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Primeiramente, os brasileiros são cordialmente seletivos quando tratam de forma receptiva

apenas estrangeiros de países desenvolvidos e são hostis com imigrantes negros de países
pobres. Esse mito do Brasil ser um país de pessoas acolhedoras veio de uma interpretação
equivocada do livro “Raízes do Brasil” do escritor Sergio Buarque de Holanda. Nesse sentido, a
cordialidade brasileira seletivamente racista é a responsável pela promoção de episódio diários
de exclusão e violência acometidos, principalmente, contra venezuelanos e haitianos, em
decorrência da cor de pele e de suas condições socioeconômicas. Assim, essa xenofobia racista
dificultará o imigrante de ser aceito em ciclos de convivência na comunidade.
Outrossim, o Estado brasileiro historicamente não atua na inserção social das populações de cor
vivendo em condições de vulnerabilidade nesse país. Isso é comprovado ao recordar-se da
política de “Branqueamento” do Segundo Reinado, na qual o governo forneceu empregos e
terras a imigrantes europeus ao invés de empregar os afro-brasileiros recém libertos da
escravidão. Logo, na atualidade, a situações precária vividas por muitos estrangeiros negros no
país expressa a perpetuação de um não fornecimento significativo dos serviços básicos e direitos
necessitados por tais imigrantes de países pobres para possibilitá-los viverem aqui, como
assistência médica, moradia e educação. Dessarte, o poder público precisa atuar na efetivação
dos direitos constitucionais possuídos por esses residentes.

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