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INTRODUÇÃO
De acordo com Lee (1996, p.180) o alumínio é metal mais abundante e o terceiro
mais abundante, em peso, (depois do oxigênio e do silício), da crosta terrestre. Ele ressalta
que este metal é produzido em larga escala, pois em 1992 a produção primária foi de 19,4
milhões de toneladas, além do mais cerca de 5 milhões de toneladas deste metal foram
obtidas a partir de um processo de reciclagem.
Os maiores produtores do metal alumínio são os Estados Unidos (21%), a ex-
União Soviética (17%), o Canadá (10%), e a Austrália, o Brasil e a China (6% cada um).
(LEE, 1996, P. 182).
“O alumínio se dissolve em ácidos minerais diluídos, liberando hidrogênio.
Contudo, o HNO3 concentrado torna o metal “passivo”, pois produz uma
camada protetora de óxido sobre a superfície do metal, por ser um agente
oxidante. O alumínio também se dissolve numa solução aquosa de NaOH (ele
é portanto anfótero), formando hidrogênio e o aluminato [...]” (LEE, 1996, P.
186)
PARTE EXPERIMENTAL
Reagentes
Foi-se utilizado ácido nítrico concentrado, tiras de alumínio metálico, ácido
clorídrico concentrado, NaOH 30%, sal solúvel de alumínio, sulfato de cobre, cloreto de
cobre e azul de metileno.
Materiais Utilizados
Utilizou-se tubos de ensaios, o aquecedor magnético, espátula, estante para tubo
de ensaio, papéis de filtro, bastão de vidro, béqueres, proveta, estante para funil de vidro,
funil de vidro, Erlenmeyer, pipetas, capela, luvas e vidro de relógio.
Passividade do Alumínio
Inicialmente pegou-se um tubo de ensaio (tubo 1), e adicionou-se ao mesmo 2 mL
de ácido nítrico, e logo em seguida introduziu-se uma tira de alumínio ao tubo. Ademais
retirou-se o papel de alumínio do tubo e lavou-se o mesmo com água. Sendo assim
observou-se e anotou-se o resultado.
Comportamento do alumínio na presença de ácidos e bases
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Passividade do Alumínio
Após fazer-se a reação do alumínio com o ácido nítrico (figura 1), retirou-se a tira
de alumínio do tubo e foi possível observar que nada aconteceu, pois este estava
realizando uma certa preparação para a reação que viria a frente, onde esta seria com o
ácido clorídrico. A equação que descreve a ocorrência da reação com o alumínio na
presença do ácido nítrico pode ser descrita a seguir como:
Al(s) + HNO3(aq) Não reagem
Como pode-se observar, a reação não ocorre pelo fato do ácido nítrico criar uma
camada protetora de óxido no alumínio.
Figura 1 – Resultado da reação entre o alumínio na presença do ácido nítrico
Fonte: própria, 2022.
Comportamento do alumínio na presença de ácidos e bases
Para a etapa em que as tiras de alumínio foram introduzidas no HCl, observou-se
que no tubo 3, onde havia colocado o ácido clorídrico juntamente com a tira de alumínio
nova, o consumo da reação foi mais rápido, quando comparado ao tubo 2, onde foi
adicionada a tira de alumínio que teria sido passivada pelo ácido nítrico, onde para esta a
cinética da reação foi bem lenta. Isso se dá pelo fato do ácido nítrico criar uma espécie de
camada protetora de óxido sobre a superfície do alumínio, que por ser um agente oxidante,
dificulta a reação com outros compostos. A equação que representa essa reação, pode ser
descrevida como:
Al(s) + 3HNO3(l) + 3HCl(l) → AlCl3(s) + 3NO2(g) + 3H2O(l)
Onde o produto formado é o sal cloreto de alumínio, sendo este bastante utilizado
como catalisador no craqueamento de petróleo e também como catalisador em reações
orgânicas. Temos também a presenta de água e do gás dióxido de nitrogênio. A figura 2
abaixo, mostra o resultado obtido:
Figura 2 – Reação do HCl com o alumínio passivado (tubo 2) e não passivado (tubo
3)
Fonte: própria, 2022.
Relativo a ação do ácido nítrico a quente, ao colocar-se a mesma no aquecedor
magnético, observou-se que o tubo de ensaio ficou com um aspecto na cor castanha, isso
se dá pelo fato da presença do gás NO2, onde este possui o estado de oxidação do
nitrogênio que antes era 5+ passando para 4+, além do mais a tira de alumínio não foi
consumida pelo fato da camada protetora que é criada pelo ácido nítrico. A equação desta
reação está descrita a seguir:
∆
Al(s) + 6HNO3(l) → Al(NO3)3(s) + 3NO2(g) + 3H2O(l)
Pode-se observar que tem-se como produto o nitrato de alumínio, sendo este um
forte agente oxidante, bastante utilizado no curtimento de couro, em antitranspirantes, na
refinação de petróleo e dentre outras utilidades. Tem-se também a presença de do gás
NO2 e a presença de água. A figura 3 abaixo, mostra o resultado da reação:
Figura 3- Reação do HNO3 com o alumínio a quente