figura 1) e às respetivas
características.

Figura 1 Regiões agrárias de Portugal.

COLUNA I COLUNA II COLUNA III

Regiões agrárias Localização Características

A - Alentejo a) Cultivo em socalcos nas áreas montanhosas, como o Alto

1
B - Algarve 2 Douro Vinhateiro.

C - Entre Douro 3 b) São característicos os minifúndios e o regime de

e Minho 4
policultura.
5
D - Trás-os- c) Detém a maior área de montado e de olival do país.
Montes
d) Com um clima tipicamente mediterrânico, lidera a
E - Ribatejo e
produção nacional de citrinos.
Oeste
e) Predomina o sistema intensivo, orientado para o mercado,
com destaque para a maior produção hortícola do país.
Quadro I

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2. A figura 2 representa espaços agrícolas territorialmente muito diversos. Observa atentamente as imagens
A, B, C, D e E.

A C

B D

Figura 2 Exemplos de diferentes sistemas produtivos.

2.1 Indica o fator natural condicionante da atividade agrícola representado na imagem C.

2.2 Uma das técnicas utilizadas para minimizar o impacto desse obstáculo nas práticas agrícolas é
(A) o aplanamento do terreno com recurso a maquinaria agrícola.
(B) a construção de socalcos.
(C) a construção de estufas.
(D) o emparcelamento das explorações agrícolas.

2.3 Apresenta uma vantagem decorrente da morfologia agrária da imagem A comparativamente com a da
imagem D.

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2.4 Faz a correspondência entre as imagens representadas na figura 2 (Coluna I) e as respetivas

características (Coluna II).

COLUNA I COLUNA II
Imagens Características

1 – Minifúndios fechados com muros de basalto e de traçado quase geométrico.

Imagem A
2 – Cerealicultura extensiva em regime de monocultura.
Imagem B
3 – Sistema que permite a produção fora da época do ciclo vegetativo normal.
Imagem C
4 – Afolhamento com rotação de culturas.
Imagem D
5 – Cultura da vinha em socalcos.
Imagem E

Quadro II

2.5 A afirmação seguinte é verdadeira: “O sistema de cultivo extensivo apresenta níveis mais baixos de
rendimento agrícola”. Comprova, apresentando duas razões, a veracidade da afirmação.

3. Terra regada, terra muito produtiva, terra fechada, são coisas que andam geralmente a par. Por isso, os
campos-prados do Noroeste são vedados por árvores, as quais não só dividem como servem de
complemento a uma economia que realiza, em espaço exíguo, o milagre da variedade.
Orlando Ribeiro, Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico, Coimbra Editora LDA, p. 100

3.1 Apresenta, com base na citação de Orlando Ribeiro, duas características dos sistemas agrários do
Noroeste de Portugal continental. Justifica a tua resposta.

4. A figura 3 mostra os diferentes usos da superfície agrícola utilizada (SAU) em Portugal e a tabela 1 algumas
das suas principais características, por região agrária.

Figura 3 Composição da SAU em 2019 (ha e %).

Fonte: INE, Recenseamento agrícola 2019.

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Figura 3 Composição da SAU em 2019 (ha e %).

Fonte: INE, Recenseamento agrícola 2019.

Tabela 1 Número de explorações, SAU e dimensão média, por região agrária

(variação 2009-2019).
Fonte: INE, Recenseamento agrícola 2019.

4.1 Mais de metade das terras agrícolas do país localizam-se na região agrária do __________, que é também
a região do país que regista a maior dimensão média das explorações, com cerca de __________ de SAU por
exploração, cerca de __________ vezes superior à média nacional.
(A) Trás-os-Montes … 22,5 hectares … quatro.
(B) Alentejo … 54,1 hectares … cinco.
(C) Trás-os-Montes … 6,9 hectares … quatro.

(D) Alentejo … 68,9 hectares … cinco.

4.2 Justifica, apontando duas razões, a área correspondente à SAU na região agrária do Alentejo.

4.3 Identifica, com base na informação da tabela 1 e da figura 2, as duas afirmações verdadeiras.

I. Nos últimos anos a SAU aumentou em todas as regiões agrárias, com exceção da Madeira.
II. As culturas permanentes e as terras aráveis ocupam mais de metade da SAU de Portugal.
III. A área de SAU aumentou 8,1% face a 2009, passando a ocupar cerca de 5 milhões de hectares.
IV. Entre 2009 e 2019 os Açores destacaram-se como a região agrária onde a área de SAU por exploração
mais aumentou.
V. As regiões agrárias com maior número de explorações, como é o caso de Trás-os-Montes, são também
as que apresentam uma maior área de SAU.

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4.4 As culturas permanentes ocupam cerca de 22% da SAU e referem-se

(A) às superfícies semeadas ou espontâneas destinadas à alimentação do gado.
(B) às culturas lenhosas que ocupam o solo durante vários anos, como a vinha.

(C) às terras agrícolas ocupadas com sementeiras anuais, incluindo as terras em pousio.

(D) às culturas destinadas ao autoconsumo do agregado doméstico do produtor.

4.5 São exemplos de culturas temporárias

(A) o trigo e os citrinos.
(B) o milho e o olival.
(C) a batata e os produtos hortícolas.
(D) a aveia e os frutos frescos, como a maçã.

4.6 Na região agrária da Madeira a paisagem agrária é dominada

(A) pelos microfúndios.
(B) pelos latifúndios.
(C) pelos campos abertos.
(D) pelo povoamento concentrado.

5. O documento 1 refere-se ao programa “Emparcelar para Ordenar”.

Documento 1
O Governo lançou um programa de apoio ao
emparcelamento rural, que saiu em Diário da
República, no dia 29 de junho de 2020,
Decreto-Lei n.º 29/2020, que prevê a criação
de um programa de apoio ao emparcelamento rural simples, designado «Emparcelar para
Ordenar», que se destina a parcelas a norte do Tejo. O objetivo é incentivar os proprietários
a investir e a gerir as suas propriedades rústicas, fomentando o aumento da dimensão física
dos prédios rústicos (…) O Programa «Emparcelar para Ordenar» disponibiliza mecanismos
financeiros destinados a adquirir prédios rústicos contíguos, corrigindo a divisão parcelar de
prédios ou de parcelas pertencentes a dois ou mais proprietários. (…)
Fonte: https://www.noticiasdeviseu.com/ [consult. 27 jun 2022]

5.1 Refere, apontando duas razões, a pertinência deste programa, atendendo às características da estrutura
fundiária nacional a norte do Tejo.

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6. As figuras 4 e 5 referem-se à importância do regadio nas explorações agrícolas portuguesas e à sua

evolução no decurso dos últimos anos, respetivamente.

Figura 4 Importância da superfície regada na SAU, por região agrária.

Fonte: INE, Recenseamento agrícola 2019.

Figura 5 Variação da superfície regada por região agrária, 2009-2019.

Fonte: INE, Recenseamento agrícola 2019.

6.1 De acordo com a figura 4, na grande maioria das regiões agrárias a superfície regada representa menos de
25% da SAU, pelo que a agricultura praticada é
(A) principalmente de regadio.

(B) principalmente de sequeiro.

(C) predominantemente de sequeiro.
(D) predominantemente de regadio.
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6.2 A região agrária __________ é a única do país com mais de metade da sua SAU regada, originando
sistemas de agricultura __________, facto para o qual contribui uma densa rede de canais designados
__________.
(A) da Madeira … predominantemente de regadio … levadas.
(B) de Entre Douro e Minho … predominantemente de regadio … subafluentes.

(C) da Beira Litoral …principalmente de regadio … aquedutos.

(D) do Ribatejo e Oeste … principalmente de regadio … canais de drenagem.

6.3 Entre 2009 e 2019 o Alentejo foi a região agrária com o maior aumento de SAU regada (figura 5),
principalmente devido ao incremento das áreas de regadio do Sistema Global de Alqueva. A disponibilidade
de água trouxe ao Alentejo novas oportunidades económicas e ambientais, que permitiram:
A – Diversificar a produção, com a introdução de culturas de regadio.
B – Combater o processo de erosão e desertificação das terras, afetada por longos períodos de seca.
Seleciona uma das oportunidades elencadas, A ou B.
Explica, recorrendo a dois argumentos, a importância da opção selecionada para o desenvolvimento do
Alentejo.
7. O gráfico representado na figura 6 refere-se à composição da mão de obra agrícola nas últimas quatro
edições censitárias.

Figura 6 Composição da mão de obra agrícola (1989-2019).

UTA (Unidade de Trabalho Ano): unidade de medida equivalente ao trabalho de uma pessoa a tempo
completo realizado num ano medido em horas (1 UTA = 225 dias de trabalho ou 1800 horas por ano).

7.1 Identifica, das afirmações que se seguem, as duas verdadeiras, mobilizando os dados da figura 6 e os
conhecimentos sobre a mão de obra agrícola portuguesa.
I. A mão de obra agrícola familiar, constituída essencialmente por trabalhadores imigrantes e respetiva
família, contribui com mais de 2/3 (68%) do trabalho agrícola.
II. Nas últimas décadas verificou-se uma redução global da população agrícola, para a qual contribuiu a forte
deslocação de mão de obra do setor secundário para o primário.
III. A mão de obra agrícola familiar tem sofrido um contínuo decréscimo fruto, entre outros fatores, do
redimensionamento e da empresarialização das explorações.
IV. A mão de obra agrícola assalariada, com caráter regular e sazonal tem vindo a aumentar, representando já
29% do total.

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V. A mão de obra agrícola contratada na época da apanha da azeitona e das vindimas constitui mão de obra
agrícola assalariada regular.

8. Os gráficos representados na figura 7 retratam a evolução da idade média do produtor agrícola singular,
por região agrária, em 1999, 2009 e 2019.

Figura 7 Idade média do produtor agrícola singular, por região agrária, em 1999, 2009 e
2019.

8.1 Completa o texto seguinte, fazendo corresponder a cada letra o número da opção correta.

Entre 1999 e 2019 a idade média do produtor agrícola singular aumentou _____(a)____, tendo-se verificado
um envelhecimento mais acentuado na região agrária _____(b)____. Nos três anos considerados os
produtores agrícolas mais jovens pertencem à região agrária _____(c)____ que, quer em 2009 quer em 2019,
tinham uma idade média inferior em _____(d)____ à média nacional.

a) b) c) d)

1. nas regiões agrárias a sul 1. da Beira Litoral. 1. dos Açores. 1. 7 anos.

do Tejo. 2. de Trás-os-Montes. 2. da Madeira. 2. 9 anos.
2. em todo o território
3. de Entre Douro e 3. de Entre Douro e 3. 8 anos.
nacional.
Minho. Minho.
3. nas regiões agrárias do
continente.

8.2 A idade média do produtor agrícola singular observada na figura 7 contribui para a fraca competitividade
do setor na medida em que dificulta
(A) a aplicação de capital financeiro e humano.
(B) a implementação de práticas agrícolas técnica e cientificamente evoluídas.
(C) a difusão do saber fazer transmitido de geração em geração.
(D) a aplicação correta dos produtos fitofarmacêuticos.

8.3 A par do envelhecimento outra das características do produtor agrícola singular é

(A) a maior representatividade feminina.

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(B) o recurso ao associativismo agrícola.

(C) o elevado grau de instrução e de formação profissional.
(D) o trabalho em regime de pluriatividade e plurirrendimento.

9. A figura 8 refere-se ao tempo que os produtores agrícolas singulares dedicam à exploração agrícola (A) e à
origem das suas fontes de rendimento (B).

Figura 8 Tempo de atividade na exploração agrícola (A) e origem do rendimento do produtor agrícola
singular (B), 2019.
Fonte: INE, Recenseamento agrícola 2019.

9.1 De acordo com a figura 8 a grande maioria dos produtores agrícolas

(A) concilia o trabalho na exploração com outras atividades, como o artesanato.
(B) trabalha a tempo parcial na exploração, advindo daí o seu principal rendimento.
(C) compensa o baixo salário agrícola com atividades exclusivamente da exploração.
(D) aufere rendimentos exteriores à exploração, sobretudo no âmbito do setor primário.

9.2 Apresenta duas vantagens da pluriatividade para as áreas rurais do interior do país.

10 A SAU pode ser explorada em regime de conta própria ou arrendamento. O quadro III identifica algumas
potencialidades e fragilidades associadas à exploração em regime de conta própria e de arrendamento.
10.1 Seleciona duas potencialidades do arrendamento face à exploração por conta própria.

Conta própria e arrendamento: potencialidades e fragilidades

a) Maior preocupação em preservar a fertilidade do solo e modernizar a exploração.

b) Ameaça à valorização económica e ambiental da SAU decorrente, entre outros fatores, do
elevado grau de envelhecimento da generalidade dos proprietários.
c) Cria novos postos de trabalho, contribuindo para a dinamização da economia rural.
d) Desenvolvimento de uma agricultura intensiva, de alto rendimento e produtividade.
e) Valoriza o território, ao evitar o abandono das terras agrícolas e ao prevenir os incêndios e

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a degradação da paisagem.
Quadro III

Bom Trabalho!

COTAÇÕES

QUESTÕES 1.1 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 3.1 4.1 4.2 4.3 4.4 4.5

Cotação
10 7 7 8 10 10 10 7 10 8 7 7
(em pontos)
8.2
QUESTÕES 4.6 5.1 6.1 6.2 6.3 7.1 8.1 8.3 9.1 9.2 10.1 Total

Cotação
7 12 7 7 14 8 8 7 7 7 8 7 200
(em pontos)

1ª FICHA DE AVALIAÇÃO SUMATIVA

GEOGRAFIA A
2023 | 2024
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