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Sociedade democrática: pluralidade, inclusão e Direitos Humanos | TEMA 3 95

3.2 A particularidade do Brasil: as culturas


africana e indígena
O assunto que iniciaremos aqui é uma continuação evidente daquilo que dis-
cutimos nos tópicos anteriores, nos quais se destacam a importância de uma
mentalidade inclusiva e de respeito à diversidade e à necessidade de respeitar
os Direitos Humanos, tendo em seus princípios a dignidade da pessoa humana
e, por isso, com direito inalienável à liberdade e à igualdade.

Em complemento ao que trataremos, é importante destacar, ainda, o Artigo II


da Declaração Universal dos Direitos Humanos, como segue:

Artigo II

1 - Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e


as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção
de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, idioma, religião,
opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou so-
cial, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.

2 - Não será também feita nenhuma distinção fundada na con-


dição política, jurídica ou internacional do país ou território a
que pertença uma pessoa, quer se trate de um território in-
dependente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a
qualquer outra limitação de soberania (DUDH, 1948, on-line).

É evidente que não podemos querer que as pessoas do período do “descobri-


mento” e colonização do Brasil tivessem a mentalidade das pessoas do século
XXI. Isso seria anacrônico (antiquado). No entanto, isso não apaga as atrocida-
des que foram feitas e que, se comparadas ao artigo acima expresso, bem como
com relação a outros que destacaremos, tratam-se de verdadeiros horrores.

A própria constituição formativa do povo brasileiro está marcada por elemen-


tos de segregação e discriminação. Em especial, duas etnias foram fortemente
oprimidas: a indígena e a afro-brasileira – além, é claro, da opressão sofrida
por séculos pelo Brasil enquanto nação. Os colonizadores, ancorados nos pres-
supostos eurocêntricos, não viram nos habitantes locais da terra recém-des-
coberta um povo de igual valor ou merecimento. Fazendo distinção entre os
seres humanos, consideraram alguns com menos dignidade e usaram ideais de
superioridade para escravizar, explorar e dizimar.
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Figura 1 – A história do Brasil está marcada por opressões

©joseelias
Fonte: 123RF.

Em relação aos indígenas e aos afro-brasileiros há uma dívida histórica, pois


marcados por essa história de opressão e discriminação, sofrem, ainda hoje,
com desigualdades de acesso e de oportunidade. Como exemplo, o eurocentris-
mo demarcou, também, as linhas mestras dos conteúdos escolares no Brasil,
não tratando as culturas indígenas e afrodescendentes com igual valor que a
europeia, sendo necessárias intervenções no campo legislativo.

A Lei nº 11.645 de 10 de março de 2008 (que altera a Lei nº 9.394, de 20 de


dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003),
estabelece que deve-se incluir no currículo oficial da rede de ensino, a obriga-
toriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. O Artigo
26-A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) rege que “Nos estabeleci-
mentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se
obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena”.

A discussão sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação


das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana também tem sido implantada nos currículos dos
cursos superiores, conforme prevê a CNE 003/2004 do Conselho
Nacional de Educação.

A demarcação dos conteúdos escolares é apenas um dos exemplos que decor-


reram daquilo que se chamou de “eurocentrismo”. Conforme Medeiros (2009),
essa visão etnocêntrica dos colonizadores teve como consequência a natura-
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lização da opressão dos povos colonizados, visto que eram considerados pri-
mitivos, bárbaros e irracionais, sendo a Europa o ponto de referência para a
normalidade e superioridade cultural.

O que tenham os brasileiros de singular em relação aos por-


tugueses decorre das qualidades diferenciadoras oriundas de
suas matrizes indígenas e africanas; da proporção particular
em que elas se congregam no Brasil; das condições ambien-
tais que enfrentaram aqui e, ainda, da natureza dos objetivos
de produção que as engajou e reuniu (RIBEIRO, 2011, p. 20).

Logo, embora formem uma tríade composta por exploradores e explorados, a


matriz composta pelos índios, afrodescendentes e os europeus, em suas nuan-
ces específicas, formaram a base cultural para o povo brasileiro. Também é ne-
cessário destacar que a implantação da cultura europeia não foi recebida passi-
vamente, mas sim absorvida e adaptada das mais distintas formas.

Com o passar do tempo, a miscigenação e a diversidade cultural brasileiras


transcende a simbiose dessas três culturas. Observa-se, por exemplo, o con-
tingente humano de europeus, árabes, japoneses, entre outros, que veio para
trabalhar e compor a diversidade local. Essa diversidade é, de forma alguma,
um elemento de enfraquecimento cultural, mas é sim um indicador de riqueza.

Figura 2 – O Brasil é composto por uma diversidade étnica e racial


©rawpixel

Fonte: 123RF.

O fato de termos uma diversidade étnica e cultural não apaga a dívida que te-
mos com os povos explorados de nossa nação. Em especial, destacam-se dois
motivos:
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Em primeiro lugar porque quando os demais contingentes


chegaram ao Brasil já encontraram o povo formado a partir
das matrizes portuguesa, indígena e africana. “[...] já o encon-
traram formado e capaz de absorvê-los e abrasileirá-los, ape-
nas estrangeirou alguns brasileiros ao gerar diferenciações
nas áreas ou nos estratos sociais onde os imigrantes mais se
concentraram” (RIBEIRO, 2011, p. 21).

Em segundo lugar, há uma dívida histórica e social para com as culturas afri-
cana e indígena, tanto com relação à matéria-prima de composição dos elemen-
tos culturais que formam a brasilidade, como com relação à exploração dessas
matrizes pelos colonizadores europeus, que os utilizaram como mão de obra
barata e dispensável.

O fato de sermos um país com diversidade étnica e cultural não


apaga a dívida histórica que temos com os povos indígenas e
afrodescendentes. Toda ação tem uma consequência e, no caso das
atrocidades da colonização, isso se manifesta em desigualdade de
acessos, preconceitos e discriminações.

3.2.1 A cultura africana no Brasil


Por ordem de chegada e inter-relação, os afrodescendentes constituem o tercei-
ro elemento formador do povo brasileiro, sendo os dois primeiros a população
local, os índios, e os brancos colonizadores. De acordo com Mendonça (1999),
os afrodescendentes chegaram ao Brasil pouco depois da colonização, vindos
da África, para trabalhar como escravos nas plantações de cana-de-açúcar, nos
engenhos, na mineração, nos serviços domésticos e outras atividades agrícolas
e urbanas.

A título de comparação com o que pensamos na atualidade, observe o que di-


zem os artigos V e VI da Declaração Universal dos Direitos Humanos:

Artigo V

Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento ou casti-


go cruel, desumano ou degradante.

Artigo VI

Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares,


reconhecido como pessoa perante a lei (DUDH, 1948, on-line).
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Figura 3 – Os afrodescendentes no Brasil

©Daniel Ernst
Fonte: 123RF.

De acordo com Marquese e Tomich (2017), de todas as regiões do Novo Mundo,


o Brasil foi o país que mais recebeu africanos escravizados. Calcula-se que cer-
ca de 10 milhões e 700 mil escravos foram desembarcados nos portos america-
nos entre 1500 e 1866, sendo que cerca de 4.864.000 chegaram ao Brasil. Isso
significa que o país importou, sozinho, 45% de todos os africanos.

A imposição do trabalho escravo ao negro africano se fez


desenraizando-o da sua terra e da sua cultura, sendo obrigado a viver
o seu desenraizamento cultural. A sua humanidade foi negada não
apenas pela imposição do trabalho escravo, mas pela negação de suas
danças, suas músicas, suas crenças, suas identidades. Um dos modos
de resistência a esse estranhamento foi o sincretismo religioso, no qual
identificaram os santos católicos com seus deuses de origem.

Ao se tomar como ponto de referência os tipos culturais, os negros trazidos da


costa ocidental africana se classificavam em três grandes grupos:

O primeiro, das culturas sudanesas, é representado, princi-


palmente, pelos grupos Yoruba – chamados nagô –, pelos
Dahomey – designados geralmente como gegê – e pelos
Fanti-Ashanti – conhecidos como Minas –, além de muitos
representantes menores da Gâmbia, Serra Leoa, Costa da Ma-
lagueta e Costa do Marfim. O segundo grupo trouxe ao Brasil
culturas africanas islamizadas, principalmente os Peuhl, os
Mandinga e os Haussa, do norte da Nigéria, identificados na
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Bahia como negros malé e no Rio de Janeiro como negros


alufá. O terceiro grupo cultural africano era integrado por
tribos Bantu, do grupo congo-angolês, provenientes da área
hoje compreendida pela Angola e a “Contra Costa”, que cor-
responde ao atual território de Moçambique (RIBEIRO, 2011,
p. 113-14).

Figura 4 – Os grupos culturais dos afrodescendentes

CULTURAS AFRICANAS
CULTURAS SUDANESAS TRIBOS BANTU
ISLAMIZADAS
• Yoruba • Peuhl Pertence ao grupo congo-
• Dahomey • Mandinga angolês
• Fanti-Ashanti • Haussa (do norte da • Angola
GRUPOS MENORES: da Nigéria, identificados na • Moçambique.
Gâmbia, Serra Leoa, Costa Bahia como negros malé
da Malagueta e Costa do e no Rio de Janeiro como
Marfim. negros alufá).
Fonte: Adaptado de Ribeiro (2011).

Atualmente, os afro-brasileiros têm maiores dificuldades de acesso à universi-


dade, a empregos e a condições sociais igualitárias. Como exemplo, uma repor-
tagem da Época Negócios de outubro de 2019 tem como título: “Trabalhador
branco recebe 75% a mais que pretos e pardos no Brasil, aponta IBGE”. No-
tadamente, estamos violando a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Veja alguns exemplos: “Artigo VII: [...] Todos têm direito a igual proteção con-
tra qualquer discriminação [...]” “Artigo XIII: “[...] Todo ser humano, sem qual-
quer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho [...]” (DUDH,
1948, on-line).

O Brasil é um país democrático e, como tal, devemos ser inclusivos e lutar pelos
direitos de todos. Isso significa que não há privilégios, mas é preciso dar igual-
dade de condições.

3.2.2 Cultura indígena


Os povos indígenas foram os primeiros povos a se estabelecerem no Brasil. Seu
modo de vida e sua cultura como um todo foram desrespeitados no processo de
colonização. O fato de que eles não tinham “documentos formais” – um critério
europeu – de posse das terras, faziam dessas um território de ninguém?
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Imagine que algumas pessoas de outra cidade cheguem e tomem posse


do seu bairro, incluindo casas e todos os pertences. Em adição, fazem
de alguns de vocês escravos, outros matam, trazem novas doenças e
ainda chamam vocês de bárbaros, primitivos e sem alma? O que você
pensaria dessas pessoas?

Após a colonização, de acordo com Almeida (2017, p. 18-19), os “[...] índios sem-
pre estiveram na história do Brasil, porém, grosso modo, como força de traba-
lho ou como rebeldes que acabavam vencidos, dominados, escravizados, acul-
turados ou mortos”. Isso porque seu papel como força ativa na constituição do
povo foi relegado a um segundo plano e sua identidade foi negligenciada.

Figura 5 – Povos indígenas no Brasil

©Juan Jose Napuri Guevara

Fonte: 123RF.

Os grupos indígenas encontrados no litoral brasileiro eram principalmente tri-


bos do tronco Tupi. Somavam cerca de um milhão de indígenas, divididos em
vários grupos tribais, cada qual compreendendo um conglomerado de várias al-
deias que continham cerca de trezentos a dois mil habitantes (RIBEIRO, 2011).

Os indígenas tiveram suas culturas negadas. Nesse aspecto, a Igreja auxiliou na


manutenção do controle social mediante a catequese e a imposição dos costu-
mes europeus, tornando mais fácil a ocupação territorial portuguesa. A unida-
de tribal alicerçada em seus aspectos sagrados foi quebrada mediante a acultu-
ração católico-tupi sob a ação da catequese (MEDEIROS, 2009).
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Desde a colonização, teve início um processo de implantação da cultura eu-


ropeia promovido, principalmente, pelas ordens religiosas, em particular os
jesuítas que exerceram, durante três séculos, o monopólio sobre a educação,
o pensamento culto e a produção artística. “Imbuídos do espírito contrarrefor-
mista, os jesuítas trouxeram uma filosofia universalista e escolástica” (COSTA,
2005, p. 300).

O primeiro momento da educação servia para a conversão dos indígenas, en-


tendidos como seres sem alma, depois com a formação das primeiras vilas, os
brasileiros tiveram um ensino feito por religiosos. Como exemplo, por meio do
canto, música, mímicas e máscaras, os jesuítas, sob o comando de Padre An-
chieta, buscavam introduzir princípios do cristianismo e de “civilização” me-
diante as artes cênicas.

A educação só foi realizada por leigos a partir do século XVIII, mas muitas
regras da sociedade brasileira são herança da escola de base religiosa. Para fa-
cilitar a missão de evangelizar e civilizar os indígenas, os jesuítas criaram e ad-
ministraram as chamadas “reduções”, que eram aldeamentos indígenas. Essas
concentrações podem ter favorecido sua captura posterior.

Os indígenas sofreram diferentes consequências da aculturação. Tiveram sua


cultura fragmentada, seu sistema de vida corrompido e suas vidas dizimadas.

Povos e povos indígenas desapareceram da face da terra como consequência do


que hoje se chama, em um eufemismo envergonhado, “o encontro” de socieda-
des do Antigo e do Novo Mundo.

Esse morticínio nunca visto foi fruto de um processo complexo, do qual agentes
foram homens e micro-organismos, mas cujos motores últimos poderiam ser
reduzidos a dois: ganância e ambição, formas culturais da expansão do que se
convencionou chamar de capitalismo mercantil. “Motivos mesquinhos e não
uma deliberada política de extermínio conseguiram esse resultado espantoso
de reduzir uma população que estava na casa dos milhões em 1500 aos pouco
mais de 800 mil índios que hoje habitam o Brasil” (CUNHA, 2012, p. 14).

É interessante saber que nos primeiros séculos de formação do Brasil, dos três
grupos (brancos, índios e negros), o cruzamento racial mais intenso foi entre
brancos e índios. A primeira leva de colonizadores foi composta apenas de co-
lonos do sexo masculino, o que resultou em larga mistura racial (MENDONÇA,
1999).

Os indígenas não conseguiram unificar-se em uma única confederação para


fazer frente aos novos inimigos (tapuias). O próprio sistema tribal os dividia em
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unidades autônomas. “[...] quando se estabeleceu o conflito aberto, os Tupi só


conseguiram estruturar efêmeras confederações regionais que logo desapare-
ceram” (RIBEIRO, 2011, p. 33).

De acordo com os dados do IBGE (2010), 0,4% da população brasileira se de-


clarou indígena. Em termos culturais, a dizimação ainda continua, mediante
desvalorização e desprezo. Muito embora o sangue índio esteja presente nas
raízes do povo brasileiro e sua influência se faz presente na língua, costumes e
tradições, o índio é marginalizado como afirma uma reportagem da BBC Bra-
sil: “As comunidades indígenas do continente americano continuam sendo as
mais marginalizadas e as mais pobres do mundo, segundo relatório publicado
pelo grupo de defesa dos direitos humanos, Anistia Internacional” (BBC Brasil,
2002, on-line).

LEITURA COMPLEMENTAR
Para conhecer um pouco sobre o que está sendo feito, na atualidade,
para o desenvolvimento de ações voltadas à proteção, à promoção, ao
fortalecimento e à valorização das culturas indígenas, leia o material de-
senvolvido pelo Ministério da Cultura “Plano setorial para as culturas in-
dígenas”. Disponível em: http://pnc.cultura.gov.br/wp-content/uploads/si-
tes/16/2012/10/plano_setorial_culturas_indigenas-versao-impressa.pdf.

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