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Introdução

Saudações a todos, hoje vou fazer uma análise crítica de um trabalho do cartunista
Vasco Gargalo, conhecido por abordar questões sociais nas suas obras. O cartoon
em foco, chamado de “Exploração Infantil”, aborda um tema sensível e pertinente,
a exploração infantil. Um fenômeno global que por meio da arte do Gargalo, será
apreciado e opinado criticamente.

Desenvolvimento
A imagem apresentada retrata uma poderosa metáfora visual, onde o que chama
mais a atenção é uma criança aparentemente pobre, desfavorecida e refém que
representa a vulnerabilidade e a exploração sistemática que muitas crianças
enfrentam em diversos lugares do mundo, a utilizar uma máquina de costurar que
aparentemente representa o planeta terra, um vestido vermelho de uma senhora,
deduzo que seja uma modelo, simbolizando a exploração e a contribuição forçada
para a indústria têxtil. A presença dos continentes destaca a globalização desse
problema, ressaltando que a exploração infantil é um desafio para além das
fronteiras.
A escolha de Vasco por essa representação visual intensifica a crítica à indiferença
global diante dessa realidade e ainda provoca angústia e desconforto, levando-nos
numa reflexão sobre a realidade da exploração infantil. Por exemplo, o vestido
vermelho pode ser interpretado como símbolo do preço humano pago pelo consumo
descontrolado e pela exploração descontrolada, o que questiona os nossos valores
como sociedade. A composição de maneira bem pensada, apresenta um mundo
desprovido de vida como pano de fundo, a destacar a criança no centro, vulnerável
e carente de uma infância. A escolha de retratar apenas a criança com cores
expressivas, em contraste com o resto dos elementos. Todo esse questionamento
reforça o impacto emocional da imagem, tornando-a uma poderosa ferramenta
para despertar a consciência social.

Conclusão
Para finalizar a nossa análise, o cartoon do Gargalo nos leva a repensar as nossas
escolhas diárias, lembrando-nos das consequências humanas por trás dos produtos
que usamos diariamente. Em última análise, o autor nos desafia a sermos agentes
da mudança em um mundo onde a exploração infantil não deveria ter espaço.

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