UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESSTE DA BAHIA-HUMANAIDADE
BI-HUMANIDADES
ENSINO DE HISTORIA AFRO-BRASILEIRA
PROF.JOSE FRANCISCO
ALUNO:VANDEILDO MACHADO LEITE 15/02/2019
PROVA
O Brasil emerge em uma sociedade aristocrática rural, latifundiária
escravocrata. Na emergência da colonização, os indígenas os primeiras experiências, como mão de obra escrava, não fortalecia o empreendimento, quando se optou por trazerem levas de prisioneiros das colônias, período em que o atlântico foi palco da violência de atravessais de tráficos de escravo que durou 350 anos, no qual mais de 4 milhões de negros saíram da costa africana para a Bahia, Pernambuco, Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Foram esse contingente de gente raptada, que povoaram as fazendas provinciais do Brasil, compulsoriamente explorados e violentados para constituir a economia do emergente país. Como é bem retratado no filme drama, “quanto vale ou é por quilo “fazendo uma analogia entre o o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social, formando uma falsa solidariedade onde ONGS, junto as empresas e governo se unem para capitação de dinheiro na atualidade, mostrando que a velha base estrutural do povo negro nunca deixou de existir, só mudou de mecanismos. Tirando mais proveito, agora das massas descendentes que ficaram as margens da sociedade, privados de seus direitos, não firmados na lei de 13 de maio 1888 que abolia oficialmente o trabalho escravo no Brasil, nem tão pouco com a proclamação da república um ano depois, com uma constituição que declarava cidadania ao povo. “Foram poucos os fazendeiros que se esforçaram, e contribuíram para as transformações do regime de trabalho de modo a garantir aos seus ex escravos, uma situação de segurança e estabilidade econômica, os anos posteriores a abolição foram extremamente duros para um grande contingente de negros,concentrados nas cidades, mesmo decorrido pouco menos que meio século, ainda é aguda no seio dessa populações os efeitos das condições que costuram a ordem escravocrata, projetando os negros em uma competição aberta com os brancos, em que a lei de 13 de maio, nada concedeu ao negro,além do estatuto, de estratos de homem livre”(Florestan Fernandes).Nessa perspectiva de Florestan, em que uma transformação real após a libertação, não ocorreu os Ex escravos foram relegados a própria sorte, competindo com os brancos no mercado de trabalho, que vinheram trabalhar nas lavouras. AS desigualdades estava armada, e o que foi relegado a essa população, pode ser retratada na obra de Carolina de Jesus, uma negra favelada na década de 50 do século 21, filha da escravidão que para sobreviver em uma favela de são Paulo, cata papelão no centro, para sustentar seu filhos. Mesmo com pouco estudo passa a relatar seu dramas cotidianos e de outros moradores, desde pegar agua em uma torneira comunitária, e conviver na favela respirando o odor dos escrementos,que mescla com o barro podre, e os caminhões que diariamente despejava alimentos estragados na marginal tietê (...)”quando apodrece, jogam para os corvos e os favelados” ermam como as vísceras de porcos que alimentavam os antigos escravos no passado, nessas reflexões ela dizia que a favela era o quarto de despejo. Revelando em quarto de despejo, discriminação e preconceito estruturado, num mesmo período em que se falava que o Brasil era uma democracia racial. No livro negros e branco 1888 a 1988, George Reid Andrews defendia que o Brasil vivia uma democracia racial, distorcendo fatos, uma realidade mal vendida, estabelecendo que o Brasil é uma terra internamente livre de impedimentos legais e institucionais para a igualdade racial e em grande parte também isenta de preconceitos e discriminação raciais informais. Nesse contexto na república de são Paulo, autores que implantavam o mito da democracia racial, chega Florestan Fernandes, com uma grande pesquisa a campo, cara a cara com a população negra, revelando fatos e desmistificando a falsa democracia que tentam até hoje instaurar, como outros autores mais adiante como Gilberto Freire, que Florestan contestou, mostrando que não estava nada bom no Brasil.
Os engenheiros do caos: Como as fake news, as teorias da conspiração e os algoritmos estão sendo utilizados para disseminar ódio, medo e influenciar eleições