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Buda Amitabha (Āmítuó Fó). O Buda Amitabha é o Mestre da Terra Pura Ocidental.
Como Bodhisattva, realizou quarenta e oito grandes votos. Criou a Terra Pura para que os
seres viventes que constante e sinceramente repetem seu nome possam renascer nesse local
após suas mortes físicas.
Buddha da Medicina
Bodhisattva Avalokitesvara
Avalokitêśvara, em sânscrito, pode ser traduzido como “Mestre que Contempla o Mundo”.
Em chinês, costuma ser chamado de Guān shì yīn (觀世音), “aquele que contempla os sons
do mundo”; ou Kanzeon em japonês. Às vezes chamam-no abreviadamente por Guān yīn
ou Kannon, nessas respectivas tradições. O mesmo nome é traduzido como Chenrezik (སྤྱན་
རས་གཟིགས་) em tibetano.
Bodhisattva Mahastamaprapta
Bodhisattva Ksitigarbha
O nome Kṣitigarbha, em sânscrito, é a junção dos termos «ksiti», que significa terra, e
«garbha», que significa ventre ou matriz ou depositário (i.e., algo que origina e que abriga).
Entende-se, portanto, como “Aquele que Abriga a Terra”. O nome é uma referência à sua
qualidade mais singular: os votos firmes e inabaláveis que ele sustenta em benefício dos
seres. Tão sólidos e extensos quanto a própria terra, esses votos oferecem suporte e
acolhimento aos mais aflitos.
“Quando os seres estiverem todos à salvo, poderei então usufruir da Iluminação. Mas
enquanto os infernos não estiverem vazios, eu não desfrutarei da realização final – a
Buddhidade” (眾生度盡,方證菩提;地獄未空,誓不成佛).
No mesmo sutra, Buddha Śākyamuni explica que o bodhisattva já tomou este voto há
miríades de milhares de milhões de eras atrás e que, ainda hoje, segue firme em sua
empreitada de beneficiar a todos. Por haver assim acumulado tantos méritos e virtudes, e
por ter uma conexão tão forte com os seres deste mundo, Kṣitigarbha é apontado por
Buddha como um forte benfeitor. Segundo o sutra, viajantes poderiam concentrar-se no
bodhisattva para completar suas travessias em segurança; e também, pessoas que desejam
beneficiar seus parentes falecidos poderiam, dentre outras opções, fazer oferendas e
homenagens a este grande ser para gerar méritos que amparem tais familiares. Por essa
última razão, deve-se dizer, é comum encontrar imagens de Kṣitigarbha em cemitérios ou
em locais que abrigam cinzas dentro dos monastérios: concentrando-se no bodhisattva, as
pessoas ali praticam e dedicam méritos aos seus entes queridos que se foram.
Bodhisattva Samantabhadra
Seus 10 famosos votos servem como referência para elucidar o caminho de todos os
bodhisattvas. Dentre eles se destacam atitudes como: respeitar universalmente todos os
seres; nunca deixar de fazer doações e oferendas com generosidade; incentivar as atividades
positivas e celebrar até mesmo os menores progressos alheios; confessar quaisquer
pequenas falhas e corrigi-las de imediato; jamais deixar de exercitar as práticas dos sábios
iluminados; criar condições para que o Dharma permaneça no mundo e que todos dele se
beneficiem, etc.
Frequentemente retratado sobre um elefante de seis presas, ele personifica a maestria das
Seis Pāramitās – as perfeições de conduta de todos os bodhisattvas.
Bodhisattva Manjusri
O termo «mañju» significa algo belo, esplêndido, maravilhoso; «śrī» é um termo para
auspiciosidade, virtude e poder. Assim, Mañjuśrī seria “Aquele que é Esplêndido e
Auspicioso”. Ele personifica a própria Perfeição da Sabedoria, lembrando-nos com seu
nome que a sabedoria é o que há de mais esplêndido e auspicioso: se a cultivarmos, dela
virão os benefícios mais elevados.
Em algumas imagens ele assume forma monástica, noutras aparece como um jovem em
vestes reais. Por essa razão, também, Mañjuśrī é geralmente chamado de Príncipe do
Dharma. Quase sempre vai assentado sobre um vigoroso leão, inspirando ao mesmo tempo
ares de leveza e majestosidade.
Com este exemplo em mente, praticantes podem recitar seu nome ou seu mantra a fim de
eliminar os obstáculos no cultivo da sabedoria. Juntamente com Avalokitêśvara,
Kṣitigarbha e Samantabhadra, ele é um dos quatro mais enfatizados bodhisattvas
(especialmente na tradição buddhista da China).
Bodhisattva Maitreya
Bodhisattva Sangharama
(Qié lán Púsà) – localizado à esquerda.
Historicamente, foi conhecido como um grande guerreiro chinês do Reino de Shu, durante
a era dos três reinos (Wei, Shu, Wu 220-265 d.C.). Guān Yŭ foi reconhecido e respeitado
pelas pessoas pela sua lealdade e justiça desinteressada. Durante a Dinastia Sui (581-618 d.
C.), mais de duzentos anos depois, o Venerável Mestre Zhi Yi estava decidido em construir
um mosteiro budista na montanha de Yù Quán. Um dia enquanto meditava, lhe apareceu
Guān Yŭ. Logo, Guān se comprometeu em apoiar o budismo e transformar o terreno
ondulado existente numa planície para facilitar a construção do mosteiro. Guān Yŭ
reapareceu e tomou refúgio para se converter em budista seguindo os cinco preceitos. É
conhecido como o “Bodhisattva Qié lán”, o devoto guardião dos mosteiros.
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