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àquele dia a morena mal acreditou no tipo de situação que heeseung estava envolvido,
afinal, era um tanto óbvio que o lee não era nenhum amante e não estava envolvido em um
caso de amor sórdido e proibido, mas isso com certeza tinha a ver com todo o azar que o
cercava. aliás, seeun adorava rir das situações esquisitas que o irmão gêmeo da sua
melhor amiga se metia, eram tantas que se não acompanhasse a maioria de perto não
acreditaria. o mais estranho era que o lee é o único tão azarado na família, já que minjeong
nunca teve nenhum problema assim; tinha certeza disso porque os conhecia praticamente a
vida inteira, ou pelo menos, é essa a sensação que dar após ter a mesma melhor amiga
desde os 6 anos de idade.
tinha acabado de chegar a casa da amiga após a aula, já estava pronta para a aula de balé
que teria logo após, dali uns 40 minutos, e como o estúdio era caminho, seeun sempre
passava um tempo com minjeong. estava, obviamente, contando a ela os detalhes que
descobriu da última grande fofoca (lê-se heeseung amante) quando o próprio bateu na
porta, adentrando o quarto com uma expressão chorosa no rosto. nem mesmo parecia o
cara de um metro e oitenta e dois centímetros sempre confiante. escondeu o riso fraco que
soltou levando a atenção ao celular, fingindo-se de invisível.
— não só isso... — murmurou distraída, coisa que não devia. — se fosse só amante estaria
tudo bem, mas estão dizendo por aí que você pegou a namorada do johnny. — deixou o
celular de lado e deitou-se de bruços na cama, apoiando o queixo sobre as palmas das
mãos. — cara, sabia que minha mãe conhece uma xamã? posso te passar o contato, talvez
você precise porque se livrar do johnny vai ser difícil. ele tá possesso, sabia? disse que se
te encontrasse pelos corredores acabava com você. — lhe deu um meio sorriso, sabendo
que estava apenas provocando o rapaz.