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PERGUNTA 1

1. Orientações para a realização da atividade:


1) Dê a sua contribuição sobre o tema. É proibida a cópia de textos da internet,
sem a adequada citação da fonte;
2) Caso você opte por usar alguma citação de outros autores, faça as devidas
referências: coloque o trecho entre aspas e indique sua fonte;
3) Você terá apenas uma oportunidade de enviar essa atividade;
4) Escreva de forma clara e coesa, utilizando a norma culta da língua
portuguesa e a ABNT. Não utilize abreviações, gírias e/ou linguagem
coloquial.

***
Atividade 1:
Conforme estudamos no conteúdo da Unidade 1, a história do Brasil não é
uma história de integração étnica, cultural ou social. Ao contrário, esse
processo de formação foi repleto de violência e exclusão social, tanto no
passado quanto no presente. Para lidar com o problema, a Constituição de
1988 é um marco importante, na medida em que responde a tais padrões
excludentes. Também chamada de Constituição Cidadã, ela foi construída a
partir da intensa mobilização da sociedade civil, tornando-se símbolo da
abertura democrática e da restituição de direitos e garantias constitucionais
ameaçados pela Ditadura Militar. Nesse âmbito, o Estado brasileiro assegura o
direito à cultura, material e imaterial, dos indígenas e afro-brasileiros. O que
teriam esses povos de diferente para justificar tal proteção?
Elabore um texto buscando responder a pergunta acima, levando em
consideração os aspectos históricos do desenvolvimento do Estado e da
sociedade brasileira que perduram até os dias atuais.

Boa atividade! 
A construção histórico social do brasil foi fundada em uma base explorada e
escravagista que atinge até os dias de hoje os povos oprimidos. Tanto durante
a ocupação como na sua exploração indígenas e africanos foram
extremamente sacrificados em prol dos objetivos do povo colonizador.
Oprimidos não só no âmbito laboral, mas também tendo sua história, cultura e
religião tratadas com desprezo por aqueles que se achavam superiores.
Apesar dos esforços feitos, ainda hoje se vê situações em que as culturas
indígena e africana sofrem com tal visão de inferioridade, como se não
merecessem todo o respeito dado a outras culturas, como a europeia e
americana. A Constituição de 1988 veio tendo um de seus objetivos dar
abertura a essas histórias para que elas fossem contadas e vividas por aqueles
que querem ir de encontro as mesmas, sem correm o risco vividos há muitos
anos pelos seus povos
A cultura é evidenciada por meio de tradições étnicas, história e religião. A
maneira como a colonização brasileira se instaurou, ocasionou a imposição de
costumes europeus. Os povos colonizados, indígenas e afro-brasileiros que
foram escravizados em prol dos objetivos dos colonizadores, foram reprimidos
por não poderem manifestar suas raízes.
Desde 1500, quando os portugueses desembarcaram no Brasil, os 21 anos de
governos de caráter nacionalista e autoritário cujos atos violentos e mortes
eram justificados por defenderem interesses da segurança nacional até
atualmente, o etnocentrismo que foi plantado se enraizou em nossa sociedade.
A constituição de 1988, mais conhecida como constituição cidadã, tem como
seu principal objeto a redemocratização nacional assegurando a liberdade de
expressão e pensamento, dando visibilidade ao passado escravagista
brasileiro, e evitando abusos de poder por parte do Estado.
O Brasil sofreu uma colonização forçada. As pessoas trazias por meio de
escravidão não tiveram escolhas e perderam grande acesso a sua recultura,
dessa maneira a Constituição de 1988 teve de assegurar o direito do cidadão a
sua cultura, tanto por meio da arte ou por tradições a cultura deve se manter. A
cultura não é apenas algo de sua sociedade mas sim uma herança histórica
passada por meio de gerações que lhe familiarizam com o ambiente e a
história de seu povo. Os povos  indígenas e afro-brasileiros foram os que mais
sofreram com a perca de sua cultura, os povos indígenas tiveram sua história e
cultura quase exterminada e os povos afro-brasileiros tiveram de se familiarizar
com a cultura europeia trazida pelos portugueses.  Para os descendentes de
escravos a valorização da cultura também é um meio de mostrar resistência e
luta pelos que já se foram.

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